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Prévia do material em texto

AVALIAÇÃO FÍSICA APLICADA 
AO PERSONAL TRAINER 
 
 02 
 
 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 3 
Ementa 4 
Objetivo geral 4 
Objetivos específicos 4 
Habilidades e competências 4 
Organização do Caderno de Estudo 4 
 
1. INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS 7 
Definição de avaliação física 7 
Validade, confiabilidade e objetividade dos testes 8 
Testes diretos e indiretos 9 
Finalidade da avaliação física 10 
Cuidados prévios 11 
 
2. COLETA DE DADOS 15 
Avaliação preliminar da saúde e classificação de risco 15 
Anamnese 15 
Questionário de prontidão para atividade física – PAR-Q 16 
Avaliação da composição corporal 16 
Flexibilidade 22 
Frequência Cardíaca 23 
Oximetria 24 
Pressão arterial 24 
Capacidade cardiorrespiratória 27 
Capacidade anaeróbia 28 
Força máxima dinâmica e resistência de força dinâmica 31 
 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36 
 
 
 
 3 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 
Prezado(a) estudante, 
Nesse módulo estudaremos a AVALIAÇÃO FÍSICA e suas aplicabilidades. 
É necessário saber onde estamos e para onde queremos ir, no contexto da 
aptidão física a avaliação física é a ferramenta para auxiliar nesta questão. 
Neste material são esclarecidos termos e definições que contribuirão na 
sua formação e entendimento da avaliação física. Contém detalhes que você 
deverá observar na escolha do teste que irá utilizar, quais momentos utilizar e 
o que fazer com os dados gerados nos testes. 
Esclarecemos quais as vantagens e desvantagens dos testes mais 
sofisticados e dos mais simples, cuidados que devem ser tomados antes, 
durante e após a execução de uma avaliação. Tivemos a cautela de incluir no 
material assuntos como a avaliação preliminar da saúde e classificação de risco, 
avaliação da composição corporal, parâmetros cardiorrespiratórios, 
metabólicos e muscular. 
Espero que você compreenda todo o conteúdo deste material de forma 
eficaz e possa utilizar o aprendizado em suas próximas atividades aplicando-o 
com eficiência. A linguagem adotada é objetiva e de fácil compreensão, porém 
sem deixar de lado os termos técnicos já padronizados. 
Para potencializar os estudos, é importante explorar de forma contínua 
livros, artigos científicos e videoaulas disponíveis na rede mundial de 
computadores. Lembre-se sempre de verificar a fonte e a base de dados destes 
materiais, pois se utilizados com sabedoria fundamentam e assessoram o que 
estudamos. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
Ementa 
Avaliação física. Testes de laboratório e de campo. Coleta de dados. 
Classificação da aptidão física. 
 
Objetivo geral 
Promover a construção de conhecimentos e habilidades para a formação 
especializada e eficiente dos profissionais da área, por meio da fundamentação 
teórica, prática e científica fundamentas na aplicação da avaliação física. 
 
Objetivos específicos 
 Aprender o que é avaliação física; 
 Identificar os componentes da aptidão física; 
 Aprimorar a seleção dos testes para realizar a avaliação física; 
 Interpretar os dados gerados pelos testes; 
 Aplicar a avaliação física. 
 
Habilidades e competências 
 Estimular a autonomia, a pró-atividade e o gerenciamento do tempo em 
relação aos estudos e formação profissional; 
 Aplicar a Avaliação física em sua prática profissional; 
 Desenvolver a boa comunicação técnica e científica. 
 
Organização do Caderno de Estudo 
Para facilitar o estudo, o material está organizado em unidades, 
subdivididas em capítulos, de forma didática e objetiva. Além disso, este 
conteúdo baseia-se na aula presencial. A temática desenvolvida mediante 
textos básicos, com a inserção de ícones para estimular a reflexão, organizar as 
ideias e proporcionar uma leitura mais agradável. 
 
 5 
No final deste material você encontra as referências bibliográficas 
utilizadas, fique à vontade para utilizá-las como fonte de consulta para 
aprofundar seus estudos. 
A seguir, apresentaremos a breve descrição dos ícones utilizados na 
organização deste Cadernos de Estudos. 
 
 
 
 
 
 
7 
1. INTRODUÇÃO E CONCEITOS GERAIS 
 
Nesta primeira Unidade o 
objetivo é compreender conceitos 
básicos da avaliação física, como por 
exemplo: a sua definição, os tipos de 
avaliação, os critérios para seleção 
dos testes e as vantagens e 
desvantagens dos testes mais 
sofisticados. 
 
Definição de avaliação física 
Quando falamos ou ouvimos o 
termo avaliação física, logo vem à 
mente ações de testar, medir ou 
avaliar alguma capacidade 
biomotora de um determinado 
indivíduo. 
Para responder e justificar a 
resposta da pergunta anterior de 
forma eficiente vamos deixar claro, 
dentro do contexto da atividade 
física, os termos: testar, medir e 
avaliar. 
Testar é o menos abrangente 
dos termos, significa verificar o 
desempenho mediante situações 
previamente organizadas e 
padronizadas por meio de testes 
(GUEDES; GUEDES, 2006). Os 
testes são instrumentos científicos 
para diagnóstico, devem presar pela 
uniformidade e normas nas 
condições em que é aplicado. Já 
medir é descrever os fenômenos do 
 
 
8 
ponto de vista quantitativo, 
determinar a quantidade, converter 
as respostas biomotoras em 
números (GUEDES; GUEDES, 
2006). Testar e medir permitem 
gerar dados, os dados isoladamente 
sem a devida apreciação não têm 
valor e nem possibilitam tomada de 
decisão. Enquanto que, avaliar é 
interpretar os dados quantitativos e 
qualitativos para obter parecer, 
tomar decisões e/ou julgamento 
com bases previamente definidas 
(GUEDES; GUEDES, 2006). 
A avaliação é dividida em três 
tipos: 
 Diagnóstica: análise do 
indivíduo ou equipe em relação as 
referências estabelecidas na 
literatura, geralmente é utilizada 
antes do período de intervenção 
(ex.: treinamento) ou apenas para 
classificação; 
 Formativa: utilizada para 
verificar as respostas dos indivíduos 
frente as intervenções, averiguar a 
eficiência do método adotado e a 
necessidade de adequações; 
 Somativa: realizada no final 
do período de intervenções e apurar 
a eficiência do método adotado. 
A avaliação física utiliza 
técnicas de medidas (testes) da 
aptidão física, que após a aplicação 
resultam em dados que serão 
interpretados e correlacionados com 
resultados preconcebidos. Os 
resultados preconcebidos podem 
ser: de uma referência estabelecida 
pela literatura; de grupo semelhante 
ou do próprio avaliado em 
momentos diferentes. 
 
