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DESCRIÇÃO
O planejamento e a avaliação do ensino-aprendizagem em Educação Física, organização e
acompanhamento dos processos.
PROPÓSITO
Entender o planejamento e a avaliação do processo ensino-aprendizagem da Educação Física
como ferramenta de otimização para alcançar os objetivos propostos, e verificar a
aprendizagem dos seus futuros alunos contribuirá de forma decisiva para a formação e atuação
do profissional de Educação Física.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer os procedimentos e os elementos que fundamentam um planejamento de ensino
MÓDULO 2
Identificar os elementos pertinentes ao planejamento na Educação Física escolar e não escolar
MÓDULO 3
Identificar os elementos pertinentes ao plano de ensino
MÓDULO 4
Relacionar os elementos essenciais do planejamento com o processo de avaliação
INTRODUÇÃO
Partimos da premissa de que uma aula corresponde a um procedimento sistematizado com
intenções claras, na interação entre professores e alunos. Veremos alguns conceitos
necessários para a compreensão do planejamento pedagógico, ferramenta necessária para
otimização da atuação do professor em ambiente escolar e não escolar. Em seguida, serão
abordados os tópicos necessários para elaboração de um projeto de ensino, como elencar
conteúdos e objetivos, considerando o ato de planejar o ensino em Educação Física um
elemento fundamental.
MÓDULO 1
 Reconhecer os procedimentos e os elementos que fundamentam um planejamento
de ensino
PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
O entendimento de planejamento é uma ótima referência para iniciarmos, visto que planejar faz
parte do contexto humano desde o início de sua existência. Inegavelmente, o homem sempre
planejou com o intuito de alcançar seus objetivos, deste modo, é fácil compreender que a
escola não foge desse modelo. A escola, de forma coletiva, e o professor, de forma individual,
devem planejar para que as ações educativas sejam realizadas de forma que os objetivos
sejam alcançados. Assim, o planejamento escolar passa a ser compreendido como
planejamento pedagógico.
Fonte: Shutterstock.com
 Planejamento: uma construção coletiva.
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
O planejamento pedagógico é a forma como os professores organizam as atividades e os
conteúdos que deverão ser trabalhados no contexto escolar durante o ano letivo. Nele, são
expostos os objetivos e as metas que cada docente ou turma espera atingir ao final das aulas,
dentro das intenções da escola, a partir do conhecimento da comunidade escolar.
Nesse entendimento, Schmitz (2000) expõe que, para alcançar o sucesso, qualquer atividade
deve ser planejada. De maneira especial, a educação escolar como uma atividade sistemática
e formal deve ser organizada e planejada de forma séria e ponderada, pois, em qualquer nível
na educação, não pode haver improvisos. Assim, planejar é determinar com antecedência os
objetivos a serem alcançados, assim como a forma e os procedimentos necessários para
otimizar os processos.
Fonte: Shutterstock.com
A principal função do planejamento pedagógico é facilitar o trabalho da administração
escolar e do professor, atuando na organização das ações a serem realizadas para que as
metas do projeto político pedagógico da escola sejam alcançadas. É um planejamento
abrangente onde estão contidas questões da gestão escolar no âmbito administrativo,
financeiro, nas questões didáticas e metodológicas. Thomazi e Asinelli (2009) compreendem
que o planejamento deve interferir nas relações entre discentes, docentes, diretores,
supervisores e familiares e que, nessas condições, o ato de planejar estabelece uma relação
de poder entre os atores do processo ensino-aprendizagem.
Fonte: Shutterstock.com
A importância do planejamento pedagógico está baseada no entendimento da orientação do
processo educacional com um todo, onde este deve determinar as necessidades existentes,
indicar as prioridades, ordenar recursos e demonstrar o que deve ser feito para que a
educação, o principal fundamento da escola, seja alcançada. O planejamento pedagógico é
responsável pela análise do contexto em que a escola está inserida, pela identificação
dos problemas existentes e pela elaboração de ações que possam estimular o
atingimento das metas preestabelecidas.
 SAIBA MAIS
Um fator determinante no planejamento pedagógico é a flexibilidade, pois, ao longo do
processo, com o surgimento de novas propostas que promovam atualizações nas ações, o
planejamento deverá ser atualizado. Deste modo, há necessidade de espaço para a
continuidade.
Todas as ações educativas contidas no planejamento pedagógico devem ter como finalidade a
construção de uma sociedade sabedora de seus direitos e deveres, visando sempre ao bem
comum. Sendo assim, um bom planejamento deve ser pautado na busca de caminhos para
alcançar os objetivos educacionais de modo a impactar a vida dos alunos, dos pais e de toda
comunidade escolar.
Um bom planejamento reflete em uma educação de qualidade!
O planejamento é um processo amplo para a orientação de todos os colaboradores durante o
ano letivo, oferecendo um plano específico para a organização das atividades e dos recursos
disponíveis. Portanto, deve envolver uma discussão de todos os aspectos importantes para a
comunidade escolar. Planejar é um ato democrático, por isso, toda a comunidade escolar
deve estar envolvida. Veiga (2001) compreende que o planejamento pedagógico deve ser
elaborado coletivamente e que sua construção está relacionada com a organização em sua
totalidade, incluindo toda a comunidade escolar.
ETAPAS DO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO

Fonte: Shutterstock.com
O planejamento pedagógico, de modo geral, é realizado no início do período letivo, baseado
nos resultados do ano anterior. Porém, são necessárias revisões periódicas e/ou pontuais
sempre que houver necessidade, tornando-o um processo dinâmico que requer constantes
mudanças sempre que houver novas demandas.
Para sua elaboração, é importante a realização de um feedback do que foi passado e avaliar
as atividades realizadas, pois os conteúdos dos anos anteriores são base para o que será feito
no futuro.
Fonte: Shutterstock.com


Fonte: Shutterstock.com
 Rever o passado para planejar o futuro.
Um bom planejamento deve elencar os conteúdos que serão trabalhados, orientar os
professores nas suas tarefas, organizar o calendário letivo, expressar a visão da escola e suas
metas, e ser flexível para que agregue ações e valores ao longo de seu desenvolvimento. A
partir do planejamento pedagógico, o professor poderá realizar seu plano de curso, seus planos
de unidade e planos de aula, os quais serão ferramentas importantes para facilitar o trabalho
docente e a compreensão dos discentes.
PROJETO DE ENSINO E PROJETO DE
APRENDIZAGEM
Todo projeto é um empreendimento temporário com o intuito de criar um serviço que possa
atender ao cliente ou apresentar uma solução para um problema. Nesse sentido, o projeto de
ensino é o planejamento em que o professor traça os caminhos para alcançar os objetivos
propostos. Nele, estão contidas as informações e são hierarquizados os conteúdos, os quais
serão fundamentais para os conhecimentos a serem adquiridos pelo educando ao final do
processo.
Por ser um instrumento elaborado pelo professor a partir dos conteúdos preestabelecidos no
planejamento pedagógico, somente em raras oportunidades os alunos podem ter alguma
abertura para discutirem temas dentro do que é estipulado previamente. No projeto de ensino,
o professor é o mentor das atividades, momento em que são delimitados os problemas,
hierarquizados os conteúdos, orientando as informações e os conhecimentos, atuando assim
como o ator principal. Neste momento, o aluno é um coadjuvante, podendo em alguns
momentos específicos fazer questionamentos, pesquisas ou resolução de problemas que
surjam, porém respeitando o projeto previamente planejado pelo professor.
Fonte: Shutterstock.com
Para Behar e Moresco (2006), o projeto de ensino é onde o professorM. O que é Educação Física. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2011.
PRADO, M. E. B. B. Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações. In : ALMEIDA, M. E.
B. de; MORAN, J. M. (Org.). Integração das tecnologias na educação. Brasília: Ministério da
Educação/SEED/TV Escola/Salto para o Futuro, 2005.
RUBIE-DAVIES, C. Becoming a high expectation teacher: Raising the bar. New York:
Routledge, 2015.
SANT’ANNA, I. M. Por que avaliar? Como avaliar?: critérios e instrumentos. 16. ed. -
Petrópolis: Vozes, 2013.
SANTOS, M. L. dos; PERIN, C. S. B. A importância do planejamento de ensino para o bom
desempenho do professor em sala de aula. Cadernos DPE, Secretaria Estadual da
Educação do Estado do Paraná, 2013.
SCARPATO, Marta. (Org.). Educação física: como planejar as aulas na educação básica. 1.
ed. São Paulo: Avercamp, 2007.
SCHMITZ, E. Fundamentos da Didática. 7. ed. São Leopoldo: Unisinos, 2000.
SILVA NETA, M. de L.; MAGALHÃES JUNIOR, A. G. Práticas avaliativas na história das
tendências pedagógicas no Brasil. I Encontro nacional do núcleo de história e memória da
educação. UFC, Ceará, 2012.
THOMAZI, A. R. G.; ASINELLI, T. M. T. Prática docente: considerações sobre o planejamento
das atividades pedagógicas. Curitiba: Educar, 2009.
VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 23.
ed. Campinas: Papirus, 2001.
EXPLORE+
Para compreender melhor os assuntos estudados, sugerimos que assista ao filme Sociedade
dos Poetas Mortos , dirigido por Peter Weir, em 1989.
CONTEUDISTA
Edwar Santos Santana
 CURRÍCULO LATTES
javascript:void(0);
javascript:void(0);pensa as práticas
pedagógicas, propõe os temas e desenvolve os conteúdos no sentido de que os
educandos construam o saber dentro de suas realidades. Normalmente, o projeto de ensino
pressupõe um trabalho de desenvolvimento dos conteúdos conceituais de uma determinada
disciplina. O professor também pode identificar os interesses dos alunos e, a partir daí,
desenvolver um projeto dentro de temáticas que atendam a esta demanda.
Fonte: Shutterstock.com
Já o projeto de aprendizagem parte dos interesses, desejos, vontades, necessidades e
problemas dos alunos. É um projeto elaborado pelo professor com inserção dos alunos.
Nesse caso, o aluno passa a ser o protagonista de todo o processo. É ele quem toma as
decisões sobre as ações que executará, pesquisando e descobrindo para solução de um
problema. Vale ressaltar que, no projeto de aprendizagem, sempre haverá uma
problematização que deverá ser resolvida. No projeto de ensino, o objeto de estudo é
determinado pelo professor. No projeto de aprendizagem, o professor e os alunos escolhem o
objeto de aprendizagem.
PROJETO DE ENSINO
 
O FOCO É O ENSINO POR MEIO DE PROJETO
PROJETO DE APRENDIZAGEM
 
O FOCO É A APRENDIZAGEM POR MEIO DE PROJETO
Em relação ao conhecimento, quando se pensa em projeto de ensino, a ideia é transmitir; e
quando se pensa em projeto de aprendizagem, a ideia é construir. Vê-se então que:
No projeto de ensino, o professor é o ator principal, mentor das atividades e o aluno, o receptor
dos conhecimentos. É um processo de fácil execução e de avaliação uniforme.

Já no projeto de aprendizagem, o aluno passa a ser o protagonista do processo. Ele constrói o
conhecimento de forma colaborativa e o professor passa a ser o orientador, o mediador e
incentivador da pesquisa.
A METODOLOGIA DE PROJETOS ROMPE COM O
TRADICIONALISMO DO ENSINO, APONTANDO PARA
UM PROFESSOR MAIS REFLEXIVO, COM UMA
POSTURA PEDAGÓGICA QUE REFLETE UMA
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO COMO PRODUÇÃO
COLETIVA. ESSA CONCEPÇÃO DE ENSINO PERMITE
AO ALUNO “TESTAR” SEU APRENDIZADO AO LONGO
DO PROJETO, ELE MESMO RECONSTRÓI SEUS
CONCEITOS A CADA ETAPA, RELACIONANDO O NOVO
COM IDEIAS PREEXISTENTES NA SUA ESTRUTURA
COGNITIVA E TRANSFORMANDO OS CONCEITOS EM
PROPOSIÇÕES.
(MATOS, 2009).
O projeto de aprendizagem tem por característica o destaque das orientações coletivas com o
cumprimento do currículo, com base na realidade do educando e da sociedade em que está
inserido. É um processo dinâmico, de pesquisa e tem o experimento como fato. É flexível e
focado na realidade do aluno, tendo como destaque a avaliação que é realizada de acordo com
cada propósito. O projeto de aprendizagem está inserido no modelo de aprendizagem
ativa, em que o aluno passa a interagir com o tema de estudo e é estimulado a construir o
conhecimento. Oliveira (2011) compreende que o ensino através de projetos tem como ponto
forte o aprender que proporciona aos educandos condições teóricas e práticas que promovam
a transformação e compreensão social de forma mais responsável. Finaliza acrescentando que
este modelo torna a metodologia ativa.
 SAIBA MAIS
Um projeto desenvolvido com a participação conjunta do professor com os alunos propicia
melhor relacionamento interpessoal, faz com que os educandos se sintam mais seguros na
aquisição e aplicação do conhecimento, possibilitando um maior percentual de assimilação do
conteúdo. Assim, o projeto de aprendizagem é uma oportunidade para o docente aplicar
metodologias ativas, como: oficinas, pesquisas, projetos, aulas expositivas dialogadas, dentre
outras possibilidades.
Pode-se elencar estas atividades como geradoras de aprendizagem:
DEBATES
MAPAS CONCEITUAIS
PESQUISAS
ESTUDOS DE CASO
DISCUSSÕES DE TEMAS ESPECÍFICOS
TRABALHOS EM EQUIPE
Veja no quadro abaixo um comparativo entre os projetos de ensino e os projetos de
aprendizagem.
Projeto de Ensino Projeto de Aprendizagem
Receptor passivo da informação Valoriza o conhecimento prévio
Trabalho individual, isolado
Interação da turma
(alunos/professores)
Transcreve, memoriza, repete Função de construir conhecimento
Aprendizagem individualista/competitiva Aprende em ambiente colaborativo
Avaliação em conteúdos limitados Questiona e equaciona problemas
Aula baseada na transmissão da informação Análise de problemas e soluções
Avaliação somativa – classifica o aluno Busca solução em equipe
O professor é o transmissor do
conhecimento
Tem orientação docente
 Fonte: Adaptado de Moura e Barbosa, 2011.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE
ENSINO
A organização e o desenvolvimento dos conteúdos são os pilares de um projeto de ensino, a
busca de temas em que se insira a comunidade escolar e, mais especificamente, o educando é
fundamental para a elaboração de um bom projeto de ensino.
O projeto de ensino é um projeto didático que faz parte da proposta de organização e
desenvolvimento dos conteúdos. O papel do professor é propor problemas e orientar os
educandos na busca de soluções. A partir daí, cabe aos alunos participar da construção do
conhecimento por meio de pesquisas. Os pontos essenciais para elaboração de um projeto
são:
1
2
3
4
5
6
7
1
O convencimento de que o projeto precisa ser desenvolvido por toda a escola, envolvendo
professores, coordenadores, equipe de trabalho, alunos e pais.
2
Delimitar o tempo, que pode ser de um dia, ou até todo o período letivo.
3
A justificativa do projeto, o porquê da escolha do tema e a razão para escola trabalhá-lo.
4
Definição de um ou mais objetivos gerais e objetivos específicos, sendo o objetivo geral a meta
final a ser alcançada, e os objetivos específicos oriundos das ramificações do objetivo geral.
5
A metodologia, pela qual serão apresentados os meios e a forma do desenvolvimento do
projeto.
6
Os recursos necessários.
7
Avaliação.
Uma metodologia colaborativa, integrativa, multidisciplinar e abrangente se torna mais
atrativa e tem como intenção conjugar esforços na busca de um fim comum. Envolve o grupo
interno e externo da comunidade escolar, com interação entre diferentes disciplinas e
abrangente quanto aos educandos participantes. A metodologia deve ter como meta a
contribuição para a melhoria dos hábitos e das formas de aprendizagem, enfatizando o
desenvolvimento de competências e habilidades.
 DICA
Cabe ao professor e aos alunos especificarem as atividades a serem desenvolvidas,
esclarecendo habilidades e competências, o local onde serão realizadas, as pessoas
envolvidas e os materiais necessários para o desenvolvimento.
Nesse sentido, Prado (2005) entende que a perspectiva real de diálogo entre docente e
discente permite ao aluno a construção do próprio conhecimento, identificando-se como
sujeito ativo, autônomo, criativo e responsável. Situação essa que permite ao educando novas
buscas, produções, descobertas, compreensões, reconstruções de conhecimento e críticas
quando necessário. Ao longo do projeto, é necessário um acompanhamento com registros
dos seus efeitos, reuniões e relatórios, bem como a avaliação dos resultados alcançados.
Ressalta-se que o ponto de culminância do projeto, geralmente, acontece no encerramento e
pode servir para o congraçamento de todos os participantes.
 DICA
Na elaboração de um projeto de ensino, é importante descrever de maneira clara como os
participantes serão avaliados, informando como se dará e de que forma será a avaliação.
CONTEÚDO SELECIONADO E OBJETIVOS
PREVISTOS
O planejamento de ensino possui alguns componentes como: objetivos, conteúdos,
metodologia e avaliação. Nesta concepção, é importante relacionar os conteúdos selecionados
com os objetivos propostos.
Fonte: Shutterstock.com
O objetivo é a descrição clara da meta que se pretende atingir. Ele orienta sobre quais
conteúdos devem ser trabalhados e quais serão os procedimentos adotados para o
cumprimento das metas. Moretto (2008) destaca que um dos fatores que compreendem o
sucesso deensinar está na elaboração clara e precisa dos objetivos do ensino.
