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<p>Exercício 1:</p><p>Considere as afirmativas a seguir:</p><p>I Os resultados de uma avaliação psicométrica são conclusivos e dispensam outros indícios de dado</p><p>comportamento.</p><p>II Mesclar estratégias de avaliação de diferentes abordagens teóricas pode ser considerado positivo, como recurso</p><p>científico de aproximação do objetivo de estudo.</p><p>III Após realizar uma avaliação prospectiva o psicólogo terá como prever com precisão a trajetória de</p><p>desenvolvimento de uma criança.</p><p>Está correto somente o afirmado em</p><p>A)</p><p>I.</p><p>B)</p><p>II.</p><p>C)</p><p>III.</p><p>D)</p><p>I e II.</p><p>E)</p><p>II e III.</p><p>Exercício 2:</p><p>Para que os testes psicológicos aplicados tenham validade, são necessárias algumas precauções por parte do</p><p>aplicador.</p><p>Entre tais precauções se inclui(em)</p><p>I o preparo do examinador.</p><p>II o ambiente físico: espaço físico, iluminação, temperatura, ventilação, isolamento acústico.</p><p>III o ensaio de procedimento, realizado com um ou mais sujeitos experimentais.</p><p>Está incorreto o afirmado em</p><p>A)</p><p>I.</p><p>B)</p><p>II.</p><p>C)</p><p>III.</p><p>D)</p><p>I e II.</p><p>E)</p><p>II e III.</p><p>Exercício 3:</p><p>O sigilo é um dos pontos fundamentais dos processos psicológicos.</p><p>A esse respeito, podemos afirmar corretamente que</p><p>A)</p><p>se o conteúdo de um teste psicológico for divulgado, sua capacidade de medida torna-se inválida, pois os resultados</p><p>do teste realizado por uma pessoa que conhece antecipadamente seu conteúdo, provavelmente, não serão</p><p>condizentes com a realidade.</p><p>B)</p><p>para garantir o sigilo, os resultados quantificados da avaliação de uma criança devem ser apresentados a seus pais e</p><p>familiares, os únicos que podem ser informados dos escores.</p><p>C)</p><p>para garantir o sigilo, ao enviar o laudo de um teste a um colega, também psicólogo, devem ser omitidas informações</p><p>sobre os escores obtidos pela criança.</p><p>D)</p><p>ao final de uma resposta errada dada pelo sujeito, o psicólogo deve orientá-lo a conversar com seu professor sobre o</p><p>erro cometido para que o professor o auxilie em seu aprendizado.</p><p>E)</p><p>o laudo psicológico deve conter todos os escores e percentis para que as informações sejam úteis aos demais</p><p>profissionais.</p><p>Exercício 4:</p><p>Se um psicólogo, afastado cerca de 12 anos da profissão, retorna para a clínica e vai realizar avaliação psicológica</p><p>de crianças e adolescentes utilizando testes que aprendeu na universidade com seu professor de Técnicas de</p><p>Avaliação da Inteligência, sem verificar quais testes atualmente são utilizados, sua atitude pode ser considerada</p><p>I correta, pois a aplicação de testes psicológicos é atribuição privativa do psicólogo e ele ainda se lembra bem dos</p><p>testes que aprendeu.</p><p>II inadequada, pois os dados empíricos das propriedades de um teste psicológico devem ser revisados</p><p>periodicamente, razão pela qual os testes que ele aprendeu podem estar desatualizados.</p><p>III incorreta e esse psicólogo correndo o risco de ser penalizado por falta ética, uma vez que não busca saber quais</p><p>são os testes que constam da relação do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos do CFP (Conselho Federal de</p><p>Psicologia) por haverem recebido parecer favorável para seu uso.</p><p>Está incorreto somente o afirmado em</p><p>A)</p><p>II e III.</p><p>B)</p><p>I e II.</p><p>C)</p><p>III.</p><p>D)</p><p>II.</p><p>E)</p><p>I.</p><p>Exercício 5:</p><p>Um teste psicológico é uma medida objetiva e padronizada de uma amostra de comportamento. Seu valor</p><p>diagnóstico depende de sua sensibilidade para discriminar determinado aspecto em meio a uma área relativamente</p><p>ampla e significativa de comportamento.</p><p>Tendo em vista a literatura sobre os instrumentos de avaliação psicológica, é correto afirmar que</p><p>A)</p><p>na avaliação psicológica, os testes são instrumentos subjetivos de investigação do comportamento.</p><p>B)</p><p>nem todo instrumento de medida psicológica demanda, obrigatoriamente, uma descrição metodológica específica</p><p>para que tenhamos assegurada sua eficácia e sua eficiência.</p><p>C)</p><p>as condições de testagem não influenciam os escores, pois os procedimentos de orientação para o teste são</p><p>planejados para excluir ou equiparar diferenças relativas ao ambiente.</p><p>D)</p><p>a elaboração e análise de itens, bem como os estudos da validade, precisão e padronização de um teste são</p><p>condições indispensáveis em seu preparo para que se possa garantir sua qualidade e seu potencial de uso seguro.</p><p>E)</p><p>a familiaridade do examinando com o teste deve ser introduzida pelo aplicador por ser preciso que o examinando</p><p>conheça o teste para responder adequadamente às questões solicitadas.</p><p>Exercício 6:</p><p>Ana, 11 anos, com excelente relacionamento interpessoal, há um ano apresenta sintomas que prejudicam seu</p><p>desempenho escolar: inquietação, agitação psicomotora e falta de concentração. A professora sugeriu aos pais que a</p><p>levassem para uma avaliação psicológica.