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Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” Produtos de Confeitaria para Cafeterias 3 FORMAÇÃO CONTINUADA PRODUTOS DE CONFEITARIA PARA CAFETERIAS PRODUTOS DE CONFEITARIA PARA CAFETERIAS Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” Centro de Tecnologia em Alimentos Rua Tagipuru, 242 – Barra Funda CEP: 01153-000, São Paulo – SP Telefax: (11) 3279-7400 e-mail: senaibarrafunda@sp.senai.br Curso Superior em Tecnologia de Alimentos Curso Técnico de Alimentos Cursos de Formação Continuada Treinamento para Empresas Assessorias Técnica e Tecnológica Informação Tecnológica mailto:senaibarrafunda@sp.senai.br Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” Produtos de Confeitaria para Cafeterias Produtos de confeitaria para cafeterias SENAI-SP, 2008 Trabalho elaborado pela Escola SENAI Horácio Augusto da Silveira – CFP 1.05 do Departamento Regional do SENAI-SP para o curso de Formação Continuada – Produtos de confeitaria para cafeterias. Coordenação: Cristiana Ambiel Elaboração: Sandra Maria Lomonaco Yazaki Ficha catalográfica SENAI-SP. Escola SENAI Horácio Augusto da Silveira. Produtos de confeitaria para cafeterias. São Paulo, 2008. 53 p. CONFEITARIA – PRODUTOS DE CAFETERIA PRODUTOS DE CAFETERIA – FORMULAÇÕES CDU 664.65:640.442 Escola SENAI “Horácio Augusto da Silveira” Rua Tagipuru, 242 – Barra Funda 01156-000 – São Paulo – SP tel.: (11) 3279-7400 email: senaibarrafunda@sp.senai.br mailto:senaibarrafunda@sp.senai.br SUMÁRIO BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E HIGIENE .................................................................................................. 5 HIGIENE PESSOAL E COMPORTAMENTO DO MANIPULADOR ........................................................................... 5 HIGIENE DO AMBIENTE E DOS UTENSÍLIOS, EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES ................................................... 8 Limpeza ........................................................................................................................................................ 9 Desinfecção ................................................................................................................................................ 10 Qualidade da água ..................................................................................................................................... 10 Lixo ............................................................................................................................................................. 11 Controle Integrado de Pragas .................................................................................................................... 11 MATÉRIAS- PRIMAS ..................................................................................................................................... 13 GORDURA ....................................................................................................................................................... 13 SAL .................................................................................................................................................................. 13 LEITE ............................................................................................................................................................... 14 AÇÚCAR .......................................................................................................................................................... 15 ÁGUA .............................................................................................................................................................. 15 FARINHA DE TRIGO ......................................................................................................................................... 16 AMIDO ............................................................................................................................................................ 17 FERMENTOS .................................................................................................................................................... 17 OVOS .............................................................................................................................................................. 18 CHOCOLATE .................................................................................................................................................... 18 BAUNILHA ....................................................................................................................................................... 19 BALANCEAMENTO ....................................................................................................................................... 20 PRODUTOS PARA CAFETERIA ...................................................................................................................... 23 ALFAJORES .................................................................................................................................................. 25 MUFFINS DE BAUNILHA............................................................................................................................... 27 MUFFINS DE LIMÃO COM SEMENTE DE PAPOULA ....................................................................................... 29 MUFFINS DE QUEIJO COM ........................................................................................................................... 31 GOIABADA .................................................................................................................................................. 31 MUFFINS DE COCO COM ............................................................................................................................. 33 CASTANHA-DO-BRASIL ................................................................................................................................ 