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Crescimento e Controle 
Microbiano 
Universidade Federal do Maranhão 
Curso: Engenharia de Alimentos 
Disciplina: Microbiologia Geral 
Professora: Virlane Kelly 
Introdução 
Para crescer, todos os microrganismos 
necessitam de uma variedade de 
elementos químicos como nutrientes  
tanto para a síntese como para as funções 
normais dos componentes celulares. 
Introdução 
Exigências nutritivas  substâncias 
químicas indispensáveis ao crescimento dos 
microrganismos 
Tipos nutritivos 
Fonte de energia: 
Fototróficos  energia radiante (luz) 
Quimiotróficos  oxidação de compostos 
químicos 
Fonte de carbono: 
Autotróficos  utilizam apenas CO2 
Heterotróficos  fonte orgânica de C 
Tipos nutritivos 
Fonte de nitrogênio: 
Bactérias  versáteis  algumas podem 
utilizar o nitrogênio gasoso  fixação do 
nitrogênio 
 
Parte essencial dos aminoácidos 
Compostos nitrogenados inorgânicos (nitrato, 
nitritos ou sais de amônio) 
Compostos orgânicos  proteínas  aa e 
peptídeos 
Tipos nutritivos 
Fonte de hidrogênio, oxigênio, enxofre e 
fósforo: 
Hidrogênio e oxigênio fazem parte de muitos 
compostos orgânicos 
Compostos orgânicos ou inorgânicos de 
enxofre  biossíntese dos aa cisteína, cistina e 
metionina 
Fósforo na forma de fosfatos  síntese de 
ácidos nucléicos e ATP 
Tipos nutritivos 
Elementos minerais : 
sódio, potássio, cálcio, magnésio, 
manganês, ferro, zinco, cobre, fósforo e 
cobalto  algumas bactérias  requerem 
apenas traços 
Requeridos para ativar enzimas 
 
Co 
P 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/tabela/images/sodio.gif&imgrefurl=http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/tabela/sodio.html&h=140&w=150&sz=3&hl=pt-BR&start=6&usg=__hd-mXtt_8t1Ero5Cv7SPiO-XR4Y=&tbnid=6tNXYOns8MqllM:&tbnh=90&tbnw=96&prev=/images%3Fq%3Ds%25C3%25B3dio%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR
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http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.vmetais.com.br/SiteCollectionImages/_imgsConteudo/Niquel/imgInterna_Niquel_cobalto.jpg&imgrefurl=http://www.vmetais.com.br/pt-br/negociosVM/niquel/produtos/Paginas/cobalto.aspx&h=156&w=186&sz=27&hl=pt-BR&start=3&usg=__cMm9qjI_zauaTGgwAm6CE85Vv0s=&tbnid=-3Iz80xsF0ySoM:&tbnh=86&tbnw=102&prev=/images%3Fq%3Dcobalto%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-tabela-periodica/imagens/historia-da-tabela-periodica-6.jpg&imgrefurl=http://portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-tabela-periodica/historia-da-tabela-periodica.php&h=124&w=150&sz=4&hl=pt-BR&start=5&usg=__GmMwbarWgnOB82BDoevSTO39ua4=&tbnid=9lqz9oqV5acrnM:&tbnh=79&tbnw=96&prev=/images%3Fq%3Delemento%2Bqu%25C3%25ADmico%2Bf%25C3%25B3sforo%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR
Tipos nutritivos 
Vitaminas: 
bactérias apresentam comportamento variável 
 algumas são capazes de sintetizar e outras 
devem ser acrescidos ao meio de cultura 
Tipos nutritivos 
Água: 
para as bactérias todos os nutrientes devem 
ser dissolvidos em água antes de poderem ser 
absorvidos 
Tipos nutritivos 
Os meios e até mesmo a água devem ser 
cuidadosamente purificados para assegurar a 
ausência de elementos traços contaminantes 
http://www.cial-paulinia.com.br/produto_detalhes.asp?d=38&s=80&p=17079
Cultivo e Crescimento de 
Microrganismos 
Cultivo e Crescimento de Microrganismos 
Cultivo: meio com nutrientes 
Meio físico apropriado 
Culturas puras de laboratório 
Crescimento de Microrganismos 
Condições físicas para o crescimento dos 
microrganismos. 
 
