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<p>Davis, G. K., and N. H. Patel. 2000. The origin and evolution of segmentation. Trends Genet. 15:M68–M72. Discussão sobre</p><p>segmentação com foco nos artrópodes.</p><p>Fischer, A., and U. Fischer. 1995. On the life-style and life-cycle of the luminescent polychaete Odontosyllis enopla</p><p>(Annelida: Polychaeta). Invert. Biol. 114:236-247. Se os epítocos dessa espécie sobrevivem à sua grande desova, eles</p><p>podem retornar para uma existência bêntica.</p><p>Halanych, K. M., T. D. Dahlgren, and D. McHugh. 2002. Unsegmented annelids? Possible origins of four lophotrochozoan</p><p>worm taxa. Integ. and Comp. Biol. 42:678-684. Um ótimo resumo dos atuais estudos morfológicos e moleculares sobre</p><p>a classificação dos pogonóforos, equiúros, myzostomida e sipúnculos.</p><p>McClintock, J. 2001. Blood suckers. Discover 22:56-61 (Dec.). Descreve usos médicos modernos para sanguessugas.</p><p>McHugh, D. 2000. Molecular phylogeny of Annelida. Can. J. Zool. 78:1873–1884. Descrições dos grupos monofiléticos nos</p><p>Annelida embasadas por dados moleculares.</p><p>Menon, J., and A. J. Arp. 1998. Ultrastructural evidence of detoxification in the alimentary canal of Urechis caupo. Invert.</p><p>Biol. 117:307-317. Este curioso equiúro possui corpos de destoxificação em suas células intestinais e epiteliais que o</p><p>permitem viver em um ambiente de sulfeto altamente tóxico.</p><p>Mirsky, S. 2000. When good hippos go bad. Sci. Am. 282:28 (Jan.). Placobdelloides jaegerskioeldi é uma sanguessuga</p><p>parasitária que habita apenas o reto de hipopótamos.</p><p>Patel, N. H. 2003. The ancestry of segmentation. Dev. Cell 5:2-4. Explora a ideia de que a segmentação é uma característica</p><p>ancestral de todos os animais bilateralmente simétricos.</p><p>Pernet, B. 2000. A scaleworm’s setal snorkel. Invert. Biol. 119:147-151. Sthenelais berkeleyi é um poliqueta aparentemente</p><p>raro, mas grande (20 cm) que enterra seu corpo no sedimento e se comunica com a água acima apenas por meio de</p><p>sua extremidade frontal. O movimento ciliar nos parapódios bombeia água na toca para ventilação. A minhoca</p><p>permanece imóvel por longos períodos, exceto quando a presa aproxima-se, e ela everte sua faringe para capturá-la.</p><p>Rouse, G. W. 2001. A cladistic analysis of Siboglinidae Caullery, 1914 (Polychaeta: Annelida): Formerly the phyla</p><p>Pogonophora and Vestimentifera. Zool. J. Linn. Soc. 132:55-80. São fornecidas características diagnósticas dos</p><p>Siboglinidae e seus subgrupos.</p><p>Rouse, G. W., S. K. Gofferedi, and R. C. Vrijenhoek. 2004. Osedax: Bone-eating marine worms with dwarf males. Science</p><p>305:668-671. Minhocas fascinantes que se alimentam de carcaças de baleias.</p><p>Seaver, E. C. 2003. Segmentation: mono- or polyphyletic. Int. J. Dev. Biol. 47:583-595. Comparações provisórias do</p><p>processo de segmentação nos anelídeos, artrópodes e cordados sugerem que os anelídeos e os artrópodes não</p><p>compartilham mecanismos de segmentação, mas os vertebrados e os artrópodes podem compartilhar alguns</p><p>mecanismos.</p><p>Shen, X., X. Ma, J. Ren, and F. Zhao. 2009. A close phylogenetic relationship between Sipuncula and Annelida evidenced from</p><p>the complete mitochondrial genome sequence of Phascolosoma esculenta. BMC Genomics 10:Article 136. Tanto os</p><p>equiúros como os sipúnculos são colocados com os Annelida, sugerindo que a segmentação foi perdida, talvez desde o</p><p>período Cambriano.</p><p>Struck, T. H. 2011. Direction of evolution within Annelida and the definition of Pleistoannelida. J Zool Syst Evol Res 49, 340-</p><p>345. Descrição da estrutura corporal e estilo de vida do anelídeo ancestral.</p><p>Struck, T. H., C. Paul, N. Hill, S. Hartmann, C. Hōsell, M. Kube, B. Lieb, A. Meyer, R. Tiedemann, G. Purschke, and C.</p><p>Bleidorn. 