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MÓDULO II: ROTINAS DO COORDENADOR ESCOLAR
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: DOCUMENTO NORTEADOR
O Projeto Político Pedagógico (PPP) traduz em linhas gerais o processo histórico da
instituição, as ideias filosóficas e as concepções e práticas pedagógicas que dimensionam suas
atividades. Reflete a identidade da escola, seus objetivos, orientações, ações e formas de avaliar os
processos de aprendizagens, estabelecendo metas e buscando melhorias.
É fundamental ressaltar o caráter intencional nos campos sociopolítico e pedagógico. No
primeiro, no sentido de compromisso com a formação do cidadão; no segundo, porque define as
ações educativas e as características necessárias às escolas para que cumpram seus propósitos.
Segundo Celso Vasconcellos, o Projeto Político Pedagógico pode ser entendido:
“como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento
participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define
claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento
teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É o
elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste
processo de transformação” (VASCONCELLOS, 2002, p. 169).
O Projeto Político Pedagógico surge no contexto da necessidade de fortalecimento
educacional e encontra seu marco legal no artigo 206, inciso VI da Constituição da República de
1.988, que estabelece como um princípio do ensino público a Gestão Democrática.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios {...}
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
Além disso, o desenvolvimento do Projeto Político - Pedagógico está inserido no rol de
documentos que visa garantir a gestão democrática prevista na Constituição Federal de 1988, tendo
sua obrigatoriedade prevista na LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação Brasileira), conforme
segue:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as
do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Art. 14. Lei dos respectivos Estados e Municípios e do Distrito Federal
definirá as normas da gestão democrática do ensino público na educação
básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios: (Redação dada pela Lei nº 14.644, de 2023):
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares e
em Fóruns dos Conselhos Escolares ou equivalentes. (Redação dada pela Lei
nº 14.644, de 2023).
Diante desse contexto, o Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento pedagógico e,
sobretudo jurídico, essencial para a gestão e organização da instituição de ensino. Ele norteia as
ações educativas, definindo os princípios, objetivos, diretrizes, metas e estratégias a serem adotadas
pela escola em sua prática educativa.
O PPP deve ser um documento dinâmico e participativo, construído de forma coletiva pela
unidade escolar, considerando sempre as características e identidade de cada instituição de ensino.
Ele deve ser revisado periodicamente para garantir sua atualização e adequação às demandas. Tal
prática está incorporada aos princípios da gestão democrática, que se tornou essencial dentro das
unidades escolares.
A COORDENAÇÃO ESCOLAR E A APRENDIZAGEM: TRABALHANDO COM DADOS
A gestão pedagógica é um dos pilares mais importantes que compõe a gestão escolar, pois é
relacionada diretamente ao processo de ensino e aprendizagem, sendo o principal objetivo da
unidade escolar.
Por isso, é importante refletir!
Qual é o papel do Coordenador Pedagógico Escolar no processo de ensino e aprendizagem?
Que relação existe entre as ações do coordenador e a aprendizagem do estudante?
A aprendizagem é o foco prioritário de todas as ações da escola?
O que podemos fazer para melhorar a aprendizagem dos estudantes?
O Coordenador Escolar tem um papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem.
Assim, quem acompanha a gestão do professor em sala de aula é o Coordenador Escolar, pelo modo
como age e faz, com sua liderança positiva, capaz de alcançar mudanças significativas. O professor é
o profissional que permanece mais tempo com os estudantes, por isso precisa ser bastante motivado e
escutado pelo coordenador, pois a sua motivação impacta nos resultados de aprendizagem dos
estudantes.
Assim, o foco da gestão pedagógica deve ser, principalmente, a utilização dos dados do
aproveitamento escolar obtido por meio do Diagnóstico realizado para a implementação do
Projeto Político Pedagógico, e que subsidiará a construção do Plano de Ação da escola, visando
à melhoria contínua da aprendizagem.
O Coordenador, juntamente com sua equipe gestora, precisa realizar o processo de diagnose
(dia – dados, gnose – conhecimento), a fim de reconhecer e identificar, por meio dos resultados, as
fragilidades e, a partir daí, planejar ações que visem melhorar os indicadores.
Edwards Deming diz que “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se
define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia”.
Portanto, é imprescindível que o Coordenador Pedagógico e de Área se apropriem dos
resultados dos indicadores, por meio do acompanhamento sistemático da gestão pedagógica,
envolvam os professores, de modo a garantir que o processo de ensino e aprendizagem seja eficiente
e eficaz. Ainda, segundo Deming “Sem dados você é uma pessoa qualquer com uma opinião”.
Como posso falar sobre a escola, se não consigo mensurar o número de estudantes evadidos,
aprovados, reprovados e quantos em distorção idade-série? E quais turmas apresentam essas
fragilidades? Quais componentes curriculares que os estudantes têm mais dificuldades? Qual o nível
de proficiência dos estudantes?
É por meio da apropriação dos indicadores de aprendizagem que é possível identificar as
fragilidades da escola que atuam e repensar que o planejamento se caracteriza como essencial para
nortear as ações na (re)estruturação do Projeto Político Pedagógico.
Assim, é no momento de planejamento que a ação do Coordenador Pedagógico e de Área é
fundamental, pois a intervenção não se dá especificamente na sala de aula, mas na organização das
estratégias e ações, nas devolutivas pontuais por meio do pós-conselho, levando em conta os dados
da avaliação de aprendizagem de todos os estudantes e da avaliação do trabalho desenvolvido pelos
profissionais. Assim, a avaliação e autoavaliação devem ser rotina da escola.
Para tanto, o Coordenador Pedagógico/Coordenador Pedagógico de Área responsáveis pelo
acompanhamento e planejamento da aprendizagem devem oportunizar espaços de discussão coletiva
na escola, por meio do planejamento coletivo, visando o (re) pensar e (re)visar as metas pretendidas
para o ensino e a aprendizagem, e repensar o currículo, os critérios avaliativos, as rotinas da escola e
as estratégias de gestão.
Os dados de aprovação/reprovação evasão, distorção idade-série, e demais indicadores devem
ser analisados por componente e turma, para que seja identificado o problema de forma precisa. Só
assim, as intervenções terão resultado.
O Coordenador Pedagógico e o Coordenador Pedagógico de Área precisam fazer perguntas
que permitam melhorar a aprendizagem, continuamente. Onde estamos? E onde queremos chegar?
Para o filósofo romano Sêneca: “Não há vento favorável para quem não sabe para onde
navega”. Isso significa que o planejamento ocupa um lugar central, pois sem estabelecer objetivos e
metas (para onde se navega) não se pode saber quais estratégias e ações são condizentes (vento
favorável). Assim, o Projeto Político Pedagógico (PPP) é o instrumento balizador do fazer
educacional. É um projeto elaboradode forma coletiva e colaborativa, originado no seio da
coletividade docente, servidores, estudantes e pais, que dá uma identidade à instituição educacional.
Conforme Veiga (1998), afirma que é a “configuração da singularidade e da particularidade da
instituição educativa”.
As orientações dos coordenadores escolares precisam ter intencionalidade para melhorar o
currículo e os resultados educacionais. Uma equipe de coordenação comprometida é capaz de
apropriar dos dados por meio dos indicadores e desenvolver ações programando seu trabalho do
que é urgente, importante e/ou prioritário, e administrando o tempo. O tempo não é uma
técnica, mas, sim, um comportamento do líder. É a atitude assertiva diante de uma tarefa.
