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HAS, DM, Enfermagem Cirurgica e Clinica Medica IDECAN para PB Saude e Salvador-BA

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Yasmin Silva

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Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

4 (CNEN/IDECAN) A pressão arterial é consequência da força que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular pelo sistema circulatório. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Nos adultos maiores de 18 anos, a pressão arterial pode ser classificada da seguinte forma:

a) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 140 a 159 mmHg e diastólica de 90 a 99 mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 160 a 179 mmHg e diastólica de 100 a 109 mmHg. /*Estágio 3 (grave), sistólica*: 180 mmHg ou mais e diastólica de 110 mmHg ou mais.
b) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 140 a 149 mmHg e diastólica de 80 a 89 mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 150 a 169 mmHg e diastólica de 100 a 109 mmHg. / *Estágio 3 (grave), sistólica*: 180 mmHg ou mais e diastólica de 110 mmHg ou mais.
c) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 140 a 159 mmHg e diastólica de 90 a 99 mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 160 a 179 mmHg e diastólica de 100 a 109 mmHg. / *Estágio 3 (grave), sistólica*: 170 ou mais e diastólica de 110 ou mais.
d) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 140 a 159 mmHg e diastólica de 90 a 99 mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 160 a 179 mmHg e diastólica de 100 a 119 mmHg. / *Estágio 3 (grave), sistólica*: 180 mmHg ou mais e diastólica de 120 mmHg ou mais.
e) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 139 a 149 mmHg e diastólica de 89 a 99mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 160 a 179 mmHg e diastólica de 110 a 119mmHg. / *Estágio 3 (grave), sistólica*: 190 mmHg ou mais e diastólica de 120 mmHg ou mais.

Sobre o rastreamento, diagnóstico e acompanhamento da HAS, assinale a alternativa correta.

a) A automedida da pressão arterial é uma importante fonte adicional de informação realizada por pacientes ou familiares geralmente no domicílio e deve ser sempre aferida por aparelhos manuais de braço pois estes exclusivamente seguem um padrão de manutenção e calibração frequente.
b) A MAPA é feito por manômetros digitais pela própria pessoa ou familiares (três medidas pela manhã, antes do desjejum e medicamento, e três à noite, antes do jantar, durante cinco/sete dias) e a Monitorização Residencial de Pressão Arterial (MRPA) é realizada preferencialmente por aparelhos validados que empregam o método oscilométrico (afere a pressão por dezenas de vezes nas 24 horas, inclusive durante o período do sono).
c) O fluxograma de rastreamento e diagnóstico de HAS indica que pessoas maiores de 14 anos entram nesse fluxo e quando PA entre 140/90 a 150/99mmHg, deve-se realizar consulta de enfermagem para mudanças no estilo de vida e Estratificação de Risco Cardiovascular.
d) Na consulta de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular recomenda-se a utilização do escore de Framingham. A estratificação tem como objetivo estimar o risco de cada indivíduo sofrer uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos.
e) A consulta de enfermagem para o acompanhamento de paciente com HAS deve ser realizada por meio da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) que possui três etapas interrelacionadas entre si, objetivando a educação em Saúde para o autocuidado.

(Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Sobre os diagnósticos e intervenção de enfermagem no peri-operatório, assinale a alternativa correta.

a) Por se tratar de uma ala onde a rotatividade de condutas cirúrgicas são altamente variadas, o centro cirúrgico conta com uma estrutura organizacional e tecnológica complexa, para que o propósito das cirurgias seja atingido da forma eficiente. A sala de cirurgia pode tornar-se um ambiente propício para que surjam erros associados à assistência ao paciente, desencadeados pela desatenção da equipe; assim como acidentes por negligência, ou não, dos profissionais conhecidos como eventos − adversos.
b) Aqui se utiliza o planejamento baseado na programação cirúrgica, em que o enfermeiro gerencia os recursos materiais e humanos para a previsão e a provisão do ato anestésico-cirúrgico, no entanto o maior benefício que esse modelo traz é a de não registrar formalmente os procedimentos, flexibilizando assim o planejamento da assistência individualizada e a adequação dos recursos humanos e materiais para a realização do procedimento anestésico-cirúrgico.
c) A operacionalização do Processo de Enfermagem ocorre no momento em que se implementa a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), tornando o processo de trabalho mais eficiente. No período perioperatório, que envolve toda a experiência cirúrgica do paciente, o PE é chamado de Sistematização da Assistência de Enfermagem Cirúrgica.
d) No Brasil, temos de forma uníssona, no que tange à adoção de um modelo de assistência, a fim de nortear ações dos enfermeiros no Centro Cirúrgico, que a quase totalidade dos hospitais já adotou, um modelo formal de modelo de assistência de enfermagem perioperatória.
e) Estudos demonstram que, em consonância com a legislação e a importância dos registros de enfermagem para a documentação e o amparo da profissão, os profissionais estão cientes de tal condição, e de forma majoritária, realizam os registros com qualidade, nem os consideram instrumento de trabalho, dificultando sua funcionalidade.

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Questões resolvidas

4 (CNEN/IDECAN) A pressão arterial é consequência da força que o sangue faz contra as paredes das artérias para conseguir circular pelo sistema circulatório. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Nos adultos maiores de 18 anos, a pressão arterial pode ser classificada da seguinte forma:

a) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 140 a 159 mmHg e diastólica de 90 a 99 mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 160 a 179 mmHg e diastólica de 100 a 109 mmHg. /*Estágio 3 (grave), sistólica*: 180 mmHg ou mais e diastólica de 110 mmHg ou mais.
b) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 140 a 149 mmHg e diastólica de 80 a 89 mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 150 a 169 mmHg e diastólica de 100 a 109 mmHg. / *Estágio 3 (grave), sistólica*: 180 mmHg ou mais e diastólica de 110 mmHg ou mais.
c) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 140 a 159 mmHg e diastólica de 90 a 99 mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 160 a 179 mmHg e diastólica de 100 a 109 mmHg. / *Estágio 3 (grave), sistólica*: 170 ou mais e diastólica de 110 ou mais.
d) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 140 a 159 mmHg e diastólica de 90 a 99 mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 160 a 179 mmHg e diastólica de 100 a 119 mmHg. / *Estágio 3 (grave), sistólica*: 180 mmHg ou mais e diastólica de 120 mmHg ou mais.
e) *Estágio 1 (leve), sistólica*: 139 a 149 mmHg e diastólica de 89 a 99mmHg. / *Estágio 2 (moderada), sistólica*: 160 a 179 mmHg e diastólica de 110 a 119mmHg. / *Estágio 3 (grave), sistólica*: 190 mmHg ou mais e diastólica de 120 mmHg ou mais.

Sobre o rastreamento, diagnóstico e acompanhamento da HAS, assinale a alternativa correta.

a) A automedida da pressão arterial é uma importante fonte adicional de informação realizada por pacientes ou familiares geralmente no domicílio e deve ser sempre aferida por aparelhos manuais de braço pois estes exclusivamente seguem um padrão de manutenção e calibração frequente.
b) A MAPA é feito por manômetros digitais pela própria pessoa ou familiares (três medidas pela manhã, antes do desjejum e medicamento, e três à noite, antes do jantar, durante cinco/sete dias) e a Monitorização Residencial de Pressão Arterial (MRPA) é realizada preferencialmente por aparelhos validados que empregam o método oscilométrico (afere a pressão por dezenas de vezes nas 24 horas, inclusive durante o período do sono).
c) O fluxograma de rastreamento e diagnóstico de HAS indica que pessoas maiores de 14 anos entram nesse fluxo e quando PA entre 140/90 a 150/99mmHg, deve-se realizar consulta de enfermagem para mudanças no estilo de vida e Estratificação de Risco Cardiovascular.
d) Na consulta de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular recomenda-se a utilização do escore de Framingham. A estratificação tem como objetivo estimar o risco de cada indivíduo sofrer uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos.
e) A consulta de enfermagem para o acompanhamento de paciente com HAS deve ser realizada por meio da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) que possui três etapas interrelacionadas entre si, objetivando a educação em Saúde para o autocuidado.

(Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Sobre os diagnósticos e intervenção de enfermagem no peri-operatório, assinale a alternativa correta.

a) Por se tratar de uma ala onde a rotatividade de condutas cirúrgicas são altamente variadas, o centro cirúrgico conta com uma estrutura organizacional e tecnológica complexa, para que o propósito das cirurgias seja atingido da forma eficiente. A sala de cirurgia pode tornar-se um ambiente propício para que surjam erros associados à assistência ao paciente, desencadeados pela desatenção da equipe; assim como acidentes por negligência, ou não, dos profissionais conhecidos como eventos − adversos.
b) Aqui se utiliza o planejamento baseado na programação cirúrgica, em que o enfermeiro gerencia os recursos materiais e humanos para a previsão e a provisão do ato anestésico-cirúrgico, no entanto o maior benefício que esse modelo traz é a de não registrar formalmente os procedimentos, flexibilizando assim o planejamento da assistência individualizada e a adequação dos recursos humanos e materiais para a realização do procedimento anestésico-cirúrgico.
c) A operacionalização do Processo de Enfermagem ocorre no momento em que se implementa a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), tornando o processo de trabalho mais eficiente. No período perioperatório, que envolve toda a experiência cirúrgica do paciente, o PE é chamado de Sistematização da Assistência de Enfermagem Cirúrgica.
d) No Brasil, temos de forma uníssona, no que tange à adoção de um modelo de assistência, a fim de nortear ações dos enfermeiros no Centro Cirúrgico, que a quase totalidade dos hospitais já adotou, um modelo formal de modelo de assistência de enfermagem perioperatória.
e) Estudos demonstram que, em consonância com a legislação e a importância dos registros de enfermagem para a documentação e o amparo da profissão, os profissionais estão cientes de tal condição, e de forma majoritária, realizam os registros com qualidade, nem os consideram instrumento de trabalho, dificultando sua funcionalidade.

