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LABORATÓRIO DE COMPUTAÇÃO II OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM > Reconhecer as configurações iniciais das pastas dos arquivos do Revit. > Demonstrar os tipos de arquivo utilizados e o mecanismo de salvamento automático. > Explicar a interoperabilidade no sistema BIM. Introdução Com o crescente espaço ocupado pela tecnologia na construção civil, têm sido observada uma intensa inserção de novos métodos e técnicas na área. Pelas inúmeras vantagens decorrentes dessas novas ferramentas, cultiva-se um cenário benéfico ao seu uso, com destaque para o BIM. O BIM, da sigla em inglês building information modeling (traduzido como modelagem de informações da construção), consiste em subsidiar um processo metodológico que vai desde o detalhamento do projeto até a fase final da obra. Dessa forma, contribui reduzindo custos do empreendimento, concedendo ce- leridade e qualidade aos projetos concebidos em 3D e fomentando o trabalho interdisciplinar entre os profissionais por meio da interoperabilidade. A sua grande Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM Jackson Moreira Souza vantagem, assim, é reduzir os possíveis equívocos construtivos de uma obra e, por consequência, otimizar o ciclo de vida de funcionamento de uma edificação. Neste capítulo, serão analisados a funcionalidade dos arquivos Revit e os métodos de salvamento de arquivos, além de definidos os conceitos de intero- perabilidade, de forma a possibilitar o melhor funcionamento desses recursos. Especificamente, aqui você vai aprender a definir o que é, de fato, a interoperabi- lidade BIM e os detalhes da sua aplicabilidade ao utilizar modelos paramétricos. Além disso, verá a importância de identificar e compreender alguns mecanismos de configurações iniciais do software. Configurações e extensões dos arquivos Revit Antes de mais nada, é conveniente recordarmos alguns aspectos relevantes de funcionamento da plataforma BIM, resumidos no conceito de interope- rabilidade. A interoperabilidade é uma função que descarta a aplicação de replicar manualmente as informações geradas em outra aplicação. Nesse contexto, a criação manual e parcial de dados de um projeto desestimula o entrosamento dos profissionais durante a concepção projetual, indispensável para alcançar as melhores soluções dos diversos e complexos problemas. É isso o que acontece nos projetos estruturais (SACKS et al., 2021). Feito esse breve esclarecimento (a interoperabilidade é abordada em detalhes na última seção deste capítulo), agora podemos tratar do manu- seio dos arquivos do software Revit, visando a abordar em que local esses arquivos e as suas cópias podem estar localizados. Por exemplo, onde podem ser encontradas as cópias locais dos arquivos do Revit Cloud Worksharing? Sabemos que, ao trabalhar em arquivos de colaboração do Revit, as re- produções locais são salvas neste endereço (AUTODESK, 2019): C:\Users\%USERNAME%\AppData\Local\Autodesk\Revit\\CollaborationCache Logo, a pasta de colaboração cache é formada da seguinte maneira (AUTO- DESK, 2019). Na pasta principal, são criadas subpastas com base na ID (identi- ficação) da conta do usuário. As pastas de ID da conta contêm subpastas com identificadores únicos universais (GUIDs, do inglês global unique identifiers), os quais integram códigos de identificação exclusivos criados para cada tarefa no seu projeto. Portanto, as pastas de GUID do produto abrangem subpastas com GUIDs de padrões do Revit. Assim, a pasta de GUID do modelo do Revit Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM2 envolve todas as cópias locais de arquivos relacionados a um determinado modelo (incluindo RVT, pasta de backup e arquivos vinculados). Além disso, sabe-se que a frequência do fluxo de trabalho para acessar os templates em nuvem se dá ao clicar no ícone “BIM 360”, que se encontra na interface inicial do software, à esquerda (a opção é utilizar a página de arquivos abertos recentes). No entanto, vale ressaltar que o acesso direto a esses arquivos deve ser poupado sempre que viável. Embora o acesso direto a arquivos abertos recentes deva ser evitado, pode ser necessário