Validade, confiabilidade e 
objetividade dos testes 
Para avaliar cuidadosamente o 
estado de aptidão física de um 
indivíduo você deve selecionar 
testes válidos, confiáveis e objetivos 
(HEYWARD, 2004, p. 47). É 
fundamental ater-se a estes critérios 
na seleção dos testes que irá utilizar. 
A validade de um teste é a 
capacidade de medir corretamente, 
com o mínimo de erro 
estatisticamente aceitável. O teste 
com o menor erro é chamado de 
teste padrão-ouro, sempre que 
possível opte por usar o padrão-
ouro. Confiabilidade é a capacidade 
do teste produzir dados coerentes, 
fidedignos, consistentes e estáveis 
em várias aplicações ao longo do 
tempo. Quando se aplica o mesmo 
teste, no mesmo indivíduo e na 
mesma condição, uma, duas ou três 
vezes, espera-se que o resultado seja 
o mesmo ou com variação 
estatisticamente aceitável nas 
medidas. A objetividade ou 
 
 
9 
confiabilidade entre avaliadores é o 
grau de concordância com o qual 
vários avaliadores chegam aos 
mesmos resultados no teste 
aplicado, é a ausência da influência 
do avaliador nos resultados do teste. 
Ao avaliar um indivíduo, nas 
mesmas condições de aplicação do 
teste e seguindo o método proposto 
no protocolo, diferentes avaliadores 
devem chegar aos resultados com o 
mínimo de variação. Independente 
do avaliador o teste atinge o 
objetivo. 
Sempre verifique se o teste 
selecionado atende os critérios de 
validade, confiabilidade e 
objetividade. Existem diversos 
testesque atendem aos critérios 
mencionados, alguns são mais 
sofisticados, como os testes diretos e 
outros são mais simples e acessíveis, 
como os testes indiretos. 
 
Testes diretos e indiretos 
Para avaliar os componentes da 
aptidão física estão disponíveis 
testes diretos, conhecidos como 
testes de laboratório ou testes 
indiretos, conhecidos como testes de 
campo (HEYWARD, 2004, p. 46). 
Os testes diretos possuem como 
vantagens a alta fidedignidade, a 
mensuração precisa da variável 
avaliada e melhor conduta 
experimental. São testes indicados 
para a área científica e quando a 
precisão dos resultados é 
indispensável. Por outro lado, são 
testes que exigem equipamentos de 
alto custo financeiro, avaliador 
altamente habilitado e capacitado, 
normalmente aplicável em 
pequenos grupos ou apenas de 
forma individual. Em muitos casos 
estas desvantagens tornam os testes 
diretos inviáveis e inacessíveis. 
Os testes indiretos são 
vantajosos por serem de baixo custo 
e não exigem equipamentos 
sofisticados, o avaliador não precisa 
de um período longo de 
especialização para executá-los e 
aplicável em grupos grandes. Estas 
vantagens contrastam com a baixa 
fidedignidade, medida duvidosa e 
limita as conclusões. Os testes 
indiretos, por serem baratos, são 
mais acessíveis e atendem à 
demanda em academias, clubes e 
outros locais quando o objetivo é o 
acompanhamento do avaliado e a 
precisão dos dados não é o objetivo 
principal da atividade profissional. 
Para selecionar um teste 
direto ou indireto tenha em mente a 
disponibilidade de equipamentos, o 
valor financeiro para iniciar e 
concluir a avaliação, a habilidade e 
capacidade do avaliador (não 
adianta ter em mãos um 
 
 
10 
equipamento sofisticado e não saber 
como usá-lo), a população avaliada e 
claro objetivo do teste. 
Um exemplo clássico de teste 
direto e indireto ocorre na avaliação 
da capacidade cardiorrespiratória 
ou aeróbia. Os testes citados serão 
detalhados mais a frente, vamos 
comparar duas situações. 
1. Teste de esforço progressivo 
até a fadiga com a análise dos gases 
expirados (ergoespirometria). Para 
este teste é indispensável um 
ergômetro eficiente (Ex.: esteira), 
um analisador de gases (VO2000, 
K4, Cortex, entre outros), um 
computador com o software 
compatível com o analisador, um 
avaliador capacitado para operar 
todo o sistema e uma sala 
apropriada para os equipamentos e 
realização do teste. Apenas um 
indivíduo pode ser avaliado por vez. 
2. Teste de 12 minutos de 
Cooper. Para este teste é necessário 
um espaço plano previamente 
demarcado (pista de atletismo, 
asfalto, rua plana, entre outros) ou 
pode usar um GPS, um cronômetro 
(celular ou relógio) e um avaliador 
que consiga utilizar o cronômetro e 
executar o comando de início do 
teste e verificar a distância 
percorrida no final. É viável para 
avaliar vários indivíduos. 
Nas duas situações é avaliada a 
capacidade cardiorrespiratória, o 
teste selecionado vai depender da 
disponibilidade de equipamentos, 
pessoal capacitado, público avaliado 
e o objetivo, finalidade da avaliação. 
 