Prévia do material em texto

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PROFESSOR IVO SALES
HAS, DM, Enfermagem
Cirúrgica e Clínica Médica 
para PB Saúde e Salvador-BA
Hipertensão Arterial
Principais etapas para a realização da medição da PA:
1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano.
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial.
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio
sem compressão excessiva.
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação.
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo).
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som (fase 1 de Korotkoff) e, depois, aumentar
ligeiramente a velocidade de deflação.
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase 5 de Korotkoff).
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e
depois proceder à deflação rápida e completa.
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase 4
de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero.
13. Realizar 3 medidas da PA, com intervalo de 1 a 2 minutos; e medidas adicionais somente se as
duas primeiras leituras diferirem em mais de 10 mmHg. Deve-se registrar em prontuário a média das
duas últimas leituras da PA, sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida.
Segunda-feira, às 20h
97 questões IDECAN
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1. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A hipertensão arterial (HA) é um dos principais fatores
de risco modificáveis para morbidade e mortalidade em todo o mundo, por isso é importante
verificar a pressão arterial em qualquer atendimento realizado pelos profissionais de saúde (Feitoza
et al, 2023). Sobre a verificação da pressão arterial no consultório, é correto afirmar que se deve
a) posicionar o braço na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para baixo e sem
garrotear o braço com roupas.
b) colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital, e centralizar o meio da bolsa
inflável sobre a artéria radial.
c) realizar a deflação rapidamente, cerca de 2 mmHg/segundo.
d) sentar o paciente, com pernas cruzadas, pés apoiados no chão, dorso relaxado e recostado na
cadeira.
e) inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PA sistólica.
2. (Prefeitura de Campina Grande-PB/IDECAN/2021) Sobre a técnica de medida da pressão arterial,
marque o item correto.
a) Palpar o pulso apical e inflar o manguito até o seu desaparecimento para estimativa da pressão
sistólica, desinflar rapidamente e aguardar um minuto para inflar novamente.
b) Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff),
seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade da deflação.
c) Determinar a pressão sistólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de
20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação
rápida e completa.
d) É indicado aferir a pressão arterial em membros que tiverem fístula endovenosa, cateterismo e
plegias.
3. (EBSERH/HUPAA-UFAL/IDECAN) Em relação aos procedimentos adequados para aferição da
pressão arterial, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital.
b) Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial.
c) Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff).
d) Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão
excessiva.
e) Estimar o nível da pressão diastólica pela palpação do pulso radial. O seu reaparecimento, após a
deflação do manguito, corresponderá à pressão arterial diastólica.
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4. (CNEN/IDECAN) A pressão arterial é consequência da força que o sangue faz contra as paredes das
artérias para conseguir circular pelo sistema circulatório. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é
uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão
arterial (PA). Nos adultos maiores de 18 anos, a pressão arterial pode ser classificada da seguinte
forma:
a) Estágio 1 (leve), sistólica: 140 a 159 mmHg e diastólica de 90 a 99 mmHg. / Estágio 2 (moderada),
sistólica: 160 a 179 mmHg e diastólica de 100 a 109 mmHg. /Estágio 3 (grave), sistólica: 180 mmHg ou
mais e diastólica de 110 mmHg ou mais.
b) Estágio 1 (leve), sistólica: 140 a 149 mmHg e diastólica de 80 a 89 mmHg. / Estágio 2 (moderada),
sistólica: 150 a 169 mmHg e diastólica de 100 a 109 mmHg. / Estágio 3 (grave), sistólica: 180 mmHg ou
mais e diastólica de 110 mmHg ou mais.
c) Estágio 1 (leve), sistólica: 140 a 159 mmHg e diastólica de 90 a 99 mmHg. / Estágio 2 (moderada),
sistólica: 160 a 179 mmHg e diastólica de 100 a 109 mmHg. / Estágio 3 (grave), sistólica: 170 ou mais e
diastólica de 110 ou mais. d) Estágio 1 (leve), sistólica: 140 a 159 mmHg e diastólica de 90 a 99 mmHg.
/ Estágio 2 (moderada), sistólica: 160 a 179 mmHg e diastólica de 100 a 119 mmHg. / Estágio 3 (grave),
sistólica: 180 mmHg ou mais e diastólica de 120 mmHg ou mais.
e) Estágio 1 (leve), sistólica: 139 a 149 mmHg e diastólica de 89 a 99mmHg. / Estágio 2 (moderada),
sistólica: 160 a 179 mmHg e diastólica de 110 a 119mmHg. / Estágio 3 (grave), sistólica: 190 mmHg ou
mais e diastólica de 120 mmHg ou mais.
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São considerados hipertensos os indivíduos com PAS ≥ 140 mmHg e/ou PAD ≥ 90 mmHg
Diagnóstico e Classificação
PAS ≥ 140 mmHg e PADanestésica, com consequente aumento da complacência pulmonar.
e) investigação pré-operatória não constitui boa prática para fornecimento de dados que auxiliam na
identificação dos fatores de risco das complicações pulmonares e respiratórias no período pós-
operatório.
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32. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Sobre o manejo e assistência de pacientes com
oligúria pós-operatória após a retirada de sonda vesical, marque a opção que descreve a conduta
adequada na assistência do enfermeiro.
a) Aplicação de técnicas de compressão abdominal e massagem epigástrica para estimular o fluxo
urinário, antes de outras investigações ou intervenções.
b) Implementação de técnicas de restrição hídrica até a resolução espontânea da oligúria, como
método de prevenção de sobrecarga hídrica e edema.
c) Realização de hidratação vigorosa com soluções hipotônicas, como o soro glicosado 5%, a fim de
estimular a diurese em pacientes oligúricos.
d) Administração de diuréticos de alça imediatamente após a identificação de oligúria para aumentar
a excreção de urina e prevenir danos renais.
e) Monitoramento contínuo da frequência urinária e volume, com notificação de oligúria quando o
volume de urina é inferior a 0,5 mL/kg/h por mais de 6 horas consecutivas.
Enfermagem Clínica/IDECAN
PROFESSOR IVO SALES
Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças
Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030
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1. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) As metas do Plano de Ações Estratégicas para o
Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030, estão
apresentadas nos seguintes grupos: as Doenças Crônicas Degenerativas não Transmissíveis (DCNT),
os fatores de risco para as DCNT e para os agravos (acidentes e violências). Assinale a afirmativa
que apresenta uma das metas direcionadas para as DCNT.
a) Reduzir em 20% a mortalidade prematura por câncer de colo uterino.
b) Aumentar em 30% a prevalência de atividade física no lazer.
c) Reduzir em 30% o consumo de ultraprocessados.
d) Reduzir em 10% o consumo abusivo de bebidas alcoolicas.
e) Reduzir em 40%a prevalência de tabagismo.
Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças
Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030
Anatomia Cardíaca
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2. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) Sobre as artérias coronárias, é INCORRETO afirmar que
a) são perfundidas durante a diástole.
b) a artéria descendente posterior é um ramo da artéria coronária direita.
c) a artéria coronária direita progride ao redor da parede inferior do coração. d) as artérias coronárias
direita e esquerda originam-se da artéria pulmonar, exatamente em cima dos folhetos valvulares.
e) a artéria coronária esquerda possui três ramos: ramo principal, artéria descendente anterior
esquerda e artéria circunflexa.
Sistema de condução cardíaca
O sistema de condução cardíaca gera e transmite impulsos elétricos que
estimulam a contração do miocárdio.
3. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) O sistema de condução cardíaca é formado por células cardíacas
especializadas que geram metodicamente e coordenam a transmissão dos impulsos elétricos para
as células miocárdicas, resultando na contração atrioventricular sequenciada. Quais características
fisiológicas as células de condução cardíaca devem apresentar para que todo esse processo
funcione adequadamente?
a) Automaticidade, excitabilidade e contratilidade.
b) Automaticidade, excitabilidade e condutividade.
c) Automaticidade, condutividade e contratilidade.
d) Sequencialidade, condutividade e contratilidade.
e) Sequencialidade, excitabilidade e condutividade.
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4. (IFCE/IDECAN/2021) O Eletrocardiograma também é chamado de ECG ou
eletrocardiografia. É um exame que avalia a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos
fixados na pele. Por desse exame, é possível detectar o ritmo do coração e o número de batimentos
por minuto. O ECG contém 3 elementos (Q, R e S) que formam uma unidade, o complexo QRS. Em
relação ao complexo QRS, é correto afirmar que
a) mostra o impulso atrial desde os átrios até o nódulo AV.
b) representa o período refratário relativo à repolarização ou pico de recuperação ventricular.
c) representa a despolarização e a condução do impulso nos ventrículos.
d) representa a repolarização do sistema His-Purkinje.
A tetralogia de Fallot
1. Dextroposição da aorta: a aorta está 
deslocada para a direita
2. Comunicação interventricular: há uma 
abertura entre os ventrículos do coração
3. Estenose pulmonar infundibuliforme 
valvar: a valva pulmonar está estreitada
4. Hipertrofia do ventrículo direito: o 
ventrículo direito do coração fica mais 
espesso
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5. (EBSERH/HUPAA-UFAL/IDECAN) São características da Tetralogia de Fallot, EXCETO:
a) Estenose pulmonar.
b) Coarctação da aorta.
c) Dextroposição da aorta.
d) Defeito septal ventricular.
e) Hipertrofia do ventrículo direito.
6. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) O desenvolvimento de novas ondas Q e/ou a elevação da CK-MB (> 3
vezes seu valor basal), com ou sem a presença de dor precordial associada após um procedimento
de intervenção coronária percutânea, é sinal de
a) IAM.
b) angina.
c) arritmia cardíaca.
d) choque cardiogênico.
e) insuficiência cardíaca congestiva.
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica resultante de distúrbios cardíacos estruturais
ou funcionais de modo que o coração não
consegue bombear sangue suficiente para atender às demandas ou necessidades metabólicas
do corpo
Os pacientes frequentemente apresentam sintomas como dispneia, fadiga e edema periférico.
Estes sinais e sintomas são indicativos de um coração que não está funcionando eficazmente,
seja pela sua incapacidade de bombear sangue (disfunção sistólica) ou pela sua incapacidade de
se encher de sangue adequadamente (disfunção diastólica).
Insuficiência cardíaca congestiva (FONSECA et al., 2023)
Independentemente da etiologia, a fisiopatologia da IC resulta em alterações e manifestações
clínicas semelhantes. De modo geral, ocorre disfunção miocárdica significativa antes que o
paciente apresente sinais e sintomas de IC, tais como dispneia, edema ou fadiga.
O tipo mais comum de IC é a sistólica, também denominada insuficiência cardíaca com fração de
ejeção reduzida. A insuficiência cardíaca sistólica resulta na diminuição do sangue ejetado pelo
ventrículo
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Congestão:
1. Dispneia
2. Ortopneia
3. Dispneia noturna paroxística
4. Tosse (em decúbito ou aos esforços)
5. Estertores crepitantes pulmonares que não
melhoram com a tosse
6. Ganho de peso (rápido)
7. Edema postural
8. Distensão ou desconforto abdominal
9. Ascite
10. Distensão venosa jugular
11. Transtornos do sono (ansiedade ou dispneia)
12. Fadiga.
Sinais e Sintomas
Perfusão insuficiente/débito cardíaco diminuído
1. Diminuição da tolerância aos esforços físicos
2. Atrofia ou fraqueza muscular
3. Anorexia ou náuseas
4. Perda de peso inexplicada
5. Vertigem ou tontura
6. Confusão inexplicada ou alteração do estado
mental
7. Taquicardia em repouso
8. Oligúria diurna com noctúria em decúbito
9. Extremidades frias ou com vasoconstrição
10. Palidez ou cianose.
7. (CNEN/IDECAN) Cansaço, falta de ar, edema de membros inferiores, hepatomegalia, ascite,
palpitação, palidez cutânea, sudorese fria, fadiga, fraqueza e dispneia paroxística noturna, são sinais
e sintomas da seguinte doença:
a) Asma.
b) Angina.
c) Pneumonia.
d) Trombose venosa profunda.
e) Insuficiência cardíaca congestiva.
8. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Marque a alternativa correta sobre a assistência de
enfermagem às crianças com complicações do sistema cardiovascular.
a) A administração de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) é indicada para todas as
crianças com insuficiência cardíaca para reduzir a sobrecarga ventricular.
b) Em crianças com estenose aórtica grave, o enfermeiro deve realizar monitoramentos frequentesdos
sinais vitais e reportar qualquer alteração, como fadiga e dispneia.
c) Para crianças com arritmias complexas, a ablação por cateter é considerado o tratamento de
primeira linha, antes de qualquer tentativa de controle com medicação antiarrítmica.
d) O manejo de crianças com síndrome do coração esquerdo hipoplásico envolve exclusivamente
medidas paliativas, visto que não existem opções cirúrgicas curativas.
e) No manejo de crianças com cardiopatias congênitas complexas, recomenda-se a utilização de
oxigenoterapia contínua, como forma de prevenção de complicações hipóxicas.
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9. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) “Procedimento que consiste na visualização radiográfica dos vasos
arteriais coronários após a injeção de meio de contraste radiopaco, com o objetivo de definir a
anatomia e determinar a presença e extensão de obstruções do lúmen coronário.” Trata-se de
a) ablação.
b) coronariografia.
c) estudo eletrofisiológico.
d) angioplastia coronariana.
e) angiotomografia coronariana.
10. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) “A coronariografia teve início no Brasil em novembro de 1966. Foi
realizada pela primeira vez em São Paulo no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Este
acontecimento foi possível após a introdução de uma técnica em um laboratório de cateterismo
cardíaco em Ohio, nos EUA, que possibilitou a uma equipe de médicos brasileiros, aprendizado e
treinamento necessários para que a coronariografia fosse realizada no Brasil.” Com base no trecho
anterior, qual o nome da técnica citada e que ainda é utilizada em laboratórios de hemodinâmica?
a) De Sones.
b) De Judkins.
c) De Seldinger.
d) De punção da artéria radial.
e) De punção da artéria femoral.
11. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) Cabe à enfermagem a montagem da mesa para a realização dos
procedimentos no laboratório de hemodinâmica. Dentre os materiais descritos, NÃO deve fazer
parte de uma mesa preparada para um procedimento de coronariografia:
a) Fio-guia.
b) Introdutor.
c) Cateter balão.
d) Torneira de 5 vias.
e) Cateter diagnóstico.
12. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) A única contraindicação absoluta para a realização da
coronariografia é a total recusa do paciente em permitir o exame ou, no impedimento deste, a