Fonte: Shutterstock.com
O conteúdo é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que são selecionados e
organizados como instrumentos para que os objetivos sejam alcançados. Alguns pontos
tornam-se fundamentais para a escolha dos conteúdos de um projeto, dentre eles: a relação
dos conteúdos com os objetivos definidos, a progressão pedagógica e a sua
contemporaneidade.
O PLANEJAMENTO DE ENSINO EM
EDUCAÇÃO FÍSICA COMO UMA INTENÇÃO
POLÍTICA
O planejamento de ensino em Educação Física torna-se importante na medida em que busca
refletir na ação pedagógica e na aproximação da realidade escolar e social.
Quando a Educação Física considera o ambiente social em que o aluno está inserido e as
experiências vividas para traçar objetivos, as atividades físicas e esportivas influenciam o aluno
no sentido de torná-lo um indivíduo crítico e capaz de se colocar no mundo de forma
consciente, confirmando a intenção política da disciplina. Chagas et al . (2016) afirmam que a
Educação Física reflete pedagogicamente sobre o homem, propondo transformar sua
sociedade através das expressões corporais do jogo, esporte, dança, luta, ginástica etc.
Fonte: Shutterstock.com
O desenho do planejamento em Educação Física deve orientar o professor no sentido de
intermediar o desenvolvimento biopsicossocial dos educandos, buscando a formação de
indivíduos críticos e criativos. Somente assim a prática pedagógica terá êxito em sua função
principal: a de educar.
A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO DE
ENSINO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. A EDUCAÇÃO FORMAL É UMA ATIVIDADE SISTEMÁTICA QUE DEVE
SER ORGANIZADA OBJETIVANDO A APRENDIZAGEM E NECESSITA
EVIDENTEMENTE DE PLANEJAMENTO CONSCIENTE, ONDE NÃO EXISTE
ESPAÇO PARA O IMPROVISO. A PARTIR DA AFIRMAÇÃO ACIMA,
PODEMOS DIZER QUE:
A) O professor deve utilizar o planejamento de ensino para ter como seguir os conteúdos das
disciplinas.
B) No planejamento de ensino, deve constar apenas os conteúdos das disciplinas.
C) O planejamento de ensino é apenas um instrumento burocrático.
D) O planejamento de ensino deve ser produzido no início do período letivo e não deve ser
alterado até o término do ano.
E) O planejamento de ensino deve conter os objetivos a serem alcançados, bem como a
metodologia que o professor irá seguir para alcançá-los.
2. O PROJETO DE ENSINO É O INSTRUMENTO QUE O DOCENTE
ELABORA NO SENTIDO DE FACILITAR O PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM COM O PERCURSO A SER SEGUIDO, OS CONTEÚDOS
EDUCACIONAIS, A METODOLOGIA E A FORMA DE AVALIAÇÃO, SEMPRE
PARTINDO DE INFORMAÇÕES SOBRE OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS E
OS CONHECIMENTOS A SEREM ADQUIRIDOS PELO ALUNO.
EM RELAÇÃO AO PROJETO DE ENSINO, PODE-SE AFIRMAR QUE:
A) Os temas das disciplinas e os conteúdos acadêmicos são partes importantes ao elaborar o
projeto de ensino.
B) O projeto de ensino é elaborado pelo aluno com o auxílio do professor.
C) Para que o projeto de ensino tenha validade é importante a participação do aluno.
D) Todos os seguimentos escolares devem participar da elaboração do projeto de ensino.
E) A direção escolar tem grande participação na elaboração do projeto de ensino.
GABARITO
1. A educação formal é uma atividade sistemática que deve ser organizada objetivando a
aprendizagem e necessita evidentemente de planejamento consciente, onde não existe
espaço para o improviso. A partir da afirmação acima, podemos dizer que:
A alternativa "E " está correta.
Na educação formal, o planejamento tem como função dar ao docente aporte para o
desenvolvimento de seu trabalho pedagógico, fazendo com que este possa organizar suas
ações objetivando o alcance das metas estabelecidas no projeto global da escola.
2. O projeto de ensino é o instrumento que o docente elabora no sentido de facilitar o
processo ensino-aprendizagem com o percurso a ser seguido, os conteúdos
educacionais, a metodologia e a forma de avaliação, sempre partindo de informações
sobre os conhecimentos prévios e os conhecimentos a serem adquiridos pelo aluno.
Em relação ao projeto de ensino, pode-se afirmar que:
A alternativa "A " está correta.
O projeto de ensino é um instrumento que o docente elabora para o auxiliar no processo de
ensino-aprendizagem e, nele, deve conter os temas das disciplinas e os conteúdos.
MÓDULO 2
 Identificar os elementos pertinentes ao planejamento na Educação Física escolar e
não escolar
INTRODUÇÃO
O profissional de Educação Física tem ao seu dispor uma infinidade de possíveis atividades
para promover o desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo e, com isso, promover sua
saúde e qualidade de vida. Nessa perspectiva, abordaremos o planejamento em Educação
Física para que se otimize a atuação profissional e se obtenha êxito no alcance dos objetivos
propostos.
PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
O universo de atuação do profissional de Educação Física é amplo, cresce a cada dia e com
novas tendências. Ao mesmo tempo, diversas áreas como o planejamento e avaliação se
expandem na mesma velocidade. As atividades ligadas ao profissional de Educação Física
abrangem todos os indivíduos: crianças, jovens, adultos, idosos, além de atender a pessoas
com deficiência. Portanto, aqui faremos uma abordagem ampla para atuação do Bacharel e do
Licenciado em Educação Física.
Fonte: Shutterstock.com
O trabalho empírico ou de improviso faz parte do passado e, na atualidade, um dos processos
mais importantes em qualquer atividade relacionada ao desenvolvimento humano é o
planejamento. Traçar objetivos, elencar conteúdos, adequar a metodologia a ser utilizada e
refletir sobre as necessidades existentes no setor de atuação profissional são fatores
importantes para o bom desempenho. Somente dessa forma o profissional de Educação Física
estará apto para prestar um atendimento qualificado com base no conjunto de princípios,
normas e valores éticos que assumiu quando optou pela profissão.
 ATENÇÃO
Vale ressaltar que não trabalhamos com “receita de bolo”, uma vez que a atividade física
aplicada ao ser humano pode propor respostas diversas e, para isso, o profissional de
Educação Física deve estar preparado e ter em seu planejamento a opção de um plano
secundário aplicável. A metodologia em atividades ligadas à Educação Física é muito ampla,
pois as modalidades, os objetivos, os espaços físicos, o público e outras variantes são muito
diversificados. Nesse sentido, percebe-se que o planejamento deve ser pautado em uma
metodologia que valorize a objetividade, a coerência e a flexibilidade.
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NA VISÃO
DO BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Se você for pensar na atuação do profissional do Bacharel em Educação Física, deve
considerar a intensidade das atividades, o controle da carga de treinamento, a frequência,
a periodicidade e o volume. Todos esses fatores estão interligados ao estado do cliente. Além
disso, os conteúdos tornam-se muito diversificados devido a diversos fatores, como:
instalações físicas e/ou local do desenvolvimento, materiais e aparelhos, histórico do cliente,
dentre outros.
 ATENÇÃO
Para o êxito das interferências metodológicas e de conteúdos, faz-se necessária a anamnese
do indivíduo e a avalição médica, em que pese a avaliação ser um dos pontos importantes do
planejamento para atividades físicas. Nesse contexto, é necessário que exista uma avaliação
prévia do indivíduo, tanto física, como funcional, bem como avaliações periódicas, que irão
compreender a evolução das incursões das atividades e o atingimento dos objetivos.
A avaliação torna-se importante para a análise da aprendizagem dos objetivos propostos para o
autoconhecimento onde será demonstrado de forma precisa as mudanças ocorridas no
indivíduo. A avaliação tem uma conotação dupla, pois, além de verificar o desempenho do
indivíduo, deve ser utilizada como parâmetro para o profissional analisar a sua atuação.
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO NA VISÃO
DO LICENCIADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Em uma visão voltada para a atuaçãodo profissional de Educação Física que é Licenciado,
Scarpato (2007) afirma que o planejamento deve contemplar a avaliação da aprendizagem
para constatação e a apresentação dos resultados alcançados ao longo do processo. Deste
modo, a avaliação deve ser um ato constante ao longo do período, pois, a partir dela, o docente
poderá obter um feedback de sua ação didática.
Fonte: Shutterstock.com
Acerca desse entendimento, Luckesi (2005) compreende que, a partir do diagnóstico do
desenvolvimento do aluno, o docente deverá fazer um feedback de seu desempenho,
analisando os resultados obtidos. A partir daí, refazer suas metodologias para que sua atuação
seja aprimorada e, por conseguinte, os objetivos da aprendizagem sejam alcançados.
FATORES QUE INFLUENCIAM NO
PLANEJAMENTO
Diversos fatores influenciam para que o ser humano busque na atividade física soluções para
sua saúde e qualidade de vida. Isso é fato desde o princípio da existência humana, onde
nossos antepassados já realizavam atividades, como: longas caminhadas, caça, pesca, lutas e
danças.