Portanto, as metas devem sempre ser planejadas a partir da realidade, com um crescimento
gradual e processual.
É importante ressaltar a importância da observância dos princípios da gestão democrática e
participativa, no sentido de envolver a Associação de Apoio à Escola/Conselho Escolar, nas
discussões e tomadas de decisão coletiva, que oportunizam a (co)responsabilidade dos segmentos,
por meio de suas representações.
Assim, o coordenador e demais membros da comunidade escolar devem, coletiva e
democraticamente, analisar, tomar decisões e efetivar as ações pertinentes à instituição escolar, como
participar da (re)elaboração do PPP e das reuniões pedagógicas, do planejamento das ações, dentre
outras.
INSTRUMENTO DE CONSULTA AOS SEGMENTOS ESCOLARES PARA EFETIVAÇÃO
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O processo de consulta aos segmentos escolares, articulado pelo Grupo de Sistematização do
Projeto Político Pedagógico – PPP tem como objetivo avaliar os processos educativos para a
realização do diagnóstico da unidade escolar, fundamentado nas 04 (quatro) dimensões da gestão:
pedagógica, administrativa, financeira e jurídica, conforme “Orientações para a Revisão do Projeto
Político Pedagógico” e a Meta 22, do Plano Estadual de Educação.
Como fazer a consulta aos segmentos escolares?
Orienta-se realizar esse processo com a utilização de 04 (quatro) instrumentos:
Primeiro momento – Equipe diretiva e professores: Apresentar os dados do ano anterior
com resultado das avaliações externas (Saeb, Ideb) e das taxas de aprovação, reprovação e abandono,
por turma, propondo metas para o ano corrente, bem como todas as ações e projetos realizados, para
análise da equipe. Em seguida, orientar a equipe para o preenchimento dos quadros de indicadores do
instrumento de consulta e registrar em ata as observações, divergências e acordos. Ao final, planejar
o momento com a comunidade local (pais e estudantes).
Segundo momento – estudantes
Terceiro momento –pais
Quarto momento – finalização do processo: O Grupo de Sistematização faz a análise
comparativa dos instrumentos preenchidos pela comunidade escolar e local para a construção do
diagnóstico.
1. QUADROS DE INDICADORES DO INSTRUMENTO DE CONSULTA
Legenda para identificar o grau de atendimento nos quadros de indicadores.
Insuficiente – I
Regular – R
Bom – B
Ótimo – O
Não se aplica - NA
1 - INSUFICIENTE – a escola não atende as exigências.
2 - REGULAR - a escola atende satisfatoriamente as exigências.
3 - BOM - a escola atende plenamente as exigências.
4 - ÓTIMO - a escola atende plenamente e enriquece as exigências.
5 – NÃO SE APLICA - não se aplica à sua escola.
Obs.: O “Não se aplica” não deve ser usado no caso de um indicador que sua escola poderia ter.
Exemplo: Se uma escola de Ensino Médio não tem Grêmio Estudantil, a resposta mais adequada é
Insuficiente.
Primeira Dimensão: Gestão Pedagógica
Abrange iniciativas pedagógicas da escola, estabelecidas conforme indicadores e metas,
visando à estruturação do espaço e do tempo escolar, do processo de ensino e aprendizagem, do
planejamento coletivo dos professores, do desempenho dos estudantes na sala de aula, das atividades
que vinculam escola e comunidade e na organização curricular.
1. Iniciativas pedagógicas da escola, conforme indicadores e metas. Atendimento
I R B O NA
1.1 As aulas são planejadas com vistas ao desenvolvimento das
competências e habilidades, estabelecidas nas diretrizes constantes na Base
Nacional Comum Curricular - BNCC e no Documento Curricular do
Tocantins – DCT?
1.2 As avaliações são realizadas por competências e habilidades dos
estudantes conforme planejado?
1.3 O currículo atende a diversidade, a cultura antirracista, a prevenção à
violência escolar e outros temas pertinentes à sociedade educacional
contemporânea?
1.4 O currículo favorece a expressão dos estudantes nas suas diferentes
formas, dando vez e voz para se manifestarem e opinarem nas várias áreas
de conhecimento?
1.5 O Pré-Conselho de Classe é realizado com a finalidade dos
estudantes avaliarem todos os problemas e processos educativos, com o
objetivo da melhoria da aprendizagem?
1.6 Após análise do resultado do Conselho de Classe Pedagógico são
realizadas devolutivas de forma rápida e pontual, com registros em
instrumento e/ou atas?
1.7 Os resultados de aprendizagem, analisados no Conselho de Classe
Pedagógico, servem como ponto de partida para o replanejamento das ações
da escola e do plano de aula do professor?
1.8 A escola promove ações para minorar a distorção idade-série?
1.9 A escola realiza ações direcionadas para as turmas com baixa
proficiência e maiores taxas de reprovação?
1.10 São inseridas no currículo práticas pedagógicas inclusivas que
traduzam respeito e equidade no atendimento a todos os estudantes?
1.11 São realizadas ações para atendimento e acolhimento aos estudantes
na transição de etapas (1º, 6º e 9º ano)?
1.12 É incentivado o uso de metodologias ativas, com a utilização
adequada de recursos didáticos e mídias educacionais, que favoreçam o
trabalho em equipe, a interdisciplinaridade, a contextualização e a
apropriação de saberes?
1.13 Todos os membros da equipe gestora e os professores sabem quantos
e quais estudantes estão em dificuldades em cada componente curricular?
1.14 Os coordenadores subsidiam e orientam os professores no momento
do planejamento coletivo semanal?
1.15 As necessidades emocionais dos professores são ouvidas,
estabelecendo um diálogo de sentimentos sem julgamento na escola?
1.16 Estratégias de ensino consideradas exitosas pela equipe escolar são
registradas e sistematizadas?
1.17 A gestão escolar desenvolve as atividades de forma colaborativa com
todos os profissionais da escola?
1.18 A gestão escolar planeja, executa, monitora e valida as ações com a
presença dos membros da Associação de Apoio à Escola/Conselho Escolar?
1.19 Os recursos do PDDE e Gestão Compartilhada são deliberados pela
Associação de Apoio à Escola, voltados a melhoria da aprendizagem?
1.20 Todas as ações desenvolvidas na escola têm intencionalidade
curricular/pedagógica?
1.21 Os pais são consultados para tomada de decisões na escola?
1.22 São realizadas devolutivas aos pais dos resultados coletados por meio
dos instrumentos de avaliação aplicados pela escola?
2. Estruturação do espaço e do tempo escolar
2.1 A escola dispõe de momentos coletivos para organização dos
ambientes, horários de aula e atividades extraclasses, de modo a assegurar
práticas pedagógicas que aprimoram a qualidade do ensino e o atendimento
às necessidades de aprendizagem dos estudantes?
2.2. Os eventos escolares, informes e solicitações administrativas são
tratados com um mínimo de interrupção das aulas?
2.3. O horário previsto para cada aula é seguido pelos professores que
dedicam todo o tempo das aulas para atividades que objetivam a
aprendizagem?2.4. A escola utiliza ou adapta espaços fora de salas de aula para a
realização de atividades diversificadas que favoreçam a aprendizagem dos
diferentes conteúdos escolares?
