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PRINCIPAIS DOENÇAS EM BOVINOS - ???? - LEITE X CORTE - Fatores predisponentes • Acúmulo de matéria orgânica. • Alta taxa de lotação. • Excesso de umidade. • Terreno abrasivo. • Dieta rica em concentrado • Tempo de permanência em posição quadrupedal, presença de estruturas que podem causar trauma no casco e dígitos (quinas e objetos pontiagudos), predisposição genética, entre outras. Afecções podais • Claudicação causada por lesão nos dígitos acarreta em perdas consideráveis sobre a produção de leite, • Diminuição da eficiência reprodutiva. • Aumentam a incidência de mastite. • Gastos com tratamentos • Aumentam a taxa de descarte. • Em alguns casos, até na morte do animal. ANATOMIA ESCORE DE LOCOMOÇÃO INCIDÊNCIA • O QUE É ACCEITÁVEL? IDEAL • - 5% SCORE 4 E 5 • - 15% SCORE 3 • -80% SCORE 1 E 2 IMPORTÂNCIA • Tomar decisões • Avaliar se o manejo está correto • Avaliar se trata ou não o animal HORA DO FILME!!! SCORE DE LOCOMOÇÃO • Forma da vaca expressar o ambiente q ela vive e a dieta que ela come!!!! OCORRÊNCIA 90 - 90 - 90 OCORRÊNCIA • Mais de 50% das manqueiras ocorrem no puerpério (até 60 dias pós parto). • Mais de 25 % dos animais de qualquer fase de produção apresentam hemorragias na sola. AVALIAÇÃO CLÍNICA IMPACTO ECONÔMICO I Afecções podais • Queda na produção; custo de tratamento (mão-de-obra e medicamentos); • leite descartado por resíduos de antibióticos; • Perda de escore corporal; • Redução da capacidade reprodutiva pela ausência de cios; longos intervalos entre partos e consequente queda na taxa de concepção; • Descarte precoce do animal com perda total ou parcial da carcaça; • Menor preço ao abate; custo de reposição; maior suscetibilidade a outras doenças, VAMOS FAZER CONTAS?? HIPERPLASIA INTERDIGITAL (Tiloma, Gabarro ou Calo Interdigital) • É uma reação proliferativa da pele interdigital (Irritação crônica). • Pode ser uni ou bilateral e é mais comum no membro posterior. • A causa mais frequente é a irritação provocada por inflamação da região interdigital ou um crescimento excessivo da parede axial do dígito. • Observa-se claudicação leve a moderada TRATAMENTO TRATAMENTO - Bandagem compressiva para proteção e hemostasia juntamente com pasta composta de sulfato de cobre e ganadol®. - Antiinflamatórios, antibióticos analgésicos. Flegmão interdigital • É uma infecção necrótica que atinge o tecido conjuntivo subcutâneo da região interdigital e causa intensa claudicação. • Caracterizado por hipertermia local, hiperemia, edema, aumento de volume acentuado e dor, levando à manqueira grave • Pode ocorrer de forma endémica em rebanhos leiteiros e de corte • A doença é causada por uma bactéria anaeróbica Gram negativa, o Fusobacterium necrophorum que é um habitante normal do rúmen e intestinos em bovinos e ovinos, e é oportunista dos cascos nestas duas espécies. • Pode existir sinergismo desta bactéria com o Bacteroides nodosus e o Bacteroides melaninogenicus, tal com Actinomyces pyogenes, Staphylococus spp. e Streptococus spp • Traumatismos resultantes da penetração de pregos, paus, arames e pedras são fatores predisponentes Flegmão interdigital • Institui-se a aplicação tópica deVsulfato de cobre a 10%, nitrofurazona diariamente até completa recuperação do membro. • Como t ratamento parentera l Enrof loxac ina 100mg (2,5mg⁄kg⁄SID⁄SC) durante três diasconsecutivos. Dermatite digital,papilomatose digital, dermatite digital papilomatosa, doença do morango. - É uma inflamação superficial da epiderme interdigital provocada por uma infecção bacteriana - O Fusobacterium necrophorum e Bacteroides nodosus os agentes mais comumente isolados. - Esta infecção na fase aguda quase não produz sintomas clínicos, mas quando na fase crónica provoca erosões dos talões, o que leva a claudicações mais graves. - Causada por falta de higiene e excesso de umidade. Tratamento • Curetagem. • Tetraciclina em pó. • Oxitetraciclina 20mg/kg por 3 dias Erosão de talão • Consiste na destruição da epiderme bulbar ao nível dos talões, causando sulcos ou fissuras verticais nessa região dos dígitos, quando as lesões tornam-se extensas e profundas, a destruição dos talões leva a apoio defeituoso, causando claudicação (FERREIRA, 2006). Tratamento Anestesia: Técnica de Bier Curetagem. Bandagem por dois dias com formoped. Tratamento local com Formoped e C i c a t r i z a n t e a t é a c o m p l e t a cicatrização; 1,0 mg/kg de Ceftiofur sódico durante 3 dias consecutivos . Em caso de processo inflamatório (edema), uti l izar acetato de de 10 m g / a n i m a l d u r a n t e 3 d i a s , v i a intramuscular. SOLA DUPLA • Duas solas com espaço entre ambas. Qualquer mudança brusca na alimentação que mantenha animais em alta produção. • O animal tem dificuldades para caminhar • O suprimento de nutrientes às células produtoras de queratina fica comprometido e o resultado final é uma má qualidade do casco (sola dupla) e sua posterior deterioração Doença da linha branca • É caracterizada pela separação da sola e da parede da borda da sola dos bovinos. • O cório é infectado a partir dessa fissura e há formação de abscessos na subsola e em casos mais graves nas articulações. • • As causas que levam à doença da linha branca são variadas sendo as mais comuns a exposição à umidade excessiva, impacto da locomoção em terrenos irregulares ou em pisos de concretos e ocorrências de laminites subclínicas, que levam ao amolecimento da linha branca que se rompe. Ulcera de sola • As causa da úlcera de sola são as laminites subclínicas que danificam o tecido córneo, resultando em um casco mais mole; enquanto que compostos químicos presentes no chorume irão destruir a integridade do casco. • Um casqueamento deficiente ou inadequado também pode provocar uma úlcera de sola, pela transferência de pressão do casco que faz com que o animal pise de maneira incorreta Prevenção 1) Dieta e o manejo alimentar adequados, evitando à ocorrência de acidose ruminal, em consequência lesões podais; 2) Instalações que promovam conforto para o animal e estimulem o período de descanso; sem excesso de esterco 3) Evitar erros no esquema de casqueamento dos animais (falta ou excesso), sempre que possível chamar pessoas capacitadas para tal atividade; 4) Evitar mão de obra agressiva no momento do deslocamento dos animais, que possam predispor a in júr ias do casco, a lém da aglomeração excessiva de animais em um mesmo local; 5) Sempre que adquirir animais provenientes de outra propriedade, fazer avaliação minuciosa dos pés desses animais e ainda o uso de quarentena; 7) Fazer uso adequado de pedilúvio periodicamente.