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<p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>Nome do Aluno:</p><p>Professora: Luiza A. M. de Medeiros</p><p>Disciplina: Análise Experimental do Comportamento</p><p>Apostila Laboratório Virtual</p><p>Aula pra tica</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O Sniffy é um programa virtual, que foi criado para proporcionar uma maneira acessível e humana de</p><p>proporcionar os alunos um acesso prático aos principais fenômenos de condicionamentos operante e</p><p>clássico que o curso de Psicologia da Aprendizagem normalmente discute. Embora os psicólogos acreditem</p><p>que os fenômenos simulados pelo programa Sniffy desempenhem um papel preponderante nos</p><p>comportamentos humano e animal.</p><p>Estudar a aprendizagem dos animais sem ter condições de observar como os experimentos são preparados</p><p>e os dados são colhidos mantém os alunos isolados de um importante e fascinante conjunto de fenômenos</p><p>comportamentais. O programa Sniffy Pro foi criado para acabar com esse isolamento.</p><p>O programa permite que você prepare e execute uma grande variedade de experimentos de</p><p>condicionamento clássico e operante, e lhe permite colher e dispor dados de uma maneira que simula o</p><p>modo como o psicólogo trabalha em seu laboratório. Além disso, em razão de o programa simular e mostrar</p><p>simultaneamente alguns dos processos psicológicos que os psicólogos acreditam ser empregados pelos</p><p>animais e pelas pessoas. O Sniffy apresenta-lhe alguns aspectos da aprendizagem que você não poderia</p><p>observar caso estivesse trabalhando com um animal vivo.</p><p>Em um rato real, a aprendizagem é o resultado de interações bioquímicas entre bilhões de neurônios no</p><p>cérebro. Como consequência desses processos fisiológicos, os animais adquirem informações a respeito de</p><p>eventos no mundo externo e a respeito de como seu comportamento afeta esses eventos. Um aspecto da</p><p>aprendizagem envolve a aquisição de informações sobre sequências de eventos no mundo. Quando um</p><p>estímulo precede regularmente em outro e, desse modo, o prevê, os animais modificam seu comportamento</p><p>sob certos aspectos, os psicólogos denominam esse tipo de aprendizagem condicionamento clássico. Um</p><p>segundo aspecto da aprendizagem envolve a aquisição de associações entre comportamentos (respostas)</p><p>e eventos externos (estímulos), os psicólogos denominam esse tipo de aprendizagem condicionamento</p><p>operante.</p><p>Embora acreditemos, em última instância, pelas mudanças de comportamento aprendidas após observação,</p><p>os psicólogos geralmente discutem os condicionamentos operante e clássico em termos de aquisição e</p><p>modificação de associações. Em certo grau, descrevemos a aprendizagem em termos associativos porque</p><p>não compreendemos suficientemente bem os processos fisiológicos para explicar plenamente nossas</p><p>constatações em termos fisiológicos. No entanto, os processos psicológicos e fisiológicos também</p><p>constituem diferentes níveis de explicação. Portanto, não precisamos compreender os processos fisiológicos</p><p>em detalhes a fim de explicar a aprendizagem em termos psicológicos.</p><p>Seu computador contém o equivalente a diversos milhões de transistores que, de certo modo, são análogo</p><p>aos neurônios no cérebro do rato. O programa Sniffy usa o conjunto de circuitos eletrônicos de seu</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>computador para simular os mecanismos psicológicos que muitos psicólogos utilizam para explicar a</p><p>aprendizagem em animais e pessoas reais. Uma vantagem da simulação pelo computador é que podemos</p><p>programar um computador não apenas para simular certos processos psicológicos, mas também para exibir</p><p>os processos simulados.</p><p>Essa possibilidade nos permitiu desenvolver um conjunto de telas que denominamos janelas da mente.