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Aula_7_-_Direito_Empresarial_I_-_2012.2

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José Carlos H Silva
Aula 7
José Carlos H Silva
Aula 7
	
 Direito Empresarial I
"A empresa continua sendo um fenômeno desafiante para o Direito, não obstante já tenham decorrido tantos anos desde o seu primeiro aparecimento na legislação através do Código Napoleônico." Bulgarelli.
Unidade 7 – Propriedade Industrial
Bens da Propriedade Industrial
A Propriedade Intelectual
Patenteabilidade
Registrabilidade
Processo Administrativo no INPI
Exploração da Propriedade Industrial
Introdução
Propriedade Industrial, de acordo com a definição da Convenção de Paris de 1883 (art. 1,2), é o conjunto de direitos que compreende as patentes� de invenção�, os modelos de utilidade, os desenhos ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e as indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrência desleal.
Diverso da autoria ou do direito autoral�, a Propriedade Industrial pressupõe registro prévio no órgão competente para que se constitua. O Inventor só passa a ter direito de exploração industrial de sua invenção após registrar a devida patente, pois o registro de Propriedade Industrial só se contesta mediante a comprovação da existência de registro anterior. No Brasil, o órgão responsável pelo registro de propriedade industrial é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
A idéia não é passível de proteção pelos institutos da Lei de Propriedade Industrial, razão pela qual um código de software não é passível de ser patenteado no Brasil, embora seja passível de proteção intelectual dada pela Lei Federal n°. 9.609/98 (Dispõe sobre a Proteção da Propriedade Intelectual de Programa de Computador, sua comercialização no País, e dá outras providências).
Da mesma forma, no Brasil, seres vivos não são patenteáveis, o que não acontece em outros países onde micro-organismos e animais geneticamente modificados podem ser patenteados desde que não sejam humanos.
1. Bens da Propriedade Industrial
A Lei 9.279, de 14 de maio de 1996, dispõe sobre os direitos e as obrigações relativas à propriedade industrial, abrangendo a tutela jurídica da invenção, do modelo de utilidade, do desenho industrial e da marca, que são os bens que compõem a propriedade industrial. 
Para a invenção e o modelo de utilidade o direito de exploração exclusiva se dá através de concessão de patente (carta-patente), ao passo que o desenho industrial e a marca são protegidos pela concessão do respectivo registro. Ambos, através do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. 
O conceito de invenção não é dado pela lei, constando apenas que é patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. Estabelece ainda o legislador uma lista de exclusão, que inadmite a concessão de patente de invenção ou de modelo de utilidade para determinadas criações.
Já para o modelo de utilidade o legislador fixou um conceito legal dispondo que se trata de “objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação”. 
Por conseguinte, infere-se que sendo o objeto criado novo, tendo uma aplicação industrial e, sobretudo, tendo a sua criação decorrida de uma atividade inventiva do espírito humano, havendo dúvida quanto a sua caracterização como invenção ou como modelo de utilidade, deve-se verificar primeiramente se o mesmo se adéqua ao conceito de modelo de utilidade. Em não se adequando, restará presente uma legítima invenção, passível de concessão de patente. 
Ainda quanto ao modelo de utilidade, não basta para caracterizá-lo que a criação seja um aperfeiçoamento de uma invenção. O modelo de utilidade deve realçar - para um técnico da área - uma atividade também inventiva, sob pena de ser considerado como mera adição de invenção, a qual não é passível de concessão de patente. Todavia, mesmo a adição de invenção é protegida pela lei. 
Conforme o art. 76 “o depositante do pedido ou titular de patente de invenção poderá requerer, mediante pagamento de retribuição específica, certificado de adição para proteger aperfeiçoamento ou desenvolvimento introduzido no objeto da invenção, mesmo que destituído de atividade inventiva, desde que a matéria se inclua no mesmo conceito inventivo”. Assim, pode-se esquematizar que a análise da criação segue o seguinte itinerário: 
a) Tratar-se de criação nova; 
b) Restar configurado para um técnico da área a atividade inventiva; 
c) Que a criação tenha aplicação industrial; 
d) Adequar-se ou não ao conceito de modelo de utilidade; 
e) Inexistindo a atividade inventiva, tratar-se de aperfeiçoamento ou de desenvolvimento de invenção.