recusa de seus familiares. São contraindicações que podem ser consideradas relativas para a
realização da coronariografia, EXCETO:
a) INR = 1. d) Hipertensão arterial não controlada.
b) Infecção. e) Insuficiência cardíaca congestiva não compensada.
c) Hemoglobina abaixo de 8 mg/dl.
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13. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) Algumas orientações prévias deverão ser passadas ao paciente que
será submetido à coronariografia, dentre elas, orientar as medicações de uso habitual que não
deverão ser suspensas para a realização do procedimento. São elas, EXCETO:
a) Anti-hipertensivos e antibióticos.
b) Anti-hipertensivos e metformina.
c) Anticoagulantes orais e antibióticos.
d) Anticoagulantes orais e metformina.
e) Anticoagulantes orais e anti-hipertensivos.
14. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) A ocorrência de complicações da coronariografia está
estreitamente relacionada com a situação clínica do doente. São considerados critérios de alto risco
para complicações da coronariografia a presença de, EXCETO:
a) Estenose aórtica grave.
b) Prolapso de válvula mitral.
c) Aneurisma ou dissecção da artéria aorta.
d) Disfunção severa do ventrículo esquerdo.
e) Doença do tronco da artéria coronária esquerda.
15. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) O hematoma retroperitoneal, uma das complicações da
coronariografia, está habitualmente associado a punções femorais acima do ligamento inguinal,
com extravasamento de sangue para o espaço retroperitoneal. Quais são os sinais e sintomas desta
complicação?
a) Hipotensão, bradicardia e dor inguinal.
b) Hipertensão por dor, taquicardia e dores no flanco.
c) Hipotensão, bradicardia e queda no valor da hemoglobina.
d) Hipertensão por dor, dores no flanco e queda no valor da hemoglobina.
e) Hipotensão, taquicardia, dores no flanco e queda no valor da hemoglobina.
Reestenose dos stents
Reestenose de stent é uma resposta
exacerbada a injúria mecânica da parede do
vaso, levando a uma formação de tecido
excessiva (hiperplasia neointimal ou
neoaterosclerose) em um segmento
previamente tratado com stent, incluindo 5
mm de sua borda proximal e distal.
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Reestenose dos stents
Reestenose ou recorrência da lesão persiste,
sendo a principal limitação dos procedimentos
coronários intervencionistas, ocorrendo em 20
a 40% das obstruções inicialmente dilatadas
com sucesso
Classificação da Reestenose dos stents
A reestenose intrastent pode ser classificada em quatro tipos:
- Focal ou Tipo I: Lesão menor que 10 mm de comprimento
- Difusa ou Tipo II: Lesão maior que 10 mm de comprimento, mas restrita ao stent
- Proliferativa ou Tipo III: Lesão maior que 10 mm de comprimento que ultrapassa as margens do
stent
- Oclusiva ou Tipo IV: Lesão que oclui o fluxo pelo stent
Angioplastia ou ICP
A intervenção coronária percutânea (ICP), também conhecida como angioplastia
coronária, é um procedimento médico que desobstrui artérias coronárias estreitadas ou
bloqueadas, aumentando o fluxo de sangue para o coração
Apesar de existirem evidências claras provenientes da comparação entre fibrinolítico intra-hospitalar
e intervenção coronária percutânea (ICP) primária, as quais favorecem essa última estratégia em
relação à redução do desfecho composto de morte, reinfarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e
melhora da contratilidade ventricular
16. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) Em relação à intervenção coronária percutânea, marque V para as
afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A reestenose dos stents coronários está relacionada ao excesso de hipoplasia intimal cicatricial.
( ) A intervenção coronária percutânea primária é mais vantajosa se comparada à fibrinólise.
( ) Não é recomendado o implante de stent coronário, na angioplastia primária, mediante a
presença de tortuosidade e/ou calcificação de grau elevado que impeçam a progressão da
endoprótese até a lesão-alvo.
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16. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN)
( ) Pacientes infartados admitidos em hospitais que não possuem laboratório de hemodinâmica
devem sempre ser submetidos à fibrinólise, mesmo que exista outros serviços de hemodinâmica
nas proximidades.
( ) A intervenção coronária percutânea de resgate pode ser realizada após a fibrinólise.
A sequência está correta em
a) F, F, F, V, V.
b) V, V, V, F, F.
c) V, V, F, F, V.
d) V, F, V, V, F.
e) F, V, V, F, V.
17. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) As intervenções coronárias percutâneas (ICP) podem ser
realizadas por meio do acesso da artéria radial. Apesar de pouco utilizada, esta via de acesso
oferece benefícios se comparada as outras vias de acesso. Assinale a alternativa que NÃO é
benefício da via de acesso radial para as ICPs.
a) Redução no tempo de internação.
b) Deambulação precoce do paciente.
c) Diminuição de complicações no sítio de punção.
d) Menor tempo de preparo da mesa de procedimento.
e) Facilidade de mudança de outra via de acesso para a via radial, por cardiologistas
intervencionistas experientes, sem incremento significativo de tempo em comparação as demais
técnicas.
18. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) Após a retirada do introdutor da artéria femoral, que foi acessada
para a realização de uma intervenção coronária percutânea, o curativo deve ser alvo de cuidado
para a enfermagem. Em relação aos cuidados de enfermagem durante a realização do curativo
após um procedimento de intervenção percutânea, é INCORRETO afirmar que
a) a intervenção imediata, ao ocorrer uma reação vasovagal, é crítica.
b) verificar o pulso do membro afetado deve ser um cuidado de enfermagem.
c) pode ocorrer uma reação vasovagal durante a retirada do introdutor ou durante a compressão do
local em que o introdutor foi retirado.
d) o paciente deve ser orientado a permanecer em repouso no leito por um período de 2 a 6 horas,
dependendo do protocolo adotado pelo setorde hemodinâmica.
e) a compressão local após a retirada do introdutor deve ser realizada por, no máximo, cinco
minutos para evitar isquemia do membro inferior referente à artéria puncionada.
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A reabilitação cardíaca é um programa multidisciplinar que
busca devolver a independência e a qualidade de vida aos
pacientes com doenças do coração.
Com a orientação de profissionais de diversas especialidades,
os pacientes são conduzidos a praticar atividades físicas
regulares, a mudar seus hábitos alimentares e contam com
apoio para tratar transtornos de ansiedade/depressão.
Reabilitação cardíaca 
19. (Prefeitura São José da Lapa-MG/IDECAN) Estudos demonstram que a reabilitação cardíaca
diminui a morbidade e a mortalidade em pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do
miocárdio e portadores de doença aterosclerótica. Este tipo de reabilitação consiste em:
a) Melhorar o trabalho cardíaco comprometido através de tratamento medicamentoso específico.
b) Uma abordagem multidisciplinar com ênfase na prática de atividade física melhorando a capacidade
funcional do paciente.
c) Um programa fisioterapêutico direcionado em melhorar o suprimento de oxigênio aos tecidos e
órgãos através de exercícios respiratórios específicos.
d) Um programa direcionado a pacientes tabagistas, realizado através de acompanhamento médico,
em que o paciente é observado quanto à adesão ao tratamento medicamentoso e na mudança do
estilo de vida.
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A irritação constante faz com que as
glândulas secretoras de muco e as células
caliciformes aumentem em quantidade, o
que leva a um aumento na produção de
muco.
A obstrução das vias respiratórias por
secreção reduz a função ciliar. As paredes
brônquicas também se tornam mais
espessas, estreitando ainda mais o lúmen
brônquico
Bronquite Crônica
Enfisema pulmonar é um termo patológico que
descreve a distensão anormal dos espaços
alveolares para além dos bronquíolos terminais e
a destruição das paredes dos alvéolos
Ademais, uma resposta inflamatória crônica pode
induzir perturbações nos tecidos
parenquimatosos. Esse processo terminal progride
lentamente, durante muitos anos.
Enfisema Pulmonar
20. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC) são doenças frequentes, que interferem no cotidiano e podem levar até a óbito. Sobre o
tema, assinale a alternativa que contempla uma característica da DPOC, mas não da asma.
a) Hiper-responsividade brônquica.
b) Início na infância.
c) Presença de antecedente de atopias.
d) Má resposta ao tratamento medicamentoso.
e) Inflamação eosinofílica.
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O trecho a seguir contextualiza o tema tratado nas questões 77 e 78. Leia-o atentamente.
“A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença debilitante e progressiva que se
caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível, e está
associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos,
causada primariamente pelo tabagismo. No Brasil vem ocorrendo um aumento no número de óbitos
por essa doença nos últimos anos. Além de acometer os pulmões, ela também produz consequências
sistêmicas significativas.”
21. (Prefeitura de Miraí-MG/IDECAN) A perda de peso é comum nos portadores da Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC) por interferência da dispneia e a avaliação do estado nutricional indica a
presença de desnutrição energética proteica quando o IMC (Kg/m²) for menor que:
a) 18. b) 18,5. c) 19. d) 19,5.
A intervenção nutricional deve ser considerada em todo paciente com DPOC com IMC 10% durante os últimos 6 meses ou > 5% no último
mês).
Fonte: BRASIL, 20103
Classificação da Gravidade da DPOC
Objetivo da oxigenoterapia suplementar no paciente com DPOC é aumentar a PaO2 de repouso de 
base a pelo menos 60 mmHg ao nível do mar, o que corresponde a uma saturação arterial de 
oxigênio (SaO2) de 90%
De modo geral, a oxigenoterapia a longo prazo é prescrita para pacientes com formas muito 
graves de DPOC, e as indicações incluem, habitualmente, PaO2 igual ou inferior a 55 mmHg ou 
SaO2 igual ou inferior a 88% (GOLD, 2019).
Oxigenoterapia intermitente é indicada aos pacientes que em dessaturação (i. e., que 
experimentam queda vertiginosa na saturação da molécula de hemoglobina com 
oxigênio) apenas durante as atividades de vida diária, exercício ou sono.
Oxigenoterapia na DPOC
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22. (Prefeitura de Miraí-MG/IDECAN) De acordo com a literatura e com o Ministério da Saúde, a
oxigenoterapia é até o momento a única intervenção não farmacológica comprovadamente eficaz no
aumento da sobrevida em DPOC. Sabendo que a doença se classifica conforme a gravidade em
quatro estádios (estádios I, II, III e IV)*, após preencher alguns critérios preestabelecido, o uso
domiciliar de oxigenoterapia prolongada está indicado usualmente para pacientes classificados no(s)
estádio(s): * Classificação segundo a GOLD (Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease).
a) I, II, III e IV. b) IV, apenas. c) III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas.
Asma
A asma é uma doença heterogênea,
normalmente caracterizada por
inflamação crônica das vias respiratórias
Essa doença provoca hiper-reatividade das
vias respiratórias, edema de mucosa e
produção de muco.
Tal inflamação leva a episódios
recorrentes de sintomas de asma
brônquica: tosse, aperto no tórax, sibilos e
dispneia
23. (IFCE/IDECAN/2021) “Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-responsividade das
vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com
tratamento. É uma condição multifatorial determinada pela interação de fatores genéticos e
ambientais.” Trata-se de
a) bronquiectasia. b) asma. c) enfisema pulmonar. d) tuberculose.
Embolia Pulmonar
A embolia pulmonar (EP) refere-se à
obstrução da artéria pulmonar ou de um
dos seus ramos por um trombo (ou
trombos) que se origina em algum lugar do
sistema venoso ou no lado direito do
coração
A EP é consequente, mais frequentemente, a TVP fragmentada ou deslocada. No entanto, existem 
outros tipos de êmbolos que podem ser implicados: ar, gordura, líquido amniótico e séptico (pela 
invasão bacteriana do trombo) (Norris, 2019).
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Embolia Pulmonar
Quando um trombo obstrui completa ou parcialmente uma artéria pulmonar ou seus ramos, o
espaço morto alveolar é aumentado. A área, embora continue sendo ventilada, recebe pouco ou
nenhum fluxo sanguíneo. Portanto, as trocas gasosas estão prejudicadas ou ausentes nessa área.
A dispneia é o sintoma mais frequente; a duração e a intensidade da dispneia dependem da
extensão da embolização.
Manifestações Clínicas
Dor torácica é comum e, em geral, abrupta e de caráter pleurítico, mas pode ser subesternal e
simular angina
Outros sintomas incluem ansiedade, febre, taquicardia, apreensão, tosse, sudorese, hemoptise
e síncope. O sinal mais frequente é taquipneia
24. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) São manifestações clínicas da embolia pulmonar, EXCETO:
a) Agitação.
b) Taquipneia.
c) Taquicardia.
d) Dor torácica.
e) Hipertensão arterial.
O baqueteamento digital é uma alteração no 
leito ungueal normal. Manifesta-se como um 
leito ungueal esponjoso e perda do ângulo do 
leito ungueal.
Baqueteamento digital (HINKLE; CHEEVER; OVERBAUGH, 2023)
É um sinal de doença pulmonar encontrado em 
pacientes com condições crônicas hipóxicas, 
infecções pulmonares crônicas ou doenças 
malignas do pulmão.
Também pode ser visto em cardiopatias 
congênitas e outras infecções crônicas ou 
doenças inflamatórias, como endocardite ou 
doença intestinal inflamatória.
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25. (IFCE/IDECAN/2021) O baqueteamento digital está associado a doenças cardiovasculares,
digestivas e pulmonares. Resulta de aumento de tecido conjuntivo vascularizado e edema intersticial
na região subunguealdos dedos das mãos e artelhos. São várias as enfermidades respiratórias
crônicas que podem cursar com baqueteamento (ou hipocratismo) digital, entre elas
a) hipertensão arterial.
b) fibrose pulmonar.
c) mieloma múltiplo.
d) Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
Avaliação diagnóstica para distúrbios renais ou urológicos
26. (HC-UFPE/IDECAN) A medida da capacidade dos rins para concentrar a urina, correspondendo à
quantidade de partículas de solutos por quilograma de água é dada pelo seguinte teste de urina:
a) pH. d) Osmolalidade.
b) Nitrito. e) Clearence de creatinina.
c) Microscopia.
Doença Renal Crônica 
A doença renal crônica (DRC) é um termo
abrangente que descreve a ocorrência de
lesão renal ou de diminuição da taxa de
filtração glomerular (TFG), de 3 meses ou mais
de duração.
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Doença Renal Crônica 
Manifestações clínicas
Os níveis séricos elevados de creatinina indicam a existência de doença renal subjacente; à 
medida que aumenta o nível de creatinina, surgem sintomas de DRC. 
A anemia, causada pela produção diminuída de eritropoetina pelos rins, a acidose metabólica e a 
presença de anormalidades do cálcio e do fósforo, anunciam o desenvolvimento de DRC.
Verifica-se o desenvolvimento de retenção hídrica, evidenciada pela presença de edema e 
insuficiência cardíaca congestiva.
27. (HUPAA-UFAL/IDECAN) São diversos os sintomas da doença renal crônica, porém, em um exame
físico e em uma anamnese, pode-se pressupor o risco dessa patologia, caso o paciente apresente os
seguintes sintomas:
I. Câimbras. III. Micção frequente.
II. Tornozelos inchados. IV. Edema ao redor dos olhos.
Estão corretas as alternativas
a) I, II, III e IV. d) II e IV, apenas.
b) I e II, apenas. e) I, II e IV, apenas.
c) I e III, apenas.
Doença Renal Crônica (DRC) - Grupos de risco