</p><p>A psicóloga suspeita de transtorno do déficit de atenção. No entanto, para testar sua hipótese diagnóstica, ela deverá</p><p>A)</p><p>estabelecer como foco da avaliação os relacionamentos sociais de Ana, pois os colegas de classe podem prejudicar</p><p>sua atenção.</p><p>B)</p><p>aplicar testes psicológicos que avaliam aspectos de memória e atenção, já que ambas são interdependentes.</p><p>C)</p><p>realizar uma avaliação aprofundada da personalidade da garota utilizando testes projetivos, como o HTP.</p><p>D)</p><p>ter como objetivo geral identificar os déficits, sua gravidade e o modo pelo qual afetam a performance global de Ana.</p><p>E)</p><p>dar grande importância ao grau de comprometimento psíquico relativo à queixa apresentada.</p><p>Exercício 7:</p><p>Leia atentamente o texto a seguir.</p><p>Subjacente a todas as questões relativas à interpretação de escores, de uma forma ou outra, está a questão dos</p><p>referenciais usados para interpretá-los. Dependendo de seus objetivos e dos referenciais de leitura de seu</p><p>significado, os testes se valem de uma ou de ambas das seguintes fontes de informação: Normas ou Critérios de</p><p>desempenho (URBINA).</p><p>Sabendo disso, é incorreto afirmar que</p><p>A)</p><p>a interpretação de testes referenciada em normas utiliza padrões baseados no desempenho de grupos específicos</p><p>de pessoas para fornecer informações para a interpretação de escores.</p><p>B)</p><p>a interpretação de testes baseada em normas é extremamente útil na comparação de indivíduos – seja a</p><p>comparação entre uns e outros, seja a comparação de determinado indivíduo com grupos de referências.</p><p>C)</p><p>as normas geralmente são apresentadas sob forma de tabelas com estatísticas descritivas, entre as quais, média,</p><p>desvio padrão e distribuição de frequência.</p><p>D)</p><p>nos casos em que a relação entre os itens ou tarefas de um teste e os padrões de desempenho é demonstrável e</p><p>bem definida, os escores podem ser avaliados por meio de uma interpretação referenciada em critérios.</p><p>E)</p><p>a testagem baseada em critérios de desempenho tem suas normas reunidas em tabelas com dados estatísticos</p><p>descritivos, como desvio padrão, média e distribuição de frequência.</p><p>Exercício 8:</p><p>Leia o texto apresentado a seguir.</p><p>Um psicólogo aplicou vários testes psicológicos em dois grupos concorrentes ao mesmo cargo em uma organização</p><p>do polo industrial de Brasília. Tinha por objetivo orientar a tomada de decisão em um processo seletivo. Utilizou</p><p>distintos recursos de marcação de tempo nos dois grupos. As instruções foram dadas de modo detalhado no Grupo 1</p><p>e foram dadas de modo incompleto no Grupo 2. Segundo o psicólogo, ele adotou essa conduta por considerar que,</p><p>sendo o G-1, constituído de indivíduos cuja formação escolar era de nível médio e o G-2 constituído de indivíduos</p><p>cuja formação escolar era de nível superior, não havia necessidade de explicações mais detalhadas para</p><p>universitários cuja capacidade de entendimento é maior do que a de candidatos com grau médio de instrução.</p><p>Tendo ocorrido isso,</p><p>I não se pode obter um resultado fidedigno, pois a aplicação de testes psicológicos exige uniformidade de</p><p>procedimento.</p><p>II devemos considerar correto o procedimento adotado pelo psicólogo, pois, nada impede que um profissional bem</p><p>preparado introduza alterações nas normas de aplicação sem prejuízo nos resultados.</p><p>III devemos considerar correto o procedimento adotado pelo psicólogo, pois, não é preciso haver rigidez no</p><p>cumprimento das instruções contidas nos manuais de aplicação dos</p>testes. IV devemos considerar incorreto o procedimento adotado pelo psicólogo, pois, para todos os testes psicológicos há uma padronização relativa à aplicação. Quando essa padronização não é obedecida, os resultados não são confiáveis. V devemos considerar incorreto o procedimento adotado pelo psicólogo, pois, as condições de testagem devem ser as mesmas para todas as pessoas em respeito à padronização os testes aplicados. Está correto o afirmado em A) I, II e IV. B) I, III e IV. C) II, III e V. D) II, IV e V. E) I, IV e V. Exercício 9: Das Condições Técnicas do Aplicador e dos Cuidados na aplicação dos testes, segundo Urbina, muitas das questões sobre o rigor e o valor da avaliação psicológica passam pela atuação do psicólogo que a realiza. É exigido, pois, do psicólogo, as seguintes condições mínimas: A) Conhecimento e domínio do instrumento a ser utilizado é o suficiente para realizar uma boa avaliação psicológica. B) Capacidade de responder a questões dos examinandos, lhes oferecendo mais detalhes do que os permitidos pelo manual. C) Domínio dos critérios estabelecidos para avaliar e interpretar os resultados e domínio das teorias subjacentes aos testes. D) Capacidade e disposição para seguir as orientações fornecidas nos manuais de instrução e uso da intuição profissional para corrigir as respostas dos examinandos. E) Capacidade de tirar conclusões considerando exclusivamente os resultados obtidos na testagem, sem ter que recorrer a dados do histórico de vida e do cotidiano do indivíduo, obtidos por meio de entrevistas.