33 CUPCAKE DE CHOCOLATE ............................................................................................................................ 35 COOKIES DE COCO E .................................................................................................................................... 37 CASTANHA DO BRASIL ................................................................................................................................. 37 COOKIES DE AVEIA COM ............................................................................................................................. 39 CANELA ....................................................................................................................................................... 39 BROWNIE DE CHOCOLATE ........................................................................................................................... 41 BOLO DE LARANJA....................................................................................................................................... 43 BOLO DE MAÇÃ COM .................................................................................................................................. 45 PASSAS ........................................................................................................................................................ 45 BOLO DE ABÓBORA ..................................................................................................................................... 47 CHEESECAKE ................................................................................................................................................ 49 CHEESECAKE DE CHOCOLATE .......................................................................................................................51 REFERÊNCIA ................................................................................................................................................ 53 5 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E HIGIENE Constituem um conjunto de procedimentos a serem seguidos na produção de alimentos, visando garantir a obtenção de alimentos seguros que não comprometam a saúde do consumidor. HIGIENE PESSOAL E COMPORTAMENTO DO MANIPULADOR A higiene pessoal é fundamental para a saúde do indivíduo. Além disso, a falta de higiene do manipulador causa a contaminação dos alimentos, resultando em perdas na produção e danos à saúde dos consumidores. O banho diário remove as sujeiras acumuladas, os microrganismos e os restos de células resultantes da descamação natural da pele. O banho também tranquiliza o indivíduo e propicia uma sensação de bem estar físico e mental. Fonte: SENAI (2001) O banho deve ser tomado com água limpa, preferencialmente de chuveiro. O uso do sabonete é importante para retirada completa dos detritos e deve ser retirado cuidadosamente durante o enxágue final do corpo. Após o banho, o corpo deve ser secado com uma toalha limpa em toda sua extensão. As mãos entram em contato direto com uma grande variedade de objetos e superfícies e, por isso, estão constantemente contaminadas. Por este motivo, devem ser sempre lavadas ao chegar da rua, ao sair do banheiro, depois de manipular objetos que Fonte: SENAI (1999) 6 possam causar contaminações, antes de manusear alimentos e antes das refeições. As unhas devem ser mantidas curtas e limpas, pois abrigam sujeira e microrganismos que podem causar contaminações graves. Os manipuladores de alimentos devem lavar as mãos especialmente antes de iniciar o manuseio de alimentos e também: ao chegar do trabalho e entrar no setor; ao iniciar um novo serviço ou trocar de atividade; depois de utilizar o sanitário; após tossir, espirrar, assoar o nariz e fumar; após se coçar ou levar as mãos aos cabelos; depois de utilizar materiais de limpeza; após recolher o lixo ou outros resíduos; ao manusear alimentos crus ou não higienizados; após manusear dinheiro. O processo de higienização das mãos tem as seguintes etapas: molhar as mãos e os braços até a altura dos cotovelos; utilizar sabonete líquido, neutro e inodoro, esfregando as mãos e o antebraço por, pelo menos, um minuto; esfregar entre os dedos, a palma e o dorso das mãos até a altura dos cotovelos; enxaguar bem em água corrente; secar com toalhas de papel descartável não reciclado ou secadores de ar quente; aplicar uma solução anti-séptica, que pode ser álcool 70%, ou outros produtos aprovados pelo Ministério da Saúde para esta finalidade. A higiene corporal é importante para a saúde e também para a proteção dos alimentos. Para se ter uma boa higiene corporal, deve-se observar os seguintes itens: 7 escovar os dentes após as refeições; tomar banho diariamente e enxugar-se com toalha limpa; manter sempre os cabelos limpos e protegidos; os homens devem manter-se barbeados e com bigode raspado; manter unhas curtas e limpas; Para se evitar contaminações e acidentes desnecessários durante a manipulação dos alimentos, algumas regras devem ser observadas: manipulador de alimentos deve se apresentar devidamente uniformizado, trajando uniformes completos, de preferência de cor clara, limpos, em bom estado de conservação e adequados ao ambiente de trabalho; deve-se usar touca para evitar queda de cabelos nos alimentos; os sapatos devem ser fechados, impermeáveis e utilizados com meias, ambos em boas condições de higiene e conservação; todos os adornos como joias, bijuterias, amuletos, relógios e acessórios que possam cair ou se desprender, provocando acidentes durante o processamento dos alimentos, devem ser retirados e guardados em local apropriado; não é permitido fumar nas áreas de manipulação de alimentos; o manipulador de alimentos não deve tossir, espirrar ou conversar sobre os alimentos, em caso de necessidade, antes de tossir ou espirrar, afastar-se do produto, cobrir a boca e nariz com lenço de papel e em