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28. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Considerando as práticas contemporâneas no
atendimento aos pacientes com doença renal crônica (DRC), marque a opção correta.
a) O monitoramento regular da pressão arterial é essencial em pacientes com DRC, uma vez que a
hipertensão é uma causa comum e uma consequência da progressão da doença.
b) A dieta para pacientes com DRC deve ser rica em potássio e fósforo para compensar a perda desses
eletrólitos pela diálise.
c) A administração de eritropoetina recombinante humana é indicada apenas quando os níveis de
hemoglobina estão abaixo de 8 g/dL, independentemente dos níveis de ferritina sérica e saturação de
transferrina.
d) A suplementação de cálcio deve ser recomendada a todos os pacientes com DRC para prevenir a
hipocalcemia, independentemente dos níveis séricos de cálcio e do estágio da doença.
e) A terapia com inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) é contraindicada em todos os
estágios da DRC devido ao risco de hipercalemia.
29. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) É amplamente aceita a definição da insuficiência renal,
que é baseada na perda súbita da capacidade dos rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue.
Esta doença pode ser subdividida em Insuficiência Renal Aguda (IRA) e Insuficiência Renal Crônica
(IRC), de acordo com o período de desenvolvimento da doença. Sobre a assistência de enfermagem
ao paciente renal crônico, assinale a alternativa correta.
a) Generalizar o cuidado aos indivíduos com o mesmo de tipo de agravo inclui conhecer suas
trajetórias, fator primordial que proporciona ao enfermeiro subsídios para orientá-lo, suprir as suas
dúvidas e amenizar seus anseios.
b) Na prática assistencial do enfermeiro de hemodiálise, é necessário considerar que as pessoas
geralmente apresentam a mesma resposta a uma mesma situação estressora, portanto o
planejamento das ações de enfermagem deve ocorrer a partir do reconhecimento de manifestações
para o enfrentamento de situações comuns a muitos pacientes.
c) Antes de iniciar os cuidados ao paciente, é preciso começar pelo momento do diagnóstico, quando o
paciente se depara com a realidade de que terá de fazer o tratamento, recebendo o difícil diagnóstico
de uma Insuficiência Renal Crônica. Dessa forma, o enfermeiro deverá estar preparado para cuidar, por
meio de condutas de aproximação, de consideração e também de compreensão da existência do
outro.
d) É relevante ressaltar, em relação à hemodiálise, que este é um processo que geralmente dura pouco
tempo, e é totalmente eficaz na maioria dos casos. É através da comunicação com o paciente, que se
pode compreendê-lo como um todo, a sua visão de mundo, ou seja, o seu modo de pensar, de sentir e
agir, só assim podemos identificar os problemas sentidos por ele, com base no significado que ele
mesmo atribui aos fatos que lhe acometem.
e) O primeiro cuidado de enfermagem ao paciente renal crônico é sem dúvida o acolhimento. Neste
acolhimento, é importante uma postura franca, assumida pelo profissional enfermeiro, onde o mesmo
precisa ser transparente em relação à verdade do tratamento e do prognóstico no seu atendimento.
Deste modo, o enfermeiro deve ter a compreensão de que precisa ser realista e passar isso, nem que
isso demande algum negativismo, mas deve dizer a verdade sem fantasias.
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Lesão Renal Aguda
A lesão renal aguda (LRA) se refere a uma rápida perda da função renal, devido à lesão dos rins
Um critério amplamente 
aceito para a LRA consiste
Elevação de 50% ou mais da creatinina sérica acima de seu 
valor de referência (o nível normal de creatinina é inferior a 1 
mg/dℓ)
O volume urinário pode estar normal, ou podem-se observar alterações, incluindo não oligúria 
(superior a 800 mℓ/dia), oligúria (inferior a 400 mℓ/dia ou 0,5 mℓ/kg/h em
um período de 6 horas) ou anúria (inferior a 50 mℓ/dia)
As principais categorias de LRA são:
pré-renal (hipoperfusão do rim)
intrarrenal (lesão efetiva do tecido renal)
pós-renal (obstrução do fluxo de urina)
1. depleção de volume (queimaduras, 
hemorragia, perdas GI)
2. hipotensão (sepse, choque) 
3. obstrução dos vasos renais
Obstrução distal ao rim por
determinadas condições: 
Cálculos renais, estenoses, coágulos
sanguíneos, hiperplasia prostática benigna, 
neoplasias malignas e gravidez
A nefropatia induzida por contraste (NIC) é definida como uma piora
aguda da função renal após a exposição a agentes de contraste radiológicos
Elevação de 25% ou 0,5 mg/dL (44 μmol/L) na creatinina sérica em relação aos valores basais dentro 
de três dias da injeção do contraste na ausência de etiologia alternativa
30. (EBSERH/HUPAA-UFAL/IDECAN) A Insuficiência Renal Aguda (IRa), cujas causas são intrarrenais,
é o resultado da lesão parenquimatosa real para os glomérulos renais. Assinale a alternativa que
apresenta uma causa intrarrenal da IRA.
a) Sepse.
b) Tumor.
c) Hemorragia.
d) Reação de anafilaxia.
e) Uso de contraste radiopaco.
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31. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Das opções abaixo, assinale aquela que representa um
fator de risco para Injúria Renal Aguda (IRA).
a) Pacientes de origem asiática.
b) Uso crônico de benzodiazepínicos.
c) Uso de contraste iodado.
d) Pacientes com obesidade grau II.
e) Paciente do sexo masculino.
32. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) Em relação à nefropatia induzida por contraste, é correto afirmar
que
a) tem início imediatamente após a exposição ao contraste.
b) é a primeira maior causa de insuficiência renal aguda hospitalar.
c) o pico de creatinina sérica ocorre entre o 10º e o 15º dia após a exposição ao contraste.
d) ocorre quando há o aumento de 0,5 mg/dl ou 25% da creatinina sérica em relação à basal.
e) todos os pacientes correm o mesmo risco de desenvolver a nefropatia após a exposição ao
contraste.
33. (EBSERH/HUPAA-UFAL/IDECAN) O enfermeiro atuante em diálise também pode contribuir com o
sucesso da terapia renal substitutiva através de orientações que contribuam para a redução das
ocorrências de insuficiência renal crônica causada por hipertensão arterial. São consideradas
orientações adequadas ao paciente nefropata, EXCETO:a) A pressão arterial deve ser aferida diariamente.
b) O enfermeiro deve indicar a redução da ingestão dietética de sódio.
c) Os nefropatas devem ser orientados a praticar exercícios físicos leves.
d) Os pacientes devem ser orientados a participar de grupos de hipertensão. e) É necessário indicar ao
paciente que os medicamentos anti-hipertensivos devem ser ingeridos sempre que a pressão arterial
se mostrar elevada.
Diálise Peritoneal
Os objetivos da DP consistem em remover as
substâncias tóxicas e os produtos de degradação
metabólicos e em restabelecer o equilíbrio
hidreletrolítico normal.
A DP pode constituir o tratamento de escolha
para pacientes com doença renal, que sejam
incapazes ou que não tenham vontade de se
submeter à HD ou ao transplante renal
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Diálise Peritoneal
Embora não seja apropriada para todos os pacientes com doença renal em estágio terminal (DRET),
a diálise peritoneal (DP) constitui uma terapia viável para aqueles que podem realizar o
autocuidado e as trocas e que conseguem acomodar a terapia em sua própria rotina. Com
frequência, os pacientes relatam ter mais energia e uma sensação de maior saúde quando
começam a DP.
Vantagens
• Liberdade em relação à máquina de HD
• Mais controle sobre as atividades diárias
• Oportunidades para ter uma dieta mais
liberal do que aquela permitida com a HD,
em geral, aumentar o consumo de líquidos,
elevar os valores do hematócrito, melhorar
o controle da pressão arterial, evitar
punções venosas e aumentar a sensação de
bem-estar.
Desvantagens
• Necessidade de diálise 7 dias por semana
• Alterações nutricionais relacionadas com as
perdas de proteína e de potássio. Os
pacientes podem ser incentivados a
aumentar o consumo de proteína e de
potássio na dieta, devido a essas perdas nas
trocas de líquido na DP.
Contraindicações
• Aderências decorrentes de cirurgia prévia (as aderências reduzem a depuração dos solutos) ou 
doença inflamatória sistêmica. 
• Lombalgia crônica e doença discal preexistente, que poderiam ser agravadas pela pressão 
contínua do líquido de diálise no abdome.
• Artrite grave ou força manual fraca, exigindo auxílio na realização da troca. Todavia, os pacientes 
cegos ou parcialmente cegos e aqueles com outras limitações físicas podem aprender a realizar a 
DP.
34. (HUPAA-UFAL/IDECAN) “Diálise realizada através de uma membrana (fina camada de tecido)
localizada dentro do abdômen e que reveste todos os órgãos dentro dela.” Trata-se da
a) hemodiálise.
b) diálise venosa.
c) diálise vascular.
d) diálise peritoneal.
e) diálise arteriovenosa.
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35. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Analise as alternativas a seguir e marque a opção que
descreve corretamente a intervenção de Enfermagem apropriada ao lidar com complicações
infecciosas associadas à diálise peritoneal em pacientes pediátricos internados em Unidades de
Terapia Intensiva (UTI).
a) Substituição diária dos cateteres de diálise peritoneal como medida preventiva para evitar a
introdução de patógenos no peritônio.
b) Uso rotineiro de antibióticos profiláticos nas sessões de troca de diálise peritoneal, visando reduzir
a incidência de peritonite.
c) Realização frequente de lavagens peritoneais com soluções hipertônicas para remover fibrina e
outros detritos celulares em casos de suspeita de contaminação.
d) Implementação de programas de treinamento para pais e cuidadores sobre técnicas assépticas
apenas no início do tratamento de diálise peritoneal.
e) Inspecionar a transparência e a cor do líquido de saída a cada troca de diálise, alertando para a
presença de turvação como indicativo de infecção.
36. (EBSERH/HUPAA-UFAL/IDECAN) Inúmeras complicações podem ocorrer durante a sessão de
hemodiálise, sendo a resolução de muitas delas de responsabilidade do enfermeiro. Algumas são
bastante comuns, e outras mais raras. É uma complicação comum durante uma sessão de
hemodiálise:
a) Hipotensão. d) Síndrome do desequilíbrio.
b) Embolia gasosa. e) Reação de hipersensibilidade.
c) Hemorragia intracraniana.
37. (EBSERH/HUPAA-UFAL/IDECAN) O acesso imediato à circulação do paciente para hemodiálise
aguda é conseguido ao se inserir um cateter de luz dupla, ou de múltiplas luzes na veia subclávia,
jugular interna ou femoral. Os cateteres de luz dupla com balão também podem ser inseridos por
meio cirúrgico na veia subclávia dos pacientes que necessitam de um cateter venoso central para a
diálise durante um período mais prolongado. São possíveis complicações dos procedimentos
descritos anteriormente, EXCETO: a) Infecção.
b) Convulsão. d) Pneumotórax.
c) Hematoma. e) Trombose de subclávia.
38. (EBSERH/HUPAA-UFAL/IDECAN) Com relação aos pacientes que optam pela realização de CAPD
(Diálise Peritonial Contínua Ambulatória), será do enfermeiro a decisão de permitir ou não que o
paciente opte pela referida modalidade de diálise. Para tal, o profissional deverá realizar as
seguintes inspeções, EXCETO:
a) Este instrumento deve ser construído pelo enfermeiro através de um roteiro de visita domiciliar.
b) As condições de moradia serão analisadas criteriosamente pelo enfermeiro através de um
instrumento de avaliação.
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38. (EBSERH/HUPAA-UFAL/IDECAN)
c) O instrumento permite ao enfermeiro identificar fatores relevantes que auxiliarão na prestação da
assistência integral à saúde.
d) O instrumento deverá determinar os critérios que irão proporcionar uma CAPD adequada e sem
riscos à saúde do paciente.
e) O instrumento de visita domiciliar, todavia, não configura a verdadeira realidade das condições de
habitação e do contexto em que vive o indivíduo e sua família.
Classificação da Doença Renal Crônica (Brasil, 2023)
DRC - Monitoramento (Brasil, 2023)
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39. (Prefeitura de Além Paraíba-MG/IDECAN) Todo paciente portador de doença renal crônica deve
ser classificado de acordo com o estágio da doença para a estruturação do seu tratamento, bem
como para a organização do seu atendimento integral. De acordo com o protocolo adotado pelo
Ministério da Saúde, apenas devem receber tratamento conservador e o acompanhamento ser
realizado pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) os portadores de doença renal crônica classificados
no(s) estágio(s):
a) 1.
b) 1 e 2.
c) 1 a 3.
d) 1 a 4.
40. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) Qual alternativa NÃO representa implicação clínica após a
administração de contraste iodado para a realização de procedimentos hemodinâmicos?
a) Nefropatia.
b) Hepatopatia.
c) Broncoespasmo.
d) Reação anafilática.
e) Quadro anginoso em pacientes com insuficiência coronariana.
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Tireoide
É uma glândula situada na região anterior do pescoço, perto da laringe e do início da
traqueia.
Fonte: ZORZI & STARLING, 2021.
• Tri-iodotironina (T3);
• Tiroxina (T4).
Entre os hormônios secretados pela tireoide destacam-se:
Obs.: Ambas aceleram o metabolismo das células e órgãos, aumentam a síntese de proteínas e, em
crianças aceleram o crescimento do corpo e o desenvolvimento do sistema nervoso.
• A tireoide produz ainda um terceiro hormônio, a calcitonina, que participa da regulação do cálcio e
do fósforo no organismo, inibindo a retirada desse mineral dos ossos.
41. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Considerando os avanços recentes sobre o sistema
endócrino, identifique a alternativa que descreve corretamente a influência dos hormônios
tireoidianos sobre os processos metabólicos e fisiológicos.
a) T3 e T4 são essenciais na regulação da temperatura corporal e no metabolismo basal, mas não têm
papel significativo no controle da sensibilidade à insulina e na homeostase de glicose.
b) Embora os hormônios tireoidianos influenciem o metabolismo de lipídios, sua atividade é restrita à
promoção da lipólise, sem impacto considerável na taxa metabólica basal ou na termogênese.
c) Os hormônios tireoidianos modulam o metabolismo energético e a termogênese, além de regular
o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, influenciandoassim o catabolismo e anabolismo.
d) A principal função dos hormônios tireoidianos é aumentar a síntese de proteínas e diminuir a
degradação de ácidos graxos, o que leva a um estado predominante de anabolismo proteico e
lipólise.
e) Os hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), têm pouco efeito sobre o
metabolismo lipídico, pois suas ações são predominantemente focadas na regulação do crescimento
ósseo e desenvolvimento neural.pois esse paciente já é considerado como alto RCV. O cálculo será realizado quando o
usuário apresentar mais de um fator de risco baixo/intermediário
Baixo risco/intermediário Alto risco
• Tabagismo;
• Hipertensão;
• Obesidade;
• Sedentarismo;
• Sexo masculino;
• História familiar de evento cardiovascular 
prematuro (homens 65 anos.
• Acidente vascular encefálico (AVE) prévio;
• Infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio;
• Lesão periférica - lesão de órgão-alvo (LOA);
• Ataque isquêmico transitório (AIT);
• Hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE);
• Nefropatia;
• Retinopatia;
• Aneurisma de aorta abdominal;
• Estenose de carótida sintomática;
• Diabetes mellitus (DM).
Fatores de risco de DCV
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Estratificação de risco de doença 
cardiovascular (DCV) – Escore de Framingham
Etapas da estratificação do risco cardiovascular
Estratificação de risco de doença 
cardiovascular (DCV) – Escore de Framingham