Já o desenho industrial (design) diferencia-se dos demais bens que compõe a propriedade industrial pelo atributo da futilidade. O desenho industrial não tem por escopo ampliar a utilidade de um objeto, tão somente revestindo-o de um aspecto diferenciado, causando no espírito humano a impressão da sofisticação, da originalidade ou do requinte, o que faz com que o desenho industrial esteja mais próximo do campo das artes, do que propriamente do campo das invenções. Denota o art. 95 que “considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial”.
Sintetizando, a invenção, o modelo de utilidade, a adição de invenção e o desenho industrial são criações, todavia, em graus diferentes. Na invenção e no modelo de utilidade é imprescindível à atividade inventiva, sendo que, se tal atividade inventiva for acessória ao objeto, tem-se, pois, caracterizado um modelo de utilidade. Caso a atividade inventiva forme um novo objeto, estar-se-á diante de uma legitima invenção. Inexistindo a atividade inventiva deve ser considerada a possibilidade da existência de adição de invenção ou, até mesmo, de um desenho industrial, já que a adição de invenção seria um pequeno aperfeiçoamento na invenção patenteada, ao passo que o desenho industrial, uma alteração exclusivamente estética do objeto. Neste aspecto, vale aprofundar um pouco mais.
Tanto a adição de invenção como o desenho industrial preza pela originalidade, eis que não se pode conceber tutela jurídica no campo da propriedade industrial àquilo que não seja original ou, mais propriamente, ao que não seja novo, isto, até mesmo para a adição de invenção. Acontece, porém, que o desenho industrial busca ornar através de uma forma original (nova) determinado objeto, estando assim vinculado à percepção da estética e, por tal, da futilidade, enquanto que a adição de invenção, se não denota por um lado atividade inventiva, por outro, denota um aperfeiçoamento ou desenvolvimento em certo e determinado invento. Mesmo ausente à atividade inventiva, na adição de invenção a praticidade toma relevo o que não é necessário no desenho industrial.
Além da invenção, do modelo de utilidade e do desenho industrial, compõe a propriedade industrial a marca que é um sinal distintivo percebido pelo sentido da visão. Daí, já se exclui do regime jurídico da proteção conferida aos bens industriais, todo e qualquer sinal sonoro que tenha por intuito distinguir uma sociedade empresária das suas concorrentes, recurso muito comum na mídia televisa onde há a vinculação de um marca (sinal visual) a um composto de sons. Muito embora não conte o sinal sonoro com a proteção conferida aos bens industriais, eventual controvérsia sobre o seu uso indevido será remetida ao campo da concorrência desleal ou até mesmo dos direitos autorais. 
Finalizando, dispõe o art. 122 que são suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidosnas proibições legais. Quanto a estas, há na legislação um extenso rol de signos distintivos insuscetíveis de registro, abrangendo desde aqueles inerentes aos poderes públicos como a bandeira nacional, os brasões, as armas, até termos técnicos usados na indústria, na ciência ou na arte. Todas com o intuito, sobretudo, de evitar a criação de demanda sem uma justa causa, pois é saliente que a marca deve externar atributos do próprio organismo econômico (ou de seus produtos ou serviços), não havendo assim espaço para o oportunismo, para a indução, ou para a falsa noção de qualidade. 
2. Propriedade Intelectual
Propriedade Intelectual é um monopólio concedido pelo estado. Segundo a Convenção da OMPI�, é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico. 
	
A Convenção da União de Paris
Em 20 de março de 1883, vários países se reuniram para firmar um tratado que assegurasse a propriedade intelectual de forma relativamente uniforme ao redor do mundo, mas garantindo relativa liberdade aos seus signatários. O resultado disso foi o tratado da Convenção de Paris para a Proteção da Propriedade Industrial.
O tratado sofreu várias revisões desde então: em Bruxelas a 14 de dezembro de 1900; em Washington a 2 de junho de 1911; em Haia a 6 de novembro de 1925; em Londres a 2 de junho de 1934; em Lisboa a 31 de outubro de 1958; e, em Estocolmo a 14 de julho de 1967. Esta última é que vigora atualmente.
No Brasil, o referido tratado, em sua revisão de Estocolmo, entrou no ordenamento jurídico através do Decreto Nº 75.572, de 8 de Abril de 1975, durante o governo de Ernesto Geisel. Sob a égide deste decreto é que se promulgaram as demais leis brasileiras de proteção da propriedade intelectual. Ele confere legitimidade e eficácia a essas leis.
