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PRÁTICAS INCLUSIVAS
A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO NO VOLEIBOL
Joana de oliveira Carvalho Leão
Prof. Francisco Diego Brasil de Andrade
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Física – Bacharelado (LEF0716/4) – Introdução a Pesquisa
15/12/2021
RESUMO
 O presente PAPER tem por objetivo analisar como a Ginástica pode ser desenvolvida na educação física escolar. Nesta perspectiva, consideramos que a escola seja via para transmissão dos valores morais e físicos proporcionados pela prática da ginástica. Observamos também neste estudo as possibilidades para que os alunos se apropriem e apreciem elementos da ginástica como manifestações da cultura do movimento através das adequações propostas pelo professor. O estudo de caráter bibliográfico do tipo pesquisa foi desenvolvido em três etapas: Educação física escolar; breve histórico da ginástica; e, Cultura do movimento da Ginástica na educação física escolar. A partir da pesquisa, pudemos ampliar nosso conhecimento em relação à Ginástica, além de tornar possível o desenvolvimento de um trabalho com a Ginástica que valorize a condição humana com perspectivas de superação dos problemas provenientes da realidade social.
Palavras-chaves: Educação Física Escolar. Ginástica. Cultura Corporal. Cultura do movimento. Pesquisa Bibliográfica.
1. INTRODUÇÃO
A educação física escolar agrega diversos saberes a serem tratados, como dança, jogos e brincadeiras, esportes, lutas e ginástica (Soares et al., 1992). Todos são de grande importância para área, portanto, carecem de ser estudados. Nessa pesquisa, em especial, pretendemos focar a ginástica como tema a ser tratado na educação física escolar. 
Professores de Educação Física possuem diversas maneiras de trabalhar sua metodologia nas aulas, tendo como recursos os materiais, atividades e modalidades de práticas corporais que lhes são disponibilizados, assim unindo o desenvolvimento corporal, disciplina e reflexão. A introdução à ginástica deve ser tratada como ponto crucial no planejamento de curso do docente, porém considera-se que a ginástica competitiva ou de qualquer outro tipo é tratada como uma modalidade de pouco acesso para a escola, tendo muitas vezes um tratamento de formar atletas de alto rendimento. Diante desse questionamento emergente no ambiente escolar, viu-se a necessidade de colocar em pauta a Educação Física e a ginástica. Por fim, a ginástica, ao longo dos anos, vem perdendo seu valor pedagógico; então, adaptar tais conceitos como forma lúdica e criativa é fundamental para o sucesso de sua aplicação.
Neste contexto, confirma-se que a ginástica é a base para qualquer prática desportiva, pois o corpo pode ser trabalhado em posições inusitadas, possibilitando a seu praticante o domínio e a descoberta dos seus inúmeros seguimentos Hostal (1982 apud BUSTO, [20-?]).
Na educação física escolar um dos pontos mais importantes é o desenvolvimento motor, pois movimentar-se é essencial para que uma criança possa interagir e construir relações saudáveis com o meio em que está inserido (GALLAHUE; OZMUN, 2001). Diante do exposto, podemos observar a importância da ginástica e suas contribuições para a formação motora e social de escolares, sendo assim, o estudo foi realizado por meio de revisão de texto através de levantamento bibliográfico com utilização das bases de dados trabalhos acadêmicos, tendo como objetivo, expor a ginástica como conteúdo importante na educação Física escolar.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 EDUCAÇÃO FISÍCA ESCOLAR
A Educação Física dentro do ambiente escolar deve se preocupar com o desenvolvimento integral dos alunos, considerando seus avanços motores, cognitivos, sociais e afetivos. Vieira (2013) alega que, no entendimento de Gonçalves (1994), essa educação corporal escolar é compreendida como a prática sistemática de atividades físicas, esportivas ou lúdicas, que estabelece relação dialética com outros campos do conhecimento, como a Biologia, a Psicologia, a Sociologia e a Filosofia.
