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<p>1</p><p>CONTEÚDOS DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL I – 13/08/2024</p><p>Professo(a): Dianiny Albuquerque Rodrigues</p><p>Pedagogia – Noite 1/ Sala 07 – 3º e 4º semestre</p><p>Apresentação da disciplina</p><p>Objetivos:</p><p>Resgatar e aprofundar os principais conteúdos e as ideias fundamentais da Matemática que servem de base para</p><p>a formação dos estudantes ao longo da Educação Básica;</p><p>Compreender as relações entre os conteúdos matemáticos, as suas implicações e intersecções no processo de</p><p>aprendizagem de diferentes unidades temáticas da área, sendo elas: Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e</p><p>Medidas, e Probabilidade e Estatística;</p><p>Reconstruir a relação pessoal com a Matemática, considerando a importância do conhecimento acerca de seus</p><p>conteúdos, conceitos e suas ideias fundamentais para a sua formação.</p><p>Habilidades específicas:</p><p>Identificar quais são os conteúdos e as ideias fundamentais da Matemática recomendados pela Base Nacional</p><p>Comum Curricular para os anos iniciais do Ensino Fundamental;</p><p>Aprimorar o raciocínio lógico-matemático e o espírito investigativo do futuro pedagogo, a partir do reconhecimento</p><p>da importância da Matemática como ciência e como produto cultural da humidade que contribui para solucionar os</p><p>problemas de diferentes naturezas;</p><p>Implementar os conteúdos matemáticos em situações cotidianas e didáticas</p><p>Processo de democratização da aprendizagem matemática:</p><p>Para refletir:</p><p>O pedagogo realmente precisa “saber” Matemática para lecionar?</p><p>Os conhecimentos adquiridos ao longo da escolarização básica do pedagogo são suficientes para ensinar</p><p>Matemática?</p><p>O que é preciso saber para ensinar Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental? A relação pessoal do</p><p>pedagogo com a Matemática pode influenciar, ou não, a formação de seus estudantes?</p><p>A área de Matemática</p><p>Afinal, o que é Matemática, para que serve e qual é a sua importância para a formação do cidadão:</p><p>Ciência humana em constante evolução;</p><p>Patrimônio histórico da humanidade, cujos fundamentos foram desenvolvidos e se desenvolvem a partir de</p><p>problemas da vida cotidiana;</p><p>Linguagem universal;</p><p>Ferramenta para a compreensão e o desenvolvimento de outras ciências, tecnologias e áreas de conhecimento;</p><p>Componente curricular do sistema educacional;</p><p>Prática e utilitária indispensável para o exercício da cidadania.</p><p>Afinal, o que é matemática, para que serve e qual é a sua importância para a formação do cidadão?</p><p>Até esta parte do livro-texto, vimos que a matemática é uma ciência humana que está em constante evolução. Além</p><p>de resolver problemas específicos da área, os seus fundamentos foram desenvolvidos e se desenvolvem a partir</p><p>de problemas da vida cotidiana. Pode ser caracterizada como linguagem universal, pois o seu sistema simbólico de</p><p>representação é conhecido mundialmente. Configura-se como importante ferramenta para o desenvolvimento e</p><p>compreensão de outras ciências, tecnologias e as mais diversas áreas de conhecimento. Por fim, por toda a sua</p><p>relevância e amplitude também ocupa o papel de componente curricular no sistema educacional, indispensável para</p><p>a formação cidadã, acadêmica e profissional dos estudantes nas mais diversas etapas da Educação Básica e</p><p>modalidades de ensino, sejam elas em nível técnico, sejam elas em nível superior</p><p>A formação do pedagogo e o conhecimento matemático</p><p>Ensinar Matemática é um “dom” ou uma habilidade que se aprimora conforme o</p><p>desenvolvimento profissional do professor?</p><p>Para ensinar Matemática basta o domínio dos conteúdos?</p><p>A natureza da área de conhecimento, por si só, pode decidir o dinamismo e a</p><p>postura do professor em sala de aula, ou é uma questão de didática?</p><p>Os estudos do psicólogo e pedagogo americano Lee Shulman (1992). O</p><p>pesquisador destaca o conhecimento do professor como foco de formação a partir</p><p>da especificidade de cada área de conhecimento, prezando pela necessidade de</p><p>estudar os conhecimentos dos professores tendo em vista “o que” ou “aquilo” que ele leciona. Para tanto, definiu</p><p>uma tríade do conhecimento que serve de base para o exercício da função docente, sendo ela: • conhecimento do</p><p>conteúdo;• conhecimento didático do conteúdo;• conhecimento curricular do conteúdo.