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SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO EM LABORATÓRIOS 
E ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISSO-IEC 17025 
 
1 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................ 3 
INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4 
O QUE É NORMA ISO/IEC 17025 ................................................................ 5 
Objetivos da norma...................................................................................... 5 
A NORMA SERVE ........................................................................................ 6 
LEGISLAÇÃO E NORMAS ........................................................................... 7 
GESTÃO DE LABORATÓRIOS .................................................................... 8 
Gestor: Conhecimento e capacidade ............................................................ 9 
Gestor: Motivação ..................................................................................... 10 
ABNT NBR ISSO/IEC 17025 ....................................................................... 13 
Requisitos da direção ............................................................................. 13 
Requisitos técnicos ................................................................................ 15 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS NBR ISO/IEC 17025 ........................... 16 
PRINCÍPIOS DAS BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO ....................... 17 
RISCOS QUÍMICOS EM LABORATÓRIOS ............................................... 18 
Dados de segurança ................................................................................... 18 
Identificação da substância ou preparação e do responsável pela sua venda:
 ............................................................................................................................ 19 
Ingredientes e informações sobre ingredientes: ...................................... 19 
Identificação de perigo: ......................................................................... 19 
Primeiros socorros: ................................................................................ 19 
Métodos de combate ao incêndio: .......................................................... 19 
Medidas a serem tomadas em caso de vazamento acidental: ................... 20 
Manuseio e armazenamento: .................................................................. 20 
Controle de exposição / proteção pessoal: .............................................. 20 
Propriedades físicas e químicas:............................................................. 21 
 
2 
Estabilidade e reatividade: ..................................................................... 21 
Informações Toxicológicas: ................................................................... 21 
Informação ecológica:............................................................................ 22 
Disposição: ............................................................................................ 22 
Informação de transporte: ...................................................................... 22 
Informação Regulatória: ........................................................................ 22 
Outra informação: .................................................................................. 22 
PLANEJAMENTO DE UM LABORATÓRIO .............................................. 23 
TÉCNICAS LABORAIS ............................................................................... 27 
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
O sistema de gerenciamento de laboratório baseado na norma ISO / IEC 17025 
não só garante que o laboratório possa operar com competência e possa produzir 
resultados eficazes, mas também visa aumentar a confiança na operação do laboratório. 
O laboratório deve ser capaz de ser usado com equipamentos, pessoal 
competente e métodos de medição confiáveis para garantir precisão e exatidão, bem como 
rastreabilidade no Sistema Internacional de Medição (SI). Deve garantir a qualidade e 
eficácia da medição, incluindo calibração de equipamentos, monitoramento ambiental, 
verificação técnica da metodologia, pessoal treinado e qualificado etc. 
Diferentemente de outras normas certificadas por organismos de certificação 
terceirizados, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) é o 
órgão oficial do governo brasileiro, responsável pela implantação e manutenção do 
sistema de certificação (Acreditação) dos laboratórios de calibração. 
O laboratório deve documentar o sistema de gestão da qualidade. Um manual de 
qualidade documentado é um requisito básico para a certificação de laboratório. Além 
disso, os procedimentos de gestão da qualidade devem ser estabelecidos para garantir que 
o sistema seja mantido e gerenciado. 
 
 
5 
 
O QUE É NORMA ISO/IEC 17025 
 
 
ABNT NBR ISO / IEC 17025 ou geralmente ISO 17025 é uma norma escrita 
para laboratórios. Este padrão inclui o sistema de gestão da qualidade e requisitos gerais 
para procedimentos de teste e / ou calibração (incluindo amostras). 
A escolha de um laboratório credenciado pela norma ISO / IEC 17025 mostra 
que ele pode ter um desempenho competente e produzir resultados eficazes. Ou seja, os 
laudos emitidos por esses laboratórios são reconhecidos nacionalmente e 
internacionalmente. 
Ela serve para os seguintes laboratórios: 
 Calibração 
 Ensaio 
 Amostragem 
 
 
Objetivos da norma 
 
Aumente a confiança na operação do laboratório. Os requisitos padrão permitem 
que os laboratórios demonstrem: 
 Operam competentemente 
 Geram resultados válidos 
A norma é constituída por duas partes: 
 Área técnica 
 Sistema de gestão de qualidade 
Os laboratórios que implementam este padrão podem escolher um dos dois 
seguintes certificados: 
 Reconhecido pela rede metrológica dos estados brasileiros 
 Certificado pela Cgcre / Inmetro 
 
 
 
6 
 
 
A NORMA SERVE 
 
 
Assegurar a qualidade dos serviços prestados pelo laboratório nas relações 
comerciais e permitir os seguintes comportamentos: 
 Verifique o desempenho do processo e do produto. 
 Demonstrar conformidade com leis, regulamentos e costumes 
estabelecidos, e grande atenção à saúde, segurança e meio ambiente, 
exigindo medidas confiáveis em novas áreas complexas. 
 Devido à enorme demanda por coordenação e coordenação na atual 
muito acirrada, complexa e envolvendo muitas relações de troca, para 
garantir a globalização irreversível das relações comerciais globais e dos 
sistemas de produção, a necessidadede medição aumentou e medidas 
mais confiáveis foram tomadas para superar o comércio barreiras 
técnicas. 
Por este motivo, é necessário testar em um laboratório confiável. Os laboratórios 
que implementam as normas ISO / IEC 17025 em seus sistemas de gestão da qualidade 
podem operar com competência e produzir resultados eficazes e aumentar a confiança. 
 
