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<p>ATIVIDADE 03</p><p>NOME: STÉFANI AIMAI DE LIMA</p><p>RA: 1291815896</p><p>PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL</p><p>Ana celebrou, em 01/03/2022, com a revendedora de automóveis Velocidade, em</p><p>Maceió, contrato de compra e venda de seu primeiro veículo, pelo valor de R$</p><p>50.000,00. Na data da alienação, foram efetuados o pagamento integral da quantia</p><p>devida e a entrega do bem, tudo mediante recibo. Em virtude de estar assoberbada de</p><p>afazeres, Ana somente procurou o Detran/AL para realizar a transferência de registro</p><p>de propriedade do automóvel em 10/12/2022, tendo sido impedida de fazê-lo por constar</p><p>uma penhora desse bem, promovida em 20/11/2022 nos autos da Execução por título</p><p>extrajudicial nº 12345, em trâmite na 5ª Vara Cível de Maceió. Tal ação havia sido</p><p>ajuizada em 15/07/2022 pela financeira XYZ em face de Velocidade, na qual a</p><p>exequente buscava a satisfação de uma dívida de R$10.000,00, contraída em abril de</p><p>2022 e não quitada em seu vencimento, fixado para 10/05/2022. Em consulta aos autos</p><p>da execução, Ana constatou que foi a executada Velocidade quem indicou à penhora o</p><p>automóvel por ela adquirido. Tendo em vista a constrição existente em seu automóvel</p><p>e o impedimento de transferência desse bem para seu nome, Ana busca uma solução</p><p>jurídica para seu caso. Na qualidade de advogado(a) de Ana, elabore a peça processual</p><p>cabível para a defesa dos interesses de sua cliente, indicando seus requisitos e</p><p>fundamentos, nos termos da legislação vigente.</p><p>EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA 5° VARA CÍVEL DA COMARCA DO</p><p>MUNICÍPIO DE MACEIÓ – ALAGOAS:</p><p>Distribuição por dependência – Processo de Execução nº 12345</p><p>Ana, estado civil, nacionalidade, profissão, CPF n°, RG n°, endereço eletrônico,</p><p>residente na Rua, n°, Bairro, Cidade, Estado, vem, por seu procurador ao final assinado,</p><p>que recebe intimação em seu endereço profissional localizado na Rua, n°, Bairro,</p><p>Cidade, Estado, ingressar com EMBARGOS DE TERCEIRO COM PEDIDO LIMINAR,</p><p>em face de VELOCIDADE, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº, localizada na</p><p>Rua, n° Bairro, Cidade, Estado, e XYZ, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº,</p><p>endereço eletrônico, localizada na Rua, n°, Bairro, Cidade, Estado, pelos motivos que</p><p>passa a expor:</p><p>I - DOS FATOS:</p><p>No dia 01 de março de 2022, Ana firmou um contrato de compra e venda de seu primeiro</p><p>veículo com a revendedora de automóveis Velocidade, localizada em Maceió, pelo valor</p><p>total de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Na data da transação, o pagamento integral</p><p>da quantia acordada foi realizado e o veículo foi entregue, conforme atestado por recibo.</p><p>Devido ao grande volume de compromissos, Ana só procurou o Detran/AL para efetuar</p><p>a transferência do registro de propriedade do automóvel em 10 de dezembro de 2022.</p><p>No entanto, foi impedida de realizar a transferência em razão da existência de uma</p><p>penhora sobre o bem, registrada em 20 de novembro de 2022, nos autos da Execução</p><p>por Título Extrajudicial nº 12345, em trâmite na 5ª Vara Cível de Maceió.</p><p>A ação foi ajuizada em 15 de julho de 2022 pela financeira XYZ contra a revendedora</p><p>Velocidade, com o objetivo de cobrar uma dívida de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Essa</p><p>dívida foi contraída em abril de 2022 e não foi quitada na data de vencimento,</p><p>estabelecida para o dia 10 de maio de 2022.</p><p>Ao consultar os autos da execução, Ana descobriu que a revendedora Velocidade, na</p><p>qualidade de parte executada, foi quem solicitou a penhora do automóvel que ela</p><p>mesma havia adquirido.</p><p>Diante da penhora sobre seu automóvel e da impossibilidade de transferi-lo para seu</p><p>nome, a embargante ajuizou a presente ação.</p><p>II – DO FUNDAMENTO JURÍDICO:</p><p>Devido à constrição judicial indevida sofrida pela embargante em um processo judicial</p><p>no qual ela não é parte, foi interposto o presente embargo de terceiro, com fundamento</p><p>no art. 674 do CPC.</p><p>A embargante é a legítima proprietária do automóvel, pois a transferência de</p><p>propriedade se concretizou com a tradição, conforme previsto no art. 1.267 do Código</p><p>Civil, o que constitui o procedimento correto. Assim, não há qualquer ineficácia do</p><p>negócio jurídico por fraude à execução, uma vez que a aquisição do veículo ocorreu</p><p>antes da contração da dívida e do início da ação de execução, conforme o inciso III do</p><p>art. 792 do CPC e a Súmula 375 do STJ.</p><p>Ainda, de acordo com o artigo 300 do CPC, diante da probabilidade de dano ou risco,</p><p>requer-se a concessão da tutela de urgência, nos termos do art. 678 do CPC, para</p><p>suspender o ato constritivo e garantir que a embargante permaneça na posse do</p><p>automóvel. Junto a este pedido, anexa-se o contrato de compra e venda e o recibo de</p><p>pagamento, os quais servem como prova sumária da propriedade do bem móvel e da</p><p>condição de terceiro, conforme o art. 677 do CPC</p><p>Deste modo, os embargos de terceiro são tempestivos, pois foram apresentados dentro</p><p>do prazo de 5 dias após a adjudicação do veículo, conforme estabelece o art. 675 do</p><p>CPC.