Os últimos cinquenta anos foram marcados por mudanças que trouxeram para o mundo uma
nova perspectiva, modificando as cidades e a vida dos seus habitantes, transformando a
demografia, a parte nutricional, tecnológica e de saúde. Fatores estes que influenciam a
qualidade de vida. Aliado a esses fatores, o crescimento desordenado da população promoveu
um desequilíbrio em questões ligadas à saúde pública, ao lazer e à sustentabilidade do
planeta. Essas mudanças refletem diretamente na qualidade de vida do ser humano e, por
consequência, na saúde. O indivíduo trabalhando mais, se alimentando mal e inativo tende a
ter sérios problemas físicos, emocionais e sociais.
Fonte: Shutterstock.com
Dentro desse contexto, a Educação Física sistematizada surge como parte de atividades e
projetos de promoção da saúde, buscando uma vida mais saudável para a população de modo
geral. Esses fatores aumentaram a procura por atividades físicas regulares e proporcionaram à
Educação Física a oportunidade e responsabilidade de compreender as características sociais
da população, identificar problemas associados à saúde e à qualidade de vida e, assim,
produzir conhecimentos que estabeleçam o bem-estar e a saúde individual e coletiva.
A compreensão, por parte do profissional de Educação Física, dos fatores externos que
envolvem a sociedade permite empreender um planejamento e uma metodologia coerente com
a realidade do educando, visando não só aos benefícios físicos, mas também dos praticantes
como um todo. A atividade física propõe um envolvimento amplo do indivíduo como ser social.
E cabe ao profissional de Educação Física não se ater apenas ao ato físico. A missão é
infinitamente mais ampla e requer mais do que conhecimentos técnicos específicos, pois,
somente dessa forma, conseguirá o desenvolvimento pleno do indivíduo enquanto cidadão
(OLIVEIRA, 2011).
Fonte: Shutterstock.com
O profissional de Educação Física deve entender que, para empreender um planejamento e
uma metodologia coerente e eficaz, é importante compreender a prática da atividade física
como fator de evolução humana, não se atendo apenas ao movimento físico, e deve
proporcionar ao indivíduo a ativação de outras qualidades: biológica, psicológica, cognitiva e
social, cabendo ao profissional planejar a partir do conhecimento do aluno de forma
abrangente, e nisso inclui-se o ambiente em que este está inserido.
 ATENÇÃO
Pode-se refletir que a problematização dos conteúdos em Educação Física deve alcançar as
dimensões política, educativa, social e econômica, pois seus efeitos têm como finalidade a
essência da cidadania.
O planejamento coerente e com uma metodologia adequada ao desenvolvimento pleno do
indivíduo deve ser pautado na qualidade da aula, na variedade dos exercícios, na atualização
dos conteúdos e do mercado, na evolução dos movimentos, no acompanhamento e orientação
e em objetivos claros possíveis de serem alcançados de forma segura e eficaz. Por fim, deve-
se ressaltar que a Educação Física lida com a saúde das pessoas e traçar um planejamento
adequado pode ser o diferencial do profissional, enriquecendo sua atuação, dando segurança
ao aluno e promovendo o dinamismo das aulas.
A EDUCAÇÃO FÍSICA NÃO ESCOLAR
Até a década de 1980, a escola era o principal local de atuação do profissional de Educação
Física, que, em outros setores, disputava o espaço com ex-praticantes, ex-atletas ou adeptos
de atividades físicas mais experientes. Tratava-se de uma disputa desleal, visto que apenas os
professores de Educação Física detinham o conhecimento científico e sistematizado. Assim,
começam a surgir movimentos organizados visando regulamentar a profissão. Até então, o foco
da formação do professor de Educação Física era a área escolar, porém, no curso de
graduação, as disciplinas eram comuns a esta área e à não escolar, sendo que todos os cursos
qualificavam o acadêmico com a Licenciatura plena, habilitando-o atuar em ambas as áreas.
 ATENÇÃO
A Educação Física, na atualidade, dispõe de dois campos de atuação, onde a Licenciatura
compreende a parte escolar e o Bacharelado ao campo não escolar, sendo que um completa o
outro no sentido amplo de desenvolvimento do indivíduo no contexto biopsicossocial (IORA et
al ., 2017).
Em 1887, permitiu-se a criação do curso de Bacharelado em Educação Física e, até 2005, o
aluno cursava Educação Física tendo como foco a Licenciatura ou o Bacharelado. A partir de
então, houve a percepção de que era necessária a divisão dos cursos, e o aluno foi obrigado a
optar por um ou outro e, depois, se necessário, cursar as disciplinas restantes para ter as duas
graduações. Nesse período, o mercado de trabalho na área não escolar já demonstrava um
grande crescimento, principalmente, no ramo fitness . Atualmente, os alunos entram no curso
de Educação Física e, ao término do quarto período (ciclo comum), fazem a opção entre
Bacharelado ou Licenciatura.
A Licenciatura tem a obrigatoriedade legal de atuação profissional nas escolas e oferece
oportunidade para muitos profissionais. O Bacharelado representa a área não escolar que
cresce a cada dia. A necessidade de melhorar a saúde e a qualidade de vida somadas ao
prazer da prática esportiva e do lazer são fatores preponderantes para que, cada vez mais, os
serviços prestados sejam procurados.
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O campo de trabalho tem como variantes: clubes, academias, áreas de lazer, hotéis, pousadas,
clínicas, hospitais, iniciação esportiva, marketing esportivo, gestão de esportes e todas as
atividades físicas fora da grade do currículo escolar. Além desses, os empreendimentos
esportivos, as associações esportivas, a reabilitação, os esportes náuticos, as atividades de
praia, os esportes de aventura e os projetos diversos realizados por secretarias de esporte e
lazer municipais e estaduais fazem parte do contexto do Bacharel (NUNES et al ., 2012).
Essas são as principais áreas de atuação do Bacharel em Educação Física:
CONDICIONAMENTO FÍSICO
Onde o profissional pode atuar em academias, clubes e empresas desenvolvendo suas
atividades diretamente nos treinamentos ou na parte de supervisão. Outra modalidade
crescente na área de condicionamento físico é o trabalho como personal trainer, em que o
cliente tem um atendimento individualizado.
ESPORTE
A área de esporte demonstra uma amplitude de mercado muito grande, em que o profissional
de Educação Física pode se especializar em uma modalidade e trabalhar desde a iniciação até
o alto rendimento, como: futebol, futsal, natação, handebol, basquetebol, voleibol, lutas entre
outras.
LAZER E RECREAÇÃO
Esta área cresce à medida que o setor de serviços oferece aos seus clientes mais atividades.
Os hotéis, pousadas, resorts e clubes são os principais locais de atuação com foco no
entretenimento.
PERFORMANCE
É a área em que o profissional de Educação Física atua como preparador físico e/técnico na
preparaçãode atletas para competições de alto rendimento.
GESTÃO
A área administrativa a cada dia vem sendo mais ocupada por profissionais de Educação
Física. No curso de Bacharelado, existem algumas disciplinas com enfoque na gestão, e
diversos cursos de especialização em gestão esportiva também são facilmente encontrados.
REABILITAÇÃO
É a área em que o profissional de Educação Física atua, de forma multidisciplinar, na
recuperação de pessoas com problemas físicos, doenças, lesões corporais, que passaram por
procedimentos cirúrgicos etc. Na área de reabilitação, pode-se incluir o trabalho do profissional
de Educação Física junto às pessoas com deficiência, de forma individualizada ou em
entidades especializadas.
O mercado de atuação do Bacharel em Educação Física desponta com novas perspectivas e
existe possibilidade de atuação em diversas áreas emergentes, como:
Prestação de serviços em condomínios
Empresas e hospitais
Esportes marítimos
Atividades físicas e esportivas de praia
Projetos
Consultorias
Eventos diversos
Portanto, a área de atuação a cada dia torna-se mais ampla, exigindo a necessidade de
qualificação e formação continuada no planejamento, na prescrição, no ensino, na
orientação, no assessoramento, na supervisão, no controle e avaliação de projetos e
programas de exercícios físicos, esportivos e de lazer. Em um mercado cada vez mais
exigente, somente os profissionais qualificados terão sucesso na profissão.
Dito isso, compreende-se que o Bacharel de Educação Física tem a função de intervir nas
áreas de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, projetos sociais, esportes,
lazer e gestão de empreendimentos dessa área. Existe uma gama de espaços disponíveis para
a atuação profissional configurados nas atividades físico-esportivas fora da escola.
ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO EM
EDUCAÇÃO FÍSICA
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. AS ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SÃO AMPLAS E
DIVERSIFICADAS E ESTÃO RELACIONADAS AO DESENVOLVIMENTO
HUMANO. UM DOS PONTOS IMPORTANTES PARA O PLANEJAMENTO
DESSAS ATIVIDADES É A INTENSIDADE. LOGO, PODEMOS AFIRMAR
QUE:
A) Como as atividades da Educação Física abrangem todos os indivíduos: crianças, jovens,
adultos, idosos, além de atender as pessoas com deficiência, o trabalho empírico é a melhor
forma de desenvolvimento.