2.5. Todos os espaços da escola estão organizados de modo a propiciar
algum tipo de aprendizagem aos estudantes?
2.6. É disponibilizado um cronograma/agenda para atendimento aos pais
com objetivo de não interromper a aula do professor?
3. Planejamento didático dos professores
3.1 A escola dispõe de encontros periódicos para o planejamento
coletivo e cooperativo das práticas pedagógicas, com a participação da
equipe gestora e de todos os professores?
3.2. Os planos de aulas estão em consonância com a proposta curricular
da escola e com base nos avanços e necessidades individuais dos estudantes?
3.3. No Projeto Político Pedagógico estão estabelecidos os objetivos
estratégicos de acordo com os DCTs?
3.4. As competências e habilidades para cada área de
conhecimento/componente curricular e para cada ano/série/ciclo são
organizados de forma sequencial e/ou espiralada?
4. Desempenho dos estudantes
4.1 A escola analisa os resultados de seu desempenho (Ideb, Saeb e
outros), de forma comparativa com os resultados das avaliações nacionais,
estaduais e/ou municipais, identifica necessidades e propõe metas de
melhoria?
4.2. A escola, nos últimos três anos, tem realizado registros e análises das
taxas de aprovação, reprovação e abandono, identificando necessidades e
implementando ações de melhoria?
4.3. A escola, nos últimos três anos, tem realizado acompanhamento e
controle da frequência dos estudantes e adotado medidas para assegurar a
sua permanência na escola?
4.4. A escola adota estratégias para contatar as famílias dos estudantes
que se ausentam dias seguidos sem justificativa com objetivo de controlar a
evasão?
4.5. Em caso de continuidade das ausências do estudante, a escola
comunica o Conselho Tutelar e é realizada a contrarreferência?
4.6. As necessidades emocionais dos estudantes são acolhidas por meio
de estratégias de escuta?
4.7. A escola faz gestão com a avaliação dos estudantes em relação aos
processos escolares?
Segunda Dimensão – Gestão Administrativa
Refere-se aos aspectos gerais de organização da unidade escolar, que favorecem a ação
educativa, geralmente liderada pelo diretor e equipe gestora, tem como elemento central a
participação, o engajamento e as decisões da Associação de Apoio à Escola/Conselho Escolar,
principalmente, o Conselho Escolar e Comunitário. Nessa dimensão, são abordadas as concepções de
gestão e gerenciamento dos recursos materiais, humanos e pedagógicos.
Abrange processos e práticas que respondem ao princípio da gestão democrática do ensino
público e o envolvimento e compromisso das pessoas (estudantes, profissionais e pais) com o Projeto
Político Pedagógico da escola.
São destacados como indicadores de qualidade: a participação dos estudantes; a participação
dos pais; a participação de toda a equipe escolar e o clima organizacional; o desenvolvimento
profissional contínuo e a prática de avaliação de desempenho; a atuação de colegiado e a integração
da escola com a comunidade/sociedade.
Indicadores de processos coletivos de decisões e ações
1. Participação dos estudantes. Atendimento
I R B O NA
1.1 A escola incentiva a atuação do Grêmio Estudantil (ou organização
similar)?
1.2 Os estudantes são incentivados na construção de seu projeto de vida com
incentivo ao protagonismo, seja na melhoria da aprendizagem, na realização
de eventos ou ações junto à comunidade escolar?
1.3 A escola adota iniciativas que estimulam os estudantes dos anos/ séries
mais adiantadas a auxiliarem as turmas de séries anteriores?
1.4 A escola realiza referendos ou consulta aos estudantes sobre temas e
projetos curriculares?
2. Participação dos pais
2.1 A escola realiza eventos pedagógicos e culturais que permitam contato
entre os pais e os profissionais da instituição?
2.2 A escola estabelece equilíbrio entre o poder familiar e o poder escolar
sem violar os direitos das crianças e dos adolescentes?
2.3 A equipe escolar desenvolve estratégias de escuta aos pais?
2.3 A escola estimula os pais visitarem a escola por meio de agendamento ?
3. Participação da equipe escolar e clima organizacional.
3.1 Os profissionais da escola se dispõem a participar da Associação de
Apoio à Escola e das atividades de integração com a comunidade,
assumindo posição de protagonistas no processo de ensino e aprendizagem e
na organização de eventos?
3.2 São promovidos processos e ações para desenvolver equipes e
lideranças, elevar a motivação e a autoestima dos profissionais e mediar
conflitos, em um clima de compromisso ético, cooperativo e solidário?
3.3 As atribuições dos profissionais são estabelecidas e compartilhadas com
transparência pela equipe gestora, incentivando o necessário
acompanhamento do desempenho das tarefas?
3.4 São desenvolvidas práticas de conhecimento e observância da legislação
educacional, do regimento da escola e demais normas legais que orientam os
direitos e deveres de estudantes, profissionais e pais?
4. Formação continuada e avaliação de desempenho
4.1 São promovidas ações de formação continuada com base na
identificação de necessidades dos docentes e demais profissionais em
relação aos conhecimentos requeridos para a implementação do Projeto
Político Pedagógico?
4.2 A direção incentiva e apoia os profissionais sobre as questões
relacionadas às necessidades e oportunidades de aperfeiçoamento?
4.3.A equipe gestora, e em especial o (a) diretor(a) escolar, proporciona a
avaliação de desempenho dos vários profissionais que atuam na escola,
oferecendo um retorno individualizado, tendo em vista o cumprimento dos
objetivos e metas da escola?
5. Atuação do colegiado e integração escola e comunidade
5.1 A Associação de Apoio à Escola/Conselho Escolar-AAE/CE participa da
definição, deliberação, planejamento, execução, avaliação e validação dos
processos pedagógicos, financeiros e administrativos da escola?
5.2 A Associação de Apoio à Escola é parte integrante da gestão escolar?
5.3 Os processos de ensino, aprendizagem e gestão participativa da escola
atendem ao que foi definido e validado pelo Colegiado?
5.4 É promovida, regularmente, a integração entre os profissionais da escola,
pais e estudantes, visando a uma concepção educacional comum e à unidade
de propósitos e ações?
5.5 São realizadas articulações e parcerias com as famílias, com os demais
serviços públicos (saúde, infraestrutura, trabalho, justiça, assistência social,
cultura, esporte e lazer), associações locais, empresas e profissionais,
visando ao enriquecimento do currículo e à aprendizagem dos estudantes?
5.6 São utilizados canais dinâmicos de comunicação com a comunidade
escolar a respeito dos planos de ação e deliberação de recursos, com vistas a
prestar contas e dar transparência à gestão escolar?
5.7 A equipe é incentivada a participar de momentos de discussão para a
melhoria do ambiente escolar?
Terceira Dimensão – Gestão Financeira
A unidade escolar, por meio da Associação de Apoio à Escola/Conselho Escolar, planeja,
executa e presta contas das operações financeiras, utilizando os recursos previstos e recebidos de
fontes federal e estadual, de parcerias formalizadas e captação de recursos, com autonomia para o
gerenciamento, a partir das etapas de planejamento, execução, monitoramento, avaliação do impacto
de sua aplicabilidade e prestação de contas à comunidade interna e externa.