Estratificação de risco de DCV - Escore de Framingham, de acordo com o CAB nº 37 sobre a HAS
(BRASIL, 2014).
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Estratificação de risco de doença cardiovascular (DCV)
Baixo Risco – quando existir menos de 10% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em dez
anos. O seguimento dos indivíduos com PA limítrofe poderá ser anual após orientá-los sobre estilo de
vida saudável.
Risco Intermediário – quando existir 10% – 20% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em
dez anos. O seguimento dos indivíduos com PA limítrofe poderá ser semestral após orientações sobre
estilo de vida saudável e, se disponível na UBS ou comunidade e se desejo da pessoa,
encaminhamento para ações coletivas de educação em Saúde.
Alto Risco – quando existir mais de 20% de chance de um evento cardiovascular ocorrer em dez anos
ou houver a presença de lesão de órgão-alvo, tais como IAM, AVC/AIT, hipertrofia ventricular
esquerda, retinopatia e nefropatia. O seguimento dos indivíduos com PA limítrofe de alto risco poderá
ser trimestral após orientações sobre estilo de vida saudável e, se disponível na UBS ou comunidade
e, se desejo da pessoa, encaminhamento para ações de educação em Saúde coletivas.
Estratificação de risco de doença cardiovascular (DCV)
BAIXO RISCO 
menos de 10%
seguimento anual
RISCO 
INTERMEDIÁRIO
10% - 20%
seguimento Semestral
ALTO RISCO >20%
seguimento Trimestral
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7. (IFPB/IDECAN) É fundamental na Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) o diagnóstico precoce,
acompanhamento efetivo pelas equipes da Atenção Básica, pois o controle da pressão arterial (PA)
reduz complicações cardiovasculares e desfechos como Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente
Vascular Cerebral (AVC), problemas renais, entre outros. Sobre o rastreamento, diagnóstico e
acompanhamento da HAS, assinale a alternativa correta.
a) A automedida da pressão arterial é uma importante fonte adicional de informação realizada por
pacientes ou familiares geralmente no domicílio e deve ser sempre aferida por aparelhos manuais de
braço pois estes exclusivamente seguem um padrão de manutenção e calibração frequente.
b) A MAPA é feito por manômetros digitais pela própria pessoa ou familiares (três medidas pela
manhã, antes do desjejum e medicamento, e três à noite, antes do jantar, durante cinco/sete dias) e a
Monitorização Residencial de Pressão Arterial (MRPA) é realizada preferencialmente por aparelhos
validados que empregam o método oscilométrico (afere a pressão por dezenas de vezes nas 24 horas,
inclusive durante o período do sono).
c) O fluxograma de rastreamento e diagnóstico de HAS indica que pessoas maiores de 14 anos entram
nesse fluxo e quando PA entre 140/90 a 150/99mmHg, deve-se realizar consulta de enfermagem para
mudanças no estilo de vida e Estratificação de Risco Cardiovascular.
d) Na consulta de enfermagem para a estratificação de risco cardiovascular recomenda-se a utilização
do escore de Framingham. A estratificação tem como objetivo estimar o risco de cada indivíduo sofrer
uma doença arterial coronariana nos próximos dez anos.
e) A consulta de enfermagem para o acompanhamento de paciente com HAS deve ser realizada por
meio da aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) que possui três etapas
interrelacionadas entre si, objetivando a educação em Saúde para o autocuidado.
8. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Uma etapa importante na avaliação do paciente com
hipertensão arterial sistêmica é a identificação de fatores de risco cardiovascular por meio da
Avaliação do Risco Cardiovascular Global. Sobre essa avaliação, é correto afirmar que ela
a) é uma estratificação específica para o paciente hipertenso.
b) é incapaz de determinar o início do tratamento farmacológico.
c) é realizada apenas na atenção primaria a saúde.
d) determina a intensidade do controle dos fatores de risco modificáveis.
e) estima o risco de eventos cardiovasculares a curto prazo.
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9. (Prefeitura de Guaíba-RS/IDECAN) São aspectos relevantes abordados durante a consulta de
enfermagem, parte fundamental para o acompanhamento da pessoa com diagnóstico de
Hipertensão Arterial, conforme a Linha de cuidado do adulto com hipertensão arterial sistêmica
(BRASIL, 2021):
I. Identificação dos fatores de risco que tem influência sobre a HAS.
II. Prescrição da atividade física quando acima do IMC recomendado.
III. Auxílio na manutenção dos níveis pressóricos acima da meta.
IV. Revisão os medicamentos em uso (indicação, doses, horários, efeitos desejados e colaterais).
Após análise, admite-se como corretas
a) as afirmativas I, II, III e IV. d) apenas as afirmativas III e IV.
b) apenas as afirmativas I e IV. e) apenas as afirmativas I, II e III.
c) apenas as afirmativas II e III.
Indicações para MAPA ou MRPA
A pesquisa de HA do avental branco é 
mais comum, particularmente nas 
seguintes situações:
• HA estágio 1 no consultório
• Elevação acentuada da PA no consultório, com 
ausência de LOA
A pesquisa de HA mascarada é mais
comum, particularmente nas seguintes
situações:
• Pré-hipertensão no consultório
• PA normal no consultório em pacientes com LOA ou 
com alto risco CV
Confirmação do diagnóstico de HA resistente
Avaliação do controle da HA, especialmente em pacientes de alto risco CV
Indivíduos com resposta exacerbada da PA ao exercício
Presença de grande variabilidade da PA no consultório
Avaliação de sintomas sugestivos de hipotensão durante o tratamento
Indicações específicas para MAPA:
Avaliação da PA durante o sono e/o descenso vigília/sono (p. ex., suspeita de HA noturna, apneia 
obstrutiva do sono, doença renal crônica, diabetes, HA endócrina ou disfunção autonômica)
Investigação de hipotensão postural e pós-prandial em pacientes não tratados e tratados
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10. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não
transmissível (DCNT) definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não
medicamentoso e/ ou medicamentoso) superam os riscos. Nesse sentido, sobre a HA, analise as
afirmativas abaixo e assinale a correta.
a) A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) está indicada somente para pacientes com
idade maior que 50 anos.
b) Na sexta década de vida, a pressão arterial (PA) entre as mulheres costuma ser mais elevada e a
prevalência de HA, maior.
c) No Brasil, em relação a prevalência da HA, a raça negra é responsável por cerca de 45% dos casos de
HA.
d) As medidas da PA, fora do consultório, não devem ser estimuladas para que não haja resultados
falsos positivos.
e) São considerados hipertensos os indivíduos com PAS 130 mmHg e/ou PAD ≥ 100 mmHg.
11. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Paciente de 60 anos, com diagnóstico de diabetes tipo 2
hipertensão arterial sistêmica, é e tratado com metformina, glibenclamida, losartana e
hidroclorotiazida. Recentemente, foi prescrito sildenafil para disfunção erétil. Analise as interações
medicamentosaspotenciais seus efeitos decorrentes nesse contexto clínico e marque a opção que
descreve corretamente uma interação medicamentosa grave que pode necessitar de intervenção
imediata.
a) O uso concomitante de glibenclamida e hidroclorotiazida pode aumentar o risco de hipoglicemia,
especialmente em pacientes idosos ou com função renal comprometida.
b) Sildenafil pode reduzir os efeitos hipotensores da losartana e da hidroclorotiazida, exigindo
aumento da dose dos agentes anti-hipertensivos.
c) A associação de losartana e metformina pode causar hipoglicemia severa, necessitando de revisão
das doses dos agentes hipoglicemiantes.
d) Metformina e glibenclamida, quando usados conjuntamente, reduzem significativamente o risco
cardiovascular, sem interações adversas relevantes entre eles.
e) A combinação de sildenafil e losartana pode potencializar a hipotensão, especialmente se o
sildenafil for utilizado em doses elevadas.
12. (Prefeitura de São Francisco do Glória-MG/IDECAN) A hipertensão arterial sistêmica é uma
situação clínica multifatorial e a abordagem do paciente hipertenso pela equipe multidisciplinar é
um fator importante no controle da síndrome. Acerca deste tema, assinale a alternativa correta.
a) A cessação do tabagismo é de fundamental importância para o controle da pressão arterial.
b) A redução do consumo de sal deve ser uma recomendação direcionada apenas para os pacientes
com o diagnóstico de hipertensão definido.
c) A cirurgia bariátrica é considerada um tratamento efetivo para pacientes com obesidade grave pelo
potencial de controlar a hipertensão arterial.
d) É indicado estimular uma dieta radical para pacientes com sobrepeso visto que a redução do peso
está diretamente relacionada com níveis mais baixos de pressão arterial.
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A Hipertensão Arterial Refratária (HARf) representa pacientes com HAR verdadeira, que mantém
a PA não controlada (PA ≥ 140/90 mmHg), mesmo estando em uso de cinco ou mais fármacos
anti-hipertensivos, incluindo a espironolactona e um diurético de longa ação (SBC, 2020).
A hipertensão arterial resistente (HAR) como a PA de consultório que permanece com valores
≥140/90 mmHg, com o uso de três ou mais classes de fármacos anti-hipertensivos com ações
sinérgicas, em doses máximas preconizadas ou toleradas, sendo um deles preferencialmente um
diurético tiazídico é definida (SBC, 2020).
Hipertensão Arterial 
Hipertensão Gestacional
Define-se hipertensão na gestação quando há pressão arterial sistólica (PAS) ≥ 140 mmHg e/ou 
pressão arterial diastólica (PAD) ≥ 90 mmHg, considerando-se o 5º ruído de Korotkoff, confirmada por 
outra medida realizada com o intervalo de quatro horas. 
A medida deve ser obtida, preferencialmente, na posição sentada ou alternativamente em decúbito 
lateral esquerdo, com manguito de tamanho adequado.
O método manual auscultatório é o padrão-ouro, pois dispositivos automatizados tendem a 
subestimar a pressão arterial (PA), sobretudo na pré-eclâmpsia grave
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020
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13. (Prefeitura de Manaus-AM/FGV/2022) De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
Arterial, a hipertensão gestacional é definida como
a) PAS ≥ 130 mmHg e/ou PAD ≥ 85 mmHg, ou ambos, medida em duas ocasiões com pelo menos 6
horas de intervalo.
b) PAS ≥ 140 mmHg e/ou PAD ≥ 90 mmHg, ou ambos, medida em duas ocasiões com pelo menos 4
horas de intervalo.
c) PAS ≥ 150 mmHg e/ou PAD ≥ 95 mmHg, ou ambos, medida em duas ocasiões com pelo menos 8
horas de intervalo.
d) PAS ≥ 160 mmHg e/ou PAD ≥ 100 mmHg, ou ambas, medidas em duas ocasiões com, pelo menos, 4
horas de intervalo.
e) PAS ≥ 170 mmHg e/ou PAD ≥ 110 mmHg, ou ambos, medida em duas ocasiões com pelo menos 6
horas de intervalo.
Diabetes Mellitus
PROFESSOR IVO SALES
Sinais e sintomas de hiperglicemia
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É recomendado utilizar, como critérios de diagnóstico de DM, a GJ ≥ 126 mg/dl, a HbA1c ≥ 6,5%, a
glicemia no TTGO-1h ≥ 209 mg/dl ou a glicemia no TTGO- 2h ≥ 200 mg/dl. Se somente um exame
estiver alterado, este deverá ser repetido para confirmação.
Critérios laboratoriais para diagnóstico de DM e pré-diabetes
1. (IFCE/IDECAN/2021) De acordo com as Estratégias para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica
– Diabetes Mellitus, do Ministério da Saúde, o diagnóstico de diabetes baseia-se na detecção da
hiperglicemia. Existem quatro tipos de exames que podem ser utilizados no diagnóstico do DM:
glicemia casual, glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75g em duas
horas (TTG) e, em alguns casos, hemoglobina glicada (HbA1c). Os valores preconizados para o
diagnóstico de DM tipo 2 e seus estágios pré-clínicos, para a glicemia em jejum (o jejum é definido
como a falta de ingestão calórica por, no mínimo, oito horas) são
a) ≥126 mg/dl. b) ≥140 mg/dl. c) ≥110 mg/dl. d) ≥120 mg/dl.
Idade materna avançada (>35 anos);
Fatores de risco para o DMG
Sobrepeso, obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;
Índice de massa corporal (IMC) >25kg/m2
História familiar de diabetes em parentes de primeiro grau;
Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual;
Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou
neonatal, macrossomia ou DMG;
Síndrome de ovários policísticos;
Baixa estatura (inferior a 1,5 m).
Fonte: SBD, 2019-2020.
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24 a 28
semanas
Imediatamente
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus
Gestacional
Viabilidade
financeira e
disponibilidade
técnica total
100% de taxa 
de detecção
Glicemia de 
jejum 
imediatamente
Glicemia de jejum
 28 semanas
2. (Prefeitura de Araraquara-SP/CONSULPAM/2023) Diabetes mellitus gestacional (DMG) é definido
como uma intolerância aos carboidratos de gravidade variável, que se inicia durante a gestação atual
e não preenche os critérios diagnósticos de diabetes mellitus franco. Dentre os fatores de risco para
DMG, conforme Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020, assinale a alternativa que
NÃO apresenta um fator de risco para DMG.
a) Idade materna avançada.
b) Deposição central excessiva de gordura corporal.
c) Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal,
macrossomia ou DMG.
d) História familiar de diabetes em parentes de segundo grau.
Diagnóstico de DM
É RECOMENDADO o rastreamento de DM2 para todos os indivíduos com idade maior ou igual a 35 
anos e para adultos com sobrepeso ou obesidade, que tenham pelo menos um fator de risco 
adicional para DM2, e ou que apresentem FINDRISC alto ou muito alto.
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Questionário FINDRISC para avaliação do risco de DM2
Diagnóstico de DM
No rastreamento do DM2, se houver glicemia de jejum menor a 100 mg/dl e HbA1c menor que
5,7% em pessoas com 3 ou mais fatores de risco ou FINDRISC alto/muito alto,
É RECOMENDADO realizar o TTGO-1h para complementar a investigação de DM e pré-diabetes.
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Frequência de repetição do rastreamento de DM2 conforme a 
situação clínica apresentada na investigação inicial
3. (Câmara dos deputados/FGV/2023) O rastreamento para o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) deve
ser realizado em adultos assintomáticos com idade a partir dos 45 anos, sobrepeso ou obesidade e
que apresente um ou mais fatores de risco.
Entre esses fatores estão
a) Histórico de IAM e nefropatia. d) HDL menor que 35mg/dL e sedentarismo.
b) sexo masculino e hipertensão arterial. e) triglicérides menor que 250mg/dL e tabagismo.
c) histórico familiar de DM2 e AVC prévio.
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- a aplicação subcutânea pode ser realizada nos braços, no abdome, nas coxas e nas nádegas.
A velocidade de absorção varia conforme o local de aplicação - é mais rápida no abdome,
intermediária nos braços, e mais lenta nas coxas e nas nádegas;
- para corrigir as hiperglicemias de jejum ou pré-prandial, escolhe-se uma insulina basal
(intermediária ou lenta); e para tratar a hiperglicemia associada à refeição, seleciona-se uma insulina
de curta ou rápida ação;
- as insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre + 2 °C a 8 °C;
- depois de aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar a dor no
local da injeção, entre 15 °C e 30 °C, ou em refrigeração, entre + 2 °C a + 8 °C;
- não congelar a insulina;
- colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco;
- na falta de bolsa térmica ou de caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum,
desde que a insulina não seja exposta à luz solar ou ao calor excessivo;
- em viagens de avião, não se deve despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa temperatura
no compartimento de cargas pode congelar a insulina;
- apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem ser reutilizadas pela
própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não tenham sido contaminadas;
- na aplicação da insulina, o frasco deve ser rolado suavemente entre as mãos para misturá-la, antes
de aspirar seu conteúdo;
- em caso de combinação de dois tipos de insulina, deve-se aspirar antes a insulina de ação rápida
(regular) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH);
- não é necessário limpar o local de aplicação com álcool.
- Após um mês do início do uso, a insulina perde sua potência, especialmente se mantida fora da
geladeira. Por isso, é importante orientar que a pessoa anote a data de abertura no frasco
Principais aspectos relacionados ao uso das insulinas (BRASIL, 2013):
Reutilização de seringas e agulhas
BRASIL (2013) Considera-se adequada a reutilização por até oito aplicações, sempre pela mesma
pessoa).
A reutilização de seringas de insulina e de agulhas descartáveis para canetas, não é uma
prática usualmente recomendada, por aumentar o risco de lipodistrofia.
Em situação de escassez de insumos, a SBD considera aceitável o uso de uma seringa ou
uma agulha por dia, por insulina utilizada, entendendo que esta será utilizada entre 1
vez (para pacientes com dose única de NPH) até três a quatro vezes (para pacientes em
uso de insulina pré-refeição ou esquema de três doses de NPH).
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4. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) A insulinoterapia está indicada quando há falha no
controle glicêmico em uso de antidiabéticos orais (SBD, 2023). Em relação à administração de
insulina, é correto afirmar que
a) é importante realizar rodízio do local de aplicação sistematicamente, de modo a manter uma
distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção.
b) o local de aplicação da insulina deve ser limpo com álcool antes da sua aplicação.
c) recomenda-se o reuso da seringa/agulha por até sete aplicações.
d) na aplicação da insulina é necessário pinçar o local de aplicação, introduzir a agulha em ângulo de
90 graus, aspirar e em seguida administrar.
e) a via de administração usual é intramuscular.
5. (CAGEPA-PB/CEBRASPE/2024) Tendo em vista que, para o tratamento de diabetes melito (DM), o
SUS disponibiliza insulinas de ação rápida e de ação intermediária, assinale a opção correta com
relação a esses medicamentos.
a) Distúrbios gastrintestinais e hepáticos são efeitos colaterais das insulinas.
b) As insulinas são indicadas apenas quando o controle metabólico de DM do tipo II não for alcançado
após o uso de metformina em associação com uma sulfonilureia.
c) A insulina NPH atinge seu pico de ação de 4 h a 10 h após a administração.
d) Embora a via de administração dessas insulinas seja subcutânea, elas podem ser administradas por
vias intravenosa e intramuscular em situações que requeiram efeito imediato.
e) A administração de insulina NPH antes de dormir previne hiperglicemia pós-prandial.
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Complicações agudas do diabetes mellitus
* LADA (do inglês, Latent Autoimmune Diabetes of the Adult) - Diabetes autoimune latente do 
adulto.
Fonte: BRASIL, 2013.
Complicações crônicas do diabetes mellitus
6. (Prefeitura de Concórdia-SC/FEPESE/2024) A cetoacidose diabética (CAD) é uma complicação aguda que
ocorre tipicamente no diabetes tipo 1, mas pode também ocorrer no tipo 2. Assinale a alternativa correta em
relação ao tema.
a) O tratamento da CAD geralmente envolve a restrição de líquidos e eletrólitos para corrigir a hiper-hidratação
e o desequilíbrio eletrolítico, juntamente com insulina para aumentar os níveis de glicose no sangue.
b) É uma complicação comum nos diabéticos e pode ser tratada com calma no espaço domiciliar, pois
dificilmente levará o paciente a óbito se não tratada.
c) A cetoacidose diabética é causada pelo excesso de insulina no organismo, o que leva à hipoglicemia e à
produção de corpos cetônicos em excesso.
d) O tratamento recomendado inclui o consumo de alimentos ricos em açúcar para estabilizar os níveis de
glicose no sangue.
e) São alguns sintomas dessa complicação: excesso de urina, sede excessiva, fraqueza, náuseas, vômitos,
sonolência, confusão, desidratação, febre ou temperatura baixa e hálito cetônico.
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7. (Prefeitura de Cidreira-RS/FUNDATEC/2024) Sabe-se que a diabetes é uma doença importante,
que merece atenção e que precisa ser tratada, pois traz muitas complicações à saúde, como o
chamado pé neuropático (também conhecido como pé diabético). São sinais e sintomas de um pé
neuropático, EXCETO:
a) Aspecto da pele do pé seca e fissurada.
b) Pulsos pediais amplos e simétricos.
c) Calosidades presentes, especialmente na planta dos pés.
d) Temperatura quente ou morna no pé.
e) Pé apresentando coloração pálida com elevação ou cianótico com declive.
Leia o trecho a seguir para responder às questões 8 e 9.
“Uma das complicações do Diabetes mellitus é o pé diabético, ‘uma condição patológica que acarreta
uma diminuição da resistência tecidual nas pernas e pés favorecendo o aparecimento de lesões,
infecções e a possibilidade de amputação’.” (Regasson, 2012.)
Por isso, é recomendado que toda pessoa diabética realize os exames dos pés anualmente, e que
seja realizada na consulta de enfermagem uma avaliação minuciosa da pele, musculoesquelética,
vascular e neurológica.
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8. (CNEN/IDECAN) Acerca dos sinais e sintomas de hiperglicemia, analise.
I. Polidpsia, xerostomia e hálito cetônico.
II. Poliúria, visão turva e ganho de peso.
III. Sonolência, prostração e fadiga.
IV. Xerostomia, púrpura e fadiga.
Estão corretas as alternativas
a) I, II, III e IV.
b) I e III, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, III e IV, apenas.
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Diapasão de 128 Hz
• Primeiro, aplique o diapasão no pulso do paciente (ou cotovelo ou 
clavícula) para demonstrar como é a sensação.
• Certifique-se de que o paciente não pode ver se ou onde o examinador 
aplica o diapasão
• Aplique o diapasão em uma parte óssea do lado dorsal da falange distal do 
primeiro dedo
• Aplique o diapasão perpendicularmente, com pressão constante
• Repita esta aplicação duas vezes, mas alterne com pelo menos uma 
aplicação 'simulada' na qual o diapasão não esteja vibrando
• O teste é positivo se o paciente responder corretamente a pelo menos 
duas das três aplicações, e negativo se duas das três respostas estiverem 
incorretas
Avaliação do Reflexo Aquileu
• É obtido por meio da percussão com o martelo de reflexos ou 
com a digitopercussão do tendão de Aquiles.
• O teste é considerado alterado quando a flexão plantar reflexa 
do pé está ausente ou diminuída
9. (CBMDF/IDECAN) O monofilamento de 10 g é um dos testes clínicos recomendados para o
diagnóstico do pé diabético utilizadopara a avaliação:
a) Da pele. b) Vascular. c) Neurológica. d) Musculoesquelética.
10. (Prefeitura de Guaíba-RS/IDECAN) O Pé Diabético está entre as complicações mais frequentes do
Diabetes Mellitus (DM), sendo fundamental durante a realização da consulta de enfermagem a
realização do exame físico dos pés. Considerando a avaliação neurológica dos pés, assinale a
afirmativa correta.
a) A ausência total ou parcial do reflexo Aquileu também constitui um importante sinal preditivo de
processos ulcerativos nos pés.
b) Avaliação da sensibilidade vibratória com diapasão de 228 Hz.
c) Avaliação da sensibilidade tátil é realizado com monofilamento de 12 gramas de Semmes-Weinstem.
d) O tempo total entre o toque para encurvar o monofilamento e sua remoção não deve exceder 3
segundos.
e) Aplicar a ponta do cabo do diapasão perpendicularmente e com pressão oscilante sobre a falange
distal do hálux.
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Classificação de risco do pé diabético
Fonte: BRASIL, 2016.
Periodicidade recomendada para avaliar os pés da pessoa com DM, segundo a classificação de risco
do pé diabético:
Fonte: BRASIL, 2016.
11. (Prefeitura de Manaus-AM/FGV/2022) As ações de promoção, prevenção e tratamento do pé
diabético são parte das estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica.
Sobre a classificação de risco do pé diabético, o Grau 2 diz respeito à seguinte situação clínica
a) ausência de neuropatia.
b) história de úlcera e/ou amputação.
c) neuropatia presente sem deformidades.
d) neuropatia com deformidade (dedos em garra, Charcot).
e) doença arterial periférica com ou sem neuropatia presente.
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Enfermagem Cirúrgica
1. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Um bloco operatório ou bloco cirúrgico é o local em um
hospital ou clínica com equipamento para a realização de cirurgias. Diante do exposto, é correto
afirmar que o centro cirúrgico
a) deve realizar procedimentos cirúrgicos e devolver os pacientes às suas unidades de origem nas
melhores condições possíveis de integridade.
b) tem estrutura física e de materiais equivalente à de um pronto-socorro.
c) um setor que tem número flexível de profissionais e é investimentos, não sendo importantes fluxos
e rotinas alinhadas.
d) um exemplo de área semi crítica quanto ao risco de é infecção.
e) objetiva administração de medicamentos e realização de demais serviços ambulatoriais.
2. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Sobre os diagnósticos e intervenção de enfermagem no
peri-operatório, assinale a alternativa correta.
a) Por se tratar de uma ala onde a rotatividade de condutas cirúrgicas são altamente variadas, o centro
cirúrgico conta com uma estrutura organizacional e tecnológica complexa, para que o propósito das
cirurgias seja atingido da forma eficiente. A sala de cirurgia pode tornar-se um ambiente propício para
que surjam erros associados à assistência ao paciente, desencadeados pela desatenção da equipe;
assim como acidentes por negligência, ou não, dos profissionais conhecidos como eventos − adversos.
b) Aqui se utiliza o planejamento baseado na programação cirúrgica, em que o enfermeiro gerencia os
recursos materiais e humanos para a previsão e a provisão do ato anestésico-cirúrgico, no entanto o
maior benefício que esse modelo traz é a de não registrar formalmente os procedimentos,
flexibilizando assim o planejamento da assistência individualizada e a adequação dos recursos
humanos e materiais para a realização do procedimento anestésico-cirúrgico.
c) A operacionalização do Processo de Enfermagem ocorre no momento em que se implementa a
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), tornando o processo de trabalho mais eficiente.
No período perioperatório, que envolve toda a experiência cirúrgica do paciente, o PE é chamado de
Sistematização da Assistência de Enfermagem Cirúrgica.
d) No Brasil, temos de forma uníssona, no que tange à adoção de um modelo de assistência, a fim de
nortear ações dos enfermeiros no Centro Cirúrgico, que a quase totalidade dos hospitais já adotou, um
modelo formal de modelo de assistência de enfermagem perioperatória.
e) Estudos demonstram que, em consonância com a legislação e a importância dos registros de
enfermagem para a documentação e o amparo da profissão, os profissionais estão cientes de tal
condição, e de forma majoritária, realizam os registros com qualidade, nem os consideram
instrumento de trabalho, dificultando sua funcionalidade.
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Atribuições do enfermeiro assistencial do CC (plantonista)
1- Realizar plano de cuidados e supervisionar a continuidade da assistência.
2- Prever recursos humanos para atendimento em sala operatória (SO).
3- Supervisionar as ações da equipe de enfermagem.
4- Checar a programação cirúrgica.
5- Conferir escala diária de atividades dos funcionários.
6- Orientar montagem e desmontagem de SO.
7- Conferir os materiais implantáveis necessários para as cirurgias (antes do paciente ser 
encaminhado a SO).
8- Verificar a disponibilidade e o funcionamento do material necessário para cirurgia.
9- Manter ambiente seguro para paciente e profissionais.
10- Realizar visita pré-operatória. Realizar os diagnósticos de enfermagem para o período pré e 
intraoperatório e implementação dos cuidados.
11- Recepcionar o paciente no CC, conferir prontuários, pulseira de identificação, exames e preencher 
os impressos relativos à admissão.
12- Realizar inspeção física do paciente (no local específico em cada instituição).
13- Conferir os Diagnósticos de Enfermagem e a implementação dos cuidados.
14- Conduzir o paciente até a SO.
15- Auxiliar na transferência do paciente da maca para a mesa cirúrgica.
16- Auxiliar no posicionamento do paciente.
17- Orientar o técnico sobre as anotações de enfermagem em SO.
18- Realizar curativo cirúrgico ou ajudar a equipe na execução.
19- Auxiliar na transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca, verificar cateteres, sondas e 
drenos.
20- Encaminhar o paciente para RPA.
21- Informar as condições clinicas do paciente ao Enfermeiro da RPA.
Atribuições do enfermeiro na RPA:
1 - Receber as informações clínicas do paciente na admissão a RPA.
2- Realizar exame físico dos pacientes na admissão e na alta da RPA, além dos sinais vitais, verificar 
saturação de O2, atividade e força muscular.
3- Elaborar plano de cuidados, supervisionar sua execução e realizar as atividades complexas de 
enfermagem, com base na Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP).
4- Ter conhecimento da farmacodinâmica, da anestesia e da analgesia, e também de fisiopatologia.
5- Ter conhecimento e habilidade para o atendimento em urgências cardiorrespiratórias e em 
reanimação cardiopulmonar.
6- Atentar quanto a possíveis riscos inerentes ao ato anestésico -cirúrgico.
7 - Priorizar a assistência aos pacientes com maior grau de complexidade. 8- Aplicar escalas de Aldrete
e Kroulik, sedação de Ramsey e dor ao longo da permanência do paciente na RPA.
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Atribuições do enfermeiro na RPA:
9- Avaliar e registrar a evolução clínica do paciente em recuperação, as intercorrências, os cuidados e 
manobras realizadas.
10 - Avaliar as condições clínicas para alta do paciente, registrar e encaminhá-lo a enfermaria de 
origem.
11 - Informar e orientar os familiares sobre as condições clínicas do paciente.
12 - Passar as informações (como passagem de plantão) ao enfermeiro da enfermaria de origem do 
paciente, antes de encaminhá-lo de alta.
Atribuições do instrumentador cirúrgico
(pode ser ou não um profissional de enfermagem):
1 - Conferir materiais, equipamentos e instrumental cirúrgico necessários ao ato cirúrgico.
2- Conhecer o instrumental cirúrgico por seus nomes e dispô-los sobre a mesa, de acordo com sua 
utilização em cada tempo cirúrgico.
3- Prever e solicitar material complementar ao circulante da SO. 
4- Paramentar -se com técnica asséptica, cerca de 15 minutos antes do início da cirurgia.
5- Prepara agulhas e fios de sutura de acordo com o tempo cirúrgico.6- Auxiliar o cirurgião e os assistentes durante a paramentação cirúrgica e na colocação dos campos 
estéreis.
7- Ser responsável pela assepsia, limpeza e acomodação do instrumental cirúrgico durante toda a 
cirurgia.
8- Entregar o material cirúrgico ao cirurgião e assistentes.
9- Atender as solicitações da equipe cirúrgica e às necessidades do paciente durante o procedimento.
10 - Realizar contagem de compressas, gazes e agulhas podendo solicitar auxilio ao circulante da SO
11 - Desprezar adequadamente material contaminado e perfuro cortantes. 
12 - Auxiliar no curativo e no encaminhamento do paciente a devida unidade, quando necessário. 
13 - Conferir o material e o instrumental cirúrgico após o uso e encaminhar o material cirúrgico para 
CME. 
14 - Auxiliar na retirada do material da SO.
