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04/11/2023, 15:38 Ead.br
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ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO EENGENHARIA DE MANUTENÇÃO E
CONFIABILIDADECONFIABILIDADE
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DACONCEITOS FUNDAMENTAIS DA
MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO
Autor: Me. Luis Carlos Simei
Revisor : Hugo Estevam de Sa les Câmara
IN IC IAR
04/11/2023, 15:38 Ead.br
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introdução
Introdução
Uma das áreas mais importantes da indústria, que vem ocupando uma posição de destaque,
alcançando um protagonismo sem precedentes na atualidade, a manutenção é sem sombra de
dúvidas uma das que mais cresce na atualidade. Para se entender como se comporta, como se
organiza e como se estrutura, faz-se necessário o entendimento de alguns pontos de importância e
relevância. O referido capítulo abordará a manutenção em sua essência, com uma visão moderna,
em paralelo à visão tradicional. Neste capítulo, serão apresentados os principais conceitos acerca de
manutenção, os tipos de manutenção e as estruturas de apresentação da manutenção.
04/11/2023, 15:38 Ead.br
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Muito mais que meramente um setor da indústria, a manutenção pode ser de�nida amplamente
como sendo um conjunto de ações táticas e técnicas de intervenção, colaborativas, indispensáveis
ao funcionamento pleno e perene das máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações que
compõem uma dada indústria, comércio ou área de serviços. Os cuidados de que se cerca envolvem
a conservação, a adequação, a restauração, a substituição e a prevenção a quebras.
Mas como se pode entender, a manutenção industrial é uma área, muitas vezes se estruturando na
forma de um sólido departamento, responsável pela garantia das principais funcionalidades
previamente de�nidas (com máximo desempenho e máxima con�abilidade), dos equipamentos que
compõem estas referidas plantas industriais, ou ainda as instalações que compõem estas.
Como se pode veri�car, a ABNT NBR 5462/1994 (Con�abilidade e Manutenabilidade), norma que
trata dos conceitos fundamentais, de�nições e rege preceitos que tangem à manutenção como um
sistema, ramo e área industrial, de�ne esta como a combinação de ações técnicas e administrativas,
incluindo a coordenação, planejamento e gestão, destinadas a manter ou recolocar um dado
equipamento, instalação ou sistema, na sua principal função requerida, outrora projetada.
A norma inglesa BS 3811/1993 (Glossary Of Maintenance Management Terms In Terotechnology),
versão que serviu de base à ABNT NBR 5462/1994, de�ne manutenção como: “a combinação de
qualquer ação para reter um item ou restaurá-lo, de acordo com um padrão de aceitação e de
de�nição previamente instaurado”. Como de�nido por Brito (2003, p. 5):
[...] manutenção industrial pode ser de�nida como o conjunto de ações que permitem
manter ou controlar o estado original de funcionamento de um equipamento ou bem.
De outra forma, pode-se de�nir manutenção como o conjunto das ações destinadas a
garantir o bom funcionamento dos equipamentos, através de intervenções oportunas e
corretas, com o objetivo de que esses mesmos equipamentos não avariem ou baixem
seus rendimentos e, no caso de tal suceder, que a sua reparação seja efetiva e a um
custo global controlado. De forma mais abrangente, poderemos dizer que manutenção
de um equipamento ou bem é um conjunto de ações realizadas ao longo da vida útil
desse equipamento ou bem, de forma a manter ou repor a sua operacionalidade nas
melhores condições de qualidade, custo e disponibilidade, de uma forma segura.
A manutenção industrial vem a cada dia sendo reinventada, na sua estrutura, seus integrantes, e na
sua forma de atuação e classi�cação conceitual. Acompanhando as mudanças que a indústria tem
passado, sobretudo com a intensa e crescente automatização – e ainda mais com o advento da
indústria 4.0 e a IoT – há ainda a também crescente integração de todos os setores organizacionais,
na obtenção de uma capabilidade sistêmica. Com isso, a manutenção começa a ser vista não
somente como um setor de apoio, de sta� , mas sim como uma das mais importantes áreas
estratégicas, alinhada com a máxima lucratividade e produtividade.
ManutençãoManutenção
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A de�nição clássica de manutenção hoje começa a ser consolidada como: sinônimo de gestão
industrial avançada, podendo de�nir rumos claros, concretos e de grande expressão na gestão de
alto desempenho. Ainda segundo Brito (2003, p. 5):
[...] O setor de manutenção vem crescendo substancialmente nos últimos anos,
sobretudo nas últimas duas décadas, passando por fortes transformações, se
posicionando de forma expressiva no cenário industrial. O que anteriormente era visto
como um setor de despesas, inconveniente, muitas vezes esquecido e discriminado, hoje,
devido aos resultados alcançados e devido à série de estudos efetuados, tem-se a prova
de que com uma e�ciente manutenção e com um e�ciente planejamento, temos uma
produção livre de paradas não programadas.
Como de�nido por Kardec, Nascif e Baroni (2002, p. 3):
A manutenção deve contribuir para o atendimento do programa de produção,
maximizando a con�abilidade e a disponibilidade dos equipamentos e instalações dos
órgãos operacionais, otimizando os recursos disponíveis com qualidade e segurança e
preservando o meio ambiente…
Veri�ca-se, na Figura 1.1, a seguir, as conexões que suportam o crescimento da manutenção, na
forma de um mapa mental:
A interferência da automação e da interação cada vez mais crescente da informatização são fatores
de grande impacto. Outro fator que tem alterado radicalmente a importância e a atuação da
saiba mais
Saiba mais
O que é indústria 4.0? A indústria 4.0 é uma temática de
suma importância, de crescente adoção no Brasil e no
mundo. Para saber mais, acesse o link, em que é possível
veri�car a de�nição e a cada vez mais interação com os
demais setores.
Fonte: Mazzaferro (2018).