O termo Educação Física pressupõe a ideia de controle do corpo ou, ainda, de controle do físico. Educar, desde o século XVII, é uma ação que está intimamente relacionada à disciplina corporal: a separação proposta por Descartes, entre corpo e mente, torna-se base de todo o processo educacional ocidental. Fato bastante visível nas salas de aula: o corpo fica sentado e parado, sem “atrapalhar” o exercício de raciocínio e de aprendizado feito pela mente. GALLAHUE; OZMUN (2013, p. 38) afirma que
A fase motora fundamental é composta pelas seguintes habilidades de movimentos básicas: em situações de equilíbrio; com apoio de um pé, caminhar em uma barra baixa, e movimentos axiais que são movimentos do tronco ou dos membros que direcionam o corpo em posição estática; em situações de locomoção: caminhar, correr, saltitar e pular; em situações de manipulação: arremessar, apanhar, chutar e rebater.
A prática corporal, de modo geral, dentro das escolas, tem como objetivo central diversificar, humanizar e democratizar o desenvolvimento pedagógico da área, buscando a ampliação da Educação Física Escolar, de uma ciência apenas biológica para um trabalho que inclua dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais.
Conforme Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física – PCN (Brasil, 1997), estas práticas incorporam, de forma organizada, as principais questões em que o professor deve se basear no desenvolvimento de seu trabalho.
A Educação Física tem uma vantagem educacional que poucas disciplinas têm: o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será trabalhada. Esse fato permite uma liberdade de trabalho, bem como uma liberdade de avaliação – do grupo e do indivíduo – por parte do professor, que pode ser bastante benéfica ao processo geral educacional do aluno.
2.2 BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
No período pré-histórico devido às questões de sobrevivências, o homem tinha a necessidade de caçar, se defender, atacar e proteger seu clã. A ginástica é compreendida como atividade física desde que houve aparição do homem na terra, pela imprescindibilidade de manter o corpo forte e sadio para a manutenção da vida (LANGLADE; LANGLADE, 1986).
A ginástica desenvolveu-se efetivamente na Grécia antiga, a partir dos exercícios que os soldados praticavam, incluindo habilidades e também acrobacias.
A cultura Grega frisava que o corpo deveria ser saudável, assim como a mente, portanto os exercícios físicos deviam estar entrelaçados a estudos quanto à moral e formação espiritual dos homens. Durante 12 séculos os mais importantes Jogos Olímpicos foram disputados por 293 vezes na Grécia, mas que acabou ruindo assim como a beleza e vitalidade desses primeiros jogos (RAMOS, 1983).
Para Bourgeois (1998), citado por Vieira (2013), a palavra ginástica veio do grego gymnastiké, arte de fortificar o corpo e dar-lhe agilidade, ou gimnos, que significa nu. Mas, já para o homem pré-histórico, a atividade física tinha papel importante para sua sobrevivência, expressa principalmente na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades. Na Antiguidade, principalmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias formas de luta, na natação, no remo, no hipismo, na arte de atirar com o arco, como exercícios utilitários, nos jogos, nos rituais religiosos e na preparação militar de maneira geral.
Em Roma, os exercícios físicos foram divididos em três períodos; onde o primeiro, tempo da monarquia, visava somente à preparação militar. No segundo período, dos cônsules e início das grandes conquistas, se acentuou a prática para guerreiros, mas se deu uma importância à higiene e prática desportiva. No terceiro período, tempo do Império, manteve-se o tipo de prática anterior, mas surgiram também os espetáculos violentos de gladiadores, que proporcionava aos espectadores um circo sanguinário de combates (RAMOS, 1983).
A partir da Idade Moderna houve uma sistematização daginástica, desde a pré-história toda atividade que exercitava o corpo, como por exemplo, danças folclóricas e jogos populares eram denominados ginástica.