seguida lavar as mãos para evitar a contaminação; caso o funcionário apresente algum sintoma de doença, como gripes ou gastrenterites, deve comunicar imediatamente seu supervisor. o manipulador de alimentos deve estar atento em manter a área de trabalho limpa, evitando colocar qualquer objeto que possam contaminar os produtos, equipamentos e utensílios, ou causar algum acidente de trabalho. As luvas de plástico descartáveis evitam o contato direto da mão do manipulador com os alimentos que são servidos. São utilizadas nos seguintes casos: na manipulação de alimentos prontos para o consumo que já sofreram tratamento térmico, como salgados e pratos prontos; 8 no preparo de alimentos prontos para o consumo que não sofreram tratamento térmico, como frios, queijos, sanduíches; no preparo de alimentos que já foram adequadamente higienizados, como folhas, tubérculos e frutas; não devem ser utilizadas luvas quando estas implicarem em risco de acidentes de trabalho como manuseio de fogões, fritadeiras, cilindros, masseiras e outros equipamentos semelhantes; as luvas devem ser descartadas a cada troca de função. uso incorreto da máscara descartável pode contribuir seriamente para a contaminação. O calor e a umidade da respiração tornam a máscara um ambiente favorável para proliferação de microrganismos. Além disso, o desconforto causado pelo uso prolongado induz o manipulador a levar a mão até ao rosto para retirar ou ajeitar a máscara. A máscara descartável só deve ser usada quando extremamente necessária como em caso de manipulação de alimentos para fins especiais ou no fechamento de marmitas para transporte. O manipulador de alimentos que realizar estas tarefas, deve trocar a máscara descartável a cada 30 minutos, ser treinado e conscientizado quanto ao seu uso correto. HIGIENE DO AMBIENTE E DOS UTENSÍLIOS, EQUIPAMENTOS E SUPERFÍCIES Os resíduos de alimentos nos utensílios e superfícies da área produtiva favorecem a multiplicação de microrganismos e, consequentemente, a contaminação microbiológica. Essa contaminação compromete a durabilidade e a segurança dos alimentos. Desta forma, a adoção de programas bem elaborados de higienização é fundamental em qualquer estabelecimento que manipule alimentos, no sentido de assegurar a obtenção de produtos finais de boa qualidade higiênico-sanitária. A higienização compreende um conjunto de procedimentos para obtenção de superfícies, equipamentos e ambientes limpos e seguros para serem utilizados na manipulação de alimentos. Esses procedimentos dividem-se basicamente em duas fases: limpeza, normalmente efetuadas com o emprego de detergentes, e desinfecção, onde se empregam desinfetantes ou sanificantes adequados. 9 Fonte: SENAC (200 1 Limpeza O processo de limpeza deve eliminar resíduos de alimentos. A remoção desses resíduos é fundamental para o sucesso da etapa de desinfecção, pois a sua presença protege os microrganismos da ação dos sanificantes e reduz a eficiência dos mesmos. Os detergentes são produtos de limpeza elaborados com substâncias químicas capazes de retirar os resíduos aderidos às superfícies devido às suas propriedades físico-químicas. A escolha do detergente deve levar em consideração a natureza do resíduo a ser removido, o tipo de material utilizado na construção dos equipamentos, utensílios e superfícies e o método empregado na limpeza (manual ou mecânico). Fatores como concentração do princípio ativo, período do contato do detergente com o resíduo, temperatura da solução, agitação ou ação mecânica influenciamno desempenho dos detergentes. Qualquer que seja o produto deve-se seguir as recomendações do fabricante referentes à diluição para que os resultados sejam garantidos. Os passos a serem seguidos na operação de limpeza são: remoção inicial dos resíduos grosseiros com auxílio de escovas ou espátulas; enxágue inicial com água morna (40 a 45ºC) para remoção de alguma sujeira não aderida; aplicação da solução detergente adequada para remoção dos resíduos aderidos de forma manual ou mecânica; enxágue final com água morna (40 a 45ºC) ou quente (80ºC) para eliminação completa da solução detergente. a avaliação da operação de limpeza pode ser feita através da simples observação de: 1. ausência de resíduos visíveis na superfície limpa e seca pela iluminação direta; 2. ausência de manchas ou impregnações após a fricção de papel branco; 3. ausência de odores. 10 Desinfecção A desinfecção assegura a máxima destruição dos microrganismos, reduzindo a carga microbiana a valores muito baixos e compatíveis com a obtenção de produtos em boas condições higiênico-sanitárias. Esta etapa deve ser realizada antes do início das atividades de manipulação de alimentos, garantindo um curto período de contato do sanificante com a superfície e a ausência de multiplicação de microrganismos no período entre o final da desinfecção e o início das atividades. Um bom sanificante deve provocar a rápida destruição dos microrganismos. Além disso, deve ser atóxico, solúvel em água, compatível com produtos e equipamentos, de baixo custo, facilmente dosado e estável. Os agentes sanificantes utilizados na indústria de alimentos são classificados em: agentes físicos tais como uso de calor na forma de vapor d´agua ou água aquecida e uso de radiação UV; agentes químicos como substâncias à base de cloro, iodo e amônia quaternária. Fatores como concentração, tempo de contato, pH e temperatura da solução, dureza da água, presença de resíduos orgânicos e tipo de microrganismo a destruir afetam o desempenho dos agentes químicos. Os compostos à base de cloro destacam-se por serem efetivos contra muitos tipos de microrganismos, inclusive esporos; não são afetados pela dureza da água, não deixam resíduos, têm dosagem simples e baixo custo. Uma solução clorada com poder sanificante pode ser preparada da seguinte maneira: 10 ml (uma colher de sopa rasa) de água sanitária para uso geral a 2,0 – 2,5% em 1 litro de água ou 20 ml (2 colheres de sopa rasas) de hipoclorito de sódio a 1,0 % em 1 litro de água. Qualidade da água A água utilizada, tanto no preparo como na limpeza dos utensílios e superfícies que entram em contato com os alimentos, deve ser potável. Sua qualidade deve ser controlada, independente das rotinas de manipulação dos alimentos. Fonte: SENAC (2001) 11 As condições de higiene das caixas de água devem ser perfeitas, livre de resíduos na superfície ou no fundo. A execução da limpeza é indispensável a cada 6 meses e na ocorrência de acidentes que possam contaminar a água (animais mortos, sujeiras, enchentes). Lixo O lixo é o maior responsável pela atração e proliferação de insetos. A troca é obrigatória varias vezes ao dia. Os sacos de lixo devem se armazenados em uma área exclusiva para este fim, utilizando- se latões bem tampados e estrados altos para evitar a presença de animais. As áreas destinadas ao depósito do lixo devem ser lavadas diariamente. Fonte: SENAC (2001) No interior do estabelecimento, o lixo deve estar em recipientes adequados para coleta, tampados, acionados por pedais e higienizados constantemente; Controle Integrado de Pragas O controle de insetos, roedores, pássaros e outros animais devem ser feitos por profissionais credenciados de firmas especializadas, devidamente licenciadas e registradas. Devem-se adotar algumas medidas para evitar os fatores que propiciam a proliferação das pragas: eliminar possíveis pontos de entrada das pragas, tais como portas e janelas mal vedadas, ralos sem proteção; cortinas de ar nas portas de maior movimentação; 12 portas com dispositivos, como molas, para permanecerem fechadas e vedadas com borrachas na parte inferior; tratamento dos esgotos e bueiros externos; ralos com sistema de fechamento e sifão; evitar resíduos de alimentos, água estagnada, materiais e equipamentos fora de uso acumulados em cantos e pisos, nas áreas internas e externas ao estabelecimento. Os produtos utilizados para o controle de pragas devem ser registrados no Ministério da Saúde. O manuseio inadequado destas substâncias causa a contaminação química nos alimentos e sérios danos à saúde do operador não especializado. 13 MATÉRIAS- PRIMAS GORDURA Definição Produto de origem animal ou vegetal composto de ácido graxo e glicerina. Tipos de Gordura Gordura Animal: Existem três tipos: a banha que é derivada do porco, a manteiga e o creme de leite que são derivados do leite. Gordura Vegetal: são as gorduras extraídas dos vegetais como o milho, a soja, o coco, a azeitona e outros; são conhecidas como óleos vegetais e se encontram naturalmente no estado líquido. Quando comercializadas no estado sólido passaram, na maioria dos casos, pelo processo de hidrogenação. Funções - Aumenta o valor nutritivo do produto; - aumenta e ajuda na absorção de líquidos; - é responsável pelo tempo de conservação dos produtos; - suaviza a textura do produto; - facilita o crescimento dos pães; - evita o ressecamento das massas (umidade); - lubrifica o glúten mantendo-o elástico (maciez); - fica 100% presente no produto final. SAL Definição O sal é cientificamente classificado como cloreto de sódio, cuja fórmula química é NaCl. É um produto obtido na própria natureza e levado ao consumo quase que em sua forma original. Sua fonte principal é o mar, mas também pode ser encontrado, mais raramente, em minas terrestres. A extração do sal, no mar, é feita de forma simples e milenar. Faz-se o represamento das águas salgadas do mar, em canteiros chamados “salinas”. Eliminando o movimento das 14 ondas e sob a ação do calor solar, provoca-se uma evaporação do elemento água e o sal bruto fica depositado no solo. Daí é levado diretamente aos processos de industrialização. Das chamadas minas de sal (depósitos de sal no subsolo), a extração é feita pela retirada das “camas de sal”, rochas impuras que são transportadas para serem trituradas e daí para a moagem, limpeza e processamento industrial final. Sob tensão é sensivelmente mais dispendiosa do que o processo de evaporação, sendo por isso mais explorado em regiões distantes do mar. Este tipo de sal, também chamado de “sal grosso” ou “sal de rocha”, contém menor grau de pureza que o seu similar, obtido do mar, e é utilizado no processo de industrialização e conservação de carnes, peixes. Funções - Sensibilizante do paladar; - agente controlador da doçura; - abaixa a temperatura de caramelização da massa; - tem ação bactericida; - ajuda na conservação do pão. LEITE Alimento produzido pelas glândulas mamárias de animais. É considerado completo por possuir elevada quantidade de cálcio, fósforo, gordura, proteína, lactose (açúcar do leite) e vitaminas. Tipos de Leite Leite integral – 3,5% de gordura Leite semidesnatado – 1,5% 0 2% de gordura Leite desnatado – 0,5% de gordura Leite em pó Leite condensado (retira-se 40% de água e acrescenta-se açúcar) Funções do leite - Aumenta o valor nutritivo do produto; - Favorece na coloração; - Saborizante; - Agente umedecedor; - Fornece estrutura. 15 AÇÚCAR Definição Açúcar é um subproduto obtido da cana de açúcar (sacarose) ou de outros vegetais, principalmente da beterraba e, após refinamento,é apresentado sob a forma de cristais brancos, doces e completamente solúveis. Tipos de açúcares Açúcar Mascavo Açúcar Refinado Açúcar Cristal Açúcar Confeiteiro Açúcar Impalpável (adição de 3% de amido de milho) Açúcar Invertido (é aquecido com um ácido que quebra as moléculas do açúcar; tem a propriedade de resistir à cristalização e é muito utilizado na indústria de balas, confeitos e chicletes. Glicose / Glucose do milho (é naturalmente um açúcar invertido, sendo também adicionada principalmente em caldas para prevenir a cristalização quando o açúcar é levado a altas temperaturas) “Karo” ( glicose do milho adicionada de aromatizantes e corantes) Mel (um açúcar invertido natural) Frutose (açúcar proveniente das frutas) Funções - Confere sabor doce ao produto; - interfere no corpo e estrutura do produto; - é alimento do fermento biológico; - é responsável pela caramelização das massas