Essa dimensão exige que o (a) diretor(a) e equipe gestora tenham acuidade com o patrimônio
material, sejam eles de equipamentos, recursos, obras de acervo, bem como, quanto aos processos de
contratação e aquisições, controle de estoque e da distribuição da Alimentação Escolar. Assim,
assegurar a correta aplicação dos recursos e a transparência dessa execução permite que ações
alcancem os melhores resultados possíveis.
Abrangem processos e práticas eficientes e eficazes de gestão dos serviços de apoio, recursos
físicos e financeiros que envolvem toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento da
atividade-fim.
Destacam-se como indicadores de qualidade: a organização dos registros escolares; a
utilização adequada das instalações e equipamentos; a preservação do patrimônio escolar; a interação
escola/comunidade e a captação e aplicação de recursos didáticos e financeiros.
Indicadores de administração de serviços e recursos
1. Documentação e registros escolares Atendimento
I R B O NA
1.1 São realizadas práticas de organização, atualização da documentação,
escrituração, registros dos estudantes, diários de classe, estatísticas,
legislação e outros, para um atendimento ágil à comunidade escolar e ao
sistema de ensino?
2. Patrimônio escolar: uso e preservação de ambientes e equipamentos
2.1 A escola dispõe de materiais pedagógicos e didáticos adequados, que
permitem atividades diversificadas dentro e fora do ambiente das salas de
aula?
2.2 São utilizados de forma apropriada as instalações, os equipamentos e os
materiais pedagógicos, incluindo os recursos tecnológicos, para a
implementação do Projeto Político Pedagógico da escola?
2.3 São promovidas ações que assegurem a conservação, higiene, limpeza,
manutenção e preservação do patrimônio escolar, instalações, equipamentos
e materiais pedagógicos?
2.4 As ações dos professores e dos demais profissionais da escola
proporcionam o desenvolvimento do respeito e preservação do patrimônio
público?
2.5 Os estudantes demonstram consciência de sua participação na
conservação do patrimônio escolar?
2.6 É disponibilizado o espaço da escola, nos fins de semana e período de
férias, para a realização de atividades que congreguem a comunidade local,
de modo a garantir a maximização de seu uso e a socialização de seus bens?
3. Gestão de recursos financeiros
3.1 São executados todos os procedimentos legais previstos para receber e
registrar os recursos financeiros provenientes das diferentes instâncias
governamentais?
3.2 São buscadas formas alternativas para captar recursos, espaços e
materiais complementares para a melhoria da realização do Projeto Político
Pedagógico?
3.3 São realizadas ações participativas de planejamento, acompanhamento e
avaliação da aplicação dos recursos financeiros da escola, levando em conta
as necessidades do Projeto Político Pedagógico e os princípios da gestão
pública?
3.4 O Presidente da Associação de Apoio à Escola submete o planejamento
para a aplicação dos recursos financeiros, bem como, a prestação de contas
dos gastos efetuados?
3.5 As prestações das contas são divulgados regularmente para
conhecimento da equipe escolar, dos pais e da comunidade?
Quarta Dimensão – Gestão Jurídica
Possibilita que a unidade escolar conheça e atenda a legislação vigente, assegurando a
legalidade de seus atos frente à complexidade de situações que ocorrem na rotina escolar, bem como,
permite a elaboração de normas e orientações internas, proporcionando a aplicação de medidas
efetivas e instrumentos que delimitam e regulam a autonomia, a responsabilidade e a efetivação dos
princípios da gestão democrática no processo de ensino e aprendizagem.
Nessa dimensão são abordadas questões relativas ao registro da vida escolar,
encaminhamentos em casos de suspeita de violação de direitos e ações de caráter legal que são
adotadas no espaço escolar. Os atos internos das unidades escolares devem ter amparo nas leis, nas
resoluções, no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA e outros atos de ordem jurídica vigentes.
Indicadores de resultados educacionais
1. Análise do rendimento escolar, resultados de desempenho e
frequência
Atendimento
I R B O NA
1.1 São realizadas, anualmente, práticas de avaliação e socialização dos
objetivos e metas alcançados pelo projeto pedagógico, com o envolvimento de
representantes da comunidade escolar?
1.2 A escola nos últimos três anos, tem realizado registros, análises e
socialização das taxas de aprovação, reprovação e abandono, com vistas a
identificar necessidades e implementar ações de melhoria?
1.3 A escola, nos últimos três anos, tem realizado acompanhamento e controle
da frequência dos estudantes e adotado medidas para assegurar a sua
permanência, com sucesso, na escola?
2. Planeja as ações no PPP conforme legislação vigente
2.1 São aplicados diferentes instrumentos de avaliação e proporcionadas
situações de aprendizagem variadas?
2.2 Todos os membros da equipe gestora e os professores sabem quantos e
quais estudantes estão em dificuldades em cada componente curricular para
construção do diagnóstico do PPP?
2.3 A equipe escolar utiliza os resultados das avaliações para fazer revisões no
currículo e no seu Projeto Político Pedagógico?
2.4 No processo de revisão do PPP, o grupo de sistematização articula com
estudantes, pais e profissionais da escola?
2.5 O Projeto Político Pedagógico é submetido à apreciação da equipe técnica
da Superintendência Regional de Educação visando o enriquecimento das
ações para o alcance dos objetivos pretendidos?
2.6 A escola apresenta o Projeto Político Pedagógico à Associação de Apoio
à Escola/Conselho Escolar para apreciação, análise e validação, com a
organização de registro em ata com as devidas assinaturas dos participantes?
2.7 Para a (re) elaboração do Projeto Político Pedagógico, a escola promove a
escuta a todos os segmentos da comunidade escolar?
2.8 A Associação de Apoio à Escola/Conselho Escolar realiza a prestação de
contas dos recursos recebidos à comunidade escolar, conforme a legislação
vigente?
2.9 As ações realizadas em consonância com a biblioteca escolar é organizada
conforme a legislação vigente, previstas no PPP, visando o aprimoramento do
currículo, o fomento à leitura e à aprendizagem?
2.10 A escola concebe no PPP a integração da Formação Geral Básica com a
parte flexível do currículo, visando uma nova concepção de avaliação?
3. Satisfação de estudantes, pais e profissionais da escola
3.1 São levantados e analisados de forma sistemática, índices de satisfação
dos estudantes, pais, professores e demais profissionais da escola, em relação
à gestão, às práticas pedagógicas e aos resultados da aprendizagem?
3.2 Os estudantes consideram que os professores estão comprometidos com o
ensino e se preocupam com eles?
(Lembrete: Em escolas de Educação Infantil e dos primeiros anos do Ensino
Fundamental, não é possível ter uma avaliação formal dos estudantes, mas a
equipe poderá realizar rodas de conversa para avaliar e observar e colher
informações pela oralidade.
3.3 A equipe da escola se sente valorizada e respeitada por pais e estudantes?
3.4 Os pais e a comunidade, no geral, mostram-se satisfeitos em relação aos
resultados da escola e o desempenho dos seus profissionais?
3.5- Os estudantes são oportunizados a expressarem suas emoções sobre o
sentimento sobre a escola?