 
 
7 
 
LEGISLAÇÃO E NORMAS 
 
 
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), fundada em 
1940, é o órgão responsável pela normalização técnica, fornecendo a base necessária ao 
desenvolvimento tecnológico brasileiro. 
Desde a década de 1950, a ABNT realiza certificações de conformidade de 
produtos e serviços. A atividade assenta em diretrizes e princípios técnicos reconhecidos 
internacionalmente e assenta numa estrutura técnica e de auditoria multidisciplinar para 
garantir a credibilidade, a ética e o reconhecimento dos serviços prestados. 
É a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades 
internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International 
Electrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT 
(Comisión Panamericana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de 
Normalização). 
As NRs, que se aplicam à atividade de uma empresa, devem ser utilizadas como 
rotina no gerenciamento da segurança no trabalho. Segue algumas normas: 
A NR 1 define as obrigações do empregador que são: 
 Cumprir e fazer cumprir as normas de proteção. 
 Elaborar ordens de serviço, procedimentos c normas internas de 
segurança com o objetivo de garantir que o trabalho seja executado de 
forma correta e segura. 
 Determinar procedimentos a serem executados em casos de acidentes ou 
doenças. 
 Adotar medidas de proteção contra o trabalho insalubre ou perigoso. 
 Informar os trabalhadores sobre os riscos no trabalho. 
 Informar os trabalhadores sobre as medidas de proteção existentes. 
 Informar os trabalhadores sobre os resultados dos seus exames médicos. 
 Informar os trabalhadores dobre o resultado das avaliações ambientais 
realizadas nos locais de trabalho. 
 
8 
 Permitir que os representantes dos trabalhadores acompanhem a 
fiscalização das condições de trabalho. 
A NR 6 define o equipamento de proteção individual (EPI) que se deve dar nas 
seguintes circunstâncias: 
 Sempre que as medidas de proteção coletivas forem tecnicamente 
inviáveis ou não oferecem completa proteção contra os riscos. 
 Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas. 
 Para atender a emergências. 
A adoção do EPI deve ser precedida das seguintes medidas obrigatórias 
para o empregador: 
a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado; 
b) fornece ao trabalhador apenas o EPI com Certificado de Aprovação 
do Ministério; 
c) treinar o trabalhador sobre seu uso adequado; 
d) substituir o EPI quando danificado ou extraviado; e 
e) responsabilizar-se por sua higienização e manutenção periódica. 
 
GESTÃO DE LABORATÓRIOS 
 
Com o objetivo descrever as principais características de um gestor, como 
conhecimento, capacidade de motivação, habilidade numa instituição na qual o capital 
intelectual e o trabalho em equipe são valorizados. Assinala outros aspectos, como a 
importância da generosidade e a capacidade de comemorar as conquistas dos 
colaboradores na gestão de um setor que respeite a formação e a individualidade dos 
participantes da equipe. Enfatiza a capacidade de delegar do gestor e a perspectiva de o 
desenvolvimento do trinômio pensar, ideias e criatividade; que estimule o crescimento do 
indivíduo as mudanças de comportamento necessárias, priorizando, entretanto, a ética e 
profissional e a meta de criar um bom clima organizacional. Deve definir e selecionar os 
talentos, pessoas que estarão envolvidas nos processos e projetos. Descreve suas 
atribuições, tais como: avaliar e fazer os ajustes necessários ao projeto/processo/programa 
durante o ciclo de vida. Indica que, caso o perfil de algumas pessoas não seja adequado 
ao processo ou se estas já tiverem realizado suas etapas, poderão ser remanejadas ou 
participar em outros processos, visando suprir as necessidades e atingir as metas do setor. 
 
9 
Gestor: Conhecimento e capacidade 
 
Para Oliveira Neto (2004), o conhecimento e as ações fazem parte dos 
comportamentos profissionais, e esses comportamentos são os mais difíceis de avaliar 
com precisão e realismo. 
No modelo inovador de gestão do conhecimento, o conhecimento foca em si 
mesmo, por isso se coloca em uma posição prioritária. A tecnologia deve ser utilizada 
como ferramenta, mas isoladamente e sem participação, a formação profissional e os 
incentivos não terão grande valor. Os gestores devem estimular a criatividade e o 
progresso individual, o que determinará o desenvolvimento da empresa (OLIVEI-RA 
NETO, 2004). 
Portanto, o foco está na competência, que, segundo Lea Depresbiterisf, é a 
capacidade de aplicar habilidades, conhecimentos e atitudes às tarefas ou operações de 
combinações de tarefas. Em algumas empresas, esse conceito é entendido como a 
possibilidade de transformar conhecimento ou conhecimento em ação. Em outras 
palavras, capacidade está relacionada a resultados, custos e produtividade. Você também 
pode definir o que os profissionais esperam do seu trabalho como prioridade para 
priorizar a imagem de pessoas que devem ter autonomia e espírito empreendedor, estar 
mais envolvidos com a empresa e focar no seu desenvolvimento profissional. 
Com relação à capacidade, embora parte seja inata, o tempo e a experiência 
podem favorecer o desempenho dos indivíduos (ELLIOT, apud OLIVEIRA NETO, 
2004), e o espaço ocupacional, caso sejam oferecidos maiores desafios para as pessoas 
mais competentes. 
Em relação à capacidade, embora parte dela seja inata, o tempo e a experiência 
beneficiarão o desempenho pessoal (ELLIOT, apud OLIVEIRA NETO, 2004) e o espaço 
de carreira se maiores desafios forem apresentados às pessoas mais capazes. 
Hoje em dia, a inteligência humana desempenha um importante papel de 
liderança para o ser humano, as empresas e a sociedade. Segundo Oscar Johansen (SOTO, 
2002), mudanças profundas estão ocorrendo e a inteligência ocupa um lugar importante 
nas organizações. No passado, o foco era realizar o trabalho manual fazendo, em vez de 
pensar. Ao longo dos anos, as máquinas vêm substituindo trabalhadores que precisam e 
estimulam ideias (REIMAN, 2004). 
O líder não deve ser o único que pensa. Deve indicar os funcionários e permitir 
que tenham liberdade e autonomia para atingir seus objetivos e escolher como a equipe 
 