acessá-los, como, por exemplo, na tentativa de buscar uma cópia de arquivo que esteja em boas condições de reprodução (podendo ser utilizada para conceber uma referência central) ou no intuito de deletar arquivos locais corrompidos (AUTODESK, 2019). Destacamos, a seguir, alguns métodos alternativos para localizar um arquivo, caso não seja encontrado com facilidade. A princípio, abra o arquivo em questão e certifique-se de que é o mo- delo desejado. Após, clique em Salvar como, para salvar localmente uma cópia separada da versão original. Depois, busque no arquivo de diário uma sessão na qual você acessou o arquivo no Revit e restaure o nome desse arquivo. O diário estará localizado em (AUTODESK, 2019): C:\Users\%USERNAME%\AppData\Local\Autodesk\Revit\\Journals. Observando alguns procedimentos de acesso dos arquivos do Revit, percebe-se que é necessário compreender alguns passos da sua instalação. Sobretudo, é preciso aprender a reconhecer alguns arquivos de relevância na pasta: UserDataCache O mesmo deve ser feito na sua pasta de perfil do usuário. A seguir, vamos exemplificar por meio dos arquivos na pasta UserData- Cache localizados em: C:\ProgramData\Autodesk\\UserDataCache Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM 3 De acordo com Autodesk (2019), essa pasta contém os seguintes arquivos, que fornecem as configurações-padrão para cada usuário do software: � MaterialUIConfig.xml � OmniClassTaxonomy.txt � Revit.ini � shxfontmap.txt Com relação aos arquivos que estão na pasta de perfil do usuário, nota- -se que, ao iniciar pela primeira vez o programa Revit, a pasta de perfil do usuário variável é gerada na seguinte localização: C:\Users\\AppData\Roaming\ Autodesk\Revit\ Ao averiguar os arquivos no UserDataCache, observamos que eles são copiados na pasta de perfil de usuário. Desse modo, quando você utilizar o Revit, o software fará referência às informações armazenadas nos seus arquivos de perfil de usuário, não aos arquivos salvos no UserDataCache. Nesse contexto, depreendemos que, se pusermos uma cópia da Key- boardShortcuts.xml na pasta UserDataCache, por exemplo, os atalhos de teclado personalizados também serão copiados para a pasta de perfil do usuário quando o primeiro usuário começar a utilizar o programa Revit. Agora, cabe questionar como podemos explicar a personalização dos arquivos anteriormente mencionados. Imagine que você ainda não começou a manusear o software Revit no seu computador. Desse modo, você poderá personalizar os arquivos no UserDataCache (como o Revit.ini). Logo, quando você iniciar o Revit, essas versões personalizadas dos arquivos serão repro- duzidas na sua pasta de perfil do usuário e acessadas ao usar o software. Contudo, se você já tiver começado a usar o Revit no seu computador e preferir personalizar alguns desses arquivos, será necessário modificar os arquivos salvos na sua pasta de perfil do usuário. As modificações dos arquivos no UserDataCache não afetam o software (AUTODESK, 2019). Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM4 Descrição dos arquivos Revit e opções de salvamento dos arquivos O software Revit gera alguns tipos de arquivos, e o conhecimento a respeito deles é indispensável para iniciar o uso do programa. Nesta seção, veja quais são esses tipos de arquivos e quais são as suas particularidades. Em seguida, conheça as opções de salvamento. Extensões de arquivos Há quatro tipos de extensões de arquivos no Revit (AUTODESK, 2019): � .rvt; � .rte; � .rfa; � .rft. Primeiramente, deve-se saber que os tipos ou extensões de arquivos no Revit são sufixos que determinam o seu formato, em especial a função que exercem no programa. Dessa forma, na plataforma Windows, qualquer tipo de arquivo tem a sua extensão,que lhe permita identificar os métodos mais adequados aos seus projetos. Grosso modo, a interoperabilidade pode ser vista por meio da capacidade que softwares distintos têm em trocar dados (informações), baseada em um agrupamento comum de formatos de troca. Além disso, permite ler e gravar os mesmos formatos de arquivo, bem como utilizar os mesmos protocolos. Posto isso, sabe-se que a modelagem paramétrica respaldada em objetos consiste em um