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POR QUE O PLANO DE CONTINUIDADE DE SERVIÇOS É NECESSÁRIO? Embora não se discuta a importância dos computadores no desenvolvimento dos negócios da organização, a alta gerência muitas vezes não compreende a real necessidade do estabelecimento de um plano de continuidade de serviços de informática. Os serviços de informática são vistos, quase sempre, como atividade externa, da mesma forma como são os serviços de fornecimento de água, luz etc. Portanto, faz-se necessário que os serviços de informática estejam preparados para qualquer imprevisto, com planos de ação definidos formalmente, para que todas as medidas de contingência sejam tomadas internamente pela organização. Quando se fala em plano de contingência, pensa-se logo em recuperação de desastres ou outras situações emergenciais drásticas. Porém, não se deve esquecer outras falhas, como indisponibilidade de linhas de comunicação ou perda de arquivos, que podem ser igualmente vitais para a organização. Cada uma tem um perfil diferente, só ela é capaz de definir o que é crítico ou irrelevante. Portanto, cabe à organização: listar todos os seus recursos e atividades, analisar sua importância para a continuidade do negócio, mensurar riscos e impactos e, com todos esses dados, planejar as medidas preventivas a serem tomadas. O plano de continuidade de serviços de informática deve ser planejado com o objetivo de manter a integridade de dados da organização, manter operacionais os serviços de informática e prover, se necessário, serviços temporários ou com certas restrições até que os serviços normais sejam restaurados. Quanto mais tempo os sistemas computacionais não estiverem disponíveis, maiores serão os impactos nos negócios da organização. Uma das metas do plano de continuidade de serviços é minimizar o tempo de parada dos sistemas para reduzir os impactos no negócio e proteger as informações vitais da organização. Para que dê certo, é essencial que o plano contenha procedimentos bem detalhados e deixe o mínimo de decisões para serem tomadas na hora do problema. Deve determinar as ações específicas a serem tomadas para restaurar os serviços normais, independentemente do tipo de desastre ocorrido. Como toda medida preventiva, o plano de continuidade de serviços é muitas vezes colocado em segundo plano pela alta gerência por ser considerado muito caro e por não apresentar resultados mais visíveis e lucrativos. O objetivo do plano de continuidade de serviços de informática não é dar lucro, mas evitar maiores prejuízos. Seus resultados só são notados quando algo de errado acontece. Muitas vezes a gerência não tem consciência dos riscos a que a organização está sujeita e menospreza os impactos que uma contingência pode lhe causar.
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