10 
pode executar as tarefas. Domenico de Masi (2003) apontou que grande parte da criação 
humana é resultado de grupos e trabalho coletivo. 
Em uma organização, no que diz respeito aos ativos humanos, o equilíbrio entre 
P / CP (P = produzir os resultados desejados e CP = produtividade ou meio que produzirá 
resultados) é igualmente importante e pode desempenhar um papel mais importante sob 
o controle do pessoal Ativos e finanças (COVEY, 2005). 
Quando o capital humano se tornar uma prioridade, a distribuição na 
comunidade será mais justa. A distribuição da inteligência entre as diversas comunidades 
é mais uniforme, o que difere do período em que os fatores de produção são definidos 
como trabalho, recursos naturais e capital, neste último a desigualdade é mais evidente. 
 
Gestor: Motivação 
 
A motivação pode ser entendida como algo inerente ao ser humano e a satisfação 
com o trabalho que realiza deve considerar as diferenças pessoais e culturais. O motivo é 
a motivação para inspirar atitude. 
Os líderes devem estar cientes do capital intelectual da empresa durante as etapas 
de seleção e aprimoramento. O modelo de gestão tradicional não valoriza os profissionais. 
No modelo que valoriza talentos, os líderes devem usar a autorização,incluindo 
autorização, automotivação, desenvolvimento global e criatividade dos profissionais em 
todos os níveis, e devem buscar estratégias para aumentar a participação e integração dos 
funcionários à organização. 
Para implantar um modelo de gestão que valorize as pessoas, os líderes devem 
ter alta sensibilidade interpessoal, pois os colaboradores devem ver neles a imagem de 
pessoas que podem determinar suas qualidades, potencialidades e aspirações. 
Os profissionais devem ter liberdade e autonomia para definir os métodos para 
atingir os objetivos, o que vai de encontro ao modelo de gestão tradicional, em que os 
objetivos e os métodos de execução são definidos pelo gestor. 
Durante a execução da atividade, o uso do planejamento trinomial é importante 
para atingir os objetivos recomendados. Que são: pensar (observação), ideias e 
criatividade. 
Desta forma, as tarefas podem ser desenvolvidas com alta qualidade e os 
resultados podem ser obtidos. 
 
11 
Diferentemente dos modelos tradicionais de gestão, as organizações devem levar 
em consideração que as pessoas não farão promessas na implementação das atividades, 
ou seja, não participarão de atividades que não tenham sentido para elas. A motivação 
específica do trabalho depende também do significado que a pessoa dá ao trabalho. 
A motivação depende do neurotransmissor liberado pelos neurônios do sistema 
nervoso: a descarga está relacionada à serotonina. Quando um indivíduo passa por 
estresse, pode ser causado por repetidas experiências desagradáveis ou desmotivação, que 
podem eventualmente levar à depressão ou frustração (isso corresponde ao obstáculo que 
a pessoa pode encontrar ao enfrentar o objetivo, que pode ser interno ou externo). 
Pessoas deprimidas apresentam algumas características comportamentais, como 
agressividade, resignação, negação, sublimação, fantasia etc. (SOTO, 2002). 
Bergamini destacou que necessidades não atendidas podem levar a 
desequilíbrios e ameaçar a integridade, o que pode ter impacto no âmbito físico e mental 
(OLIVEIRA NETO, 2004). 
No entanto, se as pessoas têm capacidade, aptidões e não estão dispostas a fazê-
lo, é impossível obter resultados. O processo depende das pessoas, para obter resultados 
é preciso ter liderança e estratégia e executar o processo. Em uma empresa, ainda é 
importante motivar algumas pessoas e neutralizar aquelas que se opõem ao processo de 
mudança. 
Considerando que no ambiente de trabalho, em laboratórios, hospitais e demais 
áreas da saúde, o papel do gestor é orientar, supervisionar (controlar) e tomar decisões 
voltadas ao respeito às boas práticas, quando não estiver disposto a fazê-lo. Fazer este 
trabalho prejudicará os resultados. É papel do gestor determinar e tomar decisões, ou seja, 
é preciso entender as diferentes situações e pessoas e garantir os resultados. 
Desde os tempos antigos, as pessoas discutem a ética ou seus conceitos. 
Sócrates, que perguntou às pessoas sobre a base e a origem de seus valores de certo e 
errado, acreditava que a capacidade de distinguir o certo do errado é a racionalidade 
(interna), não a sociedade. Recentemente, ao discutir o significado de ética, é importante 
localizar a situação no tempo, pois o conceito vai se modificando de acordo com o 
contexto histórico (SELLETI; ALMEIDA, 2004). 
A avaliação de um aspecto do processo de gestão do conhecimento (competência 
profissional, nível de entrega e acúmulo de valor pessoal) pode ser obtida por meio da 
complexidade, e suas expectativas são diferentes do nível exigido. Elliot (OLIVEIRA 
NETO, 2004) identificou sete complexidades relacionadas à dimensão do tempo. Esses 
 