</p><p>Essas janelas da mente mostram como o comportamento de Sniffy interage com os eventos na câmara</p><p>operante para criar, fortalecer e enfraquecer as associações que o modificam.</p><p>O programa Sniffy Pro não lhe permite apenas experimentos, mas registrar e mostrar dados</p><p>comportamentais de modo similar aos dos psicólogos, ele também lhe permite observar como os processos</p><p>psicológicos de Sniffy operam.</p><p>Uma outra diferença entre o Sniffy e um rato real é que você pode determinar a natureza do processo de</p><p>aprendizagem de Sniffy em algumas situações. Em virtude dos processos psicológicos de animais reais não</p><p>serem observáveis, frequentemente os psicólogos executam experimentos criados para lhes permitir inferir</p><p>quais de dois ou mais processos psicológicos plausíveis são efetivamente envolvidos em uma situação de</p><p>aprendizagem especifica.</p><p>O programa é o resultado de inovação na tecnologia computacional que permitem a simulação e a exibição</p><p>de processos complexos; exibe um rato em uma caixa de Skinner e inclui 40 sequências de movimentos</p><p>adaptadas a partir de 600 quadros extraídos do vídeo de um rato movimentando-se no interior de uma caixa</p><p>de Skinner.</p><p>Dois dos vários aspectos em que Sniffy difere de um rato real: (1) ele não demonstra saciação, o que o faz</p><p>estar sempre pronto a comer; (2) ele aprende mais rapidamente do que um rato real. Estas alterações são</p><p>mostradas como positivas, uma vez que, segundo os autores de Sniffy, (1) raramente a motivação está entre</p><p>os temas abordados em um curso sobre aprendizagem, tornando-a, assim, um fator de distração e (2) uma</p><p>acelerada aprendizagem permite o estudo de um número maior de tópicos curriculares durante o período</p><p>letivo.</p><p>Sniffy oferece uma característica nova, a qual não é encontrada em um rato real - a ''Janela da Mente'' - que</p><p>mostra os princípios elementares que forneceriam a base dos fenômenos comportamentais demonstrados</p><p>nos exercícios feitos em laboratório. A aprendizagem da resposta de pressionar a barra é representada na</p><p>Janela da Mente por duas associações, Som-Comida e Barra-Som, representando, respectivamente, a</p><p>formação das associações entre o som do funcionamento do mecanismo do comedouro e a apresentação</p><p>de comida (associação som-comida presente no treino ao comedouro) e também a associação entre a</p><p>resposta de pressionar a barra e o som do comedouro (associação barra-som presente no condicionamento</p><p>da resposta de pressionar a barra). A Janela da Mente exige que explicitemos algumas possíveis implicações</p><p>negativas de seu uso. À exceção de Sniffy, um processo de aprendizagem pode ser identificado pelos alunos</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>ao observarem mudanças comportamentais funcionalmente relacionadas com a interação entre um</p><p>organismo e o seu ambiente. Em se tratando do Sniffy, todavia, a Janela da Mente – e não o comportamento</p><p>do organismo – identifica e mostra aos alunos se a aprendizagem ocorreu, em que momento e em que</p><p>medida.</p><p>Esta apostila tem a finalidade de auxiliar os acadêmicos do 3° semestre de psicologia a treinar algumas das</p><p>atividades práticas programadas pela disciplina de análise experimental do comportamento.</p><p>As atividades serão realizadas no laboratório virtual, com a utilização do software Sniffy Pro.</p><p>Para que a aprendizagem ocorra é necessário que os experimentos sejam realizados com seriedade e</p><p>compromisso, procurando associar aquilo que ocorre no laboratório com a teoria estudada anteriormente.</p><p>O material apresentado é uma tradução e adaptação do Manual do Programa Sniffy Pro, complementado</p><p>com textos da professora organizadora e de outros.