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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL 
 
IDENTIFICAÇÃO 
1. Acadêmico: Maria Eduarda Dias Da Silva 
2. Matrícula: 6605587 
3. Curso: Pedagogia 4. Turma: 2563/1 
5. Disciplina: Sala de Aula Inovadora: Taxonomia de Bloom e Design Thinking 
6. Tutor(a) Externo(a): Luciano Araújo 
 
DADOS DA PRÁTICA 
1. Título: Laboratório Virtual 
2. Semestre: 4° 
3. Data: 25/09/2024 
 
INTRODUÇÃO 
A adaptação curricular é uma estratégia fundamental no contexto da educação 
inclusiva, garantindo que todos os estudantes, independentemente de suas 
necessidades específicas, possam ter acesso ao conhecimento de maneira equitativa. 
Segundo Carvalho (2015), a adaptação curricular envolve ajustes nos conteúdos, 
metodologias, avaliações e organização do ambiente escolar, para atender às diversas 
necessidades dos alunos, sobretudo aqueles com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação. Essa prática visa promover uma 
educação mais justa, eliminando barreiras que possam comprometer a aprendizagem 
e o desenvolvimento integral de cada estudante. 
A educação inclusiva, por sua vez, defende a ideia de que o espaço escolar deve ser 
um ambiente de acolhimento e respeito à diversidade. De acordo com Mantoan 
(2003), o princípio da inclusão ultrapassa a mera inserção de alunos com deficiência 
nas escolas regulares, promovendo uma mudança estrutural e cultural que valoriza a 
diversidade humana e o potencial de todos os alunos. Nesse sentido, a adaptação 
curricular é vista como uma ferramenta essencial para concretizar essa 
transformação, proporcionando oportunidades de aprendizagem adequadas às 
capacidades e necessidades de cada estudante. 
 
OBJETIVOS 
Os objetivos da adaptação curricular e da educação inclusiva podem ser 
organizados nos seguintes tópicos: 
 
 Promover a equidade no acesso ao conhecimento: Garantir que todos os 
alunos, independentemente de suas necessidades individuais, tenham 
oportunidades justas de aprendizagem. 
 
 Eliminar barreiras para a aprendizagem: Adaptar conteúdos, metodologias e 
avaliações para que nenhum aluno seja prejudicado por suas necessidades 
específicas. 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
 
 Fomentar um ambiente de acolhimento e respeito à diversidade: Criar uma 
cultura escolar que valorize as diferenças entre os alunos, promovendo a 
inclusão plena de todos. 
 
 Desenvolver o potencial de cada estudante: Oferecer oportunidades de 
aprendizagem que estejam de acordo com as capacidades e ritmos de cada 
aluno, valorizando seu desenvolvimento integral. 
 
 Implementar mudanças estruturais e culturais nas escolas: Transformar a 
organização e a cultura das escolas para que se tornem mais inclusivas, 
ajustando práticas pedagógicas e administrativas às demandas da educação 
inclusiva. 
 
 Garantir o direito à educação de qualidade para todos: Respeitar a legislação 
que assegura o direito à educação inclusiva, como previsto na Constituição 
Federal e na Lei Brasileira de Inclusão (LBI). 
 
MATERIAIS 
MITTLER, Peter. Educação inclusiva: Contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
 
Esse livro oferece uma análise abrangente sobre o desenvolvimento da 
educação inclusiva, focando nos contextos sociais e nas adaptações 
curriculares necessárias para tornar a inclusão efetiva em escolas regulares. 
 
CARVALHO, Rosita Edler. Inclusão: A educação que queremos - fundamentos e 
práticas. 7ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2015. 
 
Este livro discute os fundamentos da educação inclusiva e apresenta práticas 
pedagógicas para promover a inclusão e a adaptação curricular nas escolas. 
 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 6ª 
ed. São Paulo: Moderna, 2003. 
 
A obra aborda os princípios da educação inclusiva e oferece orientações para 
a implementação de práticas inclusivas, com foco na adaptação curricular e 
nas políticas de inclusão no ambiente escolar. 
 