Temperatura 
pH 
Atmosfera gasosa 
Pressão osmótica 
 
Cultivo requer combinação de nutrientes 
apropriados e condição física apropriada. 
Crescimento de Microrganismos 
Condições físicas para o crescimento dos 
microrganismos. 
 
Temperatura 
Reações químicas são afetadas pela temperatura 
Ampla faixa de temperatura 
Condições favoráveis, a taxa de crescimento dobra 
para cada aumento 10°C de temperatura. 
Temperatura ótima de crescimento. 
Psicrófilos: 15 a 20°C 
Mesófilos : 25 a 40°C 
Termófilos: 40 a 85°C 
Andreza
Highlight
Crescimento de Microrganismos 
 
 
T mínima 
T ótima 
T máxima 
Temperatura 
C
r
e
s
c
i
m
e
n
t
o 
Crescimento de Microrganismos 
Temperaturas cardinais 
Varia com estágio do ciclo de vida 
Conteúdo de nutrientes 
 
TPode não ser 
a T mediana 
Crescimento de Microrganismos 
Condições físicas para o crescimento dos 
microrganismos. 
Atmosfera Gasosa 
Microrganismos necessitam:gases como O2, 
CO2, N2 e metano. 
Laboratório: gás atmosférico apropriado deve 
estar presente. 
Principais:O2 e CO2 
De acordo com o O2 gasoso temos: 
Aeróbios 
Facultativos 
Anaeróbios 
Microaerófilos 
Andreza
Highlight
Crescimento de Microrganismos 
Condições físicas para o crescimento dos 
microrganismos. 
Atmosfera Gasosa 
Aeróbios: atmosfera padrão de 21% de O2 
 
Facultativos: presença e ausência de O2 
 
Anaeróbios: ausência de O2, não utilizam O2 para 
produção de energia. Não requer O2, para o 
crescimento embora possa utilizá-lo para produção 
de energia em reações químicas. 
 
Microaerófilos:utiliza O2 na produção de energia, não 
resistem a níveis de 21% de O2, níveis de O2 de 15% 
Andreza
Highlight
Crescimento de Microrganismos 
Aeróbios 
Anaeróbios estritos 
Anaeróbios facultativos 
Anaeróbios aerotolerantes 
Microaerófilos 
Crescimento de Microrganismos 
pH 
pH ótimo para cada espécie. 
pH para maioria do m.o: 7 
Crescimentoem vários valores de pH 
Bactérias: 4 a 9 
Bolores e leveduras: variação mais extensa do que 
as bactérias. Ótimo (5-6). 
Protozoários: Ótimo (6,7 a 7,7). 
Algas: Ótimo (4 a 8,5.) 
 
Cultivo em meio de cultura: pH é alterado com a 
produção de compostos ácidos e alcalinos: adição 
de tampão a meio. 
Crescimento de Microrganismos 
Condições físicas para o crescimento dos 
microrganismos. 
Pressão Osmótica: 
Água passa de uma solução mais diluída para outra 
com alta concentração de solutos. 
 
Microrganismo em meio aquoso não deve haver 
grandes diferenças na concentrações de solutos: 
desidratação e rompimento. 
 
Isotônico: célula cresce normalmente 
Hipertônico: célula perde água, crescimento inibido. 
Hipotônico:água flui para dentro da célula e a rompe. 
Crescimento de Microrganismos 
Condições físicas para o crescimento dos 
microrganismos. 
Pressão Hidrostática: 
Pressão exercida pelo peso da água na superfície da 
célula. 
 
Barófilos: dependentes da pressão. 
 