</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>Exercício 1</p><p>Nível Operante</p><p>De acordo com Millenson (1975), o Nível Operante refere-se à observação e registro dos</p><p>comportamentos emitidos por um sujeito experimental onde nenhuma consequência especial está sendo</p><p>liberada para qualquer resposta.</p><p>No condicionamento operante o reforçamento aumenta a probabilidade de ocorrência de um</p><p>comportamento já existente no repertório natural de um organismo. A frequência com que este</p><p>comportamento surge, antes de um processo qualquer de condicionamento, fornece uma linha de base</p><p>chamada em linguagem técnica Nível</p><p>Operante.</p><p>Neste exercício deve se registrar todos os comportamentos especifico emitidos pelo sujeito</p><p>experimental. O objetivo do exercício é determinar a força da resposta de pressão à barra que qualquer</p><p>operação experimental seja introduzida e modifique esta força. Os comportamentos a serem registrados</p><p>encontram-se na tabela.</p><p>Procedimento</p><p>- A folha de registros é composta dos dados do aluno, data, início e término do experimento.</p><p>- Acione o cronômetro. O tempo deverá ser registrado minuto a minuto. Dessa forma, no momento do</p><p>acionamento do cronômetro será iniciado o “minuto 1”. Após 60 segundos, terminará o “minuto 1” e terá</p><p>início o “minuto 2”.</p><p>- Não deve reforçar neste exercício nenhuma resposta de pressão da barra.</p><p>- Registar o número de vezes que o sujeito pressiona à barra em cada um dos minutos de observação.</p><p>- Anotar na tabela os possíveis comportamentos que o sujeito experimental emitirá</p><p>Análise dos dados</p><p>- Calcular as taxas de respostas de pressão a barra</p><p>T.R. = R.</p><p>T</p><p>Onde: T.R. = Taxa de Respostas (Freq. Média)</p><p>R = Total de Respostas</p><p>- Calcular a taxa dos outros comportamentos</p><p>- Descreva sobre as dificuldades em realizar os registros, descreva o RPB (se houver) e as demais</p><p>respostas registradas.</p><p>- Esboce o gráfico do número de respostas emitidas e a relação do número de respostas e tempo.</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>Tabela 1 - Lista dos possíveis comportamentos – legendas e definições operacionais</p><p>Legenda Comportamento Definição Operacional</p><p>A ANDAR</p><p>Mover-se em qualquer direção, apoiado nas</p><p>quatro patas.</p><p>B BEBER ÁGUA</p><p>Lamber o bebedouro (à esquerda do</p><p>Alimentador)</p><p>E ERGUER-SE</p><p>Levantar-se nas patas traseiras mantendo as</p><p>dianteiras para cima com ou sem o apoio das</p><p>paredes laterais.</p><p>L LAMBER-SE</p><p>Lamber a região genital, lamber as patas</p><p>dianteiras após passá-las na cabeça e focinho,</p><p>lamber outras partes do corpo.</p><p>P PARAR</p><p>Manter-se totalmente parado por mais de dois</p><p>segundos.</p><p>X</p><p>EXPLORAR O</p><p>ALIMENTADOR</p><p>Cheirar e/ou lamber o Alimentador sob a barra</p><p>/ PRESSÃO À BARRA</p><p>Erguer-se nas patas traseiras mantendo as</p><p>dianteiras sobre a Barra, forçando-a para baixo</p><p>até que seja ouvido o ruído do acionamento</p><p>(clique);</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL</p><p>EXPERIMENTO Nº 1: NÍVEL OPERANTE</p><p>Semestre: Nome Dupla:</p><p>Data: Hora início: Hora término:</p><p>Min. Andar Erguer-se Lamber-se Parar Alimentador Pressão Barra</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p><p>TOTAL</p><p>TR</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>Exercício 2</p><p>Treino do Alimentador</p><p>Neste experimento o objetivo é que o sujeito experimental associe o ruído do Alimentador com a</p><p>apresentação da comida. O sujeito associará o Estímulo Neutro (ruído = som) do alimentador com a</p><p>apresentação do Estímulo Reforçador Incondicionado = alimento. O sujeito adquiriu as propriedades deste</p><p>último e tornar-se-á um Estímulo Reforçador Condicionado. O sujeito experimental, à medida que o</p><p>condicionamento for sendo estabelecido deverá dirigir-se ao alimentador, cada vez mais rapidamente, após</p><p>a ocorrência do ruído.