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GINÁSTICA 
ESCOLAR
PROF. RONALDO DOS REIS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA
Prof. Ronaldo dos Reis
GINÁSTICA 
ESCOLAR
Marília/SP
2023
“A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma 
ação integrada de suas atividades educacionais, visando à 
geração, sistematização e disseminação do conhecimento, 
para formar profissionais empreendedores que promovam 
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e 
cultural da comunidade em que está inserida.
Missão da Faculdade Católica Paulista
 Av. Cristo Rei, 305 - Banzato, CEP 17515-200 Marília - São Paulo.
 www.uca.edu.br
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma 
sem autorização. Todos os gráficos, tabelas e elementos são creditados à autoria, 
salvo quando indicada a referência, sendo de inteira responsabilidade da autoria a 
emissão de conceitos.
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
GINÁSTICA ESCOLAR
PROF. RONALDO DOS REIS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 5
SUMÁRIO
CAPÍTULO 01
CAPÍTULO 02
CAPÍTULO 03
CAPÍTULO 04
CAPÍTULO 05
CAPÍTULO 06
CAPÍTULO 07
CAPÍTULO 08
CAPÍTULO 09
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
06
27
43
57
68
97
109
117
126
136
146
158
168
176
190
HISTÓRIA DAS GINÁSTICAS
GINÁSTICAS NAS DIFERENTES PROPOSTAS 
DE CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
ESCOLAR
GINÁSTICA ACROBÁTICA
GINÁSTICA PARA TODOS - GINÁSTICA GERAL
GINÁSTICA ARTÍSTICA
GINÁSTICA RÍTMICA
GINÁSTICA DE TRAMPOLIM
GINÁSTICA AERÓBICA
PARKOUR
CAPÍTULO 10 – HIDROGINÁSTICA
TENDÊNCIAS, METODOLOGIAS E 
POSSIBILIDADES DE TREINAMENTOS
GINÁSTICA COMO PREPARAÇÃO PARA 
ESPORTES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
A GINÁSTICA NOS PARÂMETROS 
CURRICULARES NACIONAL - PCN
A GINÁSTICA NA BASE NACIONAL COMUM 
CURRICULAR (BNCC)
A GINÁSTICA NO ENSINO MÉDIO
GINÁSTICA ESCOLAR
PROF. RONALDO DOS REIS
FACULDADE CATÓLICA PAULISTA | 6
CAPÍTULO 1
HISTÓRIA DAS GINÁSTICAS
Objetivos de Aprendizagem
Conhecer e compreender um breve histórico dos métodos ginásticos
Conhecer o que caracteriza cada método ginástico.
Estabelecer relações de diferenças e semelhanças dos métodos, suas características 
e tempo histórico.
Introdução
Para falar de ginástica, é necessário antes de qualquer coisa, falar dos primórdios 
do ser humano na terra. Podemos dizer que a atividade física tinha papel relevante 
para sua sobrevivência, mas principalmente expressava a necessidade vital de atacar 
e defender-se, bem como a subsistência mantida através de caça e pesca.
O exercício físico de caráter utilitário, era transmitido por gerações, bem como a 
presença de rituais e festividades dos mais diversos que caracterizavam as práticas 
corporais dos grupos, então podemos dizer que as formas de sobrevivência e seus 
hábitos sociais tiveram transformações através dos tempos, assim os seres humanos 
conceberam ao longo do tempo diferentes possibilidades do que hoje podemos 
significar como ginástica.
Antes de entrarmos propriamente no que podemos caracterizar como ginástica, 
importante dizer que são encontrados registros históricos datados de 2 600 a.C., a partir 
dos povos na China, Índia e Egito, todos valorizando e priorizando o desenvolvimento de 
capacidades como equilíbrio, força, flexibilidade e resistência, utilizando-se de diversos 
materiais, como escudos, lanças, espadas, entre outros implementos, além obviamente 
do peso do próprio corpo.
Isto posto, ao ser concebida em diferentes formatos é possível datar a criação no 
ocidente a partir do século IV a.C., na Grécia, possivelmente pela prática dos exercícios 
conhecidos como Gymnikos e seus modos de prática denominados gymnós.
Grécia e Roma, caracterizaram os exercícios físicos em suas diferentes manifestações, 
luta, natação, remo, hipismo, arco e flecha, dentre outros exercícios muitas vezes 
utilitários para a preparação de guerreiros foram ampliados e vinculados a jogos, rituais 
religiosos, o que posteriormente vieram se perfazer como as ginásticas presentes 
nos Jogos Olímpicos da época. O que nos ajuda a repensar o conceito, uma vez que 
nenhuma das práticas conhecidas como ginástica naquele período histórico assemelha-
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se aos atuais. Sendo assim, o uso do termo serviu para confundir ainda mais a prática 
de exercícios físicos organizados desta maneira.
A Grécia pode ser considerada o berço do conceito de ideal de beleza humana, o 
qual podemos observar nas obras de arte espalhadas pelos museus do mundo. O 
exercício físico era altamente valorizado como educação em Atenas e como preparação 
para a guerra em Esparta, conceito desenvolvido pelos gregos e levado através do 
Helenismo e do Império Romano.
Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/foto/heranca-patrimonio-sucessao-antigo-3022425/
Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/foto/escultura-estatua-afrodite-tiro-vertical-12603730/
https://www.pexels.com/pt-br/foto/heranca-patrimonio-sucessao-antigo-3022425/
https://www.pexels.com/pt-br/foto/escultura-estatua-afrodite-tiro-vertical-12603730/
GINÁSTICA ESCOLAR
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Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/foto/antigo-antepassados-anciao-arte-8591955/
Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/foto/antiguidade-arquitetura-arte-atlas-13865548/
No caso da ginástica grega, esta apresentava-se de maneira a relacionar a prática com 
questões étnicas e religiosas, ou ainda com valores de disciplina, respeito superação 
https://www.pexels.com/pt-br/foto/antigo-antepassados-anciao-arte-8591955/
https://www.pexels.com/pt-br/foto/antiguidade-arquitetura-arte-atlas-13865548/
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de limites, o que por sua vez elevaria o sentido patriótico de cada nação e no caso 
grego os ginásios onde eram praticados eram protegidos por alguma divindade, onde 
figurava na porta de cada ginásio homenagem a cada deus. 
Sendo assim, o diretor do ginásio por vezes assumia funções sacerdotais e a ginástica 
era compreendida como um benefício ao povo e a cidade.Já em Roma, o exercício 
físico tinha como objetivo principal a preparação militar, em segundo plano as práticas 
desportivas da época, como as corridas de biga e os combates de gladiadores, que 
ficaram ainda mais conhecidas por seus estádios gigantescos e as práticas circenses 
envolvidas no período.
Retomando a ginástica para os gregos, penso ser importante dizer que a prática 
era restrita aos cidadãos livres, que possuíam na educação grega a ginástica como 
parte fundamental de sua formação, denominada como artes do corpo, proibidas 
para mulheres e escravizados, onde os cidadãos que se destacavam socialmente 
nos jogos olímpicos colhiam os privilégios e benesses da conquista, contudo, com a 
decadência da antiga cultura grega os significados da ginástica se transformaram.
Já na Idade Média, a ginástica deixou de ter sua relevância na sociedade devido a 
rejeição do culto ao físico e a beleza, período onde o corpo era compreendido como um 
dos maiores locais do pecado, o que só no Renascimento possibilitou a recuperação 
e compreensão, para que assim a partir do Iluminismo pudesse ser ampliada nas 
possibilidades de formação dos seres humanos, consolidando-se especialmente na 
Modernidade sob a ótica do Positivismo e do fortalecimento do pensamento científico, 
o que por sua vez, possibilitou o surgimento no século XIX os métodos ginásticos 
europeus: Alemão, Francês e Sueco.
1.1. Método Alemão
A ginástica na Alemanha surge com o objetivo de preparar os corpos para a 
defesa da pátria, dado que devido ao período conturbado o país, ainda sem sua 
unidade territorial definida, o que colocava em constante ameaça de guerras, o que 
se concretizaram décadas depois. Para tal, “Era preciso, portanto, criar um forte 
espírito nacionalista para atingir a unidade, a qual seria conseguida com homens e 
mulheres fortes, robustos e saudáveis” (SOARES, 2002, p.53).
Inspiradoonde registros de escavações arqueológicas no 
Egito, sugerem a existência da prática desde pelo menos 2000 anos a.C., ainda com 
possíveis registros lidos nas imagens registradas nos desenhos apresentados nas 
paredes das pirâmides. Também podemos considerá-la a origem do circo e seus 
elementos acrobáticos.
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Fonte: https://aeamazingegypt.weebly.com/city-visit.html
Fonte: https://aeamazingegypt.weebly.com/city-visit.html
Com a expansão das possibilidades na Idade Média dos movimentos acrobáticos, 
com fins militares ou lúdicos, como atrativos em poesias, ou ainda na figura do bobo 
da corte e ou das artes que gestaram o circo e o teatro, como exemplos podemos 
citar apresentações mambembes e os grupos de saltimbancos, o que posteriormente 
pode vir a ser a origem de alguns elementos que estão presentes no início da ginástica 
no século XIX, ampliando-se a partir do movimento ginástico europeu.
No contexto da ginástica acrobática, o leste europeu tem maior influência na origem 
da modalidade tendo o quadro competitivo formal em 1934 na União Soviética, onde 
foi realizada a primeira competição.
Segundo o Manual de Ginástica Acrobática (2022)1 da Confederação Brasileira 
de Ginástica – CBG, a definição da modalidade está na composição dos exercícios, 
sendo eles: estáticos, dinâmicos em pares ou em grupos. As competições de ginástica 
1 Regulamento Técnico Específico: Ginástica Acrobática 2022 - Link: https://www.cbginastica.com.br/adm/resources/download_
arquivo/8395c5d117170070ffb44daad0942e75_623cb1c641ffd.pdf Acesso em 18/02/2023.
https://aeamazingegypt.weebly.com/city-visit.html
https://aeamazingegypt.weebly.com/city-visit.html
https://aeamazingegypt.weebly.com/city-visit.html
https://www.cbginastica.com.br/adm/resources/download_arquivo/8395c5d117170070ffb44daad0942e75_623cb1c641ffd.pdf
https://www.cbginastica.com.br/adm/resources/download_arquivo/8395c5d117170070ffb44daad0942e75_623cb1c641ffd.pdf
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acrobática são feitas em diversos formatos: duplas, duplas mistas e grupos. Os 
exercícios específicos da ginástica podem ser divididos em três conjuntos:
1 - Equilíbrio: não possuem fase de voo, mas contêm elementos estáticos e de 
equilíbrio.
2 - Exercícios dinâmicos: fase de voo perceptível.
3 - Exercícios combinados: tratam-se das combinações possíveis entre os dois 
tipos anteriores.
Por se tratar de uma prática realizada em duplas ou grupos, a ginástica acrobática, 
atribui aos seus praticantes diferentes funções:
• Base: É responsável que sustenta o conjunto acrobático.
• Volante: Executa os movimentos acrobáticos sobre o conjunto, seja fazendo 
uso do equilíbrio ou após um lançamento.
• Intermediário: é o indivíduo mais versátil de uma equipe acrobática.
Fonte:http://4.bp.blogspot.com/-QuSsxsd2o9A/VV89eGnySvI/AAAAAAAAACA/P8Jni4oqJX0/s640/ginastica-acrobtica-e-de-trampolim-4-638.jpg
3.2. Gestualidades
Importante dizer que para realizar os elementos presentes na Ginástica Acrobática 
são necessários conhecimentos do que compõe cada um dos elementos. A sequência 
das imagens abaixo indica cada uma das possibilidades sugeridas pelo Manual da 
CBG – 20222.
 
2 Idem
http://4.bp.blogspot.com/-QuSsxsd2o9A/VV89eGnySvI/AAAAAAAAACA/P8Jni4oqJX0/s640/ginastica-acrobtica-e-de-trampolim-4-638.jpg
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3.2.1. Par feminino3
3 Idem
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3.2.2. Par masculino4
4 Idem
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3.2.3. Par mistos5
Para além dos elementos já apresentados, ainda nas duplas masculinas e femininas, 
acrescenta-se a figura abaixo.
5 Idem
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3.2.4. Grupos femininos, masculinos e mistos6
Os grupos podem ser compostos por três integrantes, em algumas ocasiões variando 
as quantidades. Além das imagens sequenciadas também é possível organizar outros 
formatos de elementos que podem contribuir ao se pensar práticas pedagógicas (Foto 
04).
6 Idem
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Fonte:http://2.bp.blogspot.com/-Om2UV9nrs9E/UZVh6lHeqwI/AAAAAAAAAOA/KoggtAEDpCM/s1600/sextetos_acrosport2.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-Om2UV9nrs9E/UZVh6lHeqwI/AAAAAAAAAOA/KoggtAEDpCM/s1600/sextetos_acrosport2.jpg
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3.3. Ações didáticas
Podemos pensar diferentes ações para produzir uma prática pedagógica a partir da 
Ginástica Acrobática. Em diferentes anos escolares é possível trazer a modalidade para 
cada momento de aprendizagem. Vale dizer que o que faz com que a prática corporal 
se apresente nas aulas está diretamente relacionado com o Projeto Pedagógico da 
instituição.
Levando em consideração os princípios e objetivos da instituição, articulando-
se a concepção de ensino-aprendizagem, bem como as relações possíveis com o 
campo epistemológico que sustenta as práticas, os elementos da ginástica surgiram 
como conteúdo do tema. Sendo assim, vale fazer um destaque que estas orientações 
anunciadas servem para a compreensão de como colocar em ação seja lá qual for 
a prática corporal proposta.
Então, seguindo essas orientações, vamos levar em consideração o tema que já 
está dado (ginástica acrobática). A pergunta que deve orientar nossas ações é: O 
que é importante que os estudantes saibam sobre a ginástica acrobática? Quais 
as gestualidades7? Quais as personalidades da prática? Quais países têm a prática 
em evidência? Entre outras questões que os professores entendam ser relevantes, 
articulados com tudo o que já orientamos por aqui.
Podemos salientar alguns dos conteúdos para utilizarmos de exemplos de 
gestualidades que estão presentes na prática corporal, o que pode ir além das 
apresentadas nas seções anteriores que formalizam a ginástica acrobática 
segundo a CBG, podendo criar outras possibilidades, mais próximas do contexto 
dos estudantes.
Minha sugestão se dá nos diferentes contextos possíveis, mas vamos pensar que se 
os estudantes não conhecem a ginástica acrobática, seria interessante fazê-los acessar 
imagens, vídeos e tudo que venha contribuir para que eles criem suas representações 
sobre a prática. Isto feito, vale a pena fazê-los vivenciar cada uma das ações presentes 
na modalidade, o que pode se alternar em apresentar as regras oficiais da CBG, ou 
as adaptações elaboradas pela turma.
Em seguida ilustrando com algumas imagens que podem ser ensinadas, mostradas 
ou sugeridas para que os estudantes vivenciam a ginástica acrobática e suas 
gestualidades.
 
7 A utilização do termo gestualidades indica que as práticas corporais estão baseadas nos gestos que a compõe, sendo eles intencionais 
e específicos de cada uma, dado que são passíveis de interpretação quando a Educação Física se dá a partir da perspectiva da área de linguagens.
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Exercícios individuais
 
 Avião Bandeira
Exercícios em duplas
 
 Bandeira (fase 01) Bandeira (fase 02)
 
 Parada de ombros Subida nos ombros
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Exercícios em grupos
Pirâmide
ISTO ESTÁ NA REDE
Acesse o site oficial da Confederação Brasileira de Ginástica:https://www.
cbginastica.com.br/
Questões
1. A ginástica acrobática tem suas possíveis origens na antiguidade, onde registros 
de escavações arqueológicas, sugerem a existência da prática desde pelo menos 
2000 anos a.C., ainda com possíveis registros em alguns locais históricos reforçam 
sua origem nas ginásticas
a) Grega, romana, chinesa e egípcia
b) Italiana, alemã e polonesa
c) Austríaca, dinamarquesa e australiana
d) Alemã, francesa e estadunidense
e) Alemã, sueca e francesa.
 
2. Segundo o Manual da CBG as competições de Ginástica Acrobática tem como 
organização principal nos exercícios em sequência conjuntos e funções:
a) Exercícios de equilíbrio, dinâmicos e combinados; base, volante e intermediário.
b) Exercícios de equilíbrio, dinâmicos e velocidade; base, volante e dinâmico.
https://www.cbginastica.com.br/
https://www.cbginastica.com.br/
https://www.cbginastica.com.br/
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c) Exercícios de equilíbrio, dinâmicos e de velocidade; base, aéreo e flutuante.
d) Exercícios de equilíbrio, velocidade e força; base, aéreo e intermediário.
e) Exercícios de equilíbrio, intermediários e dinâmicos; base, volante e flutuante.
 
3. A imagem abaixo representa uma das modalidades de exercícios possíveis na 
Ginástica Acrobática, qual?
a) Exercício em grupo - Pirâmide
b) Exercício em grupo - Trio flutuante
c) Exercício aéreo - Pirâmide
d) Exercício flutuante - Trio flutuante
e) Exercício em grupo - Aéreo
 
4. Como sugestão para o ensino da Ginástica Acrobática nas aulas de Educação 
Física, o que pode ser considerada uma contribuição efetiva para fazer com que os 
estudantes vivenciarem a prática é:
a) Possibilitar que tenham acesso a imagens, vídeos e tudo que venha contribuir 
para que eles criem suas representações sobre a prática. Vivenciar as gestualidades 
presentes na Ginástica Acrobática com adaptações elaboradas pela turma.
b) Possibilitar que tenham acesso a imagens, vídeos e tudo que venha contribuir para 
que eles criem suas representações sobre a prática. Praticar a Ginástica Acrobática 
seguindo o Manual da CBG, para que tenham excelência na realização dos exercícios.
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c) Possibilitar que tenham acesso a imagens, vídeos e tudo que venha contribuir 
para que eles criem suas representações sobre a prática. Vivenciar as gestualidades 
presentes na Ginástica Acrobática sem nenhuma adaptação elaborada pela turma.
d) Possibilitar que tenham acesso a imagens, vídeos e tudo que venha contribuir 
para que eles criem suas representações sobre a prática. Vivenciar as gestualidades 
desde que estejam aptos para realizar os exercícios da Ginástica Acrobática.
e) Possibilitar que tenham acesso a imagens, vídeos e tudo que venha contribuir 
para que eles criem suas representações sobre a prática. Vivenciar uma competição 
interna, com as regras oficiais da CBG.
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CAPÍTULO 4
GINÁSTICA PARA TODOS - 
GINÁSTICA GERAL
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as origens da ginástica para todos.
• Conhecer as gestualidades presentes na modalidade.
• Compreender as possibilidades de ações didáticas a partir da prática.
 
Introdução
Na mesma direção da Ginástica Acrobática, os elementos presentes na Ginástica para 
Todos (GPT) estão regulamentados pela FIG – Federação Internacional de Ginástica, 
bem como também está presente na Confederação Brasileira de Ginástica, onde é 
possível encontrar um Manual que oriente suas regras.
A GPT, apesar de seu tom mais inclusivo, também é uma modalidade de ginástica, 
contudo seu processo histórico possibilita compreendermos a sua melhor adequação 
nos espaços educacionais, sobretudo nas aulas de Educação Física.
Compreendemos que por suas características, a GPT é uma modalidade democrática, 
onde o foco não está no caráter competitivo, é uma ginástica adequada para todas 
as idades, favorece momentos de lazer, diálogo, respeito e integração, onde a partir 
da união dos movimentos gímnicos seja possível de atuar com coreografias.
As apresentações são coreografadas, contudo os movimentos utilizados não são 
rígidos. Em uma mesma coreografia podem ter movimentos sequenciados individuais, 
bem como alguns exercícios realizados em grupos maiores ou até mesmo os mais 
acrobáticos presentes na Ginástica Artística na modalidade solo ou os exercícios das 
figuras apresentadas na Ginástica Acrobática.
Essa versatilidade torna a GPT uma prática com mais aderência dos estudantes 
nas aulas, uma vez que não se apresenta como uma prática corporal competitiva em 
que se exige performance, mas sim uma compreensão mais apurada das diferenças 
e sobretudo da potencialização das qualidades de cada um.
GINÁSTICA ESCOLAR
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4.1. Possíveis origens e gestualidade
A Ginástica Geral (GG) tem sua origem na Federação Europeia de Ginástica no 
século XIX, posteriormente denominada Federação Internacional de Ginástica (FIG), 
no período onde os festivais de ginástica começaram a ser realizados na Europa. Por 
volta da década de 1950 inicia-se o Festival “Gymnaestrada”, com representantes 
de vários países colocando a ginástica no patamar de modalidade de competição 
evidenciando os fins competitivos apresentados pela FIG.
Nos anos 1970 devido a ampliação da ginástica com fins competitivos a FIG 
formou uma comissão que oficializou a GG como modalidade não competitiva, assim 
expandindo o olhar sob a prática. Sendo assim a FIG passou a divulgar a modalidade 
em todos os continentes por meio de cursos, publicações e em especial por meio 
da Gymnaestrada Mundial (World Gymnaestrada), evento oficial e mais tradicional 
da FIG com diferentes manifestações orientadas e dirigidas para lazer, bem-estar 
e englobando programas de atividades como danças e jogos, de acordo com cada 
cultura relacionada.
Nesse contexto a base das ginásticas (artística, rítmica, acrobática, aeróbica e 
trampolim) teve suas possibilidades ampliadas a partir de danças, expressões folclóricas 
e jogos, expressos através de atividades livres e criativas, favorecendo a performance 
coletiva, sem qualquer tipo de limitação para a sua prática, seja nas possibilidades de 
execução, gênero, idade, condição física ou quanto à utilização de elementos materiais, 
musicais e coreográficos.
No Brasil, na década de 1990 a GG se manteve em constante desenvolvimento, 
onde estudos acadêmicos ampliaram cada vez mais sua possibilidade de atuação, 
sendo introduzida na CBG e com participações recorrentes no World Gymnaestrada.
Em 2007, a FIG altera a nomenclatura da GG para Ginástica para Todos (GPT), o 
que possibilita ampliar ainda mais a abrangência do termo e das possibilidades de 
participação na prática. A GPT torna-se cada vez mais uma ferramenta de educação 
pela sua multiplicidade das possibilidades de expressão, universalidade de gestos e 
a facilidade de incorporar outros processos formativos, indo além dos que já se faz 
presente (SANTOS, 2001).
Stanquevisch (2004) aponta para os benefícios da GPT, reverberando a importância 
dada à socialização e aos intercâmbios culturais, o que faz com que a proposição de 
novos desafios e experiências, contribui ainda mais para a melhoria das qualidades e 
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habilidades físicas dos praticantes, a qualidade de execução, mas sempre respeitando 
as individualidades.
Segundo Oliveira (2007), os principais objetivos da GPT versam em:
• Oportunizar a participação do maior número de pessoas em atividades físicas 
de lazer fundamentadas nas atividades gímnicas.
• Integrar várias possibilidades de manifestações corporais às atividades gímnicas.
• Oportunizar a auto-superação individual e coletiva, sem parâmetros comparativos 
com os outros.
• Oportunizar o intercâmbio sociocultural entre os participantes.
• Mantere desenvolver o bem estar dos praticantes.
• Oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a 
individualidade neste contexto.
Entendemos a interação da GPT com um incentivador dos participantes ao ter a 
possibilidade de explorar diversas “linguagens” culturais, ampliando suas experiências e 
conhecimentos acerca da diversidade cultural, uma vez que os festivais se constituem 
como sua principal manifestação, o que a vincula também ao artístico, ao espetáculo, 
diferindo das ginásticas competitivas, considerando a GPT uma possibilidade de 
recuperação da liberdade da arte da Ginástica e da expressividade. E o festival World 
Gymnaestrada torna real as propostas presentes nos quatro princípios do GPT: Diversão, 
Fitness, Fundamentos e Amizade, como ansiava seu criador, o Belga Nicolas Cuperus, 
ao trazer a possibilidade de uma ginástica sem a presença da competição.
Fonte: https://www.gymnastics.sport/site/pages/disciplines/pres-gfa.php
https://www.gymnastics.sport/site/pages/disciplines/pres-gfa.php
https://www.gymnastics.sport/site/pages/disciplines/pres-gfa.php
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Fonte: https://www.gymnastics.sport/site/pages/disciplines/pres-gfa.php
Fonte:https://worldgymnaestrada2023.com/news/de-world-gymnaestrada-door-de-jaren-heen/
4.2. Ações didáticas
Como compreensão dos elementos da GG, hoje denominada GPT, é possível orientar 
as práticas em diferentes anos escolares, o que com a articulação possível relacionada 
ao Projeto Pedagógico da instituição, contribuirá com as aprendizagens dos estudantes.
Pensando as possibilidades a partir de formas de produzir a prática corporal nas 
aulas, levando em consideração a GPT como um tema de estudo, as gestualidades 
presentes na prática corporal, bem como o processo histórico ao qual está se apresenta 
https://www.gymnastics.sport/site/pages/disciplines/pres-gfa.php
https://www.gymnastics.sport/site/pages/disciplines/pres-gfa.php
https://worldgymnaestrada2023.com/news/de-world-gymnaestrada-door-de-jaren-heen/
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como oposição às características competitivas das demais modalidades de ginásticas 
contribui efetivamente para a produção de muitos conteúdos tematizados em aula.
A organização e produção por parte dos estudantes de um festival de ginástica 
poderia ser um dos caminhos possíveis para a realização das práticas pedagógicas, 
mas também poderia ser a produção de uma forma de finalização do tema no contexto 
de algum ano escolar, ou ainda pensando a GPT com características de integrar 
longitudinalmente o processo de trabalho realizado a partir do tema.
Algumas perguntas podem ser orientadoras ao se pensar nas ações: O que é 
importante que os estudantes saibam sobre a GPT? Quais as gestualidades possíveis? 
Quais as personalidades da prática? Quais países têm a prática em evidência? Entre 
outras questões que os professores entendam ser relevantes.
Podemos salientar alguns dos conteúdos para utilizarmos de exemplos de 
gestualidades que estão presentes na prática corporal, criando outras alternativas e 
possibilidades, mais próximas do contexto dos estudantes, bem como a própria FIG 
direcionou no século passado na criação do World Gymnaestrada.
Minha sugestão se dá nos diferentes contextos possíveis, mas vamos pensar que 
se os estudantes não conhecem GPT, seria interessante fazê-los acessar imagens, 
vídeos e tudo que venha contribuir para que eles criem suas representações sobre a 
prática, também pensaria na possibilidade de trazer algum convidado com experiência 
em GPT, ou para vir na escola, podendo também fazer um encontro on-line para 
conhecerem um pouco mais sobre a prática. Isto feito, vale a pena fazê-los vivenciar 
cada uma das ações presentes na modalidade, o que pode se alternar em apresentar 
as regras oficiais da CBG, ou as adaptações elaboradas pela turma.
Em seguida ilustrando com algumas imagens que podem ser ensinadas, mostradas 
ou sugeridas para que os estudantes vivenciam a ginástica acrobática e suas 
gestualidades.
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Fonte:https://www.facebook.com/photo.php?fbid=877106169918650&set=pb.100028578264284.-2207520000.&type=3
Fonte:https://www.facebook.com/photo/?fbid=869228157373118&set=pb.100028578264284.-2207520000.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=877106169918650&set=pb.100028578264284.-2207520000.&type=3
https://www.facebook.com/photo/?fbid=869228157373118&set=pb.100028578264284.-2207520000
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Fonte:https://www.facebook.com/photo/?fbid=860717984890802&set=pb.100028578264284.-2207520000.
Segundo Ayoub (2003), uma possibilidade de se apresentar uma estruturação de 
aulas de GPT, se dá em três momentos, sendo eles:
1º momento: quando os estudantes entram em contato com o tema a ser desenvolvido 
em aula, onde pode ser explorado, criado e realizado diferentes possibilidades para 
a ação em si;
2º momento: as atividades são propostas sugeridas aos estudantes a partir 
de “pistas” sobre o que é possível realizar, assim os estudantes podem solucionar 
problemas apresentados e criar alternativas de ação, individualmente ou em grupo;
3º momento: as propostas que deixaram de ser trabalhadas nos dois momentos 
anteriores são efetuadas nesse momento. A finalização da proposta se dá no momento 
em que se é feita uma conversa sobre todo o conteúdo abordado.
Contudo ainda pode se pensar para além do contexto apresentado, sugerindo dois 
momentos, considerando o incentivo e a valorização das experiências e interesses 
dos estudantes:
1º momento: Aumento da interação social entre os estudantes; e
https://www.facebook.com/photo/?fbid=860717984890802&set=pb.100028578264284.-2207520000
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2º momento: Exploração dos vários recursos apresentando a possibilidade de criação 
e/ou utilização de materiais pedagógicos podendo proporcionar um aprofundamento 
ainda maior relacionado à prática.
Fonte:https://www.facebook.com/photo/?fbid=812412116388056&set=pb.100028578264284.-2207520000.
Fonte:https://www.facebook.com/photo/?fbid=835386497423951&set=pb.100028578264284.-2207520000.
https://www.facebook.com/photo/?fbid=812412116388056&set=pb.100028578264284.-2207520000
https://www.facebook.com/photo/?fbid=835386497423951&set=pb.100028578264284.-2207520000
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ISTO ESTÁ NA REDE
Acesse:
Site oficial da Federação Internacional de Ginástica: https://www.gymnastics.sport/
site/
Site oficial da Confederação Brasileira de Ginástica: https://www.cbginastica.com.br/
Facebook Oficial World Gymnaestrada – Amsterdã 2023: https://www.facebook.
com/WorldGymnaestradaAmsterdam2023
Questões
 
1. A Ginástica Geral passou a ser denominada Ginástica para Todos. Com essa 
nomenclatura tornou-se possível deixar mais evidente uma das características principais 
da modalidade, que é:
a) Não ser uma ginástica com características competitivas.
b) Não ser uma ginástica propriamente dita.
c) Não ser uma ginástica com aparelhos.
d) Não ser uma ginástica sem competição.
e) Ser uma ginástica totalmente competitiva.
 
2. No festival World Gymnaestrada, a possibilidade de uma ginástica sem a presença 
da competição, idealizada pelo Belga Nicolas Cuperus, concretizou-se a partir dos 
quatro princípios da Ginástica para Todos:
a) Diversão, Fitness, Fundamentos e Amizade.
b) Diversão, Fitness, Acrobacias e Amizade.
c) Diversão, Fundamentos, Fidelidade e Amizade.
d) Diversão, Cooperação, Fundamentos e Amizade.
e) Diversão, Cooperação, Fundamentos e Acrobacias.
3. Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) para as informações a seguir. Segundo 
Oliveira (2007), os principais objetivos da GPT versam em:
( ) Oportunizar a participação do maior número de pessoasem atividades físicas 
de lazer fundamentadas nas atividades gímnicas.
( ) Integrar apenas as manifestações corporais consideradas atividades gímnicas.
( ) Oportunizar a auto-superação individual e coletiva, sem parâmetros comparativos 
com os outros.
https://www.gymnastics.sport/site/
https://www.gymnastics.sport/site/
https://www.gymnastics.sport/site/
https://www.cbginastica.com.br/
https://www.cbginastica.com.br/
https://www.facebook.com/WorldGymnaestradaAmsterdam2023
https://www.facebook.com/WorldGymnaestradaAmsterdam2023
https://www.facebook.com/WorldGymnaestradaAmsterdam2023
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( ) Oportunizar o intercâmbio sociocultural entre os participantes.
( ) Manter apenas os melhores praticantes, evidenciando a GPT.
( ) Oportunizar a valorização do trabalho coletivo, sem deixar de valorizar a 
individualidade neste contexto.
a) V - F - V - V - F - V
b) V - F - V - F - F - V
c) V - V - V - F - F - F
d) V - F - V - V - F - F
e) V - V - F - V - F - F
 
4. Para Santos (2001), é uma ferramenta de educação pela sua multiplicidade das 
possibilidades de expressão, universalidade de gestos e a facilidade de incorporar outros 
processos formativos, indo além dos que já se faz presente. O autor faz referência a: 
a) Ginástica para Todos
b) Ginástica Acrobática
c) Federação Internacional de Ginástica
d) Confederação Brasileira de Ginástica Geral
e) Ginástica Artística
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM - 1
Em cada momento de sua aprendizagem será solicitado que você realize uma 
Atividade Prática de Aprendizagem. Em cada uma delas você poderá apresentar seus 
conhecimentos adquiridos através de todo o processo de aprendizagem da disciplina, 
mas certamente, será um excelente momento onde você poderá colocar a “mão na 
massa” e produzir alguma ação pedagógica que se efetive.
Importante dizer que mesmo que as teorias curriculares tenham seu tempo histórico 
e social de surgimentos, são elas que sustentam as diferentes práticas pedagógicas 
que por sua vez dialogam com os objetivos e a concepção de ensino e aprendizagem 
de cada instituição educacional.
Nesta primeira proposta, será necessário que você atente-se aos conceitos presentes 
em cada uma das teorias curriculares de Educação Física anunciadas e seus referenciais 
teóricos que sustentam sua prática.
Sendo assim, você deverá:
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Escolher uma teoria curricular e uma das práticas corporais de ginástica;
Pensar uma intervenção pedagógica a partir das ginásticas estudadas até o 
momento (utilize os seus e os conhecimentos adquiridos a partir dos capítulos 
anteriores, lembrando que não tem certo e errado, o foco é na sua compreensão 
epistemológica de cada teoria curricular).
Reunir um grupo de crianças ou jovens (caso você ainda não esteja em atuação 
docente, você poderá convidar crianças do bairro, do condomínio, da família, o que 
for possível, sendo no mínimo três, para viabilizar qualquer uma das atividades) para 
produzir com eles a atividade.
Produzir sua intervenção pedagógica no grupo escolhido e registrar a experiência 
em vídeo.
Subir o vídeo para a plataforma de envio e avaliação.
ORIENTAÇÃO DE RESPOSTA: O estudante deverá apresentar um vídeo onde a 
articulação entre teoria curricular e campo epistemológico devem dialogar na proposta 
de ginástica, seguindo os critérios sugeridos acima. 
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CAPÍTULO 5
GINÁSTICA ARTÍSTICA
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as origens da ginástica artística.
• Conhecer as gestualidades presentes na modalidade.
• Compreender as diferenças e semelhanças entre as modalidades masculina e 
feminina
• Compreender as possibilidades de ações didáticas a partir da prática.
 