12 
níveis devem estar relacionados com a cultura da empresa, características da empresa e 
elementos relevantes do mercado (OLIVEIRA NETO, 2004). 
Os profissionais nem sempre apreciam a oportunidade de criar valor para as 
organizações, desbloqueando seu potencial. Por meio desse trabalho, o conhecimento 
como informação, inteligência e expertise estabeleceu uma base técnica e a aplicou 
(COVEY, 2005). 
A avaliação do processo de gestão do conhecimento pode ser realizada por meio 
de taxas de retenção de clientes, novos registros de patentes e, por meio de práticas de 
trabalho inovadoras, do número de requerentes ou de candidatos a exames de admissão 
em IES - instituições de ensino superior. 
Se a gestão do conhecimento pode ser compartilhada, pode melhorar a eficiência 
ou espalhe. Algumas empresas indicam que este processo colaborativo correspondente à 
gestão de produtos comunitários ou de grupo, considere o ambiente interno e externo com 
base em objetivos e interesses comuns e para enfrentar novos desafios e melhorar a 
competitividade. 
Como barreiras para a disseminação do conhecimento, barreiras culturais e 
capacidade política insuficiente de líderes e profissionais, pode-se considerar a escolha e 
manutenção da forma de profissionais capacitados. A principal tarefa do líder é 
reorganizar o background, que corresponde aos seus indicadores de qualidade de 
desempenho. 
Segundo Ghosal e Bartlettestes (apud OLIVEIRA NETO, 2004), para beneficiar 
o clima organizacional, as políticas organizacionais devem ser claras e ter quatro fatores, 
tendo realizado seis anos de pesquisas em algumas empresas: disciplina (tudo será 
honrado), Apoio, autoconfiança e relaxamento, essas características irão induzir as 
pessoas a buscarem objetivos maiores (OLIVEIRA NETO, 2004). 
 
 
13 
 
ABNT NBR ISSO/IEC 17025 
 
 
A norma estabelece diretrizes para treinamento específico em laboratórios de 
pesquisa Calibração e teste. Seu principal objetivo é especificar requisitos gerais A 
capacidade de realizar testes e calibração (incluindo amostragem). Apresenta os 
requisitos necessários para o trabalho de laboratório cumprir o sistema de gestão da 
qualidade. 
A ISO / IEC 17025 tomou a NBR ISO / IEC 9001 como referência e incorporou 
os requisitos relacionados às atividades de ensaio e calibração cobertos pelo sistema de 
gestão do laboratório. Desta forma, os laboratórios que implementam a ISO / IEC 17025 
também operam de acordo com a NBR ISO / IEC 9001. 
A certificação ISO / IEC 17025 envolve reconhecimento global de capacidades 
técnicas de laboratório. A qualidade comparável dos resultados constitui a base para a 
aceitação mútua dos resultados entre os países. 
"Manual da Qualidade" é Trabalho realizado de acordo com a ISO / IEC 17025 
e utilizado como ferramenta de gestão para solicitação de políticas gestão e tecnologia. 
A norma ISO / IEC 17025 é dividida em duas partes: 
 
Requisitos da direção 
São relacionados a: 
 Organização: a estrutura e a empresa em que está envolvido. 
 Sistema de Gestão: Documentação políticas, sistemas, procedimentos, 
procedimentos e instruções necessárias garanta a qualidade do teste. 
 Controle de documentos: controle de documentos, arquivos que fazem 
parte do sistema gestão. Este controle envolve instruções detalhadas, 
verificar, aprovar, publicar, distribuir, mudança, substituição e descarte 
de arquivo. 
 Analise criticamente pedidos, propostas e contrato: requisitos mínimos 
de garantia análise crítica do desempenho do laboratório. 
 
14 
 Teste e calibração de subcontratação: requisitos necessários para teste e 
calibração de subcontratação. 
 Acesso a serviços e insumos: requisitos para seleção, celebração de 
contratos e aquisição de serviços técnicos e insumos utilizados, e afeta a 
qualidade do teste e calibração. 
 Atendimento ao cliente: forma de cooperação (relacionamento) 
estabelecida pelo laboratório com os clientes. 
 Tratamento de reclamações: como lidar com isso o laboratório processa 
e resolve reclamações recebidas de clientes ou outras partes. 
 Controle não qualificado de operações de teste ou calibração: quando a 
obra não atende aos procedimentos estabelecidos pelo laboratório ou aos 
requisitos acordados pelo cliente. Melhoria: Melhorar continuamente a eficácia de seu sistema de gestão. 
 Ações preventivas: Além de formular, implementar e monitorar planos 
de ação, fontes potenciais de não-conformidades também devem ser 
identificadas. Reduza a possibilidade de tais não conformidades e 
aproveite as oportunidades de melhoria. 
 Ações corretivas: Quando trabalhos não conformes ou desvios de 
políticas ou procedimentos são encontrados, políticas, procedimentos e 
responsabilidades para ações corretivas são formulados. 
 Controle de registros: forma de identificação, coleta, indexação, acesso, 
documentação, armazenamento, manutenção e descarte de registros 
técnicos do sistema de gestão qualidade. 
 Auditoria interna: auditoria interna das atividades para verificar se a 
operação atende aos requisitos do sistema de gestão da qualidade. 
 Análise crítica realizada pela gerência: análise crítica regular pela alta 
gerência do laboratório garanta aplicabilidade e eficácia contínuas e faça 
as mudanças ou melhorias necessárias. 
 