</p><p>Procedimento</p><p>- Quando o sujeito experimental estiver próximo ao alimentador (com a cabeça acerca de 1 cm do</p><p>alimentador), libere comida e aguarde até o sujeito encontrar a pelota de alimento e comê-la.</p><p>- Quando o sujeito terminar de comer repita a operação por 10 vezes, não libere jamais alimento quando</p><p>ele estiver com a cabeça no alimentador (Isso evitará que se estabeleça o condicionamento desse</p><p>comportamento supersticioso), não condicionando a resposta que desejamos.</p><p>- Depois da décima exigência, espere que o sujeito afaste-se um pouco (alguns centímetros) e libere uma</p><p>nova pelota de alimento (reforço incondicionado). Repita este experimento em torno de 20 reforços.</p><p>- Encerre o experimento quando o sujeito experimental, ao estar de costas e afastado do alimentador,</p><p>voltar-se rapidamente para este assim que um novo reforço for liberado (o ruído do funcionamento do</p><p>alimentador foi associado à liberação do reforço incondicionado).</p><p>Análise dos dados:</p><p>- Após os relatos dos resultados, compare o tempo de reação da primeira com a décima tentativa.</p><p>- Qual a diferença?</p><p>- Qual foi o tempo de reação mais longo e mais curto de todo o exercício?</p><p>- Quantos reforços o sujeito experimental recebeu e quais foram os outros comportamentos do sujeito,</p><p>aqueles que não foram reforçados?</p><p>- Faça um gráfico e coloque na ordenada, o tempo de reação do sujeito. Assim você construirá uma curva</p><p>de RT, por tentativas. Comente a curva.</p><p>- Resuma os principais resultados do exercício.</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL</p><p>EXPERIMENTO Nº 2: TREINO DO ALIMENTADOR</p><p>Semestre: Nome Grupo:</p><p>Data: Hora início: Hora término:</p><p>RT ( a cada 5 minutos) Tentativas Observações</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>Exercício 3</p><p>Modelagem</p><p>“Ciência e Comportamento Humano” (Edit. Univ. Brasília - 1967, p. 63) Skinner diz que: O condicionamento</p><p>operante modela o comportamento como o escultor modela a argila. Ainda que algumas vezes o escultor</p><p>pareça ter produzido um objeto inteiramente novo, é sempre possível seguir o processo retroativamente</p><p>até a massa original indiferenciada e fazer que os estágios sucessivos, através dos quais retornamos a</p><p>essa condição, sejam tão pequenos quanto quisermos. Em nenhum ponto emerge algo que seja muito</p><p>diferente daquilo que o precedeu. O produto final parece ter uma unidade especial ou integridade de</p><p>planejamento, mas não se pode encontrar o ponto em que esta apareça repentinamente. No mesmo</p><p>sentido, um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido no comportamento do organismo. É o</p><p>resultado de um contínuo processo de modelagem.</p><p>A Modelagem é uma técnica de aquisição de comportamentos constituída por reforçamento</p><p>diferencial e aproximações sucessivas. Isto é, o reforçamento diferencial de algumas respostas que vão</p><p>levar a resposta final desejada, procedimento utilizado para instalar alguns comportamentos que ainda não</p><p>fazem parte do repertório do sujeito. Começamos com algumas respostas, pouco semelhante à resposta</p><p>final desejada, e aumenta a frequência destas respostas gradualmente, as exigências do reforçamento vão</p><p>sendo mudadas, e para respostas cada vez mais semelhantes à resposta final desejada.</p><p>Neste exercício em questão a resposta a ser modelada é a resposta de pressão a barra. O</p><p>desempenho final desejado é fazer com que o rato pressione a barra e obtenha comida, sem que o</p><p>experimentador precise intervir. Os comportamentos que serão certamente reforçados são: aproximar-se</p><p>da barra, tocar a barra, etc.</p><p>Procedimentos</p><p>- Estabelecer o comportamento final desejado (topograficamente).</p><p>- Estabelecer os passos, partindo de comportamentos mais gerais para os mais específicos. Os passos</p><p>devem consistir em pequenas modificações em direção ao comportamento final.