em geral; - auxilia na conservação do produto. ÁGUA Definição É um líquido incolor e inodoro, constituído por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Ingrediente fundamental para a dissolução dos demais ingredientes e para umedecer massas e misturas. Funções 16 - Possibilita a formação do glúten; - determina a consistência da massa; - conduz e controla a temperatura da massa; - dissolve os ingredientes sólidos; - regula o volume e o tempo de vida do produto. FARINHA DE TRIGO Definição A farinha branca é produto resultante da moagem do grão de trigo, com exceção da casca, do farelo e do gérmen. Nada mais é do que a moagem do endosperma, que é o núcleo branco composto de carboidratos e proteínas. A farinha Integral é o resultado da moagem de todo o grão, inclusive a casca. Este tipo de farinha é usado na fabricação de pães e de produtos integrais em geral. A farinha Especial é obtida das camadas internas do grão, sendo rica em amido, com a melhor qualidade de proteína contida no grão e com baixo teor de minerais. A farinha Comum é obtida a partir das camadas mais externas do grão. Estabelecendo-se uma comparação com a farinha Especial, a farinha Comum apresenta teor proteico e de minerais mais elevados e teor de amido mais baixo. Apesar do teor elevado de proteína a qualidade dessa proteína é inferior ao da Especial. A qualidade de uma farinha depende de sua origem, ou seja, da qualidade do grão. O fato de ser Especial não significa que é de qualidade, pois se a proteína do trigo for de baixa qualidade, naturalmente a farinha também o será. Classificação: Grano Duro / Forte: São provenientes de trigos duríssimos e de elevada percentagem de proteína. Própria à fabricação de massas alimentícias. Farinha Dura / Média: possuem um bom teor de proteínas e são provenientes de trigos duros. Têm grande poder de absorção, isto é, bebem muita água e requerem mais trabalho de amassamento e mais tempo de fermentação - indicadas para o fabrico de pães. Farinha Mole / Fraca: Provenientes de trigos moles e consequentemente com menor quantidade e principalmente qualidade de proteína. Absorvem menos água e são chamadas as farinhas dos confeiteiros. Usada na fabricação de bolos e biscoitos. Funções - ingrediente construtor da estrutura primária dos pães; - fornece a estrutura do pão por meio da formação do glúten (o glúten é uma cadeia 17 elástica e flexível que dá estrutura às massas, retendo os gases expansores liberados pela fermentação); - Água + farinha + batimento mecânico = formação do glúten, o qual é o responsável pela retenção do gás da fermentação. A qualidade da proteína é medida pela capacidade do glúten de se expandir e reter adequadamente o gás, a fim de se produzir um produto satisfatório. AMIDO Definição Substância extraída do milho, arroz, trigo, mandioca e batata; é composta de unidades de açúcares (glicose), ligadas entre si de modo a formar cadeias. Funções - Gelatinização; - Espessante. FERMENTOS Definição Fermentar é fazer crescer uma massa pelo uso de material químico e /ou biológico que produza gás CO2. Funções - Crescer e aerar a massa; - melhorar o aroma e o sabor. Tipos de fermentação Fermentação Química: Agentes químicos ou sais minerais, na presença do calor e da umidade, produzem o gás dióxido de carbono (CO2), expandindo-se sob a ação do calor no forno. Logo, neste tipo de fermentação não existe vida, e sim, expansão ou liberação de CO2 no forno. Fermentação Biológica: “Bio” significa vida. Biológico é aquilo que tem vida, que tem ação por crescimento e reprodução. Os fermentos frescos, secos e instantâneos representam esta classe de fermentos. O fermento fresco tem a sua ação controlada pela refrigeração e o fermento seco, pela 18 retirada de grande parte da umidade, isto é, desidratação, e as células estão, por assim dizer, em estado latente. Sendo uma levedura, necessita de alimentos (encontrados na massa), temperatura (alta temperatura facilita a produção de açúcares que são as fontes de gás) e umidade (massas branda ou mole cresce mais rapidamente que uma massa dura) para seu desenvolvimento. OVOS Definição Proveniente da postura das aves, podendo ser encontrado “in natura” (fresco), pasteurizado ou em pó (gema, clara, ovo integral). Funções - fornece estrutura às preparações; - favorece a incorporação de ar na massa (emulsificante natural); - alto valor nutritivo: - confere umidade; - saborizante; - corante (gema). CHOCOLATE Definição É um produto extraído das bagas torradas e moído do fruto do cacau. Tipos de chocolate Amargo Massa / Liquor de Cacau Manteiga de Cacau ½ Amargo Massa / Liquor de Cacau Manteiga de Cacau Açúcar Ao leite Massa / Liquor de Cacau Manteiga de Cacau Leite em pó Açúcar 19 Branco Manteiga de Cacau Leite em pó Açúcar Cobertura Hidrogenada sabor Chocolate (ao leite, ½ amargo, branco) É o “falso chocolate”. Um produto que se parece com o chocolate em que a manteiga de cacau é substituída por outras gorduras vegetais, por isso torna-se mais resistente ao calor, não necessitando de temperagem. Por conter gordura hidrogenada ou fracionada torna-se mais fluído, facilitando a decoração em trabalhos mais elaborados em confeitaria como, por exemplo, raspas filigranas etc. Há três tipos destas coberturas sabor chocolate meio amargo, ao leite e o branco. Este tipo de cobertura “sabor” chocolate é mais comumente utilizado na confecção de decorações, pois é mais fácil de trabalhar e não é preciso fazer a têmpera, entretanto o sabor é comprometido em virtude da presença da gordura vegetal, ficando um sabor residual. BAUNILHA Definição Proveniente de uma orquídea originária da América Central, cultivada em clima úmido tropical. Sua produção está concentrada em quatro regiões do mundo México, Indonésia, Taiti e África (em Madagascar – 70% da produção mundial). Formas de comercialização da baunilha. Fava inteira – corta-se a fava e retira-se suas sementes para utilização. Extrato de baunilha – obtido através da maceração das favas em solução de álcool de cereais durante meses. Vanilina – é uma forma muito concentrada do extrato, normalmente disponível apenas para profissionais. Usada industrialmente para aromatizar produtos. Essência artificial ou extrato artificial de baunilha – é 100% artificial em sabor e imitação da baunilha. Açúcar de baunilha ou açúcar vanile – é o açúcar aromatizado com baunilha. Pode-se prepará-lo juntando uma fava de baunilha ao açúcar e deixando descansar por pelo menos uma semana. 