 
 
 
 
 
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Requisitos técnicos 
Relacionados a: 
 Funcionários: como garantir competência de todos os participantes do 
teste ou calibração. 
 Alojamento e condições ambientais: Instalações laboratoriais para testes 
e testes calibração para garantir o desempenho correto do teste. 
 Métodos de teste e calibração e validação de método: use métodos e 
procedimentos apropriados para teste dentro de seu escopo, incluindo 
amostragem, processamento, transporte, armazenamento e preparação de 
dados os itens a serem testados e métodos para estimar a incerteza de 
medição quando apropriado e técnicas estatísticas para análise de dados. 
 Equipamento: identificação, controle, especificações, manutenção e 
registros relacionados ao equipamento. 
 Rastreabilidade da medição: Rastreabilidade da medição obtida 
calibrando o equipamento que tem um impacto significativo na precisão 
ou validade dos resultados do laboratório. 
 Amostragem: planos e procedimentos amostragem. 
 Manuseio de itens de teste e calibração: Transportar, receber, manusear, 
proteger, armazenar, reter e / ou remover produtos de teste e calibrados, 
incluindo medidas necessárias para proteger a integridade dos produtos 
de teste e proteger os interesses de laboratórios e clientes. 
 Garantia de qualidade dos resultados dos testes e calibrações: como o 
laboratório monitora a eficácia dos testes e calibrações realizados. 
 Apresentação de resultados: método relate os resultados para garantir a 
precisão, clareza, objetividade e conformidade com as instruções 
especificadas no método de teste. 
 
 
16 
 
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS NBR ISO/IEC 
17025 
 
 
Por meio de testes do sistema de gestão da organização. Das atividades 
administrativas às atividades técnicas, o desenvolvimento dessas atividades leva em 
consideração a situação de todo o laboratório. 
Pessoal: 
 Gerente de Qualidade: Deve garantir implementar e acompanhar o 
sistema de gestão da qualidade. 
 Gerente Técnico: Assumir total responsabilidade pela operação técnica e 
garantir que a operação do laboratório atenda à qualidade exigida. 
Etapas de realização: 
 Analisar criticamente pedidos e propostas; 
 Amostragem (se aplicável); 
 Transporte da amostra (se aplicável); 
 Recebimento e identificação de amostras; 
 Armazenamento e controle de amostras; 
 Realizar verificação metodológica quando necessário; 
 Preparação de amostra; 
 Desempenho de teste; 
 Garantia de qualidade dos resultados da análise; 
 Incerteza de cálculo; 
 Escrever relatório. 
 
 
17 
 
PRINCÍPIOS DAS BOAS PRÁTICAS DE 
LABORATÓRIO 
 
 
O GLP é baseado na série de princípios da OCDE (Organização para Cooperação 
e Desenvolvimento Econômico) "Boas Práticas de Laboratório" (BPL). É um sistema de 
qualidade que se concentra no planejamento e organização, condições, planejamento, 
organização, monitoramento, registro e relato de pesquisas laboratoriais (experimento ou 
pesquisa), de forma que todas as etapas da pesquisa possam ser gerenciadas e os dados 
possam ser rastreados de uma determinada forma A fim de reorganizá-lo e confirmar as 
conclusões alcançadas. Refere-se a pesquisas envolvendo saúde humana, vegetal, animal 
e ambiental. 
No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia 
(INMETRO) é a agência brasileira que monitora o cumprimento das Boas Práticas de 
Laboratório (BPL) e faz parte do programa de monitoramento BPL da OCDE Brasil. O 
Departamento de Avaliação de Laboratórios da Dicla é o órgão responsável pela 
coordenação, gestão e execução das atividades relacionadas ao monitoramento e 
credenciamento de instalações sanitárias. Teste de acordo com os princípios das BPL. 
A coordenação geral da certificação Inmetro - Cgcre estabelece documentos 
normativos (NIE-Cgcre, NIT-Dicla), esses documentos também constituem os requisitos 
para acreditação cumpra os princípios de GLP. Os principais documentos relacionados 
aos princípios das BPL são: 
 NIT-Dicla-035-Princípios das Boas Práticas de 
 Laboratório–BPL; 
 NIT-Dicla-034-Aplicação dos princípios de BPL 
 aos estudos de campo; 
 NIT-Dicla-036-Papel e Responsabilidade do 
 Diretor de Estudo em estudos BPL; 
 NIT-Dicla-037-Aplicação dos princípios de BPL a estudos de curta 
duração; 
 
18 
 NIT-Dicla-038-Aplicação dos princípios BPL aos sistemas 
informatizados; 
 NIT-Dicla-039-O papel e responsabilidades do patrocinador na aplicação 
dos princípios das BPL; 
 NIT-Dicla-040-Fornecedores e BPL; 
 NIT-Dicla-041-Garantia da qualidade e BPL; 
 NIT-Dicla-043-Aplicação dos princípios de BPL à Organização e ao 
Gerenciamento de Estudos em Múltiplas Localidades (Multi-Site). 
As diretrizes desta norma são aplicáveis às necessidades das organizações ao 
realizar pesquisas específicas. Os requisitos das BPL para avaliação técnica da relevância 
do método proposto são muito detalhados a capacidade técnica do pessoal relacionado 
com os objetivos da pesquisa para implementar os procedimentos e conteúdo do relatório 
e para especificar a preparação, execução e conclusão da pesquisa. 
 
 
RISCOS QUÍMICOS EM LABORATÓRIOS 
 
 
Os riscos químicos são um dos principais riscos relacionados ao armazenamento 
ou organização de substâncias químicas, alguns aspectos devem ser enfatizados para 
prevenir sua ocorrência, ou seja, reduzir os acidentes de trabalho. 
 
 
Dados de segurança 
 
Eles devem ser conhecidos, categorizados, abrangentes e facilmente acessíveis. 
A fim de adotar um sistema de informação voltado principalmente para usuários 
profissionais para que possam tomar as medidas necessárias para proteger a saúde e 
segurança do trabalho e proteger o meio ambiente, o pessoal responsável pela 
comercialização de produtos químicos deve auxiliar os consumidores a obter uma ficha 
de segurança, e o produto estará no produto Fornecido gratuitamente na primeira entrega. 
Alguns bancos de dados de segurança química também fornecem registros de segurança. 
Essas fichas de dados de segurança devem incluir o seguinte: 
 
19 
 
Identificação da substância ou preparação e do responsável pela sua venda: 
O nome utilizado para a identificação deve ser igual ao nome utilizado no rótulo. 
A identificação do responsável de marketing incluirá endereço e telefone. Para 
complementar as informações anteriores, podemos incluir o número de telefone de 
emergência da empresa e o órgão oficial responsável. 
 
