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Questões trabalho histologia Versão de estudo 1. Tecido Epitelial da Pele dos Mamíferos: · Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. 2. Tipos de Células da Epiderme: · Queratinócitos, Melanócitos, Células de Langerhans e Células de Merkel. 3. Funções do Tegumento: · Proteção contra agentes externos, regulação térmica, percepção sensorial, produção de vitamina D, defesa imunológica e secreção de substâncias. 4. Camadas da Epiderme: · Basal (ou germinativa), Espinhosa, Granulosa, Lúcida e Córnea. · A nomenclatura é dada pela estrutura e função das células em cada camada. 5. Tecido da Derme e Seus Componentes: · Tecido conjuntivo. · Componentes principais: fibras de colágeno, elastina, vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos e glândulas. 6. Glândulas da Derme: · Glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas (eccrinas e apócrinas), glândulas mamárias. 7. Anexos da Pele: · Pelos, unhas, glândulas sebáceas, glândulas sudoríparas, glândulas mamárias e folículos pilosos. 8. Estruturas Histológicas do Pelo: · Folículo piloso, bulbo piloso, papila dérmica, córtex, medula, cutícula e bainhas epiteliais. 9. Estruturas Histológicas do Casco Equino: · Parede do casco, sola, lâminas dérmicas e estruturas queratinizadas (semelhantes à epiderme da pele). 10. Diferença Histológica entre Unha e Garra: · Unha: Estrutura achatada e curvada composta por queratina, coberta por uma cutícula e sem medula. · Garra: Mais curvada e aguda, formada por camadas de queratina mais compactas e com uma base mais pontiaguda. 11. Panículo Adiposo: · É uma camada de tecido adiposo que fica abaixo da derme, na hipoderme. · Funções: Reserva de energia, isolamento térmico, proteção contra impactos e modelagem corporal. 12. Pele Glabra: · É a pele sem pelos, encontrada em áreas como as palmas das mãos e as plantas dos pés. 13. Áreas onde as Glândulas Sebáceas Desembocam na Epiderme: · Lábios, mamilos, glande e pequenos lábios da vagina. 14. Principais Mecanismos Sensoriais da Pele: · Receptores Tácteis: Detectam toque e pressão (ex. corpúsculos de Meissner). · Termorreceptores: Detectam variações de temperatura. · Nociceptores: Detectam dor. · Receptores de Propriocepção: Detectam o movimento e a posição do corpo. 15. Principais Elementos do Pelo: · Bulbo piloso: Origem do pelo, onde ocorre o crescimento. · Papila dérmica: Contém vasos sanguíneos que nutrem o pelo. · Medula: Camada central, que confere estrutura. · Córtex: Dá cor e forma ao pelo. · Cutícula: Camada externa que protege o pelo. · Bainhas epiteliais: Envolvem a base do pelo, fornecendo suporte. 16. Raiz do Pelo: · É a parte do pelo que está submersa na derme, onde ocorre a formação e o crescimento do pelo. 17. Unhas e Cascos: · Unhas: Estruturas de queratina que protegem as falanges terminais dos dedos. · Cascos: Similar às unhas, mas mais espessos, encontrados em animais como cavalos e bois. · Histologicamente: Ambas são compostas por queratina e camadas compactas de células queratinizadas. 18. Chifres e Cornos: · Chifres: Estruturas ósseas cobertas por queratina, permanentes. · Cornos: Formados apenas por queratina, e podem ser substituídos ou renovados ao longo da vida. · Diferença: Chifres são ossificados e permanentes, enquanto cornos são formados apenas por queratina e são renovados. 19. Estrutura Epidérmica mais Abundante nos Cornos e Cascos: · Queratinócitos: Células que formam a camada queratinizada, que dá rigidez e proteção. 20. Penas: · São estruturas queratinizadas encontradas nas aves. · Função: Proporcionam isolamento térmico, ajudam no voo, na defesa e na atratividade sexual. · Constituição: São compostas por feixes de queratina e possuem uma estrutura ramificada, incluindo raque e barbículas. 