ACESSAR
Figura 1.1 - Mapa mental da estratégia de importância da manutenção
Fonte: Kardec, Nascif e Baroni (2002, p. 32).
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-92242018000100001&lang=pt
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manutenção em si é a tratativa e gerenciamento de dados. Uma manutenção efetiva e de alta
e�cácia necessita de dados con�áveis.
Breve Histórico da Manutenção
A manutenção como uma área/setor estratégico é algo de certa forma novo, sendo despercebido
em épocas anteriores como um aliado à produção. Apenas após um breve período pós-revolução
industrial, em meados do século 16 na Europa central, juntamente com o surgimento de novos
componentes mecânicos, e com a adoção de novos meio de motorização, surgiu a necessidade de
atendimento a esses equipamentos recém-criados – surgiram então os primeiros manutencistas.
Somente nos últimos anos, com a intensa concorrência, mudança nos padrões de qualidade,
exigências cada vez mais arrojadas nos prazos de entrega, as interferências de manutenção
passaram a ser relevantes no ambiente industrial e de serviços. Face a isso, foi criado um novo
comportamento, de modo que possam ser evitadas ao máximo as falhas e quebras, de máquinas e
equipamentos.
Esse novo comportamento empresarial deu origem à manutenção preventiva (e suas variantes),
num evidente avanço tecnológico e de gestão. Veri�ca-se então que somente nos últimos 20 anos a
preocupação do empresariado para o desenvolvimento de técnicas especí�cas para melhorar suas
plantas se deu de fato.
Esses diversos avanços da manutençãose deram basicamente em 3 (três) linhas de ação principais:
a. Ferramentas de gerenciamento;
b. Melhoria da con�abilidade de equipamentos e sistemas;
c. Desenvolvimento de alternativas tecnológicas para os equipamentos, componentes e instalações.
A manutenção passou por 4 (quatro) fases, ao longo de sua história, também chamadas de
“gerações”, acompanhando a evolução industrial, conforme mostrado na Figura 1.2, a seguir:
1ª Geração da Manutenção
Início da Industrialização (meados do século 17) ao período anterior à Segunda Guerra Mundial (1939) .
Nesta fase veri�cam-se as seguintes características:
Equipamentos rudimentares, simples e superdimensionados;
Pouca mecanização e nenhuma automatização;
Não havia normalização técnica;
Produtividade era prioritária;
Manutenção não era sistematizada;
Registros manuais de serviços e controles apontados.
Figura 1.2 - Evolução da manutenção nas gerações
Fonte: Elaborada pelo autor.
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Nessa geração, �cava evidente certa escassez de pessoal dedicado à manutenção, sendo os serviços
geralmente resumidos a limpeza, lubri�cação e reparos corretivos executados após a quebra. Os
serviços eram fundamentados basicamente na Manutenção Corretiva .
2ª Geração da Manutenção
Período pós Segunda Guerra Mundial (1939) ao início da década de 1970
Nesta fase veri�cam-se as seguintes características:
Pressões do período guerra e pós-guerra;
Aumento da demanda por todo tipo de produtos;
Mão de obra industrial diminui sensivelmente;
Maior complexidade das instalações industriais;
Maior evidência da disponibilidade;
Aumento da busca por maior produtividade;
Maior dependência do bom funcionamento das máquinas;
Busca de soluções para evitar as falhas dos equipamentos.
Na segunda geração, as intervenções nas máquinas passam a ser realizadas em intervalos �xos; há
o custo da manutenção elevado se comparado com outros custos operacionais; veri�ca-se crescente
aumento do planejamento e controle da manutenção; há os registros de manutenção realizados em
computadores de grande porte. Nesse contexto surge a Manutenção Preventiva .
3ª Geração da Manutenção
Década de 1970 ao início da década de 1990
Nessa fase, veri�cam-se as seguintes características:
Acelera-se o processo de mudança nas indústrias;
A paralisação da produção aumenta os custos e afeta a qualidade dos produtos;
Necessidade de visualização instantânea dos fatos;
Maior automação pode signi�car falhas mais frequentes;
Falhas em equipamentos: consequências na segurança e meio ambiente;
Aumentam os padrões de segurança e controles ambientais;
Aumento do controle e metas de redução de custos.
Nessa geração, as intervenções preventivas passam a ser questionadas por serem onerosas e não
tão e�cazes em muitos casos (falhas pós-intervenções em alguns casos é recorrente, e onera custos
exponenciais); começam os primeiros processos de interação entre as fases de implantação de um
sistema; projeto, fabricação, instalação, operação e manutenção trabalham interligados. Assim, com
crescente adoção de monitoramento de condições, caracterizou-se assim a Manutenção Preditiva .
4ª Geração da Manutenção
Década de 1990 aos dias atuais
Nesta fase veri�cam-se as seguintes características:
Exigência de alto nível de con�abilidade nos sistemas;
Exigência de baixo custo de manutenção;
Automação e controles avançados;
Geração de controles demonstrativos instantâneos;
Sistemas ecologicamente adequados;
Intrinsecamente seguras;
Baixa necessidade de intervenções;
Atendimento à qualidade futura dos produtos;
Flexibilidade operacional para rápido atendimento à demanda de mercado;
Máxima utilização possível das instalações;
Baixo consumo energético;
Uso otimizado de água, com utilização de circuito fechado;
Alto nível de desempenho, com resultados otimizados;
Gestão do ativo por completo.
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Nessa atual geração, as intervenções unicamente não são mais o foco da estratégia, e sim um
complemento de forma inteligente e e�caz desta.
A gestão e engenharia caminham lado a lado, implementando um sistema de alto desempenho.