modelo BIM fundamental e natural. Assim, o seu conceito está alicerçado no uso de parâmetros e regras relacionais para a descrição completa de um elemento moldado, visando a definir tanto as propriedades geométricas quanto as propriedades não geométricas (GIL, 2002). Além disso, sabemos que um objeto parametrizado nos moldes BIM con- segue se moldar às necessidades geométricas do seu projeto por meio de apenas um elemento, sem haver a necessidade de ficar redesenhando ou especificando as medidas do objeto. Dessa forma, esse recurso é imprescin- dível para o BIM, sobretudo pelo arcabouço de modelagem oferecido pelos parâmetros e regras comparativas, tornando possível a manutenção da consistência das informações de um padrão e potencializando a automação da modelagem e da extração de dados. As raízes da modelagem paramétrica fundamentada em objetos estão fincadas nas indústrias aeroespacial e de manufatura, que, no início dos anos de 1970, fortaleceram a tecnologia de modelagem de sólidos, almejando otimizar a automação e a eficiência nos seus processos. Contudo, para Sacks, Eastman e Lee (2004), a modelagem se firmava na aplicação de equações matemáticas ou na geração de geometria não automatizadas. Foi apenas a partir da incorporação do conceito de parametrização que a modelagem de objetos sólidos se tornou exequível, confiável e simplificada. Logo, com a popularização de hardwares poderosos e acessíveis, essa tecnologia se tornou possível e interessante para outros setores, como os de arquitetura, engenharia e construção civil. Segundo Monedero (2000), uma das características mais relevantes da modelagem paramétrica é a habilidade de estabelecer relações entre ele- mentos de um padrão, sendo essa capacidade a diferença fundamental de projetação em sistemas habituais de desenho CAD. O mesmo autor afirma que, em um modelo paramétrico, as vinculações entre elementos se materializam na aplicação de restrições a determinado elemento. Essas restrições podem Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM 9 indicar outros elementos do modelo, originando inter-relações com a intenção de manter a consistência geral do modelo. Convém, ainda, ressaltar que o uso das restrições paramétricas exime, do projetista ou modelador, a responsabilidade pela onerosa manutenção da consistência básica do modelo, favorecendo a concepção de modelos com- plexos e ricos em elementos (SACKS; EASTMAN; LEE, 2004). Ademais, opções distintas de projeto podem ser verificadas e observadas rapidamente, pois, ao modificar algum parâmetro, podem ser disseminadas por todo o modelo, de modo que as vinculações impostas inicialmente permaneçam satisfeitas. Posto isso, tem-se que a vantagem do conceito de modelagem paramétrica baseada em objetos é justamente a capacidade de capturar as convenções- -padrão das classes de objetos em múltiplas formas, uma vez que a utilização dos mesmos objetos em variados moldes torna-se possível (SACKS et al., 2018). Portanto, o objeto é a materialização de determinada classe de objetos, for- mada por um grupo de parâmetros (que lhe conferem as suas características peculiares) e de regras paramétricas associativas (que determinam o seu comportamento em relação a outros objetos dentro do modelo), relacionadas a uma geometria de apoio. Desse modo, para Souza, Amorim e Lyrio (2009), a existência independente das classes em relação aos modelos proporciona a construção de bases de classes, chamadas de bibliotecas, que dispõem de uma grande variedade de objetos virtuais correspondentes a materiais e produtos existentes no mer- cado. Com isso, vemos que há uma tendência de que essas bibliotecas sejam criadas, mantidas e distribuídas gratuitamente pelos próprios fabricantes dos elementos construtivos, em substituição aos tradicionais catálogos de produtos. Neste capítulo, foi possível ver que está em andamento uma constante evolução tecnológica, amparada pelo uso de recursos computacionais cada vez mais aprimorados para obter melhores resultados de projetos. Nos moldes da parametrização e da interoperabilidade, pode-se notar que os ramos da arquitetura e da engenharia têm ganhado cada vez mais destaque no que tange à adesão de aperfeiçoamento e de capacitação. Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM10 Referências AUTODESK. Global parameters. AutoDesk, 23 jul. 2021. Disponível em: https://know- ledge.autodesk.com/support/revit/learn-explore/caas/CloudHelp/cloudhelp/2019/ ENU/Revit-Model/files/GUID-1AA9B2DC-C08B-458E-BA93-C72C109D61C8-htm.html. Acesso em: 24 jun. 2022. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MONEDERO, J. Parametric design: a review and some experiences. Automation in Cons- truction, v. 9, n. 4, p. 369- 377, 2000. SACKS, R. et al. BIM handbook: a guide to building information modeling for owners, managers, designers, engineers, and contractors. Hoboken: John Wiley & Sons, 2018. SACKS, R. et al. Manual de BIM: um guia de modelagem da informação da construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2021. SACKS, R.; EASTMAN, C. M.; LEE, G. Parametric 3D modeling in building construction with examples from precast concrete. Automation in Construction, v. 13, n. 3, p. 291-312, 2004. SOUZA, L. L. A. D.; AMORIM, S. R. L.; LYRIO, A. D. M. Impactos do uso do BIM em escritó- rios de arquitetura: oportunidades no mercado imobiliário. Gestão & Tecnologia de Projetos, v. 4, n. 2, p. 26-53, 2009. WON, J. et al. Where to focus for successful adoption of building information modeling within organization. Journal of Construction Engineering and Management, v. 139, n. 11, 2013. Leituras recomendadas CASTRO, L. C. L. B. de. Estruturas de concreto armado em BIM: a interoperabilidade. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE O ENSINO DE BIM, 2018, Campinas. Anais [...]. Porto Alegre: Antac, 2018. p. 1. FACKLAM, F.; CURADO, F. P. A. Data driven parametric design. Pesquisa em Arquitetura e Construção, v. 2, n. 7, p. 49-69, 2011. Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM 11que lhe permita identificar os métodos mais adequados aos seus projetos. Grosso modo, a interoperabilidade pode ser vista por meio da capacidade que softwares distintos têm em trocar dados (informações), baseada em um agrupamento comum de formatos de troca. Além disso, permite ler e gravar os mesmos formatos de arquivo, bem como utilizar os mesmos protocolos. Posto isso, sabe-se que a modelagem paramétrica respaldada em objetos consiste em um modelo BIM fundamental e natural. Assim, o seu conceito está alicerçado no uso de parâmetros e regras relacionais para a descrição completa de um elemento moldado, visando a definir tanto as propriedades geométricas quanto as propriedades não geométricas (GIL, 2002). Além disso, sabemos que um objeto parametrizado nos moldes BIM con- segue se moldar às necessidades geométricas do seu projeto por meio de apenas um elemento, sem haver a necessidade de ficar redesenhando ou especificando as medidas do objeto. Dessa forma, esse recurso é imprescin- dível para o BIM, sobretudo pelo arcabouço de modelagem oferecido pelos parâmetros e regras comparativas, tornando possível a manutenção da consistência das informações de um padrão e potencializando a automação da modelagem e da extração de dados. As raízes da modelagem paramétrica fundamentada em objetos estão fincadas nas indústrias aeroespacial e de manufatura, que, no início dos anos de 1970, fortaleceram a tecnologia de modelagem de sólidos, almejando otimizar a automação e a eficiência nos seus processos. Contudo, para Sacks, Eastman e Lee (2004), a modelagem se firmava na aplicação de equações matemáticas ou na geração de geometria não automatizadas. Foi apenas a partir da incorporação do conceito de parametrização que a modelagem de objetos sólidos se tornou exequível, confiável e simplificada. Logo, com a popularização de hardwares poderosos e acessíveis, essa tecnologia se tornou possível e interessante para outros setores, como os de arquitetura, engenharia e construção civil. Segundo Monedero (2000), uma das características mais relevantes da modelagem paramétrica é a habilidade de estabelecer relações entre ele- mentos de um padrão, sendo essa capacidade a diferença fundamental de projetação em sistemas habituais de desenho CAD. O mesmo autor afirma que, em um modelo paramétrico, as vinculações entre elementos se