21. Melanócitos: · São células localizadas principalmente na epiderme, responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele, pelos e olhos. · Contribuição: Protegem a pele contra os danos causados pela radiação ultravioleta (UV) e contribuem para a coloração do corpo, ajudando na camuflagem e mimetismo. 22. Mimetismo: · É a capacidade de um organismo imitar características de outro para enganar predadores ou presas. Pode incluir a imitação de cores, formas ou comportamentos. 23. Camuflagem: · É o processo em que um organismo usa cores e padrões de pele para se misturar com o ambiente, tornando-se difícil de ser visto por predadores ou presas. 24. Componentes Estruturais de uma Pena: · Raque: Eixo central da pena. · Barbas: Ramificações laterais da raque. · Barbículas: Pequenas estruturas que conectam as barbas, criando a superfície lisa e impermeável da pena. 25. Epitélio na Gengiva: · A gengiva é revestida por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, o que a torna resistente ao atrito da mastigação e protege as estruturas subjacentes. 26. Epitélio da Bochecha: · Nos carnívoros, onívoros e ruminantes, o epitélio da bochecha é estratificado pavimentoso não queratinizado. Esse epitélio é adaptado para áreas de muita movimentação e umidade, como na cavidade bucal. 27. Epitélios na Língua: · Na língua, encontramos epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado na maior parte da superfície e epitélio estratificado pavimentoso queratinizado nas áreas de maior atrito, como a parte superior da língua. 28. Estruturas Histológicas das Papilas Linguais: · Papilas filiformes: Pequenas e cônicas, ajudam na movimentação do alimento. · Papilas fungiformes: Menores e redondas, com botões gustativos. · Papilas circunvaladas: Grandes, em formato de "V", com numerosos botões gustativos. · Papilas foliadas: Encontradas nas bordas da língua, também com botões gustativos. 29. Estrutura de um Botão Gustativo: · O botão gustativo é composto por células sensoriais (gustativas) que captam os estímulos químicos dos alimentos, células de apoio e células basais que regeneram as células sensoriais. Eles estão localizados principalmente nas papilas da língua. 30. Estruturas Histológicas de um Dente: · Esmalte: Camada externa dura, composta principalmente de hidroxiapatita. · Dentina: Camada interna mais flexível e menos dura que o esmalte. · Polpa dental: Tecido mole que contém nervos e vasos sanguíneos. · Cemento: Tecido que cobre a raiz do dente, ligando-o ao osso alveolar. 31. Formação de Dentes Decíduos e Permanentes: · Dente Decíduo (Leite): O primeiro conjunto de dentes, que surgem logo após o nascimento. Eles são mais simples e menores. A sua queda ocorre para dar lugar aos dentes permanentes. · Dente Permanente: Desenvolve-se após a queda dos dentes de leite e é maior e mais durável, com um esmalte mais espesso e maior quantidade de dentina. 31. Arcada Dentária dos Carnívoros, Onívoros e Herbívoros: · Carnívoros: · Possuem dentes especializados para rasgar e cortar carne, como caninos grandes e pré-molares afiados. · A dentição é reduzida em número (cerca de 30 dentes) e não possui dentes adaptados para triturar. · Onívoros: · Têm dentes adaptados tanto para rasgar quanto para triturar alimentos, com incisivos, caninos, pré-molares e molares. · A arcada dentária tem um número intermediário de dentes, cerca de 32 dentes, variando dependendo da espécie. · Herbívoros: · Dentição especializada para mastigar e triturar vegetais. · Os dentes molares são largos e planos, enquanto os incisivos são afiados para cortar vegetação. · A quantidade de dentes pode variar (geralmente 32 a 36), e os caninos podem ser ausentes ou reduzidos. 