Desta forma, caracterizou-se a Manutenção Proativa .
praticar
Vamos Praticar
Sabendo que a manutenção é de�nida, pela ABNT NBR 5462/1994, como: “a combinação de ações técnicas e
administrativas, inclusive as de coordenação, destinadas a manter ou recolocar um dado equipamento,
instalação ou sistema, na sua principal função requerido, outrora projetado”.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 5462 : con�abilidade e
manutenabilidade. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
Veri�que, a seguir, o exemplo que não pertence ao conjunto.
a) O licenciamento de um caminhão.
Feedback: alternativa correta , pois o licenciamento de um veículo, embora seja uma tarefa de
gestão, não é considerada uma atividade de manutenção.
b) A pintura de um equipamento.
c) A troca de rolamento de um motor elétrico.
d) O ajuste da folga de um espaçador.
e) O reparo de um eixo quebrado.
reflita
Re�ita
Re�ita sobre a diferença conceitual entre o pro�ssional de manutenção
(manutencista) do passado e da atualidade, efetuando assim um mapa mental
com as características e funções. Quais os desa�os encontrados por ambos?
Quais os recursos disponíveis para ambos? Quais as facilidades e as di�culdades
encontradas?
04/11/2023, 15:38 Ead.br
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Para uma manutenção e�ciente, com uma gestão arrojada e assertiva, sobretudo e�caz, faz-se
necessária a adoção e obediência a preceitos e diretrizes especí�cas, de�nidas pela alta direção, com
participação do time de manutentores e líderes. Essas diretrizes visam criar uma força direcional e
estratégica para a companhia, de modo que esta tenha um norte claro para que o time possa ser
guiado, alinhado à produção.
A política da qualidade de qualquer organização, por si só, já tem em conjunto de�nidos,
estabelecidos e divulgados as metas e objetivos estratégicos de uma organização. E ainda, em
conjunto com os setores de apoio, e suas áreas componentes, suas respectivas metas.
As áreas produtivas possuem diversos objetivos e metas, de�nidos sempre em função da e�ciência
da planta, e planejados e estimados pelas áreas comercial e de faturamento. Já no caso da
manutenção não é diferente esse planejamento e abordagem estimativa. A manutenção tem se
desdobrado na obtenção de metas, muitas vezes agressivas, ora para alcançar disponibilidade
máxima, ora para ocupar posição de destaque na redução de custos, e, sobretudo, para demonstrar
capacidade de solução de problemas.
A manutenção, assim como de�ne Branco Filho (2004), de um modo geral, deverá ter como foco
para com os principais objetivos, comumente aceitos e difundidos no chão de fábrica:
Garantir que os equipamentos, máquinas e instalações se encontrem em condições de
pleno funcionamento, disponível para atendimento de uma produção normal, com
garantia da qualidade dos produtos e serviços;
Prevenir possíveis falhas, com eventuais quebras dos componentes e elementos das
máquinas e seus sistemas;
Efetuar a gestão de recursos da forma mais correta e otimizada, obtendo assim máximo
rendimento dos equipamentos;
Promover melhorias nos processos de manutenção, operação e segurança das máquinas e
equipamentos;
Atuar de forma alinhada ao máximo faturamento e otimização do lucro por meio de
campanhas de redução ao desperdício e da quebra-zero;
Otimizar os processos para garantir a menor quantidade de intervenções possível;
Minimizar os custos de manutenção em todas as operações;
Auxiliar a área de produção na busca de melhores condições de operação, de formaalinhada ao mínimo de quantidade de refugos e máximo volume de produção;
Guardar a qualidade, segurança, saúde e preservação ao meio ambiente, de modo que as
intervenções ocorram com o menor impacto possível;
Servir de guia e referência na defesa e promulgação das metas e objetivos da empresa,
fazendo com estes interajam e se alinhem com os da manutenção.
A manutenção, como intervenção planejada, ocorre sempre fundamentada em planos de ação
claros, alinhados à política de manutenção de�nida pela companhia e à política de qualidade. A
Figura 1.3, a seguir, demonstra as interfaces que visam à operação da manutenção, com seus
elementos de ação.
Objetivos e Metas da ManutençãoObjetivos e Metas da Manutenção
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Com base nos objetivos ora de�nidos, veri�ca-se que os serviços de manutenção não são de
exclusiva responsabilidade do time de manutenção, mas de todos os operadores, auxiliares e
líderes, sejam estes próprios ou terceirizados, todos que, de uma forma direta ou indireta, são
responsáveis pela operação das máquinas, equipamentos e instalações da companhia.
Os serviços de manutenção, corretivos e preventivos, sobretudo os periódicos, deverão contemplar
procedimentos padronizados que visam manter a máquina e equipamentos em perfeito estado de
funcionamento. Estes devem ainda servir de base de conhecimento para guiar e instruir os
manutentores e operadores na promoção de reparos básicos, ou mesmo identi�car e relatar os
problemas mais complexos ocorridos, e mais, operar de forma correta o equipamento, evitando
possíveis quebras e danos diversos.
Estes procedimentos padronizados devem englobar as seguintes operações:
Prover monitoramento das partes da máquina sujeitas a maiores desgastes e incidência de
falhas;
Instruir a forma correta de ajustes e troca de componentes em períodos predeterminados;
Fiscalizar e inspecionar os componentes antes do término de suas garantias;
Inspecionar cada item retirado, e promover a análise de falha, para obtenção da causa-raiz
do problema;
Apoiar a área de projetos, para que, no caso da identi�cação de uma falha possível, seja
providenciado um plano de contingenciamento para correção por meio de uma melhoria
de fato;
Replanejar e reprogramar, se necessário, o programa de prevenção;
Promover a aderência e ação de melhoria contínua (o PDCA) em todas as etapas da
manutenção.
Figura 1.3 - Ciclo operacional da manutenção.
Fonte: Kardec e Carvalho (2002, p. 15).
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Política da Manutenção
A manutenção deve estar alinhada às estratégias e diretrizes institucionais da companhia, os
conceitos de produtividade e qualidade, assim também para com a área de manutenção. Em função
disso, faz-se necessária a criação, e por consequente adoção, de uma política clara e e�caz, para
atender às diversas atividades da empresa, no que se refere às atividades de manutenção.