METODOLOGIA 
Diagnóstico das necessidades dos alunos 
 
Avaliação inicial: Realizar uma análise detalhada das necessidades de cada aluno, 
considerando deficiências, transtornos de desenvolvimento ou superdotação. Isso 
pode ser feito por meio de avaliações pedagógicas, laudos médicos e conversas com 
a equipe multidisciplinar e a família. Identificar as barreiras físicas, pedagógicas e 
 
 
 
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atitudinais que podem dificultar a aprendizagem dos alunos com necessidades 
específicas. 
 
Planejamento da adaptação curricular 
 
Definição de metas individualizadas: Com base nas necessidades dos alunos, 
estabelecer metas de aprendizagem claras, levando em consideração o nível de 
desenvolvimento de cada um. Estas metas devem ser realistas, mensuráveis e 
adaptadas à realidade do estudante. Selecionar os conteúdos que serão trabalhados 
com cada aluno, mantendo o foco no currículo comum, mas adaptando-o quando 
necessário para atender às capacidades e habilidades do aluno. 
 
Modificação de métodos e estratégias de ensino 
 
Variedade de estratégias pedagógicas: Utilizar diferentes métodos de ensino que 
atendam à diversidade de estilos de aprendizagem, como aulas expositivas 
adaptadas, atividades práticas, jogos educativos e uso de tecnologias assistivas. 
Modificar materiais como apostilas, slides, livros e vídeos para torná-los mais 
acessíveis. Isso pode incluir textos em braille, vídeos com legendas, uso de linguagem 
simples ou imagens explicativas. 
 
Adequação do ambiente escolar 
 
Acessibilidade física: Garantir que a escola tenha rampas, corrimões, sinalizações 
adequadas e salas adaptadas para alunos com mobilidade reduzida ou deficiências 
visuais. Organizar o espaço de sala de aula de forma inclusiva, assegurando que todos 
os alunos tenham visibilidade, conforto e acesso aos recursos. 
 
Avaliação contínua e adaptada 
 
Métodos de avaliação flexíveis: A avaliação deve ser contínua e adaptada às 
necessidades dos alunos. Isso pode incluir avaliações orais, trabalhos práticos, 
produção de portfólios ou provas com ajustes de tempo e formato. Avaliar o 
progresso do aluno de acordo com suas metas individualizadas, valorizando avanços 
pessoais e não apenas comparações com o resto da turma. 
 
Trabalho em equipe e apoio da comunidade escolar 
 
Formação continuada dos professores: Promover capacitações para professores e 
demais profissionais da escola sobre educação inclusiva e adaptação curricular. 
Envolver a família no processo de adaptação curricular, mantendo uma comunicação 
aberta e regular sobre o desenvolvimento do aluno. Trabalhar em parceria com 
psicopedagogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e outros profissionais que 
possam auxiliar no processo de inclusão. 
 
Monitoramento e ajustes 
 
 
 
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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
 
Reavaliação periódica: Monitore regularmente o desenvolvimento dos alunos e ajuste 
as adaptações curriculares e estratégias pedagógicas conforme necessário. A 
adaptação curricular é um processo dinâmico. Esteja preparado para fazer ajustes 
constantes com base no feedback dos alunos e no acompanhamento de seu 
progresso. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Na prática de adaptação curricular e educação inclusiva, os dados obtidos fornecem 
uma visão clara dos resultados alcançados e dos desafios enfrentados. O principal 
objetivo da prática era assegurar que todos os alunos tivessem acesso ao currículo, 
respeitando suas necessidades individuais, e avaliar se as adaptações implementadas 
foram eficazes. 
 
 
REFERÊNCIAS 
UNESCO. Diretrizes sobre Políticas de Inclusão na Educação. Paris: UNESCO, 2009. 
 
BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com 
Deficiência), Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. 
 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê?
Como fazer? 6ª 
ed. São Paulo: Moderna, 2003. 
 
MITTLER, Peter. Educação inclusiva: Contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
 
CARVALHO, Rosita Edler. Inclusão: A educação que queremos – fundamentos e 
práticas. 7ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2015.

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