Finalidade da avaliação física 
Podemos utilizar a avaliação 
física para vários objetivos como: 
verificar o estado de saúde e aptidão 
física, classificação e comparação do 
indivíduo com a população na qual 
ele pertence. Na avaliação física 
pode-se identificar os fatores de 
risco para o desenvolvimento ou 
progressão de doenças 
cardiovasculares e metabólicas. 
Com a avaliação física será capaz de 
gerar dados para uma pesquisa 
acadêmica, dados para um 
diagnóstico e condição clínica de um 
paciente, classificação para uma 
determinada competição, 
acompanhamento das adaptações 
provocadas por uma intervenção 
como o treinamento físico. A 
avaliação física permite identificar 
os pontos fortes e fracos dos 
avaliados e que estabeleça metas 
realistas para eles, bem como o 
acompanhamento dos resultados 
alcançados com o treinamento já 
proposto. Os dados de testes 
específicos auxiliam nas prescrições 
de exercícios de forma eficiente e 
 
 
11 
direcionada para cada indivíduo 
(HEYWARD, 2004, p. 46). 
Os objetivos, recursos 
disponíveis e o público alvo da 
avaliação física definem os 
protocolos a serem utilizados e os 
locais de trabalho do avaliador. 
Vejamos algumas situações a seguir. 
Para a avaliação física 
cardiorrespiratória dos pacientes de 
um médico cardiologista o local de 
trabalho ideal será um laboratório 
com equipamentos (esteira 
profissional eletrocardiógrafo 
analisador de gases expirados 
equipamentos de suporte à vida e 
emergência) que permitam o 
acompanhamento criterioso do 
paciente pelo médico. Em uma 
escola do ensino fundamental a 
avaliação poderá contar apenas com 
uma balança e um fita métrica, e 
com isso verificar o 
desenvolvimento dos alunos, se 
estão dentro da faixa esperada de: 
estatura, massa e índice de massa 
corporal. Como critério de seleção 
para participar de uma competição 
de alta performance é comum o uso 
de índices (ex.: índice olímpico), que 
são os resultados mínimos 
esperados para competidores em 
determinada modalidade, para isto 
são necessárias avaliações 
constantes do atleta. 
Para cada objetivo uma 
determinada variável será avaliada 
pelos componentes integrantes de 
uma avaliação física, que são: 
 Anamnese; 
 Avaliação preliminar de 
saúde; 
 Composição corporal; 
 Flexibilidade; 
 Capacidade 
cardiorrespiratória ou aeróbia; 
 Força e resistência muscular; 
Antes de partir para a avaliação 
dos componentes da aptidão física 
são necessários alguns cuidados 
prévios. 
 
Cuidados prévios 
Caso seja realizada uma bateria 
de testes no mesmo dia é importante 
definir a ordem dos testes para que 
a execução de um não interfira no 
resultado dos outros que serão 
realizados a seguir. A sequência 
recomendada para reduzir os efeitos 
dos testes anteriores sobre os 
resultados subsequentes é a 
seguinte (ACSM, 2000; HEYWARD, 
2004, p. 46): 
 Questionários; 
 
 
12 
 Pressão arterial e frequência 
cardíaca de repouso; 
 Dados antropométricos; 
 Capacidade 
cardiorrespiratória; 
 Capacidade muscular; 
 Flexibilidade. 
Antes de iniciar uma avaliação 
tome alguns cuidados como 
avaliador: 
 Organizar previamente o 
ambiente, documentos, 
questionários e equipamentos que 
serão utilizados; 
 Ser pontual nos seus 
compromissos; 
 Apresentar-se ao cliente 
(aluno / paciente); 
 Explicar o objetivo da 
avaliação e todos os procedimentos 
dos testes; 
 Fornecer instruções ao 
cliente (aluno / paciente) pelo 
menos um dia antes dos testes; 
 Usar vestimentas que deixe o 
cliente (aluno / paciente) 
confortável; 
 Realizar os testes na presença 
de mais uma pessoa ou em locais 
onde outras pessoas consigam ver 
sua conduta durante os 
procedimentos; 
 Obter do cliente (aluno / 
paciente) o termo de consentimento 
para os procedimentos da avaliação. 
O termo de consentimento 
deverá conter todos os detalhes dos 
procedimentos e o avaliador seguirá 
fielmente a descrição, estes cuidados 
minimizam a ocorrência de 
problemas no futuro. 
É importante a orientação ao 
cliente (aluno / paciente) com pelo 
menos um dia de antecedência para 
que ele tome algumas providências 
para o bom aproveitamento da 
avaliação, como: 
 Usar vestimentas 
apropriadas; 
 Hidratar-se bem e evitar 
ingerir bebidas alcoólicas no 
período de 24h antes do teste; 
 Abster-se de comer, fumar ou 
cafeína 3h antes; 
 Não praticar atividade física 
vigorosa 24h antes; 
 Dormir bem na noite que 
antecede a avaliação. 
Estas orientações buscam 
proporcionar ao aluno uma boa 
 
 
13 
avaliação com resultados que 
reflitam de forma eficiente o estado 
atual de aptidão física. 
Antes de iniciar um teste é 
fundamental que os equipamentos 
utilizadossejam calibrados 
conforme as orientações do 
fabricante, a cada teste o estado dos 
equipamentos e calibração será 
verificado. 
Seguindo estas orientações e 
tomando os cuidados prévios a 
avaliação ocorrerá de forma 
tranquila, programada e sem 
surpresas desagradáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
2. COLETA DE DADOS 
 
Nesta Unidade o objetivo é 
conhecer os testes para a coleta de 
dados, os procedimentos de coleta, a 
avaliação da aptidão física e 
conclusões sobre o estado físico do 
avaliado. 
 
Avaliação preliminar da saúde e 
classificação de risco 
Como citado anteriormente, a 
primeira etapa da avaliação conta 
com a aplicação de questionários, 
sendo a etapa na qual se conhece o 
indivíduo a ser avaliado. Quanto 
mais detalhes conseguir sobre o 
histórico e a atual situação do 
avaliado, mais fácil ficará sua 
conduta. Se realizar esta etapa com 
eficiência, após os questionários 
você saberá exatamente quais as 
peculiaridades do aluno e como se 
posicionar frente a elas. 
 
Anamnese 
Anamnese significa recordar, 
por meio de perguntas previamente 
estabelecidas e organizadas, o 
avaliado deverá recordar de fatos 
relevantes ocorridos ou que ocorrem 
em sua vida que possa influenciar no 
andamento ou no resultado da 
avaliação. 
É aconselhável adicionar, como 
parte da anamnese, um questionário 
 
 16 
de histórico médico do avaliado e 
dos parentes de primeiro grau. 
 
Questionário de prontidão para 
atividade física – PAR-Q 
O PAR-Q (slide 18 da aula 
presencial) é um questionário com 
sete perguntas que auxilia na 
identificação de indivíduos que 
devem passar por um médico 
especializado antes do início de 
qualquer atividade ou teste físico. 
Caso o indivíduo responda sim em 
uma das sete perguntas ele será 
encaminhado para um médico 
especializado (cardiologista ou 
medicina esportiva) para análise 
mais aprofundada do estado de 
saúde e de fator de risco 
coronariano. 
 