3. (IFPB/IDECAN) É atribuição do enfermeiro assistencial no Centro Cirúrgico, exceto:
a) Prever os recursos humanos necessários ao atendimento em sala de cirurgia.
b) Verificar a disponibilidade de instrumental cirúrgico estéril necessário ao ato anestésico-cirúrgico.
c) Realizar a avaliação do risco de desenvolvimento de lesões decorrentes do posicionamento cirúrgico
e providenciar modificações ou dispositivos que diminuam esse risco.
d) Solicitar a compra de novos equipamentos, dispositivos, materiais e instrumental cirúrgico
necessários à assistência.
e) Informar as condições clínicas do paciente para o enfermeiro responsável pela sala de recuperação
pós-anestésica por meio da passagem de plantão.
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4. (IFPB/IDECAN) Conhecendo toda a complexidade das fases da Sistematização da Assistência de
Enfermagem perioperatória, a atuação do enfermeiro perioperatório deve estar dirigida à avaliação
contínua, contemplando todas as etapas as suas etapas. As recomendações para atuação do
enfermeiro no período Pré Operatório são descritas abaixo, exceto:
a) Realizar histórico, diagnóstico e prescrição de enfermagem.
b) Checar o preparo operatório do paciente (jejum, retirada de adornos, próteses e lentes, etc.).
c) Auxiliar o anestesiologista durante a indução anestésica.
d) Reconhecer e propor meios de redução da ansiedade e do medo do paciente em relação à anestesia
e/ou à cirurgia.
e) Prever e prover materiais e equipamentos para cada cirurgia proposta, segundo as necessidades do
procedimento e do paciente.
5. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Uma das especializações do técnico de enfermagem em
Centro Cirúrgico é de instrumentação cirúrgica. Nesse sentido, assinale a afirmativa que apresenta
uma das atribuições do instrumentador.
a) Responsabilizar-se pela assepsia, limpeza e acomodação ordenada e metódica do instrumental,
desde o início até o fim da operação.
b) Auxiliar no encaminhamento seguro do paciente para a Sala de Operatória.
c) Auxiliar no posicionamento correto do paciente na mesa cirúrgica e estar atento para a colocação da
placa dispersiva do bisturi elétrico.
d) Estar ciente das cirurgias marcadas no mapa cirúrgico na Sala de Operatória sob sua
responsabilidade.
e) Providenciar para que a limpeza da Sala de Operatória seja realizada, em conjunto com a equipe de
higiene.
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Tempos Cirúrgicos
6. (HUPAA-UFAL/IDECAN) Basicamente, um procedimento cirúrgico segue três etapas principais. A
etapa de corte denomina-se
a) diérese. b) prensão. c) síntese. d) exposição. e) hemostasia.
7. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Os principais tempos cirúrgicos incluem a diérese, a
hemostasia, a exérese, a síntese. Entender esses tempos é essencial para a equipe cirúrgica, pois
ajuda a garantir uma abordagem sistemática e segura durante a execução de procedimentos
cirúrgicos. Sobre eles, assinale a alternativa correta.
a) A síntese é o momento da intervenção cirúrgica no órgão ou tecido desejado, visando ao
diagnóstico, ao controle ou à resolução da intercorrência, reconstituindo a área, procurando deixá-la
da forma mais fisiológica possível.
b) A diérese é a união de tecidos, que será mais perfeita quanto mais anatômica for a separação, para
facilitar o processo de cicatrização e restabelecer a continuidade tecidual por primeira intenção.
c) A hemostasia é o processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento, pode ser
feito simultâneo ou individualmente por meio de pinçamento e ligadura de vasos, eletrocoagulação ou
compressão.
d) A síntese é a separação dos planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um
órgão ou região (cavitária ou superfície), é o rompimento da continuidade dos tecidos.
e) A exérese é o tempo cirúrgico fundamental, em que efetivamente é realizado o tratamento cirúrgico
− momento em que o Anestesiologista infunde definitivamente o sedativo e anestesia.
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8. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Observe a figura:
Disponível em: https://www.fibracirurgica.com.br 
Assinale a alternativa que apresenta a denominação do instrumental cirúrgico apresentado.
a) Pinça pennington reta triangular. d) Pinça kocher.
b) Pinça foerster. e) Pinça kelly reta.
c) Pinça anatômica.
9. (Prefeitura de Campina Grande-PB/IDECAN/2021) Observe a figura abaixo:
A imagem ao lado corresponde
a) ao Laringoscópio.
b) ao Fibroscópio.
c) à Lâmina de guedel.
d) ao Afastador farabeuf.
10. (Prefeitura de Campina Grande-PB/IDECAN/2021) Acerca de instrumentais cirúrgicos, analise a
imagem abaixo:
Assinale a alternativa correta sobre a imagem ao lado.
a) Trata-se de uma pinça Kocher.
b) Trata-se de uma pinça Kelly Curva.
c) Trata-se de uma pinça Dente de Rato.
d) Trata-se de uma pinça Mosquito.
11. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) As posições cirúrgicas são fundamentais tanto para
garantir que o paciente esteja confortável e seguro durante a cirurgia quanto para que o
procedimento possa ser realizado de maneira eficiente e segura pelo cirurgião. Procedimentos
cirúrgicos são processos complexos que requerem muita atenção e cuidado por parte da equipe
envolvida, e uma das etapas mais cruciais é a disposição do paciente em uma posição adequada
para a realização da operação. Sobre tal temática, assinale a alternativa que associa corretamente
posição cirúrgica ao tipo de cirurgia em que é a habitualmente utilizada.
a) Decúbito Ventral - Cirurgia vertebral. d) Trendelenburg Reverso - Cirurgia Renal.
b) Posição de litotomia - Cirurgia ocular. e) Fowler - Cirurgia de Hérnia de disco.
c) Decúbito Lateral - Cirurgia cesariana.
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12. (IFPB/IDECAN) “Decúbito dorsal, em que a parte superior do dorso é baixada e os pés são
elevados, oferecendo melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura ou em cirurgia
laparoscópicas de abdome inferior ou de pelve, ou cirurgia vascular”, esta definição se refere ao
seguinte posicionamento cirúrgico:
a) Posição Supina. c) Posição de Fowler. e) Posição Prona.
b) Posição de Trendelenburg. d) Posição Litotômica.
13. (CNEN/IDECAN) Infecções pós-operatórias acometem a ferida cirúrgica e/ou a cavidade e órgãos
operados e se apresentam clinicamente como processo inflamatório supurativo nestes locais. Os
agentes etiológicos mais frequentes são E. aureus, Estafilococos coagulase-negativa e Estreptococos.
Os de menor incidência são E. coli, P. aeruginosa, Enterococos e anaeróbios. De acordo com a
classificação das feridas, analise.
I. Limpas: operações eletivas, primariamente fechadas, e sem drenos. São feridas não-traumáticas e
não infectadas, onde nenhum sinal inflamatório é encontrado.
II. Potencialmente contaminadas: operações em que há abordagem do trato digestivo, respiratório,
geniturinário e orofaringe em situações controladas e sem contaminação não usual.
III. Contaminadas: feridas traumáticas recentes, abertas, contaminação grosseira durante cirurgia de
trato digestivo, manipulação de via biliar ou geniturinária na presença de bile ou de urina infectadas,
procedimentos em que ocorreram quebras maiores da técnica e é achada a inflamação, mas não
secreção purulenta.
IV. Infectadas: operações infectadasnas quais se encontra, durante a operação, secreção purulenta,
tecidos desvitalizados, corpos estranhos, contaminação fecal ou trauma com atraso de tratamento.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) IV, apenas. c) I e II, apenas.
b) I, II, III e IV. d) III e IV, apenas. e) I, II e III, apenas.
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14. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) O tratamento cirúrgico pode ser classificado de acordo
com o momento operatório, a finalidade da cirurgia, o risco cardiológico ao qual o paciente é
submetido, a duração da cirurgia e o potencial de contaminação. Considerando a duração da
cirurgia, elas podem ser corretamente classificadas como
a) Cirurgia de pequeno porte - Cirurgia de médio porte - Cirurgia de grande porte.
b) Cirurgia limpa - Cirurgia potencialmente contaminada - Cirurgia contaminada - Cirurgia infectada.
c) Cirurgia paliativa - Cirurgia radical - Cirurgia plástica/estética - Cirurgia diagnóstica.
d) Cirurgia de emergência - Cirurgia de urgência - Cirurgia eletiva.
e) Cirurgia de porte I - Cirurgia de porte II - Cirurgia de porte III - Cirurgia de porte IV.
Regressão da anestesia 
1º estágio: Resposta a estímulo doloroso
2º estágio: Abertura Ocular a comando Verbal
3º estágio: Responde a perguntas simples
4º estágio: Boa Orientação no tempo e espaço
As fases de Recuperação pós-anestésica processa-se em 03 Fases:
• Imediata (minutos): Volta a consciência e presença de reflexos das VAS
• Intermediária (minutos/horas): Estabelecimento da coordenação motora e atividade sensorial
• Tardia: Normalidade motora e sensorial 
15. (HC-UFPE/IDECAN) A recuperação da anestesia é um processo dinâmico que se inicia na sala de
operação. Especialmente, após cessar a administração de drogas anestésicas, deve ocorrer
progressivo retorno da consciência, paralelo à eliminação ou biotransformação dos agentes
anestésicos. Portanto, trata-se do processo de recuperação da consciência, em consequência da
regressão da anestesia. Relacione adequadamente os estágios clínicos da regressão/recuperação da
anestesia às respectivas características.
1. 1º estágio.
2. 2º estágio.
3. 3º estágio.
4. 4º estágio.
( ) O paciente responde a perguntas simples.
( ) O paciente apresenta boa orientação no tempo e no espaço.
( ) O paciente responde a estímulo doloroso.
( ) Ocorre abertura dos olhos ao comando verbal.
A sequência está correta em
a) 3, 4, 1, 2. b) 2, 4, 1, 3. c) 1, 2, 3, 4. d) 4, 3, 1, 2. e) 3, 4, 2, 1.
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Classificação da Infecção
do Sítio Cirúrgico
Classificação da Infecção do Sítio Cirúrgico
ISC incisional superficial
Ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento cirúrgico (sendo o 1ºdia a data
do procedimento), envolve apenas pele e tecido subcutâneo e apresenta pelo menos UM
dos seguintes critérios:
• Drenagem purulenta da incisão superficial;
• Cultura positiva de secreção ou tecido da incisão superficial, obtido assepticamente;
• A incisão superficial é deliberadamente aberta pelo cirurgião na vigência de pelo menos
um dos seguintes sinais ou sintomas: dor, aumento da sensibilidade, edema local,
hiperemia ou calor, EXCETO se a cultura for negativa;
• Diagnóstico de infecção superficial pelo cirurgião ou outro médico assistente
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Classificação da Infecção do Sítio Cirúrgico
ISC incisional Profunda
Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia (sendo o 1º dia a data do procedimento) ou até 90 
dias, se houver colocação de implantes, envolve tecidos moles profundos à incisão (ex.: fáscia e/ou 
músculos) e apresenta pelo menos UM dos seguintes critérios:
• Drenagem purulenta da incisão profunda, mas não originada de órgão/espaço;
• Deiscência espontânea profunda ou incisão aberta pelo cirurgião e cultura positiva ou
não realizada, quando o paciente apresentar pelo menos 1 dos sinais e sintomas: febre
(temperatura axilar ≥37,8 oC), dor ou tumefação localizada;
• Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo tecidos profundos, detectado
durante exame clínico, anatomopatológico ou de imagem;
• Diagnostico de infecção incisional profunda feito pelo cirurgião ou outro médico
assistente.
ISC Órgão/cavidade 
Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver colocação
de implantes, envolve qualquer órgão ou cavidade que tenha sido aberta ou manipulada
durante a cirurgia e apresenta pelo menos UM dos seguintes critérios:
• Cultura positiva de secreção ou tecido do órgão/cavidade obtido assepticamente;
• Presença de abscesso ou outra evidência que a infecção envolve os planos profundos da
ferida identificada em reoperação, exame clínico, anatomopatológico ou de imagem;
• Diagnóstico de infecção de órgão/cavidade pelo médico assistente.
• Atende pelo menos um dos critérios definidores de infecção em um sítio específico de
ISC/OC.
16. (TJ-PI/IDECAN/2022) As Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC) são aquelas que ocorrem como
complicação de uma cirurgia, comprometendo a incisão, tecidos, órgãos ou cavidades manipuladas,
podendo ser diagnosticadas entre 30 dias após a realização do procedimento até três meses,
dependendo do procedimento e da presença ou não de prótese. Nesse contexto, assinale o item
que apresenta a classificação correta desse tipo de infecção.
a) Limpa, contaminada, potencialmente contaminada, infectada.
b) Incisional superficial, Incisional profunda, órgão/espaço.
c) Pele e tecido subcutâneo, músculo e órgãos.
d) Pré-operatória, intra-operatória, tardia.
e) Categoria IA, IB, II, III.
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Sala de recuperação pós-anestésica (SRPA)
17. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Assinale a alternativa que indica a escala pela qual é
realizada a avaliação do estado fisiológico dos pacientes submetidos ao procedimento anestésico-
cirúrgico.
a) Aldrete e Kroulik. b) Braden. c) Elpo. d) Apgar. e) Glasgow.
18. (Prefeitura de Mossoró-RN/IDECAN/2024) A Escala de Aldrete e Kroulik é um instrumento crucial
no contexto da enfermagem perioperatória, utilizado para avaliar sistematicamente a recuperação
de pacientes após anestesia geral. Considerando a complexidade da recuperação anestésica e as
diretrizes atuais para a avaliação do paciente no período pós-operatório imediato, é correto afirmar
que tal escala:
a) enfatiza a avaliação detalhada da função respiratória, incluindo frequência respiratória, uso de
musculatura acessória e saturação de oxigênio.
b) avalia os pacientes em cinco parâmetros – atividade motora, respiração, circulação, consciência e
oxigenação –, atribuindo pontuação de 0 a 2 para cada um deles, de modo que, quando o resultado for
igual ou superior a 9 pontos, é geralmente seguro atribuir alta da recuperação pós-anestésica.
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18. (Prefeitura de Mossoró-RN/IDECAN/2024)
c) é complementada por avaliações adicionais de dor e náusea, sendo cada condição pontuada
separadamente, mas considerada crucial para a decisão de alta da sala de recuperação pós-
anestésica.
d) inclui a avaliação da capacidade do paciente de manter uma via aérea patente, a presença de
reflexos protetores – como tosse e deglutição – e a estabilidade hemodinâmica como critérios
adicionais para a pontuação.
e) é realizada a cada trinta minutos, enquanto o paciente estiver na sala de recuperação, havendo
uma ênfase inicial na recuperação da consciência e da atividade motora, seguida por avaliações
repetidas dos parâmetros respiratórios e circulatórios.
19. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Uma das atividades do enfermeiro na Sala de
Recuperação Pós Anestésica (SRPA) é a avaliação do paciente utilizando o Índice de Aldrete e
Kroulik. Sobre essa avaliação é correto afirmar que
a) o paciente com Pressão Arterial variando de até 20% do nível pré-anestésico pontuará dois no
Índice de Aldrete e Kroulik.
b) o paciente está apto a receber alta da SRPA quando atingir pontuação igual ou superior a 6.
c) o paciente deve ser avaliado a cada 30 minutos na primeira hora.
d) o paciente que apresenta dispneia pontua zero no Índice de Aldretee Kroulik.
e) o paciente com necessidade de oxigênio para manter a saturação maior que 90% pontuará dois no
Índice de Aldrete e Kroulik.
20. (HC-UFPE/IDECAN) A assistência de enfermagem perioperatória, especificamente a do período
de recuperação anestésica, compreende as atividades desenvolvidas tão logo o procedimento
cirúrgico seja concluído, durante a transferência do paciente e até a alta da sala de recuperação