5.1. Origens
Considerado o pai da Ginástica moderna, o alemão Friedrich Ludwig Jahn (1778-
1852), foi o primeiro a estabelecer as bases e as regras para exercícios em grupo, 
bem como as competições logo se seguiram. Em 1881, a União Europeia de Ginástica 
foi criada em Antuérpia e posteriormente evoluiu para a Federação Internacional de 
Ginástica (FIG).
As primeiras competições de ginástica eram tipicamente realizadas ao ar livre e 
usavam uma variedade de aparelhos, incluindo escalada em corda, com rotinas em 
grupo e aparelhos de equipe, como barras paralelas em grupo. Os Jogos Olímpicos 
de 1952 em Helsinki anunciaram uma revolução na Ginástica e introduziram a era 
moderna do esporte com os atuais seis aparelhos.
Desde a década de 1990, a competição de ginástica está aberta a especialistas, 
permitindo que os ginastas se concentrem em apenas um aparelho. O conceito de 
especialistas elevou as competições para um nível ainda mais alto. O que a partir da 
segunda metade do século 20 tornou o ambiente mais acolhedor e celebrado para 
as mulheres.
Com as transmissões televisivas das competições de Ginástica nos Jogos Olímpicos 
apresentaram o esporte a milhões de pessoas, conquistando os corações e as mentes 
dos telespectadores. Os equipamentos têm permitido cada vez mais saltos e saltos 
desde os anos 1970, à medida que a dificuldade do esporte aumenta, as barras paralelas 
desiguais passaram por uma transformação radical. Estados Unidos, Rússia, Romênia 
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e China, continuam na hegemonia do esporte, porém no início do século XXI, outras 
nações como Itália, Grã-Bretanha e Brasil estão produzindo campeões mundiais e 
ganhando destaque no cenário mundial.
5.2. Gestualidades básicas/ Movimentos de base
5.2.1. Avião 
Fonte:https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
5.2.2. Vela 
Fonte:https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
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5.2.3. Rolamentos para frente
5.2.3.1. Grupado
Fonte:https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
5.2.3.2. Afastado
Fonte:https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
5.2.3.3. Carpado
Fonte:https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
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5.2.4. Rolamentos para trás
5.2.4.1. Grupado
Fonte:https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
5.2.4.2. Afastado
Fonte:https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
5.2.4.3. Carpado
Fonte:https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
https://edfcompartilhaprofessor.blogspot.com/2019/03/movimentos-basicos-da-ginastica-de-solo.html
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5.2.5. Apoios 
5.2.5.1. Parada de cabeça
Fonte: http://moveinet.weebly.com/ginaacutestica-de-solo.html
5.2.5.2. Parada de mãos
Fonte: http://moveinet.weebly.com/ginaacutestica-de-solo.html
5.2.6. Saltos
Os saltos na ginástica caracterizam os movimentosaéreos da prática corporal. 
No contexto da ginástica artística eles podem estar condicionados não apenas a um 
salto no lugar, bem como podem se apresentar de maneiras dinâmicas caracterizadas 
como mortais para frente ou para trás, bem como o auxílio de alguns aparelhos para 
a realização dos mesmos como apresentado mais adiante.
5.2.6.1. Esticado
Fonte: http://moveinet.weebly.com/saltos.html
http://moveinet.weebly.com/ginaacutestica-de-solo.html
http://moveinet.weebly.com/ginaacutestica-de-solo.html
http://moveinet.weebly.com/saltos.html
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5.2.6.2. Grupado
Fonte: http://moveinet.weebly.com/saltos.html
5.2.6.3. Afastado
Fonte: http://moveinet.weebly.com/saltos.html
5.2.7. Estrelas
Fonte:https://1.bp.blogspot.com/-W4eyazuocB0/TeaSA-rqNiI/AAAAAAAAAFc/xipc5HY7S-Y/s1600/Roda.jpg
http://moveinet.weebly.com/saltos.html
http://moveinet.weebly.com/saltos.html
https://1.bp.blogspot.com/-W4eyazuocB0/TeaSA-rqNiI/AAAAAAAAAFc/xipc5HY7S-Y/s1600/Roda.jpg
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5.2.7.1. Estrelas
Fonte:http://4.bp.blogspot.com/-sF_NaSE3Zjg/U_erE46FrSI/AAAAAAAAAm8/H8UxUAF9LeU/s1600/7.bmp
5.3. Modalidades
5.3.1. Solo
5.3.1.1 Solo Masculino e feminino
A prova masculina de Solo na Ginástica Artística, pode ter em torno de 70 segundos 
de duração, não tem acompanhamento musical, o que se difere da prova feminina, 
que tem 90 segundos de duração e acompanhamento de uma trilha sonora escolhida 
previamente incluindo gestualidades de dança. A área de competição de Solo na 
Ginástica Artística é formada por um tablado quadrado de 12m x 12 m, coberto por 
carpete e rodeado por uma área de segurança de 2 metros.
Durante a apresentação das séries, os ginastas não devem ultrapassar as bordas 
da área demarcada, realizando elementos vários tipos, os mais comuns são:
• Apoios, nas provas masculinas;
• Passadas de elementos acrobáticos;
• Elementos de dança, nas provas femininas.
Já no aspecto dos elementos realizados, a pontuação se dá a partir dos oito com 
maior dificuldade realizados. O que para os ginastas devem ser realizados na série 
de forma contínua e ininterrupta. No caso de desequilíbrios, os ginastas, seja nas 
aterrissagens ou nas apresentações, o que apontam para falhas cometidas, a pontuação 
pode indicar.
http://4.bp.blogspot.com/-sF_NaSE3Zjg/U_erE46FrSI/AAAAAAAAAm8/H8UxUAF9LeU/s1600/7.bmp
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Fonte: https://www.olimpiadatododia.com.br/lima-2019/ginastica-artistica/solo-masculino/
Fonte:http://4.bp.blogspot.com/_Mp1E9R8CHWw/TA9NFUs5SBI/AAAAAAAAAH4/cKHL2-Y6qyk/s1600/ginastica+de+solo.jpg
https://www.olimpiadatododia.com.br/lima-2019/ginastica-artistica/solo-masculino/
http://4.bp.blogspot.com/_Mp1E9R8CHWw/TA9NFUs5SBI/AAAAAAAAAH4/cKHL2-Y6qyk/s1600/ginastica+de+solo.jpg
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Fonte Ivan Pacheco:
https://ogimg.infoglobo.com.br/esportes/19873479-2f9-12f/FT1086A/652/xRebeca-Andrade-2.jpg.pagespeed.ic.hO-CyT6LbE.jpg
Fonte Ivan Pacheco/Veja: https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/final-por-equipes-da-ginastica-artistica-feminina/
https://ogimg.infoglobo.com.br/esportes/19873479-2f9-12f/FT1086A/652/xRebeca-Andrade-2.jpg.pagespeed.ic.hO-CyT6LbE.jpg
https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/final-por-equipes-da-ginastica-artistica-feminina/
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Fonte Ivan Pacheco/Veja: https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/final-por-equipes-da-ginastica-artistica-feminina/
Fonte Ivan Pacheco/Veja: https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/final-por-equipes-da-ginastica-artistica-feminina/
https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/final-por-equipes-da-ginastica-artistica-feminina/
https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/final-por-equipes-da-ginastica-artistica-feminina/
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Fonte Ivan Pacheco/Veja: https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/final-por-equipes-da-ginastica-artistica-feminina/
5.3.2. Aparelhos 
5.3.2.1. Aparelhos masculinos
Fonte: https://rcrimbolim.blogspot.com/2021/07/ginastica-olimpica-aparelhos-ginastica.html
 
https://veja.abril.com.br/galeria-fotos/final-por-equipes-da-ginastica-artistica-feminina/
https://rcrimbolim.blogspot.com/2021/07/ginastica-olimpica-aparelhos-ginastica.html
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5.3.2.1.1. Argolas
As argolas são um aparelho da série masculina da Ginástica Artística, são usadas 
duas argolas circulares medindo 18 centímetros de diâmetro, suspensas e presas nas 
extremidades por cabos que medem 3 metros de comprimento, com uma distância 
de 50 centímetros uma da outra. Os cabos são afixados em uma estrutura metálica 
com 5,8 metros de altura, no entanto as extremidades das argolas ficam posicionadas 
a 2,8 metros do solo.
A série de argolas requer muita força e impulso dos ginastas, pois a apresentação 
dessa série além de ser suspensa, e ter muitos balanços, os ginastas precisam em 
alguns momentos estar estáticos por no mínimo 2 segundos. A entrada do ginasta 
na série normalmente é feita com auxílio do treinador. Após a entrada, o ginasta deve 
iniciar a rotina com os braços esticados e o corpo ereto, executando em suspensão, 
as transições, elementos de balanço e de força, mantendo os braços estendidos. 
Não é permitido na série de argolas, balançar, nem cruzar os cabos das argolas. Para 
finalizar a apresentação, o ginasta deve realizar a saída do aparelho com um salto.
Foto 24: Ronald Martinez/ Getty Images
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Foto 25: REUTERS/ Mike Blake
Fonte: https://www.olimpiadatododia.com.br/lima-2019/ginastica-artistica/argolas/
5.3.2.1.2. Barra fixa
A prova de Barra Fixa, é uma competição exclusivamente masculina, que consiste 
em movimentos rápidos e contínuos na barra com elementos de impulsos, giros, voos, 
largadas e retomadas, onde o ginasta se utiliza de diferentes empunhaduras.
A área de apresentação da prova de barra fixa é composta por uma barra tubular 
fixada a dois suportes que a suspendem a 2,8 metros do solo, mede 2,4 metros e tem 
diâmetro de 2,8 centímetros. Entrada da Série de Barra Fixa. O ginasta inicia a série 
https://www.olimpiadatododia.com.br/lima-2019/ginastica-artistica/argolas/
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de Barra Fixa com a “Entrada” no aparelho, que pode ser com ajuda do treinador ou 
através da impulsão do ginasta para a barra.
Nas séries existe a importância de que os elementos sejam próximos e longe da 
barra, com mudanças de direção e contendo saltos, muito importante que o ginasta 
mantenha os braços esticados e não encoste na barra com os pés. A saída é realizada 
através de um salto, a pontuação a partir oito elementos de maior dificuldade, incluindo 
a própria saída, assim recebem nota e as conexões diretas realizadas entre elementos 
são bonificadas pelo júri.
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/c8/2a/97/c82a97b2200a6a3ff758d78c149cd035.jpg
Fonte: https://s04.video.glbimg.com/640x360/5220583.jpg
https://i.pinimg.com/originals/c8/2a/97/c82a97b2200a6a3ff758d78c149cd035.jpg
https://s04.video.glbimg.com/640x360/5220583.jpg
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Fonte: https://www.esportelandia.com.br/wp-content/uploads/2020/03/barra-fixa.jpg
5.3.2.1.3. Barras paralelas
As barras paralelas na ginástica artística é uma competição exclusivamente 
masculina, consiste em duas barras idênticas de 3,5 metros de comprimento, 
sustentadas por suportes metálicos. Posicionadas paralelamente a uma distância 
que pode variar de 42 a 52 centímetros uma da outra. As Barras Paralelas ficam a 
uma altura de 2 metros do chão. A entrada nas Barras Paralelas é feita ao lado ou 
por umadas extremidades a partir da posição de pé do atleta.
Durante as séries, os ginastas devem executar elementos de impulso, como largadas 
e balanços, assim como elementos de força e estáticos, executados em suspensões 
e apoios. As séries são caracterizadas por balanços com saltos mortais e balanços 
seguidos de apoios. É obrigatório que a rotina contenha um elemento realizado em 
apenas uma das barras. A saída deve ser feita com um salto mortal. Para não sofrer 
deduções na nota, o ginasta não pode arrumar as mãos nas barras durante a execução 
do exercício, que deve ter continuidade e fluidez.
https://www.esportelandia.com.br/wp-content/uploads/2020/03/barra-fixa.jpg
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Fonte REUTERS/Mike Blake: https://olimpiadas.uol.com.br/album/2012/08/01/ginastica---final-masculina-do-individual-geral.htm
Fonte: https://ogimg.infoglobo.com.br/in/19933124-c58-275/FT1086A/652/201608161434479708_RTS.jpg
https://olimpiadas.uol.com.br/album/2012/08/01/ginastica---final-masculina-do-individual-geral.htm
https://ogimg.infoglobo.com.br/in/19933124-c58-275/FT1086A/652/201608161434479708_RTS.jpg
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Fonte: https://s04.video.glbimg.com/640x360/5220571.jpg
5.3.2.1.4. Cavalo com alças
O cavalo com alças na Ginástica é um aparelho exclusivo da competição masculina, 
é um dos aparelhos mais difíceis da competição. O cavalo de alça é composto por 
uma estrutura em formato de prisma de 1,6 metros x 35 centímetros, que fica numa 
posição horizontal sobre uma base de suporte. Duas alças são fixadas na parte superior 
do aparelho, em uma distância de 40 a 45 centímetros uma da outra. O cavalo fica 
posicionado a 1,15 metros do chão.
Os ginastas realizam seus elementos percorrendo o corpo do aparelho, realizando 
apoios variados, sendo eles:
• Volteios- são movimentos circulares.
• Tesouras- são movimentos pendulares.
 
Eles intercalam o apoio de braços, segurando nas alças do cavalo ou mantendo as 
mãos abertas sobre o corpo do aparelho. Os elementos da série devem ser apresentados 
de modo ininterrupto e contínuo.
https://s04.video.glbimg.com/640x360/5220571.jpg
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Fonte REUTERS/Mike Blake: https://olimpiadas.uol.com.br/album/2012/08/01/ginastica---final-masculina-do-individual-geral.htm
Fonte REUTERS/Mike Blake: https://olimpiadas.uol.com.br/album/2012/08/01/ginastica---final-masculina-do-individual-geral.htm
https://olimpiadas.uol.com.br/album/2012/08/01/ginastica---final-masculina-do-individual-geral.htm
https://olimpiadas.uol.com.br/album/2012/08/01/ginastica---final-masculina-do-individual-geral.htm
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Fonte REUTERS/Mike Blake: https://olimpiadas.uol.com.br/album/2012/08/01/ginastica---final-masculina-do-individual-geral.htm
5.3.2.1.5. Salto sobre a mesa
O aparelho do salto sobre a mesa é composto por uma mesa levemente inclinada 
com 1,2 metros de comprimento e 95 centímetros de largura. Na modalidade feminina, 
a mesa fica posicionada a 1,25 metros do chão. Já na modalidade masculina, a mesa 
fica posicionada a 1,35 metros do chão. A área de corrida de 25 metros x 1 metro, 
com um trampolim posicionado à frente do aparelho e um colchão de aterrissagem 
completam a área de apresentação.
Após realizar uma corrida de aproximação, o ginasta deverá pegar impulso no 
trampolim e em seguida tocar a mesa com as duas mãos simultaneamente. Fazendo 
um movimento de impulsão, o ginasta se afasta da mesa e concretiza o salto que 
pode conter rotações simples ou múltiplas em torno dos eixos corporais.
O ginasta tem que finalizar o salto sobre a mesa com uma aterrissagem sobre os 
dois pés, de frente ou de costas para o aparelho, porém deve estar o mais próximo 
possível da área demarcada no colchão de aterrissagem.
https://olimpiadas.uol.com.br/album/2012/08/01/ginastica---final-masculina-do-individual-geral.htm
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Fonte: https://static.sportskeeda.com/wp-content/uploads/2012/08/photo_1343844399802-1-0.jpg
Fonte: https://www.esportelandia.com.br/wp-content/uploads/2020/03/salto-ginastica.jpg
https://static.sportskeeda.com/wp-content/uploads/2012/08/photo_1343844399802-1-0.jpg
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5.3.2.2 Aparelhos Femininos
Fonte: http://moveinet.weebly.com/ginaacutestica-feminina---provas.html
5.3.2.2.1. Barras assimétricas
A área de competição é composta por duas barras paralelas de 2,4 metros 
posicionadas em diferentes alturas. Uma mais alta que fica a 2,5 metros do chão e 
outra mais baixa que fica a 1,7 metros do solo. Essas distâncias podem sofrer uma 
variação de 10cm para mais ou para menos, dependendo da altura da ginasta. A 
distância entre as duas barras pode variar de 1,3 a 1,8 metros.
A entrada na série é feita com o trampolim ou através da impulsão da ginasta 
em uma das barras, seguindo a série que é caracterizada por movimentos rápidos 
e contínuos com o apoio de mãos e suspensões, utilizando elementos como giros, 
balanços em suspensão e voos, além das largadas e retomadas realizadas na mesma 
barra.
É obrigatório que a ginasta faça pelo menos uma troca de barra durante a série e 
realize movimentos contendo diferentes empunhaduras. São importantes também as 
mudanças de direção e os saltos durante a série.
Já a saída da série, é feita com um salto. Sendo assim a pontuação contada é 
definida a partir dos oito elementos de maior dificuldade, incluindo a saída, recebem 
nota e as conexões diretas realizadas entre elementos são bonificadas pelo júri.
http://moveinet.weebly.com/ginaacutestica-feminina---provas.html
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Fonte: https://i.pinimg.com/originals/41/56/54/4156543b762b003fc453a16617bb22ab.jpg
Fonte:https://sites.google.com/site/itzyss2btcmmat/_/rsrc/1427561304571/home/gimnasia-artistica/barras%20asimetricas.jpg
https://i.pinimg.com/originals/41/56/54/4156543b762b003fc453a16617bb22ab.jpg
https://sites.google.com/site/itzyss2btcmmat/_/rsrc/1427561304571/home/gimnasia-artistica/barras%20asimetricas.jpg
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Fonte: https://www.fadu.pt/images/resized/7f427710d0edf5b18aa256c7dff94f2d_w1000.JPG
5.3.2.2.2. Salto sobre a mesa
O aparelho do salto sobre a mesa é composto por uma mesa levemente inclinada 
com 1,2 metros de comprimento e 95 centímetros de largura. Na modalidade feminina, 
a mesa fica posicionada a 1,25 metros do chão. Já na modalidade masculina, a mesa 
fica posicionada a 1,35 metros do chão. A área de corrida de 25 metros x 1 metro, 
com um trampolim posicionado à frente do aparelho e um colchão de aterrissagem 
completam a área de apresentação.
Após realizar uma corrida de aproximação, o ginasta deverá pegar impulso no 
trampolim e em seguida tocar a mesa com as duas mãos simultaneamente. Fazendo 
um movimento de impulsão, o ginasta se afasta da mesa e concretiza o salto que 
pode conter rotações simples ou múltiplas em torno dos eixos corporais.
O ginasta tem que finalizar o salto sobre a mesa com uma aterrissagem sobre os 
dois pés, de frente ou de costas para o aparelho, porém deve estar o mais próximo 
possível da área demarcada no colchão de aterrissagem.
 
https://www.fadu.pt/images/resized/7f427710d0edf5b18aa256c7dff94f2d_w1000.JPG
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Fonte:https://images.uncyc.org/pt/thumb/5/57/Mckayla-Maroney-Womens-Idividual-Vault.jpeg/250px-Mckayla-Maroney-Womens-Idividual-Vault.jpeg
Fonte: https://jeonline.com.br/site/uploads/posts/3039_30012015103142.jpg
https://images.uncyc.org/pt/thumb/5/57/Mckayla-Maroney-Womens-Idividual-Vault.jpeg/250px-Mckayla-Maroney-Womens-Idividual-Vault.jpeghttps://jeonline.com.br/site/uploads/posts/3039_30012015103142.jpg
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Fonte:https://i0.wp.com/unegimnasia.com.mx/wp-content/uploads/2018/06/gaf_salto_aparatos_gimnasia_unegimnasia-1.jpg?fit=615%2C500
5.3.2.2.3. Trave de equilíbrio
A trave de equilíbrio é um aparelho onde as competições são exclusivamente 
femininas. É um aparelho composto por uma trave de madeira revestida por couro, 
com 5 metros x 10 centímetros, posicionada a uma altura de 1,25 metros do solo. 
Na série a ginasta inicia com a entrada que pode ser feita com a ajuda do trampolim.
A ginasta tem até 90 segundos para apresentar sua série que deve conter elementos 
acrobáticos e ginásticos, como pivots, saltos e equilíbrios, bem como ter no mínimo 
uma ligação acrobática, dois elementos e as conexões diretas que se realizadas entre 
os elementos serão bonificadas.
Importante que a ginasta execute ligações diretas entre elementos, variação de 
ritmo nos movimentos e elementos próximos e afastados do aparelho. A dificuldade 
no aparelho se dá devido ao tamanho reduzido da área de contato.
https://i0.wp.com/unegimnasia.com.mx/wp-content/uploads/2018/06/gaf_salto_aparatos_gimnasia_unegimnasia-1.jpg?fit=615%2C500
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Fonte:https://www.esportelandia.com.br/wp-content/uploads/2020/03/trave-ginastica-artistica.jpg
Fonte: https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/flavia-saraia-trave.jpg
https://www.esportelandia.com.br/wp-content/uploads/2020/03/trave-ginastica-artistica.jpg
https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/flavia-saraia-trave.jpg
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Fonte:http://fw.atarde.com.br/2016/08/650x375_ginastica-artistica-jade-barbosa_1657930.jpg
5.4. Ações didáticas
Pensando nas possibilidades de atuação com a ginástica artística e as formas de 
produção da prática corporal nas aulas, podemos pensá-las principalmente a partir 
das gestualidades, levando em consideração o processo histórico ao qual está se 
apresenta, bem como as diferenças e semelhanças dos espaços de aprendizagem, 
uma vez que nem sempre na escola é possível ter disponível aparelhos para realizar 
as gestualidades da forma que as mesmas acontecem no seus locais de prática.
A organização e produção por parte dos estudantes de um festival de ginástica 
pode ser a possibilidade e um dos caminhos, sendo que algumas alternativas de 
ressignificação dos elementos propostos nos aparelhos da ginástica artística podem 
surgir da turma, o que possibilita outras aprendizagens para além das gestualidades.
Algumas perguntas podem ser orientadoras ao se pensar nossas ações didáticas, 
principalmente no que diz respeito à: O que é importante saber sobre a ginástica 
artística? Quais as gestualidades básicas e possíveis de serem realizadas nas aulas? 
Quais são as personalidades da prática e quais suas contribuições? Quais países 
têm a prática em evidência? Entre outras questões que os professores entendam ser 
relevantes.
http://fw.atarde.com.br/2016/08/650x375_ginastica-artistica-jade-barbosa_1657930.jpg
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As gestualidades que estão presentes na prática corporal, também estão presentes 
em outras modalidades de ginásticas, uma possibilidade de ampliação pode ser o 
encontro com diferenças e semelhanças entre elas.
Minha sugestão também se dá nos diferentes contextos possíveis, mas vamos 
pensar que os estudantes não conhecem a ginástica artística, seria interessante fazê-
los acessar imagens, vídeos e tudo que venha contribuir para que eles criem suas 
representações sobre a prática, ampliando assim as atuações com a ginástica. 
Também é possível fazer um encontro on-line para conhecerem um pouco mais 
sobre a prática. Isto feito, vale a pena fazê-los vivenciar cada uma das ações presentes 
na modalidade, o que pode se alternar em apresentar as regras oficiais da CBG ou 
FIG, ou as adaptações elaboradas pela turma.
ISTO ESTÁ NA REDE
Canal da FIG: https://www.youtube.com/playlist?list=PLFDB6F4F2F3CE76AD
Questões
 
1. A Ginástica Artística tem sua origem em um dos métodos ginásticos europeus, 
criado por Friedrich Ludwing Christoph Jahn, considerado o “pai da ginástica”, sendo 
o idealizador do método:
a) Alemão
b) Belga
c) Francês
d) Sueco
e) Natural
 
2. As únicas provas/aparelhos que são disputadas na ginástica artística nas 
categorias masculinas e femininas são:
a) Solo e salto sobre a mesa
b) Solo e barras paralelas assimétricas
c) Solo e argolas
d) Solo e trave
e) Solo e trampolim
https://www.youtube.com/playlist?list=PLFDB6F4F2F3CE76AD
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3. Assinale masculino (M) ou feminino (F) para os aparelhos apresentados abaixo:
 
( ) Argola, barra fixa, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre a mesa e solo
( ) Barras paralelas assimétricas, salto sobre a mesa, solo e trave
 Assinale a alternativa correta:
a) M - F
b) M - M
c) M - M
d) F - M
e) F - F
 
4. No ensino de ginástica na escola podemos dizer que os movimentos básicos 
realizados pelos ginastas podem servir de base para a aprendizagem das gestualidades 
da prática corporal. São movimentos de base da ginástica: 
a) Avião, estrela, paradas de cabeça e mãos, rodante, saltos afastado, carpado e 
grupado, vela
b) Avião, paradas de cabeça e mãos, rodante, saltos esticados e piruetas.
c) Avião, paradas de cabeça e mãos, rodante, saltos afastado, carpado e grupado.
d) Avião, estrela, saltos afastado, carpado e grupado, vela
e) Avião, estrela, paradas de cabeça e mãos, rodante, saltos afastados, carpado 
e grupado.
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CAPÍTULO 6
GINÁSTICA RÍTMICA
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as origens da ginástica rítmica.
• Conhecer as gestualidades presentes na modalidade.
 
6.1. Origens
Assim como a ginástica artística, a ginástica rítmica tem suas raízes na antiguidade, 
podendo ser encontrado traços semelhantes no Egito Antigo. Nas cerâmicas encontradas 
nas pirâmides encontram-se evidências de registros da ginástica, onde as mulheres 
eram retratadas em backbends ou até mesmo dançando em grupos.
Com o Renascimento o ballet na Itália, o resto da Europa e suas mudanças oriundas 
da Era Industrial contribuíram para evidenciar a Educação Física. Sendo assim, as 
atividades competitivas antes não incentivadas para as mulheres, em alguns casos 
proibidas, se ampliaram com as aulas de calistenia em grupo, rotinas executadas 
com música, bem como a ginástica sueca contribuíram com as práticas corporais 
em todas as classes sociais.
Demeny, com toda contribuição no método francês contribuiu significativamente 
para a educação física feminina, outro colaborador significativo, o francês François 
Delsarte, acreditava no exercício como chave para o equilíbrio, a beleza, a saúde e 
o sucesso, sendo assim o “sistema de expressão” de Delsarte foi promovido para 
melhorar as performances de canto, dança e teatro, o que transformou a expressão 
através do movimento no princípio básico da ginástica rítmica.
François Delsarte (Solesmes,1811 - Paris, 1871) músico, educador, desenvolveu a 
teoria “estética aplicada”, reuniu em Paris importantes nomes da época entre os meios 
artístico, religioso e político. Seu trabalho influenciou uma geração de pedagogos e 
as bases da educação física, do teatro e da dança e da ginástica rítmica.
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Fonte: https://media.tourisme-cambresis.fr/francois-cheri-delsarte-83252_22.jpg
Fortemente influenciada por Delsarte, a ícone da dança americana Isadora Duncan, 
foi fundamental no desenvolvimento da ginástica rítmica, uma vez que, como criadora 
da dança moderna, Duncan quebrou todos os tabus, dandoimportância ao movimento 
natural, beleza e liberdade de expressão, o que fez com que suas performances fossem 
recebidas com aclamação por onde se apresentava.
Angela Isadora Duncan (São Francisco, 1877 — Nice, 1927) foi um ícone da dança 
nos Estados Unidos, apesar da pouca idade, coreógrafa, bailarina e considerada a 
precursora da dança moderna. Suas apresentações na Europa mudaram a história 
da dança no mundo. Viveu parte de sua vida na Europa Oriental e na União Soviética 
até à data da sua morte acidental em França.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/Isadora_Duncan_portrait_cropped.jpg
https://media.tourisme-cambresis.fr/francois-cheri-delsarte-83252_22.jpg
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/Isadora_Duncan_portrait_cropped.jpg
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Emile Jacques Dalcroze (Viena, 1865 - Genebra, 1950), músico e professor, foi o 
criador de um sistema de ensino de música baseado no movimento corporal expressivo. 
Mundialmente conhecido desde a década de 1930 a pedagogia musical de Dalcroze 
influenciou toda uma geração na primeira metade do século XX.
Fonte: https://s3.amazonaws.com/s3.timetoast.com/public/uploads/photos/12444605/jaques-dalcroze_emile.jpg
Na década de 1920, Émile-Jaques Dalcroze, trouxe a público suas teorias fundando 
seu instituto em Genebra (Suíça), que até os dias de hoje continua o ensino da ginástica 
rítmica, usando o método eurítmicos que ele criou. Em 1934, o Instituto de Cultura 
Física de Moscou fundou um departamento de euritmia.
A “Ginástica Moderna”, primeiro nome da ginástica rítmica, realizou seu primeiro 
Campeonato Mundial em Budapeste em 1963, no mesmo ano, tornou-se uma das 
disciplinas da FIG. Os eventos bola, paus, fita e corda foram adicionados posteriormente.
No Brasil a ginástica rítmica foi introduzida pela professora húngara Ilona Peuker, 
através da criação de uma escola própria do movimento. Sua contribuição no 
desenvolvimento da modalidade ocorreu através de cursos ministrados para ginastas 
e profissionais da Educação.
Ilona Peuker (Budapeste, 1915 – Rio de Janeiro, 1995) foi artista, criadora, mestra, 
professora e técnica de Ginástica Rítmica. Fundou a primeira equipe brasileira de 
Ginástica Rítmica, o Grupo Unido de Ginastas (GUG), em 1956, no Rio de Janeiro e 
no Brasil. Sua trajetória profissional ficou marcada por seu amor ao movimento e à 
expressão artística. Dona Ilona, como era chamada, foi antes de tudo uma arquiteta 
do movimento.
https://s3.amazonaws.com/s3.timetoast.com/public/uploads/photos/12444605/jaques-dalcroze_emile.jpg
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Fonte: http://www.ilonapeuker.com.br/ilona%20peuker/imagens/ili_rosto_jovem.jpg
Já a CBG foi criada em 1978, mesmo sendo a primeira participação do Brasil no mundial 
de ginástica rítmica ocorrido em 1971 na Dinamarca. Influenciada pela linguagem artística, 
é necessário um árduo trabalho de preparação física, criativa e afetiva.
Apesar de historicamente se tratar de um esporte praticado principalmente por 
mulheres, a ginástica rítmica tem uma versão masculina, com as mesmas características 
desenvolvida no Japão na década de 1970. Se a versão feminina valoriza a beleza, 
graciosidade e a sutileza dos movimentos harmônicos envoltos pela música, a 
modalidade masculina exalta força e resistência.
Os homens, assim como as mulheres tem sua competição em grupos de seis 
atletas sem aparelhos e uma apresentação que se assemelha ao solo da ginástica 
artística porém o ginasta manusear aparelhos, dois arcos menores (no lugar de um 
grande para o feminino), dois bastões longos (de uso exclusivo masculino), como no 
feminino, duas maças e a corda.
Sem o reconhecimento da FIG, os países onde a prática acontece reúnem-se para 
realizarem seus campeonatos nacionais e internacionais, em sua maioria em países 
asiáticos, como a Malásia e a Coreia do Sul, entre outros países como Austrália, Rússia, 
Estados Unidos e Canadá. Em 2003, aconteceu o primeiro campeonato internacional 
com cinco países participantes, ampliado em 2005 para sete.
http://www.ilonapeuker.com.br/ilona%20peuker/imagens/ili_rosto_jovem.jpg
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6.2. As 10 regras básicas da ginástica rítmica
1. A ginástica rítmica só pode ser praticada por mulheres.
2. As competições dessa modalidade esportiva ocorrem em dois formatos (individual 
e por equipe).
3. Na disputa individual, as atletas têm um determinado tempo para se apresentar 
com diferentes acessórios. No final de cada apresentação, os jurados do evento 
dão uma nota para o desempenho da atleta.
4. Na disputa por equipes, cinco ginastas se apresentam juntas duas vezes usando 
os acessórios determinados anteriormente pela organização do evento.
5. Durante a apresentação, as ginastas devem fazer movimentos de dança 
mesclando com o uso dos acessórios.
6. É obrigatório que a apresentação seja acompanhada de música.
7. Geralmente, o tempo da apresentação dura até 90 segundos.
8. Antes de começar a apresentação (individual ou por equipes), as ginastas iniciam 
o desempenho já com uma determinada nota. Ao longo da apresentação, poderá 
incluir ou diminuir a pontuação conforme o desempenho da atleta.
9. Em caso de faltas, como o uso de aparelho como apenas decoração e pouca 
variedade nos elementos, a ginasta perde alguns pontos iniciais.
10. Para aumentar a sua pontuação inicial, a ginasta precisa executar os movimentos 
corretamente, montar uma apresentação original e entre outras coisas.
Fonte:https://i1.wp.com/onlinecursosgratuitos.sfo2.digitaloceanspaces.com/2019/07/ginastica-ritmica.jpeg?fit=1130%2C752&ssl=1
https://i1.wp.com/onlinecursosgratuitos.sfo2.digitaloceanspaces.com/2019/07/ginastica-ritmica.jpeg?fit=1130%2C752&ssl=1
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6.3. Movimentos e aparelhos
6.3.1. Movimentos
Os chamados elementos corporais da ginástica rítmica são a base dos exercícios 
individuais e de conjuntos, podendo ser realizados várias direções, planos, com ou 
sem deslocamento, em apoio sobre um ou dois pés e coordenados com movimentos 
de todo o corpo.
Andar, correr, saltar, saltitar, balançar, circundar, girar, equilibrar, ondular, lançar e 
recuperar são elementos corporais obrigatórios e acompanhados por estímulo musical, 
o que obriga a realização dos movimentos com graça, beleza e harmonia, uma vez que 
a música deve gerar a interação, além de nas apresentações coletivas ser necessário 
demonstrar entrosamento. São elementos corporais característicos da ginástica rítmica: 
equilíbrio, onda, moinho, pivot e véu.
Os movimentos básicos, no entanto, devem ser unidos uns aos outros uma vez que 
os aparelhos sendo específicos ao serem utilizados na apresentação, necessitam de 
variações para que as ginastas realizem sua série sem nenhum contratempo.
6.3.1.1. Equilíbrio
Trata do movimento básico na qual a ginasta se posiciona sobre uma das pernas 
e levanta a outra. 
Fonte:http://imguol.com/2012/08/11/favorita-ao-ouro-a-russa-evgeniya-kanaeva-iniciou-sua-apresentacao-na-final-deste-sabado-com-a-serie-de-arco-
1344694180628_956x650.jpg
6.3.1.2. Onda
O movimento básico com destaque para a flexibilidade da ginasta, onde se executa 
movimentos ondulatórios transcorrendo por toda a extensão do seu corpo, podendo 
ser feito na vertical ou horizontal.
http://imguol.com/2012/08/11/favorita-ao-ouro-a-russa-evgeniya-kanaeva-iniciou-sua-apresentacao-na-final-deste-sabado-com-a-serie-de-arco-1344694180628_956x650.jpg
http://imguol.com/2012/08/11/favorita-ao-ouro-a-russa-evgeniya-kanaeva-iniciou-sua-apresentacao-na-final-deste-sabado-com-a-serie-de-arco-1344694180628_956x650.jpg
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Fonte:https://e.imguol.com/esporte/pan/2011/10/18/norte-americana-shelby-kisiel-faz-performance-com-bola-em-apresentacao-individual-de-ginastica-ritmica-do-pan-1318983738097_956x400.jpg
6.3.1.3. Moinho
Já no movimento básico do moinho a ginasta forma um círculo à sua volta com 
os movimentos dos braços com a ajuda dos aparelhos como as maças e as cordas 
por exemplo.
Fonte:https://4.bp.blogspot.com/-SoEgIa7201Y/UKkiPP2-DqI/AAAAAAAAACs/G60B4Cdy2JM/s1600/russa-evgeniya-kanaeva-se-apresenta-com-as-macas-no-2-
dia-de-eliminatorias-da-ginastica-ritmica-ela-avancou-a-final-individual-com-a-maior-soma-entre-as-competidoras-1344605366986_700x700.jpg
6.3.1.4. Pivot
O pivot na ginástica rítmica trata de um movimento básico de rotação com 360º 
sobre um pé ou outras partes do corpo.
https://e.imguol.com/esporte/pan/2011/10/18/norte-americana-shelby-kisiel-faz-performance-com-bola-em-apresentacao-individual-de-ginastica-ritmica-do-pan-1318983738097_956x400.jpg
https://e.imguol.com/esporte/pan/2011/10/18/norte-americana-shelby-kisiel-faz-performance-com-bola-em-apresentacao-individual-de-ginastica-ritmica-do-pan-1318983738097_956x400.jpg
https://4.bp.blogspot.com/-SoEgIa7201Y/UKkiPP2-DqI/AAAAAAAAACs/G60B4Cdy2JM/s1600/russa-evgeniya-kanaeva-se-apresenta-com-as-macas-no-2-dia-de-eliminatorias-da-ginastica-ritmica-ela-avancou-a-final-individual-com-a-maior-soma-entre-as-competidoras-1344605366986_700x700.jpg
https://4.bp.blogspot.com/-SoEgIa7201Y/UKkiPP2-DqI/AAAAAAAAACs/G60B4Cdy2JM/s1600/russa-evgeniya-kanaeva-se-apresenta-com-as-macas-no-2-dia-de-eliminatorias-da-ginastica-ritmica-ela-avancou-a-final-individual-com-a-maior-soma-entre-as-competidoras-1344605366986_700x700.jpg
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Fonte: http://www.horabrasil.com.br/wp-content/uploads/2016/08/ginastica-ritmica-grupo-russia.jpg
6.3.1.5. Véu
Os movimentos de rotação de uma corda em torno do corpo da ginasta recebem 
o nome de véu.
Fonte:https://lh4.googleusercontent.com/-PMbszOW9Cyc/TXe4LdHnHuI/AAAAAAAAAAU/lIMZ6wyFvgk/s1600/KANAEVA05.jpg
6.3.2. Aparelhos
6.3.2.1. Aparelho arco
Aparelho utilizado na apresentação de saltos e pivots, mede entre 80 e 90 cm de 
diâmetro e tem o peso mínimo de 300 g.
http://www.horabrasil.com.br/wp-content/uploads/2016/08/ginastica-ritmica-grupo-russia.jpg
https://lh4.googleusercontent.com/-PMbszOW9Cyc/TXe4LdHnHuI/AAAAAAAAAAU/lIMZ6wyFvgk/s1600/KANAEVA05.jpg
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Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/17522581.jpg
6.3.2.2. Aparelho bola
A bola é fabricada em material de borracha, utilizada nos exercícios de flexibilidade 
e ondas, com um diâmetro de 18 a 20 cm e peso mínimo de 400 g.
Fonte:http://img2.rtve.es/imagenes/gimnasia-ritmica-campeonato-europa-finales-individual-juniorconjuntos-senior-2-ej-grupo/1527979455064.jpg
6.3.2.3. Aparelho maças
Utiliza-se duas maças na execução de movimentos de equilíbrio. Cada maça tem 
entre 40 e 50 cm, além de pesar no mínimo 150 g.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rbs/image/17522581.jpg
http://img2.rtve.es/imagenes/gimnasia-ritmica-campeonato-europa-finales-individual-juniorconjuntos-senior-2-ej-grupo/1527979455064.jpg
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Fonte:https://i.pinimg.com/originals/68/df/9b/68df9bde4945220a2572a41195c5acfa.jpg
6.3.2.4. Aparelho fita
A fita deve ter pelo menos 6 metros, com largura de 4 a 6 cm, e pesar 35 g, é presa 
a um estilete com 50 a 60 cm de base e no máximo 1 cm de diâmetro.
Fonte:http://2.bp.blogspot.com/-d79p4p0CzsU/UZTpAI-G9PI/AAAAAAAAGDk/E4FUll15y7c/s1600/grdbrasil.jpg
https://i.pinimg.com/originals/68/df/9b/68df9bde4945220a2572a41195c5acfa.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-d79p4p0CzsU/UZTpAI-G9PI/AAAAAAAAGDk/E4FUll15y7c/s1600/grdbrasil.jpg
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6.3.2.5. Aparelho corda
Por fim, o aparelho corda é utilizado para desenvolver predominantemente o exercício 
de salto, sendo de sisal ou sintético, com comprimento compatível à altura da ginasta.
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/74/3c/9f/743c9fa4ece0134f911b4d2917a22aa7.jpg
ISTO ESTÁ NA REDE
Canal da FIG: https://www.youtube.com/playlist?list=PL288DD8FE1B4DEC6F
OLIVEIRA, Glycia Melo; PORPINO, Karenine de Oliveira. Ginástica rítmica e Educação 
Física Escolar: perspectivas críticas em discussão. Pensar a Prática, Goiânia, v. 13, 
n. 2, 2010. DOI: 10.5216/rpp.v13i2.8632. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fef/
article/view/8632
Questões
1. Segundo o texto, a ginástica rítmica teve três nomes fundamentais pra sua 
realização, são eles:
a) Delsarte, Duncan e Dalcroze
b) Delsarte, Demeny e Jahn.
c) Delsarte, Jahn, Dalcroze.
d) Delsarte, Jahn, Demeny.
e) Delsarte, Duncan, Amoros.
 