Morrem em baixa pressão: contém vesículas de gás 
Crescimento de Microrganismos 
Crescimento de Microrganismos 
Curva de crescimento microbiano. 
Sistema fechado: tubo ou frasco contendo meio de cultura 
Não adiciona nutriente 
Não remove produto de excreção 
Crescimento de Microrganismos 
Fase de 
crescimento 
Taxa de 
crescimento 
Características 
Lag Zero Nenhum aumento no Nº de cel. Células individuais 
aumentam de tamanho. Células fisiologicamente ativas e 
sintetizando novas enzimas para se adaptarem ao meio. 
Exponencial 
ou log 
Máxima e 
Constante 
Condições de crescimento balanceado. As células são 
uniformes em termos de composição química e atividade 
metabólicas e fisiológicas. Pico de atividade e eficiência 
fisiológica. 
Estacionária 
 
Zero Acúmulo de produtos metabólicos tóxicos e/ou exaustão 
de nutrientes. Algumas células morrem enquanto outras 
crescem e se dividem. O número de células viáveis 
diminui. 
Declínio Negativa Acúmulo adicional de produtos metabólicos inibitórios e 
depleção de nutrientes essenciais. A taxa de morte é 
acelerada. O número de células viáveis diminui de forma 
exponencial. Poucas células vivas resistirão ate o final 
da curva 
Controle de Microrganismos 
Agentes físicos 
 
Agentes químicos 
Controle de Microrganismos 
Destruir, inibir ou remover os m.o do seu meio. 
Agentes físicos e químicos usados para manter os m.o 
em níveis aceitáveis. 
Método de escolha depende: 
Natureza do agente 
Tipo de material que contém os microrganismo: se 
meio de cultura, produtos farmacêuticos, alimentos. 
 
Controle de Microrganismos 
Agentes antimicrobianos: antibacteriano, antivirais, 
antifúngicos, e antiprotozoários. 
 
Agentes microbicidas: bactericida, viricida, 
fungicida. 
 
Agentes microbiostáticos: bacteriostático, 
fungitástico. 
 
 
Condições que afetam a atividade de um 
agente antimicrobiano, especialmente se tal 
agente é de natureza química. 
 
 
1. Tamanho da população: Quanto maior a população, maior 
o tempo necessário à sua eliminação. 
 
2. Natureza da população: endosporos, difícil eliminação No 
caso de células em diferentes estágios de crescimento - 
células mais jovens tendem a ser mais suscetíveis que células 
em fase estacionária. 
 
3. Concentração do agente: Geralmente, quanto mais 
concentrado, melhor (exceto álcool). A relação entre a 
concentração e a eficiência via de regra não é linear. 
Condições que afetam a atividade de um agente 
antimicrobiano, especialmente se tal agente é de natureza 
química. 
 