32. Camadas do Esôfago: O esôfago é composto por 4 camadas (túnicas): · Mucosa: Camada interna que é composta por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, responsável pela proteção. · Submucosa: Camada de tecido conjuntivo que contém vasos sanguíneos, nervos e glândulas que ajudam na secreção de muco. · Muscular: Camada de músculos que ajudam no movimento do bolo alimentar. Pode ser estriado (no terço superior) ou liso (nos outros segmentos). · Adventícia: Camada externa de tecido conjuntivo que conecta o esôfago aos órgãos vizinhos. 33. Diferenças na Camada Muscular no Esôfago: · Terço Superior: Possui músculo estriadoesquelético, permitindo controle voluntário sobre a deglutição. · Terço Médio: A musculatura é uma combinação de músculo estriado e liso, permitindo uma transição para movimentos involuntários. · Terço Inferior: Possui músculo liso, controlado involuntariamente, facilitando o movimento do bolo alimentar. 34. Epitélio do Esôfago: · O epitélio do esôfago é estratificado pavimentoso não queratinizado em todas as espécies, o que proporciona proteção contra abrasão. · Herbívoros: O epitélio do esôfago pode ser mais espesso, especialmente nas áreas que recebem maior fricção devido à maior quantidade de fibra vegetal consumida. 35. Cardia: · O cardia é a região de transição entre o esôfago e o estômago. · Estruturalmente, contém glândulas mucosas que secretam muco para proteger o esôfago da acidez gástrica. · Sua função principal é evitar o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. 36. Epitélio do Estômago: · O epitélio que reveste o estômago é cilíndrico simples, especializado para secreção de muco, ácido gástrico e enzimas digestivas. 37. Túnicas do Estômago: O estômago é composto por 4 camadas principais: 38. Mucosa: A camada interna, com glândulas gástricas que secretam muco, ácido clorídrico e enzimas digestivas. 39. Submucosa: Camada de tecido conjuntivo com vasos sanguíneos e nervos. 40. Muscular: Camada espessa de músculo liso, responsável pela movimentação do alimento. 41. Serosa: Camada externa que reveste o estômago, ajudando na proteção e permitindo o movimento dos órgãos. 42. Fossetas Gástricas: · Fossetas gástricas são invaginações da mucosa gástrica que contêm glândulas gástricas responsáveis pela secreção de ácido e enzimas digestivas. · Sua função é iniciar a digestão de proteínas e ajudar na produção de suco gástrico. 39. Estrutura da Fosseta Pilórica: · As fossetas pilóricas são glândulas localizadas na região pilórica do estômago, onde o conteúdo gástrico é regulado antes de ser liberado para o intestino. · Particularidades: As células secretoras dessa região produzem muco alcalino para proteger o estômago da acidez e possuem uma secreção menos ácida em comparação com as regiões fundicas. 40. Glândulas Fúndicas: · As glândulas fúndicas são localizadas no fundo do estômago e são responsáveis pela produção de suco gástrico. · Elas contêm várias células, incluindo células principais que secretam pepsinogênio (precursor da pepsina), células parietais que secretam ácido clorídrico e células mucosas que secretam muco protetor. 41. Tipos de células nas fossetas gástricas e suas funções: · Células parietais: Secretam ácido clorídrico e fator intrínseco (necessário para absorção de vitamina B12). · Células principais: Produzem pepsinogênio, que se converte em pepsina no ambiente ácido, iniciando a digestão de proteínas. · Células mucosas: Secretam muco que protege a mucosa gástrica contra a acidez. · Células G: Secretam o hormônio gastrina, que estimula a produção de ácido clorídrico pelas células parietais. 42. Túnicas do Intestino Delgado: O intestino delgado é composto por 4 túnicas principais: 43. Mucosa: · Apresenta vilosidades (estruturas digitiformes) e microvilosidades (projeções microscópicas nas células epiteliais) que aumentam a área de absorção. · O epitélio é cilíndrico simples com células especializadas em absorção e secreção. · No duodeno, a mucosa contém glândulas de Brunner (que secretam muco alcalino), enquanto no jejunum e íleo, as vilosidades são mais proeminentes para absorção de nutrientes. 