2. Ilona Peuker teve papel de destaque na ginástica rítmica brasileira, por ter sido
https://i.pinimg.com/originals/74/3c/9f/743c9fa4ece0134f911b4d2917a22aa7.jpg
https://www.youtube.com/playlist?list=PL288DD8FE1B4DEC6F
https://revistas.ufg.br/fef/article/view/8632
https://revistas.ufg.br/fef/article/view/8632
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a) a fundadora da primeira equipe de ginástica rítmica.
b) a fundadora da CBG.
c) a primeira campeã brasileira de ginástica artística.
d) a treinadora que mais vezes foi campeã mundial.
e) a primeira mulher a dirigir uma equipe de ginástica artística.
3. São movimentos da ginástica rítmica:
a) equilíbrio, onda, moinho, pivot e véu.
b) equilíbrio, onda, ala, pivot e maça.
c) equilíbrio, volteio, moinho, giros e véu.
d) equilíbrio, onda, arcos, pivot e corda.
e) equilíbrio, fita, giros, moinho e véu
 
4. São aparelhos da ginástica rítmica: 
a) arco, bola, corda, fita e maça.
b) arco, bastão, corda, fita e maça.
c) arco, bola, corda, moinho e véu.
d) arco, bambolê, corda, fita e pivot.
e) arco, bambolê, cetim, fita e maça
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CAPÍTULO 7
GINÁSTICA DE TRAMPOLIM
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as origens da ginástica de trampolim.
• Conhecer as gestualidades presentes na modalidade.
 
7.1. Origens
Nos idos dos anos 1930, um ginasta americano, inspirado nas acrobacias que 
assistia no circo, vendo os acrobatas cair em redes de segurança flexíveis, construiu 
o próprio protótipo de um trampolim com lona e borracha de câmaras de ar. Assim 
George Nissen, chamou seu dispositivo de trampolim, o que virou uma atividade de 
quintal e foi até usado para ensinar pilotos a sentir o ar na Segunda Guerra Mundial.
Foto 01: http://www.athlos-kalamatas.gr/images/stories/nissen_george.jpg
George Peter Nissen (1914 – 2010) foi o ginasta que desenvolveu o trampolim 
moderno, fez do trampolim um esporte e recreação.
http://www.athlos-kalamatas.gr/images/stories/nissen_george.jpg
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Foto 02: https://usagym.org/images/post_images/2138.jpg
Anos mais tarde, com o equipamento já um pouco mais aprimorado, o Trampolining 
teve seu primeiro Campeonato Nacional nos EUA. Duas décadas mais tarde o trampolim 
teve seu primeiro campeonato mundial, mas só três décadas mais tarde a modalidade 
foi inserida na FIG.
Nos anos 2000 em Sydney, o trampolim passou a figurar nos jogos olímpicos, onde 
George Nissen, o homem que começou tudo, assistiu com orgulho das arquibancadas 
o ápice do crescimento da modalidade que idealizava.
Com os avanços tecnológicos no aparelho possibilitaram aos trampolinistas alcançar 
alturas maiores do que nunca, bem como o de voo. A ginástica de trampolim chegou 
ao Brasil nos anos 1970, mas em 1990, o país teve sua primeira participação em um 
campeonato mundial da modalidade, naquele ano realizado na Alemanha.
A ginástica de trampolim mescla esporte com acrobacias e espetáculo. Neste esporte 
o ginasta deve fazer saltos e acrobacias no ar, pulando no trampolim, onde os saltos 
podem atingir cerca de seis metros de altura. Os ginastas são avaliados por jurados, 
de acordo com o nível de dificuldade,acrobacias e permanência no ar.
7.2. Modalidades
O país que mais tem se destacado na ginástica de trampolim na atualidade é a China. 
O esporte também é conhecido como Trampolim Acrobático, devido ao equipamento. 
https://usagym.org/images/post_images/2138.jpg
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É praticado por homens e mulheres, sendo composta por quatro provas, sendo elas: 
individual, sincronizado, duplo mini-trampolim e tumbling
7.2.1. Individual
No individual, o ginasta faz uma preparação com duas séries de dez elementos 
cada. Nessa fase o atleta tem um minuto para fazer sua apresentação, o que se 
ocorrer de estourar o tempo, faz com que ele perca pontos. As notas dão de 0 a 10 
e são atribuídas por um júri de cinco árbitros.
Fonte: http://radiohertz.pt/wp-content/uploads/2016/03/preto.jpg
7.2.2. Sincronizado
No sincronizado, as regras são praticamente as mesmas, mas realizadas com dois 
ginastas saltando ao mesmo tempo em trampolins diferentes e que ficam posicionados 
a uma distância de aproximadamente 2m.
http://radiohertz.pt/wp-content/uploads/2016/03/preto.jpg
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Fonte:https://www.olimpiadatododia.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Brasileiro-de-Gin%C3%A1stica-de-Trampolim.jpg
7.2.3. Mini-trampolim
O duplo mini-trampolim é um aparelho menor, onde o ginasta faz uma corrida antes 
dos elementos técnicos. Depois, se aproxima e salta no aparelho, realizando quatro 
passadas com dois elementos diferentes, sendo duas passadas na preliminar e duas 
na final onde todas devem ser diferentes.
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/20/a2/ec/20a2ecc48a8c1ac18234d494a67e2ca4.jpg
https://www.olimpiadatododia.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Brasileiro-de-Gin%C3%A1stica-de-Trampolim.jpg
https://i.pinimg.com/originals/20/a2/ec/20a2ecc48a8c1ac18234d494a67e2ca4.jpg
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7.2.4. Tumbling
Já o tumbling é onde o ginasta corre uma pista de 26m, executando quatro passadas 
com oito elementos acrobáticos cada uma delas.
Fonte: https://cdn.record.pt/images/2017-11/img_920x518$2017_11_09_23_21_00_1332708.jpg
7.3. Regras básicas
• As competições são disputadas em lugares cobertos com altura mínima de 
oito metros. As áreas ao redor do trampolim devem ser revestidas por piso de 
borracha.
• O trampolim tem 5,05 metros de comprimento por 2,91 metros de largura.
• A rede tem 4,28 metros de comprimento por 2,14 metros de largura.
• Os competidores realizam uma série com dez elementos, com saltos simples, 
duplos e triplos, com e sem piruetas.
• A pontuação é concedida por um júri de acordo com a dificuldade e execução 
de cada série.
https://cdn.record.pt/images/2017-11/img_920x518$2017_11_09_23_21_00_1332708.jpg
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Fonte: https://i.ytimg.com/vi/OFyjypGyc6s/maxresdefault.jpg
7.4. O trampolim
O trampolim é composto por uma estrutura metálica de formato retangular, com 
uma tela de nylon esticada é fixada por molas, deve ter 5,05 m de comprimento, 2,91 
metros de largura e 1,155 m de altura.
Fonte:https://thumbs.web.sapo.io/?epic=NjM5SS0++Ba/f7LarLQ+Kob85yb76v0Az47ps1lIU+oC4qnxhASssauGgMG+C+Ux5hSBRbCuXEqIImTOpaAYBuTdgYx9J/
owAxe0I/r8YDCI82M=&W=800&H=0&delay_optim=1
https://i.ytimg.com/vi/OFyjypGyc6s/maxresdefault.jpg
https://thumbs.web.sapo.io/?epic=NjM5SS0++Ba/f7LarLQ+Kob85yb76v0Az47ps1lIU+oC4qnxhASssauGgMG+C+Ux5hSBRbCuXEqIImTOpaAYBuTdgYx9J/owAxe0I/r8YDCI82M=&W=800&H=0&delay_optim=1
https://thumbs.web.sapo.io/?epic=NjM5SS0++Ba/f7LarLQ+Kob85yb76v0Az47ps1lIU+oC4qnxhASssauGgMG+C+Ux5hSBRbCuXEqIImTOpaAYBuTdgYx9J/owAxe0I/r8YDCI82M=&W=800&H=0&delay_optim=1
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7.5. Principais saltos
• Adolph: salto mortal para frente com 3 piruetas e meia.
• Back: salto mortal para trás.
• Barani: mortal para frente com meia volta.
• Double Full: salto mortal com duas piruetas.
• Miller: duplo mortal com 3 piruetas.
• Pike: salto mortal carpado.
• Side: salto mortal lateral.
• Straight: salto mortal com o corpo esticado.
• Triple back: salto triplo mortal para trás.
Para saber mais
Canal da FIG:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLNYqWWimiG-N1xtVxyRplF7_u2sBuCttW
Questões
 
1. George Nissen ao ver os artistas circenses caindo nas redes de segurança e 
idealizou o primeiro trampolim com:
a) lona e borracha de câmaras de ar.
b) estrutura metálica de formato retangular, com uma tela de nylon esticada é 
fixada por molas.
c) lona e telas de nylon.
d) estrutura metálica com lona esticada
e) lona, borrachas e nylon esticado na estrutura metálica.
 
2. A ginástica de trampolim é disputada em quatro modalidades. São elas:
a) individual, sincronizado, duplo mini-trampolim e tumbling
b) individual, duplo sincronizado, mini-trampolim sincronizado e tumbling
c) individual, sincronizado, mini-trampolim em dupla e tumbling
d) individual, sincronizado, salto sobre o mini-trampolim e tumbling
e) individual, em grupos, mini-trampolim em dupla e tumbling
 
https://www.youtube.com/playlist?list=PLNYqWWimiG-N1xtVxyRplF7_u2sBuCttW
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3. Algumas modalidades de ginástica de trampolim são iniciadas com uma corrida 
para iniciar os saltos, exceto as modalidades:
a) individual e sincronizado.
b) individual e sincronizado.
c) equilíbrio e individual.
d) equilíbrio e sincronizado.
e) individual e voador
 
4. A inserção da ginástica de trampolim no programa dos Jogos Olímpicos é 
recente e aconteceu nos jogos de: 
a) Sydney, 2000.
b) Rio de Janeiro, 2016.
c) Pequim, 2008.
d) Barcelona, 1992.
e) Londres, 2012.
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CAPÍTULO 8
GINÁSTICA AERÓBICA
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as origens da ginástica aeróbica.
• Conhecer as gestualidades presentes na modalidade.
 
8.1. Origens
Durante a década de 1960, um médico estadunidense a partir de seus estudos 
entendeu que para realizar o combate efetivo às doenças cardiovasculares, se fazia 
necessário a realização de “exercícios aeróbicos”. Kenneth Cooper, além de desenvolver 
alguns exercícios, ficou conhecido como o idealizador desses tipos de exercícios, 
passando a denominar popularmente a realização de uma das modalidades de jogging.
Dentre os métodos desenvolvidos pelo Dr. Kenneth Cooper, outras modalidades 
também foram desenvolvidas na década de 1970, mas nada foi tão impactante e 
ficou tão popularizado na época que os vídeos de exercícios com a estrela de cinema 
Jane Fonda. 
Assim, o exercício aeróbico tornou-se parte de uma tendência mundial de 
condicionamento físico durante a década de 1980, ampliando a atuação das aulas 
de ginásticas e potencializando as academias (Gym) que anteriormente tinham seu 
enfoque em aparelhos. Assim as rotinas de exercícios sequenciais passaram para além 
das salas de academia tornando-se competição realizando rotinas de tirar o fôlego.
Já na década de 1990 com a ampliação das práticas de ginásticas nas academias, 
a ginástica aeróbica foi oficialmente vinculada a FIG, onde nas competições os atletas 
precisam demonstrar dinamismo, força, flexibilidade, coordenação e ritmo, sempre em 
sincronia com a música. Os eventos da ginástica aeróbica são divididos em cinco: 
individual feminino e masculino, pares mistos, trios e grupos de cinco.
Se o objetivo da ginástica aeróbica convencional é promover a melhora do sistema 
cardiovascular e das funções metabólicas, a ginástica aeróbica esportiva (GAE) tem 
como finalidade principal o espetáculo, dado contexto se faz necessário que as 
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movimentações complexas contínuas e intensas com acompanhamento musical nas 
rotinas apresentadas sejam cada vez mais elaboradas.
Os movimentonos conhecimentos difundidos por volta dos anos 1760 por Jean 
Jacques Rousseau e John Locke, o professor Johann Bernard Basedow, fundou 
a Philanthropinum, assim iniciando um processo de estruturação educacional que 
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ficou denominado Método Alemão, posteriormente ampliado pela atuação e pela 
realização dos trabalhos de Johann Christoph Friedrich Guts-Muths, Adolph Spiess 
e Friedrich Ludwig Jahn, conhecidos como os “pais” da ginástica.
Para Guts-Muths a ginástica deveria ser organizada pelo Estado, ministrada todos os 
dias e para todos, defendeu na sua publicação de 1793, “Ginástica para a juventude”. 
Spiess dedicou-se a inserir a ginástica nas escolas, colocando-a no mesmo plano que 
as demais disciplinas escolares. Já Jahn, a partir de sua obra “A ginástica alemã” de 
1816 foi o principal responsável pela divulgação e disseminação do método ginástico 
alemão entre a população, podemos também considerá-lo o precursor da atual ginástica 
artística.
Johann Christoph Friedrich Guts- Muths
(Quedlimburgo, 1759 - Waltershausen, 1839)
Foi um professor e educador alemão.
Desenvolveu as regras para as práticas da educação física, introduzindo um sistema de exercícios 
nas grades escolares.
Em 1793, publicou Gymnastik für die Jugend, (Ginástica para a juventude) o primeiro livro escrito 
sistematizado da ginástica. Para Guts-Muts: “A mais alta cultura intelectual, sem educação corporal, 
não produz mais que
uma personalidade incompleta”.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Guts_Muths#/media/Ficheiro:J-C-F-GutsMuths.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guts_Muths#/media/Ficheiro:J-C-F-GutsMuths.jpg
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Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Adolf_Spiess#/media/File:Adolf_Spiess_(2).jpg
Karl Adolf Spiess
(Alemanha, 1810 – Suíça, 1858)
Foi um ginasta e educador alemão.
Contribuiu para o desenvolvimento da ginástica escolar para crianças de ambos 
os sexos na Suíça e na Alemanha. 
Friedrich Ludwig Christoph Jahn 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Ludwig_Jahn#/media/Ficheiro:Friedrich_Ludwig_Jahn.jpg
https://en.wikipedia.org/wiki/Adolf_Spiess#/media/File:Adolf_Spiess_(2).jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Ludwig_Jahn#/media/Ficheiro:Friedrich_Ludwig_Jahn.jpg
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(Lanz, Prússia, 1778 - Freyburg, 1852)
Foi um pedagogo e pedagogista alemão, além de ativista político.
Estudou teologia e filologia.
Sistematizou a prática da ginástica e transformou-a em modalidade esportiva. Criou 
as associações Turnwerein – clubes de ginástica - por conta disso, é considerado o 
“pai” da ginástica.
Para seus idealizadores, o espirito nacionalista e o corpo saudável só poderia ser 
desenvolvidos através de bases cientificas, sobretudo em conhecimentos da biologia, 
fisiologia e anatomia.
A ginástica alemã, surge para atingir as finalidades apontadas anteriormente, 
mas particularmente para a defesa da pátria, portanto, se fazia necessária criar um 
forte espírito nacionalista com objetivo de atingir unidade entre a população com 
homens e mulheres fortes, robustos e saudáveis.
Para tal, o sistema de caráter militarista, dentre outros termos próprios criou a 
palavra “Turnen”, que podemos traduzir literalmente para ginástica. Os exercícios 
básicos do método alemão estavam organizados em dezessete “famílias” sendo elas:
1. Marchar;
2. Correr;
3. Saltar;
4. Tomar impulso (no cavalete e no cavalo);
5. Equilibrar;
6. Exercícios de barra;
7. Exercícios de paralela;
8. Trepar;
9. Arremessar;
10. Puxar;
11. Empurrar;
12. Levantar;
13. Transportar;
14. Esticar;
15. Lutar braço a braço;
16. Saltar arco; e
17. Pular corda.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lanz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%BAssia
https://pt.wikipedia.org/wiki/1778
https://pt.wikipedia.org/wiki/Freyburg
https://pt.wikipedia.org/wiki/1852
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Também era possível encontrar exercícios realizados ao ar livre, como natação, 
marcha, equitação, esgrima, luta e exercícios bélicos, além da corrida, arremesso e saltos 
semelhantes ao que hoje denominamos atletismo, que constituíam-se como forma 
de preparação física. Os objetivos da forma física, no “Turnen”, estavam baseados em 
moldar a partir dos exercícios, a moral, autoconfiança, autodisciplina, independência, 
lealdade e obediência.
Baseada nas ciências biológicas, a ginástica como um meio de educação em massa 
capaz de atender às necessidades do Estado, tinha como influência do Método Natural 
Austríaco, que inicialmente se apresentava como oposição ao método alemão, mas 
que com o transcorrer do tempo associou os exercícios por aparelhos. 
Ampliando seus objetivos incentivando a juventude na manutenção de hábitos 
saudáveis, postura correta, despertando uma consciência higiênica e o desejo de 
cuidar do corpo para alcançar a saúde.
O método natural austríaco tem como seus principais idealizadores Margarete 
Streicher e Karl Gaulhofer, que consideravam como base para os exercícios naturais:
1º - respirar, andar, sentar, levantar, rodar, saltar;
2º - correr, trepar, carregar, jogar, suspender-se, equilibrar-se e outros atos do trabalho 
humano;
3º - movimentos executados em atitudes dos trabalhos ou nas da vida habitual, 
seja de pé, ajoelhado, acocorado, ou sentado;
4º - provas para vencer obstáculos ou resistências,
5º - exteriorização dos conhecimentos adquiridos: artísticos ou acrobáticos;
6º - exercícios fundamentais de aplicação: balançar-se, levantar-se, carregar, atirar, 
empurrar, trepar, lutar;
7º - jogos e esportes, passeios, autodefesa, natação e outros exercícios em grupo.
Fonte - Arquivo da Universidade de Viena: https://geschichte.univie.ac.at/de/ehrungen/stipendienpreisestiftungen-7
https://geschichte.univie.ac.at/de/ehrungen/stipendienpreisestiftungen-7
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Margarete Streicher 
(Graz, Áustria-Hungria, 1891 – Viena, 1985)
Foi uma professora de ginástica austríaca.
Estudou história natural e biologia, completou um curso de formação de professores 
de educação física em 1914 e recebeu seu doutorado em 1916 pela Universidade de 
Viena.
Karl Gaulhofer
Fonte - Arquivo da Universidade de Viena:
https://geschichte.univie.ac.at/de/ehrungen/stipendienpreisestiftungen-5
(Feldbach , Estíria, 1885 – Amsterdã , Holanda, 1941 )
Foi um professor de ginástica austríaco, eugenista e crítico cultural.
Ambos os métodos, alemão e austríaco, vieram das mesmas necessidades militares, 
com objetivos de fortalecer seus corpos, despertar o espírito nacionalista, atribuindo 
um aspecto moral aos exercícios físicos, os locais das aulas, os “turnenplatz”, onde 
para além de todos os exercícios já apresentados também contava com o auxílio de 
aparelhos, o que originou a atual Ginástica Artística.
https://geschichte.univie.ac.at/de/ehrungen/stipendienpreisestiftungen-5
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Fonte:https://www.dosb.de/sonderseiten/news/news-detail/news/200-jahre-turnbewegung-200-jahre-soziale-verantwortung
1.2. Método Francês
Influenciada pelos ditames dos discursos médicos, eugênicos, higienistas e 
nacionalistas, a ginástica moderna constitui-se como uma prática corporal distinta 
da do povo grego, onde todo seu caráter religioso original, passou a dar lugar aos 
exercícios ensinados em instituições educativas influenciados pela ciência, técnicas 
e sobretudo com cunho militar.
Na primeira metade do século XIX, o coronel espanhol Francisco 
Amoros y Odeano naturalizou-se francês. Colocando-se a serviço da 
corte do rei Luís Filipe de Orléans (1830-1848), procurou reproduzir 
em Paris o modelo bem-sucedido de instrução militar que havia 
implementado na sua nação de origem, com o apoio da monarquia. 
Inspirado nos ideais naturalistas debásicos presentes nas demais ginastas já apresentadas mobilizam 
e caracterizam os sete passos básicos:
• Marcha
• Corrida
• Chutes baixos
• Chutes altos
• Polichinelo
• Elevação de joelhos
• Afundo.
Por sua vez, dados os sete passos básicos, estes são divididos em quatro grupos 
de elementos de dificuldade:
• Força dinâmica
• Força estática
• Saltos
• Equilíbrio
Todos os elementos devem ser demonstrados durante uma apresentação com 
duração de 1 minuto e 45 segundos. 
Para além da exposição, ainda são avaliados os aspectos artístico, execução e 
dificuldade.
Artísticos: A rotina deve ser dinâmica, demonstrar criatividade com transições fluidas 
e o estilo específico da ginástica aeróbica, onde deve-se destacar na apresentação 
força e flexibilidade de ambos os lados do corpo sem a repetição de elementos. São 
avaliados a coreografia, apresentação, musicalidade e companheirismo
Execução: Avalia-se a performance, uma vez que, caso o ginasta não realize os 
movimentos de acordo com a definição da ginástica aeróbica de competição, está 
sujeito a descontos na pontuação. Dentro da execução coreográfica de dupla, trio 
ou grupos, não é permitido mais de quatro ‘lifts’ (figuras ou formações), incluindo a 
pose inicial e final. São avaliados a coordenação, intensidade, postura, sincronismo e 
a dificuldade dadas pelos elementos utilizados
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Dificuldade: em todas as categorias, poderão ser executados até doze elementos, 
principalmente que façam a série ficar mais variada, equilibrada e chamativa. É 
essencial para os ginastas mostrar uma lógica utilização do espaço, exercícios de 
solo, translações sobre a área de competição e movimentos aéreos.
8.2. Categorias
Além da categoria de disputa individual da GAE, as demais categorias podem misturar 
ginastas sendo duplas, masculinas, femininas, ou duplas mistas, o mesmo também é 
possível nos trios, grupos com 5 integrantes, aerodance e aerostep com 8 integrantes.
8.2.1. Individuais
Fonte: https://www.cbginastica.com.br/adm/resources/noticia_foto/ori_51df54cbf2cdeb802cf35c0fec100f88.jpg
https://www.cbginastica.com.br/adm/resources/noticia_foto/ori_51df54cbf2cdeb802cf35c0fec100f88.jpg
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8.2.2. Duplas
Fonte RTVE.es:https://mejorconsalud.as.com/fitness/wp-content/uploads/2019/07/gimnasia-aerobica-1024x576.
jpg?auto=webp&quality=45&width=1920&crop=16:9,smart,safe
8.2.3. Trios
Fonte: https://i2.wp.com/www.acores24horas.pt/wp-content/uploads/2013/05/aerobica1.jpg
https://mejorconsalud.as.com/fitness/wp-content/uploads/2019/07/gimnasia-aerobica-1024x576.jpg?auto=webp&quality=45&width=1920&crop=16:9,smart,safe
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8.2.4. Grupos
8.2.4.1. Cinco integrantes
Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/gi/na/ginasticaaerobica-cke.jpg
Fonte:https://www.cm-guimaraes.pt/thumbs/cmguimaraes/uploads/content_image/image/1418/camp_mundo_ginastica_aerobica_18c5397_1_1024_2500.jpg
https://static.todamateria.com.br/upload/gi/na/ginasticaaerobica-cke.jpg
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8.2.4.2 Aerodance (8 integrantes)
Fonte:: https://www.portalalentejano.com/wp-content/uploads/aerobica2.jpg
8.2.4.3 Aerostep (8 integrantes)
Fonte: https://maisguimaraes.pt/wp-content/uploads/2018/06/H1P1213.jpg
https://www.portalalentejano.com/wp-content/uploads/aerobica2.jpg
https://maisguimaraes.pt/wp-content/uploads/2018/06/H1P1213.jpg
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As categorias apresentadas acabam diferenciando a GAE, da ginástica aeróbica 
convencional, que será abordada mais à frente, quando abordarmos as ginásticas em 
academias. A performance completa na rotina deve ser realizada na sua totalidade 
dentro da composição musical. Não há limites de idade para a prática, seja de 
treinamento ou mesmo na GAE, uma vez que na FIG e na CBG existem categorias 
destinadas também para crianças.
Para saber mais
Site oficial cbg: https://www.cbginastica.com.br/ginastica-aerobica
Site oficial FIG: https://www.gymnastics.sport/site/discipline.php?disc=9
Canal do Youtube FIG:
https://www.youtube.com/watch?v=8ygVHcuu9GM&list=PLNYqWWimiG-
NNHGY0_g-Gw5Vpgcc9T7Uo&index=2
Questões
1. A ginástica aeróbica na sua versão competitiva mantém alguns elementos 
presentes na sua versão não competitiva. Os sete movimentos básicos que caracterizam 
os sete passos básicos e suas variações de força dinâmica, estática, saltos e equilíbrio 
são
a) Corrida, chutes baixos, chutes altos, polichinelo, elevação de joelhos e afundo.
b) Corrida, chutes baixos, chutes médios e chutes altos, polichinelo e elevação de 
joelhos.
c) Corrida, chutes baixos, chutes altos, elevação de joelhos, saltos altos, saltos 
baixos e afundo.
d) Corrida, chutes baixos, saltos, elevação de joelhos, elevação de pés e afundo.
e) Corrida, chutes baixos, chutes altos, polichinelo, elevação de joelhos e salto 
vertical.
 
