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<p>DIRETRIZES PARA COSMÉTICOS NATURAIS CERTIFICADOS ORGÂNICOS</p><p>A- SENSAÇÃO SAUDÁVEL:</p><p>Desde as suas origens o ser humano se volta à natureza para cura, cuidados e terapias e para</p><p>embelezar o corpo. Esta sabedoria ancestral é encontrada em rituais de beleza de figuras</p><p>legendárias como Cleópatra, que sabia que as dádivas da natureza...leite, mel, óleo de</p><p>amêndoas, água de rosas... continham os segredos da pele bonita.</p><p>Cosméticos naturais se tornaram uma tendência principal em anos recentes. Há um aumento de</p><p>consciência de que somos responsáveis pelo planeta no qual vivemos e há preocupações neste</p><p>contexto com relação à nossa saúde. Apreciamos o delicado balanço do mundo natural e tentamos</p><p>manter esta harmonia usando produtos “amigos” do meio ambiente que nos nutrem e que fazem o</p><p>menos mal possível à Terra. Preocupação com a nossa aparência física deve ser balanceada entre</p><p>achar-se meios de cuidar da pele e do corpo como um todo, tanto para o físico (corpo bem nutrido),</p><p>alma (emoções harmonicas) e espírito (consciência ambiental, pessoal e a responsabilidade pelo</p><p>meio ambiente). Acreditamos que o cosmético natural certificado deva oferecer, no sendo mais</p><p>verdadeiro da palavra um cuidado integral a você.</p><p>Como decidir o que é bom para agente e o que não é? Bem estar, forma física e a consciência cada</p><p>vez maior de saúde holística revolucionaram o mercado de cosméticos. A escolha de produtos</p><p>seguindo esta tendência é imensa. Anexamos abaixo as Diretrizes que caracterizam os cosméticos</p><p>naturais certificados.</p><p>Estas diretrizes são inspiradas no BDIH, da Alemanha e expandidas pelo IBD, permanecendo equivalente à primeira.</p><p>B- INTRODUÇÃO</p><p>Durante a colheita e produção de matérias primas, deve-se perturbar a natureza o mínimo possível.</p><p>Cuidado especial em proteger espécies em perigo é mandatório. Manipulação e modificação</p><p>genética é proibida. A transformação de matérias primas em cosméticos deve ser feito com cuidado</p><p>e com o uso de poucos químicos.</p><p>Materiais renováveis e biodegradáveis são preferidos pois o impacto ecológico é muito menor,</p><p>especialmente se derivam de fontes certificadas como orgânico ou de outros processos responsáveis</p><p>de uso de recursos naturais. Com ingredientes naturais, trabalha-se com substâncias que têm sido</p><p>usadas e estudadas há tempos, há assim um mínimo de potencial de toxicidade. Produtos naturais</p><p>preenchem mais facilmente os requerimentos de responsabilidade ecológica e social na produção</p><p>(selo ECOSOCIAL IBD).</p><p>A escolha de técnicas de produção é limitada. Métodos técnicos não podem ser totalmente</p><p>eliminados especialmente quando a expectativa do consumidor para pureza e performance não</p><p>podem ser atendidas pelo uso de substâncias naturais em estado natural. Métodos de produção não</p><p>agressivas ao meio ambiente, matérias primas renováveis e biodegradáveis e uso mínimo de</p><p>material de embalagem são desejáveis e condicionantes.</p><p>As Diretrizes abaixo definem o conceito de cosméticos naturais certificados de maneira sensata e</p><p>clara, com as expectativas do consumidor em vista por produtos seguros e saudáveis, com</p><p>consciência ecológica e social.</p><p>C- DIRETRIZES</p><p>1- INGREDIENTES VEGETAIS</p><p>O uso de ingredientes vegetais sempre que possível é o ideal. Vegetais devem ser produzidos de</p><p>forma orgânica ou devem ser de extrativismo certificado embora considerações e possibilidades</p><p>são dadas para alternativas baseadas em critérios qualitativos e disponibilidade.