pós-anestésica. São critérios para seleção dos pacientes a serem admitidos na sala de recuperação
pós-anestésica, EXCETO:
a) Anestesia geral.
b) Paciente infectado.
c) Operação demorada.
d) Períodos de hipotensão.
e) Grandes hemorragias, ou que esteja na iminência de tê-las novamente.
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A equipe operará o paciente certo e o local cirúrgico certo.
A equipe usará métodos conhecidos para impedir danos na administração de anestésicos,
enquanto protege o paciente da dor.
Checklist de cirurgia segura
Com a finalidade de minimizar a perda desnecessária de vidas e as complicações sérias, as
equipes operatórias precisam adotar 10 objetivos básicos e essenciais em qualquer caso cirúrgico,
apoiados pelas orientações para a cirurgia segura da OMS, descritos a seguir (OPAS, 2009):
1
2
A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para perda de via aérea ou de
função respiratória que ameacem a vida.
3
A equipe reconhecerá e estará efetivamente preparada para o risco de grandes perdas
sanguíneas.
4
A equipe evitará a indução de reação adversa a drogas ou reação alérgica sabidamente de
risco ao paciente.
5
A equipe usará de maneira sistemática, métodos conhecidos para minimizar o risco de
infecção no sítio cirúrgico.
6
A equipe impedirá a retenção inadvertida de instrumentais ou compressas nas feridas
cirúrgicas.
7
A equipe manterá seguros e identificará precisamente todos os espécimes cirúrgicos.8
A equipe se comunicará efetivamente e trocará informações críticas para a condução
segura da operação.
9
Os hospitais e os sistemas de saúde pública estabelecerão vigilância de rotina sobre a
capacidade, o volume e os resultados cirúrgicos.
10
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21. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) A assistência cirúrgica é complexa e envolve dezenas de etapas que
devem ser otimizadas individualmente para os pacientes. Para minimizar a perda desnecessária de
vidas e complicações sérias, as equipes operatórias têm dez objetivos básicos e essenciais em
qualquer caso cirúrgico, apoiados pelas orientações para a cirurgia segura da OMS. Sobre tais
objetivos, é INCORRETO afirmar que a equipe
a) promoverá a retenção inadvertida de instrumentais ou compressas nas feridas cirúrgicas.
b) reconhecerá e estará efetivamente preparada para o risco de grandes perdas sanguíneas.
c) se comunicará efetivamente e trocará informações críticas para a condução segura da operação.
d) evitará a indução de reação adversa a drogas ou reação alérgica sabidamente de risco ao paciente.
e) reconhecerá e estará efetivamente preparada para perda de via aérea ou de função respiratória
que ameacem a vida.
22. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN) O segundo desafio global para a segurança do paciente (OMS)
dirige a atenção para os fundamentos e práticas da segurança cirúrgica, que são,
inquestionavelmente, componentes essenciais da assistência à saúde. Esse desafio tem como
objetivo aumentar os padrões de qualidade almejados em serviços de saúde de qualquer lugar do
mundo e contempla os seguintes tópicos, EXCETO:
a) Anestesia segura.
b) Equipe cirúrgica segura.
c) Indicadores da assistência cirúrgica.
d) Equipamentos modernos e seguros.
e) Prevenção de infecção do sítio cirúrgico.
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CIRÚRGICA (PRIMEIRA EDIÇÃO)
Antes da indução anestésica Antes da incisão cirúrgica Antes de o paciente sair da sala de cirurgia
IDENTIFICAÇÃO CONFIRMAÇÃO REGISTRO
PACIENTE CONFIRMOU
• IDENTIDADE
• SÍTIO CIRÚRGICO
• PROCEDIMENTO
• CONSENTIMENTO
SÍTIO DEMARCADO/NÃO SE APLICA
VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA ANESTÉSICA CONCLUÍDA
OXÍMETRIA DE PULSO NO PACIENTE E EM 
FUNCIONAMENTO
O PACIENTE POSSUI:
ALERGIA CONHECIDA?
NÃO
SIM
VIA ÁEREA DIFÍCIL/RISCO DE ASPIRAÇÃO?
NÃO
SIM
RISCO DE PERDA SANGUÍNEA > 500 ML (7 ML/KG EM 
CRIANÇAS)?
NÃO
SIM, E ACESSO ENDOVENOSO ADEQUADO E 
PLANEJAMENTO PARA FLUIDOS
CONFIRMAÇÃO
CONFIRMAR QUE TODOS OS MEMBROS DA EQUIPE SE 
APRESENTARAM PELO NOME E FUNÇÃO
CIRURGIÃO, ANESTESIOLOGISTA E A EQUIPE DE 
ENFERMAGEM CONFIRMAM VERBALMENTE:
• IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
• SÍTIO CIRÚRGICO
• PROCEDIMENTO
EVENTOS CRÍTICOS PREVISTOS
REVISÃO DO CIRURGIÃO:
QUAIS SÃO AS ETAPAS CRÍTICAS OU INESPERADAS,
DURAÇÃO DA OPERAÇÃO, PERDA SANGUÍNEA 
PREVISTA?
REVISÃO DA EQUIPE DE ANESTESIOLOGIA:
HÁ ALGUMA PREOCUPAÇÃO ESPECÍFICA EM RELAÇÃO 
AO PACIENTE?
REVISÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM: OS MATERIAIS 
NECESSÁRIOS (EX. INSTRUMENTAIS, PRÓTESES) ESTÃO 
PRESENTES E DENTRO DO PRAZO DE ESTERILIZAÇÃO?
(INCLUINDO RESULTADOS DO INDICADOR)?
HÁ QUESTÕES RELACIONADAS A EQUIPAMENTOS OU 
QUAISQUER PREOCUPAÇÕES?
A PROFILAXIA ANTIMICROBIANA FOI REALIZADA NOS 
ÚLTIMOS 60 MINUTOS?
SIM
NÃO SE APLICA
AS IMAGENS ESSENCIAIS ESTÃO DISPONÍVEIS?
SIM
NÃO SE APLICA
REGISTRO
O PROFISSIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM OU DA 
EQUIPE MÉDICA CONFIRMA VERBALMENTE COM A 
EQUIPE:
REGISTRO COMPLETO DO PROCEDIMENTO INTRA-
OPERATÓRIO, INCLUINDO PROCEDIMENTO 
EXECUTADO
SE AS CONTAGENS DE INSTRUMENTAIS CIRÚRGICOS, 
COMPRESSAS E AGULHAS ESTÃO CORRETAS (OU NÃO 
SE APLICAM)
COMO A AMOSTRA PARA ANATOMIA PATOLÓGICA 
ESTÁ IDENTIFICADA (INCLUINDO O NOME DO 
PACIENTE)
SE HÁ ALGUM PROBLEMA COM EQUIPAMENTO PARA 
SER RESOLVIDO
O CIRURGIÃO, O ANESTESIOLOGISTA E A EQUIPE DE 
ENFERMAGEM REVISAM PREOCUPAÇÕES ESSENCIAIS 
PARA A RECUPERAÇÃO E O MANEJO DO PACIENTE 
(ESPECIFICAR CRITÉRIOS MÍNIMOS A SEREM 
OBSERVADOS. EX: DOR)
____________________________________
Assinatura
Fonte: BRASIL, 2013.
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23. (EBSERH/HUPAA-UFAL/IDECAN) Com a finalidade de aumentar a segurança na realização de
procedimentos cirúrgicos, como local correto e paciente correto, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) criou o uso da Lista de Verificação de Cirurgia Segura. Diante do exposto, é INCORRETO
afirmar que
a) a marcação deve ser realizada antes da sedação no paciente.
b) não há necessidade de confirmar o consentimento da cirurgia.
c) a marcação do sítio cirúrgico deve ser feita pelo profissional cirurgião.
d) a marcação deve ser feita com uma caneta padrão, própria para esse fim.
e) deve ser realizada sempre que a estrutura ou órgão a ser abordado não for único.
24. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Menina de 6 anos recebe procedimento cirúrgico na
perna errada (Texto adaptado - Jornal O Povo em 27/04/2024) Uma menina de 6 anos teve 6 pinos
colocados na perna errada, durante cirurgia realizada nessa sexta-feira, 26. (...) A garota se
submeteu ao procedimento devido a um inchado em sua perna esquerda. Entretanto, teve os pinos
colocados em sua perna direita. A mãe da criança, conta que o desespero tomou conta da família
após notarem o erro no hospital.
Disponível em: https://www.opovo.com.br/ Erros como esses podem ser evitados ao utilizar a lista
de verificação de segurança de cirúrgica (ANVISA, 2013). Sobre essa lista, é correto afirmar que
a) deve ser realizada em dois momentos, antes da incisão cirúrgica e depois do paciente sair da sala
de cirurgia
b) o técnico de enfermagem não pode ser o condutor da lista de verificação.
c) na demarcação podem ser utilizados símbolos de marcas ambíguas como "x".
d) antes da incisão cirúrgica, o condutor da lista de verificação deverá confirmar a conexão de um
monitor multiparâmetro ao paciente e seu funcionamento.
e) o condutor da lista de verificação deverá confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua
demarcação antes da indução anestésica.
Cuidados realizados aos pacientes durante o 
período pré-operatório imediato
Na véspera da cirurgia
• Verificar lista cirúrgica e confirmar reservas de sangue e materiais especiais (biópsias, materiais 
cirúrgicos
especiais).• Rever resultado dos exames (hemograma, bioquímica, coagulograma, tipagem sanguínea);
• Manter higiene corpórea, exame físico da pele e unhas, banho na manhã que antecede o ato cirúrgico;
• Verificar Jejum de 8 a 12 horas;
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No dia da cirurgia:
• Preparo de pele: banho completo na manhã da cirurgia e 1 hora antes do procedimento; tricotomia no
máximo 2 horas que antecedem o ato cirúrgico e degermação da pele no local da cirurgia.
• Realizar medicação pré-anestésica quando prescrita. Observar a droga e os cuidados após a 
administração
da droga;
• Realizar monitorização cardíaca e respiratória;
• Verificar SSVV – 30 minutos antes do encaminhamento ao CC.
• Remover acessórios: grampos, colares, anéis, brincos, próteses dentárias, lentes de contato, 
absorventes
internos, retirar roupas íntimas; indentificá-los e guardá-los.
• Providenciar anotações no prontuário.
25. (Prefeitura de Santo Antônia do Itambé-MG/IDECAN) O processo de assistência em enfermagem
ao cliente no pré‐operatório imediato conta com as seguintes ações:
I. Verificação da manutenção do jejum.
II. Remoção de próteses.
III. Administração do pré‐anestésico (se necessário).
IV. Anotações em enfermagem.
Está(ão) correta(s) a(s) ação(ões)
a) I, II, III e IV.
b) IV, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
26. (Prefeitura de Mossoró-RN/IDECAN/2024) Segundo Potter, a enfermagem perioperatória inclui
atividades realizadas antes (pré-operatório), durante (intraoperatório) e depois (pós-operatório) da
cirurgia. A avaliação pré-operatória tem como objetivo identificar uma função pré-operatória normal
ou a presença de quaisquer riscos para reconhecer, prevenir e minimizar as possíveis complicações
pós-operatórias. Sobre esse assunto, selecione a afirmativa correta.
a) Diabetes mellitus: aumento da suscetibilidade à infecção e cicatrização de feridas prejudicadas a
partir do metabolismo da glicose alterado e comprometimento circulatório associado.
b) Agentes anestésicos: redução da função respiratória, aumentando o risco de hiperventilação grave.
c) Hipotermia transitória: predispõe o paciente a desequilíbrios hidroeletrolíticos e às vezes indica
infecção.
d) Apneia obstrutiva do sono: a administração de opioides diminui o risco de obstrução das vias
respiratórias após a cirurgia.
e) Doença respiratória crônica (rinite, bronquite, asma): aumenta a capacidade dos pacientes para
compensar alterações ácido-base. Distúrbios hemorrágicos (anemia, trombocitopenia, hemofilia):
aumentam o risco de hemorragia durante e após a cirurgia.
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27. (IFPB/IDECAN) A administração da antibioticoprofilaxia cirúrgica, quando indicada, deve ser feita
na vigência de
a) 40 minutos previamente à incisão cirúrgica. d) 100 minutos previamente à incisão cirúrgica.
b) 60 minutos previamente à incisão cirúrgica. e) 20 minutos previamente à incisão cirúrgica.
c) 120 minutos previamente à incisão cirúrgica.
28. (IFPB/IDECAN) As recomendações das diretrizes para prevenção de infecção em sítio cirúrgico
são elencadas de acordo com o período no qual a assistência é prestada. Sobre as práticas
recomendadas para o preparo transoperatório, assinale a opção incorreta.
a) Para realização da antissepsia da pele de pacientes que serão submetidos a procedimentos
cirúrgicos, recomenda-se o emprego de solução de gluconato de clorexidina à base de álcool.
b) O preparo cirúrgico das mãos deverá ser realizado por todos profissionais, previamente à realização
de procedimentos cirúrgicos ou invasivos, com uso de degermantes antimicrobiano ou solução
antisséptica à base de álcool para fricção das mãos e antebraços.
c) Materiais estéreis devem ser abertos somente para o paciente que está na sala de cirurgia naquele
momento.
d) Não há consenso na literatura científica sobre o duplo calçamento como medida de prevenção de
infecção de sítio cirúrgico.
e) Quando o sítio de incisão é mais contaminado que a área periférica (ex. períneo, axila, estoma, etc.),
a área em que se espera maior contagem de microrganismos deve ser preparada primeiro, seguida
pela área de menor contaminação.
29. (Prefeitura de Teresina-PI/IDECAN/2024) Pacientes que realizam colonoscopia necessitam de
preparação e acompanhamento. Marque a alternativa que descreve corretamente as competências e
intervenções específicas de enfermagem durante as etapas pré, intra e pós-procedimento.
a) Durante o procedimento, o enfermeiro deve regular a administração de anestésicos por via
endovenosa sob protocolo específico e ajustar as doses conforme feedback visual do endoscopista,
assegurando o estado de sedação adequado e a imobilidade do paciente.
b) É competência do enfermeiro instruir o paciente a interromper o uso de agentes antiplaquetários
uma semana antes do procedimento, visando a prevenção de sangramentos, além de monitorar a
ressuscitação hidroeletrolítica e a tolerância à dieta líquida prescrita nas 24 horas que antecedem o
exame.
c) Em caso de detecção de polipose extensa, cabe ao enfermeiro a coleta de biópsias adicionais
durante o procedimento para agilizar o diagnóstico histopatológico, além de realizar a documentação
detalhada dos achados para discussão em equipe multidisciplinar.
d) O enfermeiro realiza a monitoração contínua dos sinais vitais e a avaliação da resposta ventilatória
do paciente submetido à sedação moderada, intervenções essenciais para a identificação imediata de
hipoxemia ou alterações hemodinâmicas durante o procedimento.
e) Após a colonoscopia, é função do enfermeiro assegurar que o paciente receba alta após a completa
recuperação da consciência, uma vez que outros sintomas são esperados e geralmente autolimitados.
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30. (CNEN/IDECAN) O pós-operatório (PO) imediato de cirurgia cardíaca é um período complexo que
exige da equipe assistencial envolvida no cuidado ao paciente submetido a esse procedimento,
conhecimento técnico para garantir, além da segurança ao paciente, a continuidade de sua
recuperação. Qual das complicações associa-se a uma disfunção de outro órgão importante
regulador do equilíbrio ácido-básico?
a) Arritmia.
b) Infecção.
c) Insuficiência renal.
d) Sangramento excessivo.
e) Tamponamento cardíaco.
As complicações respiratórias constituem as intercorrências graves encontradas com maior
frequência na SRPA. As principais causas são a obstrução das vias aéreas superiores, hipoventilação
e hipoxemia.
A obstrução das vias aéreas superiores é um agravo comum e com alto potencial de complicações
graves na SRPA. A causa mais comum, em um paciente sedado ou com anestesia geral residual, é a
perda do tônus da faringe, resultando na incapacidade de manter a via aérea pérvia. A obstrução
parcial é
acompanhada de roncos, enquanto a obstrução total ou quase total pode ser manifestada pela
ausência de sons respiratórios e movimento paradoxal do tórax.
Complicações pulmonares no pós-operatório (ASCARI, 2021) 
31. (IFPB/IDECAN) As complicações pós-operatórias são definidas como quaisquer alterações
fisiológicas persistentes relacionadas direta ou indiretamente ao procedimento anestésico-cirúrgico
realizado. Sobre as complicações pulmonares e respiratórias é correto afirmar que a
a) obstrução de vias aéreas é uma complicação pós-operatória, que pode ser causada pela presença de
dor e relaxamento muscular que interferem na expansibilidade pulmonar e dificultam a tosse e a
eliminação de secreções.
b) aspiração passiva (regurgitação) ou ativa (vômito) do conteúdo gástrico pode evitar irritação e
destruição da mucosa traqueal, além da pneumonia.
c) hipoxemia ocorre pela redução do suprimento de oxigênio no sangue arterial, capilar ou venoso,
sendo definida pela saturação de hemoglobina menor que 90%. A persistência dessa condição pode
causar alterações nas reações metabólicas, como também pode ocasionar diminuição da sonolência, o
que diminui o tempo de recuperação do paciente.
d) atelectasia no intraoperatório caracteriza-se pelo colapso pulmonar, que ocorre antes da indução