2. Na ginástica aeróbica todos os elementos devem ser demonstrados durante 
uma apresentação independente da categoria, onde além da exposição são avaliados 
os aspectos: 
https://www.cbginastica.com.br/ginastica-aerobica
https://www.gymnastics.sport/site/discipline.php?disc=9
https://www.youtube.com/watch?v=8ygVHcuu9GM&list=PLNYqWWimiG-NNHGY0_g-Gw5Vpgcc9T7Uo&index=2
https://www.youtube.com/watch?v=8ygVHcuu9GM&list=PLNYqWWimiG-NNHGY0_g-Gw5Vpgcc9T7Uo&index=2
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a) artístico, execução e dificuldade.
b) artístico, acrobático e rítmico.
c) artístico, execução e rítmico.
d) aeróbico, execução e dificuldade.
e) artístico, execução e rítmico.
3. Uma característica da GAE se diferencia das demais modalidades de ginástica 
que integram a FIG. As divisões em categorias masculinas e femininas, só estão 
presentes em duas categorias podendo ainda assim variar para mistas, sendo assim 
as categorias da GAE são organizadas em:
a) individual, duplas, trios, grupos com 5 e 8 integrantes (aerodance e aerostep).
b) individual, duplas, trios, grupos com 4 e 5 integrantes (aerodance e aerostep).
c) individual misto, duplas, trios, grupos com 5 e 7 integrantes (aerodance e aerostep).
d) individual, duplas, trios individuais, grupos com 8 e 5 integrantes (aerodance e 
aerostep).
e) individual, duplas, trios, quartetos grupos com 8 e 5 integrantes (aerodance e 
aerostep).
4. Durante a década de 1960, um médico estadunidense a partir de seus estudos 
entendeu que para realizar o combate efetivo às doenças cardiovasculares, se fazia 
necessário a realização de “exercícios aeróbicos”. Além de desenvolver alguns exercícios, 
ficou conhecido como o idealizador desses tipos de exercícios, passando a denominar 
popularmente a realização de uma das modalidades de jogging. As modalidades 
aeróbicas desenvolvidas nos anos que seguiram tiveram a influência do Doutor
a) Kenneth Cooper.
b) Francisco Amoros
c) George Nissen
d) François Delsarte
e) Diocletian Lewis
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM - 2
 
Em cada momento de sua aprendizagem será solicitado que você realize uma 
Atividade Prática de Aprendizagem. Em cada uma delas você poderá apresentar seus 
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conhecimentos adquiridos através de todo o processo de aprendizagem da disciplina, 
mas certamente, será um excelente momento onde você poderá colocar a “mão na 
massa” e produzir alguma ação pedagógica que se efetive.
Nestasegunda possibilidade, vamos propor a elaboração de uma sequência de 
ensino/aprendizagens. Nos capítulos 03, 04 e 05, fizemos uma proposição de ações 
didáticas, sempre influenciado pelas teorias curriculares, articulando as ações e 
estabelecendo possibilidades de produção da prática. 
Sendo assim, agora esperamos que você organize ações didáticas, em formato 
de plano:
1. Escolher uma teoria curricular e uma das práticas corporais de ginástica;
2. Organizar as ações, pensando em como introduzir a prática, propor vivências 
corporais e uma produção dos estudantes.
3. Produzir um texto (word ou pdf) com as ações, justificando a sua proposição, 
concluindo com suas expectativas de aprendizagens para os estudantes.
4. Subir o arquivo para a plataforma de envio e avaliação.
ORIENTAÇÃO DE RESPOSTA: Espera-se do estudante uma organização básica 
articulando teoria curricular, objetivos para aprendizagem e a proposição da ação 
didática.
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CAPÍTULO 9
PARKOUR
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as origens do parkour.
• Conhecer as gestualidades presentes na modalidade.
• Compreender as possibilidades de ações didáticas a partir da prática.
Introdução
Concluindo as práticas vinculadas a FIG, o parkour vem a ser a mais recente, uma vez 
que sua inserção se dá no contexto da modalidade passar a fazer parte do programa 
dos Jogos Olímpicos a partir de 2024 em Paris.
Assim como as demais modalidades vinculadas a FIG, o parkour tem suas regras 
específicas, modalidades e categorias das quais com sua versão olímpica tem 
transformado a prática desde sua origem.
9.1. Origens
O Parkour começou na França na década de 1990, em Lisses e Evry, nos arredores de 
Paris, influenciado por seu pai Raymond Belle, o qual era adepto do método natural de 
Georges Hébert, David Belle desenvolveu originalmente o conceito de Parkour (le parkour 
– o percurso), com movimentos de escalar, saltar, rolar, correr em diferentes espaços 
urbanos, o que chamavam de arte de se mover, aproveitando todas as construções 
e obstáculos que originalmente não foram criados para esse fim.
Fonte: https://i.jeuxactus.com/datas/jeux/d/y/dying-light/xl/dying-light-54c0d4332af82.jpg
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Sendo assim, superar todas as formas de obstáculos em ambientes urbanos, fez 
com que seus praticantes ampliassem seu repertório de movimentos se popularizando 
entre os jovens, mas tendo sua notoriedade alcançada a partir de sua inserção na 
indústria cinematográfica, como o filme Yamakasi e D13 (no Brasil, 13° Distrito) com 
David Belle. Filmes que inspiraram vários eventos esportivos em muitos países e 
criaram uma nova geração de tracers (praticantes de Parkour) em todo o mundo.
Fonte: https://image.tmdb.org/t/p/original/rBKS5S7vxU2XeR08IzwmRExjtUX.jpg
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Fonte: https://i.pinimg.com/originals/14/a4/b2/14a4b2ebf1663a8b3dde54dd21886a62.jpg
Embora seus fundadores, não gostassem da competição, essa foi uma tendência que 
não foi possível evitar, o que fez que considerassem os eventos esportivos como uma 
boa vitrine para aumentar a conscientização sobre a modalidade em todo o mundo.
Com a ligação a FIG, em fevereiro de 2017, ações de desenvolvimento do novo 
esporte, foram pensados para que os tracers disputam competições de velocidade 
em uma pista de obstáculos, resumido como a arte de ir de um ponto a outro e 
respeitando um princípio fundamental: eficiência e fluidez, o método de treinamento, 
inspirou diversos eventos esportivos, filmes de ação, ganhando muitos seguidores e 
agora adeptos que podem aspirar o sonho de ser atleta para conquistar o ouro olímpico.
https://i.pinimg.com/originals/14/a4/b2/14a4b2ebf1663a8b3dde54dd21886a62.jpg
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Fonte: https://mediagamaniak.cdn.re/vidcap/speed-parkour-joseph-henderson-chine.mp4.jpg
Atualmente, nos eventos vinculados a FIG, a área do Parkour é repleta de uma 
variedade de blocos, paredes e grades projetadas para espelhar os diferentes obstáculos 
encontrados nas áreas urbanas, para superá-los, os atletas devem lançar mão de 
diversas técnicas, como pulo do gato (saut de chat), salto de braço (saut de bras), 
drop jump (saut de fond) e corrida na parede (passe-muraille).
Fonte: https://www.insidethegames.biz/media/image/143924/o/gVWSAKA6pS9BL1KV
https://mediagamaniak.cdn.re/vidcap/speed-parkour-joseph-henderson-chine.mp4.jpg
https://www.insidethegames.biz/media/image/143924/o/gVWSAKA6pS9BL1KV
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Mesmo com sua transformação em modalidade olímpica, o Parkour, não se afastou 
de sua filosofia aplicada à própria vida, para os tracers, o Parkour é um veículo para 
valores de honestidade, respeito, humildade, abnegação, rigor, disciplina, mas também 
se esforçando e saboreando a conquista com a satisfação do esforço.
9.2. Regras básicas
Com a proposição das regras básicas da FIG, cria-se a possibilidade da realização 
de competições, o que aparentemente em tese limitaria o parkour, tem possibilitado 
a realização de competições pelo mundo:
• As competições de um evento de parkour são organizadas nas categorias corrida 
(speed) e estilo livre (freestyle), as quais abordaremos mais à frente. Em ambas 
as categorias podem disputar homens e mulheres.
• A categoria speed consiste em percorrer uma pista de obstáculos com tempo 
cronometrado. As provas são disputadas em duas pistas paralelas.
• Já a categoria freestyle consiste na realização de manobras em um período 
determinado, também em uma pista com obstáculos.
• Em ambas as categorias, os atletas têm direito a uma segunda corrida, devendo 
recorrer a ela imediatamente após terminar seu percurso, levantando a mão.
• Enquanto na modalidade speed a solicitação para o segundo percurso pode 
ocorrer após o atleta verificar o tempo obtido, o mesmo não acontece na 
modalidade freestyle.
• No freestyle as corridas duram de 30 a 70 segundos, podendo ter extensão 
máxima de até 90 segundos. No decorrer das disputas, o desempenho dos atletas 
é julgado conforme o código de pontuação preestabelecido pela organização 
da competição.
• Nas competições oficiais estão limitadas à participação máxima de 12 homens 
e 12 mulheres.
• Todas as competições promovidas devem incluir atividades de exposição e 
oficinas, para estimular o espírito esportivo nos jovens e promover o parkour.
9.2.1 Categorias
Na modalidade parkour oficializada pela FIG, existem duas categorias básicas de 
competições: Speed e Freestyle
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Speed: Os atletas devem superar os obstáculos o mais rápido possível para chegar 
à linha de chegada no menor tempo.
Fonte: https://administration.gymnastics.sport/news/20221215170391851.jpg
Fonte: https://administration.gymnastics.sport/news/20220912143958912.jpg
https://administration.gymnastics.sport/news/20221215170391851.jpg
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Freestyle: Na modalidade, os atletas aproveitam os obstáculos para mostrar seu 
estilo e criatividade ao julgar seu desempenho técnico.
Fonte: https://gymnasticscoaching.files.wordpress.com/2017/06/fig-obstacle-course-cup-2017.jpg
Fonte: https://administration.gymnastics.sport/news/20221215165773407.jpg
https://gymnasticscoaching.files.wordpress.com/2017/06/fig-obstacle-course-cup-2017.jpg
https://administration.gymnastics.sport/news/20221215165773407.jpg
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9.3. Ações didáticas
Porse tratar de uma prática corporal mais ligada ao meio urbano, mais em especifico 
com as gestualidades semelhantes ao que se é proposto ao break ou mesmo ao skate, 
podemos pensar algumas prática pedagógicas que orientem os estudantes a criarem 
possibilidades de gestualidades ou mesmo caminhos, uma vez que o parkour se dá 
a partir dessa tradução literal.
Para além das possibilidades de apenas conhecer suas gestualidades sem todo 
seu lastro histórico e cultural presente na ressignificação dos espaços urbanos, é 
possível trazer para os estudantes questionamentos que insiram as regras e categorias 
presentes na modalidade da FIG, mas também possibilitar com que os estudantes 
acessem algum grupo de tracers do bairro, ou caso conheçam alguns que estes 
tenham a possibilidade de ir até a escola. Dentre outras ações que possam contribuir 
para a ampliação dos conhecimentos em relação à prática corporal.
A seguir alguns relatos de experiências de professores que já tematizaram o parkour 
em suas aulas nas escolas sob a perspectiva do currículo cultural de Educação Física.
Para saber mais
Parkour!(?) Ah sim! É um peixe bom de comer!
https://www.gpef.fe.usp.br/semef2016/visemef_arquivos/Textos%20completos/
caio.pdf
Le Parkour está na área
https://www.gpef.fe.usp.br/semef2016/visemef_arquivos/Textos%20completos/
nyna_parkour.pdf
Mas o parkour não é um esporte?!?!?
https://www.gpef.fe.usp.br/teses/miguel_02.pdf
Trailer do Yamakasi: https://www.youtube.com/watch?v=rN0GpdaUEXg
Trailer do filme 13° distrito: https://www.youtube.com/watch?v=u3o_NwEHZfE
Filme Gração Yamakasi: https://www.youtube.com/watch?v=PwFhq3dZ_u8
https://www.gpef.fe.usp.br/semef2016/visemef_arquivos/Textos%20completos/caio.pdf
https://www.gpef.fe.usp.br/semef2016/visemef_arquivos/Textos%20completos/caio.pdf
https://www.gpef.fe.usp.br/semef2016/visemef_arquivos/Textos%20completos/nyna_parkour.pdf
https://www.gpef.fe.usp.br/semef2016/visemef_arquivos/Textos%20completos/nyna_parkour.pdf
https://www.gpef.fe.usp.br/teses/miguel_02.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=rN0GpdaUEXg
https://www.youtube.com/watch?v=u3o_NwEHZfE
https://www.youtube.com/watch?v=PwFhq3dZ_u8
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Site da FIG: https://www.gymnastics.sport/site/discipline.php?disc=14
Canal do Youtube da FIG: 
https://www.youtube.com/watch?v=LyPHw0P8ZRY&list=PLNYqWWimiG-
N3SB271INl8LH6EdX2Q7He
Questões
1. Raymond Belle, transmitiu seus conhecimentos para o filho David, que criou o 
Parkour, a arte de ir de um ponto a outro com eficiência e fluidez, método de treinamento 
que inspirou diversos eventos esportivos, filmes de ação, mas que em sua origem tem 
como referência o método natural francês criado por: 
a) Georges Hébert
b) Francisco Amoros
c) Georges Demeny
d) George Nissen
e) Diocletian Lewis
 
2. No parkour a partir das regras da FIG existem duas categorias de disputa, são elas:
a) speed e freestyle.
b) velocidade e salto.
c) masculino e feminino.
d) speed e de dificuldade.
e) speed e freak.
3. Os atletas devem superar os obstáculos o mais rápido possível para chegar à linha 
de chegada no menor tempo. Na modalidade, os atletas aproveitam os obstáculos para 
mostrar seu estilo e criatividade ao julgar seu desempenho técnico. As duas citações 
indicam as categorias de disputas que ocorrem tanto na modalidade masculina como 
feminina, são elas respectivamente.
a) speed e freestyle.
b) velocidade e salto.
c) masculino e feminino.
https://www.gymnastics.sport/site/discipline.php?disc=14
https://www.youtube.com/watch?v=LyPHw0P8ZRY&list=PLNYqWWimiG-N3SB271INl8LH6EdX2Q7He
https://www.youtube.com/watch?v=LyPHw0P8ZRY&list=PLNYqWWimiG-N3SB271INl8LH6EdX2Q7He
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d) speed e de dificuldade.
e) speed e freak.
4. Segundo as regras da FIG, enquanto em uma modalidade pode ocorrer a solicitação 
para o segundo percurso após o atleta verificar o tempo obtido, o mesmo não ocorre 
na segunda modalidade. As regras referem-se respectivamente as categorias
a) speed e freestyle.
b) velocidade e salto.
c) masculino e feminino.
d) speed e de dificuldade.
e) speed e freak.
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GINÁSTICAS DE ACADEMIA
CAPÍTULO 10 – 
HIDROGINÁSTICA
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as origens da hidroginástica.
• Conhecer as gestualidades presentes na modalidade.
• Compreender as possibilidades de ações didáticas a partir da prática.
Introdução
Iniciando agora uma nova seção de nossas aulas, as ginásticas propostas até o 
momento traziam a compreensão do que poderíamos considerar como ginásticas 
esportivas, o que na escola tem um espaço de certo modo historicamente consolidado. 
Ainda assim é possível encontrar a predominância de algumas práticas nas aulas. 
Contudo alguns conceitos circulam pela aulas em geral com o propósito de trazer 
conhecimentos relacionados a questões biofisiológicas
Cabe dizer, principalmente neste momento do texto que, as ginásticas esportivas 
trazem a contribuição das gestualidades e por sua vez elementos que dão base às 
habilidades fundamentais na aprendizagem e desenvolvimento motor dos estudantes.
Contudo, é importante frisar que em cada currículo os objetivos são diferentes 
e estão atrelados a campos epistemológicos, mas não se descarta conceitos dos 
mais diversos que circulam nas práticas, sobretudo ao abordar a ginástica em suas 
diferentes produções na sociedade.
Em linhas gerais os professores que atuam no Ensino Médio acabam direcionando 
suas aulas para conhecimentos como IMC, condicionamento físico e outros aspectos 
que circulam o cotidiano dos estudantes, o que não tem nada de ruim, desde que este 
esteja atrelado às concepções de ensino-aprendizagem, projeto pedagógico e campo 
epistemológico que articula o currículo que sustenta a prática pedagógica.
Em suma, nessa seção vamos nos aproximar dos conhecimentos previstos como 
“ginásticas de academia”, aquelas que desde os anos 1970 com o crescimento da 
ginástica aeróbica passaram a ampliar o acesso aos exercícios físicos, coletivos 
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ou individuais, trazendo como suporte nas aulas conceitos que são objetivos nas 
academias, mas que na aulas nas escolas passam a configurar os conteúdos de 
uma temática.
Vamos iniciar com a hidroginástica, em seguida trazer outras metodologias passíveis 
de tematização e vivências nas escolas.
10.1. Origens
A história da hidroginástica remonta o período dos romanos, entre os períodos 
de 460 a 375 a. C., eram utilizados diversos tipos de banhos: frios, como forma de 
recreação, em local com ar aquecido, quente em ambiente fechado, com ar saturado 
úmido e quente. Cada um com relação aos hábitos e costumes locais, hábitos de vida 
e relação com o sagrado, porém em nenhum dos casos havia relações a prática de 
exercícios físicos.
Já durante os séculos XVIII e XIX, os banhos mornos, herdados dos romanos, foram 
utilizados como uma forma de hidroterapia, mas ainda não estavam relacionados a 
exercícios físicos. Com o passar dos anos, as várias temperaturas da água começam 
a ser utilizadas, a partir de um aprofundamento dos estudos sobre suas propriedades 
físicas e também as reações e efeitos sobre os tecidos e órgãos do corpo humano. Com 
a hidroterapia difundida na Europa, muitos países passaram a estudar e compreender 
as inúmeras vantagens da realização dos exercícios realizados na água, comprovando 
assim a eficácia do hábito da hidroginástica e da hidroterapia para a saúde.
A prática denominada hidroginástica na atualidade, também era encontrada com 
outros nomes, Acquagym, Ginástica Aquática, Hidroatividade e Aquaeróbica, o que 
nem sempre referenciam sinônimos porém, muitos estudiosos encontraram esses 
registros por diversos autores.
No Brasil, segundo Bonachela (2001), a modalidade foi introduzida nas academias 
inicialmente apenas para pessoasidosas, por não causar lesões osteoarticulares, além 
de provocar agradável sensação de bem-estar.
Com a demanda ampliada, os interesses mais variados passaram a circular entre os 
objetivos com a prática. Emagrecimento, condicionamento físico, desenvolvimento de 
força muscular, bem como alívio ao estresse, o que fez com que a prática encontrasse 
muito espaço em clubes, spas, hotéis e principalmente em academias.
Para Mazarini (1995) e Bonachela (2001) a hidroginástica é um método de 
condicionamento físico e modelagem estética, que enfatiza os exercícios com 
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elementos próprios para fins de aprimoramento e da percepção corporal, além de 
melhorar a resistência cardiorrespiratória e localizada, favorecendo o desenvolvimento 
da coordenação motora e dos níveis de flexibilidade, o que Bonachela (2001), também 
atribui o conceito de hidrolocalizada, o que para Baum (2000) conceitua como 
Aquaeróbica.
O aspecto mais vantajoso da prática se dá no contexto da força de flutuabilidade que 
causa a diminuição do peso corporal, possibilitando explorar exercícios com saltos, já 
que as articulações não sofrem como no solo. A carga no contexto da hidroginástica 
é constituída pela própria resistência da água, intensificada de três formas simples, 
aumentando:
I) a velocidade de execução do movimento;
II) o comprimento da alavanca, ou seja, a amplitude do exercício;
III) a resistência com a água, podendo ser ampliada com materiais flutuantes.
Fonte: https://consaude.com.br/upload/servicos/1562614695Foto%20Hidrogin%C3%A1stica-min.jpg
É fundamental compreender que as propriedades da água são elementos 
fundamentais para realização da prática, a flutuação, pressão hidrostática, viscosidade, 
densidade e temperatura. Ao planejar um programa de hidroginástica deve-se estar 
atentos ao perfil dos praticantes, seus interesses e objetivos, além de estruturar uma 
periodização do treinamento com vistas à progressão da intensidade, obtendo melhores 
https://consaude.com.br/upload/servicos/1562614695Foto%20Hidrogin%C3%A1stica-min.jpg
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resultados, por vezes os professores utilizam como estratégias metodológicas a música 
é o fator motivacional, como exemplo é possível citar as aulas temática com diferentes 
ritmos, como “Anos 60”, “Country”, “Carnaval” entre outros.
10.2. Exercícios básicos
Os exercícios da hidroginástica estão relacionados às ações das articulações. Flexões, 
extensões, elevações,empurradas na água. Com ou sem utilização dos equipamentos.
Fonte:https://projetodevida.org.br/site/wp-content/uploads/2018/11/WhatsApp-Image-2018-11-16-at-13.44.47.jpeg
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Fonte:http://www.wdicas.com/wp-content/uploads/2011/03/hidrogin%C3%A1stica-para-terceira-idade-exerc%C3%ADcios.jpg
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/14/fb/cd/14fbcd6ff43d0c866f59518dcf78bae4.jpg
http://www.wdicas.com/wp-content/uploads/2011/03/hidrogin%C3%A1stica-para-terceira-idade-exerc%C3%ADcios.jpg
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Fonte:http://s2.glbimg.com/SACwoSx-WVK-L3TFsYC0iZj6PM-vm5F5Am1p748jQv_pbwK1YtHrJUIgd_yAHfPK/s.glbimg.com/es/ge/f/original/2012/10/25/
dscf2736.jpg
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/-1B_G9pH_-Y/maxresdefault.jpg
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Fonte:https://projetodevida.org.br/site/wp-content/uploads/2018/11/WhatsApp-Image-2018-11-23-at-16.02.41-1.jpeg
10.3. Ações didáticas
As ações didáticas a partir da hidroginástica podem ser produzidas em diferentes 
anos escolares, contudo vale a pena indagar sobre as possibilidades de realização de 
pelo menos uma atividade em uma piscina. Em algumas escolas, é possível encontrar 
situações em que a escola tenha piscina, ou tenha alguma parceria para que seus 
estudantes frequentem aulas de natação.
Se ainda assim nenhum desses casos for o que você tem, minha sugestão está 
na proposta de alguma parceria que venha gerar a possibilidade dos estudantes 
vivenciarem a hidroginástica na água, o que caso não aconteça pode tirar um pouco 
da experiência que a prática venha gerar.
Importante contextualizar e levar em consideração os princípios e objetivos da 
instituição, articulando-se a concepção de ensino-aprendizagem, bem como as relações 
possíveis com o campo epistemológico que sustenta as práticas, os elementos da 
ginástica surgiram como conteúdo do tema, sobretudo com a proposta da hidroginástica.
https://projetodevida.org.br/site/wp-content/uploads/2018/11/WhatsApp-Image-2018-11-23-at-16.02.41-1.jpeg
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Nesse sentido, podemos considerar o tema como viabilizar, propondo algumas 
questões para os estudantes, bem como em relação às possibilidades que a escola 
e o projeto pedagógico nos direciona. Algumas questões que podem orientar nossas 
ações são: O que é importante que os estudantes saibam sobre a hidroginástica? 
Quais são as gestualidades? Pra quem é indicado a prática? Entre outras questões que 
os professores entendam ser relevantes, articulados com tudo o que já orientamos 
por aqui.
É necessário salientar alguns dos conteúdos para utilizarmos de exemplos de 
gestualidades que estão presentes na prática corporal, o que pode ir além das 
apresentadas nas seções anteriores. Ainda repensar a hidroginástica como exercício 
apenas para pessoas com mais idade, mas compreender a necessidade das pessoas 
que não podem praticar exercícios com impacto, o que a água e o sistema de empuxo 
possibilita.
Minha sugestão se dá nos diferentes contextos possíveis, mas vamos pensar que 
se os estudantes não conhecem a prática da hidroginástica, seria necessário fazê-
los acessar imagens, vídeos e tudo que venha contribuir para que eles criem suas 
representações sobre a prática. Isto feito, vale a pena fazê-los vivenciar cada uma 
das ações presentes na modalidade, mesmo que ainda não se tenha a possibilidade 
de realizar em uma piscina.
Contudo, penso ser imprescindível em algum momento possibilitar aos estudantes o 
contato com os exercícios da hidroginástica em alguma piscina, indo até algum espaço 
ou se for o caso da instituição ter uma piscina também articular de ter a presença de 
um professor ou praticante de hidroginástica para contar seu contato com a prática 
e as relações estabelecidas a partir das aprendizagens e seus benefícios.
Para saber mais
Canal Fitness Brasil no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=qEoq-WnLwlA
Canal GoHealth Hidroginástica no Youtube:
https://www.youtube.com/@gohealthhidroginastica1607
Questões
https://www.youtube.com/watch?v=qEoq-WnLwlA
https://www.youtube.com/@gohealthhidroginastica1607
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1. Entre os períodos de 460 a 375 a. C., eram utilizados diversos tipos de banhos: 
frios, como forma de recreação, em local com ar aquecido, quente em ambiente fechado, 
com ar saturado úmido e quente. Cada um com relação aos hábitos e costumes locais, 
hábitos de vida e relação com o sagrado…durante os séculos XVIII e XIX, os banhos 
mornos, herdados dos romanos, foram utilizados como uma forma de 
d. hidroterapia
e. hidroginástica
f. hidroatividade
g. hidrolocalizada
h. hidroaeróbica
 
2. Mazarini (1995) e Bonachela (2001) concordam quea hidroginástica é um 
método de condicionamento físico e modelagem estética. Segundo os autores os 
exercícios beneficiam seus praticantes nas seguintes capacidades:
a. resistência cardiorrespiratória, resistência muscular localizada, coordenação 
motora e flexibilidade.
b. resistência cardiorrespiratória, resistência de força, coordenação motora e força 
de potência.
c. resistência cardiorrespiratória, resistência de equilíbrio, coordenação motora e 
velocidade.
d. resistência cardiorrespiratória, coordenação localizada, força motora e 
flexibilidade.
e. resistência cardiorrespiratória, equilíbrio localizado, força motora e flexibilidade.
3. Entende-se que para ampliar a carga no contexto da hidroginástica, se faz 
necessária a resistência da água, que pode ser intensificada de três formas simples, 
apenas aumentando:
a. A velocidade de execução do movimento; a amplitude do exercício; a resistência 
da água com materiais flutuantes.
b. A velocidade de execução do movimento; a amplitude da água; a resistência da 
água com materiais flutuantes.
c. A velocidade de execução do movimento; a amplitude do exercício; a resistência 
para o exercício.
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d. A velocidade de execução do movimento; a amplitude do exercício flutuante; a 
resistência de força flutuante com a água.
e. A velocidade de execução dos materiais flutuantes; a amplitude do exercício; a 
resistência com a água com movimentos.
4. A flutuação, pressão hidrostática, viscosidade, densidade e temperatura, são: 
propriedades da água fundamentais para serem compreendidas na realização da 
prática pelo professor de hidroginástica.
a. propriedades da água fundamentais para serem compreendidas na realização 
da prática pelo professor de hidroginástica.
b. propriedades da água da prática pelo professor de hidroginástica.
c. propriedades da água fundamentais na hidroginástica.
d. propriedades da água fundamentais para não serem compreendidas na realização 
da prática pelo professor de hidroginástica.
e. propriedades da água fundamentais mas não precisam ser compreendidas na 
realização da prática pelo professor de hidroginástica.
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CAPÍTULO 11
TENDÊNCIAS, METODOLOGIAS 
E POSSIBILIDADES DE 
TREINAMENTOS
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer as tendências, métodos e algumas possibilidades de treinamento.
• Compreender as possibilidades de ações didáticas a partir das tendências, 
métodos e algumas possibilidades de treinamento.
Introdução
A ginástica aeróbica se tornou especialmente popular nas décadas de 1970 e 1980, 
com a popularização do movimento fitness. Os exercícios aeróbicos, como corrida, 
bicicleta e aeróbica em grupo, tornaram-se uma parte fundamental das academias, 
juntamente com a musculação.
É uma modalidade de ginástica que se concentra em movimentos rápidos e rítmicos, 
executados em alta intensidade e sincronizados com a música. Os movimentos são 
geralmente simples e repetitivos, com ênfase na cardiovascular e no condicionamento 
físico geral. Essa modalidade de ginástica foi introduzida em meados da década de 
1980 e tornou-se bastante popular, especialmente entre as mulheres.
Praticada em um ambiente de grupo, com um instrutor liderando a classe, seus 
movimentos são geralmente executados em uma esteira ou tapete de ginástica, e 
podem incluir corridas no lugar, saltos, chutes, socos, giros e outros movimentos de 
braços e pernas. A música é um elemento fundamental da ginástica aeróbica, e as 
rotinas são criadas para se encaixar perfeitamente com a batida da música. Atualmente 
também é uma modalidade de competição reconhecida e organizada pela FIG.
A musculação é uma modalidade de exercício físico que se baseia na utilização de 
pesos livres, máquinas ou até mesmo do próprio peso corporal para desenvolver a força, 
a resistência e a hipertrofia muscular. É uma das atividades físicas mais populares 
em academias e centros de treinamento, tanto para homens quanto para mulheres.
Os exercícios de musculação podem ser divididos em três categorias: exercícios 
compostos, exercícios de isolamento e exercícios funcionais. Os exercícios compostos 
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envolvem mais de uma articulação e músculo em cada movimento, como agachamentos, 
levantamentos terra e supino. Os exercícios de isolamento visam trabalhar apenas 
um grupo muscular específico, como bíceps, tríceps e panturrilhas. Já os exercícios 
funcionais visam aprimorar a coordenação, o equilíbrio e a resistência muscular em 
atividades do dia a dia, como levantar pesos ou carregar objetos pesados.
Os benefícios da musculação incluem o aumento da massa muscular, a melhora 
da postura e da aparência física, a prevenção de lesões musculares e ósseas, a 
diminuição do percentual de gordura corporal e o aumento da capacidade cardiovascular 
e respiratória. Além disso, a musculação também pode ser uma ferramenta importante 
para melhorar a autoestima, a autoconfiança e a qualidade de vida em geral.
Nos anos 1990, surgiu uma nova forma de ginástica em academias, as “ginásticas de 
boutique”, o que fez com que muitas ginásticas surgissem, a partir de muitas marcas 
e empresas que criaram um mercado financeiramente rentável. O mercado do fitness.
O mercado fitness é uma indústria em constante expansão que abrange todas as 
propostas de exercícios físicos, desde aulas de ginástica e musculação em academias, 
bem como personal training, treinamento funcional, dança e outras modalidades voltadas 
para o condicionamento e exercícios. Segundo dados da Associação Brasileira de 
Academias (ACAD Brasil), o mercado fitness movimentou cerca de R$ 8 bilhões em 
2019 no Brasil, com mais de 35 mil academias em todo o país.
Com o aumento da conscientização sobre a importância do exercício físico para 
saúde e bem-estar, o mercado fitness tem apresentado um crescimento constante 
nos últimos anos. Além disso, a busca por um estilo de vida saudável e o surgimento 
de novas tendências e tecnologias também contribuem para a expansão do mercado.
Atualmente, as academias oferecem uma grande variedade de opções de ginástica, 
desde as tradicionais aulas de musculação e aeróbica, alguns produtos fitness, assim 
como a ginástica natural, o treinamento funcional, crossfit, pilates e a calistenia moderna. 
As ginásticas em academias continuam a evoluir para atender às necessidades e 
preferências dos clientes, mas o objetivo final continua o mesmo: ajudar as pessoas 
a se manterem saudáveis e em forma.
1.1. Tendências
As tendências de ginástica vem mudando ao longo do tempo, acompanhando as 
mudanças na ciência do exercício físico, a evolução dos equipamentos e a demanda 
dos clientes. Algumas que merecem o destaque são:
Treinamento funcional: O treinamento funcional tem ganhado cada vez mais espaço 
nas academias. Esse tipo de ginástica é baseado em movimentos que imitam as 
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atividades do dia a dia, com o objetivo de melhorar a capacidade funcional do corpo. 
O treinamento funcional inclui exercícios com peso corporal, equipamentos como 
kettlebells e medicine balls, e treinamento em circuito.
Fonte:https://www.saudevitalidade.com/wp-content/uploads/2017/06/o-que-%C3%A9-treinamento-funcional.jpg
Fonte:https://www.action360.com.br/wp-content/uploads/2017/06/action2_Easy-Resize.com_.jpg
https://www.saudevitalidade.com/wp-content/uploads/2017/06/o-que-%C3%A9-treinamento-funcional.jpg
https://www.action360.com.br/wp-content/uploads/2017/06/action2_Easy-Resize.com_.jpg
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Pilates: É um tipo de ginástica que se concentra no fortalecimento dos músculos 
centrais do corpo, como o abdômen e a região lombar. Essa ginástica é baseada 
em movimentos controlados e fluidos, e é realizada em equipamentosespecíficos, 
como o reformer e a cadeira. Criado pelo alemão Joseph Hubertus Pilates para tentar 
solucionar seus problemas com doenças respiratórias. Ao buscar técnicas do oriente 
e ocidente, o alemão criou uma que combina o fortalecimento do corpo e da mente 
e utiliza aparelhos de molas criados por ele.
Fonte:http://1.bp.blogspot.com/_ewGdBCzawak/TQAnvAmNlII/AAAAAAAAEGA/Zd4YPzpgvnE/s1600/Joseph_Pilates_02.jpg
Fonte: https://blogpilates.com.br/wp-content/uploads/2017/08/AULAS-DE-PILATES-CAPA.jpg
http://1.bp.blogspot.com/_ewGdBCzawak/TQAnvAmNlII/AAAAAAAAEGA/Zd4YPzpgvnE/s1600/Joseph_Pilates_02.jpg
https://blogpilates.com.br/wp-content/uploads/2017/08/AULAS-DE-PILATES-CAPA.jpg
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Crossfit: O crossfit é uma forma de ginástica inspirada em um misto de métodos de 
treinamento (MMT), registrada em 2000, se tornando uma marca e popularmente uma 
modalidade que se confunde com a marca. O crossfit está baseado no treinamento 
de força e resistência, exercícios funcionais, levantamento de peso, agachamentos 
e flexões, realizados em alta intensidade. As aulas e treinamentos ocorrem em um 
ginásio denominado Box onde os praticantes são orientados por um coach que direciona 
a preparação, a técnica do dia e o treinamento do dia (WOD). A marca crossfit de 
tempos em tempos lança seus treinamentos especiais chamados de Open, onde todos 
os boxes credenciados fazem seus registros, avaliando os seus praticantes. Ainda a 
marca promove o CrossFit Games, o maior torneio da modalidade no mundo.
Fonte: https://www.elblogdelasalud.info/wp-content/uploads/2014/12/CrossFit-y-sus-beneficios.jpg
https://www.elblogdelasalud.info/wp-content/uploads/2014/12/CrossFit-y-sus-beneficios.jpg
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Fonte: https://fairplay.pt/wp-content/uploads/2019/04/crossfit.jpg
Ginástica Natural: É um método de condicionamento físico e saúde, criada pelo 
mestre Álvaro Romano, professor de Educação Física, com 30 anos de pesquisa, 
beneficiando a saúde de seus praticantes e proporcionando qualidades físicas como 
força, equilíbrio, estabilidade do core, mobilidade, resistência, coordenação, técnicas de 
alongamento e flexibilidade de forma dinâmica e simultânea; resultando em qualidade 
de vida e saúde, perda de peso e massa muscular além da melhora do desempenho.
Fonte: https://www.instagram.com/p/Cm9HWi7AQcH/
https://fairplay.pt/wp-content/uploads/2019/04/crossfit.jpg
https://www.instagram.com/p/Cm9HWi7AQcH/
https://www.instagram.com/p/Cm9HWi7AQcH/
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Fonte: https://www.instagram.com/p/CgzdxvPAAtK/
Fonte: https://www.instagram.com/p/CXMPldulqAJ/
https://www.instagram.com/p/CgzdxvPAAtK/
https://www.instagram.com/p/CgzdxvPAAtK/
https://www.instagram.com/p/CXMPldulqAJ/
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Fonte: https://www.instagram.com/p/CoKxpEXpc2y/
Fonte: https://www.instagram.com/p/CYokXIMLGfy/
https://www.instagram.com/p/CoKxpEXpc2y/
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https://www.instagram.com/p/CYokXIMLGfy/
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1.2. Metodologias
1.2.1. TABATA
Tabata é um protocolo de treinamento, onde como metodologia utiliza-se o exercício 
intervalado de alta intensidade, no que consiste em realizar séries de 20 segundos de 
exercícios intensos, seguidas por 10 segundos de descanso, repetidas por um total 
de 8 ciclos (ou seja, um total de 4 minutos).
O método foi desenvolvido pelo cientista japonês Izumi Tabata em 1996 e é utilizado 
principalmente para melhorar a resistência cardiovascular e a capacidade de queima 
de gordura.
O treinamento Tabata geralmente é realizado com exercícios que utilizam o peso 
corporal, como burpees, agachamentos, flexões de braço, abdominais e saltos. No 
entanto, é completamente adaptável, o que possibilita incluir exercícios com pesos 
livres, kettlebells e outros equipamentos de treinamento na realização do protocolo.
Os benefícios do protocolo de treinamento Tabata incluem um aumento na capacidade 
cardiovascular e de resistência, aumento da queima de gordura e da taxa metabólica, e 
melhoria da composição corporal. Além disso, o treinamento Tabata pode ser realizado 
rapidamente e em qualquer lugar, tornando-o uma opção conveniente para pessoas 
com pouco tempo disponível para se exercitar.
No entanto, é importante lembrar que o protocolo Tabata é extremamente exigente 
e deve ser realizado apenas por pessoas treinadas ou para iniciação no sentido de 
aprendizagem de uma técnica, se faz mais do que necessário respeitar os limites 
corporais e adaptar o protocolo sempre que necessário para seu melhor aproveitamento.
1.2.2. HIT e HIIT
O HIT (High-Intensity Training) é um método de treinamento que envolve a realização 
de exercícios com pesos livres ou equipamentos de ginástica com uma carga máxima 
em cada série. O objetivo é trabalhar o músculo até a falha, o que estimula o crescimento 
muscular e o aumento da força. As séries são realizadas com poucas repetições 
(geralmente de 1 a 5), e o descanso entre as séries é relativamente longo, de 2 a 5 
minutos.
Os benefícios do HIT incluem um aumento da força muscular, hipertrofia muscular, 
e melhora da densidade óssea. No entanto, é importante lembrar que o HIT é um 
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método de treinamento bastante intenso e pode aumentar o risco de lesões se não 
for feito corretamente.
Já o HIIT (High-Intensity Interval Training) é um método de treinamento que combina 
períodos curtos de exercícios intensos com períodos de recuperação ativa ou descanso. 
O objetivo é aumentar a frequência cardíaca rapidamente e mantê-la elevada durante 
todo o treino, o que resulta em uma queima de calorias mais eficiente e melhora 
da capacidade cardiovascular. Os exercícios podem ser realizados com pesos livres, 
equipamentos de ginástica, ou com o próprio peso corporal.
Já os benefícios do HIIT incluem uma queima de calorias mais eficiente, aumento 
da capacidade cardiovascular, e melhoria da composição corporal. O HIIT também 
pode ser adaptado para diferentes níveis de condicionamento físico e é uma opção 
conveniente para pessoas com pouco tempo disponível para se exercitar.
Ambos os protocolos de treinamento podem ser benéficos, mas é importante lembrar 
que eles são intensos e devem ser realizados com cuidado e supervisão adequada. 
É recomendado que os indivíduos sejam avaliados por um profissional de educação 
física ou médico antes de iniciar qualquer programa de treinamento de alta intensidade 
como o HIT ou HIIT. Além disso, é importante respeitar os limites do próprio corpo e 
adaptar o protocolo às necessidades e habilidades individuais
Para saber mais
https://www.treinamentofuncional.com.br/
https://www.pilates.com/
https://www.crossfit.com/
https://www.instagram.com/ginasticanatural/
https://www.ginasticanatural.com/
Questões
1. Nas últimas décadas as academias de ginástica ampliaram seus espaço de 
atuação na sociedade, estando presentes muitas vezes em hotéis, condomínios e até 
em alguns casos algumas pessoas constroem academia em sua própria casa. Como 
referência de origem, duas modalidades têm destaque e se desenvolveram tanto no 
aspecto de tecnologia como em metodologias, são elas
https://www.treinamentofuncional.com.br/
https://www.pilates.com/
https://www.crossfit.com/
https://www.instagram.com/ginasticanatural/
https://www.ginasticanatural.com/
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a) ginástica aeróbica e musculação
b) ginástica aeróbica e rítmica
c) ginástica funcional e musculação
d) ginástica localizada e musculação
e) ginástica aeróbica e calistenia.
 