</p><p>2- PROTEÇÃO ANIMAL E TESTES EM ANIMAIS</p><p>Nem na produção ou no desenvolvimento de produtos o teste em animais é permitido seja em</p><p>local próprio ou terceirizado. Ingredientes no mercado antes de 1/1/98 só podem ser usados se</p><p>não foram testados em animais.Ingredientes já no mercado que foram testados em animais após</p><p>1/1/98 estão excluídos mesmo que tenham sido testados por terceiros, por contrato, com</p><p>permissão do agente comprador ou por qualquer um ligado legalmente ou contratualmente com</p><p>este. O uso de sub-produtos animais vertebrados ( i.e spermacetos, óleo de tartarugas, óleo de</p><p>mink, óleo de marmota, óleos animais, colágeno animal ou células frescas) não é permitido.</p><p>3- INGREDIENTES MINERIAS</p><p>O uso de sais inorgânicos ( i.e sulfato de magnésio) e ingredientes minerais (i.e., cloreto de</p><p>sódio) são permitidos em geral. Veja exceções em 5.</p><p>4- INGREDIENTES RESTRITOS</p><p>Para a produção de cosméticos naturais, agentes de emulsificação e surfactantes podem ser</p><p>usados se são obtidos por hidrólise, hidrogenação ou estearificação ou trans-estearificação nos</p><p>seguintes materiais: gorduras, óleos e ceras- lecitina- lanolina e monossacarídeos,</p><p>oligossacarídeos e polissacarídeos- proteínas e lipoproteínas. Regulamentos existem para o</p><p>manuseio dos ingredientes específicos.</p><p>5- INGREDIENTES NÃO PERMITIDOS.</p><p>Agentes de coloração sintéticos, fragrâncias sintéticas, ingredientes à base de ethoxi, silicones,</p><p>parafinas e outros produtos de petróleo. Os critérios para fragrâncias permitidas estão na Norma</p><p>ISO 9235.</p><p>6- CONSERVANTES</p><p>Alguns conservantes idênticos àqueles encontrados na natureza são permitidos junto com uso de</p><p>sistemas de conservantes natural para segurança e estabilidade do produto. Estes incluem:</p><p>- ácido benzóico, sais e ésteres acetílicos derivados;</p><p>- ácido salicílico, sais derivados;</p><p>- ácido ascórbico, sais derivados;</p><p>- álcool benzóico.</p><p>Com o uso destes materiais, a adição de declaração “conservado com: (nome do</p><p>conservante)” no rótulo deve ser feita.</p><p>7- IRRADIAÇÃO</p><p>Esterilização através de irradiação de ingredientes naturais e os produtos cosméticos finais não é</p><p>permitido.</p><p>8- COSMÉTICOS NATURAIS CERTIFICADOS</p><p>O IBD avalia através de auditorias, testes e documentação “in loco” a veracidade da aplicação</p><p>dos critérios acima descritos na fabricação dos produtos.</p><p>Os seguintes procedimentos e documentos devem estar disponíveis nas empresas certificadas:</p><p>1- Ingredientes:</p><p>a. Origem e métodos de produção devem estar à disposição e documentados.</p><p>b. Informação clara e precisa ao consumidor devem estar disponíveis.</p><p>2- Engenharia Genética:</p><p>Uso de matérias primas ou derivados de produtos de engenharia genética é proibido.</p><p>3- Qualidade ecológica:</p><p>a. As matérias primas ou ingredientes usados devem ser certificados como orgânicos,</p><p>quando estas não estiverem disponíveis, produtos de extrativismo certificado</p><p>poderão ser usados. Matérias primas ou ingredientes não certificados poderão ser</p><p>usados em até 10 % desde que sejam ingredientes diferentes dos orgânicos ou de</p><p>extrativismo certificado.</p><p>b. Métodos de produção que preservem o meio ambiente devem ser empregados.</p><p>c. Ingredientes biodegradáveis deverão ser usados.</p><p>d. Embalagens recicláveis deverão e de menor impacto n o ambiente deverão ser</p><p>priorizadas.</p><p>4- Responsabilidade Social</p><p>a. Ingredientes com certificação orgânica e/ou de países emergentes é desejável.</p><p>Recomendamos a todos consultar as Diretrizes Expandidas ECOSOCIAL IBD.</p><p>LISTA DE ADITIVOS PERMITIDOS PARA COSMÉTICOS ORGÂNICOS:</p><p>• Sulphated vegetable oils e.g. sulphated castor oil/ olive oil</p><p>• Fatty alcohols and sulphated fatty alcohols</p><p>• Lanolin-alcohol</p><p>• Castor oil fatty acids</p><p>• Ethanol</p><p>• Glycerine (max. 10%)</p><p>• Xanthan gum</p><p>• Titanium dioxide/zinc oxide</p><p>• Lecithin</p><p>• Citric acid</p><p>• Alginates</p><p>• Sugar alcohol (sorbitol)</p><p>• Cetyl Alcohol, max. 3%</p>

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