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<p>Dor aguda</p><p>Profª. Marina Sette Camara Benarrós</p><p>Doutoranda em Saúde animais na Amazônia</p><p>Mestre em Sanidade animal e saúde pública nos trópicos</p><p>Especialista em Clínica e cirurgia de animais silvestres</p><p>Medicina Veterinária2024.1</p><p>Introdução</p><p>⮚Dor - Experiência sensorial e emocional desagradável que primariamente está associada</p><p>a dano tecidual presente ou em potencial ou descrita em termos desse dano.</p><p>⮚Importância clínica > quantificação, diagnóstico e tratamento imediato;</p><p>⮚Altamente deletério ao sistema orgânico;</p><p>⮚Negligências quanto ao tratamento da dor;</p><p>⮚Sensitiva, avaliativa e afetiva;</p><p>⮚Mecanismo protetor fundamental a sobrevivência;</p><p>⮚Terapêuticas multimodais + preservação do bem estar = impedir o sofrimento;</p><p>⮚Dor aguda – surgimento repentino, duração limitada (até 30-60 dias).</p><p>Controle da dor 2</p><p>Avaliação da dor</p><p>⮚Aspectos biológicos, psíquicos e sociais</p><p>(ambiente) do animal;</p><p>⮚Comportamento (anamnese);</p><p>⮚Parâmetros fisiológicos;</p><p>⮚Exames complementares;</p><p>⮚Determinar o grau da intensidade dolorosa;</p><p>⮚Intervenções farmacológicas e não</p><p>farmacológicas.</p><p>Controle da dor 3</p><p>Controle da dor 4</p><p>Fisiopatologia da dor aguda</p><p>⮚Percepção central e consciente de um trauma tecidual;</p><p>Controle da dor 5</p><p>Transdução</p><p>✔ Mediado por nociceptores periféricos;</p><p>✔ Estímulos ambientais químicos e físicos</p><p>transformados em sinais elétricos;</p><p>✔ SNP > SNC</p><p>✔ Fibras aferentes primárias > medula > córtex;</p><p>✔ Sensibilização posterior (inflamação ></p><p>hiperalgesia).</p><p>Fisiopatologia da dor aguda</p><p>Controle da dor 6</p><p>Transmissão</p><p>✔ Sinapses das fibras com a medula espinhal;</p><p>✔ Lâminas do corno posterior medular realizam a</p><p>transmissão para o tronco encefálico e tálamo;</p><p>✔ Neurônios nociceptivos específicos em feixes</p><p>ascendentes de fibras longas;</p><p>✔ N-metil-D-aspartato (excitatório, ativação e transmissão da dor para centros espinhais);</p><p>✔ Encefalina, serotonia, ácido gama-aminobutírico (GABA), glicina, acetilcolina e</p><p>noradrenalina (inibitórios da transmissão nociva).</p><p>Fisiopatologia da dor aguda</p><p>Controle da dor 7</p><p>Percepção e</p><p>modulação</p><p>✔ Integração, processamento e</p><p>reconhecimento da informação nociva;</p><p>✔ Sistema ativador reticular, tálamo, córtex</p><p>e sistema límbico > modula e interpreta o</p><p>estímulo;</p><p>✔ Atrelados ao sistema de analgesia</p><p>endógena;</p><p>✔ Neurotransmissores ativam respostas</p><p>autonômicas, neuroendócrinas e motoras.</p><p>Fisiopatologia da dor aguda</p><p>Controle da dor 8</p><p>• Perda ou ausência de sensibilidade à dor, que pode ser induzida por substâncias químicas,</p><p>devida a lesões neurológicas, vasculares ou, ainda, a problemas psicológicos;</p><p>• Condição em que se percebem estímulos dolorosos, que não são interpretados como dor,</p><p>geralmente acompanhada de sedação sem perda da consciência;</p><p>• Analgesia preemptiva – tratamento analgésico preventivo, antecede o estímulo doloroso</p><p>(cirúrgico);</p><p>• Opióides;</p><p>• AINES;</p><p>• Analgésicos.</p><p>Controle da dor 9</p><p>Analgesia</p><p>⮚Depressão discreta sobre o SNC, aumento do limiar doloroso, hipnose;</p><p>⮚Naloxona para opiáceos.