2. Nos últimos anos algumasmodalidades tem se ampliado em número de praticantes 
e principalmente geograficamente. Com isso elas passam a ser consideradas tendências 
atuais. No texto destacamos quatro das que ganharam destaque por sua eficiência e 
principalmente pela originalidade, isso é possível observar nas práticas do
a) Treinamento funcional, Crossfit, Ginástica Natural e Pilates
b) Treinamento funcional, Crossfit, Ginástica Aeróbica e Pilates
c) Treinamento funcional, Crossfit, Ginástica Natural e Ginástica Laboral
d) Treinamento funcional, Calistenia, Ginástica Natural e Pilates
e) Treinamento funcional, Calistenia, Ginástica Aeróbica e Pilates
3. O método desenvolvido pelo cientista japonês Izumi Tabata, utilizado principalmente 
para melhorar a resistência cardiovascular e a capacidade de queima de gordura, o 
protocolo de treinamento leva o nome do criador, onde como metodologia utiliza-se 
o exercício intervalado de alta intensidade, que consiste em realizar:
a) séries de 20 segundos de exercícios intensos, seguidas por 10 segundos de 
descanso, repetidas por um total de 8 ciclos (ou seja, um total de 4 minutos).
b) séries de 30 segundos de exercícios intensos, seguidas por 10 segundos de 
descanso, repetidas por um total de 10 ciclos (ou seja, um total de 4 minutos).
c) séries de 20 segundos de exercícios intensos, seguidas por 30 segundos de 
descanso, repetidas por um total de 8 ciclos (ou seja, um total de 4 minutos).
d) séries de 30 segundos de exercícios intensos, seguidas por 30 segundos de 
descanso, repetidas por um total de 8 ciclos (ou seja, um total de 10 minutos).
e) séries de 20 segundos de exercícios intensos, seguidas por 20 segundos de 
descanso, repetidas por um total de 10 ciclos (ou seja, um total de 5 minutos).
 
4. O HIT (High-Intensity Training) é um método de treinamento que envolve a realização 
de exercícios com pesos livres ou equipamentos de ginástica com uma carga máxima 
em cada série. As séries são realizadas com poucas repetições (geralmente de 1 a 
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5), e o descanso entre as séries é relativamente longo, de 2 a 5 minutos. Já o HIIT 
(High-Intensity Interval Training) é um método de treinamento que combina períodos 
curtos de exercícios intensos com períodos de recuperação ativa ou descanso. Os 
exercícios podem ser realizados com pesos livres, equipamentos de ginástica, ou com 
o próprio peso corporal. Sendo assim a principal diferença entre o HIT e o HIIT está:
a) na recuperação e descanso.
b) na recuperação e no tempo do exercício.
c) na recuperação e na frequência do treinamento.
d) na recuperação e no o tempo do treinamento
e) na recuperação e na velocidade.
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CAPÍTULO 12
GINÁSTICA COMO 
PREPARAÇÃO PARA ESPORTES 
INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer os conceitos que sustentam a prática de exercícios e suas aplicações 
nas modalidades esportivas individuais ou coletivas.
• Conhecer as possibilidades e diferenças da aplicação de exercícios das ginasticas 
aplicadas em esportes individuais e coletivos.
12.1. Esportes individuais
Os esportes individuais são relacionados ao indivíduo, estando ligado diretamente aos 
seu desejo de performance e prática, não existindo necessariamente uma participação 
efetiva para além da equipe colaborativa externa à prática. Na maioria das vezes a 
modalidade tem confrontos com adversários. Muitas das ginásticas apresentadas 
neste material indicam a prática de um esporte individual.
No caso de algumas práticas, o praticante está intimamente ligado à necessidade 
de melhorias, aprendendo as habilidades e competências perenes da prática esportiva, 
basicamente o resultado perpassa pela condição física e psicológica. Como exemplos 
podemos citar desde algumas práticas de ginásticas, artística, trampolim, parkour, já 
apresentadas aqui, bem como tênis, lutas, natação, atletismo, entre outras modalidades.
O maior desafio e benefício no contexto dos esportes individuais estão relacionados 
à superação de si mesmo.
12.2. Esportes coletivos
Esportes coletivos trata de uma categoria conceitual que designa modalidades com 
regras sistematizadas em regulamentos próprios, das quais as disputas acontecem 
a partir de duplas, podendo se organizar também em times/equipes com um grande 
número de pessoas.
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Desse modo, as modalidades coletivas são organizadas e disputadas entre equipes 
adversárias, geralmente com finalidades competitivas. Entretanto, são vários os 
objetivos propostos com os esportes coletivos (recreação, socialização, lazer, entre 
outros). São exemplos de esportes coletivos o futebol, vôlei, basquete, handebol, rugby, 
entre outras possibilidades de ginásticas que acontecem em equipes, por exemplo no 
contexto da ginástica para todos.
12.3. Periodização de treinamentos
A periodização de treinamento é uma estratégia que envolve planejar e organizar o 
treinamento físico em ciclos com objetivos específicos a curto, médio e longo prazo. 
A periodização pode ser usada em vários tipos de treinamento, desde o treinamento 
de força até o treinamento aeróbico.
O objetivo da periodização é maximizar a eficácia do treinamento, permitindo que o 
corpo se adapte progressivamente a diferentes estímulos de treinamento. A periodização 
é baseada no princípio da sobrecarga progressiva, que sugere que o corpo deve ser 
exposto a estímulos crescentes para continuar a se adaptar e melhorar.
Existem vários modelos de periodização de treinamento, mas a maioria inclui 
quatro fases: preparatória, de base, específica e de competição. A fase preparatória 
é geralmente a mais longa e é usada para desenvolver a força e a resistência básica.
A fase de base é usada para desenvolver habilidades mais específicas para o esporte 
ou atividade. A fase específica é usada para aprimorar essas habilidades e melhorar o 
desempenho em situações específicas. A fase de competição é usada para aprimorar 
a forma e aprimorar o desempenho em competições ou eventos.
A periodização também pode incluir microciclos, que são ciclos curtos de treinamento 
dentro de uma fase maior, geralmente com duração de uma semana. Esses microciclos 
geralmente incluem variações na intensidade, volume e tipo de treinamento para manter 
a sobrecarga progressiva e evitar o tédio do treinamento
A periodização de treinamento é uma estratégia eficaz para melhorar o 
desempenho em diferentes tipos de atividades físicas. Importante lembrar que 
a periodização deve ser adaptada às necessidades individuais de cada pessoa 
e modalidade, sendo assim caracteriza-se pelo desenvolvimento de algumas 
capacidades como força, velocidade, flexibilidade, entre outras que podem ser 
aprimoradas a partir do treinamento.
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12.4. Treinamento aeróbico e anaeróbico
O treinamento aeróbico e anaeróbico são dois tipos diferentes de exercícios que 
afetam o corpo de maneiras distintas. O treinamento aeróbico envolve atividades de 
baixa a moderada intensidade, como corrida, caminhada, natação e ciclismo, que 
aumentam a capacidade do corpo de usar oxigênio para produzir energia. O treinamento 
anaeróbico envolve atividades de alta intensidade, como levantamento de peso, sprints 
e exercícios de explosão, que não dependem exclusivamente do oxigênio para produzir 
energia.
O treinamento aeróbico ajuda a melhorar a saúde cardiovascular, aumentando a 
eficiência do sistema circulatório e respiratório. Também ajuda a aumentar a resistência 
muscular, a queima de gordura e a redução do estresse. É recomendado para pessoas 
que querem melhorar sua saúde geral e condicionamento físico.
Já o treinamento anaeróbico é usado principalmente para desenvolver a força 
muscular, a explosão e a velocidade. Ele ajuda a aumentar a massa muscular, melhorar 
a densidade óssea e a resistênciamuscular. É recomendado para pessoas que desejam 
melhorar seu desempenho em esportes ou atividades que exigem movimentos 
explosivos, como levantamento de peso, esportes de contato ou artes marciais.
Ambos os tipos de treinamento são importantes e podem ser combinados para 
obter melhores resultados. Por exemplo, incluir treinamento aeróbico em seu programa 
de treinamento de força pode ajudar a aumentar sua capacidade cardiovascular e 
melhorar a recuperação entre as séries de exercícios de força.
12.5. Treinamento de força
O treinamento de força, também conhecido como treinamento de resistência 
ou treinamento de musculação, é um tipo de exercício físico que se concentra em 
aumentar a força muscular e a resistência por meio do uso de pesos livres, máquinas, 
equipamentos de resistência ou do próprio peso corporal.
Os exercícios de treinamento de força incluem levantamento de peso livre, 
agachamentos, levantamento terra, flexões, abdominais, entre outros. Ao realizar esses 
exercícios, as fibras musculares são danificadas e, durante o período de descanso, o 
corpo se adapta e reconstrói as fibras musculares, tornando-as mais fortes e maiores. 
Com o tempo, esse processo de adaptação e reconstrução das fibras musculares 
resulta em aumento da força muscular e resistência.
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Para obter os melhores resultados, é importante seguir um programa de treinamento 
de força adequado e progressivo, que inclua variações de exercícios e intensidade, 
além de períodos de recuperação suficientes.
12.6. Flexibilidade e alongamento
O alongamento é um tipo de exercício físico que se concentra em estender os 
músculos para aumentar a flexibilidade e amplitude de movimento das articulações. Ele 
pode ser feito antes ou depois do treinamento físico, ou mesmo como uma atividade 
isolada.
A flexibilidade, por sua vez, é a capacidade de mover as articulações através de 
uma ampla gama de movimentos sem sentir dor ou desconforto. A flexibilidade é 
importante para a realização de atividades diárias, esportes e prevenção de lesões. 
Podemos dizer em linhas gerais que a flexibilidade é a capacidade que pode ser 
desenvolvida a partir dos exercícios de alongamento.
Existem diferentes tipos de alongamento, incluindo o estático, dinâmico, balístico 
e FNP. O tipo mais comum é o alongamento estático, que envolve esticar o músculo 
até o ponto de tensão e manter essa posição por alguns segundos. O alongamento 
dinâmico, por outro lado, envolve movimentos repetitivos que gradualmente estendem 
os músculos
O alongamento estático é quando o músculo é esticado e mantido em uma posição 
por um período de tempo, sem movimento. Esse tipo de alongamento é indicado 
para o final do treino, quando o músculo já está aquecido, pois ajuda a melhorar a 
flexibilidade e a diminuir a tensão muscular
O alongamento dinâmico é feito com movimentos controlados que levam o músculo 
à sua amplitude máxima, sem causar dor. Esse tipo de alongamento é indicado para o 
início do treino, pois ajuda a aumentar a temperatura corporal e preparar os músculos 
para a atividade que será realizada
Já a técnica de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) é uma técnica de 
alongamento avançada, que utiliza a contração muscular isométrica e relaxamento 
para aumentar a flexibilidade. É uma técnica comumente usada por fisioterapeutas, 
mas também pode ser aplicada por profissionais de educação física em certos casos.
É importante lembrar que cada técnica de alongamento deve ser aplicada com 
cautela e respeitando as limitações do corpo, a fim de evitar lesões e dores musculares.
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12.7. Ações didáticas
Para pensar ações didáticas que contribuam para a aprendizagem e efetivamente 
possibilitem um resultado satisfatório, além de ampliar o leque de possibilidades de 
realização das modalidade esportivas individuais e coletivas, se faz mais que necessário 
o conhecimento da prática corporal.
Além do conhecimento sobre as modalidades, bem como sobre as ações de jogo 
que cada uma delas tem como característica, mesmo tratando de uma luta, ou corrida, 
ou mesmo tratando da natação, ações específicas são propostas e fazem com que 
o conhecimento da gestualidade e das ações de jogo sejam fundamentais para a 
elaboração de um programa de treinamento adequado.
Por se tratar de elementos da ginástica escolar, podemos contribuir com diferentes 
práticas corporais, contudo pode ser mais adequado a escolha de uma das modalidades 
individuais e coletivas já citadas em todo o decorrer do material.
Como exemplo individual podemos pensar na recente modalidade olímpica, vinculada 
a FIG, o parkour, já no contexto da coletiva, que tal utilizarmos a ginástica para todos, 
assim podemos ter o parâmetro das ginásticas como modalidades esportivas e a 
compreensão de suas ações de jogo, ou podemos dizer, objetivos e ações que cada 
uma das práticas tem como categorias para a realização das mesmas.
Como exemplo da modalidade individual parkour, se tratando da prática relacionada 
a velocidade podemos dizer que trata-se de uma prática aeróbica, com a proposição a 
partir da força, velocidade e que por sua vez também traz a necessidade de amplitude, 
adquirida por repetição a partir das propostas de alongamentos anunciada no material.
Compreendendo que o parkour necessita de impulsão para seus saltos, os elementos 
de força de membros inferiores serão ampliados com a maior possibilidade de 
flexibilização de algumas gestualidades. O agarre, ou catleap pode caracterizar a força 
de membros superiores, o que por sua vez possibilita ao praticante se agarrar em 
alguma estrutura sem vir a cair dela.
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Fonte: http://mushroom-magazine.com/site/wp-content/uploads/2015/11/parkour_1.jpg
Fonte: https://tse4.mm.bing.net/th?id=OIP.sH-ZHKZWKYX-4S74-kU8OgHaEK&pid=Api&P=0
Vale lembrar que como ação de jogo, a proposta da “corrida” de parkour vai na 
direção de se apresentar momentos de velocidade (tempo x deslocamento) que por 
http://mushroom-magazine.com/site/wp-content/uploads/2015/11/parkour_1.jpg
https://tse4.mm.bing.net/th?id=OIP.sH-ZHKZWKYX-4S74-kU8OgHaEK&pid=Api&P=0
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sua vez multiplicado pela força em momentos de potência (força x velocidade) fará 
com que o praticante consiga alcançar com mais facilidade os obstáculos, o que por 
sua vez, para transpô-lo se utilizará da flexibilidade.
Em todo contexto anunciado, é importante lembrar que a modalidade tem seu 
processo histórico, bem como suas regras, mas não são preponderantes para elaborar 
um treinamento onde articule-se, a realização da prova em menor tempo, conseguindo 
as melhores e mais eficientes manobras. Sendo assim, se faz necessário conhecer os 
conteúdos presentes no parkour e cada um dos seus movimentos e gestualidades.
Na mesma direção apresentada no parkour, ao se pensar a ginástica para todos e a 
ginástica acrobática, podemos pensar nos praticantes, bem como você professor, no 
momento de elaborar uma periodização de treinamento para seus “atletas”, independente 
da condição, apresentam como alternativa o conhecimento da regra, já que de certo 
modo, a dinâmica na prática não é tão “dinâmica”, o que faz com que a força, seja de 
resistência ou mesmo a força pura para levantar um companheiro de equipe na função 
de base, é anunciada com mais efetividade no caso do conhecimento da modalidade.
Fonte: https://escolaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2019/03/imagens_199-1.jpg
https://escolaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2019/03/imagens_199-1.jpg
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Vale dizer que ao juntar os elementos da modalidade e compreender sua gestualidade, 
necessita-se de traçar uma estratégia para que as ações de propor uma figurapossibilite 
ao base, bem como aos seus demais colegas volante a troca de confiança, ampliando 
assim as possibilidades de sucesso de cada gestualidade.
Levantar e sustentar por vezes um companheiro de equipe no ombro ou ainda 
praticamente a equipe toda nas costas possibilita que os praticantes tenham 
estabilidade e a força necessária para suportar toda equipe, sem perder o equilíbrio 
o que possibilitaria, para além de um movimento inadequado um risco alto para a 
equipe, bem como riscos individuais também.
Pensando uma possibilidade de aula nesse contexto, podemos deixar com que 
os estudantes experimentem as possibilidades de capacidades envolvidas nas 
modalidades para anunciarem se o que seria mais necessário no momento seria 
a força, a flexibilidade, ou se for o caso, a velocidade como apresentado sobre o 
parkour. São infinitas as possibilidades, contudo é mais do que necessário conhecer 
as características das modalidades, o que possibilita ao professor pensar ações que 
permeiam cada gestualidade e faz com que os estudantes sintam-se parte do processo 
de criação e de conhecimento dos limites de cada ação e gestualidades do nosso corpo.
Questões
 
1. Qual das alternativas abaixo apresenta um exemplo de esporte individual e coletivo, 
respectivamente?
a) Muay thai e Futebol Americano
b) Vôlei e Takraw
c) Basquete e revezamento 4x400
d) 100m rasos e Natação
e) Rugby e Vôlei de areia
 
2. Qual das alternativas abaixo descreve corretamente o treinamento aeróbico?
a) Aumenta a capacidade do corpo de usar oxigênio para produzir energia.
b) Ajuda a desenvolver a força muscular, a explosão e a velocidade.
c) Envolve atividades de alta intensidade, como levantamento de peso, sprints e 
exercícios de explosão.
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d) É recomendado principalmente para pessoas que desejam melhorar seu 
desempenho em esportes ou atividades que exigem movimentos explosivos.
e) É usado principalmente para melhorar a saúde cardiovascular e aumentar a 
resistência muscular
3. Existem diferentes tipos de alongamento, incluindo o estático, dinâmico, balístico 
e FNP, este último consiste em: 
a) uma técnica de alongamento avançada, que utiliza a contração muscular isométrica 
e relaxamento para aumentar a flexibilidade. 
b) uma técnica de alongamento avançada, que utiliza 20 segundos de exercícios 
intensos com a contração muscular e relaxamento para aumentar a flexibilidade.
c) uma técnica de alongamento específica, que utiliza a contração muscular e 
relaxamento seguidas por 30 segundos de descanso.
d) uma técnica de alongamento avançada, que utiliza a contração muscular avançada 
e relaxamento para aumentar a flexibilidade.
e) uma técnica de alongamento para aumentar a flexibilidade igual a dinâmica.
 
4. É necessário para elaborar uma proposta de exercícios para esportes coletivos 
e individuais:
a) conhecer as gestualidades e ações de jogo de cada modalidade.
b) saber as regras.
c) conhecer toda história da modalidade e de seus praticantes.
d) conhecer as gestualidades e as regras.
e) conhecer as gestualidades e toda a história da modalidade.
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM - 3
 
Em cada momento de sua aprendizagem no decorrer do material foi solicitado 
a realização de uma Atividade Prática de Aprendizagem. Em cada uma delas você 
teve a possibilidade de tentar associar a leitura do texto com a possibilidade de uma 
implicação prática.
Desta vez a proposta será de associar uma modalidade a uma característica de 
ginástica como exercício físico, associada a qualquer um dos temas anteriores, sendo 
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assim, você deverá elaborar, referenciar e realizar uma aula de ginástica, fazendo uso 
de conceitos presentes. Feito isso você deverá se registrar realizando a proposta.
Para tal, você deverá:
1. Escolher uma proposta de ginástica como exercício físico, associá-la a uma 
modalidade esportiva individual, observando as características e necessidades de 
ações para sua realização.
2. Feito isso, realize as ações pensadas e registre toda a atividade em vídeo.
5. Suba o vídeo para a plataforma de envio e avaliação.
 
Orientação de resposta: o estudante deverá associar possibilidades de exercícios 
que proporcione a melhora de capacidades e habilidades com as ginásticas estudadas 
e uma modalidade esportiva individual.
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CAPÍTULO 13
A GINÁSTICA NOS 
PARÂMETROS 
CURRICULARES 
NACIONAL - PCN
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender como os documentos oficiais da Educação Física apresentam e 
entendem a ginástica. 
• Compreender a base epistemológica que sustenta as aprendizagens da ginástica 
no PCN.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, o PCN, é uma coleção de documentos que 
foi produzida na década de 1990, que decorreu da aprovação da Lei 9394/1996, a Lei 
de Diretrizes de Base da Educação (LDB). O documento pode ser orientador e compor 
a grade curricular de uma instituição educativa.
O PCN foi elaborado a fim de servir como ponto de partida para o trabalho dos 
professores, servindo como referencial e orientando as possibilidades de atividades 
realizadas na sala de aula, o que por sua vez não exclui a elaboração de um projeto 
pedagógico institucional. Na proposta apresentada o PCN define que currículos e 
conteúdos não devem ser trabalhados apenas como transmissão de conhecimentos, 
mas sim com a proposição de práticas docentes que encaminhem os estudantes 
rumo à aprendizagem.
Segundo BRASIL (1998), são objetivos do Ensino Fundamental:
• compreender a cidadania como participação social e política, assim como 
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, 
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o 
outro e exigindo para si o mesmo respeito;
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• posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes 
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de 
tomar decisões coletivas;
• conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais 
e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade 
nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
• conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem 
como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra 
qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de 
crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
• perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, 
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente 
para a melhoria do meio ambiente;
• desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em 
suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal 
e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e 
no exercício da cidadania;
• conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos 
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com 
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;
• utilizar as diferentes linguagens verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e 
corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar 
e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo 
a diferentes intenções e situações de comunicação;
• saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para 
adquirir e construir conhecimentos;
• questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, 
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade 
de análise crítica, selecionandoprocedimentos e verificando sua adequação.
No contexto da área de Educação Física escolar o PCN traz como contribuição para 
a reflexão e discussão da prática pedagógica, três aspectos fundamentais:
Princípio da inclusão: Onde objetivos, conteúdos, processos de ensino e aprendizagem 
e avaliação tem como meta a inclusão do aluno na cultura corporal de movimento.
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Princípio da diversidade: Aplicado na construção dos processos de ensino e 
aprendizagem e orienta a escolha de objetivos e conteúdos ampliando a relação entre 
os conhecimentos da cultura corporal de movimento e os sujeitos da aprendizagem.
Categorias de conteúdos: Os conteúdos são apresentados segundo sua categoria 
conceitual (fatos, conceitos e princípios), procedimental (ligados ao fazer) e atitudinal 
(normas, valores e atitudes).
BRASIL (1998), traz como elemento fundamental da compreensão de seus parâmetros 
os temas transversais, que são compreendidos na proposta como temas necessários 
de serem tratados nas diferentes regiões do Brasil mediante a urgência dos temas 
na comunidade.
Sobre cada tema (ética, saúde, pluralidade cultural, meio ambiente, orientação sexual, 
trabalho e consumo) o documento traz algumas reflexões para serem tratadas pela 
área, com a intenção de ampliar o olhar sobre a prática cotidiana.
Sendo assim, como objetivos gerais para o Ensino Fundamental temos em BRASIL 
(1998):
• • participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e 
construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas 
e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características 
pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
• • adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações 
lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;
• • conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de 
cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso 
para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais;
• • reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos 
saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com 
os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da 
saúde coletiva;
• • solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e 
dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando 
que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais 
decorrem de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo saudável 
e equilibrado;
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• • reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de 
crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros, 
reivindicando condições de vida dignas;
• • conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que 
existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da 
cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados 
pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;
• • conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como 
reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer, 
reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano é um direito 
do cidadão.
Como proposta no intuito de garantir uma certa coerência com a concepção exposta 
e de efetivar os objetivos, BRASIL (1998) elegeu como critérios para a seleção dos 
conteúdos propostos:
Relevância social: Práticas da cultura corporal que têm presença marcante na 
sociedade brasileira que a aprendizagem pode favorecer a ampliação das capacidades 
de interação sociocultural, o usufruto das possibilidades de lazer, a promoção e a 
manutenção da saúde pessoal e coletiva, bem como atender a demanda dos Temas 
Transversais.
Características dos alunos: Considerando a amplitude e as diferenças entre regiões, 
cidades e localidades brasileiras e suas respectivas populações.
Características e especificidades da própria área: Um recorte possível da enorme 
gama de conhecimentos que vêm sendo produzidos sobre a cultura corporal 
incorporados pela Educação Física brasileira.
Sendo assim, como proposição BRASIL (1998) apresenta os três blocos de conteúdos 
que devem ser desenvolvidos ao longo de todo o ensino fundamental.
BRASIL (1998, p.68)
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Dado o contexto, as ginásticas são apresentadas como técnicas de trabalho corporal 
que, de modo geral, assumem um caráter individualizado com finalidades diversas.
BRASIL (1998), cita a preparação para outras práticas corporais, relaxamento, 
manutenção ou recuperação da saúde, de forma recreativa, competitiva e de convívio 
social. Podendo a ginástica utilizar ou não materiais e aparelhos, ocorrer em espaços 
fechados, ao ar livre e na água.
Ainda sobre o bloco relacionado aos “conhecimentos sobre o corpo”, o documento 
apresenta a possibilidade da ginástica se fazer presente visando a percepção do 
próprio corpo, seja na consciência da respiração, percepção de relaxamento e tensão 
dos músculos, articulações e da coluna vertebral.
Apresenta também possibilidades de ginásticas a partir da manutenção de saúde; 
preparação e aperfeiçoamento para a dança; esportes, jogos e lutas; bem como sugere 
a prática da ginástica artística e rítmica, na época olímpica e rítmica desportiva.
Para tal como proposta para o ciclo 1 do ensino fundamental, são apresentado no 
documentos os seguintes conteúdos:
• utilização de habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, receber, 
amortecer, chutar, girar, etc.) durante os jogos, lutas, brincadeiras e danças;
• desenvolvimento das capacidades físicas durante os jogos, lutas, brincadeiras 
e danças;
• diferenciação das situações de esforço e repouso;
• Reconhecimento de algumas das alterações provocadas pelo esforço físico, 
tais como excesso de excitação, cansaço, elevação de batimentos cardíacos, 
mediante a percepção do próprio corpo.
Já para o ciclo 2:
• análise de alguns movimentos e posturas do cotidiano a partir de elementos 
socioculturais e biomecânicos;
• percepção do próprio corpo e busca de posturas e movimentos não prejudiciais 
nas situações do cotidiano;
• utilização de habilidades motoras nas lutas, jogos e danças;
• desenvolvimento de capacidades físicas dentro de lutas, jogos e danças, 
percebendo limites e possibilidades;
• diferenciação de situações de esforço aeróbico, anaeróbico e repouso;
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• reconhecimento de alterações corporais, mediante a percepção do próprio 
corpo, provocadas pelo esforço físico, tais como excesso de excitação, cansaço, 
elevação de batimentos cardíacos, efetuando um controle dessas sensações 
de forma autônoma e com o auxílio do professor.
Para Gramorelli e Neira (2009), a partir do PCN, o que se espera é que as aulas de 
Educação Física transcendam a atividade corporal e propiciem aos alunos diferentes 
aprendizagens, com destaque para os conteúdos arrolados, no qual despontam 
conhecimentos inexistentes nas propostas curriculares anteriores.
Contudo ao ouvir os professores, Gramorelli e Neira (2009), apontam que, uma 
década depois da proposta do PCN é possível perceber algumas transformações, ao 
menos na concepção dos professores sobre o ensino da Educação Física na escola. As 
percepções dos docentes entrevistados, se aproximam dos pressupostos presentes na 
proposta curricular oficial. As referências aos objetivos da Educação Física evidenciaram 
preocupações com uma formação que extrapole as posturas anteriores exclusivamente 
centradas no desenvolvimento dos aspectos físicos e motores.
Para finalizar esta seção vale dizer que além de ser um marco na Educação brasileiraPestalozzi, que preconizava o 
exercício físico como meio de educação estética e sensorial, Amoros 
sistematizou uma série de atividades corporais que ampliavam as 
exigências de tarefas cotidianas (saltar obstáculos, subir em cordas 
suspensas, atravessar riachos, entre outras), além de jogos e danças. 
Ao conjunto, denominou ginástica. Tendo como finalidade formar 
contingentes populacionais que serviam o Estado, as aulas públicas 
eram acompanhadas por uma plateia que aplaudia o desempenho 
dos praticantes. (Neira, 2014 p.161)
https://www.dosb.de/sonderseiten/news/news-detail/news/200-jahre-turnbewegung-200-jahre-soziale-verantwortung
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Ainda no século XIX, a ginástica se transformou em objeto de interesse para estudos 
científicos, recorrendo a conhecimentos da anatomia, fisiologia e do início do que 
viria a se transformar no campo de estudo da cinesiologia. Assim, estudiosos das 
gestualidades conceberam a ginástica por meio de treinamento corporal visando 
harmonia e economia de energias para realização de tarefas.
O método francês de ginástica teve origem na Escola Joinville-le-Pont (1852) 
onde, em 1927, foi publicado o Regulamento Geral de Educação Física. Para Amoros 
a ginástica francesa deveria abranger exercícios que tornassem os homens mais 
corajosos, intrépidos, inteligentes, sensíveis, fortes, habilidosos, adestrados, velozes, 
mais flexíveis e ágeis, com objetivos de atender o treino de soldados e de civis, 
integrando a educação voltada para o desenvolvimento social, visando uma sociedade 
mais moral e cívica.
Um dos principais objetivos pensados no método ginástico francês estava baseado 
em reunir e preservar as energias existentes e úteis para construir o futuro, com o 
propósito de evitar o desperdício inútil de energia, porém destaca-se como funções 
principais a produtividade, precisão e prudência.
Duas características principais do método francês estava no militarismo e na técnica 
para o desenvolvimento de exercícios acrobáticos, de força, agilidade e destreza, 
incluindo o uso do canto, músicas, ritmo para organização dos gestos executados, 
Amoros dizia que o método era inspirado no método gímnico dos gregos.
Fonte: https://historia-biografia.com/francisco-amoros/
Francisco Amorós y Ondeano
https://historia-biografia.com/francisco-amoros/
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(Valência, Espanha, 1770 – Paris, França, 1848).
Professor e militar. É conhecido como o idealizador do método de Educação Física francês.
Basicamente o método estava baseado em resistência à fadiga muscular, correr 
em diferentes terrenos, saltar em profundidade, extensão e altura, equilíbrio, lutar, seja 
com objetivos militares ou para interesse de público geral.
Além de Amoros, Georges Demeny (1850-1917) também exerceu influência 
significativa para a produção do método ginástico francês e por consequência da 
Educação Física francesa moderna. Para Demeny, a Educação Física devia conseguir 
efeitos higiênicos, estéticos, econômicos e morais. Também ficou conhecido como 
o idealizador de uma Educação Física cientifista, o que devia influenciar o indivíduo 
sobre a saúde, a forma do corpo, a melhor utilização da força muscular e a vontade.
Fonte: https://www.clubcinema7.com/wp-content/uploads/2021/10/GEORGES-DEMENY.jpg
Georges Emile Joseph Demeny
(Douai, França 1850 - Paris, França, 1917)
Fotógrafo e inventor. 
 É considerado o fundador da Educação Física científica.
Trabalhou como fisiologista, fotografando animais e humanos em movimento. Criou 
o fonoscópio e o cronógrafo tornando-se um dos precursores do cinema.
Na esteira da obra de Demeny, a escola francesa ainda teve a contribuição de 
Georges Hébert e seu chamado método natural. Nessa proposta Hébert se valia 
de características naturistas, tais como resistência corporal ao frio, endurecimento, 
utilização do meio natural como terreno de exercício, com atividades ao ar livre com 
https://www.clubcinema7.com/wp-content/uploads/2021/10/GEORGES-DEMENY.jpg
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objetivo de submeter o corpo às diferentes temperaturas, com exercícios utilitários, 
tendo por base a vida urbana moderna e as atividades de prática de vida em sociedade. 
Fonte: https://corpusfortis.wordpress.com/2011/01/05/la-methode-naturelle-de-georges-hebert/
Georges Hébert 
(Paris, 1875 — Tourgéville, 1957)
Foi um desportista e Professor de educação física francês.
Desenvolveu o Méthode Naturelle ou MN. Viveu e escreveu sua obra em um período 
permeado por movimentos médicos e pedagógicos, também no escotismo. O método 
se tornou padrão na base do treinamento militar internacional.
O método natural de Hébert estava classificado em 10 grupos fundamentais:
1. marcha
2. corrida
3. salto
4. quadrupedia
5. escalada
6. equilíbrio
7. arremesso
8. levantar
9. defesa
10. natação
https://corpusfortis.wordpress.com/2011/01/05/la-methode-naturelle-de-georges-hebert/
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Entre semelhanças e diferenças, em geral na sua forma, encontramos como 
elementos mais evidente as propostas de moral, culto ao esforço individual, disciplina 
e obediência, o que por sua vez, atendiam os objetivos do Estado no século XIX, mas 
que influenciam diretamente as estruturas das ginásticas em tempos atuais. Segundo 
David Belle, precursor do Parkour, a modalidade ensinada por seu pai Raymond era 
baseada no Méthode Naturelle de Hébert.
1.3. Método Sueco
Segundo Soares (2004), a proposta principal da ginástica sueca se dava no intuito 
de extirpar vícios da sociedade, sobretudo o alcoolismo. Na missão de regenerar a 
população, o que apesar da característica não militar, visava também gerar indivíduos 
fortes, úteis à pátria, como soldados ou trabalhadores civis.
Seu criador, Pehr Henrick Ling acreditava que seu método assegurava a saúde, por 
ser essencialmente respiratório, a beleza, por seus efeitos corretivos e ortopédicos, 
além de pedagógico e social, estando dividido em quatros partes:
• Ginástica Pedagógica ou Educativa – para todas as pessoas, tinha como objetivo 
assegurar a saúde, evitar a instalação de doenças, vícios e defeitos posturais e 
desenvolver normalmente o indivíduo;
• Ginástica Militar - com as mesmas características da pedagógica, acrescentando 
os exercícios de preparação para a guerra;
• Ginástica Médica e Ortopédica – também baseada na pedagógica, objetivava 
eliminar vícios e defeitos posturais, sendo específica para cada caso;
• Ginástica Estética – mais uma vez apoiada na pedagógica buscou o 
desenvolvimento harmonioso do organismo, utilizando-se da dança e de 
movimentos suaves para proporcionar beleza e graça ao corpo.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pehr_Henrik_Ling#/media/Ficheiro:Pehr_Henrik_Ling.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pehr_Henrik_Ling#/media/Ficheiro:Pehr_Henrik_Ling.jpg
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Pehr Henrik Ling 
(Ljung, 1776 – 1839)
Foi o precursor da Educação Física, método sueco.
Aprendeu práticas das artes marciais e terapia manual na China.
De volta a Suécia, aprofundou-se nas técnicas e elaborou o sistema gímnico 
posteriormente denominado de método sueco.
Os exercícios livres, sem aparelhos, com execução fácil e estética, bem como saltos 
no cavalo, cambalhotas, jogos ginásticos, patinação e esgrima, compunham o método 
ginástico, associado a cânticos alegres. Para ilustrar uma sessão de exercícios livres 
do método sueco, ele era composto por uma sequência:
1. Exercícios de ordem;
2. Exercícios de pernas ou movimentos preparatórios formando uma pequena série;
3. Extensão da coluna vertebral;
4. Suspensões simples e fáceis;
5. Equilíbrio;
6. Passo ginástico ou marcha;
7. Movimentos dos músculos dorsais;
8. Movimentos músculos abdominais;
9. Movimentos laterais de tronco;
10. Movimentos deo PCN também foi alvo de críticas, em sua maioria fundadas, uma vez que muitos 
dos aspectos presentes no documento direcionam práticas relacionadas à políticas 
neoliberais, as quais o potencial de fomentar identidades nessa direção foi reforçada.
Ainda é possível observar um viés psicologizante, assumido em função da 
fundamentação escolhida para dar suporte às teorias curriculares em contraposição 
aos aspectos sociais e políticos do debate. O que ainda é possível afirmar é o excessivo 
detalhamento das orientações, com elementos insuficientes dos temas transversais 
que o trato superficial em relação aos possíveis debates sobre pluralidade cultural.
Outra crítica pode ser encontrada a permanência da ênfase na concepção 
construtivista, ainda que insistam em uma impossibilidade da mistura e combinações 
de perspectiva, com a sobreposição de enfoques da sociologia, filosofia entre outros.
Quando o PCN trata sobre os conteúdos do Ensino Fundamental, a palavra Ginástica 
aparece como estratégia para ensinar outros conteúdos e não como um conteúdo 
em específico, o que vem a ser outro ponto de crítica em relação a funcionalidade da 
ginástica ensinada na escola como ser coadjuvante.
É possível compreender que a ginástica não sendo um conteúdo legítimo nesse 
documento, acaba sendo um conteúdo legítimo nas escolas, uma vez que esta se 
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faz presente como algo que deve ser ensinado na escola, se fazendo presente ou nas 
aulas de Educação Física, ou ainda como projetos de ginástica para todos, ginástica 
rítmica ou ainda ginástica artística.
Entendemos que a legitimação da ginástica no âmbito escolar passa pela maneira 
de como ela está sendo ensinada e tratada nos currículos de formação de professores 
em Educação Física, o que por sua vez vai orientar a prática docente e a presença 
efetiva nos currículos escolares, para além dos documentos.
PARA SABER MAIS
PCN: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf
Questões
 
1. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, o PCN, é uma coleção de documentos 
que foi produzida na década de 1990. Os documentos foram produzidos em 
decorrência da aprovação da legislação aprovada em 1996, para orientar e 
compor a grade curricular das instituições educativas, sendo a lei ainda vigente 
na Educação brasileira. A lei que nos referimos é:
b) Lei de Diretrizes de Base da Educação - 9394/96
c) Lei de Diretrizes de Base do Brasil - 9493/96.
d) Lei de Diretrizes de Base - 10639/96
e) Lei de Diretrizes Curriculares da Educação - 9393/96
f) Lei de Diretrizes de Nacional - 9494/96
 
2. Para BRASIL (1998), com o intuito de garantir uma certa coerência com a 
concepção exposta e de efetivar os objetivos, elegeu como critérios para seleção 
de conteúdos:
c) Relevância social, características dos alunos e características e especificidades 
da própria área.
d) Relevância social, características dos professores e características e 
especificidades da própria área em que a escola está localizada.
e) Relevância social, características dos alunos e características e especificidades 
dos professores.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf
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f) Relevância cultural, características dos alunos e características e 
especificidades da área.
g) Relevância social, características dos alunos e especificidades dos professores 
da escola.
3. Os conteúdos que devem ser desenvolvidos ao longo de todo o ensino fundamental, 
estão organizados no quadro abaixo e referem-se aos:
BRASIL (1998, p.68)
a) três blocos de conteúdos.
b) principais conteúdos da Educação Física.
c) blocos gerais dos conteúdos.
d) conteúdos gerais da área
e) três critérios de seleção de conteúdos
 
4. Gramorelli e Neira (2009), apontam que, uma década depois da proposta do 
PCN é possível perceber algumas transformações, ao menos na concepção 
dos professores sobre o ensino da Educação Física na escola, sobretudo nas 
a) As percepções dos docentes entrevistados, se aproximam dos pressupostos 
presentes na proposta curricular oficial.
b) As percepções dos docentes entrevistados, se distanciam dos pressupostos 
presentes na proposta curricular oficial.
c) As percepções dos docentes entrevistados, se aproximam dos pressupostos 
dos conteúdos mas não da proposta curricular oficial.
d) As percepções dos docentes entrevistados, que não se aproximam dos 
pressupostos presentes na proposta curricular oficial.
e) As percepções dos docentes entrevistados, se aproximam dos pressupostos 
presentes nos currículos de Educação Física.
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CAPÍTULO 14
A GINÁSTICA NA BASE 
NACIONAL COMUM 
CURRICULAR (BNCC)
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender como os documentos oficiais da Educação Física apresentam e 
entendem a ginástica. 
• Compreender a base epistemológica que sustenta as aprendizagens da ginástica 
na BNCC.
Na primeira versão da BNCC, é possível observar a equipe composta pelos 
professores e professoras indicados pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação 
e pela União Nacional dos Dirigentes de Educação, e profissionais de universidades, 
também fica evidente a consulta ainda currículos estaduais e do Distrito Federal com 
o intuito de produzir um documento que fossem reconhecidos pelos sistemas e que 
estabelecesse um diálogo com as vertentes contemporâneas da teorização curricular, 
visíveis na tentativa de incorporar a diversidade cultural, religiosa, de gênero, próprias 
de um país com dimensões continentais, desvencilhando-se assim de uma tendência 
que privilegiava manifestações euro-estadunidenses em detrimento das indígenas, 
quilombolas, afro-brasileiras.
Outra constatação possível é a identificação da preocupação por parte dos 
especialistas em vários momentos, com a democracia, justiça social, diálogo e 
inclusão. Na versão preliminar, houve um intenso e caloroso debate que chegou a 
ganhar páginas de jornais. Grupos conservadores e progressistas posicionaram-se 
contrários ao documento. Para os primeiros, o texto estava muito aquém do que 
seria desejável em termos de aquisição de conhecimentos, já para o segundo grupo 
esperava um documento mais engajado, sem qualquer espécie de aceno ao mercado 
ou às políticas neoliberais.
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A segunda etapa da produção do documento foi marcada pela consulta pública, 
possibilitando ao cidadão brasileiro, às escolas e demais instituições sugerirem 
modificações nos textos introdutórios da educação infantil, das áreas do ensino 
fundamental e médio, assim como dos objetivos de aprendizagem propostos, 
etapa que contou com mais de 12 milhões de contribuições, mostrando assim que 
a sociedade brasileira não abriu mão de apresentar suas sugestões para os rumos da 
educação. A análise da segunda versão do documento indica que grande parte das 
contribuições, independentemente da proveniência, foram incorporadas.
A última etapa seria marcada pela consolidação do processo de construção 
democrática com a submissão da versão final da BNCC ao CNE, não fosse 
a publicação da Medida Provisória (MP) n.º 746 de 22 de setembro de 2016, que 
modifica o currículo do ensino médio, marcando assim a maior alteração na atual Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Com o pretexto de um instrumento necessário para a melhoria da educação nacional, 
a análise do texto realizada por Neira (2018), evidencia na BNCC, mais problemas do 
que qualidades, ao problematizar o discurso da Educação Física mediante o confronto 
com a teorização curricular e a produção da área nesse campo. A proposta traz muito 
reforça a ideia de competência e aproxima-se do modelo de Educação Física que 
permeia o PCN.
Como competências gerais da Educação Física a BNCC anuncia:
• Compreender a origem da cultura corporal de movimentoe seus vínculos com 
a organização da vida coletiva e individual.
• Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as 
possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver 
no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
• Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais 
e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
• Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética 
corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir 
posturas consumistas e preconceituosas.
• Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos 
e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais 
e aos seus participantes.
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• Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às 
diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
• Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade 
cultural dos povos e grupos.
• Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o 
envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a 
promoção da saúde.
• Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo 
e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
• Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, 
ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho 
coletivo e o protagonismo.
Como forma de proposição das aulas no Ensino Fundamental, cabe dizer que a 
instrução que se apresenta nos documentos orientadores da BNCC para que ela 
seja colocada em ação apresentam-se ainda, sugestões e comentários, os quais 
sintetizamos apenas por ano escolar a partir da prática corporal da ginástica. Sendo 
assim utilizamos como referencial, a proposta dos ciclos escolares, o comentário 
sobre as competências e sugestões. Mas é importante apresentar o quadro abaixo 
para ilustrar como a BNCC organiza os conteúdos a partir dos seus códigos.
Imagem 01:
https://i.pinimg.com/736x/d8/f6/bb/d8f6bbf4bc76fb834eab00322c90e4b9.jpg
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Ensino Fundamental
1° e 2° ano 
Tema: Ginástica geral
(EF12EF07) Experimentar, fruir e identificar diferentes elementos básicos da ginástica 
(equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e sem materiais) e da ginástica geral, 
de forma individual e em pequenos grupos, adotando procedimentos de segurança.
O comentário realizado na proposição, vai na direção de apropriar-se das 
aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem 
ser efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens. Identificar os 
diferentes elementos básicos da ginástica refere-se à aprendizagem sobre as habilidades 
motoras, ao identificar os elementos básicos requeridos na ginástica e na ginástica 
geral, os alunos devem observar quais procedimentos adotar para conseguir realizá-
los de forma segura, como, por exemplo, realizar uma cambalhota com a ajuda do 
amigo ou providenciar um material, como um colchão, para amenizar a queda durante 
um salto.
Na elaboração do currículo, é interessante considerar que existem elementos 
básicos da ginástica que fazem parte do universo dos alunos. Correr, saltar, manipular 
objetos, rolar, equilibrar-se são habilidades motoras presentes tanto nas ginásticas 
como em outras práticas das quais participam, como nos jogos e brincadeiras. Na 
ginástica, esses movimentos são realizados com uma técnica mais elaborada, que 
pode causar insegurança e desconforto em alunos menos habilidosos ou que não 
estejam acostumados aos movimentos.
(EF12EF08) Planejar e utilizar estratégias para a execução de diferentes elementos 
básicos da ginástica e da ginástica geral.
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação 
e análise das próprias vivências corporais e daquelas realizadas por outros.
A execução dos diferentes elementos básicos da ginástica e da ginástica geral 
pressupõem a aprendizagem sobre as habilidades motoras, que são todos os 
movimentos que aprendemos e que são incorporados ao nosso acervo motor e podem 
ser utilizados em tarefas cada vez mais específicas.
Como sugestão, na elaboração do currículo visa propor a análise dos movimentos 
realizados para se identificar os elementos das ginásticas. Correr, saltar, manipular 
objetos, rolar, equilibrar-se são habilidades motoras presentes nas ginásticas e é 
importante que os currículos proponham a sua experimentação de modo que os alunos 
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se apropriem desses movimentos de acordo com as suas características individuais. 
Uma possibilidade de organização da habilidade por anos consiste em considerar 
como critério a complexidade de solicitação das habilidades motoras, iniciando com as 
mais simples, de acordo com as características dos alunos, para as mais complexas.
(EF12EF09) Participar da ginástica geral, identificando as potencialidades e os limites 
do corpo, e respeitando as diferenças individuais e de desempenho corporal.
Participar da ginástica geral significa se apropriar de aprendizagens que só podem 
ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. 
As potencialidades e os limites do corpo relacionado aos movimentos permitem que 
os alunos reconheçam que nosso corpo é estruturado para realizar esses movimentos: 
temos ossos, músculos, articulações, coração, pulmões, cérebro e sistema nervoso 
que atuam em conjunto, possibilitando uma grande quantidade de movimentos. 
Desenvolver essa habilidade reconhecendo e respeitando as diferenças individuais 
de desempenho dos colegas possibilita a exploração de dois importantes aspectos 
relacionados ao movimento.
Como sugestão, a elaboração do currículo, da importância a práticas nas quais 
os alunos identifiquem a ação das regiões corporais e as suas possibilidades de 
movimentos, como movimentar-se utilizando as mãos, os pés, os braços, o tronco, a 
cabeça e o pescoço durante a prática das ginásticas, de outras práticas corporais, assim 
como outros movimentos que os alunos realizam no seu dia a dia. Na identificação das 
potencialidades e limites do corpo, a habilidade possibilita também que se estabeleça 
relações com Ciências. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos 
consiste em considerar como critério a complexidade de solicitação dos movimentos 
e a solicitação de mais capacidades físicas durante a sua realização.
(EF12EF10) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita e 
audiovisual), as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica 
geral, identificando a presença desses elementos em distintas práticas corporais.
Para descrever as características dos elementos básicos da ginástica e da ginástica 
geral pressupõe que os alunos devem se apropriar e saber utilizar os quatro tipos de 
linguagens propostas na habilidade: Linguagem corporal; Linguagem oral; Linguagem 
escrita; Linguagem audiovisual. Os elementos básicos das ginásticas apresentam 
determinadas capacidades físicas, que são características que nossos movimentos 
apresentam e que podem ser aprimoradas, como a força muscular, a agilidade, o 
equilíbrio e a velocidade.
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Como sugestão, na elaboração do currículo, é possível explorar linguagens que mais 
se aproximam do contexto dos alunos para explicar sobre as ginásticas e ginástica 
geral, fazendo uso de interações com o eixo “escrita” de Língua Portuguesa, na unidade 
temáticaEstratégias de produção do texto, onde se discute a finalidade da escrita, 
para quem escrever , onde o texto vai circular, qual o suporte do texto e a linguagem 
utilizada. Um critério para organização da habilidade por anos pode considerar utilizar 
linguagens mais usuais para as menos usuais ou a utilização de várias linguagens 
em sincretismo, ou seja, ao mesmo tempo, para descrever as características dos 
elementos básicos da ginástica e da ginástica geral.
3°, 4° e 5° ano 
Tema: Ginástica geral 
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes 
elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e 
sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.
Experimentar os elementos de ginástica geral significa se apropriar de aprendizagens 
que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente 
vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar 
da realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada por 
outros. A ginástica geral tem como características a não competição. A combinação 
de elementos da ginástica geral pressupõe aprendizagens prévias das habilidades.
Como sugestão, para a elaboração do currículo, é adequado que os alunos tomem 
contato com apresentações de ginástica geral, sejam presenciais ou assistindo-as 
na televisão ou internet. A partir da observação, é importante que percebam que os 
movimentos dos praticantes representam algo, ou seja, as coreografias contam uma 
história.
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de 
elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as 
potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação 
e análise das próprias vivências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se 
de um ato intencional, orientado a formular e empregar estratégias de observação e 
análise. A ginástica geral tem como características a não competição, a diversidade 
musical, a utilização de elementos da cultura e o prazer pela prática. 
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Como sugestão, para elaborar o currículo, é mais adequado que os alunos reconheçam 
que nosso corpo tem potencial para o movimento devido às estruturas corporais, 
que são os ossos, as articulações, os músculos, o coração, os pulmões, o cérebro 
e o sistema nervoso. À medida que vivenciam os movimentos de rotação, equilíbrio, 
saltos, acrobacias, entre outros, podem reconhecer as regiões corporais e as estruturas 
solicitadas. Esse conhecimento possibilita aos alunos terem autonomia para adotar 
medidas de segurança não só durante as aulas de Educação Física, mas sempre que 
se envolverem em atividades físicas no seu dia a dia.
6° e 7° ano 
Tema: Ginástica de condicionamento físico
(EF67EF08) Experimentar e fruir exercícios físicos que solicitem diferentes 
capacidades físicas, identificando seus tipos (força, velocidade, resistência, flexibilidade) 
e as sensações corporais provocadas pela sua prática.
Experimentar significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas 
pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se 
relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma 
determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. Exercícios 
físicos são tipos de atividades físicas orientadas para um determinado fim e, no 
caso da habilidade, se relacionam com a aptidão física. As capacidades físicas são 
características que nossos movimentos apresentam e que podem ser aprimoradas 
com o treinamento.
Como sugestão, na elaboração do currículo, esta habilidade pode ser aprofundada 
propondo relações entre as capacidades físicas, que são características que nossos 
movimentos apresentam e que podem ser aprimoradas. 
(EF67EF09) Construir, coletivamente, procedimentos e normas de convívio que 
viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos, com o objetivo de 
promover a saúde.
O construir coletivamente a que a habilidade se refere é um processo que demanda 
outras habilidades, como conhecer e experimentar os diferentes tipos de exercícios 
e compreender as características dessa prática corporal. Exercícios físicos são tipos 
de atividades físicas orientadas para um determinado fim e, no caso da habilidade, se 
relacionam com a aptidão física. Procedimentos e normas de convívio que viabilizem 
a participação de todos na prática de exercícios físicos significa que os alunos devem 
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propor práticas respeitando as características individuais, nível de condicionamento 
e gosto pessoal de cada aluno. 
Como sugestão, na elaboração do currículo, as aprendizagens necessárias para 
incluir a participação de todos na prática de exercícios com o objetivo de promover a 
saúde devem enfatizar processos que levem os alunos a: 
a) Compreenderem a relação entre exercício físico e saúde, identificando as principais 
capacidades físicas e estruturas corporais envolvidas nesses processos. 
b) Reconhecerem que existem diferenças de condicionamento físico entre eles 
e propor atividades que sejam adequadas a todos. Uma possibilidade de aumento 
da complexidade da habilidade pode proporcionar o estudo de modalidades de 
exercícios que trabalhem capacidades físicas isoladamente para exercícios combinando 
capacidades físicas.
(EF67EF10) Diferenciar exercício físico de atividade física e propor alternativas para 
a prática de exercícios físicos dentro e fora do ambiente escolar.
Ao diferenciar exercício físico de atividade física demanda compreender essas duas 
manifestações. Atividades físicas são qualquer movimento corporal utilizando os 
músculos esqueléticos. O exercício físico é um tipo de atividade física orientada para 
um determinado fim, como melhorar o desempenho físico de um atleta ou aprimorar 
a aptidão física para a saúde. Propor alternativas para a prática de exercícios físicos 
dentro e fora do ambiente escolar significa que os alunos devem se apropriar dos 
conhecimentos sobre tipos de exercício físico e possibilidades de praticá-los fora do 
ambiente escolar, como, por exemplo, correr, fazer séries de abdominais ou flexões 
Como sugestão, na elaboração do currículo, é importante propor aprendizagens 
que diferenciam a atividade física, que constitui qualquer movimento realizado 
pelos músculos esqueléticos, produzindo um gasto energético acima do repouso, 
e o exercício físico, que é um tipo de atividade física que consiste em movimentos 
corporais programados, estruturados e sistematicamente repetitivos que têm objetivos 
específicos, como melhorar o condicionamento físico para a saúde ou desempenho 
esportivo.
 
8° e 9° ano 
Temas: Ginástica de condicionamento físico e ginástica de conscientização corporal
(EF89EF07) Experimentar e fruir um ou mais programas de exercícios físicos, 
identificando as exigências corporais desses diferentes programas e reconhecendo a 
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importância de uma prática individualizada, adequada às características e necessidades 
de cada sujeito.
Experimentar significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas 
pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se 
relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma 
determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. Reconhecer a 
importância de uma prática individualizada significa que os alunos devem compreender 
que os exercícios físicos devem ser adequados às necessidades e capacidades de 
cada um em termos de intensidade, duração e frequência.
Como sugestão na elaboraçãodo currículo, é interessante que os alunos percebam 
que os programas de exercícios físicos devem ser sempre individualizados e orientados 
para uma finalidade específica, como aumento de massa muscular, melhora da postura 
ou do condicionamento cardiorrespiratório. 
(EF89EF08) Discutir as transformações históricas dos padrões de desempenho, 
saúde e beleza, considerando a forma como são apresentados nos diferentes meios 
(científico, midiático etc.).
Discutir as transformações históricas dos padrões de desempenho, saúde e beleza 
significa compreender que esses conceitos são mutáveis e dependem do contexto 
social, histórico e cultural no qual se está inserido. Considerar a forma como são 
apresentados os diferentes meios refere-se a aprendizagens que possibilitem aos 
alunos analisar as diferenças daquilo que se estabelece como padrão nos meios de 
comunicação e aquilo que a ciência estabelece como saudável.
Como sugestão, na elaboração do currículo, é possível fazer relações com o 
componente de História, na medida em que os alunos analisam as transformações 
históricas dos padrões de desempenho, saúde e beleza. Uma possibilidade de 
organização da habilidade por anos pode proporcionar que os alunos investiguem 
sobre as transformações históricas dos padrões relatados de acordo com o gênero, 
desempenho, saúde ou beleza, estabelecendo uma ordem de maior para menor 
familiaridade dos objetos de conhecimento.
(EF89EF09) Problematizar a prática excessiva de exercícios físicos e o uso de 
medicamentos para a ampliação do rendimento ou potencialização das transformações 
corporais.
Problematizar significa fazer questionamentos e reflexões sobre a prática excessiva 
de exercícios físicos e o uso de substâncias como anabolizantes e estimulantes. Ampliar 
GINÁSTICA ESCOLAR
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o rendimento significa dispor de mais energia e disposição para realizar exercícios 
físicos. Potencialização das transformações corporais refere-se às mudanças no corpo, 
em geral desejadas por quem faz uso dessas substâncias, como aumento de massa 
magra ou redução da gordura corporal.
Como sugestão, na elaboração do currículo, é interessante enfatizar temas que nos 
dias de hoje estão muito presentes no cotidiano dos alunos, abordando tanto aspectos 
de saúde, como o sedentarismo, a obesidade e uma alimentação balanceada, como 
aspectos de estética corporal associada a padrões de beleza correntes na mídia. 
Uma possibilidade de organização da habilidade por anos pode proporcionar que os 
alunos investiguem inicialmente a utilização de substâncias lícitas para ampliação 
do rendimento ou potencialização das transformações corporais, passando para a 
utilização de substâncias ilícitas. 
(EF89EF10) Experimentar e fruir um ou mais tipos de ginástica de conscientização 
corporal, identificando as exigências corporais dos mesmos.
Experimentar significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas 
pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se 
relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma 
determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. Ginásticas de 
conscientização corporal reúnem práticas que empregam movimentos suaves e lentos, 
tais como a recorrência a posturas ou à conscientização de exercícios respiratórios, 
voltados para a obtenção de uma melhor percepção sobre o próprio corpo. As exigências 
corporais dependem da intensidade, tipo de ginástica experimentada e do nível de 
condicionamento dos praticantes.
Como sugestão a elaboração do currículo, é interessante propor aprendizagens sobre 
quais são as principais modalidades de ginástica de conscientização corporal que 
existem, onde se originaram, quais as suas principais características, a sua evolução 
nos modos de prática, assim como quais as diferenças entre essas modalidades de 
ginástica e outras ginásticas que os alunos conhecem e já experimentaram.
(EF89EF11) Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica de 
conscientização corporal e as de condicionamento físico e discutir como a prática 
de cada uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria das condições 
de vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo.
Identificar as diferenças e semelhanças entre a ginástica de conscientização corporal 
e as de condicionamento físico significa reconhecer quais são as características das 
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duas modalidades, como capacidades físicas, habilidades motoras, relação com o 
ambiente físico, sensações corporais durante as vivências, objetivos esperados pelos 
praticantes e fazer comparações entre as duas práticas.
Como sugestão é interessante propor pesquisas sobre quais são as principais 
modalidades de ginástica de conscientização corporal que existem, onde se originaram, 
quais as suas principais características, a sua evolução nos modos de prática e quais 
as diferenças entre essas modalidades de ginástica e outras ginásticas que os alunos 
conhecem e já experimentaram.
A análise empreendida por Neira (2018), permite afirmar que a política pedagógica 
proposta pela BNCC apresenta-se como retrocesso pelo fato de ter ressuscitado 
princípios, taxonomias e tipologias da segunda metade do século XX. A racionalidade 
técnica revestida pelo discurso neoliberal é trazida à tona contribuindo com uma 
incompatibilidade entre o que anuncia e o que efetivamente propõe, principalmente 
nos aspectos relacionados aos conhecimentos disponíveis sobre a produção curricular 
da educação física.
Ainda para o autor a inconsistência também justificada pela ausência de argumentos 
que justifiquem sua inserção na área das linguagens e o que isso significa em termos 
didáticos, ou seja, a Educação Física se faz presente na área de linguagem, mas a 
crítica ao documento se dá uma vez que o sentido, bem como conceitos centrais 
não são explicados, pois, a depender do referencial adotado, refletir-se-ão sobre a 
prática de diferentes maneiras, como por exemplo a ideia de conceitos como cultura 
corporal, cultura corporal de movimentos. O que amplia o problema, uma vez que a 
contradição se dá no contexto de um currículo oficial baseado em teorias tradicionais 
ao pretender o desenvolvimento de competências e habilidades.
Para o atual momento da sociedade, nada mais contraditório que o caráter 
instrumental e funcionalista materializado no peso concedido às habilidades cognitivas 
na BNCC, o que apresenta um caráter funcionalista nas aulas de Educação Física, 
haja visto na introdução ao texto dos anos iniciais da área: “pode colaborar com os 
processos de letramento e alfabetização dos alunos, ao criar oportunidades e contextos 
para ler e produzir textos que focalizem as distintas experiências e vivências nas 
práticas corporais tematizadas” (Brasil, 2017, p. 222).
Nesse contexto, diria que as ginásticas que venham ser tematizadas a luz da BNCC 
nas aulas viria cumprir um papel de acessórios as práticas consideradas mais relevantes 
para o documento, uma vez que no processo de organização do Ensino Médio, em 
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muitas escolas a Educação Física foi retirada do currículo, ou apresenta-se dentro de 
outras propostas como Unidades Curriculares, eletivas ou atreladas a componentes 
como projeto de vida, ou demais projetos pensados. O que para os professores seria 
uma “ginástica” para inserir suas ações pedagógicas em dados contextos.
Para Ávila, Pereira e Cesário (2021), o universo da Ginástica, ao longo dos tempos, 
percorreu uma vasta ressignificação e modificação de objetivos e características, 
hoje cabe aos educadores a abordagem a dimensão humana, a cultura e não apenas 
transmitir movimentos objetivando o desenvolvimento do um corpo padronizado.
É importante ressaltar que um dos saberes da Educação Física, na BNCC está inserida 
noeixo de Linguagens, visto que os movimentos, também são formas dos sujeitos se 
expressarem na cultura na qual se inserem, contudo não deve ser única as habilidades 
corporais. Podemos pensar a exposição de maneira escassa e desvalorizada, na qual 
a ginástica se apresenta no documento (ginástica geral, ginástica de condicionamento 
físico e ginástica de conscientização corporal), o que nos faz pensar a necessidade 
de um novo olhar sobre a Ginástica e sua importância na totalidade, pois a mesma 
não é a simples realização de algum movimento, mas sim de uma reflexão a cada 
movimento executado, podendo haver questionamentos e ainda ampliar a vivência 
corporal dos estudantes, ou seja, tornando-os seres complexos e inteiros.
PARA SABER MAIS
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_
site.pdf
NEIRA, Marcos Garcia. Incoerências e inconsistências da BNCC de Educação 
Física: Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Porto Alegre, v. 40, n. 3, 
p. 215-223, 2018. Acesso em 20/03/2023: https://www.scielo.br/j/rbce/a/
m5NJPS7PQnCCxZZtCsdjsqL/
Questões
1. A Educação Física na BNCC é orientada por 10 competências, abaixo temos 
algumas propostas, assinale com verdadeiro (V) ou falso (F)
( ) Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos 
com a organização da vida coletiva e individual.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
https://www.scielo.br/j/rbce/a/m5NJPS7PQnCCxZZtCsdjsqL/
https://www.scielo.br/j/rbce/a/m5NJPS7PQnCCxZZtCsdjsqL/
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( ) Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as 
possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no 
processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
( ) Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus 
efeitos, porém não discutir posicionamentos discriminatórios, uma vez que ao 
fazê-lo gera-se polêmicas desnecessárias para a escola.
( ) Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade 
cultural dos povos e grupos.
( ) Usufruir das práticas corporais potencializando habilidades físicas no 
envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a 
promoção da saúde.
( ) Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, 
danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando 
o trabalho coletivo e o protagonismo.
a) V - V - F - V - F - V
b) V - F - V - F - F - V
c) V - V - V - F - F - F
d) V - F - V - V - F - F
e) V - V - F - V - F - F
2. Para cada ciclo e componente curricular, bem como para competências a BNCC orienta 
os conteúdos a partir de códigos como esse que segue. . Dado o 
contexto, esse código diz respeito a:
a) ° indica a etapa de ensino; ° o ciclo e anos escolares; ° componente curricular; 
° habilidade.
b) ° indica o componente curricular; ° o ciclo e turmas; ° etapa de ensino; ° 
habilidade.
c) ° indica a etapa de ensino; ° o ciclo e anos escolares; ° componente curricular; 
° competências motoras.
d) ° indica a etapa de avaliação; ° o ciclo e anos escolares; ° componente 
curricular; ° semestre.
e) ° indica a etapa de ensino; ° o ciclo e anos escolares; ° componente curricular; 
° bimestre.
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3. A ginástica se dá em um sentido amplo, na Educação Física, porém nos temas 
propostos na BNCC, figuram apenas a:
a) Ginástica geral, ginástica de condicionamento físico e ginástica de 
conscientização corporal.
b) Ginástica geral, ginástica alemã e ginástica de conscientização corporal.
c) Ginástica geral, ginástica de condicionamento físico e ginástica rítmica.
d) Ginástica geral, ginástica rítmica e ginástica natural.
e) Ginástica geral, ginástica de condicionamento físico e ginástica para todos.
4. “pode colaborar com os processos de letramento e alfabetização dos alunos, 
ao criar oportunidades e contextos para ler e produzir textos que focalizem as 
distintas experiências e vivências nas práticas corporais tematizadas” (Brasil, 
2017, p. 222). O excerto apresentado, presente na introdução do texto dos anos 
iniciais da Educação Física apresenta um caráter 
a) funcionalista da área.
b) elitista da área.
c) qualificado sobre a área
d) relevante da área.
e) individualista da área.
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CAPÍTULO 15
A GINÁSTICA NO ENSINO MÉDIO
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender como os documentos oficiais da Educação Física apresentam e 
entendem a ginástica. 
• Compreender a base epistemológica que sustenta as aprendizagens da ginástica 
no EM.
O ensino médio consiste na última etapa na educação básica no Brasil. A duração 
média é de três anos e antecede o ingresso ao ensino superior. A etapa de ensino se 
atribui também dar uma formação básica voltada para o mercado de trabalho, bem 
como aprimorar os conhecimentos do cidadão já adquiridos nas etapas anteriores.
O ensino médio também pode ser oferecido simultaneamente a formação para o 
exercício de profissões, desde que atenda a formação e o objetivo geral desta etapa, 
onde o estudante pode estar matriculado em duas instituições, uma de ensino regular 
e a outra de ensino técnico.
Recentemente como resultado da alteração da LDB, por meio da lei 13.415/17, entre 
outras mudanças, estão aumento da carga horária, nova grade curricular e ensino 
voltado para a formação profissional, que ficou conhecido como o “Novo Ensino Médio”. 
Segundo a proposta, o ensino médio terá:
• menor número de aulas expositivas;
• maior participação dos alunos;
• aumento de projetos, atividades práticas, cursos e oficinas.
Para isso alguns elementos foram idealizados na proposta, como por exemplo os 
itinerários formativos e o projeto de vida. Os itinerários formativos são as áreas em que 
os estudantes poderão aprofundar os estudos a partir do segundo semestre do 2º ano 
ou 3º ano do Ensino Médio ou equivalente. Já o projeto de vida professores e estudantes 
tem como meta refletirem sobre o que desejam para o futuro, as possibilidades de 
estudos e como fazer escolhas coerentes. O projeto leva em consideração os aspectos 
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sociais, culturais e regionais dos estudantes de cada parte do país, ficando a critério 
das escolas a maneira como eles serão trabalhados.
Ainda sobre o itinerário formativo, os estudantes poderão escolher entre os seguintes 
itinerários:
• Linguagens;
• Matemática;
• Ciências da Natureza;
• Ciências Humanas e Sociais;
• Formação Técnica e Profissional.
No entanto, as escolas não serão obrigadas a oferecer todos os itinerários, mas os 
componentes Português e Matemática são obrigatórias em todas os anos escolares 
do Ensino Médio.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) estabelece que a Educação Física, 
integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da 
Educação Básica.
Contudo com a proposição de outras disciplinas como itinerário formativo à escolha 
dos estudantes no âmbito da BNCC, algumas Secretarias de Educação reduziram a 
carga horária das aulas de Educação Física, no currículo. Mesmo com a mobilização 
de professores, reforçado pelo posicionamento contrário do Conselho Federal de 
Educação Física/Conselho Regional de Educação Física (CONFEF/CREF) em relação 
a proposição apresentada, a redução da carga horária se faz presente.
Dada a mudança da carga horária as possibilidade das aulas de Educação Física 
no Ensino Médio, se faz importante buscar, nesse formato anunciado pela BNCC, em 
quais direções as prática corporais se fazem presente, assim buscando compreender, 
o lugar da ginástica no ensino médio. Sendo assim, acessamos a documentação oficial 
da Secretaria Estadualde Educação de São Paulo, denominada Currículo Paulista1, para 
utilizarmos como uma possibilidade dentre outras, apresentando o lugar da ginástica 
no currículo escolar.
Para a proposta paulista da BNCC, o conjunto de habilidades essenciais para os 
estudantes parte de uma lógica onde no Ensino Médio, todos os anos escolares contam 
com aulas do componente e cada Unidade Temática orienta as habilidades e objetos 
de conhecimento.
1 https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2021/01/Habilidades-Essenciais-Educa%C3%A7%C3%A3o-
F%C3%ADsica-EM-1.pdf
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2021/01/Habilidades-Essenciais-Educa%C3%A7%C3%A3o-F%C3%ADsica-EM-1.pdf
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2021/01/Habilidades-Essenciais-Educa%C3%A7%C3%A3o-F%C3%ADsica-EM-1.pdf
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1° Ano
 
Unidade temática: Corpo sáude e movimento
Habilidade:
(EF09EF08) Discutir as transformações históricas dos padrões de desempenho, 
saúde e beleza, considerando a forma como são apresentados nos diferentes meios 
(científico, midiático etc)
(EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens, para interpretar e produzir 
criticamente discursos em textos de diversas semioses (visuais, verbais, sonoras, 
gestuais).
Objetos de conhecimento: Ginástica de condicionamento fisico e ginástica de 
consciência corporal. Padrões de Beleza Corporal.
 