2011. Phylogenomic analyses unravel annelid evolution. Nature 471: 95 a 98. Descrições dos clados dos</p><p>anelídeos Sedentaria e Errantia.</p><p>____________</p><p>1 Clark, R.B. 1964. Dynamics in metazoan evolution. The origin of the coelom and segments. Oxford, U.K., Clarendon Press.</p><p>2 Seaver, E. C. 2003. Int. J. Dev. Biol. 47:583-595.</p><p>Ecdisozoários Menores</p><p>∘ Filo Nematoda | Lombrigas</p><p>∘ Filo Nematomorpha</p><p>∘ Filo Loricifera</p><p>∘ Filo Kinorhyncha</p><p>∘ Filo Priapulida</p><p>• CLADO PANARTHROPODA</p><p>∘ Filo Onychophora</p><p>∘ Filo Tardigrada</p><p>Macho de Trichinella spiralis, um nematódeo.</p><p>M</p><p>Um mundo de nematódeos</p><p>Sem dúvida nenhuma, os nematódeos são os mais importantes animais pseudocelomados, tanto em termos numéricos quanto</p><p>devido a seu impacto sobre os seres humanos. Os nematódeos são abundantes na maior parte do mundo, embora a maioria das</p><p>pessoas tome conhecimento deles como parasitas de humanos ou de seus animais de estimação somente ocasionalmente. Não</p><p>temos ciência dos milhões de vermes nos solos, nos oceanos e ambientes de água doce, nas plantas e em todos os tipos de</p><p>animais. Sua abundância extraordinária levou N. A. Cobb1 a escrever em 1914:</p><p>“Se toda a matéria do universo fosse removida da existência, exceto os nematódeos, nosso mundo ainda seria reconhecível; e</p><p>se pudéssemos ainda, como espíritos desencarnados, investigar o mundo restante, encontraríamos suas montanhas, encostas,</p><p>vales, rios, lagos e oceanos representados por uma fina camada de nematódeos. A localização das cidades seria decifrável,</p><p>uma vez que para cada massa de seres humanos existiria uma correspondente massa de certos nematódeos. As árvores ainda</p><p>estariam em pé, formando fileiras fantasmagóricas representando nossas ruas e avenidas. A localização de várias plantas e</p><p>animais ainda seria decifrável, e, se tivéssemos conhecimento suficiente, em vários casos suas espécies poderiam ser</p><p>determinadas, por meio do exame de seus antigos parasitos nematódeos.”</p><p>uitos protostômios, como os anelídeos, as lombrigas e os artrópodes, são portadores de cutícula, uma camada morta</p><p>externa secretada pela epiderme. Uma cutícula rígida que reveste a parede do corpo, semelhante à dos vermes cilíndricos</p><p>e artrópodes, restringe o crescimento. Em tais animais, a cutícula sofre muda; conforme o corpo cresce e a camada exterior é</p><p>trocada via ecdise. Ecdysozoa (Figura 18.1) incluem táxons que fazem muda da cutícula conforme o corpo cresce. Onde</p><p>estudada, a muda é regulada pelo hormônio ecdisona; os biólogos assumem que um conjunto homólogo de passos bioquímicos</p><p>regula a muda entre todos os ecdisozoários. Os táxons ecdisozoários, diferentemente dos loriciferos, foram primeiramente</p><p>unificados como um clado em filogenias baseadas nos caracteres moleculares.</p><p>De maneira semelhante aos filos lofotrocozoários, os ecdisozoários não compartilham um plano corporal comum. Os</p><p>membros de Nematoda, Nematomorpha e Kynorhyncha têm corpos pseudocelomados. Os membros de Priapulida ainda não</p><p>foram estudados cautelosamente, mas assume-se que sejam pseudocelomados. O pseudoceloma é utilizado como esqueleto</p><p>hidrostático em nematódeos, quinorrincos e priapulídeos. Em Loricifera, as espécies aparentemente têm vários tipos de plano</p><p>corporal: algumas são descritas como pseudocelomadas e outras aparecem como acelomadas. Os membros do clado</p><p>Panarthropoda têm corpos celomados, porém seus celomas são muito reduzidos em tamanho quando comparados com o dos</p><p>anelídeos. Panarthropoda constitui um enorme grupo de animais, com três filos: Onychophora, Tardigrada e Arthropoda.</p><p>Arthropoda é o maior filo em número de espécies descritas e é o tema dos Capítulos 19, 20 e 21. Este capítulo descreve</p><p>18</p><p>www.projetomedicina.com.br</p><p>b) Filo Anthozoa – Classe Hydrozoa</p><p>c) Filo Cnidária – Classe Scyphozoa</p><p>d) Filo Ctenophora – Classe Anthozoa</p><p>e) Filo Cnidária – Classe Anthozoa</p><p>f) I.R.