4. Tempo de exposição: quanto maior o tempo, maior o número 
de células mortas. 
 
5. Temperatura: Dentro de limites, o aumento da temperatura 
torna o processo mais eficiente. 
 
6. Condições "ambientais": pH do meio - quando é ácido, 
favorece a eliminação térmica; 
presença de matéria orgânica - dificulta a ação do produto 
(necessidade de lavagens dos materiais antes do controle por 
agentes químicos), 
Altas concentrações de açúcar, proteínas ou lipídeos diminuem 
a penetrabilidade do calor, enquanto o sal pode aumentar ou 
diminuir a resistência ao calor. 
Controle de Microrganismos 
Ações dos Agentes de Controle Microbiano 
Alteração da permeabilidade de membrana. 
 Lesão aos lipídeos e proteínas da membrana. 
 Vazamento do conteúdo celular para o meio 
circundante, interferindo com o crescimento celular. 
 Danos às proteínas e aos ácidos nucléicos. 
 A lesão produz deformidade na estrutura da 
proteína e perda de função. 
 A lesão aos ácidos nucléicos provoca a interrupção 
da replicação, de funções metabólicas normais. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Maneiras de exercer o controle microbiano 
Métodos mecânicos:filtração 
Manutenção das condições atmosféricas 
desfavoráveis: embalagem à vácuo 
Altas temperaturas 
Baixas temperaturas 
Desidratação 
Conservadores químicos 
Irradiação 
Destruição mecânica dos m.o: altas pressões 
Combinação de dois ou mais métodos 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Calor, Filtração e Radiações. 
Eventualmente, outros agentes, tais como as baixas 
temperaturas, dessecação, podem ser utilizados. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Altas Temperaturas 
Calor: muito utilizado 
Vantagem:apenas 2 parâmetros a serem controlados ( 
tempo e temperatura). 
A morte se dá pela oxidação de constituintes celulares e 
desnaturação de proteínas e ácidos nucléicos 
Calor úmido:vapor e água 
Calor seco 
Incineração 
Altas Temperaturas 
Calor seco 
Menos efetivo que o calor úmido. 
Oxidação dos constituintes orgânicos da célula. 
Temperaturas mais altas e tempo de exposição maior 
Ex: esterilização de vidrarias{ 2h a 160-180°C 
 { 15min a 121°C 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Altas Temperaturas 
Calor seco 
Incineração: processo drástico de eliminação de 
microrganismos, que destrói o produto. 
Alça, agulhas. 
Materiais usados em análises:swabs, espojas, carcaças. 
 
Ao rubro: processo onde os materiais são levados à 
incadescência, promovendo a destruição de todos os 
microrganismos. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Altas Temperaturas 
Calor seco 
 
Flambagem: processo onde o material é submetido 
diretamente ao fogo, seja seco ou embebido em álcool. 
Bastante utilizado na desinfecção de alças de vidro. 
 
Estufa esterilizante (E: 160†C/2 hs ou 180°C/1 h). Amplamente 
utilizado para vidrarias e outros materiais. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Altas Temperaturas 
Calor úmido -processo mais eficiente devido ao 
maior poder de penetração do vapor d’água. 
 
A morte é decorrente da desnaturação de ácidos 
nucléicos e proteínas, podendo também romper 
membranas. 
Vapor tem maior capacidade de romper as pontes 
de hidrogênio. 
Vapor, água fervente ou água aquecida. 
 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
 
Vapor d’água: método mais prático e seguro, 
aquecimento rápido e maior penetração. 
Autoclave (E - 121°C/20 min./1 atm) - Destrói esporos. 
Água fervente: no ponto de ebulição mata as formas 
vegetativas. 
Pasteurização: tratamento alternativo à esterilização, 
temperaturas mais baixas, não esteriliza. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Baixas Temperaturas 
Temperaturas abaixo de 0°C inibe o metabolismo de m.o em 
geral. 
 
Congelamento (-20°C):bloqueia o crescimento de m.o. 
 
Ultra freezer (-70°C) ou nitrogênio líquido (-196°C): culturas 
estoques. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Baixas Temperaturas 
Refrigeração 
 Ação: Redução das reações químicas e possíveis 
alterações nas proteínas. 
 Tem efeito bacteriostático. 
 É utilizado para a conservação dos alimentos, drogas 
e culturas. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Baixas Temperaturas 
Congelamento 
 Ação: Redução das reações químicas e possíveis 
alterações nas proteínas. 
 É efetivo para conservar culturas microbianas, com 
congelamento rápido a -50 e -95ºC. 
 É utilizadopara conservação de alimentos, drogas e 
culturas. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Baixas Temperaturas 
Liofilização 
 Ação: Redução das reações químicas e possíveis 
alterações de proteínas. 
 É efetivo para conservação prolongada de culturas 
microbianas, onde a água é removida por alto vácuo 
em baixa temperatura. 
 Conservação dos alimentos, drogas e culturas. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Radiações Ionizantes e Não-ionizantes 
 