</p><p>III – DOS PEDIDOS:</p><p>Diante do exposto, requer-se à Vossa Excelência:</p><p>A) Concessão da medida liminar para que seja determinada a suspensão do ato</p><p>constritivo, conforme o artigo 678 do CPC;</p><p>B) A citação dos embargados para apresentação da contestação, dentro do prazo de 15</p><p>dias, sob a pena de revelia, de acordo com o artigo 679 do CPC;</p><p>C) Procedência referente aos pedidos, no sentido de que se determine a desconstituição</p><p>da penhora perante o bem móvel, com o reconhecimento do bem para a embargante, à</p><p>luz do art. 681 do CPC;</p><p>D) A condenação dos embargos a custas e honorários conforme art. 85, do CPC;</p><p>E) A juntada de custas, conforme art. 82 do CPC.</p><p>A embargante protesta provar o alegado mediante todos os meios de prova em direito</p><p>admitidos.</p><p>VALOR DA CAUSA: R$ 50.000,00 (Cinquenta mil reais)</p><p>Nestes termos pede deferimento</p><p>Local, data</p><p>(Advogado) OAB/UF XXX.XXX</p><p>QUESTÕES:</p><p>QUESTÃO 01- A questão que a autora pretendia comprovar por meio da prova</p><p>testemunhal é relevante para a configuração do dever de indenizar imputado ao réu?</p><p>R: Sim, a alegação de que Vitor teria realizado o procedimento cirúrgico sob efeito</p><p>de álcool pode sim configurar uma conduta culposa por parte do médico. A culpa</p><p>é um elemento essencial para estabelecer o dever de indenizar neste caso.</p><p>Embora a relação entre as partes seja de natureza consumerista, a</p><p>responsabilidade civil dos médicos segue um regime subjetivo, que exige a</p><p>comprovação de culpa, conforme consta no Art. 951 do Código Civil e no Art. 14,</p><p>§ 4º, do Código de Defesa do Consumidor. Deste modo, essa questão é crucial</p><p>para fundamentar o direito reclamado pela autora.</p><p>B-Restando irrecorrida a decisão que indeferiu o pedido de prova testemunhal de</p><p>Adalgisa, restará operada a preclusão quanto a essa questão? Justifique</p><p>R: Não. A decisão que nega o pedido de prova testemunhal não pode ser</p><p>impugnada por agravo de instrumento. Dessa forma, a questão não fica sujeita</p><p>aos efeitos da preclusão e pode ser levantada como preliminar em um eventual</p><p>recurso de apelação interposto por Adalgisa, conforme o Art. 1.009, §1º, do CPC.</p><p>QUESTÃO 02 – A - Rose deverá pagar indenização a Mônica pela construção da loja</p><p>em seu terreno? Justifique</p><p>R: De acordo com o Art. 1.255 do Código Civil, Mônica não tem direito à</p><p>indenização pela construção da loja no terreno de Rose, pois agiu de má-fé ao</p><p>exercer a posse.</p><p>B – Na ação de reintegração de posse, Mônica foi citada via Carta Precatória, pois reside</p><p>na cidade de Cabo Frio/RJ. Quando se inicia o prazo da contestação? Justifique</p><p>R: Em caso de citação por carta precatória deve ser observado se houve a</p><p>comunicação eletrônica do juízo deprecado ao juízo deprecante quanto à sua</p><p>efetivação, sendo essa data a do início da contagem do prazo, conforme o Art. 232</p><p>do CPC. Não havendo a comunicação</p><p>eletrônica, considera-se o dia da juntada da</p><p>Carta Precatória aos autos de origem devidamente cumprida como o dia do</p><p>começo do prazo da contestação, nos termos do Art. 231, inciso VI, do CPC.</p><p>QUESTÃO 03 – A - Tendo em vista que já transcorreram seis meses após a conclusão</p><p>da obra, Damião pode exigir que seja realizado o reparo necessário para findar as</p><p>goteiras em seu imóvel? Justifique</p><p>R: Como a conclusão ocorreu em seis meses, ou seja, dentro do prazo de um ano</p><p>e um dia após a obra ser finalizada, o proprietário, Damião, tem sim o direito de</p><p>exigir que sejam feitos os reparos necessários para eliminar as goteiras em seu</p><p>imóvel, de acordo com o Art. 1.302 do Código Civil.</p><p>B - Na eventualidade da propositura de uma ação, ela poderá ser ajuizada na comarca</p><p>(município) de São José dos Campos? Justifique.</p><p>R: Não, porque a ação trata de direito de vizinhança. Assim, o foro competente é</p><p>o da localização do imóvel, que no caso é na comarca do Guarujá, SP. Isso é</p><p>considerado competência absoluta, conforme o Art. 47, caput, do Código de</p><p>Processo Civil.</p><p>QUESTÃO 04 – A - A Assiste razão à pretensão de Cíntia? Justifique</p><p>R: Cintia está certa, porque a exclusão de um associado só pode acontecer se</p><p>houver justa causa, que precisa ser reconhecida em um procedimento que</p><p>garanta o direito de defesa e de recurso, conforme previsto no estatuto e de</p><p>acordo com o Art. 57 do Código Civil.</p><p>B - A tutela provisória de urgência poderá se tornar estável?</p><p>R: A tutela provisória não pode se tornar estável, já que apenas a tutela provisória</p><p>concedida em caráter antecedente tem essa possibilidade, conforme estabelece</p><p>o Art. 304 do CPC.</p>

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