 O método francês, pregava a ginástica como exercício físico para todos, e não como exclusividade militar, frisava valores de desenvolvimento não só físico, mas também mental e patriótico, possui origem filosófica do método alemão e pedagógica do sueco. Esse método teve forte influência na educação física brasileira, e foi implantado no exército em 1912.
A trajetória da história da ginástica no Brasil, com seus diferentes métodos ginásticos europeus, teve grande influência para a criação da disciplina Educação Física Escolar no país, apesar de muitas vezes na atualidade ser esquecida pela rede de ensino. O que Ayoub (2007) deixa claro em suas pesquisas é que todos esses anos se passaram, desde as primeiras sistematizações sobre a ginástica cientifica, e ainda em pleno século XXI é possível observar que, no processo de educação e reeducação do corpo, essas sistematizações ainda são claramente vistas nas imagens da ginástica e do esporte na atualidade.
Darido e Rangel (2005) explicitam que o termo “ginástica”, nos dias atuais, tem objetivo diferenciado das formas de aplicação dessa atividade física ao longo da história. Mas é quando seu conteúdo é implantado no ambiente escolar como conteúdo nas aulas de Educação Física, descrita como "ginástica escolar", que essas transformações se aplicam.
2.3 CULTURA DO MOVIMENTO DA GINÁSTICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
A ginástica é independentemente da modalidade, uma prática diversificada, lúdica, desafiadora e segura. Capacitada para desenvolver integralmente as crianças e jovens, promovendo não apenas, à aprendizagem de habilidades específicas; mas uma manifestação da cultura corporal, que proporciona inserção social, criatividade, prazer pelo movimento e permiti-lhes de forma crítica intervir no seu bem-estar.
A Ginástica na Educação Física Escolar é um conteúdo de caráter formativo. Uma possibilidade de complemento à educação, podendo aumentar o interesse e o desempenho dos alunos na escola, além de ajudar a promover o respeito à diversidade. Um conteúdo onde todos os alunos podem experimentar e aprender algo novo, alcançando inúmeros resultados físicos, morais e intelectuais.
Além dos benefícios fisiológicos da atividade física relacionada a ginástica no organismo, as evidências mostram que existem alterações nas funções cognitivas dos alunos envolvidos em atividade física regular. Vieira (2013), ao citar Nieman (1999), diz que essas evidências sugerem que o processo cognitivo é mais rápido e mais eficiente em indivíduos fisicamente ativos, por mecanismos indiretos como a diminuição da pressão arterial e os níveis de colesterol (LDL) no plasma, dos níveis de triglicerídeos e inibição da agregação plaquetária. Continua dizendo que, dentre os efeitos psicológicos, a diminuição da tensão emocional pode ser considerada um dos mais importantes, sendo alguns dos seus mecanismos a curto e longo prazo.
O desenvolvimento motor na infância caracteriza-se pela aquisição de um amplo rol de habilidade motoras, que possibilita a criança o pleno domínio do seu corpo em diferentes posturas, que podem ser estáticas, quando o corpo permanece em estado imóvel, ou dinâmico, que é caracterizado pelo movimento. Locomover- se pelo meio ambiente de diferentes formas, como por exemplo, andar, correr, saltar e saltitar, bem como a manipulação de objetos diversos, receber e arremessar uma bola, chutar e escrever, são habilidades básicas que são requeridas nas rotinas diárias, e que implicam no sucesso para habilidades especializadas posteriormente (SANTOS et al., 2007).
Para se obter o resultado desejado relativo à introdução da ginástica no Ensino, dentro das aulas de Educação Física, deve-se levar em consideração todo o trabalho que está sendo desenvolvido em paralelo ao objetivo central. Aceitar a relevância de cada movimento aprendido pelo aluno e conseguir aproveitar ao máximo a bagagem cultural que já está previamente enraizada no contexto social daquele determinado ambiente, reforçando tal ideia. 