B) Para o êxito das interferências metodológicas e de conteúdos, faz-se necessária a
anamnese do indivíduo e a avalição médica, pois somente com esse diagnóstico o profissional
de Educação Física poderá planejar a intensidade.
C) A experiência do profissional de Educação Física conta muito na parte metodológica, não
necessitando assim de um planejamento das atividades.
D) O sucesso docente independe de planejamento, pois a Educação Física atende aos mais
diversos tipos de indivíduos e assim fica difícil planejar.
E) O trabalho empírico e de improviso são “armas” que o profissional de Educação Física deve
utilizar no desenvolvimento de suas atividades quando estas demandam adaptações.
2. OS FATORES SOCIAIS COMO O USO DAS TECNOLOGIAS MODERNAS,
O CRESCIMENTO DESORDENADO DA POPULAÇÃO, AS QUESTÕES
LIGADAS À SAÚDE PÚBLICA, AO LAZER E À SUSTENTABILIDADE DO
PLANETA REFLETEM DIRETAMENTE NA QUALIDADE DE VIDA DO SER
HUMANO E, POR CONSEQUÊNCIA, EM SUA SAÚDE. A RESPEITO DOS
FATORES EXTERNOS, É CORRETO AFIRMAR QUE:
A) Para um bom planejamento, o profissional de Educação Física deve compreender os fatores
externos que envolvem a sociedade.
B) Em relação ao planejamento em Educação Física, não é necessária a compreensão da
realidade social, visto que o objetivo é a parte física do indivíduo.
C) O profissional de Educação Física deve se aprofundar somente na parte técnica.
D) O planejamento em Educação Física deve se preocupar com a ativação da parte física do
indivíduo.
E) A prática da atividade física como fator exclusivo de movimento físico e, nesse contexto, a
questão social é irrelevante.
GABARITO
1. As atividades de Educação Física são amplas e diversificadas e estão relacionadas ao
desenvolvimento humano. Um dos pontos importantes para o planejamento dessas
atividades é a intensidade. Logo, podemos afirmar que:
A alternativa "B " está correta.
Compreende-se que, a partir de um diagnóstico do aluno no início das atividades e ao longo do
processo, o docente poderá fazer uma análise para empreender o planejamento que se adeque
às características do indivíduo.
2. Os fatores sociais como o uso das tecnologias modernas, o crescimento desordenado
da população, as questões ligadas à saúde pública, ao lazer e à sustentabilidade do
planeta refletem diretamente na qualidade de vida do ser humano e, por consequência,
em sua saúde. A respeito dos fatores externos, é correto afirmar que:
A alternativa "A " está correta.
Um planejamento coerente e eficaz não deve se ater apenas ao movimento físico e, nesse
sentido, deve buscar a ativação das diversas qualidades físicas: biológica, psicológica,
cognitiva e social. Nisso, inclui-se o ambiente em que o indivíduo está inserido.
MÓDULO 3
 Identificar os elementos pertinentes ao plano de ensino
INTRODUÇÃO
O planejamento é destacado por subdivisões que atuam no sentido de organizar o conjunto de
atividades a serem desenvolvidas, segmentando e detalhando por partes o contexto do
cotidiano profissional, sendo pensado o ensino de forma macro, meso e micro.
Agora, você deve ter a compreensão e o conhecimento dos planos de ensino, plano de aula e
sua aplicação.
O PLANO DE ENSINO NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
O planejamento é um processo de reflexão e organização das funções didáticas que visa
organizar o trabalho docente e, a partir daí, alcançar os objetivos propostos com maior
efetividade.
Nesse contexto, encontra-se o plano de ensino, que é um documento elaborado levando em
consideração os componentes curriculares. Nele, constam as ações pedagógicas que serão
desenvolvidas em determinado período. O plano de ensino tem caráter estratégico, pois orienta
o processo por um período específico, logo, deve ser crítico, reflexivo e dinâmico, devendo
ser aprimorado quando necessário.
O professor é o responsável pela elaboração do plano de ensino, pois este é quem deve
elencar os objetivos da aprendizagem, relacionar os conteúdos, os métodos de ensino e a
forma de avaliar, sempre dentro do que prescreve o currículo, seja escolar ou não.
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Planejar é equilibrar o que se deseja e os meios a serem utilizados com o intuito de alcançar os
objetivos e, para isso, faz-se necessária uma reflexão do entorno para fundamentar a tomada
de decisão para a concretização dos objetivos dentro do tempo estipulado (BAFFI, 2002). A
partir desse entendimento, compreende-se que o plano de ensino é um documento que
registra todas as ações e decisões do processo ensino-aprendizagem e que, nele, dispõe
o que fazer, para quem fazer, como fazer, quando fazer e para que fazer.
 SAIBA MAIS
A fim de conhecer a realidade contextual, faz-se necessária a compreensão histórica de
projetos e realizações, a compreensão da realidade atual, projeções de tendência futuras e
possíveis cenários, além de identificar os fatores críticos que possam inibir o sucesso. Também
é importante identificar as características do público-alvo, suas expectativas, necessidades,
limitações e potencialidades.
Para a elaboração do plano de ensino, é fundamental que o docente conheça o contexto em
que as atividades serão desenvolvidas, bem como os objetivos, as metodologias que possam
ser utilizadas, os conteúdos, os recursos disponíveis e, assim, selecione a melhor forma de
avaliar. Estes entendimentos e a ação docente estão diretamente relacionados para que o
indivíduo alcance os objetivos propostos.
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Para definir os objetivos, é necessário traçar as metas relativizando os domínios cognitivo,
psicomotor e afetivo, analisando o saber, saber fazer e saber ser e conviver.
Quanto à seleção dos conteúdos, deve-se atentar para os critérios de validade, flexibilidade,significação, sequência, gradação e continuidade. Lopes et al . (2011) afirmam que os
conteúdos devem ser interessantes e expressivos, tendo significância para despertar a
motivação dos indivíduos. Também devem incluir elementos que estejam vinculados ao
cotidiano, pois, dessa forma, a assimilação será dada com maior eficiência. A seleção dos
conteúdos torna-se de grande importância, quando se atenta para o fato de que, a partir deles,
busca-se formar cidadãos mais autônomos, críticos, reflexivos e que atuem na transformação
da sociedade.
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Na organização das estratégias do processo ensino-aprendizagem, a metodologia deve ter
ênfase no ponto central do processo: a interação com o aluno. Nesse processo, o professor
pode se utilizar de inúmeras técnicas, como: aula expositiva, aula expositiva dialogada,
dramatização, aula prática, palestras, vivências, pesquisas, seminários, trabalhos em grupo,
estudo de caso, debates e o treinamento em si quando se pensa em prescrição.
Para selecionar os recursos que serão utilizados para a realização da ação, o profissional
deve ter atenção para as atividades e para o cenário de ensino-aprendizagem e, a partir daí,
identificar os recursos materiais e humanos que serão necessários.
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Um dos pontos mais complexos de um plano de ensino é o processo avaliativo. Para que se
obtenha êxito neste quesito, é importante verificar os propósitos, os referenciais teórico-
metodológicos, tendo em vista a avaliação como elemento essencial como garantia do
exercício da cidadania para todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
Segundo Sant’Anna (2013), a avaliação é um dos componentes pedagógicos que faz parte da
prática educativa e se configura pelo procedimento que irá comprovar as modificações do
comportamento e do rendimento. Isso se aplica a ambientes escolares e não escolares. A
importância da avalição requer do profissional estratégias que possam visualizar o
desenvolvimento e o progresso dos alunos.
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Outro ponto importante é compreender que a avaliação tem diversos níveis e, neles,
aparecem a avaliação do aluno, do profissional e da disciplina. Vale destacar que os
feedbacks devem atuar como uma forma de avaliação da disciplina e do próprio
planejamento. Cabe ressaltar os tipos de avaliação, destacando a avaliação diagnóstica,
avaliação formativa e a avaliação somativa, as quais serão abordadas mais adiante.
 ATENÇÃO
O processo ensino-aprendizagem está atrelado a três elementos básicos: ensinar, aprender e
avaliar. Porém torna-se complexo à medida que diversas variantes são encontradas nos
conteúdos, no profissional, no discente e no contexto social e cultural em que estes estão
inseridos.
Para Sant’Anna (2013), a avaliação diagnóstica permite o entendimento do desenvolvimento
do educando ao longo do processo, diagnosticando e permitindo a projeção e retrospecção do
processo ensino-aprendizagem. Também tem fundamental importância em apresentar para o
profissional o conhecimento prévio do aluno, o que permite planejar com conteúdo e
metodologia que se adeque melhor.