Radiação Não-Ionizante: A radiação ultravioleta (de 4 
a 400 nm - sendo 260 nm o comprimento mais 
eficiente) é bastante letal, 
Exibe baixa penetrabilidade, 
Não atravessando vidros, filmes sujos e outro 
materiais. 
Radiação UV é eficiente na eliminação de 
microrganismos presentes em superfícies. 
 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Radiações Ionizantes e Não-ionizantes 
Radiação Ionizante: 
Radiações de pequeno comprimento de onda 
Altíssima energia e penetrabilidade. 
Principais tipos são a radiação gama e os Raios X. 
Promovem a ionização de átomos, fazendo-os 
perderem elétrons. 
Como conseqüência são gerados radicais livres. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Radiações Ionizantes e Não-ionizantes 
Radiação Ionizante: 
Quando na presença de oxigênio, geram radicais 
hidroxila livres, absolutamente tóxicos para as 
células. 
 
A radiação gama é originada geralmente a partir de 
fontes de 60Co ou 137Ce. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Radiações Ionizantes e Não-ionizantes 
 
Amplamente utilizadas em produtos termolábeis, 
tais como plásticos e alguns tipos de alimentos 
(frutas, vegetais, alimentos marinhos). 
 
Nos alimentos seu uso é interessante, uma vez que 
inativam enzimas autocatalíticas que participam do 
processo de degradação natural . 
 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
FILTRAÇÃO – 
Passagem de um líquido ou gás através de um material 
semelhante a uma tela, com poros pequenos o suficiente 
para reter os microrganismos 
Processo muito útil na esterilização de materiais termolábeis, 
sendo empregado para líquidos e gases. 
Filtros compostos por celulose, acetato, policarbonato, teflon, 
ou outro material sintético. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Filtros de profundidade: filtros mais antigos, constituídos de 
malha fibrosa ou granular, à base de papel, fibra de vidro. 
Assim, os microrganismos ficam retidos nas malhas e/ou 
adsorvidos à superfície do material. 
 
Estes filtros são feitos também de terra de diatomácea ou 
porcelana. 
 
Na prática, são usados como pré-filtros, para a remoção de 
partículas maiores. Muitas vezes são também usados na 
filtração de ar. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
FILTRAÇÃO 
 
Membranas Filtrantes: Correspondem ao tipo mais comum de 
filtro esterilizante, em microbiologia. 
São membranas porosas de acetato de celulose, nitrocelulose 
ou policarbonato. 
Vantagens: 
Poros de diâmetros conhecidos e uniformes. 
Filtros podem ser fabricados em qualquer tamanho de poro 
desejado. 
Filtração é mais rápida. 
Absorve muito pouco o fluido que esta sendo filtrado. 
 
Filtro de partículas de ar de alta eficiência (HEPA) que 
removem 99,97% de partículas de 0,3 µm. 
 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
Dessecação 
Interrompem as atividades metabólicas de células 
microbianas vegetativas. 
 
Atua dependendo do tipo de meio, do material 
dessecado e da intensidade do processo do tipo de 
microrganismo. 
 
Indústria de alimentos utilizam para secagem de 
frutas, carne, pães. 
 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Físicos 
http://bp2.blogger.com/_ra2locY3foc/Rg-dMTKc0QI/AAAAAAAAADg/sCoDiJgY9Lc/s1600-h/photo_support01.jpg
Compostos químicos antimicrobianos 
Morte ou inibição do crescimento dos m.o. 
 