materializam na aplicação de restrições a determinado elemento. Essas restrições podem Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM 9 indicar outros elementos do modelo, originando inter-relações com a intenção de manter a consistência geral do modelo. Convém, ainda, ressaltar que o uso das restrições paramétricas exime, do projetista ou modelador, a responsabilidade pela onerosa manutenção da consistência básica do modelo, favorecendo a concepção de modelos com- plexos e ricos em elementos (SACKS; EASTMAN; LEE, 2004). Ademais, opções distintas de projeto podem ser verificadas e observadas rapidamente, pois, ao modificar algum parâmetro, podem ser disseminadas por todo o modelo, de modo que as vinculações impostas inicialmente permaneçam satisfeitas. Posto isso, tem-se que a vantagem do conceito de modelagem paramétrica baseada em objetos é justamente a capacidade de capturar as convenções- -padrão das classes de objetos em múltiplas formas, uma vez que a utilização dos mesmos objetos em variados moldes torna-se possível (SACKS et al., 2018). Portanto, o objeto é a materialização de determinada classe de objetos, for- mada por um grupo de parâmetros (que lhe conferem as suas características peculiares) e de regras paramétricas associativas (que determinam o seu comportamento em relação a outros objetos dentro do modelo), relacionadas a uma geometria de apoio. Desse modo, para Souza, Amorim e Lyrio (2009), a existência independente das classes em relação aos modelos proporciona a construção de bases de classes, chamadas de bibliotecas, que dispõem de uma grande variedade de objetos virtuais correspondentes a materiais e produtos existentes no mer- cado. Com isso, vemos que há uma tendência de que essas bibliotecas sejam criadas, mantidas e distribuídas gratuitamente pelos próprios fabricantes dos elementos construtivos, em substituição aos tradicionais catálogos de produtos. Neste capítulo, foi possível ver que está em andamento uma constante evolução tecnológica, amparada pelo uso de recursos computacionais cada vez mais aprimorados para obter melhores resultados de projetos. Nos moldes da parametrização e da interoperabilidade, pode-se notar que os ramos da arquitetura e da engenharia têm ganhado cada vez mais destaque no que tange à adesão de aperfeiçoamento e de capacitação. Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM10 Referências AUTODESK. Global parameters. AutoDesk, 23 jul. 2021. Disponível em: https://know- ledge.autodesk.com/support/revit/learn-explore/caas/CloudHelp/cloudhelp/2019/ ENU/Revit-Model/files/GUID-1AA9B2DC-C08B-458E-BA93-C72C109D61C8-htm.html. Acesso em: 24 jun. 2022. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MONEDERO, J. Parametric design: a review and some experiences. Automation in Cons- truction, v. 9, n. 4, p. 369- 377, 2000. SACKS, R. et al. BIM handbook: a guide to building information modeling for owners, managers, designers, engineers, and contractors. Hoboken: John Wiley & Sons, 2018. SACKS, R. et al. Manual de BIM: um guia de modelagem da informação da construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2021. SACKS, R.; EASTMAN, C. M.; LEE, G. Parametric 3D modeling in building construction with examples from precast concrete. Automation in Construction, v. 13, n. 3, p. 291-312, 2004. SOUZA, L. L. A. D.; AMORIM, S. R. L.; LYRIO, A. D. M. Impactos do uso do BIM em escritó- rios de arquitetura: oportunidades no mercado imobiliário. Gestão & Tecnologia de Projetos, v. 4, n. 2, p. 26-53, 2009. WON, J. et al. Where to focus for successful adoption of building information modeling within organization. Journal of Construction Engineering and Management, v. 139, n. 11, 2013. Leituras recomendadas CASTRO, L. C. L. B. de. Estruturas de concreto armado em BIM: a interoperabilidade. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE O ENSINO DE BIM, 2018, Campinas. Anais [...]. Porto Alegre: Antac, 2018. p. 1. FACKLAM, F.; CURADO, F. P. A. Data driven parametric design. Pesquisa em Arquitetura e Construção, v. 2, n. 7, p. 49-69, 2011. Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. Elementos paramétricos e interoperabilidade no sistema BIM 11