Essa política é responsável pela de�nição, estruturação e aplicação das diretrizes e metas, e
apresentação da estratégia que a companhia segue, a qual chamamos de política de manutenção.
A política de manutenção deve ir ao encontro do atendimento do programa de planejamento e
controle da produção, maximizando a con�abilidade e a disponibilidade dos equipamentos e
instalações dos órgãos operacionais. Deve ainda abranger meios, sob forma de diretrizes, objetivos
e metas, ações para otimizar os recursos disponíveis para as intervenções, com qualidade e
segurança e preservando o meio ambiente.
É na política ainda que estão contidas as principais de�nições de papéis e responsabilidades,
conceitos estruturais do organograma e as premissas junto ao sistema de qualidade integrada (se
for o caso da empresa possuí-lo).
Com base nas de�nições de Branco Filho (2004), destacam-se a seguir alguns exemplos de diretrizes,
comumente utilizadas e adotadas como itens da política de manutenção. Tais diretrizes são
de�nidas com o intuito de garantir o desempenho pleno da gestão de manutenção:
Garantir uma manutenção com qualidade, tomando por referência a avaliação de
desempenho através de indicadores de desempenho adequados para garantir e�ciência
nas intervenções;
Prover aumento da con�abilidade utilizando os recursos e integração de áreas, de modo a
mitigar possíveis falhas, elaborar estudos de melhorias, criar procedimentos operacionais
e boletins técnicos;
Criar uma sistemática de assertividade, e criar garantias para que os serviços sejam
executados conforme planejado; atuar na preservação da melhoria contínua, no
treinamento, no apoio à contratação e na reciclagem do time de manutenção;
Planejar de forma plena e garantir a utilização dos recursos de execução para os serviços
de grande complexidade tecnológica ou críticos;
Atuar em conjunto com a área de compras na contratação, quando necessário, de
empresas terceirizadas, de forma temporária ou residente, avaliando a capacidade técnica
e estrutural;
Zelar e promover as diretrizes da política de qualidade da companhia, onde estas
caminham em conjunto com a manutenção, tais como: qualidade, preservação do meio
ambiente, atendimento às normas e procedimentos de saúde e segurança operacional.
saiba mais
Saiba mais
O PDCA é um método de gestão muito utilizado na solução
de problemas, e na aplicação da melhoria contínua. Utiliza-
se de 4 (quatro) passos, descritos sob as 4 (quatro) siglas em
inglês de seu nome interativo (PLAN - DO - CHECK - ACT).
Fonte: Fonseca e Esmerio (2006).
ACESSAR
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR470319_8411.pdf
04/11/2023, 15:38 Ead.br
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praticar
Vamos Praticar
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et
dolore magna aliqua, assinale a alternativa correta :
a) Prevenir possíveis entraves legais e normativos junto a organismos governamentais.
b) Reduzir o absenteísmo das equipes.
c) Aperfeiçoar os processos de compras, operação e segurança das áreas produtivas.
d) Prevenir prováveis falhas ou quebras dos elementos das máquinas e seus sistemas.
Feedback: alternativa correta , pois este é um dos objetivos reais da manutenção. As tarefas de
prevenção de falhas/quebras de elementos vão ao encontro dos objetivos de promoção de melhoria
contínua da manutenção.
e) Reduzir os custos operacionais ao mínimo possível.
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As formas com que se executa a manutenção é outra temática de suma importância no estudo da
manutenção, que deve ser estudada e compreendida detalhadamente, de modo a entender as
características funcionais, as particularidades e a aplicação correta.
Na gestão e planejamento dos serviços, conhecer a manutenção mais aplicada para cada situação é
uma vantagem competitiva, e a correta aplicação é garantia plena da organização. Segundo as boas
práticas adotadas na indústria, que se sucedem para com o tema, pode-se classi�car a manutenção
por tipo de intervenção, isto é, de acordo com os tipos de trabalhos.
Segundo Kardec, Nascif e Baroni (2002), os tipos de manutenções, também conhecidos como tarefas
de manutenção, são as maneiras, os modos como são feitas as intervenções em equipamentos,
sistemas ou instalações, sejam elas programadas ou não programadas.
Manutenção Corretiva não Planejada
Este tipo de intervenção é a mais conhecida. Com uma característica exclusivamente corretiva,
imediatista, seu objetivo único é a correção imediata de uma dada falha ou quebra. Esse tipo de
manutenção tem caráter emergencial, imediatista,e se aplica de forma urgencial, atuando
especi�camente em cima da falha/quebra, promovendo substituições, recuperações primárias e
ajustes, com único intuito de devolver ao equipamento/sistema as condições de voltar a operar e
produzir.
Nesse tipo de intervenção não há qualquer planejamento ou programação. Apenas intervém-se
quando solicitado, sem considerar reprogramações e ajustes dos volumes de produção, ou ainda
tempo de reparo e custo dessa intervenção. Trata-se de uma atividade crítica, sendo esta cada vez
mais evitada, dado o alto custo, impacto produtivo e riscos de agravamento de condições de
operação. As áreas de produção a tem considerado como um dos principais fatores responsáveis
por perda de produtividade em processos de manufatura ( Down Time ).
Como exemplo, podemos citar uma referida quebra, com a intervenção, em um equipamento de
produção (uma máquina de embalagens, ou uma máquina de conformação pneumática) em que se
teve uma mangueira de ar comprimido estourada. A intervenção nesse caso pode ser desde a
substituição da mangueira, como a instalação de um conector, eliminando o trecho rompido.