Principais categorias de agentes químicos 
antimicrobianos. 
Características. 
Utilização prática 
Modo de atuação nos microrganismos. 
 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Químicos 
Definições 
Esterilização: Destruição ou remoção de todas as formas de 
vida de um objeto ou habitat.Os príons, no entanto, são 
altamente resistentes a todos os modos de esterilização. 
Esterilização comercial:ca lor suficiente para destruir os 
endosporos de Clostridium botulinum 
Desinfecção: Processo que promove a inibição, morte ou 
remoção de vários microrganismos patogênicos e saprófitas, 
sem eliminar todas as formas de vida. 
Sanitização: Processo que leva à redução dos 
microrganismos, a níveis seguros, de acordo com os padrões 
de saúde pública (elimina 99,9% das formas vegetativas). 
Anti-séptico: Produto que evita a infecção em tecidos, seja 
inibindo ou matando os microrganismos. 
Germicida: mata microrganismos, mas não endosporos. 
“Cida”: Qualquer agente que promova a morte (ex: 
bactericida, fungicida, algicida) 
“Stático”: Qualquer agente que promova a inibição do 
crescimento (ex: bacteriostático, fungistático). 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Químicos 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Químicos 
Características de um agente químico ideal: 
Boa atividade antimicrobiana, 
Toxicidade seletiva, 
Solubilidade, 
Estabilidade, 
Inocuidade, 
Não interação com a matéria orgânica, 
Temperatura de ação adequada, 
Alto poder de penetração, 
Sem poder corrosivo ou tintorial, 
Desprovido de ação danosa ao meio ambiente. 
Baixo custo e disponibilidade. 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Químicos 
Principais grupos de desinfetantes e anti-
sépticos 
Fenol e compostos fenólicos 
Álcoois 
Halogênios (iodo e cloro) 
Metais pesados 
Detergentes 
Controle de Microrganismos: 
Agentes Químicos 
http://www.columbusbrasil.com.br/quimica/desinf_deterg/desinf_deterg.htm
Compostos orgânicos: 
Fenóis e derivados: Primeiros a serem usados (Lister, 
1867 - salas de cirurgia). 
Não é mais usado como desinfetante ou anti-séptico 
devido à sua toxicidade para os tecidos. 
Os derivados fenólicos (hexaclorofeno, hexilresorcinol) 
são empregados principalmente como anti-sépticos ou 
desinfetantes hospitalares. 
Atuam desnaturando proteínas e rompendo membranas 
São tuberculocidas. 
Odor desagradável e são irritantes para pele. 
Controle de Microrganismos: Agentes Químicos 
Compostos orgânicos: 
 
Hexaclorofeno -associação de fenol a halogênio (Cl) 
que é bastante eficaz, sendo bastante usado em 
pastas e sabões. 
Pesquisas indicaram que tal composto era cumulativo 
e carcinogênico. 
 
Mecanismo de ação do fenol e seus derivados: 
Lesam as células pela alteração da permeabilidade 
seletiva da membrana citoplasmática. 
Desnaturam e inativam proteínas e enzimas. 
Podem ser bactericidas ou bacteriostáticos. 
 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
Álcoois: 
Soluções de álcool etílico em concentrações de 70 a 90%: 
eficientes contra formas vegetativas. 
 
Muito usados, efetivos, confiáveis e baratos, atuando como 
bactericidas, fungicidas e contra vírus. 
 
Atuam desnaturando proteínas e dissolvendo lipídeos de 
membrana. 
 
Aplicações práticas: 
Anti-sépticos de pele 
Desinfetantes de termômetros clínicos de uso oral e 
instrumentos cirúrgicos. 
 
 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
 
 
Compostos Quaternários de Amônio: são detergentes 
catiônicos, moléculas orgânicas derivadas de gorduras, atuando como 
umectantes e emulsificadores. 
 
Aplicações práticas: 
Baixa toxicidade 
Alta solubilidade em água 
Alta estabilidade em solução 
Não corrosivos 
anti-séptico, desinfetante e santificante. 
 
Desnaturam proteínas 
Interferem nos processos metabólicos 
Lesionam a membrana citoplasmática 
 
 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
Halogênios: 
 
Iodo: anti-séptico para a pele a 2%, ou em solução água-etanol 
de iodeto de potássio, para procedimentos pré-operatórios. 
 