Ingredientes e informações sobre ingredientes: 
Estas informações devem permitir ao destinatário conhecer facilmente os riscos 
que a substância ou preparação pode representar. No caso das preparações, não é 
necessário indicar a composição completa, mas a natureza e a concentração da substância 
perigosa serão indicadas. 
 
Identificação de perigo: 
Especialmente aqueles cujas substâncias ou preparações representam uma 
ameaça paraas pessoas ou para o meio ambiente. Deve também identificar aqueles 
produtos cujos efeitos perigosos estão relacionados ao uso e abuso razoavelmente 
previsíveis. 
 
Primeiros socorros: 
Os primeiros socorros a serem usados serão descritos. No entanto, deve ser 
determinado se um exame médico imediato é necessário. Para facilidade de referência, 
neste item, os sintomas e efeitos devem ser descritos resumidamente, bem como "o que 
pode ser feito no solo em caso de acidente e uma indicação se são esperados efeitos 
retardados após a exposição. Em certas substâncias ou preparações, há indícios de que 
métodos especiais devem ser usados para tratamento imediato específico no local de 
trabalho. 
 
Métodos de combate ao incêndio: 
Eles indicarão as regras a serem seguidas na extinção de incêndios causados por 
substâncias ou agentes, e farão referência aos meios de extinção apropriados, meios que 
não devem ser usados por razões de segurança e possíveis perigos devido ao contato com 
 
20 
a substância. Ele próprio, o produto da combustão ou o gás produzido. Você também será 
avisado sobre o equipamento de proteção especial que os bombeiros usarão. 
 
Medidas a serem tomadas em caso de vazamento acidental: 
Dependendo da substância ou preparação, informações sobre: 
 Precauções pessoais: fique longe de fontes inflamáveis, evite 
contato com a pele e olhos, ventilação, respiração e proteção das 
mucosas. 
 Precauções para proteger o meio ambiente: Evite a poluição das 
águas residuais (através de ralos) e áreas (especialmente o piso). 
 Método de limpeza: Utilizar material absorvente, eliminar gás / 
vapor, diluição, material radioativo por jato de água. 
 
Manuseio e armazenamento: 
 Manuseio: Indique as medidas preventivas que devem ser 
tomadas para garantir um manuseio seguro, incluindo medidas 
técnicas como ventilação local e de corpo inteiro, outras medidas 
para prevenir e extinguir incêndios e equipamentos e 
procedimentos recomendados ou proibidos. 
 Armazenamento: indique as condições seguras de 
armazenamento, consulte os desenhos de locais ou depósitos de 
armazenamento, materiais incompatíveis, condições de 
temperatura e umidade e dispositivos elétricos especiais para 
evitar o acúmulo de eletricidade estática, se necessário. 
 
Controle de exposição / proteção pessoal: 
O controle de exposição inclui todas as precauções que devem ser tomadas ao 
usar uma substância ou preparação para minimizar a exposição dos trabalhadores. Antes 
de recorrer à proteção individual, devem ser tomadas medidas técnicas. Os parâmetros de 
controle específicos e suas referências, como valores limites ou padrões biológicos, 
devem ser indicados, bem como informações sobre os procedimentos de monitoramento 
recomendados. Caso seja necessário o uso de equipamentos pessoais (proteção para mãos, 
 
21 
respiração, olhos, pele), deve-se indicar o tipo de equipamento que pode fornecer 
proteção eficaz. 
 
Propriedades físicas e químicas: 
Dependendo de sua adequação para a substância ou preparação, você deve ter as 
seguintes informações: 
 Aparência: estado físico (sólido, líquido, gás) e a cor da 
substância ou pronto. 
 Aroma: Se o aroma for óbvio, será descrito resumidamente. 
 O pH de uma substância ou formulação comercialmente 
disponível ou solução aquosa, neste último caso, a concentração 
será indicada. 
 Ponto / intervalo de ebulição; ponto de fusão / intervalo de brilho. 
 Combustão inflamável / espontânea: existe perigo de explosão. 
Desempenho de oxidação. 
 Pressão do vapor. 
 Solubilidade: solúvel em água, solúvel em gordura. 
 Outros dados de segurança importantes, como densidade do 
vapor, taxa de evaporação. 
 
Estabilidade e reatividade: 
Em alguns casos, indicará a estabilidade da substância ou preparação e a 
possibilidade de reações perigosas: 
 Condições a evitar: temperatura e pressão que podem causar 
reações perigosas. 
 Materiais a evitar: Pode reagir perigosamente com a substância 
ou preparação. 
 
Informações Toxicológicas: 
Ele satisfaz a necessidade de uma descrição breve e abrangente, mas 
compreensível, dos diferentes efeitos tóxicos que os usuários podem observar quando 
entram em contato com a substância ou preparação. O seguinte deve ser declarado: os 
efeitos nocivos à saúde causados pela exposição ao produto durante a operação, incluindo 
 
22 
informações sobre as diferentes vias de exposição, descrevendo os sintomas relacionados 
ao desempenho do produto Deve-se notar também os efeitos tardios do conhecido c 
imediato, bem como os efeitos crônicos causados pela exposição de curto e longo prazo. 
 
Informação ecológica: 
O impacto, comportamento e destino relacionados com a natureza da substância 
ou preparação, e produtos perigosos relacionados com a degradação da substância ou 
preparação. 
 
