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Universidade Federal do Maranhão Curso: Engenharia de Alimentos Disciplina Tecnologia de Bebidas Bebidas lácteas Produtos lácteos Legislação MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 16, DE 23 DE AGOSTO DE 2005. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Bebida Láctea Produtos lácteos Identidade e Qualidade Produto obtido, a partir de leite ou leite reconstituído e/ou derivados de leite, fermentado ou não, com ou sem adição de outros ingredientes, onde a base láctea representa pelo menos 51% do total de ingredientes do produto Bebida láctea soro de leite Produtos lácteos Identidade e Qualidade Mistura do leite (in natura, pasteurizado, esterilizado, UHT, reconstituído, concentrado, em pó, integral, semidesnatado ou parcialmente desnatado e desnatado) e soro de leite (líquido, concentrado e em pó) Adicionado ou não de produto(s) ou substância(s) alimentícia(s), gordura vegetal, leite(s) fermentado(s), fermentos lácteos selecionados e outros produtos lácteos. Produtos lácteos Identidade e Qualidade De acordo com o tratamento térmico, a bebida láctea classifica-se em: Bebida Láctea Pasteurizada; Bebida Láctea Esterilizada; Bebida Láctea UAT ou UHT; Bebida láctea tratada termicamente após fermentação De acordo com a adição ou não de outros produto(s) alimentício(s) ou substâncias alimentícias, classifica-se em: Bebida Láctea sem adição Bebida Láctea com adições. De acordo com a fermentação lática, a bebida láctea classifica-se em: Bebida láctea fermentada Bebida Láctea fermentada com adição Bebida Láctea fermentada sem adição: Andreza Highlight Bebidas lácteas Mercado de laticínios nova fase ↑ no preço do leite Consumidor produtos + saudáveis INDÚSTRIA DE BEBIDAS LÁCTEAS Alternativas Aproveitamento do soro da produção do queijo Benefícios nutricionais Menor custo fabricante Ingredientes opcionais Substitutos de gordura, edulcorantes, m.o. probióticos Bebidas lácteas Bebidas fermentadas Kefir Iogurte Produtos lácteos probióticos Bebidas lácteas Bebida não fermentada Achocolatada Leites Fermentados Preparados lácteos ◦ Fermentação propriedades sensoriais Inicialmente conservação do leite Antiguidade acidentalmente Armazenamento Bactérias láticas Atualmente consumidor ◦ Escala industrial Leites Fermentados Primeiras fábricas de iogurte na Europa Danone Após a 2ª Guerra Mundial Caminhos para aumentar o consumo de iogurtes Iogurtes aromatizados, com açúcar e pedaços de frutas Brasil estes produtos chegaram em 1970/1972 Leites Fermentados Exigência do consumidor Desenvolvimentos de novos produtos e novas tecnologias para produtos já conhecidos Principal representante iogurte Processo de fabricação de leites fermentados Controle rigoroso da acidez Fermentação é interrompida quando se atinge um determinado teor de ácido lático Resfriamento rápido Leites Fermentados Fermentação de produtos lácteos Produto obtido Características sensoriais e físico- químicas distintas da matéria prima CARACTERÍSTICA COMUM: Presença de ácido lático Leites Fermentados Produtos lácteos probióticos Lactobacillus acidophilus, L. casei Bactérias láticas São suplementos alimentares que contêm microrganismos vivos e, quando administrado em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro, melhorando o equilíbrio da microflora intestinal (FAO/ WHO, 2002) Leites Fermentados + = Alimentos funcionais são alimentos ou ingredientes que, além dos nutrientes básicos, contêm compostos fisiologicamente ativos e benéficos à saúde, contribuindo na redução de doenças crônicas e na manutenção do bem-estar físico e mental Leites Fermentados Efeitos Benéficos dos Microrganismos Probióticos Alívio da intolerância à lactose Modulação do sistema imunológico Redução do colesterol e hipertensão Prevenção de doenças Equilíbrio da microflora intestinal Eliminação de patógenos Aumento da absorção de minerais e vitaminas Viabilidade das cepas probióticas Mínimo de 106 UFC/ml Ingestão Mínima Leites Fermentados Quanto ao teor de gordura Integral: g > 3,5% Médio teor: 2,0%Desaeração 50 a 60°C Eliminação do ar M.o. crescem melhor em baixas [ ] de O2 Facilitar homogeneização Etapas do Processamento Homogeneização ↓tamanho e ↑ do número de partículas sólidas Pressão ↑ que força a passagem do leite Válvula de