A propriedade intelectual pode ser dividida em duas categorias: direito autoral e propriedade industrial, sendo que pertecem a primeira às obras literárias e artísticas, programas de computador, domínios na Internet e cultura imaterial, e a segunda as patentes, marcas, desenho industrial, indicações geográficas e proteção de cultivares.
No que tange aos chamados "conhecimentos tradicionais", existem várias discussões entre juristas, comunidades locais e organizações mundiais de proteção da Propriedade Intelectual acerca da adequação desse tema ao sistema patentário atual. A Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) trata conhecimentos tradicionais como um novo tema a se definir, instituindo o “Comitê Intergovernamental sobre Propriedade Intelectual, Recursos Genéticos, Conhecimento Tradicional e Folclore”, para estudar formas de regulamentar o assunto.
No Brasil, está disciplinada principalmente pelas leis 9.279/96 (Marcas e Patentes), 9.456/97 (Cultivares), 9.609/98 (Software) e 9.610/98 (Direitos Autorais), além de tratados internacionais, como as Convenções de Berna, sobre Direitos Autorais, e de Paris, sobre Propriedade Industrial, e outros acordos como o TRIPs (Trade Related Intelectual Property Rights). É também preceito Constitucional, estando arrolado entre os Direitos e Garantias Fundamentais, com previsão nos incisos XXVII, XXVIII e XXIX, em consonância aos incisos XXII e XXIII, do artigo 5º da Constituição Federal.
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é o órgão brasileiro responsável pelas marcas, patentes, desenho industrial, transferência de tecnologia, indicação geográfica, programa de computador e topografia de circuito integrado. A Biblioteca Nacional, localizada no estado do Rio de Janeiro e os seus postos estaduais de Escritórios de Direitos Autorais são responsáveis pelo registro e averbação das obras artísticas e intelectuais.
		Direito da Propriedade Intelectual.
A partir de 1967, constitui-se como órgão autônomo dentro do sistema das Nações Unidas a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI, ou, na versão inglesa, WIPO), englobando as Uniões de Paris e de Berna, além de perfazendo uma articulação com a recente União para a Proteção das Obtenções Vegetais, e a administração de uma série de outros tratados.
A Convenção da OMPI define como Propriedade Intelectual a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico.
Antes da definição convencional, a expressão "Propriedade Intelectual" aplicava-se, mais restritamente, aos direitos autorais; nesta acepção, encontramos extenso emprego na doutrina anterior. Tem-se, assim, correntemente, a noção de Propriedade intelectual como a de um capítulo do Direito, altíssimamente internacionalizado, compreendendo o campo da Propriedade Industrial, os direitos autorais e outros direitos sobre bens imateriais de vários gêneros.
Porém, nem na Convenção da OMPI, meramente adjetiva, nem mesmo no recente Acordo TRIPs da Organização Mundial de Comércio, se tenta uma estruturação das normas jurídicas comuns a cada um e a todos os capítulos da Enciclopédia Jurídica. Os propósitos deste último diploma internacional não são, aliás, a construção de nenhum sistema jurídico, mas a derrubada da individualidade jurídica nacional, o que pode levar seguramente a uma harmonização, mas não necessariamente a uma elaboração lógica de um substrato comum, a não ser indutivamente.
Direito Autoral
Direito Autoral, Direitos Autorais ou Direitos de Autor são as denominações utilizadas em referência ao rol de direitos aos autores de suas obras intelectuais que pode ser literárias, artísticas ou científicas. Neste rol encontram-se dispostos direitos de diferentes naturezas. A doutrina jurídica clássica coube por dividir estes direitos entre os chamados direitos morais que são os direitos de natureza pessoal e os direitos patrimoniais.
Não é sem controvérsia que se pode definir este ramo do saber jurídico como o ramo do Direito Civil destinado a regulamentar as relações jurídicas surgidas a partir da criação de obras literárias, artísticas ou científicas. Ramo, portanto, dogmaticamente colocado ao lado dos Direitos da personalidade, dos Direitos Reais, do Direito das Obrigações, do Direito de Família e do Direito das Sucessões. 