Disposição: 
Se a eliminação da substância ou preparação (excedentes ou resíduos da 
utilização previsível) representar um perigo, estes resíduos devem ser explicados e devem 
ser fornecidas informações sobre como eliminá-los sem perigo. Indique o método 
adequado de eliminação da substância ou preparação e o recipiente contaminado com ela. 
 
Informação de transporte: 
Saliente todas as precauções especiais que os usuários devem observar ao 
transportar em locais internos e externos. 
 
Informação Regulatória: 
Fornecer informações no rótulo de acordo com os regulamentos sobre 
classificação, embalagem e rotulagem de substâncias e preparações perigosas. Existem 
também regulamentos especiais sobre a proteção das pessoas e do meio ambiente. 
 
Outra informação: 
Outras informações importantes para a saúde, segurança e meio ambiente, como: 
 Sugestões de treinamento. 
 Sugeridos de usos e limitações. 
 Ponto de contato técnico. 
 A data em que o formulário foi emitido. 
 As informações nos rótulos e fichas de segurança são essenciais 
para o planejamento de medidas preventivas no manuseio de 
produtos químicos. 
 
23 
 
PLANEJAMENTO DE UM LABORATÓRIO 
 
 
Embora não existam normas rígidas para o planejamento de um laboratório, 
alguns princípios gerais devem ser observados para garantir a segurança de seus usuários. 
O prédio onde o laboratório está localizado deve ser construído com materiais 
não inflamáveis, como tintas, forros e divisórias. Todo edifício deve apresentar, no 
mínimo, duas saídas em cada andar, assim como em cada sala. Uma das saídas deve ser 
uma porta de comunicação entre duas salas adjacentes. Em salas de grandes dimensões, 
ou onde estejam armazenadas (ou em uso) grandes quantidades de líquidos inflamáveis 
ou reagentes tóxicos, deve haver duas ou mais saídas de emergência, que se comuniquem 
diretamente com os corredores de saída ou com o exterior diretamente (ABNT/ NBR 
11.742). Todas as saídas de emergência devem ser claramente identificadas. 
Mínima resistência ao fogo recomendada para paredes externas de prédios de 
laboratório (Norma NFPA-45) (quadro 1). 
 
Quadro 1: Escala padrão para determinação de Risco ao Fogo (RF) em 
prédios (RF>120 para edifícios com laboratórios de pesquisa e RF > 180 para edifícios 
com laboratórios didáticos) 
Grau risco Área Risco fogo 
Risco alto 
460 m2 Não permitido 
Risco médio 
190 m2 Não permitido 
Risco baixo RF-60 
 
Os corredores devem ser espaçosos e mantidos livres de obs táculos que possam 
impedir a circulação de pessoas. As portas devem abrir para o exterior e no sentido de 
maior movimentação. 
 
 
24 
Nos corredores poderão ser colocados apenas extintores de incêndio, chuveiros, 
caixas de primeiros socorros e aparelhagem respiratória, que deverão ser devidamente 
identificados, sendo fixados à parede ou guardados em armários cujo acesso seja livre de 
obstáculos. 
O piso e as escadas devem ser revestidos com material antiderrapante. Nos 
corredores e laboratório,esse revestimento deve ser resistente à ação da maioria dos 
reagentes. O piso de todas as dependências deve ser lavado diariamente. 
Segundo a Norma Regulamentadora n. 8, do Ministério do Trabalho, em pisos, 
escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de 
escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes. Os pisos e as 
paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessário, impermeabilizados e 
protegidos contra umidade (quadro 2). 
 
Quadro 2: Características de alguns revestimentos para piso de laboratórios 
(B = bom, M = médio, R = ruim) 
Produtos Madeira Emborrachados PVC Cerâmica vitrificada Pedra Cimento 
Acetona, éter M M R B B B 
Solventes corados R M R B B M 
Água M B B B B B 
Álcool M B B B B B 
Ácidos fortes R R B B R R 
Bases fortes R R B B R R 
H2O2 10% R B B M B R 
Óleos R B B B M M 
Facilidade de 
descontaminação 
R R M B R R 
 
É essencial que todos os locais sejam bem-iluminados. Recomenda-se a 
utilização de lâmpadas fluorescentes no teto, protegidas de vapores e poeiras. 
É indispensável que haja ventilação adequada que impeça o acúmulo de 
substâncias tóxicas e irritantes na atmosfera do laboratório. Considera-se satisfatório para 
um laboratório um sistema de ventilação que efetue 6 a 10 mudanças de ar por hora, 
dependendo do tipo de trabalho a ser realizado, independentemente da exaustão das 
capelas. 
 