Unidade temática: Corpo sáude e movimento
Habilidade:
(EF09EF07) Experimentar e fruir um ou mais programas de exercícios físicos, 
identificando as exigências de consciência corporal, condicionamento físico e discutir 
como a prática de cada uma dessas manifestações pode contribuir para a melhoria 
das condições de vida, saúde, bem-estar e cuidado consigo mesmo.
Objetos de conhecimento: Ginástica de condicionamento fisico e ginástica de 
consciência corporal.
 
Unidade temática: Corpo sáude e movimento
Habilidade:
(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de 
discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função 
de interesses pessoais e coletivos.
Objetos de conhecimento: Ginástica de condicionamento fisico e ginástica de 
consciência corporal.
2° Ano
 
Unidade temática: Corpo sáude e movimento
Habilidade:
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Retomada, reconhecer riscos e benefícios que a utilização de produtos, práticas 
alimentares e programas de exercícios podem trazer á saúde.
Objetos de conhecimento: Exercícios fisicos e práticas alimentares.
 
Unidade temática: Mídias
Habilidade:
Reconhecer a associação promovida pelas mídias entre ginástica e padrões de beleza
Objetos de conhecimento: Ginástica e mídias.
 
Unidade temática: Corpo saúde beleza
Habilidade:
Discriminar conceitualmente as capacidades físicas, avaliando sua própria condição 
com relação a essas capacidades.
Objetos de conhecimento: Capacidades Física
 
Unidade temática: Corpo saúde beleza
Habilidade:
Identificar as capacidades físicas que podem ser desenvolvidas em algumas 
ginásticas de academia.
Objetos de conhecimento: Capacidades Física
 
Unidade temática: Corpo saúde beleza
Habilidade:
Retomada, reconhecer e criticar o impacto dos estereótipos de beleza corporal na 
opção por exercícios físicos, produtos e práticas alimentares.
Objetos de conhecimento: Exercícios físicos e práticas alimentares
 
Unidade temática: Corpo saúde beleza
Habilidade:
Relacionar tipos e características de atividades físicas/exercícios físicos com o 
desenvolvimento de capacidades físicas e efeitos sobre os sistemas orgânicos.
Objetos de conhecimento: Efeitos fisiológicos, morfológicos e psicossociais do 
treinamento físico.
 
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Unidade temática: Ginástica
Habilidade:
Identificar necessidades individuais e coletivas que podem ser atendidas pela prática 
de ginástica alternativa.
Objetos de conhecimento: Ginástica Alternativa
 
Unidade temática: Corpo saúde beleza
Habilidade:
Identificar como a capacidade funcional, o aquecimento prévio, a alimentação 
balanceada e o uso de uniforme e equipamento de proteção contribuem para a prática 
segura de exercícios/esportes.
Objetos de conhecimento: Exercício Físico, prática esportiva em níveis e condições 
adequadas.
 
3° Ano
 
Unidade temática: Corpo saúde beleza
Habilidade:
Retomada, identificar as capacidades físicas que podem ser desenvolvidas em 
algumas ginásticas de academias.
Objetos de conhecimento: Capacidades Física
 
Unidade temática: Corpo saúde beleza
Habilidade:
Retomada, identificar interesses e motivações envolvidos na prática dos diversos 
tipos e formas de ginástica.
Objetos de conhecimento: Ginástica aeróbica e localizada
A proposta ainda sugere que os estudantes idealizem e realizem um evento 
relacionados a saúde coletiva ou benefícios de exercício físico para comunidade, o 
que pode ser uma contribuição social relevante para o entorno da escola.
Retomando sobre o que é o novo ensino médio, podemos dizer que esta foi uma 
das principais reformas educacionais implementadas no país, o que por sua vez teve 
como objetivo tornar o ensino médio mais flexível e adaptado às necessidades dos 
estudantes, permitindo que eles escolham as disciplinas que querem estudar e assim 
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tenham mais oportunidades de ingressar no mercado de trabalho ou no ensino superior. 
No entanto, essa reforma para além do que já apresentamos com o exemplo, também 
trouxe alguns desafios e possíveis problemas que precisam ser discutidos.
As contribuições que identificamos com a implementação se dão a partir da 
flexibilidade curricular, ensino profissionalizante, maior integração entre ensino 
médio e ensino superior, bem como a atualização curricular, muito aclamada pelos 
estudantes nas últimas décadas. Ampliando sobre cada uma das contribuições 
podemos compreender que:
Flexibilidade curricular: com a reforma, os estudantes passaram a ter mais 
flexibilidade para escolher as disciplinas que querem estudar. Isso permitiu que os 
alunos pudessem adaptar o ensino médio às suas necessidades e interesses, além 
de permitir que os estudantes se aprofundem em disciplinas específicas.
Ensino profissionalizante: o novo ensino médio também inclui a opção de educação 
profissionalizante, com cursos técnicos e profissionalizantes que visam preparar 
os estudantes para o mercado de trabalho. Isso ajuda a reduzir a evasão escolar e 
aumentar as chances de empregabilidade dos estudantes.
Maior integração entre ensino médio e ensino superior: o novo ensino médio 
também inclui a possibilidade de os alunos optarem por um currículo mais voltado para 
as áreas do conhecimento que desejam aprofundar, preparando-os para o ingresso 
no ensino superior.
Atualização curricular: com a reforma, as disciplinas foram atualizadas, tornando-
as mais condizentes com as necessidades e demandas da sociedade atual.
Assim como as contribuições também é importante pensar sobre alguns problemas 
que foram geradas a partir da implementação do novo ensino médio, aos quais 
destacamos:
Falta de estrutura: muitas escolas não estão preparadas para oferecer a flexibilidade 
curricular e a integração entre ensino médio e ensino superior propostas pela reforma. 
Além disso, a falta de infraestrutura e materiais necessários para a educação 
profissionalizante é um desafio a ser enfrentado.
Falta de capacitação de professores: com a atualização curricular, muitos professores 
tiveram que se atualizar e adaptar suas metodologias de ensino. No entanto, a falta 
de capacitação de muitos docentes é um problema que ainda precisa ser enfrentado.
Desigualdade social: a falta de igualdade no acesso à educação é um problema 
histórico no Brasil, e a reforma do ensino médio pode agravar essa desigualdade.GINÁSTICA ESCOLAR
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Alunos de escolas públicas e de regiões mais pobres podem não ter acesso às mesmas 
oportunidades que os alunos de escolas particulares e regiões mais ricas.
Pouca participação dos estudantes: muitos estudantes não têm participado 
ativamente das escolhas de disciplinas e opções do novo ensino médio, o que pode 
levar a escolhas equivocadas e falta de engajamento com o processo de aprendizagem.
Perda de disciplinas essenciais: com a flexibilização curricular, uma das possíveis 
consequências é a perda de disciplinas consideradas essenciais, como as de ciências 
e humanidades. Isso pode levar a uma formação mais técnica e superficial, sem a 
devida valorização de outras áreas de conhecimento.
Falta de investimentos: a implementação do novo ensino médio demanda 
investimentos em infraestrutura, capacitação de professores, materiais didáticos e 
tecnológicos, entre outros aspectos. No entanto, a falta de investimentos por parte 
do governo pode prejudicar a efetividade da reforma
Isto posto, relembrando que a ginástica é uma atividade física que tem como objetivo 
desenvolver habilidades como flexibilidade, força, coordenação e equilíbrio. Ela pode 
ser praticada de diversas formas, como a ginástica artística, rítmica, acrobática, entre 
outras. Na escola, a ginástica pode ser trabalhada como uma atividade que contribui 
para o desenvolvimento motor dos alunos, além de promover valores como cooperação, 
respeito e disciplina.
Com a inclusão da Educação Física como disciplina obrigatória no ensino médio, 
espera-se que a ginástica possa ser trabalhada de forma mais estruturada e com 
objetivos claros. O novo ensino médio prevê a possibilidade de escolha de itinerários 
formativos pelos estudantes, o que pode permitir que a ginástica seja trabalhada de 
forma mais específica e direcionada aos interesses e habilidades dos alunos.
Com a implementação do novo ensino médio, alguns desafios são encontrados 
uma vez que a falta de estrutura, espaços físicos, materiais, bem como a formação de 
professores. Para enfrentar esses desafios, é importante que as escolas invistam em 
infraestrutura adequada para a prática da ginástica, como equipamentos e espaços 
amplos e seguros. Além disso, é fundamental que os professores de Educação Física 
recebam formação específica para o ensino da ginástica, a fim de que possam transmitir 
aos estudantes conhecimentos atualizados e práticas pedagógicas eficientes.
Em resumo, a ginástica no novo ensino médio tem um papel importante na formação 
dos estudantes, contribuindo para a promoção da saúde e do bem-estar, além de 
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possibilitar a abordagem de conteúdos interdisciplinares. No entanto, é preciso enfrentar 
desafios como os já citados.
Como exemplo de possibilidades podemos propor ainda a atuação com todas 
as ginásticas já citadas desde o primeiro capítulo, onde anunciamos a origem das 
ginásticas. Podemos explorar diferentes ações no desenvolvimentos dos temas. Como 
por exemplo:
Ginástica artística: desde apropriar das gestualidades como a evolução e os avanços 
da modalidade, sua história, seus principais atletas, locais na prática da sociedade, 
questões de gênero, raça e econômica, além de questões estéticas em relação ao ideal 
de corpo apresentado na ginástica artística, bem como alternativas para ampliação 
em diferentes espaços.
Ginástica rítmica: desde apropriar das gestualidades como a evolução e os avanços 
da modalidade, os aparelhos, como fita, arco, bola, maças e corda, suas regras e 
histórias, seus principais atletas, locais na prática da sociedade, questões de gênero, 
raça e econômica, além de questões estéticas em relação ao ideal de corpo apresentado 
na ginástica artística, bem como alternativas para ampliação em diferentes espaços. 
e principais atletas da modalidade
Ginástica aeróbica: desde apropriar das gestualidades como a evolução e os avanços 
da modalidade, sua história, seus principais atletas, locais na prática da sociedade, 
questões de gênero, raça e econômica, além de questões estéticas em relação ao ideal 
de corpo apresentado na ginástica artística, bem como alternativas para ampliação 
em diferentes espaços.
Ginástica para todos: desde apropriar das gestualidades como a evolução e os 
avanços da modalidade, as formações e interações entre os integrantes dos grupos 
sua história, seus principais atletas, locais na prática da sociedade, questões de gênero, 
raça e econômica, além de questões estéticas em relação ao ideal de corpo apresentado 
na ginástica artística, bem como alternativas para ampliação em diferentes espaços.
Ginástica de academia: desde apropriar das gestualidades como a evolução e os 
avanços, as modalidades e os modismos as vezes que apresentam-se de tempos em 
tempos, sua história, seus principais atletas, locais na prática da sociedade, questões 
de gênero, raça e econômica, além de questões estéticas em relação ao ideal de 
corpo apresentado na ginástica artística, bem como alternativas para ampliação em 
diferentes espaços.
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Ginástica de trampolim: desde apropriar das gestualidades como a evolução e os 
avanços da modalidade, origem e evolução dos trampolins, a história da modalidade, 
seus principais atletas, locais na prática da sociedade, questões de gênero, raça e 
econômica, além de questões estéticas em relação ao ideal de corpo apresentado 
na ginástica artística, bem como alternativas para ampliação em diferentes espaços.
Parkour: desde apropriar das gestualidades como a evolução e os avanços da 
modalidade, sua história, locais na prática da sociedade, questões de gênero, raça 
e econômica, além de questões estéticas em relação ao ideal de corpo apresentado 
na ginástica artística, bem como alternativas para ampliação em diferentes espaços.
Ginástica para a terceira idade: pode abordar as adaptações necessárias para a 
prática de ginástica na terceira idade, visando a promoção da saúde e bem-estar dos 
idosos
Ginástica para pessoas com deficiência: pode abordar as adaptações necessárias 
para a prática de ginástica por pessoas com deficiência, visando a promoção da 
inclusão e da igualdade de oportunidades
Ginástica laboral: pode abordar os benefícios da prática de ginástica no ambiente 
de trabalho, visando a promoção da saúde e prevenção de lesões ocupacionais
Esses são apenas alguns exemplos de temas de ginástica que podem ser abordados 
no ensino médio. É importante que os temas sejam escolhidos de acordo com os 
objetivos pedagógicos da disciplina e as necessidades dos estudantes.
PARA SABER MAIS
SÃO PAULO. Currículo Paulista: etapa ensino médio. Secretaria da Educação, 
Coordenadoria Pedagógica; União dos Dirigentes Municipais de Educação do 
Estado de São Paulo - UNDIME. São Paulo : SEDUC, 2020. Acesso em 21/03/2023: 
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/
CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf
 
Questões
1. Recentemente uma alteração da LDB, por meio da lei 13.415/17, entre outras 
mudanças, propôs o aumento da carga horária, nova grade curricular e ensino 
voltado para a formação profissional, com menor número de aulas expositivas, 
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf
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maior participação dos alunos e aumento de projetos, atividades práticas, cursos 
e oficinas. Essa proposta ficou conhecida como:
a) “Novo Ensino Médio”.
b) “Ensino Médio dinámico”.
c) “Novidades do Ensino Médio”
d) “Ensino Médio Cidadão”
e) “Ensino Médio para mudança”.
2. A BNCC fez com que a organizaçãodos currículos das redes de ensino tivessem 
suas alterações, no caso do Currículo Paulista utilizado como exemplo no texto 
apresenta uma proposta onde o conjunto de habilidades essenciais para os 
estudantes parte de uma lógica onde no Ensino Médio, todos os anos escolares 
contam com aulas de educação física, organizadas a partir de: 
a) Unidade temática, habilidades e objetos de conhecimento
b) Unidade temática, habilidades motoras e objetos de conhecimento
c) Unidade temática, habilidades e objetos de conhecimentos gerais
d) Unidade temática, máximo de variações de habilidades e objetos de 
conhecimento
e) Unidade temática geral, habilidades e objetos de conhecimento de linguagens.
3. São considerados contribuições da BNCC com a proposição do ensino médio
a) flexibilidade curricular, ensino profissionalizante, maior integração entre 
ensino médio e ensino superior
b) flexibilidade curricular, capacitação de professores, maior integração entre 
ensino médio e ensino superior
c) flexibilidade curricular, ensino profissionalizante, maior participação dos 
estudantes para integração entre ensino médio e ensino superior
d) flexibilidade das disciplinas curriculares, ensino profissionalizante, maior 
participação dos estudantes para integração entre ensino médio e ensino 
superior
e) falta de estrutura, capacitação de professores, desigualdade social, 
participação dos estudantes, perda de disciplinas essenciais e falta de 
investimentos.
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4. São considerados problemas a partir da implementação da BNCC na proposta 
do ensino médio
a) falta de estrutura, capacitação de professores, desigualdade social, 
participação dos estudantes, perda de disciplinas essenciais e falta de 
investimentos
b) flexibilidade curricular, ensino profissionalizante, maior integração entre 
ensino médio e ensino superior
c) flexibilidade das disciplinas curriculares, ensino profissionalizante, maior 
participação dos estudantes para integração entre ensino médio e ensino 
superior
d) flexibilidade curricular, ensino profissionalizante, maior participação dos 
estudantes para integração entre ensino médio e ensino superior
e) falta de estrutura para competições, capacitação de professores, desigualdade 
social, participação dos estudantes e de atletas, perda de disciplinas essenciais 
e falta de investimentos 
ATIVIDADE PRÁTICA DE APRENDIZAGEM - 4
 
Em cada momento de sua aprendizagem no decorrer de todo o material foi solicitado 
a realização de uma Atividade Prática de Aprendizagem. Em cada uma delas você 
teve a possibilidade de tentar associar a leitura do texto com a possibilidade de uma 
implicação prática.
Nesta última proposta, tentaremos explorar ao máximo o conhecimento acumulado 
em todas as etapas de aprendizagem deste material, sendo assim, você deverá elaborar, 
referenciar e realizar uma aula de ginástica, fazendo uso de conceitos presentes em 
cada uma das teorias curriculares de Educação Física, das possibilidade de tema e 
prática corporal, bem como apresentar as articulações possíveis entre os conceitos 
e a ação didática.
Sendo assim, você deverá:
1. Escolher uma teoria curricular e uma das práticas corporais de ginástica;
2. Associada a teoria e a prática de ginástica eleita como tema de estudo, pensar 
e elaborar um plano de intervenção pedagógica a partir da ginástica eleita para 
estudo. O plano deverá conter o tema desejado, os objetivos e expectativas de 
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aprendizagens para o estudante, bem como as ações pensadas para a realização 
da atividade.Suba o arquivo para a plataforma de envio e avaliação.
3. Concluída a etapa anterior, você deverá aplicar a atividade em algum grupo, 
seja de colegas da turma, estudantes, ou até mesmo um grupo de pessoas que 
você conseguiu reunir para realizar a atividade.
4. Registre toda a atividade.
5. Suba o vídeo para a plataforma de envio e avaliação.
 
Orientação de resposta: o estudante deverá apresentar um plano de ação e um 
vídeo com a realização do plano, onde tudo deverá estar articulado com a proposta 
da Atividade prática de aprendizagem.
Questões Dissertativas
1. Apresente de maneira resumida um breve histórico do processo de construção 
das ginásticas europeias do século XIX, para as práticas corporais de ginásticas 
vigentes na sociedade atual.
2. Levando em consideração as diferentes práticas corporais de ginástica 
encontradas na sociedade, escolha uma e apresente suas possibilidades de 
produção a partir dos estudantes.
3. No contexto do ensino aprendizagem da ginástica, quais as principais diferenças 
e semelhanças presentes nos documentos dos Parâmetros Curriculares Nacional 
e na Base Nacional Comum Curricular?
4. Quais as possibilidades de produção das ginásticas no espaço escolar e como 
produzir uma aula de ginástica na escola que atenda as demandas sociais 
contemporâneas?
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CONCLUSÃO
Chegamos ao final deste material, onde tivemos a oportunidade de explorar algumas 
possibilidades de modalidades de ginástica a serem tematizadas nas aulas de Educação 
Física, bem como suas possibilidades didático-pedagógicas e sua relação com os 
documentos oficiais de Educação Física. Esperamos que, ao longo dos capítulos, 
tenhamos fornecido informações relevantes e atualizadas, contribuindo para sua 
formação e aprimoramento.
Como mencionamos na introdução, a ginástica é uma atividade física completa e 
acessível a todas as pessoas. Além dos benefícios para a saúde física, ela contribui para 
o desenvolvimento cognitivo e social, e melhora a autoestima e a qualidade de vida. 
Para além de seus benefícios, a ginástica é uma prática em constante evolução, e 
novas modalidades e metodologias surgem com o tempo, sendo assim, é uma produção 
cultural constantemente produzida, reproduzida, significada e ressignificada. Por isso, 
é fundamental que os estudos e pesquisas na área continuem, a fim de aprimorar as 
práticas existentes e criar novas possibilidades de desenvolvimento.
Queremos agradecer a vocês pela atenção e oportunidade de compartilhar nossos 
conhecimentos sobre a ginástica, acumulados nesse pouco mais de 20 anos de atuação 
nas redes de ensino público e particulares, o que possibilitou-me diferentes experiências 
das mais diversas e amplas.
Esperamos que este material possa contribuir para o aprimoramento da sua 
formação como estudante e professor e que a valorização da prática, amplie suas 
possibilidades de atuação e continue explorando e pesquisando a ginástica, a fim de 
expandir ainda mais seus horizontes e possibilitar novas experiências para vocês e 
seus estudantes. Até breve!
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	HISTÓRIA DAS GINÁSTICAS
	GINÁSTICAS NAS DIFERENTES PROPOSTAS DE CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
	GINÁSTICA ACROBÁTICA
	GINÁSTICA PARA TODOS - GINÁSTICA GERAL
	GINÁSTICA ARTÍSTICA
	GINÁSTICA RÍTMICA
	GINÁSTICA DE TRAMPOLIM
	GINÁSTICA AERÓBICA
	PARKOUR
	CAPÍTULO 10 – HIDROGINÁSTICA
	TENDÊNCIAS, METODOLOGIAS E POSSIBILIDADES DE TREINAMENTOS
	GINÁSTICA COMO PREPARAÇÃO PARA ESPORTES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
	A GINÁSTICA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAL - PCN
	A GINÁSTICA NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
	A GINÁSTICA NO ENSINO MÉDIOpernas;
11. Suspensões mais intensas que as do nº 4;
12. Marchas ou movimentos de pernas, executados mais rapidamente que os outros 
para preparar saltos;
13. Saltos;
14. Movimentos de pernas;
15. Movimentos respiratórios.
O método criado por Ling não ficou apenas na Suécia, se expandiu por mais países 
como Noruega, Finlândia e Dinamarca, onde o método sueco também era conhecido por 
método de Ginástica Racional, devido a identificação de seus objetivos e da consciência 
proporcionada por seus exercícios.
Com essa aproximação da ginástica racional, Niels Bukh idealiza a ginástica Básica 
Dinamarquesa, com exercícios totalmente influenciados pela Ginástica Sueca, onde 
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com contribuição para os exercícios, efetivou-se uma diferenciação dos exercícios 
para homens e mulheres, mas ambos voltados para a correção de defeitos posturais 
oriundos do trabalho, um tipo de trabalho com exercícios compensatórios (algo do 
tipo de uma ginástica laboral na atualidade).
Fonte: https://www.stamps.dk/image/70646/width1000/danmark-niels-bukh-gymnastikpaedagog-og-hoejskoleforstander-paa-ollerup.jpg
Niels Bukh 
(Dinamarca, 1880 - 1950)
Foi o maior revolucionário da estética masculina dinamarquesa do século XX.
No ano de 1920, estabeleceu uma expressiva escola de treinamento físico na pequena 
vila localizada em Ollerup.
Modernizou a pedagogia da ginástica.
Desenvolveu a estética e as posturas masculinas da ginástica.
A Ginástica Sueca de Ling, também inspirou outras possibilidades de prática, também 
ficando conhecida em alguns lugares como ginástica calistênica ou Calistenia, o que 
apresentava-se como um sistema próprio de ginástica, uma vez que as séries de 
exercícios ginásticos localizados, com fins corretivos, fisiológicos e pedagógicos, 
traziam características nunca antes abordadas, inserindo também a música como 
elemento rítmico, por considerarem que ela incentivava o movimento, evitando a 
monotonia e contribuindo para a educação de maneira mais amplas. 
https://www.stamps.dk/image/70646/width1000/danmark-niels-bukh-gymnastikpaedagog-og-hoejskoleforstander-paa-ollerup.jpg
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Para a organização de sua prática, os exercícios calistênicos foram divididos em 
oito grupos, sendo eles:
1. Braços;
2. Pernas;
3. Região póstero-superior do tronco (parte superior ombros e escápula);
4. Região póstero-inferior do tronco (parte inferior ombros e escápula);
5. Região lateral do tronco (laterais);
6. Equilíbrio;
7. Gerais de ombros e espáduas (Wood) ou gerais de espáduas e ombros (Skartrom);
8. Saltos e corridas (Skarstrom) ou sufocantes (Wood).
Além dos 08 grupos, ainda se dividiram em planos Wood e Skarstrom, o que organiza 
e sistematiza a sequência dos exercícios em cada sessão. Contudo, no contexto 
apresentado, vale destacar que tanto o Método Sueco, como a Calistenia, estavam 
voltadas principalmente para a saúde, física e mental, da população, possuindo muito 
mais o caráter médico e pedagógico do que militar, como encontrado nos demais 
métodos ginásticos europeus.
O desenvolvimento da calistenia a partir de 1860 na Associação Cristã dos Moços 
(ACM), pelo Dr. Dio Lewis tinha como proposta inicial melhorar a forma física dos 
estadunidenses, sendo assim, ao ser implementada nas escolas, possibilitou também 
a ampliação dos adeptos, tanto nas ACMs como nas escolas pelo mundo, inclusive 
no Brasil, mais fortemente na década de 1970.
Fonte: https://i0.wp.com/www.alcoholproblemsandsolutions.org/wp-content/uploads/2017/12/Unknown-3.jpeg?resize=197%2C300&ssl=1
https://i0.wp.com/www.alcoholproblemsandsolutions.org/wp-content/uploads/2017/12/Unknown-3.jpeg?resize=197%2C300&ssl=1
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Diocletian Lewis 
(New York, 1823 - 1886),
Foi um proeminente líder e defensor da cultura física que praticava a homeopatia.
Desenvolveu uma nova proposta de ginástica baseada nos métodos alemão e sueco, 
difundido em escolas e em espaços para tratamento de alcoolistas e outros vícios.
Atualmente, outra proposta de Calistenia vem sendo desenvolvida, com um repertório 
muito mais amplo e com uma variação muito maior de exercícios, contudo, com uma 
breve observação, somos remetidos aos fundamentos básicos pensados por Bukh e 
posteriormente ampliados por Lewis.
1.4. A influência dos métodos ginásticos no Brasil
No Brasil os métodos ginásticos europeus se fortaleceram em algumas escolas do 
país, sobretudo ao se tratar do método francês adotado em todos os estabelecimentos 
de ensino a partir de 1929, o que trouxe as propostas pedagógicas que vieram influenciar 
a Educação Física brasileira. (SOARES, 2002).
Apesar de em 1824 a ginástica alemã já fazer parte das colônias no Rio Grande do 
Sul, só apenas em 1858 que se fundou uma sociedade de ginástica em Joinville, Santa 
Catarina originando em 1951 a oficialização da ginástica olímpica, com as federações 
do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
A ginástica se estabelece no Brasil através da obra de intelectuais, como Rui 
Barbosa, que como representante da elite brasileira identificado com o progresso e 
desenvolvimento anunciado ao povo brasileiro com a proclamação da república. Sua 
influência teve papel determinante no fortalecimento e expansão de instituições públicas 
principalmente na defesa da educação pública e estatal para o povo, reivindicando a 
eliminação da ignorância.
A sociedade pensada na perspectiva apresentada por Rui Barbosa se dava a partir 
um processo de importação de teorias europeias, entre elas, a Educação, a Saúde e 
também a Ginástica, que através de um processo de ruptura com seu contexto de 
origem deveria fazer parte do currículo escolar como conteúdo obrigatório, na sua 
concepção de educação escolar, assim a Ginástica deveria acompanhar todo o ensino 
e plantar no homem o sentimento de sua necessidade assim como o do “pudor, da 
urbanidade e do asseio” (SOARES, 2000).
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Para tal, as obras baseavam-se nas obras médicas, nos sistemas ginásticos 
europeus, o que no decorrer da década de 1930, na era Vargas, o modelo militarista 
ascendeu, uma vez que o modelo de cidadão almejado era combativo, forte e saudável 
para atuar nas guerras.
Com o golpe de 1964, os militares assumem o poder por duas décadas, o que faz 
com que o tecnicismo, o alto rendimento e a competição esportiva, associados ao 
nacionalismo, sejam incorporados aos sistemas de ensino, o que ainda, tem reflexo 
nos dias atuais em alguns sistemas ainda, uma vez que nesse contexto, a aptidão 
física e a esportivização, ainda seja elementos centrais nas práticas pedagógicas da 
Educação Física escolar (BRACHT, 1999).
Com a redemocratização do Brasil surgem outros movimentos que repensam 
a Educação Física, fazendo oposições às vertentes tecnicista e tradicional, o que 
ampliaremos mais adiante. Nesta perspectiva, a escola é entendida como um lugar 
de fomento e transmissão de conhecimento produzido fora dela. Ao ser compreendida 
como instituição que possui a capacidade de produzir, reproduzir e ressignificar a 
cultura escolar, a escola possui autonomia para produzir a sua cultura, seus próprios 
códigos e critérios. 
No próximo capítulo traremos os diferentes currículos que fundamentam a Educação 
Física na escola, bem como a produção da ginástica em cada uma das propostas assim 
aprofundando um pouco mais a presença da ginástica em cada um dos currículos 
apresentados.
APROFUNDE SEUS ESTUDOS
SOARES, Carmén Lúcia. Educação Física: Raízes européias e Brasil. 3 ed. Campinas: Autores Associados, 2004.
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Questões
1.Mesmo com registros históricos datados de 2 600 a.C., a partir dos povos na 
China, Índia e Egito, todos valorizando e priorizando o desenvolvimento de capacidadescomo equilíbrio, força, flexibilidade e resistência, utilizando-se de diversos materiais, 
como escudos, lanças, espadas, entre outros implementos, além obviamente do peso 
do próprio corpo. Entende-se que de maneira sistematizada o movimento ginástico 
europeu teve como base 03 escolas:
a)Alemã, francesa e sueca
b)Italiana, alemã e polonesa
c)Austríaca, dinamarquesa e australiana
d)Alemã, francesa e estadunidense
e)Alemã, Sueca e escandinava.
 
2.O método natural austríaco e o método natural desenvolvido na França tiveram 
por base a utilização de movimentos que estavam fundamentados nos conhecimentos 
médicos da época, bem como tinha influência militar. Seus idealizadores por ordem 
citada são:
a)Margarete Streicher e Karl Gaulhofer; Georges Hébert
b)Margarete Thatcher e Karl Gaulhofer; Georges Hébert
c)Margarete Streicher e Karl Lewis; Georges Hébert
d)Margarete Streicher e Karl Gaulhofer; Georges Amoros
e)Margarete Streicher e Pehr Henrik Ling; Dieclotian Lewis
 
3.O Método Alemão desenvolvido e aprimorado por Friedrich Ludwig Christoph Jahn, 
era praticado em locais de encontro dos seus praticantes. Os locais denominados 
Turnenplatz, ou Turnwerein, uma vez que a prática era conhecida como Turnen. Por 
essas realizações Jahn ficou conhecido como:
a)O “pai da ginástica artística”.
b)O pai da ginástica austríaca
c)O pai da ginástica natural
d)O pai do método austríaco
e)O pai da ginástica contemporânea.
 