Há quem defenda a possível autonomia científica do ramo do "Direito de Autor" com base na clara limitação de seu campo de estudo, que são os direitos decorrentes das obras intelectuais, mas muito mais clara até mesmo do que a divisão entre o Direito Civil e o Direito Comercial, por exemplo. 
Todavia, para conquistar o status de ramo autônomo, um campo do saber jurídico deve possuir princípios gerais diferenciados dos demais ramos do Direito. Os doutrinadores que defendem a autonomia deste ramo, entretanto, deixaram de comprovar a existência deste conjunto de princípios que especializariam o direito de autor em relação ao direito civil.
Há controvérsia quanto à natureza jurídica dos direitos autorais. Para alguns, trata-se de autêntico direito de propriedade, enquanto para outros o traço distintivo dos direitos autorais é o seu componente de direito de personalidade. É comum a adoção de uma solução conciliatória,que adota ambas as concepções ao afirmar que os direitos autorais são de natureza híbrida. 
Esta estratégia inclusive veio a ser incorporada em diversos ordenamentos jurídicos distintos, de modo que por força de lei existe um núcleo de direitos morais, de todo inalienáveis, no qual se inserem direitos como os de paternidade e de integridade da obra, e um núcleo de direitos patrimoniais, abrigando direitos como os de controle sobre a reprodução, edição e tradução da obra.
Para alguns, o direito autoral é parte integrante do conceito de propriedade intelectual de natureza sui generis, visto que é presente na lei brasileira, salvo raras exceções, o autor deve ser pessoa física. A doutrina contemporânea tem criticado este conceito, sob o fundamento de que associar os direitos autorais à idéia de propriedade visa tão somente justificar o monopólio privado de distribuição de obras intelectuais. O professor Túlio Vianna sustenta que o conceito de propriedade intelectual seria apenas uma ideologia fundamentadora de um monopólio privado.
Quanto à autonomia deste ramo do Direito deve-se dizer que ele é considerado ramo autônomo do Direito da Propriedade Intelectual, em função, principalmente, desta natureza dúplice, que engloba tanto aspectos morais quanto patrimoniais e que lhe imprime uma feição única, própria, que não permite seja ele enquadrado no âmbito dos direitos reais, nem nos da personalidade.
3. Patenteabilidade - Condição para que o titular de uma invenção receba o título de patente. Os requisitos são: 
a) Novidade? Considerado novo quando não revelado ao público, isto é, quando não divulgado de qualquer forma, escrita ou falada, em qualquer meio de comunicação, apresentado em feiras ou mesmo comercializado em qualquer parte do mundo. A partir da lei 9.279/96, a divulgação ocorrida até um ano antes da data de depósito pelo próprio inventor ou por pessoa por ele autorizada, seja em exposições, palestras ou publicações, não é considerada como quebra de novidade (Art. 12). Entretanto, essa é uma cláusula, o denominado período de graça, presente apenas na lei brasileira, podendo ser questionada em outros países; 
b) Aplicação industrial? O invento deve ser passível de fabricação para o consumo, através de produção em série, ou pelo menos, aplicável em um ramo da indústria; 
c) Atividade inventiva ou ato inventivo? Constituir produto ou processo totalmente novo, sem precedentes no mercado ou, que apresente uma melhora funcional significativa em comparação ao que existe no mercado. Vide patente. Vide patente de invenção.
	
4. Registrabilidade - É um título de propriedade temporária outorgado pelo Estado aos autores ou outras pessoas físicas o juridicas detentoras dos direitos sobre a criação.
5. Processo Administrativo no INPI
O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) é uma autarquia federal brasileira, criada em 1970, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro. Antecedeu o Departamento Nacional da Propriedade Industrial. Tem por finalidade principal, segundo a Lei 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial), executar, no âmbito nacional, as normas que regulam a Propriedade Industrial, tendo em vista a sua função social, econômica, jurídica e técnica. 
É também sua atribuição pronunciar-se quanto à conveniência de assinatura, ratificação e denúncia de convenções, tratados, convênios e acordos. O INPI é responsável pelo registro e concessão de marcas�, patentes�, desenho industrial�, transferência de tecnologia�, indicação geográfica�, programa de computador� e Topografia de Circuito Integrado�.