Haydt (1988) compreende que:
A AVALIAÇÃO FORMATIVA NÃO APENAS FORNECE
DADOS PARA QUE O PROFESSOR POSSA REALIZAR
UM TRABALHO DE RECUPERAÇÃO E APERFEIÇOAR
SEUS PROCEDIMENTOS DE ENSINO, COMO TAMBÉM
OFERECE AO ALUNO INFORMAÇÃO SOBRE SEU
DESEMPENHO EM DECORRÊNCIA DA
APRENDIZAGEM, FAZENDO-O CONHECER SEUS
ERROS E ACERTOS E DANDO-LHE OPORTUNIDADE
PARA RECUPERAR SUAS DEFICIÊNCIAS.
O autor completa afirmando que esta é a avaliação que classifica o aluno no final do processo
ou da unidade, fazendo uma listagem de alunos de acordo com o aproveitamento (HAYDT,
2000).
Logo, pode-se compreender que, para a elaboração do plano de ensino, é necessário:
Organizar os pensamentos em vista de uma ação.
Conhecer a realidade.
Traçar objetivos.
Delinear caminhos para alcançar os objetivos.
Supor contratempos e obstáculos.
Estabelecer critérios para realizar a ação.
Prever o tempo necessário para a realização da ação.
Organizar a cronologia do tempo.
Definir recursos necessários para alcançar os objetivos propostos.
Ter disciplina.
Tornar a avaliação algo constante.
PLANO DE AULA
O planejamento de uma aula deve ser entendido como o ponto de partida da aula, pois é
quando o docente começa a pensar e a criar o ambiente adequado para que o processo
ensino-aprendizagem se apresente com excelência. Preparar o plano de aula e torná-lo
exequível também é um fator de domínio do conteúdo e segurança do profissional.
Gil (2012) explica que “o que difere o plano de ensino do plano de aula é a especificidade com
conteúdos pormenorizados e objetivos mais operacionais”. Já Oliveira (2011) entende que o
plano de aula é um instrumento didático-pedagógico necessário para a execução da atividade
do professor no seu dia a dia e serve como um norteador do trabalho docente. Este
planejamento demonstra os conteúdos e as atividades a serem desenvolvidos em uma aula,
contendo como será a sistematização, o que será discutido, os meios e os materiais que o
docente terá para colocar em prática o que foi planejado.
 ATENÇÃO
Libâneo (1993) afirma que o plano de aula é uma ferramenta importante para o
desenvolvimento das atividades em uma determinada aula, tendo como foco alcançar os
objetivos de ensino. O plano de aula é um fragmento do plano de curso, mais detalhado e
sistematizado para a utilização imediata. Neste tipo de plano, deve-se considerar a elaboração
e a apresentação dos objetivos, os conteúdos e as atividades, a aplicabilidade e a avaliação.
Logo, vê-se que um bom plano de aula é fundamental para que o professor possa ter
excelência em seu trabalho, com aulas organizadas e estimulantes. Para a elaboração do
plano de aula, o docente deve atentar-se para pontos importantes, como: clareza e
objetividade, conhecer os recursos disponíveis para as ações do processo ensino-
aprendizagem, saber os conhecimentos prévios dos discentes acerca dos conteúdos a serem
abordados, utilizar metodologias diversificadas, equalizar as atividades a serem realizadas com
o tempo disponível, buscar diferentes referências relacionadas aos conteúdos, articular a teoria
com a prática, conhecer a realidade sociocultural local, saber lidar com situações imprevistas e
flexibilizar os conteúdos frente às situações.
Conforme Gil (2012), para a elaboração de um plano de aula, não existe um modelo único, mas
é necessário que o professor tenha em mente que o bom desenvolvimento da aula depende de
uma apresentação dos conteúdos dentro de um raciocínio lógico, denominado de progressão
pedagógica. Existem várias formas e diversos modelos de plano de aula, mas, de uma maneira
geral, deve conter os seguintes elementos:
Data: Para que o professor saiba a sequência do que está sendo desenvolvido.
Tema ou assunto: O assunto que será abordado na aula.
Objetivo geral: A meta que se deseja atingir no final da aula. Deve ser descrito sempre
com um verbo no infinitivo, pois é a ação a ser realizada pelo aluno no final da aula.
Objetivos específicos: São objetivos intermediários mencionados como um
detalhamento do objeto geral, em que devem ser alcançados ao longo da aula. Também
devem ser descritos no infinitivo por se tratar de ações a serem realizadas pelo aluno
durante a aula.
Conteúdos: Listagem dos itens e subitens a serem desenvolvidos na aula. Os conteúdos
devem estar em consonância com o plano de ensino e seguir uma progressão
pedagógica.
Atividades: Detalhamento das atividades a serem realizadas na aula de acordo com os
conteúdos. As atividades devem ser descritas de acordo com os procedimentos que
serão utilizados. Também devem prever as possíveis intervenções do professor durante o
desenvolvimento.
Avaliação: É a descrição de todos os procedimentos necessários para verificar se os
objetivos propostos foram alcançados. Geralmente, são utilizadas questões,
questionários, atividades extraclasse, ou outros instrumentos pertinentesde medida.
A AVALIAÇÃO É CONCEITUADA COMO A
SISTEMÁTICA DE DADOS POR MEIO DA QUAL SE
DETERMINAM AS MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO
DO ALUNO E EM QUE MEDIDA ESTAS MUDANÇAS
OCORREM
(BLOOM et al ., 1975, p. 23).
Recursos: Listagem de todos os materiais necessários para a execução da aula. Pode
conter apostilas, datashow, softwares, livros e, mais especificamente em Educação
Física, todos equipamentos e materiais disponíveis para atividades físicas e esportes.
Bibliografia: Listagem de todas as fontes consultadas para a elaboração do plano de
aula, incluindo livros, revistas, apostilas, teses, dissertações, monografias, artigos
científicos, sites especializados etc.
Anexos: Materiais usados na aula e que serão entregues aos alunos como apoio para a
melhor compreensão e desenvolvimento do contexto do ensino.
O PLANO DE AULA
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. É FATO QUE O CONTEXTO SOCIAL DEVE TER GRANDE IMPORTÂNCIA
NA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO. EM RELAÇÃO AO
PLANO DE ENSINO, CABE AO PROFESSOR COORDENAR A AÇÃO DE
ENSINO, PORÉM SEM DEIXAR DE CONSIDERAR QUE O CONTEXTO
SOCIAL EM QUE O ALUNO ESTÁ INSERIDO É PARTE INTEGRANTE
DESSE PROCESSO.
ISSO EXPOSTO, É INCORRETO AFIRMAR QUE O PLANEJAMENTO DE
ENSINO NECESSITA:
A) De atenção às demandas sociais de seu entorno durante sua elaboração e execução.
B) De conteúdos elencados em progressão pedagógica.
C) Conter conteúdos pedagógicos, e não necessariamente considerar a realidade externa à
escola.
D) Listar objetivos diretamente vinculados à realidade da comunidade.
E) Ser elaborado respeitando aspectos pedagógicos e políticos.
2. O PLANEJAMENTO É UMA FERRAMENTA INDISSOCIÁVEL DO
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM, ONDE SE PERMITE MAIOR
QUALIDADE AO EXERCÍCIO DO DOCENTE. O PLANEJAMENTO DEVE
ESTAR FUNDAMENTADO DE FORMA CONSCIENTE, CONSIDERANDO AS
SITUAÇÕES DIDÁTICAS CONCRETAS PAUTADAS EM OPÇÕES POLÍTICO-
PEDAGÓGICAS (ALVES; ARAÚJO, 2009). A RESPEITO DO
PLANEJAMENTO ESCOLAR, ANALISE AS AFIRMATIVAS ABAIXO E
RESPONDA:
PLANEJAR É O MOMENTO EM QUE SÃO PREPARADAS AS AÇÕES
DOCENTES, REFLETINDO SOBRE OS OBJETIVOS DA
APRENDIZAGEM E ESTABELECENDO RELAÇÃO COM A AVALIAÇÃO.
O PLANEJAMENTO DE ENSINO É UM ATO BUROCRÁTICO QUE
PROPÕE AO PROFESSOR UMA AÇÃO POLÍTICA DENTRO DO
CONTEXTO ESCOLAR.
O PLANO DE CURSO, O PLANO DE ENSINO E O PLANO DE AULA
FAZEM PARTE DO PLANEJAMENTO ESCOLAR.
A PARTIR DAS DEMANDAS DA ESCOLA, O DIRETOR É O
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO DE
ENSINO.
A) Estão corretas I e II
B) Estão corretas II e III
C) Estão corretas I e III
D) Estão corretas II e IV
E) Estão corretas I, II e IV
GABARITO
1. É fato que o contexto social deve ter grande importância na elaboração do
planejamento pedagógico. Em relação ao plano de ensino, cabe ao professor coordenar
a ação de ensino, porém sem deixar de considerar que o contexto social em que o aluno
está inserido é parte integrante desse processo.
