Prévia do material em texto
<p>TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO</p><p>PROFESSOR: ARLINDO PINHEIRO</p><p>CONTATOS: 991246001 e 981984975</p><p>EMAIL: 011503142@prof.unama.br e arlindo.junior@trt8.jus.br</p><p>Banca: Fundação Getúlio Vargas - FGV</p><p>Prova: FGV - TRT 13 - Técnico Judiciário - Área: Administrativa Sem especialidade - Pós-Edital - 2022 - 3º Simulado</p><p>Os requisitos necessários à caracterização do vínculo de emprego abrangem:</p><p>a) onerosidade, exclusividade, subordinação jurídica e alteridade.</p><p>b) eventualidade, pessoalidade, onerosidade e subordinação jurídica.</p><p>c)dependência econômica, continuidade, subordinação e alteridade.</p><p>d) onerosidade, exclusividade, subordinação jurídica e não eventualidade.</p><p>e)subordinação, não eventualidade, onerosidade e pessoalidade.</p><p>Banca: Fundação Getúlio Vargas - FGV</p><p>Prova: FGV - TRT 13 - Técnico Judiciário - Área: Administrativa Sem especialidade - Pós-Edital - 2022 - 3º Simulado</p><p>Uma empresa põe anúncio em jornal oferecendo emprego para a função de vendedor, exigindo que o candidato tenha experiência anterior de 01 ano nessa função. Diante disso, assinale a alternativa correta.</p><p>a) A exigência é legal, pois a experiência até 09 meses pode ser exigida do candidato a qualquer emprego.</p><p>b) A exigência é ilegal, pois o máximo que o futuro empregador poderia exigir seriam 6 meses de experiência.</p><p>c) A exigência não traduz discriminação no emprego, de modo que poderia ser exigido qualquer período de experiência anterior.</p><p>d) A exigência é ilegal, pois o máximo que o futuro empregador poderia exigir seriam 3 meses de experiência.</p><p>e) A exigência é ilegal, pois o máximo que o futuro empregador poderia exigir seriam 2 meses de experiência.</p><p>Banca: Fundação Getúlio Vargas - FGV</p><p>Prova: FGV - OAB - Advogado 1ª Fase do Exame 39º - Pós-Edital - 2023 - 4º Simulado</p><p>Lorraine foi contratada pela empresa Dreyer Ltda., por experiência de 90 dias, com a cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão. Ocorre que, após 30 dias, a empresa fez a rescisão antecipada do contrato de trabalho, com o pagamento das verbas rescisórias, sem o pagamento do aviso prévio. Nesse caso,</p><p>a)Lorraine não tem direito ao aviso prévio.</p><p>b) não se admite aviso prévio no contrato por prazo determinado.</p><p>c)Lorraine tem direito ao aviso prévio.</p><p>d) não se admite rescisão antecipada no contrato por prazo determinado.</p><p>UNIDADE V: SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO CONTRATUAL</p><p>Diferenças</p><p>INTERRUPÇÃO</p><p>SUSPENSÃO</p><p>SEM TRABALHO</p><p>COM SALÁRIO</p><p>CONTAGEM TEMPO DE SERVIÇO</p><p>SEM TRABALHO</p><p>SEM SALÁRIO</p><p>SEM TEMPO DE SERVIÇO</p><p>Características comuns</p><p>Art. 471 CLT - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.</p><p>NÃO PODE OCORRER DISPENSA DO EMPREGADO</p><p>VANTAGENS CONQUISTADAS DURANTE O AFASTAMENTO SÃO ASSEGURADAS</p><p>Exame OAB. O que acontece no contrato de trabalho determinado se o empregado estiver afastado do trabalho?</p><p>REGRA: Fim do contrato será postergado pelo mesmo tempo de afastamento</p><p>EXCEÇÃO: Art. 472 §2º CLT</p><p>§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.</p><p>Interrupção – hipóteses</p><p>Falecimento</p><p>Art. 473 CLT - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)</p><p>I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)</p><p>Licença do professor: art. 320. §3º CLT</p><p>§ 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em conseqüência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho.</p><p>b) Casamento</p><p>Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:</p><p>II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento*</p><p>* Professor ( 09 dias ) licença gala</p><p>c) Licença paternidade: art. 473 § 3º CLT combinado art. 10§ 1º ADCT</p><p>III - por 5 (cinco) dias consecutivos, em caso de nascimento* de filho, de adoção ou de guarda compartilhada; (Redação dada pela Lei nº 14.457, de 2022)</p><p>*A partir nascimento do filho</p><p>Empregador integrante programa empresa cidadã – lei 11770/2008</p><p>Art. 1o É instituído o Programa Empresa Cidadã, destinado a prorrogar: (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (Produção de efeito)</p><p>I - por 60 (sessenta) dias a duração da licença-maternidade prevista no inciso XVIII do caput do art. 7º da Constituição Federal; (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (Produção de efeito)</p><p>II - por 15 (quinze) dias a duração da licença-paternidade, nos termos desta Lei, além dos 5 (cinco) dias estabelecidos no § 1o do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016) (Produção de efeito)</p><p>d) Doação voluntária de sangue</p><p>IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;</p><p>e) Alistamento eleitoral</p><p>V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.</p><p>f) Cumprir exigências do serviço militar</p><p>VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar).