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<p>Sistemas</p><p>Sensoriais</p><p>Somestesia e</p><p>dor</p><p>Adaptado de: As três Idades da Mulher, G. Klint, 1905</p><p>Aferências e Eferências</p><p>Detecções Respostas</p><p>Nossa percepção de mundo depende do</p><p>nosso aparato sensorial</p><p>Muito além dos 5 sentidos…</p><p>1. Visão</p><p>2. Audição</p><p>3. Paladar</p><p>4. Olfato</p><p>5. Tato</p><p>6. Nocicepção</p><p>7. Termocepção</p><p>8. Propriocepção</p><p>9. Equilíbrio</p><p>10. Ínterocepção…</p><p>Retina</p><p>cones e</p><p>bastonetes</p><p>Epitélio olfativo</p><p>neurônios bipolares</p><p>Botões gustativos</p><p>células gustativas</p><p>Superfície corporal</p><p>mecanorreceptores</p><p>Interno e externo</p><p>Terminações livres Terminações livres</p><p>Interno e externo</p><p>Cóclea</p><p>Células ciliadas Células ciliadas</p><p>Labirinto Músculos,</p><p>tendões</p><p>Fuso</p><p>muscular,</p><p>orgao</p><p>tendinoso de</p><p>Golgi</p><p>Classificação de Receptores:</p><p>Tipo de Estímulo que desencadeia resposta no</p><p>receptor sensorial</p><p>▪ Mecanorreceptores</p><p>▪ Quimiorreceptores</p><p>▪ Fotorreceptores</p><p>▪ Termorreceptores</p><p>Os receptores sensoriais respondem aos</p><p>estímulos através da atividade de canais</p><p>iônicos que alteram o potencial de membrana da</p><p>célula</p><p>TÁLAMO</p><p>CÓRTEX SENSORIAL</p><p>PRIMÁRIO</p><p>CÓRTEX SENSORIAL</p><p>SECUNDÁRIO</p><p>CÓRTEX</p><p>ASSOCIATIVO</p><p>VIAS SENSORIAIS</p><p>ÓRGÃO SENSORIAL</p><p>Hierarquia dos sistemas sensoriais</p><p>Tálamo</p><p>importante estação de</p><p>transmissão da</p><p>informação ao córtex</p><p>vídeo</p><p>Somestesia</p><p>Sistema Somestésico ou Somatosensorial</p><p>Somestesia</p><p>soma (corpo)</p><p>aesthesia (sensibilidade)</p><p>Subsistemas que transmitem</p><p>ao encéfalo sinais sobre vários</p><p>aspectos do corpo</p><p>Sistema Somestésico:</p><p>reunião de vários “sentidos”</p><p>Funções Exteroceptivas</p><p>• Tato</p><p>•Termorecepção</p><p>•Nocirecepção</p><p>Funções Interoceptivas</p><p>(sensibilidade visceral); aferências do SNA</p><p>•distensão mecânica, dor</p><p>•pH, pO2, pCO2, glicemia, osmolaridade...</p><p>Funções Proprioceptivas :</p><p>detectam estímulos relacionados a</p><p>atividade dos músculos</p><p>•Contração, estiramento...</p><p>Somestesia</p><p>• Funções Exteroceptivas</p><p>1. Tato</p><p>2. Termorecepção</p><p>3. Nocirecepção</p><p>Tato</p><p>Mecanoreceptores</p><p>Receptores</p><p>profundo profundosuperficiais superficiais</p><p>superficiais superficiaisprofundos profundos</p><p>Mecanorreceptores-></p><p>deformações alteram</p><p>abertura de canais</p><p>iônicos</p><p>Campo Receptivo:</p><p>Área invervada por um único neurônio sensorial</p><p>Discriminação</p><p>entre dois pontos</p><p>Axônios Aferentes Primários levam a</p><p>informação sensorial para o SNC</p><p>A informação chegando na medula espinhal</p><p>Corno Dorsal</p><p>Dermátomo</p><p>Área da pele</p><p>inervada por um</p><p>único segmento da</p><p>medula;</p><p>Chegando ao encéfalo- Via Lemnisco Medial</p><p>Tato epicrítico,</p><p>Vibração,</p><p>Propriocepção</p><p>Medula-> Bulbo-></p><p>Tálamo-> S1</p><p>Decussa no tronco</p><p>Chegando ao encéfalo vindo da face</p><p>Via Nervo Trigêmeo (NC V)</p><p>Trigêmeo ->Tronco -</p><p>> Tálamo-> S1</p><p>Decussa no</p><p>núcleo do</p><p>trigêmeo (Tronco)</p><p>O córtex possui mapas de superfícies</p><p>sensoriais</p><p>Somatotopia</p><p>Córtex somestésico primário</p><p>(S1=> BA 1, 2, 3a e 3b)</p><p>Penfield – (décadas de 30 a 50):</p><p>estimulação elétrica direta nas</p><p>áreas corticais, pacientes</p><p>acordados</p><p>Em S1:</p><p>Somatotopia</p><p>Não há receptores somestésicos no</p><p>Tecido Nervoso!