Avaliação da composição 
corporal 
Na avaliação da composição 
corporal é comum o uso do termo 
antropometria que abrange as 
formas, circunferências e densidade 
corporal. 
Sem dúvida os dois 
componentes mais populares da 
antropometria são massa corporal e 
estatura. 
Como citado a massa corporal é 
medida em uma balança, a 
simplicidade de medir a massa não 
isenta de cuidados no procedimento. 
Lembre-se sempre de utilizar a 
balança sobre uma superfície plana 
e com todos os pontos de apoio 
devidamente posicionados sobre a 
base utilizada (que normalmente é o 
solo). É comum quando a base é 
constituída com peças encaixadas 
ou unidas por rejunte (piso de 
cerâmica) ocorrer algum desnível 
entre as partes, tenha atenção a esse 
fato. Certifique-se que a balança está 
calibrada, caso utilize balança 
mecânica confira se a haste (agulha 
do braço) e o ponto de referência 
(fiel) estão alinhados. Sempre 
espere a estabilização do valor no 
visor ou da agulha do braço da 
balança antes de anotá-lo como 
definitivo. 
A estatura é conhecida como a 
altura do indivíduo, é a distância 
entre o vértice (parte mais alta do 
crânio) e a planta dos pés na posição 
ortostática (em pé), a medida pode 
ser expressa em metros (m) ou 
centímetros (cm). A estatura pode 
ser medida por um equipamento 
específico (estadiômetro) ou com 
uma fita métrica e trena, desde que 
tome os devidos cuidados com a 
posição do avaliado e o ponto de 
referência ao vértice. 
Posição de medida: avaliado 
descalço, posicionado em pé, com os 
calcanhares, quadril, tronco e 
 
 17 
cabeça apoiados no estadiômetro, 
coluna ou parede. Peça para que o 
indivíduo inspire (assim evita-se 
uma pequena flexão do tronco que 
geralmente ocorre), os membros 
superiores devem permanecer 
estendidos junto ao tronco. Caso use 
um estadiômetro, verifique o 
número no local indicado pelo 
fabricante. Para usar uma fita 
métrica ou trena é necessário 
marcar o ponto de referência ao 
vértice na estrutura em que o 
indivíduo ficou posicionado (coluna 
ou parede). 
É de se esperar uma alteração 
na estatura ao longo do dia. Quando 
comparamos uma medida realizada 
pela manhã logo após acordar, os 
discos intervertebrais estão 
hidratados e ainda não sofreram a 
ação da gravidade e absorção dos 
impactos ao caminhar, neste 
momento a estatura tende a ser 
maior do que uma medida realizada 
no final do dia ou a noite, quando os 
discos intervertebrais estão com 
menor volume em relação ao 
período citado. 
Com a massa corporal e a 
estatura calcula-se o Índice de 
Massa Corporal – IMC, que é muito 
utilizado e recomendado pela 
facilidade de como é obtido e 
classificar o avaliado conforme os 
parâmetros da Organização Mundial 
da Saúde – OMS e as Diretrizes 
Brasileiras de Obesidade (ABESO, 
2016, p. 16). O IMC não diferencia a 
massa magra da massa gorda e nem 
a distribuição de gordura pelo corpo 
por levar em consideração no seu 
cálculo apenas a estatura e a massa 
corporal, conforme a equação a 
seguir: 
𝐼𝑀𝐶 = 
𝑀𝐴𝑆𝑆𝐴 𝐶𝑂𝑅𝑃𝑂𝑅𝐴𝐿
𝐸𝑆𝑇𝐴𝑇𝑈𝑅𝐴2
 
Você deve usar a massa corporal em 
quilogramas (kg) e a estatura em 
metros (m). Exemplo de como 
calcular o IMC de um indivíduo com 
massa corporal de 80 kg e estatura 
de 1,80 m: 
1. Determine o quadrado da 
estatura: 1,80 x 1,80 = 3,24 
2. Dividir a massa corporal 
pela estatura ao quadrado: 80 ÷ 3,24 
= 24,69 
Com o resultado do cálculo você 
pode classificar o avaliado conforme 
Figura 1 (slide 29 da aula 
presencial). 
Com base na estatura do 
indivíduo podemos estipular a 
massa corporal (kg) alvo para 
determinado IMC. Exemplo: Um 
indivíduo com estatura de 1,77 m, 
qual sua massa corporal para o IMC 
de 23? 
 
 18 
1. Determine o quadrado da 
estatura: 1,77 x 1,77 = 3,13 
2. Multiplique o IMC desejado 
(23) pelo quadrado da estatura 
(3,13): 23 x 3,13 = 71,99 
(aproximadamente 72 kg). 
A massa corporal alvo para o 
indivíduo do exemplo é de 72 kg. 
Lembre-se que não é levada em 
consideração a distribuição e a 
quantidade de gordura do corpo 
neste método, porém permite 
avaliar o estado nutricional do 
indivíduo avaliado. 
 
As circunferências mostram a 
distribuição da gordura e é 
possibilita predizer a gordura 
corporal. Com uma trena é possível 
medir as seguintes circunferências: 
pescoço, tórax, cintura, abdômen, 
quadril, coxa, perna, braço, 
antebraço e punho. Na população 
sul americana o limite recomendado 
da circunferência abdominal para a 
obesidade abdominal é de até 90 cm 
em homens e de até 80 cm em 
mulheres (ALBERTI; ECKEL; 
GRUNDY; ZIMMET et al., 2009). 
A relação entre as 
circunferências da cintura e do 
quadril (slide 35) é utilizada para 
classificação do risco 
cardiovascular, confira abaixo as 
referências conforme a idade e o 
sexo. 
 