</p><p>Lei 4375/64. Art 61. Os brasileiros, quando incorporados por motivo de convocação para manobras, exercícios, manutenção da ordem interna ou guerra, terão assegurado o retôrno ao cargo, função ou emprêgo que exerciam ao serem convocados e garantido o direito à percepção de 2/3 (dois terços) da respectiva remuneração, durante o tempo em que permanecerem incorporados; vencerão pelo Exército, Marinha ou Aeronáutica apenas as gratificações regulamentares.</p><p>Atenção!</p><p>O serviço militar obrigatório gera a suspensão do contrato de trabalho (tema controvertido): sem contrato e sem salário. Nesse caso, o empregador não pagará salários, mas deverá recolher o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do empregado que está cumprindo o serviço militar obrigatório. O empregador também deverá recolher o FGTS quando o empregado estiver afastado e recebendo auxílio por incapacidade temporária.</p><p>Lei n. 8.036/1990, art. 15, § 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho</p><p>Obs.: o depósito de que trata o caput do art. 15 da Lei n. 8.036/1990 é o FGTS. O empregador deve depositar 8% da remuneração do empregado a título de FGTS mensalmente de forma obrigatória nos casos de afastamento para prestação de serviço militar obrigatório e licença por acidente de trabalho. No final do contrato, o empregador deve pagar uma multa (ou indenização) de 40% sobre o que foi depositado ao longo do período contratual</p><p>g) Prova de vestibular, exame nacional e concursos públicos</p><p>VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997)</p><p>h) Comparecimento a juízo</p><p>VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.</p><p>CLT, Art. 822. As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.</p><p>Súmula 155, TST. AUSÊNCIA AO SERVIÇO. As horas em que o empregado falta ao serviço para comparecimento necessário, como parte, à Justiça do Trabalho, não serão descontadas de seus salários.</p><p>Representação sindical</p><p>IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade</p><p>sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº 11.304, de 2006)</p><p>j) X - pelo tempo necessário para acompanhar sua esposa ou companheira em até 6 (seis) consultas médicas, ou em exames complementares, durante o período de gravidez; (Redação dada pela Lei nº 14.457, de 2022)</p><p>l) XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)</p><p>m) XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada. (Incluído pela Lei nº 13.767, de 2018)</p><p>Empregada gestante</p><p>Art. 392 CLT. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.</p><p>§ 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos: (Redação dada pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)</p><p>I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)</p><p>II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)</p><p>n) Em caso de interdição, paralisação ou embargo da empresa</p><p>Art. 161, § 6⁰ CLT. Durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, os empregados receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício.</p><p>o) Férias</p><p>Art. 129. Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.</p><p>p) Descanso semanal remunerado: lei 605/49</p><p>Constituição Federal, art. 7⁰, XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;</p><p>CLT, art. 67. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte</p><p>Trabalhadores em frigoríficos</p><p>CLT, art. 253. Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo</p><p>r) O afastamento do empregado nos primeiros 15 dias por doença ou acidente garantem a falta justificada</p><p>Lei n. 8.213/1991, art. 59. O auxílio-doença* será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos</p><p>*Reforma da previdência – auxílio por incapacidade temporária</p><p>Lei n. 8.213/1991, art. 60. O auxílio-doença* será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da d</p><p>s) Redução de 2 horas ou 7 dias durante o aviso prévio dado pelo empregador ou 1 dia por semana no caso do trabalhador rural (art. 488, CLT).</p><p>CLT, art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral</p><p>PRONTIDÃO E SOBREAVISO</p><p>A prontidão e o sobreaviso, caso em que o empregado está sem trabalho mas recebe salário, também é hipótese de interrupção do trabalho (CLT, art. 244, §§ 2⁰ e 3⁰).</p><p>Caso o empregado estivesse em prontidão ou sobreaviso sem trabalho e sem salário, seria hipótese de suspensão do contrato de trabalho.</p><p>CLT, art. 244, § 2⁰ Considera-se de “sobreaviso” o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de “sobreaviso” será, no máximo, de vinte e quatro horas, As horas de “sobreaviso”, para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal.</p><p>CLT, art. 244, § 3⁰ Considera-se de “prontidão” o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguardando ordens. A escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para todos os efeitos, contadas à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora normal.</p><p>Lei n. 7.783/1989, art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout). Parágrafo único. A prática referida no caput assegura aos trabalhadores o direito à percepção dos salários durante o período de paralisação</p>