</p><p>- Aguardar que o sujeito emita o 1º passo e reforçar imediatamente, liberando o reforço após cada emissão</p><p>do comportamento (1º passo) até que este esteja bem estabelecido.</p><p>- Agora, quando o sujeito emitir novamente o 1º passo o reforço não será liberado. Esta suspensão do</p><p>reforço provavelmente impelirá o sujeito a emitir o comportamento usual com alguma modificação - 2º</p><p>passo. Nesse momento o reforço deve ser liberado. A partir de agora, apenas o 2º passo será reforçado</p><p>(e, portanto, aumentará de frequência), enquanto o 1º passo</p><p>(caso seja emitido) não será seguido de</p><p>reforço (extinção). O 2º passo, da mesma maneira que o anterior será reforçado até que o sujeito o emita</p><p>com constância e segurança.</p><p>- Continuar o procedimento com todos os passos posteriores, até chegar ao comportamento final.</p><p>- Atingido o objetivo, reforçar o comportamento em esquema contínuo até se perceber que o</p><p>comportamento está estabelecido.</p><p>Análise dos dados</p><p>- Faça um relato escrito sobre a importância do Reforçamento Diferencial para a aprendizagem de</p><p>comportamentos.</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>- Relate as principais dificuldades no experimento.</p><p>LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL</p><p>EXPERIMENTO Nº 3: MODELAGEM</p><p>Semestre: Nome Grupo:</p><p>Data: Hora início: Hora término:</p><p>Tempo Tentativas Comportamentos Reforços</p><p>Total</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>Exercício 4</p><p>Reforçamento Contínuo (C.R.F.)</p><p>O reforçamento do tipo contínuo implica que todo comportamento emitido (desde que seja o</p><p>comportamento esperado) é reforçado. Portanto, a cada emissão do comportamento o reforço é liberado.</p><p>Ou, dito de outra forma, o reforço sempre segue o comportamento.</p><p>Chamamos de reforçador a qualquer evento que aumente a força do comportamento ao qual segue. O</p><p>reforçamento deve seguir imediatamente o comportamento desejado a fim de ter o efeito máximo.</p><p>Toda resposta de pressão a barra deverá ser reforçada e quanto mais rapidamente o reforçamento seguir</p><p>um comportamento desejado, mais eficaz ele será.</p><p>Procedimento</p><p>- Registrar a frequência de respostas de pressão à barra emitidas pelo sujeito experimental.</p><p>- Além do comportamento de pressão à barra, também deverão ser registrados os comportamentos que já</p><p>foram anteriormente registrados no Exercício nº 1: Nível Operante. Portanto, o procedimento de registro</p><p>de comportamentos deverá ser o mesmo do Exercício 1.</p><p>Análise dos dados:</p><p>- Relate a duração da fase de modelagem e a duração da fase de C.R.F</p><p>- Histograma Comparativo das Respostas registradas no Experimento nº 1 (Nível Operante) e das</p><p>registradas no Experimento nº 4.(Todos os comportamentos).</p><p>- Faça um relato escrito comparando os resultados dos experimentos 1 e 4.</p><p>- Faça um levantamento das possíveis hipóteses para justificar as possíveis alterações encontradas.</p><p>http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.portalaction.com.br/sites/default/files/EstatisticaBasica/figuras/nocoes/histograma/histograma_densidade.PNG&imgrefurl=http://www.portalaction.com.br/content/16-histograma&h=539&w=536&sz=18&tbnid=sE50cfeuglawxM:&tbnh=81&tbnw=81&prev=/search?q=Histograma&tbm=isch&tbo=u&zoom=1&q=Histograma&usg=__IqHxke2MZlhlQjQxuDb_rwFzh_A=&docid=C5YfUbjA4bZMsM&hl=pt-BR&sa=X&ei=9O-HUa6YM4X89gSIrICQBw&ved=0CEIQ9QEwBA&dur=577</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL</p><p>EXPERIMENTO Nº4: C.R.F</p><p>Semestre: Nome Grupo:</p><p>Data: Hora início: Hora término:</p><p>Min. Andar Erguer-se Lamber-se Parar Alimentador Pressão