ESTRUTURA DO PPP
ORIENTAÇÕES PARA A REVISÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PPP 2024
CAPA – Constar o nome da instituição de ensino, o termo “Projeto Político Pedagógico”, o
nome do município, Estado e ano de elaboração;
CONTRACAPA – Constar a identificação da Secretaria da Educação do Tocantins, o nome da
Instituição de Ensino, o termo “Projeto Político Pedagógico”, o nome do município, Estado e ano de
elaboração;
EXPEDIENTE - Constar a hierarquia institucional com a identificação das funções que
desempenham, em ordem decrescente, do governador do Estado ao diretor (a) da Unidade Escolar;
SUMÁRIO – Organizar a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do Projeto
Político Pedagógico, na mesma ordem em que nele se sucede;
1. APRESENTAÇÃO (IDENTIDADE) DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
1.1 Caracterização da Unidade Escolar;
1.2 Lei de criação, funcionamento, perfil da comunidade escolar;
1.3 Modalidades e etapas que oferta;
1.4 Turnos;
1.5 Público de atendimento;
1.6 Localização;
1.7 O que diferencia a Unidade Escolar das demais;
1.8 Características culturais, valores, entre outros;
1.9 Participação da comunidade escolar e local na construção das ações;
1.10 Participação da Associação de Apoio Escolar/Conselho Escolar - AAE/CE na gestão da
Unidade Escolar;
1.11 Ano de fundação;
1.12 Denominação;
1.13 Como e por que a instituição foi criada;
1.14 O motivo de possuir a referida denominação.
2. DIAGNÓSTICO
Para a realização do diagnóstico, o Grupo de Sistematização do Projeto Político Pedagógico
deve:
2.1 Analisar a realidade escolar em suas dimensões: pedagógica, administrativa, financeira e
jurídica;
2.2 Analisar os indicadores de acesso (matrícula, evasão);
2.3 Analisar os indicadores de fluxo (reprovação, distorção idade-série);
2.4 Analisar os indicadores de aprendizagem, com análise dos componentes críticos e/ou áreas
críticas;
2.5 Identificar os pontos fortes, as forças, as fraquezas e as oportunidades da gestão escolar;
2.6 Realizar consulta à comunidade escolar (profissionais e servidores) e local (pais/responsáveis
e estudantes).
3. FUNDAMENTOS
3.1 Missão (Descrever o propósito da Unidade Escolar, identificando a função e o dever da escola,
seu propósito e como pretende atuar no seu dia a dia);
3.2 Visão (Descrever o que a comunidade escolar deseja conquistar, apontando para o futuro e
definindo a expectativa que a Unidade Escolar manifesta em relação à sociedade, comunidade
escolar e local);
3.3 Princípios (Explicitar os valores que norteiam a prática pedagógica para formar os cidadãos
conscientes de seus direitos e deveres, que oportunizem a formação do seu projeto de vida).
4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A estrutura organizacional de apresentar a forma como a instituição é estruturada e
organizada para o alcance dos objetivos e metas educacionais, sendo:
4.1 Estrutura administrativa em conformidade com o Quadro de Lotação dos servidores da U.E. –
(módulo de lotação de pessoal);
4.2 Quadro de servidores e a formação acadêmica/profissional;
4.3 Formas de atendimento à comunidade escolar e local;
4.4 Ações administrativas, pedagógicas, financeiras e jurídicas;
4.5 Formas de utilização dos espaços educativos;
4.6 Projetos desenvolvidos na escola.
5. ORGANIZAÇÃO DA ROTINA E TEMPO ESCOLAR
Contemplar no Projeto Político Pedagógico as formas de organização e rotina escolares
utilizadas para promover a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
6. CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS E REFERÊNCIAS TEÓRICAS
6.1 Assegurar no Projeto Político Pedagógico as concepções pedagógicas e as referências
teóricas e legais utilizadas pela Unidade Escolar, conforme as modalidades que oferta;
6.2 Definir, coletivamente, como a Unidade Escolar concebe:
6.2.1 o ensino;
6.2.2 a aprendizagem;
6.2.3 o estudante;
6.2.4 os professores (as);
6.2.5 a escola;
6.2.6 a avaliação da aprendizagem;
6.2.7 o planejamento docente e o acompanhamento da coordenação pedagógica.
7. Avaliação da Aprendizagem;
7.1 Garantir no Projeto Político Pedagógico que o ensino escolar seja promovido em coerência
com a realidade dos estudantes, a partir do currículo voltado para o desenvolvimento de
competências e habilidades de forma integrada;
7.2 Promover uma postura de inovação curricular e de concepções de avaliação no âmbito escolar,
de forma a repensá-la como um instrumento que orienta o trabalho pedagógico, identifica
dificuldades e aponta caminhos que auxiliem na progressão das aprendizagens dos estudantes;
7.3 A política de avaliação deve ser definida coletivamente pela Unidade Escolar, contemplando:
7.3.1 - avaliação da aprendizagem;
7.3.2 - avaliação da instituição;
7.3.3 - avaliação da rede.
7.4 Ações importantes a serem garantidas no Projeto Político Pedagógico visando a progressão das
aprendizagens dos estudantes:
7.4.1 Estudos entre os professores sobre os tipos de avaliação (diagnóstica, formativa e somativa),
seus conceitos e finalidades, visando à correta utilização dos instrumentos avaliativos e o
desenvolvimento de estratégias adequadas em busca da superação no processo de ensino e
aprendizagem, a saber:
7.4.1.1 Avaliação Diagnóstica: identificar a realidade de conhecimento de cada estudante
e verificar suas habilidades ou dificuldades de aprendizagem, com o objetivo de conhecer melhor
os estudantes, identificando e compreendendo suas necessidades;
7.4.1.2 Avaliação Formativa: medir o desempenho escolar dos estudantes ao longo do processo
de ensino-aprendizagem para acompanhar a evolução da aquisição de conhecimento a fim de
realizar os ajustes na prática docente;
7.4.1.3 Avaliação Somativa: determinar o grau de domínio dos objetos de conhecimento
(conteúdos) preestabelecidos, por meio da associação de notas ou conceitos como forma de
classificação.
8. GESTÃO ESCOLAR
A Gestão Escolar prima pelo bom funcionamento da instituição de ensino visando o
desenvolvimento integral dos estudantes e a melhoria dos processos de aprendizagem. Constituem-
se como pontos fundamentais a serem explicitados no Projeto Político Pedagógico:
8.1 Como ocorrem os processos decisórios no âmbito da gestão escolar (democrático e
participativo);
8.2 As propostas de formação continuada com todos os servidores da Unidade Escolar;
8.3 As ações de organização institucional (autoavaliação);
8.4 A articulação com a Associação de Apoio à Escola/Conselho escolar, com o fomento ao
protagonismo dos estudantes, famílias e comunidade em geral;
8.5 As formas de organização e realização do Conselho de Classe Pedagógico (Pré-Conselho,
Conselho e Pós-Conselho);
8.6 O alinhamento do currículo na realização de projetos/ações que envolvem o processo de
ensino e aprendizagem;
8.7 A busca de parcerias para o fortalecimento do currículo escolar.
9. MONITORAMENTO
Realizar o monitoramento bimestral das ações contempladas no Projeto Político Pedagógico,
explicitando a forma do acompanhamento (sistemático e contínuo) do processo de desenvolvimento
das ações, averiguando se atendem aos objetivos propostos.