</p><p>36 - (UFU MG)</p><p>Os recifes de corais são as áreas de maior concentração de vida nos oceanos. Só é possível compará-</p><p>los, em termos de biodiversidade, às florestas tropicais em terra firme. Esses recifes são compostos</p><p>basicamente de camadas muito finas de carbonato de cálcio, oriundos principalmente de esqueletos</p><p>de animais e algas coralinas, depositados ao longo de milhares de anos.</p><p>Sobre os recifes de corais, pode-se afirmar que:</p><p>I. os principais animais formadores dos recifes são os corais pétreos, também denominados corais</p><p>verdadeiros, que pertencem ao grupo</p><p>dos hidrozoários.</p><p>II. os recifes de corais ocorrem em águas claras, com boa oxigenação e temperaturas</p><p>relativamente altas durante todo ano.</p><p>III. os pólipos de corais formadores dos recifes, embora sejam heterótrofos, dependem também do</p><p>alimento produzido pelas zooxantelas.</p><p>IV. um dos impactos ambientais sofridos pelas áreas de recifes de corais é o branqueamento dos</p><p>pólipos, que perdem a capacidade de secretar pigmentos devido à poluição dos mares.</p><p>São corretas apenas as afirmativas:</p><p>a) III e IV.</p><p>b) I e II.</p><p>c) II e III.</p><p>d) II e IV.</p><p>37 - (CEFET PR)</p><p>http://www.projetomedicina.com.br/</p><p>19</p><p>www.projetomedicina.com.br</p><p>São divididos em áscon, sícon e lêucon:</p><p>a) Cnidários.</p><p>b) Platelmintos.</p><p>c) Nematelmintos.</p><p>d) Celenterados.</p><p>e) Poríferos.</p><p>38 - (CEFET PR)</p><p>Os cnidários incluem os corais, as hidras e as anêmonas-do-mar. A grande maioria é marinha, mas</p><p>há espécies de água doce.</p><p>Sobre o ciclo de vida de uma Aurélia sp, esquematizado a seguir, é INCORRETO afirmar que:</p><p>(Extraído de Biologia, Brito E. A., (et al). Editora</p><p>Moderna, 1999)</p><p>a) possuem desenvolvimento indireto.</p><p>b) apresentam metagênese.</p><p>c) a fecundação é interna e acontece no interior do corpo da medusa.</p><p>d) as formas de medusas são monóicas.</p><p>http://www.projetomedicina.com.br/</p><p>20</p><p>www.projetomedicina.com.br</p><p>e) sua reprodução assexuada acontece por estrobilização.</p><p>39 - (FGV)</p><p>PLANTA OU ANIMAL? CONHEÇA ALGUNS DOS MISTÉRIOS DOS CERIANTOS, ESTES SERES TÃO</p><p>DIFERENTES DAS DEMAIS ESPÉCIES MARINHAS.</p><p>(Terra da Gente, agosto de 2008)</p><p>Os ceriantos são do filo Cnidaria, o mesmo das águas-vivas e das anêmonas marinhas. Deste modo,</p><p>é correto dizer que os ceriantos</p><p>a) são animais, reino Animalia, cujos representantes são eucariontes, multicelulares e</p><p>heterótrofos.</p><p>b) são animais, reino Animalia, cujos representantes podem ser unicelulares ou multicelulares, mas</p><p>exclusivamente eucariontes e heterótrofos.</p><p>c) são plantas, reino Plantae, cujos representantes são eucariontes, multicelulares e autótrofos.</p><p>d) são plantas, reino Plantae, cujos representantes podem ser unicelulares ou multicelulares, mas</p><p>exclusivamente eucariontes e autótrofos.</p><p>e) não são plantas nem animais, mas pertencem ao reino Protista, cujos representantes podem ser</p><p>eucariontes unicelulares heterótrofos ou multicelulares autótrofos.</p><p>40 - (UECE)</p><p>O processo de reprodução sexuada aumenta a variabilidade genética das espécies. Ocorre de forma</p><p>mais notável nos organismos multicelulares. Identifique o filo no qual ocorre o seguinte tipo de</p><p>reprodução: “Os espermatozóides penetram no corpo da fêmea, fundindo-se com coanócitos, os</p><p>quais se transformam em amebócitos, que se deslocam pelo meso-hilo até o óvulo, transferindo</p><p>para este o núcleo do espermatozóide, caracterizando um tipo de fecundação interna”.</p><p>a) Poríferos</p><p>b) Cnidários</p><p>http://www.projetomedicina.com.br/</p>