 
 
 19 
 
O Índice de Adiposidade 
Corporal – IAC estimativa do 
percentual de gordura corporal da 
seguinte forma: 
𝐼𝐴𝐶
= (
𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑖𝑙
𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑥 √𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎
) 
O resultado da equação é a 
estimativa do percentual de gordura 
utilizando apenas uma trena ou 
outro equipamento de medida. 
Outro equipamento utilizado 
para medir a gordura corporal é a 
bioimpedância ou biorresistência 
que mede a capacidade do 
organismo em resistir a uma 
corrente elétrica. O analisador mede 
a passagem de sinais elétricos pela 
gordura, massa livre de gordura e 
água. 
O método de dobras cutâneas 
(DC) mede indiretamente a 
espessura do tecido adiposo 
subcutâneo e com estes dados 
estima-se a densidade corporal (Dc) 
e consequentemente calcular o 
percentual de gordura corporal 
(HEYWARD, 2004, p. 149). 
Existem mais de 100 equações 
para estimar a densidade corporal, 
recomenda-se equações que tenham 
medidas de DC em vários locaisdistribuídos pelo corpo, cada 
equação destina-se a determinada 
população. As técnicas para medir as 
dobras cutâneas são adquiridas com 
a experiência prática de execução do 
 
 20 
protocolo, seguir o procedimento 
padrão reduz a chance de erro e 
melhora a qualidade técnica do 
avaliador. 
Procedimentos padronizados 
para medições de dobras cutâneas: 
1. Faça todas as medidas de 
DC no lado direito do corpo, quando 
possível; 
2. Identifique, meça e marque 
de forma cuidadosa o local da DC; 
3. Agarre a DC firmemente 
entre os dedos polegar e indicador 
de sua mão esquerda. Levante a 
dobra um centímetro acima do local 
a ser medido; 
4. Levante a dobra colocando 
seus dedos polegar e indicador em 
forma de pinça separados 
aproximadamente oito centímetros 
um do outro; 
5. Mantenha a dobra elevada 
durante a medição; 
6. Coloque as pinças do 
compasso perpendicular à dobra, 
aproximadamente um centímetro 
abaixo dos dedos polegar e 
indicador, libere as pinças do 
compasso; 
7. Após quatro segundos da 
liberação do compasso, faça a leitura 
da medição; 
8. Abra as pinças do compasso 
para retirá-lo do local. 
Como apresentado no slide 101 
da aula presencial as DCs utilizadas 
para medição são: 
 Subescapular: (slide 106) a 
medida é executada obliquamente 
em relação ao eixo longitudinal, 
seguindo a orientação dos arcos 
costais, sendo localizada a 2 cm 
abaixo do ângulo inferior da 
escápula; 
 Tríceps: (slide 102) medida 
na face posterior do braço, 
paralelamente ao eixo longitudinal, 
no ponto que compreende a metade 
da distância entre a borda 
súperolateral do acrômio e o 
olecrano; 
 Bíceps: (slide 108) medida no 
sentido do eixo longitudinal do 
braço, na face anterior, no ponto de 
maior circunferência aparente do 
vente muscular; 
 Peito: (slide 104) medida 
oblíqua em relação ao eixo 
longitudinal, na metade da distância 
entre a linha axilar anterior e o 
mamilo, para homens, e a um terço 
da linha axilar anterior, para 
mulheres; 
 Axilar: (slide 105) localizada 
no ponto de intersecção entre a linha 
axilar média e uma linha imaginária 
 
 21 
transversal na altura do apêndice 
xifoide do esterno, a medida é 
realizada obliquamente ao eixo 
longitudinal, com o braço do 
avaliado deslocado para trás, a fim 
de facilitar a obtenção da medida; 
 Supra-ilíaca: (slide 102) 
obtida obliquamente em relação ao 
eixo longitudinal, na metade da 
distância entre o último arco costal e 
a crista ilíaca, sobre a linha axilar 
medial. É necessário que o avaliado 
afaste o braço para trás para 
permitir a execução da medida; 
 Abdome: (slide 104) medida 
aproximadamente a dois 
centímetros à direita da cicatriz 
umbilical, paralelamente ao eixo 
longitudinal; 
 Coxa: (slide 103) medida 
paralelamente ao eixo longitudinal, 
sobre o músculo reto femoral a um 
terço da distância do ligamento 
inguinal e a borda superior da 
patela; 
 Perna: (slide 107) medida no 
ponto medial da perna no maior 
perímetro, o avaliado permanecerá 
sentado durante a medição com a 
articulação do joelho em flexão 90°, 
o tornozelo em posição anatômica. 
A medida das DCs possibilita 
estimar a densidade corporal 
aplicando as seguintes equações 
(JACKSON; POLLOCK, 1978; 
JACKSON; POLLOCK; WARD, 
1980): 
 População: Mulheres negras 
ou hispânicas, 18-55 anos: 
∑7DC: (peito + abdome + coxa + 
tríceps + subescapular + supra-
ilíaca + axilar) 
Equação: Dc (g/cm3) = 1,0970 – 
(0,00046971 x ∑7DC) + 
(0,00000056 x ∑7DC2) – 
(0,00012828 x idade) 
 População: Homens negros 
ou homens atletas, 18-61 anos: 
∑7DC: (peito + abdome + coxa + 
tríceps + subescapular + supra-
ilíaca + axilar) 
Equação: Dc (g/cm3) = 1,1120 – 
(0,00043499 x ∑7DC) + 
(0,00000055 x ∑7DC2) – 
(0,00028826 x idade) 
 População: Mulheres brancas 
ou anoréxicas, 18-55 anos: 
∑3DC: (tríceps + supra-ilíaca + 
coxa) 
Equação: Dc (g/cm3) = 1,0994921 
– (0,0009929 x ∑3DC) + 
(0,0000023 x ∑3DC2) – 
(0,0001392 x idade) 
 População: Homens brancos, 
18-61 anos: 
 
 22 
∑3DC: (peito + abdome + coxa) 
Equação: Dc (g/cm3) = 1,109380 
– (0,0008267 x ∑3DC) + 
(0,0000016 x ∑3DC2) – 
(0,0002574 x idade) 
Para calcular o percentual de 
gordura utilize a equação a seguir 
(SIRI, 1961): 
%GC = {(4,95 ÷ Dc) – 4,5} x 100 
Legenda: ∑7DC = somatório de 
sete dobras cutâneas; ∑3DC = 
somatório de três dobras cutâneas; 
Dc = densidade corporal; %GC = 
percentual de gordura corporal 
Confira o percentual de 
gordura indicado para homens e 
mulheres na Tabela 3, com os dados 
dos testes e em seu laudo deverá 
constar o valor encontrado e se está 
dentro dos valores ideais ou fora 
deles. Você poderá ainda decidir 
quais as providências tomar e as 
intervenções adotadas para manter 
ou alterar a quantidade de gordura 
corporal
 