Manutenção Corretiva Planejada
Trata-se de uma intervenção corretiva, que também possui uma característica de correção de uma
dada falha (não sendo possível em casos onde há uma quebra), porém nesse caso não possui uma
visão imediatista. Nesse caso, essa intervenção se faz necessária quando se pretende diminuir ao
máximo os impactos e perdas de produção, isto é, redução de paradas não programadas, com um
estudo detalhado para efetivar a intervenção em um momento mais propício, de forma mais
assertiva e com a menor probabilidade de ocorrências de desvios. Nesse caso, o custo é outro fator
Tipos de ManutençãoTipos de Manutenção
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de importância, pois nesse planejamento prévio orçamentos detalhados e racionalização de
insumos são possíveis e bem vistos.
A manutenção corretiva planejada é adiada ao máximo, não pela postergação da ação em si, mas
para evitar esses efeitos indesejáveis, tornam-se necessários acordos mútuos (produção x
manutenção), e no planejamento, encontra-se o momento mais confortável e propício para se
realizar a manutenção (como prática, esta intervenção é realizada sempre em conjunto com uma
manutenção preventiva, ou mesmo em intervenções de campanha – �nal de ano ou feriados
prolongados). Vale lembrar que essa prorrogação é dada apenas com aval da manutenção, após
uma prévia análise, identi�cando a criticidade (ou não) da falha.
Como exemplo dessa intervenção, podemos citar um dado redutor de velocidade de uma máquina
de enrolamento de bobinas de plásticos. Os pedidos estão intensos no decorrer da referida semana,
sendo crítica uma parada não programada. Após a análise de um manutencista, veri�cou-se que o
rolamento não apresenta folgas excessivas, apenas ruído característico de desgaste. Após essa
análise, foi combinado com a área de produção que o redutor sofrerá uma manutenção, com a
substituição desse rolamento, e de sua vedação, no próximo feriado, com tempo médio de 20 dias. A
produção, por sua vez, efetuou um ajuste da produção, antecipando o atendimento do volume
previsto em um domingo, anterior à intervenção. Desse modo, a meta estipulada não será afetada.
Manutenção Preventiva Sistemática
A manutenção preventiva sistemática é uma intervenção de manutenção totalmente planejada,
efetuada em intervalos de tempo �xos, estipulados ora pelos fabricantes, ora pelos fornecedores
dos equipamentos, ou ainda por meio de estudos e análises efetuadas pela área de Engenharia de
Manutenção, de�nindo assim uma nova parametrização e cuidados essenciais para esta. Esses
parâmetros podem ser: tempo (horas, semanas, meses, anos) ou um medidor qualquer (km, m³
produzidos etc.).
Essa intervenção é normalmente utilizada nas operações de lubri�cação, nas veri�cações periódicas
obrigatórias (inspeções) e na substituição de componentes, onde há um estudo de vida útil, ou um
estudo que se debruça sobre a probabilidade de falhas. Essa manutenção é a de maior custo dentre
as demais intervenções, pois não há uma avaliação especí�ca e detalhada dos itens substituídos ou
a substituir (análise da condição do mesmo x condições operacionais – estabelecendo assim a
con�rmação da necessidade real de substituição).
Como exemplo dessa intervenção, podemos citar a troca do óleo de motor de um dado veículo. O
fabricante indica em seu manual a troca incondicional, com um intervalo �xo em quilômetros
rodados, sem levar em conta a real condição do lubri�cante ou do motor.
Manutenção Preventiva Condicionada
Esse tipo de intervenção de manutenção ocorre de forma planejada, e preventiva, muito similar ao
modelo anterior. Nesse caso, porém, essa intervenção é realizada com base em uma análise
detalhada no ato da manutenção, e sua con�rmação (efetivação) ocorre em resposta ao estado ou
condição dos componentes do equipamento, ora desmontados. É comumente chamada de
manutenção inteligente no chão de fábrica, pois esse tipo de intervenção se faz apenas com a
manifestação da necessidade, não ocorrendo de forma aleatória ou incondicional.
Essa manutenção ocorre também de forma preventiva, contudo ela se procede e se con�rma após
uma inspeção ou com base em um estímulo, isto é, um dado acontecimento predeterminado
(autodiagnóstico), como ex.: a informação de um sensor, uma medida mínima de desgaste, ou outro
indicador que possa revelar o estado de degradação do equipamento.
O custo dessa intervenção acaba sendo consideravelmente menor que a incondicional, a anterior, já
que antes da substituição efetiva de um item há uma avaliação prévia (por parte de um especialista)
da condição deste.
Como exemplo dessa intervenção, podemos citar um dado compressor de ar. A área de manutenção
emite uma ordem de manutenção preventiva mensal para este. O manutencista, por meio de
informações anteriores e histórico do equipamento, apesar de separar itens para substituição
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(como: rolamento, tubos de condução e sensores de temperatura) efetua análise do referido
equipamento, e após uma análise detalhada, utilizando ferramentas especializadas, o mesmo chega
à conclusão que esses itens estão em perfeito estado.
Manutenção Preditiva
Trata-se de uma intervenção de caráter investigativo, dotada de alta tecnologia, não apenas sendo
uma mera manutenção planejada. Embora se dê a partir de medidores ou tempo estimado, a
mesma se dá em função do estudo detalhado de parâmetros (físicos, químicos, metalúrgicos etc.),
efetuados em resposta a uma dada condição física, de um item monitorado de forma contínua.
Para ser executada, a manutenção preditiva exige a utilização de aparelhos adequados, capazes de
registrar vários fenômenos, tais como:
Vibrações;
Ruídos;
Pressão;
Temperatura;
Dimensão;
Aceleração;
Parâmetros elétricos: corrente, tensão, resistência, harmônica.
Com base no conhecimento e análise dos fenômenos, torna-se possível indicar, com antecedência,
eventuais defeitos ou falhas nas máquinas e equipamentos.
Assim como as preventivas, essas avaliações devem obedecer a critérios de funcionamento pré-
de�nidos, ora pelo fabricante, ora pelo histórico do equipamento, ora ainda pela Engenharia de
Manutenção.