10. PLANO DE AÇÃO
Elaborar/Organizar o Plano de Ação do Projeto Político Pedagógico de acordo com as dimensões da
gestão escolar, contendo:
10.1 Definições dos projetos/ações/atividades;
10.2 Objetivos de aprendizagem dos estudantes (a partir do currículo);
10.3 Metas de resultados educacionais, tanto para aspectos cognitivos, como para as
competências gerais da BNCC e outros aspectos socioemocionais e metas de formação docente;
10.4 Nome do responsável pela ação;
10.5 Período de realização;
10.6 Metodologia;
10.7 Fontes (PDDE; Gestão Compartilhada, outros);
10.8 Resultado esperado e alcançado.
11. REFERÊNCIAS
Organizar a relação do material utilizado para fundamentar a
atualização/organização/(re)elaboração do Projeto Político Pedagógico, em conformidade com as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
12. ANEXOS
Serão considerados anexos do Projeto Político Pedagógico- PPP:
12.1 Calendário Escolar;
12.2 Estruturas Curriculares utilizadas;
12.3 Atas constando a participação da Associação de Apoio à Escola - AAE/Conselho Escolar –
CE nas tomadas de decisão coletiva;
12.4 Instrumentos de consulta à comunidade escolar e local;
12.5 Planos de Ação da unidade escolar integrado (do Diretor, Coordenador Pedagógico,
Núcleo Multiprofissional (Orientador Educacional, Psicólogo, Assistente Social) e demais
segmentos da Unidade Escolar), com a seguinte estrutura:
13.5.1 Apresentação;
13.5.2 Justificativa;
13.5.3 Diagnóstico;
13.5.4 Objetivos;
13.5.5 Metas;
13.5.6 Cronograma de ações;
13.5.7 Instrumento de monitoramento;
13.5.8 Avaliação;
13.5.9 Os projetos/ações a serem realizados;
13.5.10 Outros que a Unidade Escolar julgar pertinente.
ROTINA EFICIENTE: FERRAMENTAS DE GESTÃO DE TEMPO, PADRONIZAÇÃO DE
PROCESSOS E MONITORAMENTO DE TAREFAS
Uma rotina escolar eficiente é fundamental para promover um ambiente educacional
saudável, produtivo e organizado. Ela deve ser pautada em ações voltadas a definir e realizar metas
que contribuam para a melhoria do trabalho que por consequência resultará na elevação dos
indicadores de aprendizagem.
Partindo desse pressuposto, é necessário desenvolver um plano escolar anual que inclua
metas educacionais, eventos importantes e períodos de avaliação e essas atividades precisam ser
coordenadas entre os professores, garantindo que haja consistência nos métodos de ensino e na
avaliação dos estudantes.
Vale ressaltar que os horários devem ser bem estruturados e consistentes para aulas,
intervalos, refeições e atividades extracurriculares e, assim, respeitadas para promover a disciplina e
o hábito.
Dentro de uma rotina eficiente, a comunicação não pode apresentar ruídos de forma que se
mantenham linhas abertas de comunicação entre professores, estudantes e pais podendo ser
utilizados meios de comunicação modernos, como e-mails, aplicativos ou plataformas on-line, para
manter todos informados sobre eventos, mudanças e conquistas escolares.
O ambiente de aprendizagem precisa ser acolhedor, promovendo a participação e a interação,
além de incentivar a colaboração entre estudantes, resultando em um ambiente de aprendizagem
positivo, que se concretize com avaliações claras e justas, tendo objetivos claros e fornecendo
feedback construtivo aos discentes.
O Coordenador Pedagógico Escolar precisa realizar avaliações regulares para acompanhar o
progresso do trabalho e identificar áreas que precisam de atenção, inclusive servindo de parâmetro
para avaliar o desenvolvimento profissional dos professores que deverá ser parâmetro para a escolha
das formações que serão oferecidas dentro do ambiente escolar para mantê-los atualizados com
práticas educacionais eficientes de forma que seja incentivada a colaboração entre os professores
para troca de experiências e ideias, Nesse aspecto temos como sugestão as seguintes fichas de
acompanhamento:
Adotar e manter uma rotina escolar eficiente requer esforço contínuo e colaboração de toda a
comunidade escolar. A flexibilidade para adaptar-se às necessidades em constante evolução é
fundamental para o sucesso em longo prazo.
Para uma rotina eficiente, é preciso desenvolver ferramentas de gestão de tempo e
monitoramento das tarefas que auxiliaram na padronização dos processos escolares.
O primeiro documento que precisa ser construído é a agenda semanal de trabalho. A agenda
semanal de um coordenador pedagógico escolar pode variar dependendo das necessidades
específicas da escola, do contexto educacional e das demandas do momento.
Ela pode contemplar a reunião de planejamento semanal com a equipe de gestão escolar,
análise de dados acadêmicos e elaboração de relatórios, revisão de observações em sala de aula ou
feedback de professores, atendimento individual a professores para discussão de estratégias
pedagógicas, participação em reuniões de conselho escolar ou comitês específicos, observação de
aulas e feedback para professores, elaboração de planos de ação para melhoria do desempenho
escolar, reunião com pais para discutir questões pedagógicas e de aprendizado, organização de
formações para o desenvolvimento profissional para professores e acompanhamento de projetos
pedagógicos em andamento.
Pode contemplar, também, reunião com a equipe de orientação educacional, reunião com o
diretor para alinhamento de estratégias e metas, atendimento a casos específicos de estudantes com
necessidades especiais ou desafios acadêmicos, reunião com professores para revisão de
planejamentos e alinhamento curricular, análise de materiais didáticos e sugestões para atualização,
resolução de questões administrativas relacionadas à parte pedagógica, participação em workshops
ou seminários educacionais, acompanhamento de eventos escolares e atividades extracurriculares,
reunião com professores para avaliação do progresso das metas pedagógicas, planejamento para a
próxima semana e definição de prioridades, atendimento a pais ou responsáveis agendados.
MODELO SUGESTIVO DE AGENDA SEMANAL
PLANEJAMENTO SEMANAL DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
SEMANA DE __________ À ____________ DE 2024
Observações:
- A agenda deve refletir o equilíbrio entre as responsabilidades administrativas e o suporte
direto aos professores e estudantes.
- Essa agenda é apenas um guia geral e pode ser ajustada de acordo com as políticas e práticas
específicas da escola, bem como as metas estabelecidas para o período.
- A flexibilidade é importante; algumas atividades podem ser adaptadas conforme as
necessidades emergentes.
Além da organização da rotina, é importante padronizar as atividades essenciais, por meio de
instrumentos para registro do trabalho desenvolvido, bem como um padrão a ser seguido pelos
profissionais que atuam na unidade escolar.
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira
Sexta-feira
Horário: Horário: Horário: Horário: Horário:
As devolutivas e/ou reuniões individuais com profissionais podem ser ajustadas conforme as
demandas específicas de cada servidor. Apresentamos uma sugestão de instrumento para as
devolutivas e/ou reuniões individuais e instrumento de monitoramento da rotina de trabalho da
coordenação pedagógica:
Ações
Permanentes
Ações
Permanentes
Ações
Permanentes
Ações
Permanentes
Ações Permanentes
Manhã
Manhã
Manhã Manhã Manhã
Tarde
Tarde
Tarde
Tarde
Tarde
Noite
Noite
Noite Noite Noite
INSTRUMENTO SUGESTIVO DE MONITORAMENTO DA ROTINA DA
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
MODELO DE ANÁLISE DE FREQUÊNCIA(REALIZAÇÃO) DAS AÇÕES
DA ROTINA DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Categorias Ações
Quando
acontece?
É preciso
intensificar
essa prática?
Como?