20 BALANCEAMENTO O sucesso de um empreendimento depende muito do controle de custos de seus produtos. Para tornar o controle de custos possível,é preciso saber entre outras coisas: - quanto se usa de cada ingrediente. - como variar a quantidade produzida e poder garantir a mesma qualidade. - como calcular uma encomenda. O balanceamento permite a padronização e o controle por meio de alguns passos: Como calcular o peso de um ingrediente baseado no ingrediente que representa 100% da formulação 1º - Multiplicar o peso do ingrediente que corresponde a 100% pela porcentagem do ingrediente do qual eu desejo saber o peso. 2º - Dividir o resultado pela porcentagem do ingrediente que é 100. 3º - O resultado é o peso do ingrediente. Exemplo: Quindim INGREDIENTE % PESO (g) Gema 100% 500 Açúcar 93% 465 Coco seco 20% 100 Leite 17% 85 Manteiga 13% 65 Ovos 10% 50 Total 253% 1265 21 QUAL VAI SER O RENDIMENTO DA RECEITA? 1º - Somar a quantidade de todos os ingredientes para encontrar o total da massa. 2º - Dividir o total de massa pelo peso de cada quindim. 3º - O resultado é o número de discos que obteremos na receita. Exemplo: Qual será o rendimento da formulação acima se cada forminha possuí capacidade de massa – 35 g? 1265 g divido por 35 g = 36 quindins COMO CALCULAR UMA ENCOMENDA - É preciso saber o peso do produto cru. - É preciso conhecer as porcentagens da receita. 1º - Somar todas as porcentagens da receita. 2º - Multiplicar o número de produtos que se deseja obter pelo peso de cada produto cru. O resultado é o total de massa. 3º - Multiplicar o total de massa pela porcentagem de farinha que é 100. 4º - Dividir o resultado pelo total de porcentagem. 5º - O resultado final é o peso da farinha. 6º - Prosseguir com os cálculos para saber os outros pesos. 7º - Somar o peso de todos os ingredientes e conferir com o total de massa obtido anteriormente. 8º - Aumentar ou diminuir o peso da farinha se necessário, para executar a encomenda. 22 Exemplo: Encomenda de 100 quindins com 40 g cada 40 X 100 = 4000 g INGREDIENTE % PESO (g) Gema 100% 1600 Açúcar 93% Coco seco 20% Leite 17% Manteiga 13% Ovos 10% Total 253% 4000 4000 . 100% = 253%.X X = 4000 . 100 253 X = 1.581,02 g de gema 23 PRODUTOS PARA CAFETERIA Os produtos que serão apresentados a seguir destinam-se a acompanhar chás, cafés, sucos ou refrigerantes, e, de forma geral, fazem parte da área denominada confeitaria seca. São assim chamados por não apresentarem recheios e coberturas perecíveis, sendo conservados em temperatura ambiente. São eles: alfajores, muffins, brownies, cookies e cheesecakes. Eles fazem parte da gastronomia internacional, mas que, pela tendência do processo de globalização, passaram a fazer parte do nosso cardápio, sendo comercializados em cafeterias, confeitarias e estabelecimentos afins. Este curso inclui, ainda, algumas sugestões de bolos secos. Alfajores Os alfajores pertencem à tradição culinária argentina, sendo também encontrados no Chile, Uruguai e Peru. Porém, sua origem vem da cozinha árabe, sendo denominado “al- hasu” que significa “recheado” ou “estufado”. Originalmente eram feitos com mel, amêndoas e avelãs. Os árabes levaram esta iguaria para a Espanha, por ocasião das invasões ocorridas neste país, onde passou a ser chamado de “alfajor”, sofrendo diversas alterações na sua composição, até atingir os moldes atuais. Atualmente compõem-se de duas bolachas ligadas por doce de leite, podendo apresentar cobertura de açúcar ou de chocolate. O doce foi levado da Espanha para a Argentina por um químico francês Dr.Augusto Chammás que, em 1869, fundou a primeira indústria artesanal de alfajores na Argentina. Muffins Os muffins nada mais são do que porções individuais de bolo assadas em tabuleiros com cavidades próprias. Fazem parte da tradição inglesa, e que por serem individuais e de fácil manuseio, eram comercializados pelos ambulantes nas ruas de Londres. Geralmente apresentam recheio de geleias de frutas ou gotas de chocolate, havendo 24 atualmente grande variedade deles, em função dos sabores e essências utilizadas. Brownies Muitas histórias existem a respeito da origem dos brownies, mas parece que eles surgiram a partir do descuido de um cozinheiro, que teria se esquecido de colocar fermento e farinha num bolo de chocolate; assim sendo, o resultado obtido foi um bolo de chocolate bem denso e cremoso que passou a ser apreciado pelos americanos. Caracteriza-se por seu forte sabor de chocolate e por sua textura bastante cremosa, contendo alto teor de gordura. Pode ser ainda enriquecido com nozes ou amêndoas; é servido sozinho em temperatura ambiente ou aquecido e acompanhado de sorvete. Cookies São bolinhos ou biscoitos doces, ao mesmo tempo amanteigados e crocantes. A palavra “cookie” vem do holandês “koekje” que significa “pequeno bolo”. Nos Estados Unidos são muito difundidos havendo vários tipos, dos mais macios aos mais crocantes. Caracterizam-se por serem porosos e aerados devido à utilização de ovos e de fermento químico e/ou bicarbonato de sódio em suas formulações; geralmente são enriquecidos com ingredientes nutritivos como coco, aveia, gotas de chocolate e frutas oleaginosas. Cheesecake São tortas constituídas por uma camada de massa ou de biscoitos, coberta com um recheio cremoso à base de queijo. São bastante antigos, mas nos dias atuais, foram os americanos que tornaram os cheesecakes mundialmente conhecidos. 25 ALFAJORES Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 43 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Levar à batedeira o açúcar, o mel, a manteiga e as gemas. 