 
Flexibilidade 
A flexibilidade descreve a 
amplitude de movimento de uma 
determinada articulação, ou grupo 
de articulações. Níveis adequados de 
flexibilidade garantem a 
independência funcional e 
capacidade de realizar atividades do 
dia a dia como amarrar o tênis, secar 
os pés após o banho e outras coisas. 
A flexibilidade é afetada pelo tipo 
corporal, idade, sexo e 
condicionamento físico 
(HEYWARD, 2004, p. 194). 
Os métodos diretos para avaliar 
a flexibilidade determinam o grau de 
rotação da articulação com auxílio 
de goniômetro, flexômetro ou 
inclinômetro. De forma indireta o 
teste mais comum é o de sentar e 
alcançar com uma caixa ou banco de 
Wells e ainda com uma régua ou fita 
métrica, veja o passo a passo: 
1. Fixe uma fita métrica no 
chão, totalmente desenrolada e em 
contato com a superfície; 
2. Coloque uma fita adesiva 
com 30 cm de comprimento, 
perpendicularmente, na marca de 
38 cm da fita métrica; 
 
 23 
3. O avaliado deve sentar-se, 
com os membros inferiores 
estendidos e afastados 30 cm um do 
outro; 
4. Os calcanhares devem tocar 
a fita adesiva na marca de 38 cm; 
5. O avaliado deve flexionar o 
tronco sobre os membros inferiores, 
lentamente, e alcançar o ponto mais 
distante da fita métrica; 
6. O ponto mais distante 
alcançado pela ponta dos dedos será 
o escore do avaliado. 
 
 
 
 
Frequência Cardíaca 
A frequência cardíaca (FC) ou 
ritmo cardíaco é o número de vezes 
que o coração contraí (bate) em um 
minuto e é expresso em batimentos 
por minuto (bpm). 
A FC pode ser medida 
manualmente por apalpação sobre 
uma determinada artéria: 
1. Coloque seus dedos 
indicador e médio sobre a parte 
inferior do punho, abaixo da base do 
polegar; 
 
 24 
2. Pressione firmemente os 
dedos planos até sentir o pulso (não 
use seu polegar para medir o pulso 
pois há uma artéria nesse dedo que 
pode mascarar a pulsação); 
3. Conte os batimentos 
cardíacos por seis segundos, 
multiplique por 10 a quantidade de 
batimentos. Essa é a frequência 
cardíaca em repouso. 
Este método é difícil de utilizar 
durante um exercício físico, pois há 
necessidade de parar com os 
movimentos durante a contagem 
dos batimentos. Com um 
frequencímetro a medida da FC fica 
mais confortável e eficiente, tanto 
em repouso como em exercício. Para 
prescrição de zonas para 
treinamento é comum utilizar a 
frequência cardíaca de reserva 
(FCR) calculada pela diferença entre 
a frequência cardíaca máxima 
(FCmáx) e a frequência cardíaca de 
repouso (FCR). 
 
Oximetria 
A oximetria permite avaliar a 
concentração de oxigênio no sangue 
arterial, com este dado você pode 
decidir se a disponibilidade de 
oxigênio para os tecidos é adequada. 
Recomenda-se para o início de um 
teste de esforço ou qualquer 
exercício físico que a saturação da 
oxihemoglobina arterial (SaO2) 
esteja superior a 95% no repouso e 
pode reduzir em até 2% na 
intensidade máxima do exercício 
(WASSERMAN; HANSEN; SUE; 
CASABURI et al., 2005, p. 161). 
Pressão arterial 
A pressão arterial(PA) é a 
medida da pressão ou força exercida 
pelo sangue contra a parede das 
artérias. A pressão arterial sistólica 
(PAS) é a força exercida pelo sangue 
na parede das artérias durante a 
sístole, contração do coração. A 
pressão arterial diastólica (PAD) é a 
força exercida pelo sangue na parede 
das artérias durante a diástole, 
relaxamento do coração. A PA altera 
conforme ocorrem mudanças no 
débito cardíaco e na resistência 
vascular periférica. O débito 
cardíaco é a quantidade de sangue 
ejetado pelo coração a cada sístole, 
esse valor é o resultado da FC 
multiplicada pelo volume de ejeção 
ou volume sistólico (quantidade de 
sangue que sai do coração em uma 
única contração). A resistência 
vascular periférica é influenciada 
pelo calibre das artérias e a 
capacidade de modificação desse 
calibre durante a contração e o 
relaxamento do coração 
(complacência arterial ou 
propriedades elásticas das artérias). 
 
 25 
Preparo do avaliado segundo a 
Sociedade Brasileira de Cardiologia 
(MVB; WKSB; FL; CIS et al., 2016): 
1. Explicar o procedimento ao 
paciente e deixá-lo em repouso de 
três a cinco minutos em ambiente 
calmo. Instrua a não conversar 
durante a medição. Possíveis 
dúvidas serão esclarecidas antes ou 
depois do procedimento; 
2. Certificar-se de que o 
paciente NÃO: 
 Está com a bexiga cheia; 
 Praticou exercícios físicos há 
pelo menos 60 minutos; 
 Ingeriu bebidas alcoólicas, 
café ou alimentos; 
 Fumou nos 30 minutos 
anteriores. 
3. Posicionamento: 
 O paciente sentado, com 
pernas descruzadas, pés apoiados no 
chão, dorso recostado na cadeira e 
relaxado; 
 O braço na altura do coração, 
apoiado, com a palma da mão 
voltada para cima e as roupas não 
devem garrotear o membro. 
4. Medir a PA na posição de pé, 
após três minutos, nos diabéticos, 
idosos e em outras situações em que 
a hipotensão ortostática possa ser 
frequente ou suspeitada. 
Para medir a PA com aparelho 
de pressão digital de pulso você deve 
enrolar corretamente a fita no pulso 
deixando uma distância de um a 
dois centímetros do punho, deixar a 
palma da mão para cima e os dedos 
relaxados com o membro superior 
estável. O aparelho deve ficar na 
altura do coração e o avaliado em 
silêncio e totalmente parado 
durante a medição. 
Etapas para a medir a PA com 
aparelho de esfigmomanômetro e 
estetoscópio segundo a Sociedade 
Brasileira de Cardiologia (MVB; 
WKSB; FL; CIS et al., 2016): 
1. Determinar a circunferência 
do braço no ponto médio entre 
acrômio e olecrano; 
2. Selecionar o manguito de 
tamanho adequado ao braço; 
3. Colocar o manguito, sem 
deixar folgas, 2 a 3 cm acima da 
fossa cubital; 
4. Centralizar o meio da parte 
compressiva do manguito sobre a 
artéria braquial; 
5. Estimar o nível da PAS pela 
palpação do pulso radial; 
6. Palpar a artéria braquial na 
fossa cubital e colocar a campânula 
 