</p><p>Controle da dor 10</p><p>Morfina</p><p>✔ Analgesia para dor moderada a</p><p>intensa</p><p>✔ Depressão respiratória, êmese,</p><p>náusea, salivação, dependência</p><p>Hipnoanalgésicos</p><p>Mecanismo de ação</p><p>Controle da dor 11</p><p>Receptores neuronais µ, ĸ e δ +</p><p>neurotransmissores do SNC ></p><p>hiperpolarização, inibição pré-</p><p>sináptica do neurotransmissor,</p><p>inibe adenilciclase > fecha</p><p>canais de cálcio > hiperpolariza</p><p>a membrana celular > suprime</p><p>transmissão dos potenciais de</p><p>ação das vias ascendentes da dor</p><p>Mecanismo de ação</p><p>Controle da dor 12</p><p>Controle da dor 13</p><p>Opióides</p><p>Meperidina Fentanil Sufentanil Remifentanil</p><p>Hipnótico discreto,</p><p>vasodilatação</p><p>periférica/hipotensão,</p><p>pouca depressão</p><p>respiratória, miose,</p><p>taquicardia, reduz</p><p>secreções brônquica e</p><p>salivar, excitação</p><p>100x mais potente que a</p><p>morfina, potente</p><p>analgésico e hipnótico,</p><p>discreta depressão</p><p>respiratória, efeito de</p><p>30min, antiemético,</p><p>estímulo vagal IV,</p><p>relaxamento dos</p><p>esfíncteres</p><p>Analgésico, latência de 5-</p><p>10 min, efeito de 4 a 6h,</p><p>biotransformação hepática</p><p>Sem efeito cumulativo,</p><p>analgésico potente,</p><p>sedativo, reduz a CAM</p><p>em 50%, potencializa o</p><p>propofol, reduz FR e FC</p><p>(dose dependente), reduz</p><p>PA</p><p>Controle da dor 14</p><p>Opióides</p><p>Tramadol Buprenorfina Butorfanol Metadona</p><p>Atua em todos os</p><p>receptores opióides,</p><p>analgesia leve a</p><p>moderada, altera PA,</p><p>latência de 20-30 min,</p><p>efeito de 3-7h</p><p>Agonista µ parcial,</p><p>efeito de 4-12h,</p><p>sedativo, depressão</p><p>cardíaca mínima,</p><p>depressão respiratória</p><p>associada a</p><p>tranquilizantes</p><p>Agonista-antagonista ĸ e µ,</p><p>antitussígeno, analgésico</p><p>potente, 5-7x mais potente</p><p>que a morfina, efeito de 3-</p><p>5h, não aumenta o</p><p>peristaltismo</p><p>2x mais potente que a</p><p>morfina, pouca ação</p><p>sedativa, êmese e</p><p>sialorreia</p><p>Dúvidas?</p><p>Dor crônica</p><p>Profª. Marina Sette Camara Benarrós</p><p>Doutoranda em Saúde animais na Amazônia</p><p>Mestre em Sanidade animal e saúde pública nos trópicos</p><p>Especialista em Clínica e cirurgia de animais silvestres</p><p>Medicina Veterinária2024.1</p><p>Introdução</p><p>• Dor persistente, sem caráter fisiológico, ou que recorre após uma lesão tecidual já</p><p>recuperada;</p><p>• Comprometimento emocional com isolamento, a depressão, a ansiedade e as alterações do</p><p>sono e do apetite são bastante prevalentes;</p><p>• Difícil correlação entre a intensidade e a lesão ou mesmo identificação de lesão que a</p><p>justifique;</p><p>• Mais de 6 meses, resposta ruim ao tratamento convencional, sem tendência a remissão,</p><p>incapacidade progressiva, sem função de defesa, mecanismo central predominante;</p><p>• Consequência de dor aguda, tratamento inadequado, lesão persistente, adaptações ou</p><p>lesões no SN;</p><p>• Dor neuropática – consequência direta a injúria ao SNC ou fibras sensitivas (vias</p><p>nociceptivas), geralmente crônica e de difícil solução.</p><p>Controle da dor 17</p><p>Introdução</p><p>• Dor a estímulos táteis, formigamento, prurido,</p><p>edema, atrofia, desmielinização óssea,</p><p>comportamento de defesa da área dolorosa;</p><p>• Excruciante, incapacitante com alterações</p><p>emocionais como depressão, desespero e angústia;</p><p>• Progressiva centralização da nocicepção,</p><p>hipersensibilidade central e ativação anormal do</p><p>sistema nociceptivo – perda gradual da relação</p><p>com a nocicepção periférica.