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<p>UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS SOROCABA</p><p>ARQUITETURA E URBANISMO – AU4P17</p><p>RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - SAMUEL FLORA</p><p>ALUNOS: ISABELLA ROSA;</p><p>ISABELA MONTENEGRO;</p><p>MARIA EDUARDA DIAS;</p><p>MATHEUS BENEDECTO.</p><p>ESTUDO DE CASO – PONTE ESTAIADA</p><p>SOROCABA – SP</p><p>2024</p><p>PONTE DO SABER</p><p>FICHA TÉCNICA</p><p>Nome oficial: Ponte do Saber</p><p>Localização: Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil</p><p>Início da construção: Julho de 2010</p><p>Data de abertura: 17 de fevereiro de 2012</p><p>Comprimento: 780m</p><p>Altura: 95,50m</p><p>Consumo de concreto: 59,7 mil m³</p><p>Área do bloco principal de fundação: 360m²</p><p>Material: Concreto sustentado por cabos de aço</p><p>Design: Ponte estaiada</p><p>Estilo arquitetônico: Pós – contemporânea</p><p>Arquiteto: Alexandre Chan</p><p>Construtora: Queiroz Galvão S.A.</p><p>Projeto estrutural: VGarambone Projetos e Consultoria</p><p>Projeto viário: PCE Projetos e Consultoria de Engenharia Ltda</p><p>Construção</p><p>Desde fevereiro de 2012, a cidade do Rio de Janeiro convive com sua primeira ponte estaiada. Projetada pelo arquiteto Alexandre Chan, a obra desafoga o trânsito na região do entorno da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – conhecida como Ilha do Fundão. Além de ser um acessório urbano para melhorar a mobilidade na capital fluminense, ligando a Cidade Universitária à Linha Vermelha, a construção desponta como uma das pontes estaiadas mais inovadoras já construídas no país.</p><p>A estimativa do prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo, é de que dois mil veículos cruzam por hora os 200 metros de vão livre (maior que o vão central da Ponte Rio-Niterói) da Ponte do Saber no horário de rush.</p><p>Chamada de Ponte do Saber, ela é sustentada por 21 estais não distribuídos uniformemente. São 15 frontais e 6 de retaguarda. “Os quinze estais frontais sustentam o tabuleiro em concreto que constitui as pistas de passagem e marca o vão da travessia do canal, enquanto os estais traseiros, ancorados três a três em blocos laterais, são a contrapartida de sustentação dos primeiros. A existência dessa linguagem é fortemente orientada para a maior expressão dos esforços estruturais e baseado diretamente nas possibilidades estéticas de seus componentes”, explica Alexandre Chan.</p><p>Os estais (cabos) estão atrelados a um só pilone de quase 96 metros, já apelidado pelos cariocas de “perna de moça”. “Não é incomum a presença de pontes estaiadas com pilone único, mas a distribuição básica dos elementos estruturais, nesse caso, saiu da análise do local, onde se buscava a não existência de pilares na lâmina d’água”, revela o arquiteto.</p><p>Com a obra, em parceria com o Governo do Rio de Janeiro, a UFRJ conseguiu pôr em andamento o programa de revitalização do Canal do Fundão. O plano permitiu a dragagem de mais de 3,5 mil m³ de material, aprofundando o leito do canal em quatro metros. Também foram recuperadas 180 mil plantas dos manguezais e plantadas outras 140 mil mudas. “Além de seu óbvio utilitarismo rodoviário, a Ponte do Saber ajuda a marcar simbolicamente esse momento de revisão ambiental na região”, destaca Alexandre Chan.</p><p>Em seu plano original, a Ponte do Saber seria construída toda com concreto branco. No entanto, o custo levou a uma revisão do projeto. “Ela seria inicialmente intencionada em cimento branco estrutural, para dispensar acabamentos adicionais e facilitar a reflexão da luz do sol ou de uma futura iluminação de realce.</p><p>Contudo, ponderações de custo transformaram a opção para um concreto apenas claro e sem pintura, ainda de boa resposta às luzes citadas”, revela o arquiteto. Com isso, a obra, que ficou a cargo da construtora Queiroz Galvão, custou R$ 320 milhões, dos quais R$ 248 milhões foram financiados por multas ambientais pagas pela Petrobras.</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p>

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