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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUTÔNOMO DO BRASIL Cuidado Integrado na Urgência e Emergência Sepse Pulmonar CURITIBA 2024 CLEVIS ANTUNES, CHEVELLY …., LETICIA PANICHEK, MARIA EDUARDA ARAÚJO, MAYARA… Cuidado Integrado na Urgência e Emergência Sepse Pulmonar Trabalho apresentado ao curso de graduação em Enfermagem, disciplina de Cuidado Integrado na Urgência e Emergência, orientado pela Profa. Jéssica Aparecida Majczak, como requisito parcial para obtenção de nota. CURITIBA 2024 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1. Definição 2. Fisiopatologia 3. Fatores de risco 4. Incidência e mortalidade 5. Sinais e sintomas 6. Exames laboratoriais e de imagem 7. Caso clínico 8. Diagnóstico de Enfermagem 9. Prescrição de cuidados 10.Tratamento específico 11.Artigo científico 12.Referências INTRODUÇÃO A sepse pulmonar é uma complicação grave da infecção do trato respiratório que pode levar a quadros clínicos graves e potencialmente fatais e é caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica causada por patógenos que afetam a função pulmonar e podem levar à disfunção orgânica sistêmica. a toxicose é crucial. Porque envolve uma interação complexa entre a resposta inflamatória e a função imunológica do paciente, resultando em alterações hemodinâmicas e metabólicas significativas (SILVA et al., 2021). Os fatores de risco para sepse pulmonar incluem comorbidades, imunossupressão e condições médicas que predispõem os pacientes a infecções graves. A morbidade e a mortalidade associadas a esta condição podem ser elevadas, especialmente na unidade de terapia intensiva, e variam dependendo da gravidade da infecção e da eficácia da intervenção clínica. As manifestações clínicas da sepse pulmonar podem ser inespecíficas, dificultando o diagnóstico precoce e a implementação de estratégias de tratamento adequadas (BRASIL, 2020). Os exames laboratoriais e de imagem desempenham papel fundamental na avaliação e monitoramento da sepse pulmonar, auxiliando na confirmação do diagnóstico e na determinação da extensão da infecção. Este trabalho ilustrará a aplicação prática dos conhecimentos sobre sepse pulmonar, incluindo diagnóstico e prescrição de enfermagem, por meio de um caso clínico. Tratamentos específicos serão discutidos com base nas diretrizes e evidências atuais, apoiadas por uma revisão de artigos científicos brasileiros que fornecem uma perspectiva local sobre o tratamento da sepse pulmonar (COSTA et al., 2021). 1. SEPSE PULMONAR: DEFINIÇÃO A sepse pulmonar é uma forma de sepse que se origina de uma infecção nos pulmões, frequentemente pneumonia. Ela ocorre quando uma infecção pulmonar ativa uma resposta inflamatória sistêmica desregulada. Esse processo inflamatório exacerbado resulta na liberação de mediadores inflamatórios e citocinas, que podem levar a uma cascata de eventos fisiopatológicos. Isso inclui a disfunção endotelial, vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, que culminam em hipotensão, choque séptico e falência de múltiplos órgãos (BRASIL, 2021). No contexto da sepse pulmonar, a infecção respiratória inicial pode disseminar patógenos para a corrente sanguínea, levando à sepsia. A resposta inflamatória sistêmica causa disfunção do sistema respiratório e cardiovascular, e pode manifestar-se como dificuldade respiratória severa, hipoxemia e hipotensão. A cascata inflamatória pode também provocar disfunção de órgãos como os rins, fígado e coração, e é caracterizada por alterações laboratoriais como leucocitose ou leucopenia, aumento dos níveis de lactato e alterações nos parâmetros de coagulação (SILVA, 2020). O manejo da sepse pulmonar exige uma abordagem terapêutica imediata e multidisciplinar. O tratamento inclui a administração precoce e adequada de antibióticos de amplo espectro, suporte ventilatório para a manutenção da oxigenação e estratégias hemodinâmicas para estabilizar a pressão arterial e a perfusão tecidual. A monitorização intensiva e a gestão de complicações associadas são essenciais para melhorar os resultados clínicos e reduzir a mortalidade (MARTINS, 2022) 2. Fisiopatologia A sepse pulmonar começa com uma infecção nos pulmões, como pneumonia, causada por bactérias, vírus ou fungos. Essa infecção leva a uma resposta inflamatória local caracterizada por edema intersticial e infiltração de células inflamatórias (Barros et al., 2019). Com a progressão da infecção, ocorre uma resposta inflamatória sistêmica exacerbada, onde mediadores inflamatórios como citocinas (IL-1, IL-6, TNF-α) são liberados na corrente sanguínea. Esses mediadores promovem a inflamação disseminada e ativam a coagulação intravascular disseminada (CID), resultando na formação de microtrombos e aumento da permeabilidade vascular (Lima et al., 2017). A inflamação sistêmica leva a vasodilatação e aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos, causando hipoproteinemia e extravasamento de fluidos para os tecidos, resultando em edema generalizado. A diminuição do volume intravascular e a vasodilatação causam hipotensão severa, dificultando a perfusão adequada dos órgãos vitais (Silva et al., 2020). A ativação do sistema de coagulação e a formação de microtrombos comprometem ainda mais o fluxo sanguíneo, levando à disfunção de múltiplos órgãos, como rins, fígado e coração. A síndrome da angústia respiratória aguda (SARA) pode ocorrer devido à inflamação grave nos pulmões, resultando em dificuldade respiratória significativa e comprometimento da oxigenação (Ferreira et al., 2018). Se não for tratada adequadamente, a sepse pulmonar pode evoluir para choque séptico, caracterizado por uma pressão arterial persistentemente baixa que não responde à administração de fluidos, levando a falência de múltiplos órgãos e, eventualmente, à morte (Mendonça et al., 2019). 3. Fatores de risco 4. Incidência e mortalidade 1. Sinais e sintomas 2. Exames laboratoriais e de imagem 3. Caso clínico 4. Diagnóstico de Enfermagem 5. Prescrição de cuidados 6. Tratamento específico 7. Artigo científico 8. Referências