Eficaz contra bactérias, fungos, vírus e protozoários parasitas. 
Atua oxidando componentes celulares e inativando proteínas. 
Em concentrações elevadaselimina esporos. 
 
Tem como desvantagens: danos à pele, manchar e alergênico. 
 
Iodóforos: Complexação de iodo a carreador orgânico (agentes 
tensioativos, como a povidini-iodo). 
São solúveis em água, estáveis, sem propriedades tintoriais, 
liberando o iodo lentamente, minimizando a irritação cutânea. 
Usado na assepsia pré-operatória e também como desinfetante. 
 
Controle de Microrganismos: Agente Químicos 
Cloro: 
Muito utilizado no tratamento de águas e nas indústrias 
de laticínios e alimentos. 
 
Pode ser aplicado na forma de gás, hipoclorito de sódio 
ou de cálcio, que gera ácido hipocloroso e então O2, 
promovendo a oxidação de materiais celulares e 
causando a morte em cerca de 30 minutos. 
 
Eficaz contra fungos, bactérias e vírus, 
 
Desvantagem ser descorar alguns materiais. 
 
É eficiente, barato, de fácil uso, mas altamente reativo 
com a matéria orgânica. 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
Cloro: 
Desvantagem: o uso do cloro em águas pode produzir 
pequenas quantidades de compostos organoclorados, 
particularmente o trihalometano (THM), um possível 
agente carcinogênico. 
 
Como alternativa pode ser usada a cloramina 
(monocloramina), que reduz drasticamente os níveis de 
THM. 
 
 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
 Metais Pesados: 
 
Mercúrio, chumbo, zinco, prata e cobre. 
 
Foram muito usados no passado como germicidas 
(prata, mercúrio, zinco e cobre), sendo atualmente 
substituídos por compostos menos tóxicos. 
 
Compostos com mercúrio orgânico: mais atividade 
antimicrobiana, menos toxicidade do que compostos 
mercuriais inorgânicos. 
 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
 Metais Pesados: 
 
Nitrato de prata: usado em solução 1%, para prevenir 
infecções oculares, sendo substituído em vários 
hospitais pela eritromicina. 
 
Mercurocromo e mertiolate:pequenos cortes, feridas e 
infecções na pele. 
 
O sulfato de cobre é usado na desinfecção de águas, 
especialmente contra algas. 
 
Estes atuam combinando-se com proteínas, 
geralmente nos grupos SH, inativando-as. 
 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
 Outros 
 
Peróxidos: principalmente água oxigenada, sobre organismos 
anaeróbios, atuando pela sua ação oxidante. 
 
 
Ozônio: Vem sendo empregado na desinfecção de água. 
Embora seja um tratamento mais caro, tem a vantagem de 
não produzir compostos organoclorados. Por outro lado, 
devido à sua instabilidade, a água submetida a este tipo de 
tratamento está mais sujeita à contaminação que quando 
clorada. 
 
 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
Agentes Químicos Esterilizantes: 
 
Usados em materiais médicos sensíveis ao calor, 
bolsas de sangue, seringas plásticas. 
 
Óxido de etileno: 
Aldeídos: Formaldeído e Glutaraldeído, moléculas 
muito reativas, combinam-se com proteínas, 
inativando-as. 
Extremamente tóxico e irritante. 
 
Formaldeído 8% dissolvido em água ou álcool (irritante 
e deixa resíduos) e glutaraldeído 2% (menos irritante). 
Em 12 horas, destroem esporos. 
 
 
 
Controle de Microrganismos: Agentes 
Químicos 
Agentes Químicos Esterilizantes: 
 
 
Gases esterilizantes: Óxido de etileno, atua pela 
interação com proteínas, com alta capacidade de 
penetração. Como é explosivo, é dissolvido em 
misturas de 10 a 20% com CO2 ou freon. 
 
Importante a presença de umidade no ambiente e 
também temperatura. 
 
Várias horas de exposição para ser eficiente. 
 
Inativa enzimas e outras proteínas.

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