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4.Cada método ginástico europeu teve influência dos seus idealizadores, com 
certeza teriam outras características se não tivessem sido eles, com certeza tiveram 
colaboradores, para além dos citados, mas sendo dada a devida importância de cada 
um para caracterizar os métodos por notoriedade e relevância, podemos associar:
I – Método Alemão
II – Método Sueco
III – Método Francês
A – Pehr Henrik Ling 
B – Francisco Amorós y Ondeano
C – Friedrich Ludwig Christoph Jahn
a)I – C, II – A, III – B
b)I – A, II – B, III – C
c)I – B, II – C, III – A
d)I – C, II – B, III – A
e)I – B, II – A, III - C
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CAPÍTULO 2
GINÁSTICAS NAS DIFERENTES 
PROPOSTAS DE CURRÍCULO DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Objetivos de Aprendizagem
Conhecer e compreender o conceito de currículo.
Conhecer os currículos da Educação Física.
Compreender o campo epistemológico de cada currículo
Ser capaz de elaborar um plano de aula baseado nos currículos de Educação Física.
Introdução
Diferentes conceitos e conhecimentos sobre ginástica circulam na Educação Física. 
Importante trazer à baila que, anteriormente para definir cada concepção de ensino-
aprendizagem, anunciavam-se abordagens que por sua vez indicavam como cada 
teoria se apresentava e seus campos epistemológicos de suporte. Com a ampliação 
dos estudos relacionados ao campo do currículo em Educação, muito se avançou 
em compreender os estudos de Educação Física, bem como sua produção cotidiana 
nas aulas.
As ginásticas entendidas neste contexto como técnicas de trabalho corporal 
assumem um caráter individualizado, nas suas mais diversas finalidades. As ginásticas 
também podem ser entendidas como exercícios físicos, servindo como preparação 
para outras modalidades, como relaxamento, manutenção ou recuperação da saúde.
No decorrer de sua produção nas aulas de educação física, com maior ocorrência 
as ginásticas com características as modalidades artística e rítmica acabam ganhando 
maior destaque, bem como uma ênfase na esportivização, o que segundo Soares et al 
(1992) estão baseadas efetivamente nos fundamentos que traduzem significados de 
ações historicamente desenvolvidas e elaboradas culturalmente, como por exemplo: 
saltar, equilibrar, rolar/girar, subir em suspensão pelos braços, o que remonta elementos 
também presentes nos métodos ginásticos europeus.
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Falar sobre os diferentes currículos e as possibilidades de atuação da ginástica 
implica em pensar não apenas em diferentes formas de acessar a gestualidade, 
mas sim compreender o que está por trás de cada uma delas. Ou seja, o que está 
sendo ensinado, porque está sendo ensinado e quais as expectativas em relação a 
aprendizagem dos estudantes.
O fato é que, ao se pensar em conhecimentos e sua produção, tudo está diretamente 
relacionado a teorias de ensino que por sua vez se manifestam em uma teoria do 
currículo. Mais à frente vocês terão acesso a como as teorias estão posicionadas na 
sociedade uma vez que os trabalhos de Silva (2011) e Lopes e Macedo (2011) se 
debruçam sobre o que se entende por currículos escolares: pedagogia tradicional, o 
escolanovismo, o tecnicismo educacional, as pedagogias críticas e as pós-críticas, 
ampliado no campo da Educação Física ao se pensar teorias de currículo, para área 
de conhecimento a partir de, Neira e Nunes (2006 e 2009) que compreendem 
o desenho da trama do currículo a partir das perspectivas ginástica, esportivista, 
desenvolvimentista, psicomotora, crítica e cultural, onde é possível observar a busca 
da formação de um determinado sujeito.
2.1. Teorias do currículo
Segundo Lopes e Macedo (2011) na impossibilidade de uma resposta objetiva para 
o que seria currículo, as autoras parte para a premissa de compreender que existe um 
acordo para o termo que indique algum caminho a ser percorrido ou percorrido. Em 
linhas gerais, nas escolas seria aquilo que se pretende ou que efetivamente acontece 
nas escolas, nas salas de aula, nos pátios, quadras, entre outros espaços perenes ao 
espaço educacional. Nessa possibilidade de diversos significados, levam as autoras 
a anunciar que o currículo vem a ser uma seleção e organização do que segundo os 
professores vale a pena ensinar.
As autoras apresentam os sentidos do currículo marcado nos anos de 1920, no Brasil, 
a partir do movimento da Escola Nova, a concepção de que era preciso decidir sobre 
o que ensinar, onde a preocupação com a eficiência da escola para a socialização do 
jovem de modo a atender a demanda do modelo da sociedade, sendo assim, a escola 
e o currículo passam a ser importantes instrumentos de controle social.
Para Lopes e Macedo (2011), o escolanovismo opõe-se aos pressupostos da escola 
tradicional, influenciada pelos trabalhos de John Dewey, sendo assim, os propositores da 
Escola Nova defendiam uma educação centrada na criança, cujos interesses, habilidades 
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e necessidades deveriam ser respeitados. Nesta perspectiva defendia-se uma educação 
obrigatória, laica e gratuita, fundamentada em pressupostos psicológicos, não levando 
em consideração o contexto histórico, social e político.
Além da influência do estadunidense John Dewey, outros autores também 
influenciaram a produção dos currículos citados pelas autoras. Nomes como Taylor, 
Bobbit influenciaram o pensamento a partir de um tecnicismo educacional, uma 
perspectiva que funcionasse como uma empresa. Caberia ao sistema especificar os 
objetivos a serem alcançados, enquanto a escola desenvolveria os métodos de ensino 
e os meios para averiguar se os resultados foram obtidos.
Já a partir da década de 1980, as transformações econômicas, políticas e sociais 
ocorreram, em termos políticos, iniciava-se um movimento de contestação contra a 
ditadura, em termos educacionais, surgiram questionamentos em relação ao modelo 
pedagógico tecnicista empregado até ali. Assim ampliando o olhar para outras 
perspectivas, como por exemplo as teorias psicológicas.
As pesquisas que abordavam o crescimento e desenvolvimento, fez despontar 
uma proposta desenvolvimentista, baseada nos aspectos voltados para a maturação 
biológica e níveis de desempenho cognitivos, sócio afetivos e motores. Já nas teorias 
reprodutivistas e as análises produzidas a partir dela apresentavam a escola como 
manutençãodos mecanismos de manutenção da desigualdade social, sendo assim 
mantendo o privilégio concedido à cultura dominante e à reprodução do sistema, o 
que atribuía à escola uma função social e política a serviço dos setores dominantes, 
o que tornou o currículo alvo de críticas.
Assim, as autoras anunciam as possibilidades de um currículo mais aberto à 
experiência dos sujeitos, na busca da substituição do currículo como prescrição, por 
uma proposta que engloba atividades capazes de permitir aos estudantes compreender 
seu próprio mundo e a sociedade que vive. Autores como William Pinar e Paulo Freire 
contribuem substancialmente para as possibilidades de um currículo que tivesse seu 
sentido ampliado, o que as autoras chamam de “currículo como texto”, retomam a 
proposta freireana de pensar o currículo para além das distinções entre os níveis 
formal, oculto e vivido.
Para uma compreensão mais ampla e breve com base na obra de Silva (2011) 
organizamos a tabela abaixo onde os conceitos citados são as referências básicas 
de cada uma das teorias apresentadas pelo autor.
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TEORIAS 
TRADICIONAIS
TEORIAS CRÍTICAS TEORIAS PÓS-CRÍTICAS
Ensino
Aprendizagem
Avaliação
Metodologia
Didática
Organização
Planejamento
Eficiência
Objetivos
Ideologia
Reprodução cultural e social
Poder
Classe social
Capitalismo
Relações sociais de produção
Conscientização
Emancipação e libertação
Currículo oculto
Resistência
Identidade, alteridade, diferença
Subjetividade
Significação e discurso
Saber-poder
Representação
Cultura
Gênero, raça, etnia, sexualidade
Multiculturalismo.
Tabela 01: Conceitos presentes nas teorias curriculares. 
 
Podemos em síntese trazer os elementos que justificam cada uma das teorias 
ampliando alguns de seus elementos para o cotidiano escolar, os quais serão abordados 
de maneira mais ampla ao tratar especificamente da Educação Física. Baseando-se 
nos escritos de Neira e Nunes (2006 e 2009) entendemos que mesmo os autores 
estando referenciados nos texto já apresentados, os autores ampliam as possibilidades 
de análises e compreensão das teorias, conceituando as teorias como tradicionais, 
escola nova, tecnicista, crítica, neotecnissismo e pós-crítica.
As teorias tradicionais levam em consideração uma sociedade voltada apenas para 
um grupo social, o que por sua vez tentava justificar a manutenção do status quo. 
Sendo assim a escola foi pensada e acontecia voltada apenas para um grupo social 
(dominante), tendo como objetivo o cultivo e manutenção da cultura dominante para 
que essa se perpetuasse nas gerações seguintes.
Contudo ao pensar em uma estrutura para as teorias escolanovista e tecnicista 
como já citada anteriormente tem como visão de sociedade e mundo o crescimento 
e o desenvolvimento dos indivíduos a partir de conceitos da psicologia, bem como a 
formação para a produção na sociedade. Neste contexto, o ensino estava baseado 
nos interesses das crianças, tendo elas no centro do processo de ensino, para que 
elas atuem a partir de suas aprendizagens, uma vez pensando uma educação que 
atingisse a maior parte da população tratava-se uma escola pública laica e gratuita. 
As atividades propostas pelos professores tinham como objetivo atingir o crescimento 
e desenvolvimento social-afetivo-cognitivo, o que o ensino centrado no conhecimento 
dos professores fundamentam as tecnologias educacionais.
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Já nas teorias críticas o sistema de ensino da atualidade foi colocado em questão. 
Os conhecimentos vigentes foram questionados, como forma de indagação do 
reprodutivismo da sociedade. Sendo assim o acesso aos conhecimentos da cultura 
dominante se faziam presentes a partir de questionamentos e reflexão em relação a 
esses conhecimentos.
Por fim, as teorias neotecnissistas e pós-críticas estão baseadas na emergência dos 
discursos pedagógicos mais recentes na sociedade. Nos aspectos envolvidos no que 
diz respeito a uma perspectiva neotecnicista, os elementos presentes se dão a partir 
da responsabilização da escola para acesso a conhecimentos aplicáveis ao cotidiano, 
a sociedade e principalmente ao mundo do trabalho, toda responsabilidade ao fracasso 
é atribuído a quem não se esforça o suficiente, atrelando assim a produtividade. A 
pedagogia das competências é um dos exemplos que podemos citar em relação às 
possibilidades do neotecnicismo, uma pedagogia baseada na resolução de problemas.
Já no contexto das teorias pós-críticas os conhecimentos se dão como forma de 
reflexão e novas análises sociais, centradas na cultura (Estudos Culturais), linguagem 
(produção da realidade) e lugar da diferença (produção de sujeitos solidários), 
produzindo assim uma educação mais inclusiva, onde na escola estão presentes 
todas as possibilidades de ser, onde a diferença está presente respeitada e entendida 
como essencial para a formação dos estudantes.
2.2. Currículos de Educação Física
Os métodos ginásticos europeus se expandiram pelo mundo ocidental, inclusive pelo 
continente americano. No caso brasileiro, a inclusão nas escolas deu-se por intermédio 
de instrutores ligados ao exército. Com discurso nacionalista, a ginástica tornou-se 
obrigatória ao final dos anos 1930, período em que o pensamento escolanovista dava 
o tom da educação e por sua vez à Educação Física.
No período que seguiu, o método desportivo generalizado figurou como um projeto 
político-econômico de transformação do país, com o ensino esportivo baseado nas 
ideias dos setores sociais mais influentes, sob fortes impulsos da tecnologia, os 
objetivos educacionais estavam voltados para a formação de sujeitos para as novas 
demandas do mundo do trabalho, influenciado pelo tecnicismo educacional.
Já nas décadas que se seguiram, devido ao paradigma da aptidão física estar um 
pouco abalado com as possibilidades de outros objetivos e métodos da Educação 
Física, os fundamentos que sustentaram a experiência educacional foram revistos à 
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luz da psicologia e das teorias do crescimento e desenvolvimento humanos propondo 
uma outra proposta psicomotora, em decorrência e paralelamente a perspectiva 
desenvolvimentista de habilidades baseadas em fases do crescimento em competências 
sociais, afetivas, cognitivas e motoras.
Dado o contexto, as teorias de cunho psicobiológico citadas, deram a possibilidade de 
que outras contribuições teóricas emergiram a partir de estudos e da prática pedagógica 
dos professores. O que referendou as teorias críticas da educação, onde as propostas 
apresentam-se como redentoras para o ensino da Educação Física, onde ao denunciarem a 
partir dos estudos realizados os impactos de aulas baseadas no ensino esportivo, os quais 
transmitiam e mantinham os valores da classe dominantes e condicionantes para uma 
visão capitalista. Como alternativa, foram sugeridos novos procedimentos metodológicos, 
a partir de ações dialógicas e reflexivas entre professores e estudantes, no processo 
de construção das práticas corporais, com o objetivo de conscientizá-los da sociedade, 
posicionando-os como autores do seu processo pedagógico.
O currículo da educação para a saúde apresenta uma proposta na qual podemos 
associar a um neo-higienismo, no qual as explicações das práticas circulam efetivamente 
sob referenciais da biomecânica, fisiologia e nutrição, seguida de realização e execuções 
motoras. A proposta da adoção de um estilo de vida fisicamente ativo ampliado pelo 
repúdio ao sedentarismo, tomando como responsabilidade individual, causador de 
patologias, recuperando o compromisso da formação de sujeitos saudáveis o qual 
se propagava pelo currículo ginástico.
Por outra perspectiva, no contexto da busca por uma fundamentação nas teorias 
pós-críticas da educação, em especial aproximando-se mais especificamente nos 
Estudos Culturais e no multiculturalismocrítico, experienciando nas aulas pensadas 
na ampliação das experiências que proporcionaram a construção de outra proposta 
que buscou ir além das contribuições da teoria crítica, compreendendo as práticas 
corporais como textos da cultura, relações de poder, classe, etnia, gênero, religião, 
geração, nível de habilidade, deficiências, dentre outros marcadores sociais.
As teorias curriculares da Educação Física, apesar de apresentadas em tempos 
cronológicos, sistematizadas cada uma a seu tempo, ainda se encontram nas atuações 
dos professores e professoras que as colocam em ação de acordo com os projetos 
pedagógicos aos quais estão atrelados. Na sequência trataremos mais a frente sobre 
cada um deles, bem como anunciando com a ginástica se fez (e faz) presente em 
cada um dos currículos apresentados.
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2.2.1. Currículo ginástico
Podemos afirmar que o início da Educação Física na escola se dá a partir da 
sistematização de exercícios físicos sob influência dos métodos ginásticos europeus 
a partir dos séculos XVIII e XIX.
Sob a ótica da medicina e da forte característica eugênica e higienista, as ginásticas 
adentraram os espaços escolar pela mão dos instrutores, em geral militares ou oficiais 
que conduziam as aulas baseados nos fundamentos anátomofisiológicos, objetivando 
a aquisição e melhoria da aptidão física.
Segundo Aguiar e Neira (2016), buscava-se uma formação de sujeitos saudáveis 
a fim de que pudesse afastar as moléstias, deformidades e disseminar o higienismo 
concebido como elemento civilizatório, após a Segunda Guerra Mundial, com a 
urbanização e industrialização crescentes, a chegada dos imigrantes e uma nova 
perspectiva das perspectivas escolares.
Com a expansão da malha ferroviária e das rodovias, bem como a influência dos 
imigrantes, o esporte passou a despontar como uma prática moderna, onde o ideário 
pedagógico escolanovista propôs experiências nessa direção para as crianças, iniciando 
o processo de instauração do Método Desportivo Generalizado1.
Proposta de aula
Objetivo: Desenvolver força de membros inferiores.
Ações didáticas: Solicitar aos estudantes correr em volta da quadra, finalizando 
em um círculo onde vão realizar algumas séries de agachamento, avanços, saltos e 
agachamentos com saltos.
Avaliação: Realizar o registro de uma marca de altura para salto vertical. Registrar 
no segundo momento e perceber a evolução.
2.2.2. Currículo esportivista
Com o Método Desportivo Generalizado, o foco na aptidão física possibilitou a 
ampliação do olhar para as práticas esportivas na escola. Com o objetivo da produção 
de identidades vencedoras, o currículo tinha por objetivo a ascensão e desenvolvimento 
da nação a partir do esporte. O modelo em questão, possibilita o diálogo com a 
1 O Elaborado Método Desportivo Generalizado foi idealizado por professores do Institut National des Sports (França) na década de 
1940, como preceito tem a educação integral de jovens e adultos através de jogos e atividades desportivas. Esse método pressupõe que os 
exercícios físicos executados na escola até então por obrigação passariam a ser realizados por prazer, levando em consideração as experiências, 
as necessidades e os interesses dos alunos. Como objetivos principais estão a aprendizagem do trabalho em equipe, altruísmo, solidariedade, 
hábitos higiênicos para além do desenvolvimento físico.
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dicotomia que emergiu com o fim da Segunda Guerra e a consolidação da Guerra 
Fria nos esportes.
Porém, no contexto escolar, o ensino do esporte descontextualizado, acabava 
apelando para uma prática de repetição fragmentada e descontextualizada das técnicas, 
com a avaliação baseada no desempenho. Em linhas gerais podemos afirmar que o 
intuito do currículo esportivista se dá na produção de sujeitos organizados, disciplinados, 
competitivos e vencedores.
Proposta de aula
Objetivo: Responder ao estímulo sonoro e realizar atividade de corrida e mudanças 
de direção 
Ações didáticas: Ao sinal sonoro (apito) correr em diferentes direções e velocidades 
trocando de posicionamentos orientados utilizando as linhas do campo de futebol.
Avaliação: Verificar se os estímulos estão sendo obedecidos.
2.2.3. Currículo psicomotor e desenvolvimentista
No espaço escolar a Educação Física foi responsabilizada pela aprendizagem do 
movimento, sendo assim relacionada diretamente ao desenvolvimento global dos 
estudantes.
Em meados do século XX, o desenvolvimento e bem-estar social estavam em 
evidência nos Estados Unidos, bem como a Psicologia e a racionalidade técnica que 
por sua vez determinaram os rumos da educação escolar nesse período. O fenômeno 
acabou gerando duas propostas curriculares: a psicomotora e a desenvolvimentista.
No caso da proposta psicomotora, origina-se no método psicocinético francês, serviu 
adequadamente para a proposta da educação integral, na promessa de desenvolvimento 
cognitivo, afetivo e social por meio de atividades motoras, as quais seriam planejadas 
a partir de uma avaliação psicomotora.
Em terras brasileiras, pesquisadores e pesquisadoras identificaram que os jogos 
potencialmente interferem de forma positiva no aprimoramento do esquema corporal, 
da orientação temporal e da estruturação espacial, esses achados se deram de maneira 
a instrumentalizar o lúdico como elemento de produção de centenas de “jogos para 
o desenvolvimento de...”.
Hoje é possível observar que a difusão do currículo psicomotor, muitas propostas 
tecnocráticas, como por exemplo cursos de formação que passaram a ser amplamente 
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no Magistério e nas especializações ou formações continuadas, principalmente nos 
cursos de licenciatura em Educação Física e Pedagogia. Não é de se surpreender 
ao se encontrar professores e professoras indicando que realiza brincadeiras a fim 
de melhorar a coordenação motora, lateralidade, acuidade visual, respeito ao colega, 
trabalho em equipe, dentre outros potenciais que nem sempre estão relacionados à 
prática corporal.
O fato de ambas as concepções de ensino, psicomotora e desenvolvimentista 
recorrerem à psicologia como campo epistemológico, em termos práticos, podemos dizer 
que as semelhanças são poucas. Enquanto a proposta psicomotora vê na realização de 
atividades educativas por meio do movimento, a vertente desenvolvimentista preocupa-
se, com a qualidade da execução, entendida como a finalidade principal da Educação 
Física nessa perspectiva curricular.
Pautado nas fases do crescimento e desenvolvimento, bem como na aprendizagem 
motora, o currículo desenvolvimentista tem o movimento como principal objeto de 
ensino.
As aulas bem planejadas e executadas contribuem para o amadurecimento das 
habilidades motoras, o que contribuiria com o desenvolvimento motor, elevando o 
cognitivo e afetivo-social, favorecendo a seleção das tarefas motoras a serem propostas. 
Segundo a perspectiva desenvolvimentista, caberia ao professor organizar situações 
didáticas que levassem os alunos a alcançar estágios maduros das habilidades motoras, 
a fim de que todos pudessem executar satisfatoriamente as atividades cotidianas.
A obra de Tani et al. (1988) teve grande repercussão no Brasil, mas os trabalhos 
de Gallahue e Ozmun (2005) e Gallahue e Donnelly (2008) tornaram-se as referências 
mais importantes dessa vertente nos últimos anos.
O que é possível observar e até questionar nesses dois currículos é o seu amparo em 
uma visão descontextualizada, monocultural e excludente de educação, o que contribui 
efetivamente para a sociedade capitalista da época, o que se distancia das demandas 
sociais que se apresentam nos espaços escolares. Nenhuma das duas perspectivas 
curriculares possuem grandes compromissos com a resolução dos problemas sociais 
que geram a injustiça, a desigualdade e as condições de vida, sendo consideradasperspectivas tecnicistas da Educação Física, uma vez que estas não promovem uma 
análise, nem tampouco a compreensão da ocorrência social das práticas corporais.
Reiterando nossas observações, a literatura sobre o assunto, não apresenta evidências 
empíricas que permitam relacionar tarefas motoras extraídas de modalidades esportivas 
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ao aperfeiçoamento dos domínios do comportamento no contexto das aulas. Isso 
significa que o sujeito almejado pelo competente, no contexto atual da sociedade, 
não passa de uma miragem.
Proposta de aula
Objetivo: Desenvolver habilidades motoras básicas.
Ações didáticas: Completar caminho realizando elementos das habilidades motoras 
básicas durante o percurso (correr e saltar horizontal ou verticalmente)
Avaliação: Verificar em cada realização do percurso a melhoria ou não na realização 
do movimento 
2.2.4. Currículo crítico
No decorrer da década de 1980, foi marcado na Educação Física, foram marcados 
pelo questionamento do papel que a escola exercia no sistema capitalista, o que fez com 
que muitas produções de pesquisas sinalizassem o viés reprodutivista da instituição.
O Brasil encontrava-se em processo de redemocratização, nesse contexto a escola 
estava na direção de combater o elitismo reinante que por sua vez encontrou no campo 
teórico do materialismo dialético a principal referência para explicar esse fenômeno 
oferecendo alternativas para superá-los, sendo assim, as influências dos debates 
reformistas que se instauraram na sociedade brasileira, o que levou a Educação Física 
a vivenciar uma mudança paradigmática com o olhar a partir da perspectiva das 
ciências humanas como campo teórico.
As teorias de cunho psicobiológico, que fundamentam as ações didáticas, deram 
espaço para história, sociologia, antropologia, filosofia, política e semiótica, que fez as 
teorias críticas da educação, nas perspectivas crítico-superadora e crítico-emancipatória 
emergiram como propostas redentoras para o ensino da Educação Física.
Ao apoiar-se na perspectiva marxista para discutir o ensino da Educação Física, bem 
como nas pedagogias propostas pelos professores Dermeval Saviani e José Carlos 
Libâneo. Como referencial da perspectiva crítico-superadora, o livro publicado por 
Soares et al. (1992), Metodologia da Educação Física, traz contribuições que sustentam 
práticas de professores por todo o Brasil, em alguns casos tornando-se o material de 
orientação das práticas das redes de ensino em alguns Estados e Municípios.
Já para o trabalho do professor Eleonor Kunz (1994), referendado como perspectiva 
crítico-emacipatória, tem sua análise da Educação Física na escola capitalista no 
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apontamento de não ficar limitada à visão marxista, baseadas nas contribuições da 
teoria da ação comunicativa de Jurgen Habermas. Para Kunz, questiona-se a noção de 
cultura corporal na defesa da ideia do se-movimentar, experiência a ser priorizada nas 
aulas de Educação Física, onde as atividades de ensino concentram-se no processo 
de interação entre alunos e produção gestual.
Proposta de aula
Objetivo: Elaborar uma sequência de ginástica artística utilizando os movimentos 
vivenciados nas aulas 
Ações didáticas: Após assistir os vídeos e vivenciar alguns movimentos da ginástica 
artística e compreender seu processo histórico, os estudantes elaboram uma sequência 
de movimentos baseado nas aulas anteriores.
Avaliação: Identificar na apresentação produzida pelos estudantes os elementos 
da ginástica artística dentro do contexto proposto. 
2.2.5. Currículo educação para a saúde
As concepções de cultura corporal que surgiram a partir das discussões já postas, 
todas com seus campos epistemológicos por vezes distintos, foi possível por influência 
de políticas educacionais que sucumbiram às pedagogia das competências, bem como 
o silenciamento sutil das vozes de professores e pesquisadores que possibilitaram 
a amplificação de representante midiáticos, organismos multilateriais, terceiro setor, 
todos validados como conhecedores natos da Educação, que apostaram muitas 
vezes em ensinar o que o professor das escolas públicas deveria ensinar, contribuiu 
para o surgimento de uma outra perspectiva atrelado as consequências do mundo 
contemporâneo.
A perspectiva da educação para a saúde nas décadas finais do século XX, surgem 
com intuito de combater o sedentarismo, as mazelas relacionadas à diminuição das 
práticas de exercícios físicos devido às condições apresentadas na sociedade, o que por 
sua vez proporciona que seus procedimentos atrelados à saúde, sustenta efetivamente 
seus objetivos de ensino, conceitos e procedimentos visando a adoção e manutenção 
de um estilo de vida fisicamente ativo.
Nessa perspectiva, o sujeito passaria a responsabilizar-se pela condução de uma vida 
saudável, o que aventada pela noção de saúde desconsiderava as condições sociais 
as quais as escolas em geral estão submetidas, mesmo afastada do paradigma da 
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aptidão física e do ensino esportivo, a Educação Física na perspectiva da educação para 
saúde, procurou romper em alguns casos com práticas hegemônicas e contextualizar 
suas ações, o que aparentava características de contribuir com novidades e práticas 
alternativas as que já estavam estabelecidas nas aulas, todavia a partir de elementos 
associados a explicações biomecânicas, fisiológicas e nutricionais seguidas de 
execuções motoras, que desconsideravam contextos histórico e sociais presentes 
na produção das diferentes práticas corporais vivenciadas. 
Proposta de aula
Objetivo: Compreender as alterações de frequência cardíaca mediante a prática 
de exercícios. 
Ações didáticas: Verificar a frequência cardíaca (batimentos por minuto - bpm) e 
registrar no início do exercício. Realizar um exercício e verificar os bpm, em seguida 
inserir dois, três exercícios e ir registrando no decorrer da atividade.
Avaliação: Perceber as alterações e estabilizações de bpm em relação aos exercícios 
realizados.
2.2.6. Currículo cultural
Nos anos que se seguiram, uma Educação Física sensível às marcas da sociedade 
pós-moderna e à função que a escola tem no presente momento levou os membros do 
Grupo de Pesquisas em Educação Física escolar da FEUSP, aprofundar-se nas teorias pós-
críticas da educação, das quais passaram a fundamentar esta perspectiva de currículo, 
especialmente nos campos teóricos dos Estudos Culturais e no multiculturalismo 
crítico. As teorias pós-críticas não negam as contribuições das teorias críticas para 
refletir a sociedade, porém ampliam suas direções no que diz respeito a outras formas 
de explicar a realidade.
As teorias pós-críticas nos apresentam as práticas corporais, como textos da cultura, 
perpassadas por relações de poder em que classe, etnia, gênero, religião, geração, 
nível de habilidade, entre outros marcadores sociais, possibilitam colocar em xeque 
as metanarrativas, as noções de progresso, autonomia, emancipação e libertação 
do sujeito alentadas pelas teorias críticas, por não concordarem com os princípios 
do universalismo, do essencialismo e do fundamentalismo que dão sustentação ao 
pensamento moderno (SILVA, 2011).
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Nesse contexto, professores e estudantes analisam signos de poder presentes em 
brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas, analisando no cotidiano as relações 
de dominação e subjugação envolvidas, bem como quais as identidades são valorizadas 
e quais são menosprezadas pelos discursos e representações propositadamente 
conectados às práticas corporais.
Ainda é possível afirmar que a proposta do currículo cultural da Educação Física 
busca procedimentos mais democráticos diante dos diversos grupos que coabitam 
a sociedade; promove todas as vozes; rompecom preconceitos e hierarquizações; 
valoriza conhecimentos científicos, populares e do senso comum; incentiva posturas 
críticas e opõe-se radicalmente à formação de sujeitos segundo os pressupostos 
neoliberais que fixam identidades e grupos.
Os professores e professoras que colocam em ação o currículo cultural, passam a 
produzi-lo sempre ao seu modo, registrando suas experiências em textos, vídeos ou 
apresentações orais confere materialidade a uma tradução possível da teoria curricular, 
tradução essa tão relevante quanto todas as outras.
Segundo Neira (2015), o currículo cultural está em plena sintonia com as 
sociedades ocidentais contemporâneas – globalizadas, multiculturais, democráticas e 
profundamente desiguais – ao tematizar as práticas corporais elaboradas e reelaboradas 
pelos grupos sociais sem hierarquizá-las, contribuindo para fazer circular a cultura 
corporal concebida como produção discursiva verbal e não verbal ao seu respeito e 
das pessoas que delas participam.
Importante ressaltar que nessa perspectiva tematizar não é o mesmo que ensinar, 
então as práticas corporais passam pela tematização, organização e desenvolvimento 
de um conjunto de situações didáticas – mapeamento, ressignificação, leitura da 
prática corporal, aprofundamento, ampliação, registro e avaliação – que qualifiquem 
a leitura da ocorrência social da brincadeira, dança, luta, esporte ou ginástica e a sua 
recriação em conformidade com o contexto escolar (SANTOS; NEIRA, 2019).
Sendo assim, os professores e professoras que atuam a partir de um currículo 
culturalmente orientado, organizam e desenvolvem as situações didáticas que 
problematizam as significações e desconstroem os discursos pejorativos acerca das 
práticas corporais e seus participantes. Como se vê, trata-se de uma proposta que 
afirma o direito à diferença, logo, contribui para a formação de sujeitos solidários 
(NEIRA, 2016).
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Proposta de aula
Objetivo: Mapear as práticas de ginástica e como os estudantes significam cada 
uma na turma. 
Ações didáticas: Propor para os estudantes apresentar em grupo alguma intervenção 
entre os colegas que anunciem os conhecimentos e como significam a ginástica. Feito 
isso, registrar e elencar quais as práticas de ginástica estão presentes no repertório 
cultural do grupo e as possibilidades de tematizá-las.
Avaliação: De posso dos registros elencar ginásticas anunciadas pelo grupo para 
elaborar a proposta da próxima aula com a turma. 
APROFUNDE SEUS ESTUDOS#
 
NEIRA, Marcos Garcia e NUNES, Mário Luiz Ferrari. Educação Física, currículo e cultura. São Paulo: Phorte, 2009.
NEIRA, Marcos Garcia e NUNES, Mário Luiz Ferrari. (Orgs.) Praticando Estudos Culturais na Educação Física. São Caetano do Sul, SP: Yendis, 2009.
Link: https://www.gpef.fe.usp.br/livros/neira_nunes_03
 NEIRA, Marcos Garcia. Abordagens ou currículos da Educação Física? Connectiononline, Vargem Grande, n.28. p. 39-51, nov. 2022.
https://www.gpef.fe.usp.br/livros/neira_nunes_03
https://www.gpef.fe.usp.br/livros/neira_nunes_03
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 Teorias Curriculares da Educação Física:
https://www.youtube.com/watch?v=hVQTqXlxHFw
 https://www.youtube.com/watch?v=Sqfl0RQ-r4g
Questões
1. As teorias curriculares para Silva (2011) estão baseadas em três perspectivas, 
cada uma com suas características. Em cada perspectiva, alguns autores têm destaque 
e são citados como referenciais necessários para acompreensão de cada uma. Sendo 
assim, faça as devidas associações, autores/perspectivas teóricas curriculares:
I – Teoria tradicional
II – Teoria críticas
III – Teoria pós-críticas
A – William Pinar e Paulo Freire 
B – Tomaz Tadeu da Silva, Alice Casemiro Lopes e Elizabeth Macedo, entre outros.
C – John Dewey e John Franklin Bobbit
a) I – C, II – A, III – B
b) I – A, II – B, III – C
c) I – B, II – C, III – A
d) I – C, II – B, III – A
e) I – B, II – A, III - C
 
2. A sociedade estando submetida aos acontecimentos históricos e sociais, 
fizeram com que a partir do campo da Educação Física, influenciada por diferentes 
campos epistemológicos, uma vez que a escola não está descolada da sociedade, 
fizeram emergir diferentes teorias curriculares, que ainda circulam e são produzidas 
independente do contexto atual. Contudo podemos apresentar a seguinte sequência 
cronológica de surgimento dos currículos:
a) Ginástico, esportivista, psicomotor, desenvolvimentista, crítico, educação para 
a saúde e cultural.
b) Tradicional, tecnicista, crítico, cultural, pós-crítico e híbrido.
c) Ginástico, desenvolvimentista, crítico, neoliberal e cultural.
d) Ginástico, esportivista, crítico-superador, crítico-emancipador, pós-crítico, 
neohigienista e neo-esportivista.
https://www.youtube.com/watch?v=hVQTqXlxHFw
https://www.youtube.com/watch?v=Sqfl0RQ-r4g
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e) Tradicional, ginástico, militar, esportivista, cidadão, educação para a saúde e 
cultural corporal.
 
3. Como cada currículo de Educação Física está relacionado com seu campo 
epistemológico e pode ser identificado na prática por elementos que anunciam seu 
tempo histórico social. O quadro elaborado a partir de Silva (2011) contribui para que 
anunciemos as teorias curriculares de Educação, com as de Educação Física, mesmo 
sabendo que estes estão sendo relacionados através dos tempos, podemos associá-
los devido às características que se apresentam como elementos básicos presentes 
em cada uma deles. Sendo assim podemos dizer que a partir da associação temos:
I – Currículo tradicional
II – Currículo crítico
III – Currículo pós-crítico
A – Currículo crítico
B – Currículo cultural
C – Currículos ginástico, esportivista, psicomotor, desenvolvimentista e educação 
para saúde (neotecnissismo)
a) I – C, II – A, III – B
b) I – A, II – B, III – C
c) I – B, II – C, III – A
d) I – C, II – B, III – A
e) I – B, II – A, III - C
 4. Cada teoria curricular tem como elemento principal seu referencial, ao qual 
podemos denominar como campo epistemológico, sendo assim, a partir das propostas 
de aulas apresentadas, podemos afirmar que a teoria curricular que mais se aproxima 
das questões atuais presentes na sociedade (relações de poder, classe, etnia, gênero, 
religião, geração, níveis de habilidades, deficiências, entre outros marcadores sociais 
na diferença) é:
a) Currículo cultural.
b) Currículo ginástico
c) Currículo desenvolvimentista.
d) Currículo neo-esportivista.
e) Currículo educação para a saúde.
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CAPÍTULO 3
GINÁSTICA ACROBÁTICA
Objetivos de Aprendizagem
Conhecer as origens da ginástica acrobática.
Conhecer as gestualidades presentes na modalidade.
Compreender as possibilidades de ações didáticas a partir da prática.
Introdução
Começamos agora as próximas sessões onde traremos algumas das práticas 
corporais de ginástica que circulam na sociedade. Algumas das práticas estão mais 
associadas a competições esportivas, outras na busca pela qualidade de vida, estética 
ou melhora do condicionamento físico.
No contexto escolar, as mesmas práticas corporais podem figurar como temas de 
estudo, por sua vez apresentadas dentro de seus contextos e com as possibilidades 
de aprofundamento que seu local de prática permitir, sendo assim vamos iniciar com 
a ginástica acrobática.
A ginástica acrobática em geral possibilita a interação entre os estudantes, mas 
sobretudo como já dissemos, pode introduzir outras práticas que virão a ser tematizadas, 
ou ainda ter o fim nela mesma.
Sendo assim, a partir deste capítulo trataremos das origens, gestualidades, bem 
como traremos algumas contribuições e sugestões possíveis para o trato pedagógico 
das ginásticas.
 
3.1. Possíveis origens
A ginástica acrobática tem suas possíveis origens na ginástica grega, romana, chinesa 
e egípcia, sobretudo na antiguidade,

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