Após a avaliação, encontra-se um valor dentre um ponto mediano de satisfatoriedade em relação ao
valor medido (ponto máximo e ponto mínimo), e na variação abrupta de cada um desses valores é
dada então a intervenção. Esse tipo de intervenção é considerada estratégica, e elemento de apoio
máximo da con�abilidade.
Como exemplo, temos um monitoramento de vibração de uma bomba centrífuga. Após o controle
contínuo do monitoramento da vibraçãodos mancais, veri�ca-se que a bomba tem apresentado em
seus testes de funcionamento um valor de vibração signi�cativo. Após um limite crítico de vibração,
de�nido pelo fabricante, é disparada uma manutenção corretiva planejada para substituição desses
rolamentos.
Manutenção Detectiva
Esse tipo de manutenção é similar à preditiva, contudo, a ideia é de certa forma mais ampla. Nesse
caso, a atuação é baseada em sistemas de proteção, buscando detectar falhas ocultas ou não
perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção.
A manutenção detectiva é uma sistemática que ocorre de forma contínua, on-line , procedendo de
forma contínua pelo próprio responsável pela operação do equipamento, com base nas informações
de um supervisório (ou IHM - Interface Homem-Máquina).
Para Branco Filho (2004, p. 7), Manutenção Detectiva pode ser de�nida como: “Métodos ou meios,
ou ainda dispositivos que detectam automaticamente falhas imperceptíveis ao operador e ao
mantenedor”.
A manutenção detectiva caminha junto com a evolução de equipamentos, instrumentos e
automatização dessas máquinas no âmbito industrial, criando sistemas de monitoramento
individuais e interligados, utilizados para assegurar a integridade da máquina, do operador e do
ambiente, forçando cada vez mais a garantirem a con�abilidade e segurança do sistema e da
unidade industrial.
Como exemplo dessa intervenção, podemos citar: monitoramento contínuo da temperatura de um
painel elétrico de uma máquina injetora de plásticos, de grande porte. O operador tem em seu
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poder o painel de instruções e interação – a IHM, onde muitas informações de operação são
controladas, para segurança operacional e integridade do equipamento. Veri�cou que a
temperatura do painel elétrico tem aumentado de forma signi�cativa. Após um alarme crítico, o
mesmo pediu a intervenção da manutenção para veri�car a ocorrência.
Temos ainda o exemplo de um monitoramento de tensão de uma máquina de solda do tipo
MIG/MAG, ligada a um robô colaborativo. O operador veri�cou no painel que o valor de tensão está
fora do limite, e a máquina está criando alertas. O mesmo veri�cou que a solda, por sua vez, não
sofreu variação. Sabendo dessa incoerência, o mesmo acionou a área de manutenção para veri�car.
Engenharia de Manutenção
Esse item em si não é uma intervenção, mas sim um sistema de engenharia complexo, com o foco
na melhoria do processo de manutenção, promovendo estudos, análises, elaborando planos de
manutenção, procedimentos, projetos e busca constante de tecnologia para melhoria nas
intervenções.
A engenharia de manutenção visa, ainda, a perseguição de benchmarks, uso de novos métodos de
análise preditiva, aplicação de técnicas modernas de análise de falhas, e análise por ferramentas da
qualidade. Como objetivo máximo, a Engenharia de Manutenção deve estar alinhada com as boas
práticas da WCM (World Class Maintenance).
Para Kardec e Carvalho (2002, p. 3), a Engenharia de Manutenção tem como de�nição “o conjunto de
atividades que permite que a con�abilidade seja aumentada e a disponibilidade garantida, com
auxílio de técnicas, padrões e sistemáticas, desenvolvendo a estruturação para garantir a
manutenabilidade”.
Como exemplo da atuação da engenharia de manutenção, temos um programa de melhoria de
intervenção de uma linha de estampagem de tampas metálicas. Essa linha, de acordo com seu
fabricante, deve sofrer uma manutenção preventiva, do tipo incondicional, a cada ano. Nesta, se faz
necessária a troca de muitos itens, como: buchas e colunas dos estampos; roletes e correntes da
esteira; rolamentos de rolos etc. A área de engenharia de manutenção efetuou um estudo
detalhado, levando em conta vários fatores técnicos e tecnológicos. Após esse estudo, procedeu-se
uma revisão, prolongando a manutenção em 6 meses (agora ocorrendo a cada 1 ano e meio) e
reduzindo a substituição de 45 itens, fundamentando-se em análise de vida útil.
A seguir, veri�cam-se algumas das atribuições fundamentais da Engenharia de Manutenção:
Gerenciar os planos de Inspeção, Manutenção Preventiva e Preditiva;
Incorporar novas tecnologias de Inspeção e Manutenção Preditiva;
Representar a Manutenção na interface com a Engenharia de Novos Projetos;
Gerenciar o programa sistemático de capacitação do pessoal da Manutenção;
Controlar a documentação técnica da Manutenção;
Coordenar o programa de Análise de Falhas;
Controlar os Padrões e Procedimentos de Trabalho da Manutenção;
Responsabilizar-se pelos projetos de manutenibilidade da Manutenção;
Controlar a contratação de serviços de Terceiros.
A seguir, a Figura 1.4 mostra de forma organizada e hierarquizada os tipos de manutenção:
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TPM/MPT
O TPM - Total Productive Maintenance, e sua correspondência MPT - Manutenção Produtiva Total, é
um sistema de produção x manutenção, que se utiliza de técnicas de manutenção como meio de
obtenção de resultados de alto desempenho, e não especi�camente uma intervenção. Daí a
exclusão em relação à ligação hierarquizada na Figura 1.4.