Barra</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>10</p><p>11</p><p>12</p><p>13</p><p>14</p><p>15</p><p>16</p><p>17</p><p>18</p><p>19</p><p>20</p><p>21</p><p>22</p><p>23</p><p>24</p><p>25</p><p>26</p><p>27</p><p>28</p><p>29</p><p>30</p><p>Total</p><p>TR</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>Exercício 5</p><p>Extinção</p><p>No condicionamento operante, um comportamento é fortalecido através do reforço ou enfraquecido</p><p>através da extinção. O efeito do reforço SEMPRE é aumentar a probabilidade do comportamento e o efeito</p><p>da EXTINÇÃO é o inverso. Quando um reforço não mais ocorre, em seguida ao comportamento, este se</p><p>torna menos frequente, constituindo a extinção operante. O condicionamento organiza uma predisposição</p><p>para responder que a extinção enfraquece.</p><p>O objetivo deste exercício é observar o efeito produzido sobre a frequência do comportamento,</p><p>quando suspendemos o reforço (alimento após a resposta de pressão em barra). A extinção estará</p><p>completa quando a frequência das respostas voltar ao nível operante.</p><p>Procedimento</p><p>- Registrar a frequência de respostas de pressão à barra (RPB) e as respostas de contato com a barra</p><p>(CCB) emitida pelo sujeito experimental.</p><p>- Anote as respostas emocionais do sujeito experimental.</p><p>- O exercício terminará quando o sujeito experimental emitir no mínimo 50 respostas, permanecendo 10</p><p>minutos sem pressionar a barra.</p><p>- Caso o sujeito nono minuto voltar a pressionar a barra, reiniciar a contagem.</p><p>Análise dos dados</p><p>- Construir duas curvas de respostas, uma com as respostas de pressão e outra com as respostas de</p><p>contato com a barra.</p><p>- Discuta a ocorrência ou não dos comportamentos chamados emocionais, qual a sua frequência,</p><p>topografia, etc.</p><p>- Relate em que intervalos ocorrem a maior e a menor taxa de resposta.</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL</p><p>EXPERIMENTO Nº5: EXTINÇÃO</p><p>Semestre: Nome Grupo:</p><p>Data: Hora início: Hora término:</p><p>Minuto RPB e CCB Total de RPB Total de CCB Observação</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>Exercício 6</p><p>Razão Fixa</p><p>O Esquema de Reforçamento do tipo Razão Fixa é um tipo de reforçamento intermitente.</p><p>Este procedimento consiste em apresentar o reforçador de maneira descontínua, ou seja, não se</p><p>reforçam todos os comportamentos emitidos pelo indivíduo, mas apenas alguns deles. O Reforçamento</p><p>intermitente se denomina por Razão e de Intervalo.</p><p>A transição do reforçamento contínuo para o intermitente é gradual.</p><p>Na programação de Razão Fixa ou número fixo de comportamentos, o reforçamento dar-se-á cada</p><p>vez que o sujeito se ajustar ao critério estabelecido previamente. Por exemplo, RF5 quer dizer que</p><p>reforçaremos o quinto comportamento emitido. Os esquemas de RF resultam em altas frequências de</p><p>respostas (comportamentos) estáveis com uma pausa imediatamente após cada reforçamento.</p><p>Procedimento</p><p>- Registrar a frequência de respostas de pressão à barra emitida pelo sujeito experimental.</p><p>- No primeiro minuto o sujeito emitiu 6 comportamentos de pressão à barra (PB) e recebeu 3 reforços. O</p><p>comportamento que não foi seguido de reforço será anotado com o símbolo ( / ). O comportamento que for</p><p>seguido de reforço será anotado com o símbolo ( X ).</p><p>EXP:</p><p>Min. Comportamentos Min. Comportamentos</p><p>1 /X /X /X 4 ///X ///X ///X ///X</p><p>2 /X /X /X /X 5 ///X ///X ///X ///X ///X ///X</p><p>3 /X /X /X 6 /////X /////X /////X</p><p>- O experimento terminará quando a razão for alterada para FR:10 e o sujeito receber 20 reforços nessa</p><p>razão.</p><p>Análise dos dados</p><p>- Após o preencher a folha de dados, fazer um gráfico de frequência comparativos dos exercícios 4 e 6.</p><p>Sinop – MT</p><p>2022</p><p>LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL</p><p>EXPERIMENTO Nº6: Razão Fixa 10</p><p>Semestre: Nome Grupo:</p><p>Data: Hora início: Hora término:</p><p>Minuto Comportamento Frequência Simples</p>