1. Gestão
curricular da
unidade escolar
Apoiar os docentes para que os objetivos de
aprendizagem e os objetos de conhecimento
sejam assegurados no planejamento e
desenvolvimento das aulas.
Fazer com que os princípios para o
desenvolvimento de situações de
aprendizagens sejam garantidos nas situações
didáticas desenvolvidas e que os estudantes
aprendam.
Elaborar de forma coletiva e colaborativa os
planos que regem as ações da unidade escolar:
projeto político político pedagógico, projetos
de ensino e aprendizagem e planos de ação.
Acompanhar a rotina pedagógica, apoiando os
professores na gestão de tempos e espaços.
Realizar ações integradas de forma
metadisciplinar, interdisciplinar e/ou
multidisciplinar por área de conhecimento
e/ou componente curricular.
2.
Acompanhamento
das aprendizagens
dos estudantes
Monitorar as aprendizagens dos estudantes.
Planejar e articular estratégias para amelhoria
do processo de ensino e aprendizagem para os
estudantes que mais precisam de ajuda, por
exemplo: aulas de reforço, grupos de estudo
no no contraturno e outros.
Acompanhar individualmente os estudantes
que precisam de mais apoio.
Replanejar as aulas com base nas avaliações
realizadas.
MODELO DE ANÁLISE DE FREQUÊNCIA(REALIZAÇÃO) DAS AÇÕES
DA ROTINA DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA (continuação)
Categorias Ações Quando É preciso Como?
acontece? intensificar
essa prática?
3. Formação de
professores em
serviço
Identificar os saberes docentes e definir
necessidades formativas, com base no
acompanhament planejamento, na observação
e na escuta do grupo.
Desenvolver um plano de formação
continuada em serviço, partindo do
levantamento das principais necessidades
formativas e contemplando diferentes
estratégias
Acompanhar a ampliação dos saberes e os
avanços no desenvolvimento profissional dos
docentes e replanejar as ações de formação de
acordo com as necessidades.
4. Parceria com
familiares/
responsáveis e
estudantes
Elaborar com a direção e os docentes
estratégias assertivas para realização de
reuniões com pais e agendamento para
devolutivas do conselho de classe.
Realizar, consulta e escuta com estudantes e
familiares/responsáveis com base nas
necessidades identificadas.
5. Estudo pessoal e
autoformação
Prever tempos e espaços individuais e/ou
entre pares para estudo, buscando
aprofundamentos conceituais e ampliação do
conhecimento sobre práticas que favoreçam o
trabalho de coordenação pedagógica e de área.
Realizar registros eficazes, pontuais e
assertivos das ações desenvolvidas na escola.
Participar das ações de formação propostas
por assessores da SRE e/ou pela equipe
técnica da Secretaria de Educação.
REUNIÃO PEDAGÓGICA
A reunião pedagógica é um dos momentos mais importantes na organização do trabalho
escolar, pois é a oportunidade de se estabelecer o direcionamento do trabalho além de avaliar o que
tem sido feito, de forma a corrigir possíveis falhas e manter o que foi positivo. Não é o momento de
“lavar a roupa suja”, mas um espaço real de planejamento das atividades futuras e de avaliação das
ações passadas e tomada de decisões.
Como realizar um Roteiro para Reunião Pedagógica:
Deve-se pactuar o sigilo, o que se trata na reunião fica na reunião. É preciso criar um
espaço de confiança.
Deve ser dada a oportunidade de fala para todos.
Importante:
O relator (indicação do dirigente da reunião) se incumbe de fazer os registros (combinados
pelo grupo).
Designar um participante para fazer o controle do tempo (cumprimento do tempo).
Quem preside a reunião pode e deve intervir a qualquer momento. Cabe ao presidente
fazer pontuações e garantir as pactuações;
Não se traz para a reunião um assunto (ou nome) referente a uma pessoa que está ausente
nesta oportunidade;
Os assuntos/desafios tratados na reunião só voltarão a ser mencionados na próxima
reunião;
Ao final de cada reunião devem-se fazer as pactuações:
firmar compromissos;
deliberar sobre os assuntos debatidos;
resoluções e combinados pelo grupo.
Registrar ata em tempo real com as assinaturas.
As informações ficarão vigentes e só poderão ser alteradas por uma nova reunião.
Princípios da reunião pedagógica de trabalho
Oportunizar a fala a todos os representantes dos segmentos (professores, estudantes, pais).
O não julgamento é um princípio que está presente na reunião.
Não falar de pessoas e atitudes referentes a quem não está presente.
Ouvir sempre outras visões, livre de julgamentos, mas como forma a acolher.
Discutir ideias e não pessoas.
O que se coloca na reunião, fica na reunião. Combinados são importantes.
MODELO DE ATA
INSTRUMENTO PARA LEVANTAMENTO DA NECESSIDADE DE FORMAÇÃO AOS
PROFESSORES:
ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA O MAPEAMENTO DE SABERES E
NECESSIDADES FORMATIVAS DOS PROFESSORES PARA ELABORAÇÃO DE UM
PLANO DE FORMAÇÃO
1. Sobre o Projeto Político Pedagógico
Você consegue identificar se os professores conhecem a proposta pedagógica da rede e o PPP
da escola?
Foram oferecidas oportunidades não apenas para que conheçam esses documentos, mas para
que tenham participado de sua elaboração/revisão?
Se não, foram garantidos momentos de discussão para que se familiarizem com eles?
As práticas pedagógicas estão respaldadas por esses documentos?
2. Sobre o planejamento
Em sua análise dos planejamentos e nas observações de aula, você consegue perceber se os
professores conhecem as orientações curriculares que a escola segue e as expectativas de
aprendizagem para o(s) ano(s) de escolaridade em que cada um deles atua?
Há docentes que precisam de ajuda para elaborar o planejamento de aulas e atividades?
Há relação entre o que é planejado e o que é desenvolvido em sala de aula?
3. Sobre o percurso formativo dos professores
Os professores de sua equipe participaram de ações de formação externas durante o ano, tanto
as oferecidas pela rede como outras de escolha própria?
Quais os temas de maior interesse?
Que indícios você pode obter com base na análise dessas escolhas?
4. Sobre o trabalho coletivo
Como os professores podem colaborar uns com os outros no contexto da formação na escola?
Quem são os docentes que podem ajudar na formação de colegas, assumindo o papel de
parceiros mais experientes e/ou de apoio para outros?
É possível fazer um trabalho em parceria de modo que determinado professor que tem um
conhecimento específico contribua para uma pauta formativa relacionada?
Um professor de uma área específica pode contribuir para o planejamento de um encontro
formativo com um grupo de colegas de outras áreas de conhecimento, a fim de conversar sobre as
especificidades da situação de ensino e aprendizagem de um conteúdo fundamental na
aprendizagem de outros conteúdos pelos estudantes?
5. Lista de checagem de seu trabalho formativo
Você observou a prática de quais professores? A quais deles forneceu devolutivas?
Você leu os registros produzidos por quais professores? A quais deles deu devolutivas?
O que foi possível observar nos diversos ambientes de aprendizagem da escola em relação ao
trabalho individual e coletivo dos professores? O que os ambientes revelam sobre os estudantes e
sobre o que estão aprendendo?
Quais são as necessidades de aprendizagem individuais dos professores de sua equipe?
Em suas observações da prática dos professores, o que mais chamou sua atenção? Quais
conteúdos precisam ser aprofundados?