homogeneização Evita separação das gorduras Melhora consistência, sabor e digestibilidade Etapas do Processamento Tratamento térmico 80 –95°C/ 30’ –tanque aberto 90 –95°C/ 5’ –trocador de calor Efeitos M.o Inativação das formas vegetativas Melhor substrato para a cultura “starter” Redução da quantidade de oxigênio dissolvido Etapas do Processamento Tratamento térmico ◦ Efeitos Desnaturação de proteínas do soro Liberação de compostos nitrogenados de↓peso molecular Formação de novas ligações Aumentam a viscosidade do produto Resfriamento ◦ Temperatura de inoculação ◦ 42°C Etapas do Processamento Fermentação Temperatura diferente para cada leite Características dos m.o. Iogurte 40-45ºC Bactérias probióticas 37ºC Líquida, liofilizada, concentrada-congelada Quantidade de inóculo 2 a 3% Etapas do Processamento Fermentação ◦ Duração depende do tipo de leite Iogurte 4 hs Produção de ácido lático ↓ pH Acidez de um produto final de boa qualidade 0,85 a 0,90% Etapas do Processamento Quebra da coalhada Velocidade muito alta: perda de viscosidade Agitação lenta: formação de grumos Resfriamento Frear atividade da cultura starter Temperatura de 5ºC Adição de polpas, aromas, corantes Utilização de conservas de frutas Corantes aumentar a atratividade Etapas do Processamento Envase Iogurte/bebida láctea “colherável”, T de 25°C que visa permitir a recuperação do coágulo. Iogurte “de garrafa”, envasar a 18°C. Plásticos mais amplamente utilizados Tampas lâminas de alumínio Etapas do Processamento Armazenamento, transporte e distribuição Cadeia do frio Temperaturas ↑ A microrede formada pelo estabilizante e a proteína se torna muito frágil, podendo ser rompida, o que acarreta no dessoramento do produto. Fermento volta a agir, ↑ a acidez do produto. Iogurte x Bebida láctea IOGURTE - é o produto resultante da fermentação por cultivos simbióticos de Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus aos quais podem-se acompanhar outras bactérias ácido-lácticas que, por sua atividade contribuem para a determinação das características do produto final. BEBIDA LÁCTEA- é o produto obtido a partir de leite ou leite reconstituído e/ou derivados de leite, fermentado ou não, com ou sem adição de outros ingredientes. A base láctea representa pelo menos 51% do total de ingredientes do produto. Andreza Highlight Andreza Highlight Andreza Highlight Iogurte x Bebida láctea BEBIDA LÁCTEA FERMENTADA o produto obtido a partir de leite ou leite reconstituído e/ou derivados de leite, reconstituídos ou não, com ou sem adição de outros ingredientes, Base láctea: pelo menos, 51% do total de ingredientes do produto, Fermentado mediante a ação de cultivo de microrganismos específicos, e/ou adicionado de leite fermentado e/ou outros produtos lácteos fermentados. A contagem total de bactérias lácteas viáveis deve ser no mínimo de 106 UFC/g no produto final. Iogurte x Bebida láctea Bebida láctea não fermentada Bebida láctea achocolatada Crescimento de 5% últimos 3 anos Formulação Leite, soro, cacau em pó, açúcar, maltodextrina Vitaminas, minerais, aromatizantes, espessantes Estabilizantes e emulsificantes Bebida láctea não fermentada Tecnologia de fabricação de bebida láctea pasteurizada Etapas do Processamento Bebida láctea não fermentada Soro do queijo Aproveitamento elaboração de queijos Parte líquida coagulação do leite Muitos produtores ração animal Lançado em esgotos Classificação Doce pH 5,8 a 6,6 Meio ácido 5,0 a 5,8 Ácido 5,0 Bebida láctea não fermentada Soro do queijo ◦ Composição Vitaminas hidrossolúveis Tiamina, riboflavina, ácido pantotênico Sais minerais Cálcio, magnésio, zinco, potássio e fósforo Proteínas Alto valor biológico Referências bibliográficas FILHO, W. G. V. Tecnologia de bebidas: matéria-prima/ processamento/ BPF-APPCC/ legislação/ mercado. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1a ed., 2005. 564 p. FILHO, W. G. V. Bebidas não alcoólicas. São Paulo: Edgard Blucher, vol. 2, 1a ed., 2010. 385 p. AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U. A. Biotecnologia industrial – biotecnologia da produção de alimentos. Editora Edgard Blucher, vol. 4, 1a ed., 2001. 544 p. Slids fornecidos pela Profa: Dra. Virlane Kelly Lima Universidade Federal do Maranhão Curso: Engenharia de Alimentos Disciplina Tecnologia de Bebidas Bebidas lácteas