O Registro de Marca se dá através da obtenção da chancela do INPI como única forma de garantir efetivamente a exclusividade na exploração da mesma por seu titular (e protegê-lo contra investidas de terceiros) através da concessão do respectivo registro, a necessidade de desmistificação de que tal providência é restrita às grandes corporações ou mesmo excessivamente onerosa.
Por que registrar sua marca? Pra responder isso, você precisa conseguir responder apenas duas perguntas:
Qual o valor da sua marca? Pense nisso tanto hoje, quanto no futuro – quanto o sucesso da sua empresa depende de uma marca forte e o quanto você vai trabalhar pra essa marca se valorizar?
Isso custa mais ou menos do que fazer o registro da sua marca? O orçamento varia dependendo da marca, do tipo de registro, classes etc. Pra ter um orçamento exato pra sua marca, consulte escritórios especializados.
Se sua marca valer menos do que o valor pra protegê-la, realmente não valerá a pena. Essa conta pode ser feita, porque marcas são bens considerados móveis, ou seja, apresentam caráter econômico. Por isso, a marca registrada acaba aumentando o valor da sua empresa.
Se sua decisão for “Ah, eu vou registrar, mas só mais tarde“, cuidado. Na prática, a marca pertencerá a quem iniciar o registro primeiro, o que te trará custos muito maiores para brigar judicialmente por isso depois.
Passo-a-passo para registrar sua marca
1- Verificar se a marca já foi registrada e se é possível registrar a sua marca: é um processo bem simples e qualquer escritório em que você buscar um orçamento conseguirá fazer isso fácil e gratuitamente. A questão aqui é ver se você entrará com um processo de registro normal ou se terá alguns entraves.
2- Determinar em que classes de atividade econômica o registro será feito: o Classificador NICE tem 45 classes para registro, sendo 34 para produtos e 11 para serviços. A análise aqui deve ser MUITO bem feita, pois é comum a necessidade de registro em mais de uma classe, tudo isso dependendo do que sua empresa faz (vide seu contrato social) – mas tente não exagerar, pois aqui seus custos podem subir.
3- Registro como marca mista ou marca nominativa: marca mista é aquela que protege nome (fonema/grafia), tipo de letra, cores e símbolo; a marca nominativa é apenas o nome (fonema). 
Para entrar com o pedido será necessário os seguintes documentos:
Em caso de Pessoa Física: Nome, CPF, RG e comprovante de exercício da profissão, como carteira profissional.
Em caso de PJ: CNPJ, Nome do sócio, CPF e RG.
Outros pontos importantes
Quanto tempo demora? Depois de feito o pedido, o processo leva cerca de 24 meses.
Marca registrada, e agora? Você recebe um certificado do governo atestando a exclusividade da sua marca.
Quando preciso renovar? A cada 10 anos.
E, o mais importante de todos: contrate um escritório em que você confie para cuidar desse processo.
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6. Exploração da Propriedade Industrial
Diverso da autoria, ou do direito autoral, a propriedade industrial pressupõe registro prévio no órgão competente para que se constitua. Ou seja, o Inventor só passa a ter direito de exploração industrial de sua invenção após registrar a devida patente, pois o registro de Propriedade Industrial só se contesta mediante a comprovação da existência de registro anterior. No Brasil, o órgão responsável pelo registro de propriedade industrial é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial- INPI.
Etapas do Processo de Depósito de Patente no INPI: 
Busca Prévia: A busca prévia não é obrigatória, entretanto é aconselhável ao interessado realizá-la antes de efetuar o depósito, de um pedido de patente, no campo técnico relativo ao objeto do pedido e de acordo com a Classificação Internacional de Patentes para patentes.
Depósito e Conteúdo do Pedido de Patente: Os pedidos deverão ser solicitados através de formulário específico de Depósito de Pedido de Patente ou de Certificado de Adição. Ao entregar o pedido na Recepção, recebe-se um protocolo provisório que posteriormenteserá substituída por cópia devidamente numerada e filigranada. 
Sigilo do Pedido Depositado: O pedido de patente será mantido em sigilo até a sua publicação o que ocorre depois de dezoito meses, contados da data do exame ou da prioridade mais antiga, podendo ser antecipada a requerimento do depositante. Findo este prazo, o pedido terá sua publicação notificada na RPI (Revista, semanal, da Propriedade Industrial). Caso o depositante requeira, o INPI poderá promover a publicação antecipada de seu pedido. A publicação antecipada nem sempre acelera o exame técnico, já que o mesmo não pode ser iniciado antes de sessenta dias contados da publicação do pedido.