6. Avaliação do trabalho formativo
Nos encontros coletivos de formação continuada realizados com a equipe, quais pontos
chamaram sua atenção quanto à participação dos professores?
Quais estratégias formativas possibilitam o aprofundamento das reflexões e resultam em
mudanças na prática?
Que elementos você tem para planejar os próximos encontros formativos?
CONSELHO DE CLASSE: UMA PRÁTICA CONTÍNUA
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-
pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar.
É o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se reúnem para discutir, avaliar as
ações educacionais e indicar alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino e
aprendizagem dos estudantes.
O Regimento Escolar da Rede Estadual de Ensino do Tocantins aborda sobre a devida realização do
Conselho de Classe Pedagógico, conforme demonstrado a seguir:
Seção I - Do Conselho de Classe Pedagógico
Art. 98. O Conselho de Classe Pedagógico é o órgão de natureza consultiva e deliberativa em matéria
pedagógica, com atuação em cadaclasse ou turma, responsável pela avaliação do processo de
ensino-aprendizagem e do desempenho do aluno.
Subseção I
Do Pré-Conselho
Art. 99. O Pré-Conselho é o momento em que a Orientação Educacional e Coordenação Pedagógica,
juntamente com os estudantes, planejam e elaboram pauta na qual cada turma levanta as demandas e
avalia os seguintes itens:
I - a relação professor/estudante;
II - a metodologia utilizada pelo professor;
III - os procedimentos de avaliação de cada componente curricular;
IV - a autoavaliação da turma;
V - a avaliação da unidade escolar em seus diversos setores e segmentos;
VI - avalia as relações interpessoais, a cultura de paz e resolução dos conflitos da UE.
Parágrafo único. Quando necessário, serão convocados os pais/responsáveis.
Art. 100. Constituem o Pré-Conselho:
I - o diretor da UE ou seu representante;
II - o professor representante de turma;
III - o coordenador pedagógico;
IV - o orientador educacional, na qualidade de presidente;
V - a equipe multidisciplinar;
VI - o secretário-geral;
VII - os estudantes;
VIII - o representante de pais ou responsáveis.
Subseção II
Do Conselho de Classe Pedagógico
Art. 101. O Conselho de Classe Pedagógico é o momento em que professores e equipe pedagógica,
presidido pelo diretor, se reúnem para discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas
que busquem garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem.
Art. 102. Constituem o Conselho de Classe Pedagógico:
I - o diretor da Unidade Escolar na qualidade de presidente;
II - os professores da turma, incluídos os docentes da sala de recursos multifuncional e profissional
de apoio à educação especial e inclusão, quando houver;
III - o coordenador pedagógico;
IV - o orientador educacional;
V - o assistente social;
VI - o psicólogo;
VII - o secretário-geral;
VIII - o estudante representante de turma;
IX - o professor inspetor;
X - o pai ou responsável, ou seu representante.
§ 1º O Secretário da unidade escolar cumpre o papel de relator de todas as turmas/classes, no
Conselho de Classe Pedagógico, e todos os participantes do Conselho de Classe Pedagógico devem
assinar a Ata de cada turma, e a Ata Geral do Conselho de Classe Pedagógico e as mesmas deverão
ser arquivadas na Secretaria da Unidade Escolar.
§ 2º Os líderes de turmas participam do conselho de classe pedagógico e apresentam os resultados da
avaliação (consulta) realizada junto às suas respectivas turmas. É também o momento em que são
apresentados os resultados da autoavaliação da turma e os compromissos que eles propõem, de parte
a parte, para a superação das dificuldades de ensino e aprendizagem.
§ 3º O papel dos pais e/ou responsáveis no Conselho de Classe Pedagógico é de ouvir o relato dos
representantes de turmas e professores e apresentar possíveis soluções para os desafios identificados.
§ 4º A equipe pedagógica e professores poderão definir qual o melhor momento e forma para
envolver a participação dos pais e/ou responsáveis (Pré- Conselho, Conselho, Pós-Conselho).
Art. 103. É de competência do Conselho de Classe Pedagógico:
I - avaliar individualmente o estudante, com relação ao seu desempenho em relação à formação geral
básica e a parte flexível do currículo, com vistas a uma nova concepção de avaliação;
II - avaliar os estudantes, respeitando suas características, incorporando os aspectos emocionais,
colaborando na construção de sua identidade (autoconhecimento) e contribuindo para a formação
para a vida;
III - determinar ações de intervenções contínuas, deliberações e tomadas de decisão, com
deliberações no à melhoria do processo de ensino e aprendizagem;
IV - identificar a dificuldade individual dos estudantes e apontar caminhos que auxiliem na
progressão das aprendizagens e propor acompanhamento adequado;
V - avaliar continuamente o processo educacional da turma, compartilhando experiências entre os
seus integrantes, em vista do desenvolvimento educacional e do projeto de vida dos estudantes;
VI - diagnosticar, analisar e avaliar as causas do baixo rendimento escolar e reprovação dos
estudantes, propondo medidas necessárias para garantir a melhoria da aprendizagem;
VII - realizar levantamento dos estudantes evadidos e/ou em risco de abandono, 79 propondo ações
de intervenções;
VIII - identificar o estudante regresso e propor acompanhamento sistemático, assegurando a
permanência na escola;
IX - avaliar os estudantes especiais na perspectiva da educação inclusiva observando as adequações
curriculares previstas no planejamento escolar;
X - avaliar crises ou conflitos interpessoais e propor/deliberar ações para a cultura da paz na escola,
em observância aos aspectos socioemocionais dos estudantes e profissionais;
XI – proporcionar a autoavaliação de cada servidor integrante do conselho de classe, diagnosticar a
situação e propor melhorias no desenvolvimento de suas práticas; Parágrafo único. É exigido quórum
mínimo de dois terços dos conselheiros para a tomada de decisão.
Art. 104. O Conselho de Classe Pedagógico reunir-se-á:
I - ordinariamente, nas datas previstas no Calendário Escolar;
II - extraordinariamente, quando necessário.
Subseção III
Do Pós-Conselho
Art. 105. O Pós-Conselho é o momento em que a equipe gestora, juntamente com os professores,
realizam as devolutivas e as intervenções, coletiva ou individualizada, dos resultados para os
estudantes e pais/responsáveis.
Parágrafo único. A devolutiva deverá acontecer aos servidores da UE, quando mencionados pelos
estudantes, e ou quando identificada a necessidade, aos estudantes e pais/responsáveis visando à
melhoria do ensino e aprendizagem.
REFERÊNCIAS
REGIMENTO ESCOLAR DO TOCANTINS 2024. Disponível em:
https://www.to.gov.br/seduc/regimento-escolar/1w1r6co8z565
GADOTTI, Moacir. Desafios para a era do conhecimento. Texto da coleção Memória da Pedagogia,
revista Viver Mente & Cérebro, publicado com exclusividade na internet pelo Portal Estadão.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e prática. 5. ed. Goiânia:
Alternativa, 2004.
VASCONCELLOS, C. S. Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 10 ed.
São Paulo: Libertard, 2002.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília,
DF: Presidente da República, [2016].
SÊNECA, L. A. Cartas a Lucílio. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.
VEIGA, Ilma Passos da. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA,
Ilma Passos da (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas:
Papirus, 1998. p.11-35.
https://www.to.gov.br/seduc/regimento-escolar/1w1r6co8z565