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<p>UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIDADE MACAPÁ</p><p>CURSO DE ENFERMAGEM</p><p>FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DE ENFERMAGEM</p><p>HISTORIA DA ENFERMAGEM E TEORIAS DE ENFERMAGEM</p><p>Professora: Lethicia Barreto Brandão</p><p>MACAPÁ</p><p>2018</p><p>A Enfermagem, exercida desde a fundação das primeiras</p><p>Santas Casas, tinha um cunho essencialmente prático; daí</p><p>por que eram excessivamente simplificados os requisitos</p><p>para o exercício das funções de enfermeiro, não havendo</p><p>exigência de qualquer nível de escolarização para aqueles</p><p>que a exercia. Essa situação perdurou desde a colonização</p><p>até o início do século XX, ou seja, uma Enfermagem</p><p>exercida em bases puramente empíricas.</p><p>CUIDAR NA ENFERMAGEM</p><p>ÍNDIOS PLANTAS JESUITAS</p><p>PRAÇAS</p><p>FLORENCE</p><p>(CONTEXTO</p><p>GERAL)</p><p>ANA NERY</p><p>(CONTEXTO</p><p>BRASILEIRO)</p><p>ESCOLAS DE</p><p>ENFERMAGEM</p><p>ENSINO FORMAL</p><p>Dessa forma, gradativamente surge a Enfermagem,</p><p>com fins mais curativos que preventivos. O ensino</p><p>formal e sistematizado da Enfermagem data de pouco</p><p>mais de um século. Antes disso não havia</p><p>propriamente escolas de Enfermagem, mas</p><p>instituições religiosas cujo ensino e orientação da</p><p>prática não obedeciam a nenhum programa formal.</p><p>CUIDAR NA ENFERMAGEM</p><p>O modelo de ensino implantado por Florence</p><p>Nightingale, na Inglaterra, sistematizou o ensino</p><p>teórico e prático. A seleção dos candidatos era</p><p>rigorosa e a exigência principal era que fossem</p><p>disciplinados e dotados de qualidades morais, como</p><p>ser de boa índole, leal, digno de confiança, pontual,</p><p>calmo e ordeiro, correto e elegante, requisitos esses</p><p>que atendiam aos interesses e valores da sociedade</p><p>inglesa daquele momento histórico-social.</p><p>Decreto</p><p>nº</p><p>791/1890</p><p>Fixava os objetivos da escola,</p><p>currículo, duração do curso,</p><p>condições de inscrição e</p><p>matrícula, título conferido,</p><p>garantia de preferência de</p><p>emprego. Dos candidatos</p><p>exigia-se no</p><p>mínimo saber ler e escrever,</p><p>conhecer aritmética e</p><p>apresentar atestado de bons</p><p>costumes.</p><p>Em 1930, é criado o Ministério da Educação e</p><p>Saúde. A Constituição de 1934 estabeleceu a</p><p>necessidade de elaboração de um Plano</p><p>Nacional de Educação que coordenasse e</p><p>supervisionasse as atividades de ensino em</p><p>todos os níveis do País, e na Constituição de</p><p>1937 é introduzido o ensino profissionalizante</p><p>(CUNHA, 1977).</p><p>Outro aspecto a considerar, no que se refere à opção pela</p><p>formação centrada no espaço hospitalar, é a relação entre a carga</p><p>horária teórico/prática e a distribuição nos campos de estágio.</p><p>Para um total de 562 horas/aula teóricas, correspondiam mais de</p><p>6.000 horas/aula de estágio, estabelecendo uma relação superior</p><p>de 1 para 10. Dos 30 meses de estágio, 28 meses eram realizados</p><p>em enfermarias e ambulatórios hospitalares, e somente dois meses</p><p>eram cursados na saúde pública, portanto, mais de 90% do ensino</p><p>prático ocorria dentro dos hospitais.</p><p>A Enfermagem só vem conseguindo consolidar-se</p><p>como ciência e arte, porque tem produzido uma</p><p>linguagem específica que atribui significado aos</p><p>elementos fundamentais da profissão. Essa linguagem é</p><p>representada pelas teorias de Enfermagem, que têm</p><p>como objetivo maior definir, caracterizar e explicar/</p><p>compreender/interpretar, a partir da seleção e inter-</p><p>relação conceitual, os fenômenos que configuram</p><p>domínio de interesse da profissão.</p><p>Enfermagem</p><p>A enfermagem é considerada uma</p><p>ciência e arte, que se fundamenta</p><p>num corpo de conhecimentos e</p><p>práticas, abrangendo desde o</p><p>estado de saúde ao estado de</p><p>doença, baseando-se em atitudes</p><p>pessoais, profissionais, científicas,</p><p>éticas e políticas do cuidar de seres</p><p>humanos.</p><p>• Ciência: Estudo e pesquisa, descobertas, evolução;</p><p>• Arte: Cuidar: Relações Humanas</p><p>Empatia</p><p>Conhecimento</p><p>Humildade</p><p>Sensibilidade</p><p>• De assistir o ser humano</p><p>(indivíduo, família e sociedade)</p><p>No atendimento de suas necessidades humanas básicas;</p><p>• De torná-lo independente desta assistência, quando possível,</p><p>pelo ensino do auto cuidado;</p><p>• De recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com</p><p>outros profissionais</p><p>A não centralização, apenas no modelo</p><p>biomédico, acentuou o foco de cuidado de</p><p>enfermagem na pessoa, na promoção de sua</p><p>integridade, e não apenas na patologia.</p><p>Todos os modelos teóricos publicados colocam o</p><p>ser humano considerado como parte da matriz</p><p>conceitual. A pessoa é apresentada em todos os</p><p>modelos de enfermagem como UM SER BIO-</p><p>PSICO-SOCIO-ESPIRITUAL.</p><p>No desenvolvimento das teorias, algo em</p><p>comum entre todas é o fato de serem</p><p>conceituações articuladas com a finalidade de</p><p>descrever, explicar, prever ou prescrever o</p><p>cuidado da enfermagem.</p>

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