Exame do Pedido: Para que o pedido seja examinado, ou seja, estudado por um examinador de patentes, é necessário apresentar uma solicitação de exame. Este requerimento tem que ser protocolizado dentro dos primeiros trinta e seis meses do depósito do pedido, pelo depositante ou qualquer interessado, ou o mesmo será arquivado. Se paga uma taxa específica de exame que aumenta de valor quando o pedido tem mais de dez reivindicações, ou quando se trata de patente de invenção. O pedido de exame não é publicado na RPI. Após a publicação do pedido terceiros podem apresentar subsídios ao exame técnico do mesmo, fornecendo ao INPI as razões ou provas pelas quais consideram que a patente não pode ser concedida. O exame vai considerar toda a documentação apresentada que for relevante para a avaliação da patenteabilidade do pedido. Depois de examinado, o examinador de patentes emite um parecer técnico expondo suas conclusões, que podem ser: - pelo deferimento (concessão da patente); - pela elaboração de exigências técnicas para reformulação do pedido, a fim de que o mesmo possa receber a patente requerida (exigências técnicas, com prazo de noventa dias para cumprimento das mesmas, contados da notificação na RPI) - informando ao depositante que o pedido não atende aos requisitos para proteção (ciência de parecer, com prazo para de noventa dais para manifestação do depositante, contados da notificação na RPI) - indeferimento do pedido (o depositante poderá impetrar Recurso, no prazo de sessenta dias da notificação na RPI). Em ocasiões em que o examinador opine pelo indeferimento do pedido o depositante terá oportunidade de se manifestar antes de uma decisão final.
Carta-Patente: Uma vez que o pedido tenha sido deferido, esta decisão será publicada na RPI e o INPI vai aguardar o prazo de (60) sessenta dias, contados do deferimento do pedido, para pagamento da retribuição, e respectiva comprovação, correspondente à expedição da Carta-Patente. Há um prazo adicional de 30 (trinta) dias, após o prazo de (60) sessenta dias, para pagamento da retribuição, a qual, neste caso, deverá ser efetuada independentemente de notificação e mediante retribuição diferenciada, sob pena de arquivamento definitivo do pedido.
Recurso/Nulidade: As decisões do INPI são, em princípio, recorríveis. Somente as decisões expressas na LPI como definitivas não são passíveis de recurso. A patente concedida é nula caso contrarie os dispositivos legais da Lei 9279/97. A nulidade poderá ser instaurada administrativamente dentro de no máximo seis meses contados da data de concessão da patente que se deseja anular. A patente também poderá ser anulada através de ação judicial própria, durante toda a vigência da dita patente, pelo INPI ou por qualquer pessoa com legítimo interesse. 
Custos Básicos: A taxa de depósito é de R$ 140,00, mas pode diminuir para R$ 55,00 para pessoas físicas, instituições de ensino e pesquisa e microempresas. O pedido de exame de invenção com até 10 (dez) reivindicações é de R$ 400,00 (R$ 160.00). Já o pedido de exame de modelo de utilidade custa R$ 280,00 (R$ 110,20). Não havendo obstáculos processuais como exigências ou subsídios ao exame deverão ser pagos R$95,00 (R$ 40,00) pela expedição da Carta-Patente, (invenção ou modelo de utilidade). O depositante do pedido e o titular estarão sujeitos ao pagamento de retribuição anual, denominadas anuidades.
Referências
↑ Revisão de Estocolmo que Modifica a Convenção da União de Paris para a Proteção da Propriedade Industrial. (Revisada em Bruxelas, a 14 de Dezembro de 1900, em Washington, a 02 de Junho de 1911, em Haia, a 06 de 1925, em Londres, a 02 de Junho de 1934 e em Lisboa, a 31 de Outubro de 1958).. 