3. Bater até formar um creme. 4. Adicionar a farinha, o amido, o fermento e o bicarbonato. 5. Acrescentar as raspas de limão e a essência. 6. Descansar em refrigeração por 1h. 7. Abrir a massa no plástico, com espessura de 0,5 cm. 8. Cortar círculos de 4 a 5 cm de diâmetro. 9. Dispor em assadeiras, sem untar, e assar a 170°C. OBS: Retire do forno quando estiverem levemente douradas na sua parte inferior. 10. Depois de frio, rechear e banhar em cobertura fracionada. Amido de milho 4,4 Açúcar refinado 15 Manteiga sem sal 24 Gemas 8,5 Fermento químico 0,3 Bicarbonato de sódio 0,4 Essência de baunilha 0,4 Mel 4 Raspas de limão A/G Total 100 Rendimento: Recheios: Ingredientes % Peso Peso Método Doce de leite Doce de leite com nozes Doce de leite 80 Misturar os dois ingredientes. Nozes picadas 20 Total 100 Trufa de chocolate Chocolate ao leite 39 1. Derreter os chocolates e juntar o creme de leite. 2. Dissolver o café em Chocolate meio amargo 26 26 Creme de leite 31 água quente e juntar à primeira mistura. 3. Acrescentar os demais ingredientes. 4. Deixar em temperatura ambiente 24 horas. Mel 3 Café solúvel 0,5 Licor de cacau A/G Canela em pó 0,3 Noz moscada 0,2 Total 100 Ingredientes – Cobertura Cobertura blend ANOTAÇÕES Pode-se também, cortar os alfajores com 3 cm de diâmetro e assar . Rechear com doce de leite deixando o recheio sair pelas laterais, que serão envolvidas com coco ralado. 27 MUFFINS DE BAUNILHA Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 30 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Bater a margarina e o açúcar até formar um creme. 3. Adicionar os ovos até formar um creme volumoso. 4. Misturar a farinha, o fermento e o leite em pó, e reservar. 5. Acrescentar os ingredientes secos alternando com a água. 6. Adicionar a essência. 7. Colocar em forminhas de papel. 8. Assar. Açúcar refinado 24 Margarina 15 Ovos 16,5 Leite em pó 2 Água 11 Fermento químico 1,2 Essência de baunilha 0,3 Total 100Rendimento Recheio Gotas de chocolate 15 Cobertura Açúcar de confeiteiro A/G 28 ANOTAÇÕES Se desejar fazer sabor chocolate, substituir 7% da farinha por chocolate em pó. 29 MUFFINS DE LIMÃO COM SEMENTE DE PAPOULA Ingredientes - Massa % Peso Peso Método Farinha de trigo 28 Bater com o globo, na segunda ou terceira velocidade, a gordura com o açúcar até formar um creme. Adicionar os ovos aos poucos para a massa não talhar. Passar para a primeira velocidade e agregar os demais ingredientes, alternando os secos (farinha e fermento já misturados) com o iogurte e a essência. .Por fim acrescentar a semente de papoula e as raspas de limão, apenas mexendo para distribuí-las na massa. Colocar em forminhas individuais (tipo petit gateau) forradas com forminha de papel. Assar a 180°C por +/- 20 minutos. Rendimento: Açúcar 24 Gordura 14 Ovos 15,5 Iogurte integral 17 Fermento químico 1 Essência de baunilha ou limão 0,3 Raspas de limão A/G Sementes de papoula 0,2 Total 100 Cobertura Chocolate branco ou fondant 20 As coberturas devem ser aplicadas sobre o produto após o forneamento. Decoração a gosto. 30 ANOTAÇÕES 31 MUFFINS DE QUEIJO COM GOIABADA Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 26 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Bater a margarina e o açúcar até formar um creme. 3. Adicionar os ovos e bater até formar um creme volumoso. 4. Misturar a farinha, o fermento e o leite em pó, e reservar. 5. Acrescentar os ingredientes secos alternando com a água e o queijo. 6. Adicionar a essência. 7. Colocar em forminhas de papel metade da massa, os cubos de goiabada e completar com a massa. 8. Assar. Açúcar refinado 26 Margarina 10,5 Ovos 16 Leite em pó 2 Água 11,7 Fermento químico 1 Essência de baunilha 0,3 Queijo parmesão ralado fino 6,5 Total 100 Recheio Goiabada 15 Picar em cubos de 0,5cm e passar na farinha da formulação. Cobertura Queijo meia cura ou parmesão. A/G Ralar o queijo no ralo fino, colocar sobre os muffins e fornear. 32 ANOTAÇÕES 33 MUFFINS DE COCO COM CASTANHA-DO-BRASIL Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 26 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Bater a margarina e o açúcar até formar um creme. 3. Adicionar os ovos e bater até formar um creme volumoso. 4. Misturar a farinha, o fermento e o leite em pó, e reservar. 5. Acrescentar os ingredientes secos alternando com a água e o leite de coco. 6. Adicionar a essência e as castanhas. 7. Colocar em forminhas de papel e salpicar a castanha por cima. 8. Assar. Açúcar refinado 21 Margarina 11 Ovos 14 Leite em pó 1,2 Água 6,8 Leite de coco 8,5 Fermento químico 1 Essência de coco 0,3 Castanha-do- Brasil* 10,2 Total 100 *picar e reservar 1/3 para cobertura. 34 ANOTAÇÕES 35 CUPCAKE DE CHOCOLATE Ingredientes - Massa % Peso Peso Método Leite 25 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Dissolver o cacau em pó no leite, ferver e deixar esfriar. 3. Peneirar farinha, fermento, bicarbonato e reservar. 4. Fazer o processo de cremeação. Misturar manteiga, açúcar refinado, açúcar mascavo e a essência, bater com batedor globo até formar um creme. 5. Acrescentar os ovos aos poucos continuar batendo. 6. Adicionar os ingredientes secos alternando com o leite já frio e misturar bem. 7. Dividir em forminhas de papel. 8. Assar a 180ºC por aproximadamente 30 minutos. Cacau em pó 6,1 Manteiga sem sal 13,9 Açúcar refinado 18,8 Açúcar mascavo 6,3 Essência de baunilha 0,7 Ovos 12 Farinha de trigo 16,7 Fermento químico 0,3 Bicarbonato de sódio 0,2 Total 100 2700 Decorar o cupcake como desejar. 36 ANOTAÇÕES Para fazer um cupcake de floresta negra, pode-se agregar 15% de cerejas picadas na massa, sobre o peso total da formulação. 37 COOKIES DE COCO E CASTANHA DO BRASIL Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 28 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Hidratar o coco no leite. 3. Bater a gordura e os açúcares, até obter um creme. 4. Adicionar os ovos aos poucos. 5. Acrescentar os ingredientes secos. 