</p><p>2</p><p>Para Shulman (1992), o conhecimento do conteúdo se refere ao domínio dos conceitos, das propriedades e dos</p><p>procedimentos a serem ensinados. Portanto, segundo essa perspectiva teórica, ensinar matemática implica a</p><p>compreensão de sua natureza e dos significados de seus conteúdos, seu desenvolvimento histórico e as diferentes</p><p>formas de compreendê-lo e organizá-lo.</p><p>De acordo com Shulman (1992), além de dominar o conteúdo, para ensinar, faz-se necessário que o(a) professor(a)</p><p>saiba ensiná-lo. O autor nomeia esse saber como conhecimento didático do conteúdo. Ele se refere à combinação</p><p>entre o conhecimento do conceito e o conhecimento de como ensiná-lo, ou seja, torná-lo compreensível ao</p><p>estudante.</p><p>A ausência da articulação entre o conhecimento do conteúdo e didático sobre ele, ou seja, “o que” e “como” ensinar,</p><p>justifica o fato de que muitos professores, apesar de dominarem plenamente o conteúdo matemático, não</p><p>conseguem ou encontram dificuldades para explicá-lo. Isso ocorre devido à insuficiência de conhecimentos</p><p>didáticos, o que envolve o domínio de metodologias, estratégias e recursos que auxiliam no processo de</p><p>aprendizagem. Sendo assim, as perspectivas atuais para o ensino da matemática recomendam a superação de</p><p>práticas tradicionais mecanizadas pautadas na reprodução, memorização e repetição de exercícios que pouco</p><p>contribuem para a aprendizagem matemática, como também a restrição do uso de recursos como giz, lousa e cópia</p><p>de livros didáticos que não dialogam com a realidade dos estudantes e não despertam o interesse para a</p><p>aprendizagem matemática.</p><p>É de suma importância que, ao ensinar matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental ou em qualquer outra</p><p>etapa da Educação Básica, o(a) pedagogo(a) tenha acesso aos documentos curriculares oficiais vigentes, tendo em</p><p>vista que a matemática é uma ciência que vive em permanente evolução e que os currículos escolares procuram</p><p>acompanhar essas transformações, passando por atualizações constantemente. Um exemplo dessa situação se</p><p>refere aos conjuntos numéricos: antigamente eles eram ensinados desde o primeiro ano de ingresso no Ensino</p><p>Fundamental, mas atualmente caíram em desuso para esse público, sendo substituídos pela abordagem da função</p><p>social dos números naturais na vida dos estudantes.</p><p>Os estudos de Shulman (1992) corroboram para a articulação entre “o que ensinar”, “como ensinar” e “para que</p><p>ensinar” matemática. Evidenciam, portanto, que o ensino da matemática não é “dom” inato ao sujeito. Muito pelo</p><p>contrário, é uma habilidade que faz parte do processo de desenvolvimento profissional do professor, o que requer</p><p>atenção e formação permanente.</p><p>Mesmo nos colocando no papel de estudantes, é possível identificar a importância da articulação entre os</p><p>conhecimentos necessários à didática docente. Quando o professor é questionado sobre praticidade, usos e funções</p><p>de um determinado conteúdo a respeito de sua metodologia e recursos que utiliza durante a aula, bem como acerca</p><p>da vigência e efetividade do seu planejamento, é para esses conhecimentos que deve direcionar a sua reflexão, ou</p><p>seja, “o que”, “como” e “para que” estou ensinando.</p><p>Portanto, a crença de que o domínio do conteúdo é suficiente para ensinar ou de que uma abordagem didática</p><p>generalista garante o processo de aprendizagem matemática não se aplica à concepção aqui proposta. Em nossa</p><p>disciplina, a ressignificação da prática docente requer, indispensavelmente, a articulação entre esses três</p><p>conhecimentos</p><p>Interatividade</p><p>De acordo com os estudos de Shulman (1992), saber ensinar um conteúdo está relacionado a qual tipo de</p><p>conhecimento do professor?</p><p>a) Conhecimento curricular do conteúdo.</p><p>b) Conhecimento didático do conteúdo.</p><p>c) Conhecimento do conteúdo.</p><p>d) Conhecimento metodológico</p><p>do conteúdo.</p><p>e) Conhecimento prático do conteúdo.</p>

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