25 
Tanto a temperatura quanto a umidade dos laboratórios de vem ser controladas 
com aparelhagem específica, principalmente para melhor controle dos experimentos 
sujeitos a mudanças de condições (termômetros, higrômetros e outros). 
Em todos os laboratórios devem existir capelas que removam os vapores 
inflamáveis e gases tóxicos, garantindo um local seguro para a realização de trabalhos 
que envolvam risco de explosão e a manipulação ou liberação de gases nocivos, tóxicos 
ou inflamáveis. A localização das capelas deve permitir que as saídas do laboratório não 
fiquem expostas, em caso de explosão ou incêndio dentro de uma capela; em laboratórios 
estreitos, as capelas não devem ser posicionadas de frente uma para a outra, para não 
interferir na circulação do ar. 
A ventilação de cada capela deve ser realizada por meio de exaustores 
individuais posicionados acima dela, e por canais que conduzam diretamente ao telhado 
do edifício. A velocidade de exaustão recomendada pela American Conference of 
Govermmental and Industrial Hyginist (ACGIH) é de 0,5 m/s com a janela da capela 
totalmente aberta. As portas das capelas devem ser de vidro antichoque, de plástico 
acrílico ou de policarbonato, com pelo menos 7mm de espessura, deslizando de forma 
vertical ou horizontalmente. As capelas, operadas semi-abertas, permitem a utilização de 
duas pessoas por operação. Assim, deve ser calculado o número de pessoas a utilizarem 
os laboratórios conforme o número de capelas presentes. 
O sistema de iluminação interna das capelas e locais como almoxarifados, onde 
são estocados materiais que possam exalar gases, deve ser feito com lâmpadas especiais 
com bojo de vidro e protetor metálico, evitando sempre a ignição dentro do local, isto é, 
as chaves ficam na parte externa. 
As saídas de água, de vapores de água e de gases devem ser claramente 
identificadas, pois o código de cores normalmente utilizado pode desbotar com o passar 
do tempo ou sofrer alterações pela ação de reagentes químicos. As saídas da tubulação de 
gases devem estar localizadas nas capelas. 
A localização das bancadas do laboratório deve possibilitar a saída pelas duas 
direções, podendo ser posicionadas de costas, uma para a outra, ou contra a parede, 
dependendo do número e das dimensões da sala. A superfície superior das bancadas deve 
ser revestida com materiais resistentes à ação de reagentes químicos e que seja fácil de 
limpar. 
A disposição de espaços ou de secretarias no próprio labora tório devem prevenir 
a exposição a agentes tóxicos, vapores ou projéteis resultantes de explosões. 
 
26 
Em todas as salas deve existir um telefone, junto ao qual deverá ser afixada uma 
lista com números telefônicos que possam ser necessários em caso de emergência, como: 
encarregado da central da segurança, corpo de bombeiros, ambulância, polícia e hospital 
mais próximo. 
Todo equipamento deve ser ligado a sistemas de aterramento e ser do tipo 
antichama. 
Os laboratórios ou almoxarifados, onde haja uma grande quantidade de produtos 
inflamáveis, devem estar equipados com um sistema automático de emergência em caso 
de incêndio. 
Nas proximidades de cada laboratório, devem ser colocados extintores de 
incêndio. Em geral, utilizam-se extintores de neve carbônica (extintor com dióxido de 
carbono sob pressão, que solidifica quando se expande bruscamente) ou pó químico seco. 
A quantidade de extintores disponibilizados depende das dimensões do laboratório e do 
tipo de trabalho que é realizado. 
Todo prédio deve estar equipado com alarme anti-incêndio. No laboratório de 
pesquisa, deve existir uma sala específica para experiências, utilizando substâncias muito 
tóxicas ou com cheiro desagradável. Deve haver, também, uma sala onde as reações 
possam ser mantidas durante a noite ou em fins de semana para as precauções necessárias. 
Existem no mercado vários adesivos ou placas com símbolos de aviso. 
Recomenda-se a colocação destes nas portas dos labora tórios, de acordo com o tipo de 
atividade a ser realizada. 
Os equipamentos de segurança, listados a seguir, devem estar ao alcance de 
todos os que trabalham em laboratórios, e o técnico ou funcionário responsável deve 
certificar-se de que todos sabem usá-los: 
 extintores de incêndios; 
 chuveiro de emergência; 
 lavador de olhos; 
 aventais e luvas de latex e contra produtos corrosivos e aquecidos; 
 protetores faciais: máscaras e óculos de segurança; 
 máscara contra gases; 
 protetores auriculares; 
 cobertores e mantas de amianto; 
 caixas de areia e vermiculita. 
 
27 
 
TÉCNICAS LABORAIS 
 
 
Ao iniciar um experimento, deve-se começar com uma bancada limpa, passagens 
desobstruídas e o chão seco. 
Remover da área de trabalho todos os reagentes e solventes inflamáveis que 
forem desnecessários. Verificar onde se encontram o equipamento de segurança e a caixa 
de primeiros socorros. Ter ao alcance todo o material protetor necessário: luvas, visores 
e filtros ou máscaras respiratórias. 
Se for necessário tomar precauções especiais, avisar todos os usuários do 
laboratório sobre o perigo envolvido e colocar um aviso adequado (não desligue, gases 
tóxicos etc.), no local do experimento. 
Se o trabalho envolver uso de substâncias altamente inflamáveis, verificar se, 
nas proximidades, não há fontes de ignição (chamas, placas ou mantas de aquecimento, 
roupas de material sintético ou outras fontes de eletricidade estática). 
Lembrar-se sempre de usar óculos de segurança, guarda-pó, sapatos adequados 
e máscara, se houver liberação de gases. Não deixar que outra pessoa distraia a atenção 
quando estiver sendo realizada uma reação de destilação, por exemplo. 
Ao efetuar a montagem de um sistema, usar sempre uma estrutura estável. O uso 
de suportes é muito útil à montagem de sistemas compostos por várias partes. Ao fixar 
material de vidro por meio de garras, não os apertar excessivamente, pois podem 
ocasionar aumento de tensão provocando a quebra de material. 
Terminado o experimento, o produto (ou produtos) obtido deve ser guardado em 
recipientes devidamente rotulados. O excesso de solventes deve ser eliminado de modo 
seguro (ver procedimentos de descarte). 
Ao remover o sistema, repor as peças de equipamento nos seus devidos lugares; 
lavar e limpar todo o material, que ficará, assim, pronto a ser novamente utilizado. 
Remover os avisos que não forem relevantes. 
 
 
28 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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TECNOLOGIA. NIT-Dicla-037: aplicação dos princípios de BPL a estudos de curta 
duração. Rio de Janeiro, 2011. 10 p. 
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