6. Juntar o coco umedecido e a essência. 7. Adicionar a castanha do Brasil picada. 8. Gelar por 24 horas. 9. Modelar os cookies. 10. Colocar em assadeira sem untar. 11. Assar. Amido de milho 2 Açúcar refinado 15 Açúcar mascavo 6,5 Gordura Vegetal 15 Ovos 9 Coco ralado 9 Castanha do Brasil* 9 Bicarbonato de sódio 0,3 Leite liquid 5,6 Essência de coco 0,6 Total 100 *picar. 38 ANOTAÇÕES **Se desejar, substituir 10% da farinha por chocolate em pó. *** Se desejar, substituir o leite por leite de coco. 39 COOKIES DE AVEIA COM CANELA Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 26 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Bater a gordura e os açúcares, até obter um creme. 3. Adicionar os ovos. 4. Acrescentar os ingredientes secos. 5. Adicionar a aveia e as passas ou as gotas de chocolate. 6. Enrolar partes da massa em filme plástico e levar à geladeira por 24 horas. 7. Desenrolar a massa e cortar. 8. Colocar em assadeira sem untar. 9. Assar. Amido de milho 2,4 Açúcar refinado 15 Açúcar mascavo 6 Gordura Vegetal 17 Ovos 10 Aveia flocos finos 12 Canela em pó 0,3 Bicarbonato de sódio 0,3 Passas ou Gotas de chocolate 11 Total 100 40 ANOTAÇÕES 41 BROWNIE DE CHOCOLATE Ingredientes % Peso Peso Método Chocolate meio amargo 29 1. Derreter o chocolate com a manteiga ou margarina; adicionar a glucose e dissolvê- la na mistura. 2. Bater os ovos e o açúcar com um fouet. 3. Juntar as duas misturas e acrescentar a baunilha. 4. Misturar a farinha à massa. 5. Adicionar nozes picadas (8% sobre o peso total da massa). 6. Colocar a massa em formas de alumínio descartáveis. 1. Assar a 180°C. Açúcar refinado 19 Ovos 20,5 Farinha de trigo 9,0 Manteiga ou margarina 16,4 Glucose líquida 5,8 Essência de baunilha 0,3 Total 100 Nozes (opcional) Cobertura (54%) Leite condensado 41 1. Umedecer o coco com o leite de coco. 2. Derreter a margarina. 3. Misturar tudo e distribuir por cima do brownie. Coco seco ralado 27,4 Leite de coco 17,2 Margarina 7 Ovos 7 Essência de baunilha 0,4 Total 100 42 ANOTAÇÕES 43 BOLO DE LARANJA Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 22,4 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Bater no liquidificador o óleo, os ovos, e os pedaços de laranja. 3. Acrescentaro iogurte e o açúcar e bater. 4. Colocar em uma tigela e adicionar a farinha e o fermento. 5. Assar em formas untadas e enfarinhadas. 6. Aplicar a cobertura no bolo morno. Açúcar refinado 28 Ovos 13,6 Óleo milho/girassol 12 Laranja pera 14,5 Iogurte natural 8,3 Fermento químico 1,2 Total 100 Cobertura – Glacê de Açúcar (11%) Açúcar de confeiteiro 83 Misturar tudo e usar. Água 17 Total 100 44 ANOTAÇÕES 45 BOLO DE MAÇÃ COM PASSAS Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 19 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Bater no liquidificador os ovos, açúcar, óleo, o leite, a água, a baunilha e a canela. 3. Colocar a mistura numa tigela e juntar os ingredientes secos 4. Juntar a maçã à massa. 5. Acrescentar a uva passa. 6. Colocar em formas untadas e enfarinhadas. 7. Decorar com a maçã e polvilhar o açúcar. 8. Assar. Açúcar refinado 21 Ovos 12,6 Óleo milho/girassol 10,4 Leite em pó 1,6 Água 8,8 Fermento químico 1 Bicarbonato de sódio 0,2 Canela em pó 0,2 Essência de baunilha 0,2 Maçã ralada 15,4 Uva-passa 9,6 Total 100 Cobertura Maçã fatiada Açúcar refinado Total 100 46 ANOTAÇÕES 47 BOLO DE ABÓBORA Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 23 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Bater no liquidificador os ovos, os açúcares, o óleo e temperos. 3. Acrescentar a abóbora cozida e bater. 4. Colocar em uma tigela e juntar a farinha, fermento e bicarbonato. 5. Colocar em formas untadas e enfarinhadas. 6. Assar. Açúcar refinado 18 Açúcar mascavo 14,5 Ovos 13 Abóbora japonesa 18 Óleo de milho ou girassol 12 Fermento químico 1 Bicarbonato de sódio 0,2 Canela em pó 0,1 Cravo em pó 0,1 Noz moscada 0,1 Total 100 Cobertura Chocolate meio amargo 42 1. Derreter o chocolate. 2. Aquecer o creme de leite e misturar bem. 3. Cobrir o bolo e polvilhar as castanhas picadas. Creme de leite UHT 34 Castanha do Brasil ou amêndoa 24 Total 100 48 ANOTAÇÕES 49 CHEESECAKE Ingredientes % Peso Peso Método Farinha de trigo 51 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Misturar o açúcar e a farinha. 3. Adicionar a margarina formando uma farofa. 4. Acrescentar a essência e os ovos. 5. Descansar em geladeira por 30 minutos. 6. Abrir a massa em aro removível. 7. Pré-assar a 180ºC. 8. Colocar o recheio e assar a 180°C. 9. Depois de frio, cobrir com a geleia. Açúcar refinado 15 Margarina 28,5 Ovos 5 Essência de baunilha 0,5 Total 100 Recheio (182%) Cream cheese 20 1. Bater tudo no liquidificador e despejar sobre a massa. Creme de leite 18 Ricota 13 Leite em pó 2 Água 11 Ovos 13 Farinha de trigo 4 Açúcar refinado 17 Queijo parmesão 1,8 Essência de baunilha 0,2 Total 100 Cobertura (40%) Geleia de frutas vermelhas 50 ANOTAÇÕES 51 CHEESECAKE DE CHOCOLATE Ingredientes % Peso Peso Método Biscoito Maisena 62 1. Pesar todos os ingredientes. 2. Triturar o biscoito. 3. Juntar os demais ingredientes e misturar até formar uma pasta. 4. Forrar formas de fundo removível com a massa 5. Levar à geladeira. Manteiga sem sal 37,7 Canela (opcional) 0,3 Total 100 Recheio Cream cheese 37 1. Derreter o chocolate. 2. Juntar o creme de leite. 3. Bater tudo no liquidificador. 4. Despejar sobre a massa. 5. Assar a 180°C. 6. Depois de frio, decorar e gelar. Creme de leite UHT 25 Chocolate meio amargo 21 Cacau em pó 0,6 Ovos 8 Açúcar refinado 8 Essência de baunilha 0,4 Total 100 100 Cobertura Raspas de chocolate A/G 52 ANOTAÇÕES 53 REFERÊNCIA CANELLA-RAWLS, Sandra. Pão arte e ciência. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005. HERMÉ, Pierre. Larousse das sobremesas. São Paulo: Larousse do Brasil, 2005. SEBRAE, Manual de apoio às boas práticas de fabricação – Série: Qualidade e Segurança Alimentar. SENAI, Higiene na manipulação dos alimentos. São Paulo, 2004 SENAI, Noções básicas de confeitaria. São Paulo, 2003