44. Submucosa: · Rica em vasos sanguíneos e linfáticos, além de glândulas no duodeno (glândulas de Brunner). 45. Muscular: · Composta por duas camadas de músculo liso que garantem a movimentação do bolo alimentar (peristaltismo). 46. Serosa: · Camada externa que envolve e protege o intestino, facilitando a movimentação. 47. Glândulas de Brunner: · Estrutura histológica: Glândulas tubulares localizadas na submucosa do duodeno. · Secreção: Produzem muco alcalino que ajuda a proteger a mucosa intestinal da acidez do quimo que chega do estômago. · Localizadas na submucosa do duodeno. 44. Estruturas que aumentam a superfície do intestino delgado: · Vilosidades intestinais: Projeções digitiformes da mucosa que aumentam a área de absorção. · Microvilosidades: Projeções ainda menores nas células epiteliais das vilosidades. · Cryptas de Lieberkühn: Gândulas tubulares que produzem enzimas digestivas e células de renovação celular. 45. Células de Paneth: · Função: Secretam enzimas antimicrobianas, como lisozima, que ajudam a proteger o intestino contra infecções. · Estrutura: Estão localizadas nas cryptas de Lieberkühn, principalmente no jejum e íleo. 46. Cripta de Lieberkühn: · São glândulas tubulares localizadas entre as vilosidades intestinais que secretam enzimas digestivas e células intestinais renovadoras. · Sua função é renovar o epitélio intestinal e produzir secreções digestivas. 47. Tipos de células nas criptas de Lieberkühn e suas funções: · Células enterocitárias: São as células absorventes que contêm microvilosidades. · Células de Paneth: Produzem enzimas antimicrobianas. · Células intestinais: Células goblet que secretam muco. · Células progenitoras: Renovam o epitélio intestinal. 48. Placas de Peyer: · São agregados de tecido linfático presentes na mucosa do íleo. · Sua função é atuar na defesa imunológica do intestino, reconhecendo e combatendo patógenos. · Encontradas principalmente no íleo. 49. Muscular da Mucosa: · A muscular da mucosa é uma camada fina de músculo liso que ajuda a mover a mucosa para facilitar a absorção de nutrientes. · Encontrada em todas as partes do intestino, mas especialmente no intestino delgado. 50. Células Enteroendócrinas: · Função: Produzem hormônios que regulam várias funções digestivas, como a liberação de enzimas e o controle da motilidade intestinal. · Exemplo: Gastrina, secretina, colecistoquinina (CCK). 51. Túnicas do intestino grosso: Mucosa, submucosa, muscular e serosa. 52. Tipo de epitélio do intestino grosso: Epitélio cilíndrico simples com células caliciformes. 53. Diferenças do intestino grosso para o delgado: Possui haustros, tênias e apêndices epiploicos, enquanto o delgado tem vilosidades e pregas circulares. 54. Tênias do cólon: São faixas longitudinais de músculo liso que ajudam na motilidade do intestino. 55. Apêndice epiploico: Projeções de tecido adiposo presentes na superfície externa do intestino grosso. 56. Epitélio de revestimento do ânus: Epitélio pavimentoso estratificado, resistente ao atrito. 57. Epitélio do rúmen, retículo e omaso: Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. 58. Túnicas do rúmen, retículo e omaso: Mucosa, submucosa, muscular e serosa. 59. Epitélio de revestimento do abomaso: Epitélio cilíndrico simples. 60. Túnicas do abomaso: Mucosa, submucosa, muscular e serosa, com a mucosa apresentando glândulas gástricas para digestão. 61. Torus pilórico: É uma elevação na região pilórica do estômago dos ruminantes, constituído por tecido muscular liso e mucosa espessada. 62. Papila ruminal: São projeções digitiformes na mucosa do rúmen que aumentam a superfície de absorção. Histologicamente, possuem epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. 63. Glândulas cárdicas, fúndicas e pilóricas: São glândulas do abomaso: · Cárdicas: Secreção de muco. · Fúndicas: Produzem ácido clorídrico (HCl) e pepsinogênio. · Pilóricas: Secreção de muco. Histologicamente, possuem células mucosas, parietais e principais. 