</p><p>Controle da dor 18</p><p>Sensibilização</p><p>• Progressivo aumento da resposta</p><p>nociceptiva a um estímulo;</p><p>• Hiperalgesia primária (no local da</p><p>lesão);</p><p>• Hiperalgesia secundária (ao redor do</p><p>ponto de lesão);</p><p>• Excesso de frequência de disparo e</p><p>recrutamento de NMDA (Wind up);</p><p>• Se persistente ou repetitivo > adaptação</p><p>> sensibilização contínua do SN ></p><p>persistência dolorosa (mesmo se</p><p>resolvida a lesão) pela plasticidade e</p><p>hipersensibilidade neuronal.</p><p>Controle da dor 19</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>Dor crônica</p><p>• “Em resumo, o que caracteriza a dor crônica ou patológica é o progressivo desarranjo dos</p><p>mecanismos de ativação, propagação, processamento e regulação do sistema nociceptivo,</p><p>deflagrado por lesão direta do sistema nervoso (dor neuropática) ou por progressiva</p><p>sensibilização e alteração dos padrões de ativação no sistema.”</p><p>Controle da dor 20</p><p>Tratamento da dor crônica</p><p>• Avaliação da intensidade dolorosa/ prejuízo à qualidade de vida;</p><p>• Tratamento condizente;</p><p>• Terapias complementares.</p><p>Controle da dor 21</p><p>Fármacos</p><p>• AINES – primeira escolha na dor aguda, inflamação e edema, uso em animais hidratados,</p><p>normotensos, sem danos hepáticos, renais, intestinais ou cardíacos, uso combinado e por</p><p>curtos períodos;</p><p>• Opióides – permitem uso prolongado, potencializa outros compostos, dor moderada a</p><p>intensa, dor musculoesquelética, oncológica e neuropática em associação, menos efeitos</p><p>colaterais;</p><p>• Antagonistas de receptores NMDA – redução da excitabilidade dos neurônios</p><p>sensibilizados no corno dorsal medular, papel importante na interrupção do estímulo</p><p>repetitivo doloroso.</p><p>Controle da dor 22</p><p>Anticonvulsivantes</p><p>• Estabilizam descargas neuronais causadas pela hiper excitabilidade e alterações</p><p>moleculares – semelhante a crise epilética;</p><p>• Dor neuropática central e periférica;</p><p>• Mecanismo de ação: aumento</p><p>na liberação de GABA na fenda sináptica e reduz influxo de</p><p>cálcio (menor excitabilidade);</p><p>• Gabapentina – potência analgésica, meia vida curta, sonolência, sedação, aumento de</p><p>apetite, agressividade.</p><p>Controle da dor 23</p><p>Antidepressivos</p><p>• Amplamente usados na dor crônica e neuropática;</p><p>• Relaxante muscular, potencializador de opioides e ativador do ciclo do sono;</p><p>• Mecanismo de ação: bloqueia a recaptação de norepinefrina, serotonina e dopamina;</p><p>• Amitriptilina – sedativo, melhora a qualidade do sono, latência longa (exige protocolos</p><p>prolongados), depressão;</p><p>• Fluoxetina - antidepressivo inibidor seletivo da recaptação de serotonina.</p><p>Controle da dor 24</p><p>Dúvidas?</p><p>Slide 1: Dor aguda</p><p>Slide 2: Introdução</p><p>Slide 3: Avaliação da dor</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5: Fisiopatologia da dor aguda</p><p>Slide 6: Fisiopatologia da dor aguda</p><p>Slide 7: Fisiopatologia da dor aguda</p><p>Slide 8: Fisiopatologia da dor aguda</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11: Mecanismo de ação</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15: Dúvidas?</p><p>Slide 16: Dor crônica</p><p>Slide 17: Introdução</p><p>Slide 18: Introdução</p><p>Slide 19: Sensibilização</p><p>Slide 20: Dor crônica</p><p>Slide 21: Tratamento da dor crônica</p><p>Slide 22: Fármacos</p><p>Slide 23: Anticonvulsivantes</p><p>Slide 24: Antidepressivos</p><p>Slide 25: Dúvidas?</p>

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