	
� Patente - Uma patente, na sua formulação clássica, é uma � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Concess%C3%A3o_p%C3%BAblica" \o "Concessão pública" �concessão pública�, conferida pelo Estado, que garante ao seu titular a exclusividade ao explorar comercialmente a sua criação. Em contrapartida, é disponibilizado acesso ao público sobre o conhecimento dos pontos essenciais e as reivindicações que caracterizam a novidade no invento. Os direitos exclusivos garantidos pela patente referem-se ao direito de prevenção de outros de fabricarem, usarem, venderem, oferecerem vender ou importar a dita invenção. Diz-se também patente (mas, no � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" \o "Brasil" �Brasil�, com maior precisão, carta-patente) o documento legal que representa o conjunto de direitos exclusivos concedidos pelo Estado a um inventor. A patente insere-se nos denominados direitos de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_Industrial" \o "Propriedade Industrial" �Propriedade Industrial� cujos normativos legais são em Portugal o � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_da_Propriedade_Industrial" \o "Código da Propriedade Industrial" �Código da Propriedade Industrial� e no Brasil a � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_Propriedade_Industrial" \o "Lei da Propriedade Industrial" �Lei da Propriedade Industrial�. 
� Invenção - Chama-se invenção ao ato de criar uma nova � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia" \o "Tecnologia" �tecnologia�, � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo" \o "Processo" �processo� ou objeto, ou um aperfeiçoamento de tecnologias, processos e objetos pré-existentes. O termo confunde-se com descoberta, que é a aquisição de um conhecimento novo "porém ao acaso" ou sem um esforço determinado nesse sentido, porém aplicado; a invenção, pelo contrário, é fruto de um trabalho dirigido a se multar respostas a um problema porem algumas vezes a invenção pode ser caracterizada como descoberta quando existem possibilidades ou fortes evidencias, que o funcionamento de tal artefato que ninguém sabia como funcionava, ter existido antes. Nesse caso o "reiventor" adquire a patente bem como os méritos da descoberta. As invenções podem ser práticas e contribuir para o desenvolvimento de várias tecnologias, pode aplicar-se somente a um campo muito específico, mas a esmagadora maioria acaba por não ter qualquer aplicação prática, por vários motivos. O responsável por invenções é chamado inventor. Quando o inventor deseja guardar exclusividade acerca do mecanismo ou processo do novo invento (para fins comerciais) deve patentear, ou seja, registrar uma � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Patente" \o "Patente" �patente� do produto, que é um registro legal de que ele pensou naquilo antes de qualquer outro. Não existe um consenso definido acerca do que leva a uma invenção; enquanto em alguns casos a falta de recursos é que conduz à invenção, para outros, foi o excesso que leva à concretização do invento.
� Direito Autoral, Direitos Autorais ou Direitos de Autor são as denominações utilizadas em referência ao � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Rol" \o "Rol" �rol� de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito" \o "Direito" �direitos� aos � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Autor" \o "Autor" �autores� de suas obras � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelectuais" \o "Intelectuais" �intelectuais� que pode ser literárias, artísticas ou científicas. Neste rol encontram-se dispostos direitos de diferentes naturezas. A � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Doutrina" \o "Doutrina" �doutrina� jurídica clássica coube por dividirestes direitos entre os chamados � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_morais" \o "Direitos morais" �direitos morais� que são os direitos de natureza pessoal e os � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito_das_coisas" \o "Direito das coisas" �direitos patrimoniais�.
� Convenção para o Estabelecimento da Organização Mundial da Propriedade Intelectual é um tratado internacional que rege o funcionamento da � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Mundial_da_Propriedade_Intelectual" \o "Organização Mundial da Propriedade Intelectual" �Organização Mundial da Propriedade Intelectual� (OMPI). Foi assinado em � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/14_de_julho" \o "14 de julho" �14 de julho� de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1967" \o "1967" �1967� e entrou em vigor em � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/26_de_abril" \o "26 de abril" �26 de abril� de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1970" \o "1970" �1970�. A Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) é uma organização intergovernamental com matriz na cidade de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Genebra" \o "Genebra" �Genebra�, � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a" \o "Suíça" �Suíça�. Ela é uma das agências especializadas das � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%B5es_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas" \o "Organizações das Nações Unidas" �Organizações das Nações Unidas�. A OMPI é composta por 180 países membros e, além da proteção da propriedade intelectual, é responsável pela administração dos vários tratados multilaterais que versam sobre aspectos legais e administrativos da propriedade intelectual. A Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) é uma organização internacional cujo objetivo é zelar pela proteção dos direitos dos criadores e titulares da propriedade intelectual em âmbito mundial e, conseqüentemente, contribuir para que se reconheça e recompense o talento dos inventores, autores e artistas.