64. Túnicas do intestino delgado de herbívoros: Mucosa, submucosa, muscular (circular e longitudinal) e serosa. Contêm vilosidades e glândulas de Lieberkühn. 65. Túnicas do intestino grosso de ruminantes: Mucosa (sem vilosidades, com células caliciformes), submucosa, muscular (tênias no cólon) e serosa. 66. Plexo mioentérico: Rede de neurônios localizada entre as camadas muscular circular e longitudinal, responsável pela motilidade intestinal. 67. Plexo submucoso: Rede de neurônios na submucosa, regula a secreção das glândulas e a absorção de nutrientes. 68. Túnicas e epitélio do ceco em equinos e cervídeos:Possui mucosa, submucosa, muscular e serosa. O epitélio é cilíndrico simples com células caliciformes. 69. Ausência das células de Paneth no intestino grosso: As células de Paneth são mais comuns no intestino delgado, onde auxiliam na defesa contra microrganismos, função menos necessária no intestino grosso. 70. Goteira esofágica em terneiros: É uma estrutura muscular que, quando contraída, forma um canal que direciona o leite diretamente ao abomaso. É revestida por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. 71. Constituição histológica de uma glândula salivar: São compostas por ácinos (serosos, mucosos ou mistos), ductos e tecido conjuntivo. 72. Tipos de células secretoras das glândulas salivares: Células serosas, células mucosas e células mioepiteliais. 73. Características histológicas de uma célula secretora serosa: Citoplasma basófilo, núcleo esférico e central, com grânulos de secreção ricos em enzimas. 74. Características histológicas de uma célula secretora mucosa: Citoplasma claro e espumoso, núcleo achatado e periférico, secreção rica em muco. 75. Glândulas com células serosas e mucosas: Glândulas salivares (maiores e menores) e glândulas submucosas do esôfago. 76. Glândulas com células serosas: Glândulas parótidas e glândulas fúndicas do estômago. 77. Tipos de ductos nas glândulas salivares e suas estruturas: · Ductos intercalados: Epitélio cúbico simples. · Ductos estriados: Epitélio cilíndrico simples, com estriações devido às mitocôndrias. · Ductos excretores: Epitélio cilíndrico estratificado ou pseudoestratificado. 78. Glândulas salivares maiores e suas contribuições: · Parótida: Secreção serosa rica em enzimas digestivas. · Submandibular: Secreção mista (serosa e mucosa). · Sublingual: Predominantemente secreção mucosa. 79. Glândulas salivares menores e suas contribuições: Labiais, linguais, palatinas e bucais, com secreção contínua de muco para lubrificação e proteção. 80. Particularidade das glândulas salivares menores: Produzem secreção contínua e predominantemente mucosa, ajudando na lubrificação oral constante. 81. Característica histológica do pâncreas exócrino: Composto por ácinos serosos com células piramidais, citoplasma basófilo e grânulos de zimogênio apicais. 82. Secreções enteroendócrinas que regulam o pâncreas exócrino: Secretina e colecistoquinina (CCK). 83. Organização histológica do sistema de ductos no pâncreas: Começa nos ductos intercalados (epitélio cúbico simples), que se conectam aos ductos intralobulares e depois aos ductos interlobulares (epitélio cilíndrico simples), finalizando no ducto pancreático principal. 84. Células centroacinosas: Células localizadas no centro dos ácinos pancreáticos, que fazem parte do início dos ductos intercalados. 85. Organização histológica do sistema endócrino no pâncreas: Formado pelas ilhotas de Langerhans, compostas por diferentes tipos de células endócrinas dispersas no tecido exócrino. 86. Secreções endócrinas do pâncreas: Insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídeo pancreático. 87. Secreções exócrinas do pâncreas: Enzimas digestivas (tripsina, quimotripsina, lipase, amilase) e bicarbonato. 