 26 
ou o diafragma do estetoscópio sem 
compressão excessiva; 
7. Inflar rapidamente até 
ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível 
estimado da PAS obtido pela 
palpação; 
8. Proceder à deflação 
lentamente (velocidade de 2 mmHg 
por segundo); 
9. Determinar a PAS pela 
ausculta do primeiro som e, após, 
aumentar ligeiramente a velocidade 
de deflação; 
10. Determinar a PAD no 
desaparecimento dos sons; 
11. Auscultar cerca de 20 a 30 
mmHg abaixo do último som para 
confirmar seu desaparecimento e 
depois proceder à deflação rápida e 
completa; 
12. Se os batimentos 
persistirem até o nível zero, 
determinar a PAD no abafamento 
dos sons; 
13. Realizar pelo menos duas 
medições, com intervalo em torno 
de um minuto. Medições adicionais 
serão realizadas se as duas primeiras 
forem muito diferentes. Caso julgue 
adequado, considere a média das 
medidas; 
14. Medir a pressão em ambos 
os braços na primeira consulta e 
usar o valor do braço onde foi obtida 
a maior pressão como referência; 
15. Informar o valor de PA 
obtido para o paciente; 
16. Anotar os valores exatos 
sem “arredondamentos” e o braço 
em que a PA foi medida. 
 
Com os dados de medida da PA podemos classificar o avaliado conforme a 
tabela abaixo. 
 
 27 
Considere como hipertensão sistólica isolada se PAS ≥ 140 mm Hg e 
PADou glicolítica. A via fosfogência 
é diretamente relacionada a ações 
musculares de altíssima intensidade 
 
 29 
e curtíssima duração (até 15 
segundos) e a glicolítica com ações 
musculares de alta intensidade com 
duração de 15 a 180 segundos 
(DANTAS, 2003, p. 135). 
Existem vários testes para 
medir a capacidade anaeróbia, os 
testes de Wingate e RAST (Running 
Anaerobic Sprint Test) informam a 
potência pico (PAnPico), potência 
média (PAnMédia) e potência 
mínima (PAnMínima) além do 
índice de fadiga (IF). Ambos são 
testes exaustivos e direcionados 
somente aos indivíduos saudáveis 
acostumados com exercícios 
extenuantes e vigorosos. 
Procedimentos para o teste de 
Wigante: a resistência clássica 
utilizada no teste de Wigante (em 
kiloponds; kp) é determinada 
multiplicando a massa corporal do 
avaliado em kg pela constante 0,10 
kp/kg para homens e 0,05 kp/kg 
para mulheres. Ex.: um homem de 
80 kg (80 x 0,10 = 8) irá pedalar 
contra uma resistência de 8 kp 
(BROWN; WEIR, 2001). 
Durante o teste de Wingate, 
solicite ao avaliado para pedalar 
contra a resistência imposta no 
cicloergômetro na maior velocidade 
possível por 30 s. Um 
cicloergômetro mecânico é mais 
recomendado para o Wingate. O 
ergômetro deve ser equipado com 
um kit de hardware e software 
específico que conta as rotações do 
volante do ergômetro. 
Resumidamente, consiste em um 
sensor óptico, conectado ao quadro 
do ergômetro, que observa a 
passagem de marcadores refletivos 
no volante do ergômetro para 
cálculo da potência. A potência é 
informada em watts por quilograma 
(W/kg-1) (BROWN; WEIR, 2001). 
O aquecimento inclui 2 a 3 
minutos em 1 a 2 kp. A resistência 
pré-estabelecida do teste é imposta 
no final do período de aquecimento, 
o avaliado deve pedalar contra a 
resistência crescente (aumentada 
gradual e lentamente). Quando 
alcançada a resistência correta do 
teste, o avaliado para de pedalar. O 
teste começa com um arranque em 
roda livre, sem resistência, à medida 
que os pedais giram o mais rápido a 
resistência é então imposta 
instantaneamente. O avaliado será 
informado sobre o tempo decorrido 
em 10, 15, 20, 25 e 30 s, sendo 30 s 
seguidos imediatamente pelo 
comando "PARE". Recomenda-se 
incentivo verbal durante o teste. 
Após o comando "PARE", a 
resistência deve diminuir e o 
avaliado diminui a cadência do 
pedal para volta a calma (BROWN; 
WEIR, 2001). 
A potência pico, maior ponto de 
potência imposta pelo avaliado nos 
 
 30 
pedais está relacionada a capacidade 
anaeróbia alática, geralmente ocorre 
nos primeiros cinco segundos de 
teste. A potência média do período 
está relacionada a capacidade 
anaeróbia lática. Com estes dois 
dados você pode classificar o 
avaliado conforme os dados da 
tabela abaixo. 
 
 
 
O RAST (Running Anaerobic 
Sprint Test) consiste em seis tiros de 
35 metros na maior velocidade 
possível com intervalo de 10 
segundos entre os tiros (ZAGATTO; 
BECK; GOBATTO, 2009, p. 1821). 
No aquecimento (10 minutos) o 
avaliado poderá realizar pequenos 
trotes de baixa velocidade e duração 
e tiros curtos de três a cinco 
segundos no final do aquecimento. 
Recomenda-se uma pausa de três a 
cinco minutos antes de iniciar o 
teste, após a execução dos seis tiros 
o avaliado deverá recuperar o 
estresse caminhado por um ou dois 
minutos. 
Com base no tempo (em 
segundos) de corrida dos seis tiros 
de 35 metros e na massa corporal do 
avaliado calcula-se a potência 
anaeróbia e o índice de fadiga. 
Potência de cada tiro: 
Potência (W) = 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜𝑟𝑎𝑙 (𝑘𝑔) 𝑥 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎2 (𝑚2)
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜3 (𝑠3)
 
Realize o cálculo para os seis 
tiros, a potência do tiro mais rápido 
será a potência pico (PAnPico) e a 
potência do tiro mais lento será a 
potência mínima (PAnMínima). 
Some a potência dos seis tiros e faça 
a divisão do resultado por seis para 
 