O TPM/MPT atua na mitigação de causas das quebras e dos defeitos, e tratamento das falhas, com o
objetivo de garantir uma produção livre de paradas não programadas. Ele tem um foco exclusivo na
promulgação de uma manutenção programada e planejada. Nesta, o foco maior é a tratativa e
valorização do comportamento humano, onde se pretende a obtenção de níveis máximos de
qualidade e disponibilidade, com base em uma mudança de mentalidade. Leva em conta, para tal,
educação, limpeza, organização e comportamento seguro.
Ela se utiliza das máximas: “Quebra Zero”, o “Defeito Zero” e o “Acidente Zero” . Na unidade 2
será tratada em certa profundidade.
praticar
Vamos Praticar
Leia a situação hipotética a seguir:
Numa manutenção periódica em um compressor de ar do tipo de parafusos lubri�cados, um manutencista
acaba de desmontar o acoplamento elástico nessa intervenção. Ao desmontar esse componente, em mãos,
o mesmo analisa o estado do elemento elástico e confere as dimensões e estado geral. Após a análise, o
mesmo chega à conclusão que deve ser substituído o item, e assim o faz.
Conhecendo os tipos de manutenção apresentados no tópico, escolha dentre as alternativas, a seguir, o
modelo de manutenção mais indicado para a situação-problema:
a) Manutenção Preventiva Sistemática.
b) Engenharia de Manutenção.
Figura 1.4 - Estrutura Hierárquica dos Tipos de Manutenção
Fonte: Elaborada pelo autor.
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c) Manutenção Preventiva Condicionada
Feedback: alternativa correta , pois a manutenção preventiva condicionada é a indicada, pois
embora periódica, essa manutenção sucedeu troca do item somente após análise, com base nessa
condição.
d) Manutenção Corretiva.
Feedback: alternativa incorreta , pois a manutenção em questão é periódica, e sucedeu uma
substituição com base em uma análise de condição.
e) Manutenção Preditiva.
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Estrutura organizacional é a forma com que o time de manutenção atua (operacional,
administrativo, apoio e gestão) em uma companhia. É de suma importância para o desenvolvimento
pleno desta, e no caso da manutenção não é diferente. Estrutura organizacional da manutenção é
em suma a forma de atuação da manutenção em cada companhia, seja ela por setor, linha, plana ou
área de negócios.
A forma desta, e como se aplica em cada tipo de indústria, deve ser estudada e considerada na
estruturação dos times de manutenção, levandoem conta não somente a estrutura hierárquica em
si, mas também a comunicação entre o time, a autonomia da equipe, a dinâmica solicitante x
manutencista, a agilidade no atendimento e a gestão dos recursos (mão de obra, material,
ferramental).
A estrutura de atuação da manutenção depende ainda de outros fatores, como as características
dos produtos, o tamanho da organização e da cultura organizacional, e pode ser dividida em 3 (três)
formas básicas de atuação, segundo Kardec, Nascif e Baroni (2002):
Estrutura de Manutenção Descentralizada;
Estrutura de Manutenção Centralizada;
Estrutura de Manutenção Mista.
Estrutura de Manutenção Descentralizada
A estrutura de manutenção descentralizada se caracteriza pela independência e estrati�cação da
atuação de cada time, seja dividindo estes por áreas produtivas, linha de produto, unidade de
negócio ou departamentos. Pode ainda ser dividida em uma combinação de segmentos e por
dissimilaridade dos tipos de times de manutenção.
Nessa estrutura os times de manutenção são independentes e possuem hierarquia própria e direta,
ligada à produção, com subordinação ao gerente de planta. Geralmente, possuem o�cinas próprias,
com ferramental especí�co, e o modelo de manutencista pode variar consideravelmente de uma
unidade a outra, de per�l e/ou formação.
Essa forma de atuação é muito comum em plantas de grande porte, de itens não seriados, ou onde
há subplantas em uma mesma planta, alocada em galpões ou prédios distantes.
Exemplos de indústrias que, geralmente, utilizam-se desSe formato de estrutura de manutenção:
indústrias de bens de capital, mineradoras, indústrias farmacêuticas, indústrias químicas, indústrias
cimenteiras etc.
Na Figura 1.5, a seguir, veri�cam-se as características de apresentação do modelo Estrutura de
Manutenção Descentralizada.
Estruturas Organizacionais deEstruturas Organizacionais de
ManutençãoManutenção
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Estrutura de Manutenção Centralizada
A estrutura de manutenção centralizada se caracteriza e se aplica em áreas especí�cas, nas quais se
fazem presentes características geográ�cas e por características de famílias de equipamentos
componentes especí�cas. Nesta, a estrutura está ligada diretamente a um único corpo, geralmente
da produção, com alinhamento de política e comunicação.
Nessa referida estrutura de manutenção veri�ca-se que há uma ampla aplicação em empresas de
pequeno porte. Empresas estas em que é comum e notória a polivalência do líder ou gestor. Possui
características muito similares, com time de�nido de manutencistas e geralmente estes possuem
per�l muito similar.
Exemplos de indústrias que geralmente se utilizam desse formato de estrutura de manutenção:
empresas de pequeno e médio portes no geral, indústrias metalúrgicas, indústrias de autopeças,
indústrias alimentícias, edifícios comerciais, hospitais etc.
Na Figura 1.6, a seguir, veri�cam-se as características de apresentação do modelo Estrutura de
Manutenção Centralizada:
Figura 1.5 - Exemplo de uma estrutura descentralizada de manutenção
Fonte: Kardec, Nascif e Baroni (2002, p. 64).
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Estrutura de Manutenção Mista
A estrutura de manutenção mista, por sua vez, é um tipo de estrutura de manutenção que tem sido
muito aplicada em plantas de grande porte. Essa estrutura visa à atuação de forma ágil e dinâmica, e
possui times descentralizados, com lideranças mediana especí�ca e dedicada, mas com
coordenação e direção únicas.