88. Cápsula do pâncreas: Constituída por tecido conjuntivo denso irregular. 89. Grânulos de zimogênio: Vesículas contendo enzimas digestivas inativas armazenadas nas células acinares do pâncreas. 90. Sistema porta do fígado: Conjunto de vasos sanguíneos em que o sangue venoso do trato gastrointestinal é direcionado para o fígado antes de retornar ao coração, permitindo a metabolização de nutrientes e toxinas. 91. Lóbulo hepático: É a unidade estrutural e funcional do fígado. Histologicamente, é constituído por hepatócitos dispostos em cordões radiais ao redor de uma veia central, sinusoides hepáticos e a tríade portal (veia porta, artéria hepática e ducto biliar). 92. Sinusoides hepáticos: São capilares sinusoidais que atravessam o lóbulo hepático, permitindo o contato direto do sangue com os hepatócitos para troca de substâncias. 93. Veia centro-lobular: Coleta o sangue dos sinusoides hepáticos e drena para as veias hepáticas, direcionando o sangue tratado para a circulação sistêmica. 94. Espaço de Disse: É o espaço entre os sinusoides hepáticos e os hepatócitos, contendo fibras reticulares e células estreladas (células de Ito), facilitando a troca de nutrientes e metabólitos. 95. Célula de Kupffer: São macrófagos localizados nos sinusoides hepáticos. Representam o sistema imunológico do fígado, atuando na fagocitose de células velhas e partículas estranhas. 96. Tríade hepática: Constituída pela veia porta hepática, artéria hepática e ducto biliar. Localizada no espaço portal, transporta sangue e bile para o processamento e circulação. 97. Sentido da circulação sanguínea no lóbulo hepático: O sangue flui das periferias do lóbulo (tríade portal) em direção ao centro, terminando na veia centro-lobular. 98. Células de Ito (células estreladas): São células localizadas no espaço de Disse. Produzem colágeno e armazenam vitamina A. Atuam na regeneração hepática e na fibrose. 100. Hepatócitos: São células principais do fígado, responsáveis pelo metabolismo de nutrientes, desintoxicação e produção de bile. Histologicamente, apresentam citoplasma eosinofílico, núcleo central e estão organizados em cordões que irradiam em direção à veia central. 101. Função dos rins: Filtrar o sangue, eliminando resíduos e regulando o equilíbrio de água, eletrólitos e pH. Produzem urina e hormônios como a eritropoietina. 102. Néfrons: Unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue. São compostos por um corpúsculo renal (glomérulo e cápsula de Bowman) e um sistema tubular (túbulo proximal, alça de Henle, túbulo distal). 103. Túbulo urinífero: Inclui o néfron e o ducto coletor. Participa na formação da urina por filtração, reabsorção e secreção. 104. Número médio de néfrons em cada rim: Aproximadamente 1 a 1,5 milhão de néfrons por rim. 105. Constituição histológica de um néfron: Formado pelo corpúsculo renal e túbulos (proximal, alça de Henle e distal), revestidos por epitélio simples variando de pavimentoso a cúbico. 106. Corpúsculo renal: Composto pelo glomérulo (rede de capilares) e pela cápsula de Bowman (epitélio pavimentoso simples). 107. Glomérulo renal: Rede de capilares fenestrados envolvidos pela cápsula de Bowman. Filtra o plasma sanguíneo, iniciando a formação de urina. 108. Túbulo renal: Formado pelos túbulos proximal, alça de Henle e distal, com epitélio simples (cúbico ou pavimentoso). Reabsorve água, íons e nutrientes, concentrando a urina. 109. Ductos coletores: Transportam a urina dos néfrons até a pelve renal. Classificados em ductos coletores corticais e medulares. Histologicamente, têm epitélio cúbico ou cilíndrico simples. Regulam a concentração final da urina. 110. Córtex renal: Localizado na parte externa do rim, contém corpúsculos renais e túbulos contorcidos (proximal e distal). Histologicamente, apresenta néfrons e vasos sanguíneos, participando da filtração e reabsorção. 