Isso exposto, é INCORRETO afirmar que o planejamento de ensino necessita:
A alternativa "C " está correta.
O contexto social e cultural em que o educando está inserido deve ser levado em consideração
na elaboração e na execução do plano de ensino, pois este contexto leva informações
importantes para tal.
2. O planejamento é uma ferramenta indissociável do processo ensino-aprendizagem,
onde se permite maior qualidade ao exercício do docente. O planejamento deve estar
fundamentado de forma consciente, considerando as situações didáticas concretas
pautadas em opções político-pedagógicas (ALVES; ARAÚJO, 2009). A respeito do
planejamento escolar, analise as afirmativas abaixo e responda:
Planejar é o momento em que são preparadas as ações docentes, refletindo sobre
os objetivos da aprendizagem e estabelecendo relação com a avaliação.
O planejamento de ensino é um ato burocrático que propõe ao professor uma ação
política dentro do contexto escolar.
O plano de curso, o plano de ensino e o plano de aula fazem parte do planejamento
escolar.
A partir das demandas da escola, o diretor é o responsável pela elaboração do
planejamento de ensino.
A alternativa "C " está correta.
Ao elaborar o planejamento, o docente deve traçar objetivos e ligá-los à avaliação, pois é parte
do processo avaliativo saber se o educando atingiu os objetivos propostos. O plano de curso,
plano de ensino e plano de aula são partes integrantes do planejamento.
MÓDULO 4
 Relacionar os elementos essenciais do planejamento com o processo de avaliação
INTRODUÇÃO
Os objetivos são os norteadores da aprendizagem, que ajudam o professor a manter o
conteúdo direcionado para o que se pretende alcançar. Eles estão diretamente ligados à
avaliação, que tem a função de diagnosticar a situação da aprendizagem do aluno no sentido
de compreender se o educando está conseguindo alcançar os objetivos propostos.
Agora, compreenderemos a importância dos objetivos da aprendizagem, como elaborá-los, a
escolha das estratégias de ensino e o processo de avaliação.
OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Formular objetivos para qualquer atividade do ser humano torna-se importante na medida em
que orienta o indivíduo para que consigam atingir suas metas. No que se refere aos objetivos
de ensino e de aprendizagem, eles são previsões a que se pretende chegar, por meio de
ações pedagógicas. No contexto educacional, os objetivos se apresentam com distinções no
que se refere aos fins e às finalidades, sendo apresentados como objetivos gerais e objetivos
específicos.
Libâneo (2008) afirma que os objetivos devem expressar intenções claras quanto ao
processo de aprendizagem dos indivíduos, capacitando-os para o enfrentamento das
questões sociais e de sua transformação frente à sociedade.
Os objetivos da aprendizagem devem ser elaborados tendo como base uma avaliação crítica
dos fundamentos de sua ação, e precisam estar ligados ao contexto sociopolítico da escola,
tendo como base os temas e conteúdos como instrumentos de transformação social do
indivíduo. Os objetivos educacionais também devem levar em consideração as aspirações do
educando e, nesse sentido, requer a atenção e um posicionamento ativo do professor.
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Embora os objetivos estejam inseridos no planejamento escolar, sua intencionalidade não se
restringe somente ao que está implícito em sala de aula, pois as ações educacionais são
fundamentadas em elementos significativos de transformação social do indivíduo.
Para Libâneo (2008), o professor deve ter a percepção de que a função da escola
extrapola a transmissão de conhecimento. Ela deve atuar diretamente na formação global
do educando, preparando-o para o enfrentamento das lutas sociais e para o domínio de
conhecimentos e habilidades que influenciarão na sua melhoria de condições de vida. Para
isso, faz-se necessário o trabalho pedagógico concreto das escolas.
Os objetivos da aprendizagem devem ser definidos de forma clara e válida em relação ao que
se pretende que os discentes aprendam no final de determinado processo. Os objetivos atuam
como norteadores do ensino, da aprendizagem e da avaliação. Tem-se no processo ensino-
aprendizagem o entendimento de que todas as ações sejam voltadas para o que se espera dos
alunos no final de cada unidade e esse direcionamento é dado pela proposta do objetivo.
Os objetivos de ensino são muito importantes para o processo ensino-aprendizagem, pois
representam a meta a ser atingida pelo aluno ao final de cada unidade. Portanto, é orientado
ao professor que, no momento de elaborá-los, tenha em mente objetivos que possam ser
mensurados, dentro da realidade existente, que desafiem o acadêmico, que possam ser
alcançados dentro do tempo estipulado, pois, dessa forma, fica assegurado a todos o que deve
ser atingido no final do processo.
Rubie-Davis (2015) compreende que, quando os objetivos são claros, os alunos podem ter uma
melhor percepção do que se pretende, apresentam-se motivados e se mobilizam para poder
atingi-los. Afirma ainda que o compromisso da realização está ligado ao maiordesempenho e à
aprendizagem.
Outro fator importante no estabelecimento dos objetivos é que o professor envolva os alunos
nesse procedimento, no sentido de que estes possam definir suas próprias metas. Esse
procedimento tem como finalidade que os educandos se concentrem mais nos seus estudos,
sintam-se parte do processo e deem importância à aprendizagem e às avaliações.
Os objetivos da aprendizagem devem ser as metas a que se pretende atingir. Por isso, devem
ser embasados por pesquisas, conhecimentos e experiências adquiridas, exigindo que os
alunos pensem de forma ampla, usando habilidades que reflitam sobre o entorno social, usem
comportamentos e disposição com lógica, criatividade e inovação. Assim, terão a possibilidade
de adquirir novos conhecimentos e desenvolver suas habilidades.
Pensar em objetivos é pensar em preparar as pessoas para competências e conceitos
desafiadores e estimulantes para alcançar as metas propostas.
Um recurso que é muito utilizado para descrever os objetivos é a taxonomia dos objetivos
educacionais, que ficou popularizada como Taxonomia de Bloom. Esta é uma estrutura que
organiza hierarquicamente os objetivos de aprendizagem. Isso se dá a partir de um trabalho de
uma comissão multidisciplinar de diversas universidades norte-americanas, na década de
1950, que teve como líder Benjamin Bloom.
A Taxonomia de Bloom classifica os objetivos de forma hierárquica, elencando do mais simples
para o mais complexo, dando significância no sentido da estrutura, da organização e no
planejamento das aulas, disciplinas ou cursos.
Laranjeiras e Oliveira (2012) afirmaram que a Taxonomia de Bloom é eficiente para
acompanhar como o conhecimento está sendo construído e de que forma pode-se interferir
para construção e reconstrução constante do ensino.
A aprendizagem, segundo a taxonomia de Bloom, deve ser diferenciada através de três tipos
de domínios: psicomotor, cognitivo e afetivo. Os três desenvolvidos de forma harmônica
promovem o desenvolvimento global do indivíduo.
DOMÍNIO PSICOMOTOR
É desenvolvido através de ações musculares alinhadas com o cognitivo do indivíduo, já que os
movimentos da musculatura esquelética humana advêm de um estímulo sensorial para sua
realização.
DOMÍNIO COGNITIVO
É desenvolvido através do ato de pensar, onde o indivíduo busca em seu intelecto
compreensão e respostas sobre uma situação apresentada.
DOMÍNIO AFETIVO
Está relacionado à emoção do indivíduo e às reações afetivas que são determinantes para o
seu desenvolvimento.
Os objetivos, além de elaborados de forma clara, devem esclarecer o que se deseja atingir no
final da aula. Portanto, devem ser iniciados por um verbo no infinitivo. Nos objetivos gerais,
utiliza-se verbos que tenham mais abrangência, enquanto, para os objetivos específicos, os
verbos têm significados mais restritos.
Na sequência, serão apresentados diversos verbos que podem ser utilizados em objetivo geral
de acordo com o foco de cada um.
Foco Verbo
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Conceitos
conhecer, compreender, entender, identificar, reconhecer e
generalizar
Procedimentos desenvolver, estabelecer, organizar, capacitar e demonstrar
Atitudes contribuir, colaborar, valorizar, interiorizar e mostrar
Indicativo de análise
analisar, investigar, comprovar, classificar, comparar,
contrastar, diferenciar e distinguir
Indicativo de avaliação
avaliar, pesquisar, selecionar, precisar, decidir, estimar,
medir e validar
Indicativo de
compreensão
concluir, inferir, deduzir, interpretar, determinar, descrever e
ilustrar
Indicativo de
conhecimento
registrar, definir, identificar, nomear, especificar, exemplificar,
enumerar, citar
Indicativo de síntese
esquematizar, organizar, constituir, estruturar, generalizar,
documentar e desenvolver
Indicativo de aplicação aplicar, praticar, empregar, operar, usar
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A AVALIAÇÃO
Planejamento e avaliação devem caminhar juntos no processo ensino-aprendizagem, pois, se o
planejamento oferece a estrutura para o processo de ensino, a avaliação fornece o retorno da
aprendizagem.