 31 
encontrar a média, esse resultado 
será a potência média (PAnMédia). 
O índice de fadiga (IF) é 
calculado utilizando a PAnPico e 
potência mínima (PAnMínima) que 
é o menor valor de potência 
registrado no teste, veja na equação 
abaixo: 
𝐼𝐹(%) = 
𝑃𝐴𝑛𝑃𝑖𝑐𝑜 − 𝑃𝐴𝑛𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑎
𝑃𝐴𝑛𝑃𝑖𝑐𝑜
 𝑥 100 
Quanto maior o índice de fadiga 
menor a capacidade do avaliado em 
manter sua potência anaeróbia e de 
recuperação entre os tiros. 
Exemplo: você realizou a 
avaliação de uma equipe de futsal 
com dez jogadores, no final os dados 
permitirão classificar estes 
jogadores por ordem de PAnPico, 
PAnMédia e IF. 
Com os dados do teste de RAST 
em mãos poderá montar uma 
estratégia de escalação e de 
substituições durante o jogo e 
determinar quais jogadores são os 
ideais em determinada situação da 
partida ou jogo, veja: 
 Os jogadores de maior 
PAnPico são aqueles com 
capacidade de chegarem primeiro 
nos lances do jogo; 
 Os jogadores de maior 
PAnMédia são aqueles com maior 
capacidade de participarem 
ativamente do jogo; 
 Os jogadores de menor IF são 
ideais para jogos de transição, onde 
o deslocamento em quadra é rápido 
e sem intervalos entre os lances. 
No exemplo utilizamos o futsal, 
mas poderia ser qualquer 
modalidade que exija potência e 
resistência muscular em sua 
execução. 
Os testes para capacidade 
anaeróbia alática têm como 
característica utilizar ações 
musculares rápidas e em altíssima 
intensidade como: saltos e 
levantamento de peso que também 
são utilizados para medir a força 
máxima de membros superiores e 
inferiores. 
 
Força máxima dinâmica e 
resistência de força dinâmica 
A força máxima dinâmica é a 
capacidade de um grupo muscular 
de desenvolver força contrátil 
máxima contra uma resistência em 
um único movimento executado de 
forma correta (HEYWARD, 2004, p. 
107). A resistência de força dinâmica 
é a capacidade de um grupo 
muscular exercer força submáxima 
por períodos prolongados 
(HEYWARD, 2004, p. 107). 
 
 32 
Os testes musculares 
isométricos poderão contar com 
auxílio de dinamômetros que 
medem força e resistência estáticas 
dos músculos de preensão das mãos, 
dos músculos das pernas, costas e 
escápula, a força aplicada no 
dinamômetro geralmente é expressa 
em quilogramas. 
A força máxima dinâmica 
normalmente medida com uma 
repetição máxima (1-RM), que é o 
peso máximo deslocado em um 
único movimento completo e 
correto do exercício em questão. 
Os seguintes passos são 
recomendados para teste 1-RM: 
1. O avaliado deve realizar um 
aquecimento geral de três a cinco 
minutos de atividade leve acionando 
o(s) músculo(s) a ser testado; 
2. Após o aquecimento geral, o 
avaliado executará exercício 
específico do teste como 
aquecimento com uma série de oito 
repetições a aproximadamente 50% 
da 1-RM estimada, seguido por uma 
série de três repetições em 70% da 
estimativa de 1-RM; 
3. Aumente o peso para tentar 
o levantamento de 1-RM, oriente ao 
avaliado para realizar duas 
repetições. Se o levantamento for 
executado de forma correta nas duas 
repetições significa que o peso 
utilizado está menor que o de 1-RM, 
realize um repouso de três a cinco 
minutos antes da próxima tentativa; 
4. Aumente o peso para nova 
tentativa, repita o procedimento até 
que o avaliado realize apenas uma 
repetição e não consiga iniciar a 
segunda, este será o peso referente a 
1-RM. O limite de cinco tentativas 
consecutivas por exercício deve ser 
respeitado. 
Caso o teste de 1-RM seja para 
referência na programação de 
treinamento de musculação, com 
vários exercícios na sessão, os testes 
deverão ocorrer de forma alternada 
por segmento com dois minutos de 
intervalo entre os exercícios e de três 
minutos entre as tentativas 
(CAMPANHOLI NETO; CEDIN; 
DATO; BERTUCCI et al., 2015). 
Os testes de resistência de força 
dinâmica resumem em o avaliado 
realizar quantas repetições forem 
possíveis usando um determinadopeso que represente um percentual 
de sua massa corporal ou de 1-RM. 
Recomenda-se utilizar 70% da 
massa corporal ou de 1-RM, muitas 
vezes estes testes são chamados de 
teste de fadiga (HEYWARD, 2004, 
p. 111; POLLOCK, 1978). 
Para avaliar a resistência de 
força dinâmica na parte superior do 
corpo é recomendado o teste de 
 
 33 
apoio (flexão) no solo. Se o avaliado 
for homem este de assumir a posição 
de apoio com as costas retas, a 
cabeça alinhada com o tronco, mãos 
afastadas na largura dos ombros e 
apoiado sobre os pés. O avaliado 
baixar o corpo flexionando os 
membros superiores até que o 
queixo toque o solo (o abdome não 
deve tocar), voltar a posição inicial 
estendendo os membros superiores. 
Se o avaliado for mulher a posição 
será alterada apoiando os joelhos. 
Tanto homens quanto mulheres 
devem realizar o número máximo de 
repetições e com o auxílio das 
tabelas a seguir classificá-los na 
população pertencente 
(HEYWARD, 2004, p. 115). 
A classificação por percentil das 
Tabela 8 e Tabela 9 funcionam da 
seguinte maneira: 
 90 = bem acima da média; 
 70 = acima da média; 
 50 = média 
 30 = abaixo da média 
 10 = bem abaixo da média. 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
 
Lembre-se que nem sempre o objetivo da avaliação física é classificar o 
avaliado, muitas vezes busca verificar a evolução, ou não, como resposta de 
alguma intervenção. Se este for o caso é fundamental manter o método 
escolhido e equipamentos em todas as ocasiões de avaliação, procure realizar 
os testes no mesmo horário, instruir o avaliado a utilizar as mesmas 
vestimentas e calçados. Quanto mais próximas as condições de avaliação e 
reavaliação melhor será o aproveitamento e conclusões. 
 
 
 
 
 36 
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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