</p><p>A sensibilidade é proporcional à densidade de receptores</p><p>sensoriais e de tecido nervoso dedicado ao processamento</p><p>das respectivas informações .</p><p>Por que somos mais sensíveis em algumas</p><p>partes do corpo?</p><p>Pessoas com membros amputados</p><p>V.S. Ramachandran</p><p>Plasticidade pós-lesão</p><p>periférica => Membro Fantasma</p><p>• Ocorre em 95 % dos amputados</p><p>• Aparecimento imediato (75%), mas pode demorar dias ou semanas.</p><p>• Em 30% pode demorar décadas para desaparecer.</p><p>• Pode incorporar experiências sensoriais prévias a amputação</p><p>Ex. Dores pré-existentes (Halligan et al., 1993)</p><p>Membro Fantasma</p><p>“Ativando” o fantasma</p><p>Pacientes relatam a sensação</p><p>da mão perdida na face!!!!</p><p>Sensação Referida</p><p>A sensação também pode</p><p>existir no coto</p><p>Mão</p><p>Face</p><p>Braço</p><p>Causa da sensação referida</p><p>Ramachandran, VS. Plasticity and functional recovery in neurology. Clin Med, 2005;5:368–73</p><p>Membro Fantasma</p><p>• Um espelho é posicionado</p><p>verticalmente ao paciente e ele</p><p>passa a olhar para a reflexão</p><p>de sua mão normal, essa reflexão</p><p>aparece sobreposto ao "sentido"</p><p>como a posição do fantasma.</p><p>• A simples movimentação da mão</p><p>normal é capaz sentir o membro</p><p>fantasma e aliviar a dor.</p><p>Nocicepção e termocepção</p><p>Dor e Temperatura</p><p>▪ Nocicepção: terminações</p><p>nervosas livres pouco mielinizadas (A</p><p>delta) ou não mielinizadas (tipo C),</p><p>respondem a estímulos mecânicos,</p><p>térmicos, químicos</p><p>-> frequentemente polimodais.</p><p>▪ Termocepção: terminações</p><p>nervosas livres que, por propriedades</p><p>de membrana respondem a</p><p>variações de temperatura, algumas</p><p>para temperaturas baixas outros</p><p>para altas</p><p>Termorrecepção</p><p>▪ Termorreceptores</p><p>periféricos:</p><p>Fora dessas faixas de</p><p>temperatura, são os</p><p>receptores nociceptivos</p><p>que disparam.</p><p>▪ Capsaicina:</p><p>termorreceptores do</p><p>calor</p><p>▪ mentol:</p><p>termorreceptores do frio</p><p>(1) sensíveis ao calor (30-45°C);</p><p>(2) sensíveis ao frio (35-10°C e quedas de</p><p>0,5°C).</p><p>Purves, D., Augustine, G. J., Fitzpatrick,</p><p>D., Hall, W. C., & Lamantia, A. S. (2007).</p><p>Neurociencia. 4ª Ed. Editora Artmed</p><p>“Dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável</p><p>associada, ou semelhante àquela associada a uma lesão tecidual real</p><p>ou potencial.”</p><p>Sociedade Brasileira para Estudo da Dor-2020</p><p>Dor e nocicepção</p><p>Nocicepção: Processo sensorial que fornece os sinais que podem</p><p>desencadear a experiência da dor.</p><p>Dor lenta</p><p>Dor rápida</p><p>Calibre dos axônios</p><p>Dor rápida VS</p><p>Dor Lenta</p><p>▪ Rápida: sensação pontiaguda e</p><p>forte que pode ser localizada</p><p>com precisão</p><p>▪ Lenta: sensação de queimação</p><p>que tem início mais lento e</p><p>maior persistência, em local</p><p>mais vago</p><p>Chegando ao encéfalo- Via Espinotalâmica</p><p>Medula ->Tronco ->Tálamo-> S1</p><p>Decussa na</p><p>medula</p><p>espinhal</p><p>Tato grosseiro</p><p>(protopático),</p><p>dor,</p><p>temperatura</p><p>Exemplos de vias do sistema anterolateral</p><p>Percepção/discriminação</p><p>Estado de Alerta Direcionamento dos</p><p>olhos e cabeça para o</p><p>estímulo</p><p>Da nocicepção a dor</p><p>Purves, D., Augustine, G. J., Fitzpatrick,</p><p>D., Hall, W. C., & Lamantia, A. S. (2007).