Essa estrutura proporciona vantagens da manutenção centralizada e descentralizada de uma forma
única, pois embora seja dinâmica, o alinhamento da política e da estratégia, devido à mesma
direção, nesse caso, é preservada (ex.: indústrias de bens de capital de grande valor agregado, de
matérias-primas de alto custo, petroquímicas, petroderivados, fertilizantes etc.).
Na Figura 1.7, a seguir, veri�cam-se as características de apresentação do modelo Estrutura de
Manutenção Mista:
Figura 1.6 - Exemplo de uma estrutura descentralizada de manutenção
Fonte: Kardec, Nascif e Baroni (2002, p. 64).
Figura 1.7 - Exemplo de uma estrutura mista de manutenção
Fonte: Kardec, Nascif e Baroni (2002, p. 65).
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Times Multifuncionais
Segundo Kardec e Carvalho (2002), há ainda outra forma de atuação da manutenção – uma quarta
forma – ainda pouco difundida e nem tão intensamente empregada, em especial as suas
particularidades e aplicações são bem especí�cas e características. Essa forma de atuação é da
formação de times multifuncionais e dedicados para situações bem especí�cas. Conforme
mencionam Kardec, Nascif e Baroni (2002, p. 5), há uma crescente, embora tímida, adoção e
formação de times multifuncionais e dedicados:
É a tendência moderna de formação de times multifuncionais alocados por unidade(s)
para fazer um pronto atendimento, em plantas mais complexas, já aplicadas em
poucas empresas brasileiras de alta competitividade com excelentes resultados.
Ainda sobre a formação de times multifuncionais e dedicados, segundo Kardec, Nascif e Baroni
(2002, p. 5):
A Associação Brasileira de Manutenção – ABRAMAN apresentou um documento no 18º
Congresso Brasileiro de Manutenção, em setembro de 2003 com resultados de uma
pesquisa nacional realizada neste mesmo ano de 2003 sobre manutenção, onde
podemos observar uma retomada da manutenção centralizada, que vinha caindo
percentualmente desde 1995 e agora apresenta um percentual de atuação ao nível de
1997, o que mostra uma tendência na adoção da manutenção centralizada pelas
empresas pesquisadas no país, e o resultado pode ser analisado como consequência da
aplicação das vantagens desta forma em relação à descentralizada.
Veri�ca-se, assim, que a estrutura de times funcionais, embora não comumente dividida e
classi�cada nos modelos clássicos de manutenção, é uma forma utilizada e forma crescente. Aliada
ao modelo ora exigido na atualidade, nas empresas como um todo – pro�ssional multifuncional –
essa forma de atuação de time acompanha essa demanda.
praticar
Vamos Praticar
Com base nos conhecimentos acerca das possíveis estruturas de manutenção, veri�ca-se que há um modelo
mais aplicável para cada tipo de companhia, variando o tipo de produto, a característica de processos,
características logísticas etc. Dentre todas as alternativas a seguir, qual delas é a mais aplicável no caso de
um empresa alimentícia que possui várias linhas, prédios, com variadas linhas de produtos?
a) Estrutura de Manutenção Mista.
Feedback: alternativa incorreta , pois essa estrutura não é indicada para casos onde há linhas
múltiplas e variados prédios dentro da companhia.
b) Estrutura de Manutenção Descentralizada.
Feedback: alternativa correta , pois essa estrutura é a mais aplicável, devido à companhia possuir
vários prédios e linhas de produtos variadas.
c) Estrutura de Manutenção Centralizada.
d) Estrutura de Manutenção Corretiva.
e) Engenharia de Manutenção
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indicações
Material Complementar
LIVRO
PCM – Planejamento e Controle da Manutenção
Editora : Qualitymark
Autor : VIANA, H. G.C.
ISBN : 8573033703
Comentário : é um livro de referência na área de manutenção, que trata
o planejamento e controle da manutenção, abordando todos os
conceitos, desde os mais básicos aos mais avançados. O livro contempla
as metodologias e principais ferramentas, além de trazer a mais
moderna terminologia acerca do assunto. Fundamental para o estudo e
entendimento avançado da manutençãoe, principalmente, para o
gerenciamento.
FILME
Tipos de Manutenção no Metrô de São Paulo
Ano : 2013
Comentário : o vídeo discorre sobre os tipos de manutenção adotados
e aplicados no Metrô de SP. São explanados, de forma sucinta, os tipos
de atividades executadas no Metrô, nas suas dependências. Vemos uma
clara complementação que de vai ao encontro da expectativa.
TRA ILER
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conclusão
Conclusão
A área de manutenção, como já visto, tem se transformado de forma contínua, acompanhando as
mudanças que na indústria no geral vêm ocorrendo. Veri�ca-se intensa pro�ssionalização dos times,
e investimento maciço em tecnologia e instrumentalização. Nos últimos anos, sobretudo nas últimas
duas décadas, as transformações ocorreram, e vêm ocorrendo de forma mais agressiva, a área tem
se posicionado no cenário industrial como uma área moderna e estratégica, diferente da visão de
passado, em que a mesma era tida como fonte de despesas e desperdícios, inconveniente muitas
vezes, esquecida pela alta direção.
Em decorrência dos inúmeros resultados alcançados, e devido à crescente edição de novas
literaturas sobre o tema, tem-se provado que com uma manutenção estruturada e organizada, e
com um planejamento e�ciente, obtêm-se arrojados resultados �nanceiros, estratégicos e de
posicionamento da marca.
No que se refere ao intenso e constante desenvolvimento industrial, e ainda com o mote da
globalização e a presença de tecnologias diversas, fez-se necessária uma estratégia de manutenção
totalmente alinhada para que se adapte às exigências cada vez mais rígidas, como: alta
produtividade, novos padrões de qualidade, exigências ambientais e de segurança.
referências
Referências Bibliográ�cas
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manutenabilidade. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
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04/11/2023, 15:38 Ead.br
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