111. Medula renal: Parte interna do rim, localizada abaixo do córtex. Organizada em pirâmides renais formadas por túbulos retos, alças de Henle e ductos coletores. Atua na concentração da urina. 112. Papilas renais: Extremidades das pirâmides renais, projetadas para os cálices menores. Revestidas por epitélio de transição, permitem a passagem da urina das pirâmides para os cálices. 113. Cálices renais: Estruturas em forma de copo que coletam a urina das papilas. Revestidos por epitélio de transição e tecido conjuntivo, transportam a urina para a pelve renal. 114. Pirâmides renais: Formações cônicas na medula renal, compostas por túbulos coletores e segmentos da alça de Henle. Facilitam o fluxo de urina em direção às papilas renais. 115. Túnicas do ureter: Mucosa (epitélio de transição), muscular (camadas longitudinal e circular) e adventícia (tecido conjuntivo). 116. Epitélio de revestimento do ureter: Epitélio de transição (urotélio), que permite expansão e proteção contra a urina. 117. Túnicas da bexiga: Mucosa (epitélio de transiçãoe lâmina própria), muscular (camada muscular lisa detrusora) e adventícia ou serosa. 118. Epitélio de revestimento da bexiga: Epitélio de transição (urotélio), adaptado para distensão. 119. Trajeto transmural do ureter: É a passagem do ureter pela parede da bexiga em um ângulo oblíquo, criando uma válvula funcional que evita o refluxo da urina para o ureter quando a bexiga está cheia. 120. Trígono vesical: Área triangular na base da bexiga, delimitada pelos orifícios ureterais e o orifício interno da uretra. Constituído por epitélio de transição e tecido conjuntivo denso, regula a saída da urina e previne refluxo. 121. Túnicas da uretra: Mucosa (epitélio variável), muscular (musculatura lisa e estriada) e adventícia (tecido conjuntivo). 122. Epitélio da uretra prostática: Epitélio de transição (urotélio). 123. Epitélio da uretra membranosa: Epitélio pseudoestratificado cilíndrico. 124. Epitélio da uretra peniana (bulbo cavernosa): Epitélio pseudoestratificado cilíndrico, que se torna epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado próximo à abertura externa. 125. Epitélio da uretra feminina: Epitélio de transição na porção proximal, mudando para epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado na distal. 126. Mácula densa: Constituída por células epiteliais cilíndricas especializadas, localizadas na porção distal do túbulo contorcido distal, próximo ao glomérulo. Sua função é detectar a concentração de sódio no filtrado, regulando a pressão sanguínea e o fluxo renal. 127. Células justaglomerulares: São células musculares lisas especializadas das arteríolas aferentes. Secretam renina, que regula a pressão arterial e o equilíbrio de sódio. 128. Aparelho justaglomerular: Constituído pela mácula densa, células justaglomerulares e células mesangiais extraglomerulares. Localizado próximo ao glomérulo, regula a pressão sanguínea e o fluxo de filtrado glomerular. 129. Corpúsculo de Malpighi: Outro nome para o corpúsculo renal, composto pelo glomérulo e pela cápsula de Bowman, onde ocorre a filtração inicial do sangue. 130. Podócitos: Células localizadas na cápsula de Bowman, que envolvem os capilares glomerulares com seus prolongamentos (pedicelos), participando na filtração do sangue. 131. Células mesangiais: Células presentes no glomérulo, que atuam na sustentação estrutural, fagocitose de resíduos e regulação do fluxo sanguíneo glomerular. 132. Barreira de filtração glomerular: Constituída por três camadas: endotélio dos capilares glomerulares, membrana basal glomerular e fendas de filtração dos podócitos. 133. Particularidades dos rins de suínos e ruminantes: Os rins de suínos são lobulados externamente, e os rins de ruminantes adultos possuem uma morfologia lobulada internamente, com separação visível das pirâmides renais (não fundidas), diferente do aspecto liso de outros mamíferos.