</p><p>Neurociencia. 4ª Ed. Editora Artmed</p><p>• 128 fotos de mãos e pés em situações dolorosas (Pain) ou não (No-Pain);</p><p>• Classificação que variava de ‘Sem Dor – Pior Dor Possível’ após cada figura.</p><p>→ Cingulado Anterior (ACC) e ínsula anterior ativados durante condição dor</p><p>→ Correlação positiva entre relato e ativação do ACC</p><p>Alterações na</p><p>percepção da dor</p><p>Dor</p><p>referida</p><p>Dor Visceral</p><p>▪ Tende a ser vagamente localizada</p><p>▪ Não há receptores para dor no parênquima</p><p>dos órgãos internos</p><p>▪ Receptores para dor estão: paredes das vasos</p><p>sanguíneos, peritônio, pleura e dura-máter.</p><p>•É a sensibilidade aumentada no local da lesão.</p><p>•nociceptores diminuem o limiar para a dor.</p><p>• Estímulos leves passam a estimular os nociceptores.</p><p>Ex: Uma região inflamada como uma espinha ou uma lesão por</p><p>um corte com uma faca.</p><p>Hiperalgesia</p><p>•Substâncias liberadas no</p><p>local da lesão induzem</p><p>hiperalgesia, como</p><p>bradicinina, histamina,</p><p>prostaglandinas, etc.</p><p>=> SOPA</p><p>INFLAMATÓRIA</p><p>• Elas diminuem o limiar</p><p>da ativação nociceptiva.</p><p>• Além disso, o neurônio</p><p>nociceptivo também</p><p>libera substâncias que</p><p>contribuem com a</p><p>resposta inflamatória</p><p>Hiperalgesia</p><p>Purves, D., Augustine, G. J., Fitzpatrick, D., Hall, W. C., &</p><p>Lamantia, A. S. (2007). Neurociencia. 4ª Ed. Editora Artmed</p><p>Analgesia</p><p>▪ Aferente (ex: pelo sistema sensorial)</p><p>▪ Descendente (ex: emoções)</p><p>▪ Por medicações (ex: morfina)</p><p>Teoria da comporta espinhal:</p><p>A dor evocada pela atividade de nociceptores</p><p>pode ser reduzida pela atividade simultânea em</p><p>receptores táteis.</p><p>Ex: esfregar a pele ao sofrer uma batida.</p><p>1. Regulação Aferente:</p><p>Analgesia</p><p>Analgesia</p><p>Teoria do portão para dor</p><p>Teoria da comporta</p><p>espinhal ou portão</p><p>para a dor:</p><p>A dor evocada pela</p><p>atividade de</p><p>nociceptores pode ser</p><p>reduzida pela</p><p>atividade simultânea</p><p>em receptores táteis.</p><p>Ex: esfregar a pele ao</p><p>sofrer uma batida.</p><p>1. Regulação Aferente:</p><p>Purves, D., Augustine, G. J., Fitzpatrick, D., Hall, W. C., &</p><p>Lamantia, A. S. (2007). Neurociencia. 4ª Ed. Editora Artmed</p><p>Analgesia pelo estresse, emoção,</p><p>esportes...</p><p>2. Regulação Descendente:</p><p>Analgesia</p><p>Efeitos via:</p><p>serotonina;</p><p>adrenalina;</p><p>noradrenalina;</p><p>opióides</p><p>Projeções</p><p>emocionais</p><p>Supressão da</p><p>atividade de</p><p>neurônios</p><p>nociceptivos</p><p>PAG=Substância</p><p>Cinzenta</p><p>periaquedutal</p><p>Via descendente de controle da dor</p><p>Ópio: Morfina,</p><p>codeína, heroína</p><p>(ingredientes ativos) -></p><p>opióides exógenos</p><p>obs. Opióides Endógenos:</p><p>Opióides-> promovem analgesia</p><p>•Estão distribuídos pelo SNC, mas</p><p>concentram-se particularmente em áreas</p><p>que processam e modulam a informação</p><p>nociceptiva:</p><p>✓ PAG</p><p>✓ Núcleos da Rafe</p><p>✓ Corno dorsal da medula</p><p>No entanto, causam dependência</p><p>Ação opioide nos circuitos mesolímbicos</p><p>(Barrot 2015)Obs: Morfina – agonista opioide</p><p>Purves, D., Augustine, G. J.,</p><p>Fitzpatrick, D., Hall, W. C., &</p><p>Lamantia, A. S. (2007).