� Uma marca registrada (respectivamente, símbolos ® ou MR) é qualquer � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Nome" \o "Nome" �nome� ou � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolo" \o "Símbolo" �símbolo� utilizado para identificar uma � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa" \o "Empresa" �empresa�, um � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Produto" \o "Produto" �produto� ou � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7o" \o "Serviço" �serviço�. São um tipo de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_intelectual" \o "Propriedade intelectual" �propriedade intelectual� e sua efetividade depende do registro de exclusividade concedido por autoridades � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo" \o "Governo" �governamentais� competentes. As marcas registradas são representadas por � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Logotipo" \o "Logotipo" �logotipos�, � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Palavra" \o "Palavra" �palavras� ou � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Frase_de_efeito" \o "Frase de efeito" �frases de efeito�, usadas separadamente ou de forma combinada. A marca tem como função permitir que o consumidor possa identificar a origem de um produto ou serviço, possibilitando-lhe distinguir este produto ou serviço de outros similares existentes no mercado. 
� É uma � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Concess%C3%A3o_p%C3%BAblica" \o "Concessão pública" �concessão pública�, conferida pelo Estado, que garante ao seu titular a exclusividade ao explorar comercialmente a sua criação. Em contrapartida, é disponibilizado acesso ao público sobre o conhecimento dos pontos essenciais e as reivindicações que caracterizam a novidade no invento. Os direitos exclusivos garantidos pela patente referem-se ao direito de prevenção de outros de fabricarem, usarem, venderem, oferecerem vender ou importar a dita invenção. Diz-se também no � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil" \o "Brasil" �Brasil� carta-patente o documento legal que representa o conjunto de direitos exclusivos concedidos pelo Estado a um inventor. 
� Design ou desenho industrial é a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação de algo direcionado para o uso. Essa é uma atividade estratégica, técnica e criativa, normalmente orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Objeto" \o "Objeto" �objetos�, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, serviços, marcas e também � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem" \o "Imagem" �imagens�, como em peças gráficas, famílias de letras (� HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Tipografia" \o "Tipografia" �tipografia�), livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros. 
� É a transferência de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento" \o "Conhecimento" �conhecimento� técnico ou cientifico (por exemplo: resultados de pesquisas e investigações científicas) em combinação com � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Fatores_de_produ%C3%A7%C3%A3o" \o "Fatores de produção" �fatores de produção�. Podem ser entendidos como processo de tornar disponível para indivíduos, empresas ou governos habilidades, conhecimentos, tecnologias, métodos de manufatura, tipos de manufatura e outras facilidades. Esse processo tem como objetivo assegurar que o desenvolvimento científico e tecnológico seja acessível para uma gama maior de usuários que podem desenvolver e explorar a tecnologia em novos produtos, processos aplicações, materiais e serviços. 
�É como se convenciona chamar a identificação de um produto ou serviço como originário de um local, região ou país, quando determinada reputação, característica e/ou qualidade possam lhe ser vinculadas essencialmente a sua origem geográfica, sendo passíveis de proteção legal contra uso de terceiros, em termos de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_Industrial" \o "Propriedade Industrial" �Propriedade Industrial�. 
� Um programa de computador ou programa informático é uma coleção de � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Instru%C3%A7%C3%A3o_(inform%C3%A1tica)" \o "Instrução (informática)" �instruções� que descrevem uma tarefa a ser realizada por um � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador" \o "Computador" �computador�. O termo pode ser uma referência ao � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_fonte" \o "Código fonte" �código fonte�, escrito em alguma � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_de_programa%C3%A7%C3%A3o" \o "Linguagem de programação" �linguagem de programação� ou ao � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro" \o "Ficheiro" �arquivo� que contém a forma � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Execut%C3%A1vel" \o "Executável" �executável� deste código fonte. 
� Através da MP 352, fomenta a pesquisa, investimento e produção de semicondutores e equipamentos de transmissão para a TV digital; Proteção à � HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_intelectual" \o "Propriedade intelectual" �propriedade intelectual� das topografias de circuitos integrados. Exige que seja aplicado pelo menos 5% do faturamento bruto P&D para a microeletrônica. Visa atrair investimentos internacionais para o setor da economia. Usados como memórias ou processadores.
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