Santos e Perin (2013) afirmam que o planejamento e a avaliação são partes fundamentais do
processo ensino-aprendizagem. O planejamento e a avaliação devem ser pensados com
qualidade e direcionados para a construção do conhecimento do educando.
No mesmo entendimento, Sant’Anna (2013) afirma que o planejamento dá o suporte para o
desenvolvimento da aprendizagem, e a avaliação é o processo que comprova as mudanças
comportamentais e de rendimento do aluno, do professor e do sistema, visando à confirmação
da construção do conhecimento.
Durante o processo de ensino-aprendizagem, o professor utiliza diversos instrumentos para
atingir seus objetivos de aprendizagem. A avaliação é a constatação da eficácia desse
processo a partir da resposta dos alunos quando da construção do conhecimento.
Segundo Luckesi (2005), no Brasil, por um longo período, a avaliação foi pautada na pedagogia
tradicional e centrada no intelecto, na transmissão do conhecimento e na figura do professor,
sendo o aluno um indivíduo apenas o receptor do conhecimento pronto e avaliado pelos
ensinamentos que recebeu na sala de aula. O processo avaliativo era classificatório, visando
apenas medir o que o aluno memorizou e conseguiu reproduzir nas provas escritas ou orais
comuns nesse processo.
No fim do século XIX e início do século XX, surge a Escola Nova, também conhecida por
Escola Ativa ou Escola Progressiva. Essa nova pedagogia despontou dando ênfase à
espontaneidade da produção do conhecimento, aos sentimentos e às experiências individuais e
coletivas do educando.
A proposta dessa pedagogia era aprender fazendo, passando o aluno a ser participante direto
do seu conhecimento, a partir de experiências e de descobertas pessoais e do grupo. Assim, o
processo de avaliação deixa de lado a repetição e a reprodução, passando a enfatizar as
atitudes, o esforço e o êxito do aluno ao realizar suas atividades. A qualidade torna-se o foco no
processo avaliativo.
Para Mizukami (2007), quando o docente propõe ao educando situações que o levam ao
estudo, à pesquisa e a descobertas significantes, estabelece uma educação produtiva onde o
aluno terá mais confiança no professor e perceberá seu crescimento em relação ao
conhecimento anterior ao processo.
Por volta de 1970, com o país em meio a um sistema militar, surge o enfoque pedagógico
tecnicista, pelo qual os meios técnicos de transmissão de conteúdos são enfatizados e o
educando passa a ser orientado para o princípio de rendimento. Em relação à avaliação, a
pedagogia tecnicista priorizava a aplicação das técnicas e dos instrumentos, tendo como
ênfase a média do aluno como um resultado. Utilizava-se de testes, questionários, escalas de
atitudes para “aferir” o desempenho do aluno.
Ao longo dos anos 1950 até o final dos anos 1970, a pedagogia progressista manifestava-se
em três tendências: Libertadora, Libertária e Crítico Social. Tendo como base os estudos e
experiências de Paulo Freire, apregoa a ideia de transformação e emancipação do educando,
por meio da conscientização cultural, social e política.
Na década de 1970, houve alterações no setor político repressivo, onde as lutas por igualdade
social e pela democracia foram aprofundadas, o que possibilitou novas discussões sobre
questões da educação e da escola. Era o aprofundamento da perspectiva crítica e política
advindas da sociedade (LIBÂNEO, 2008).
A pedagogia progressista parte de uma análise crítica da realidade social e compreende que
sua sustentação se dá tendo a educação com fins sociopolíticos. A avaliação é realizada por
vivências, experimentações e outras situações que não eram levadas em conta nas outras
pedagogias. A padronização de instrumentos avaliativos perde o sentido.
A avaliação deve ser embasada pelos conteúdos, pela ação advinda da experiência e
explicação doprofessor, pela construção do conhecimento por parte do educando e pela
relação teoria-prática (SILVA NETA; MAGALHÃES JUNIOR, 2012).
Por meio do entendimento das diversas tendências pedagógicas dispostas, pode-se
compreender que os diversos momentos do processo ensino-aprendizagem podem requerer
que o professor defina sua forma de avaliar, pois não existe uma “receita” para o ato avaliativo,
mas sugestões desde os procedimentos mais tradicionais até os mais renovados. Assim,
percebe-se que a avaliação necessita de uma reflexão sobre a prática, a qual deve verificar
as dificuldades e os progressos para atender a uma exigência do sistema.
Em relação aos tipos de avaliação, pode-se dizer que existem:
DIAGNÓSTICA
Verifica os conteúdos e conhecimentos dos alunos e, a partir dessas informações, o professor
planeja as ações para desenvolver seu trabalho no processo ensino-aprendizagem. Para
Kraemer (2006), este modelo de avaliação é baseado em verificar a aprendizagem dos
conteúdos propostos, e os conteúdos anteriores servem de base para criar diagnóstico das
dificuldades futuras. Assim, é permitido ao educando resolver situações presentes.
FORMATIVA
Procedimento avaliativo realizado ao longo do processo ensino-aprendizagem. Fornece
subsídios que servem para que professor e aluno detectem problemas e adequem ações para
melhorias. A avaliação formativa proporciona ao professor informações importantes ao longo do
processo ensino-aprendizagem, permitindo que este possa ajustar o planejamento de acordo
com as características dos alunos (GIL, 2006).
SOMATIVA
Avaliação realizada ao fim do processo, com objetivo de medir o conhecimento do aluno e
classificá-lo. Geralmente, é realizada através de provas ou trabalho final verificando o
conhecimento cumulativo adquirido pelo aluno.
OS TIPOS DE AVALIAÇÃO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. COMO VIMOS, A ELABORAÇÃO DOS OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
DEVE CONTER INFORMAÇÕES PRECISAS, PARA QUE NÃO HAJA
DÚVIDAS POR PARTE DO PROFESSOR OU DO ALUNO, SOBRE O QUE SE
DESEJA AO FINAL DO PROCESSO. SENDO ASSIM, É CORRETO
AFIRMAR QUE OS OBJETIVOS:
A) São formalidades e podem ser dispensados do planejamento.
B) Os objetivos específicos são mais abrangentes que os objetivos gerais.
C) É necessário que sejam iniciados com verbos no infinitivo.
D) Podem ser mudados ao longo do processo para facilitar e compreensão dos alunos.
E) Devem ser apresentados ao aluno de forma segmentada, para que o aluno vá
compreendendo aos poucos o que se deseja no final do processo.
2. NO PRIMEIRO DIA DE AULA, O NOVO PROFESSOR DA TURMA
PROPÔS UM TESTE ENGLOBANDO TODO O CONTEÚDO DA UNIDADE
QUE ESTAVA INICIANDO. NESTA SITUAÇÃO, QUE TIPO DE AVALIAÇÃO O
PROFESSOR ESTAVA REALIZANDO?
A) Avaliação dos conteúdos
B) Avaliação somativa
C) Avaliação diagnóstica
D) Avaliação formativa
E) O professor não tinha intenção de avaliar os alunos. Estava somente preparando os alunos
para futuras provas.
GABARITO
1. Como vimos, a elaboração dos objetivos da aprendizagem deve conter informações
precisas, para que não haja dúvidas por parte do professor ou do aluno, sobre o que se
deseja ao final do processo. Sendo assim, é correto afirmar que os objetivos:
A alternativa "C " está correta.
As boas práticas recomendam que os objetivos se iniciem com um verbo no infinitivo, onde o
objetivo geral reflete uma visão global do estudo, enquanto os objetivos específicos se
restringem a segmentos do estudo.
2. No primeiro dia de aula, o novo professor da turma propôs um teste englobando todo
o conteúdo da unidade que estava iniciando. Nesta situação, que tipo de avaliação o
professor estava realizando?
A alternativa "C " está correta.
A resposta é avaliação diagnóstica, pois foi realizada uma testagem do conhecimento dos
alunos no início do processo, buscando compreender os conhecimentos prévios dos alunos.
Com estas informações, é possível realizar o planejamento de ensino.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudamos a importância do planejamento, dos objetivos, da aprendizagem e da avaliação
para o processo de ensino-aprendizagem como um todo e, mais especificamente, para o
profissional de Educação Física.
A busca incessante dos caminhos percorridos para alcançar os objetivos é o maior desafio do
docente, pois depende dos resultados e interfere diretamente na aprendizagem do aluno, na
sua vida e na de toda comunidade escolar.
Vimos que planejar é um ato que depende da participação de todos na construção de
instrumentos que estabeleçam condições que atendam as diversidades dos indivíduos. Inserir
os educandos no papel de interferir na construção do seu conhecimento, dando-lhes autonomia
para que participem de forma ativa no processo, contribui para o seu processo de
emancipação, tão importante para sua atuação social.
Outro fator importante no planejamento do processo ensino-aprendizagem é a avaliação, pois a
função do professor, na construção do planejamento, empreende as metodologias adequadas
ao processo, acompanha e diagnostica os resultados da aprendizagem em diferentes
momentos do processo educativo.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
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