</p><p>Neurociencia. 4ª Ed. Editora</p><p>Artmed</p><p>Outros exemplos de analgésicos</p><p>▪ AINES – anti-inflamatórios não esteroidais (aspirina, paracetamol...):</p><p>inibidores da cox2, prejudicando formação de prostaglandinas. Diminui a</p><p>sinalização nociceptiva periférica.</p><p>▪ Anestésicos locais – ex: Lidocaína. Bloqueadora de canais de Na+</p><p>dependentes de voltagem nas fibras C (periféricas).</p><p>▪ Antidepressivos tricíclicos – inibidores de recaptação de monoaminas</p><p>(adrenalina, noradrenalina, serotonina...).</p><p>Efeito placebo para</p><p>regulação da dor</p><p>▪ “Eu agradarei”</p><p>▪ resposta fisiológica que se segue à</p><p>administração de uma substância inerte.</p><p>▪ A crença no efeito pode ativar a regulação</p><p>descendente na dor</p><p>▪ Antagonista opióide naloxona elimina o</p><p>efeito placebo na regulação dor</p><p>▪ Oposto do placebo = efeito nocebo</p><p>Slide 1: Sistemas Sensoriais Somestesia e dor</p><p>Slide 2: Aferências e Eferências</p><p>Slide 3: Nossa percepção de mundo depende do nosso aparato sensorial</p><p>Slide 4: Muito além dos 5 sentidos…</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6: Classificação de Receptores: Tipo de Estímulo que desencadeia resposta no receptor sensorial</p><p>Slide 7: Os receptores sensoriais respondem aos estímulos através da atividade de canais iônicos que alteram o potencial de membrana da célula</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10: Somestesia</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12: Sistema Somestésico: reunião de vários “sentidos”</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17: Mecanorreceptores-> deformações alteram abertura de canais iônicos</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22: Axônios Aferentes Primários levam a informação sensorial para o SNC</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25: Chegando ao encéfalo- Via Lemnisco Medial</p><p>Slide 26: Chegando ao encéfalo vindo da face Via Nervo Trigêmeo (NC V)</p><p>Slide 27: O córtex possui mapas de superfícies sensoriais</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32: “Ativando” o fantasma</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35: Nocicepção e termocepção</p><p>Slide 36: Dor e Temperatura</p><p>Slide 37: Termorrecepção</p><p>Slide 38: Dor e nocicepção</p><p>Slide 39: Calibre dos axônios</p><p>Slide 40: Dor rápida VS Dor Lenta</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42: Exemplos de vias do sistema anterolateral</p><p>Slide 43: Da nocicepção a dor</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47: Alterações na percepção da dor</p><p>Slide 48: Dor referida</p><p>Slide 49: Dor Visceral</p><p>Slide 50: Hiperalgesia</p><p>Slide 51: Hiperalgesia</p><p>Slide 52: Analgesia</p><p>Slide 53: Analgesia</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55: Analgesia</p><p>Slide 56: Via descendente de controle da dor</p><p>Slide 57: Opióides-> promovem analgesia</p><p>Slide 58: No entanto, causam dependência Ação opioide nos circuitos mesolímbicos</p><p>Slide 59</p><p>Slide 60: Outros exemplos de analgésicos</p><p>Slide 61: Efeito placebo para regulação da dor</p>

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