Conforme Daiolo (1995, p. 39), "no corpo estão inscritas todas as regras, todas as normas e todos os valores de uma sociedade específica, por ser ele o meio de contato primário do indivíduo com o ambiente que o cerca".
Além dos benefícios fisiológicos da atividade física relacionada a ginástica no organismo, as evidências mostram que existem alterações nas funções cognitivas dos alunos envolvidos em atividade física regular.
3. MÉTODOS 
Para a elaboração da pesquisa, segundo os objetivos, o delineamento metodológico deste trabalho, teve como suporte a utilização de uma bibliografia diversificada sobre o assunto. 
Definir a metodologia significa realizar uma escolha de como se pretende investigar a realidade, baseando-se num problema ou numa oportunidade real de uma situação.
Segundo Pádua (1996, p. 33) a pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e interpretação de livros, textos legais, mapas, fotos, etc. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, servirão à fundamentação teórica do estudo.
Após a escolha do método histórico, avançarmos para a pesquisa bibliográfica.
Este tipo de método leva em conta o passado, remetente aos pesquisadores a necessidade de resgatarem as raízes daquilo que se pretende pesquisar, por exemplo, a vida, as instituições e os costumes têm origem no passado. (DIAS,2005)
Para o desenvolvimento desse trabalho, na parte referente ao método histórico, primeiramente buscou-se livros, sites, e trabalhos acadêmicos para poder obter todas as informações e referências necessárias para a construção deste trabalho.
4. CONCLUSÃO
A partir desta pesquisa realizada, chega-se ao entendimento de que a escola é uma instituição com responsabilidade de desenvolver práticas educativas para o saber completo do discente e se compreende a importância educacional das práticas corpóreas, levando em consideração que as expressões corporais desenvolvidas na escola têm aspecto motor e social fundamental para o amadurecimento do aluno. 
Foi abordado todo o universo da ginástica como disciplina no ambiente estudantil com o intuito de criar uma reflexão individual sobre o papel do professor na formação do aluno.
As séries de movimentos que estão ligados a cultura corporal que compõem a ginástica geral, podem ser de grande valor no que se refere ao aprimoramento das habilidades motoras necessárias para o aprendizado de um aluno. É possível explorar facilmente movimentos que trabalhem a coordenação, confiança, orientação de objetivos, lateralidade, disciplina, organização e criatividade. Através deste estudo, foi possível analisar as possibilidades da ginástica como conteúdo na Educação Física escolar, pois, suas aplicações adequadas, simplificadas e adaptadas, agregam valores educacionais, culturais e esportivos ao desenvolvimento do aluno.
Sendo assim, e notório que o conteúdo abordado é de fundamental importância, para que as instituições de ensino busquem incentivar seus alunos a praticar a atividade física, como a ginástica, visando o aperfeiçoamento das habilidades psicomotoras referente aos movimentos que serão estudos pelos mesmos, bem como os benefícios que podem ser adquiridos para a obtenção de uma vida saudável.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
AYOUB, E. Ginástica geral e educação física escolar. 2ª ed. Campinas: Unicamp, 2007.
BUSTO, R. M. Aprendizagem dos exercícios básicos das ginásticas de solo. Londrina, PR: UEL, [20-?]. 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação física /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. 32 p.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2005.
DAOLIO, J. Da cultura do corpo. São Paulo: Papirus, 1995.
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001.
LANGLADE, A.; LANGLADE, N. R. Teoria general de la gimnasia. Buenos Aires: Stadium, 1986.
PADÚA, E. M. M. Metodologia de pesquisa: abordagem teórica prática, Campinas: Papirus, 1996.
RAMOS, J. J. Os exercícios físicos na história e na arte. São Paulo: Ibrasa, 1983.
VIEIRA, M. B. A importância da ginástica enquanto conteúdo da Educação Física Escolar. EFDeportes.com, revista digital. Buenos Aires, a. 18, n. 180, maio de 2013
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