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INTESTINO DELGADO Profª Ms. Aline Graziele Godoy Duarte Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC http://www.femexer.org/14624/mesenteritis-asociada-a-igg4/ https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/ INTESTINO DELGADO O intestino delgado mede aproximadamente 2,5 cm de diâmetro; 3 m de comprimento em uma pessoa viva, e em torno de 6,5 m de comprimento em um cadáver ESTRUTURA DO INTESTINO DELGADO O intestino delgado possui três porções: Duodeno: é a parte mais curta (aproximadamente 25 cm), e se prende ao piloro do estômago. Jejuno: possui aproximadamente 1,2 metro de comprimento. Situa-se em sua maior parte, no quadrante superior esquerdo do abdome Íleo: mede em torno de 1,65 metro e se une ao intestino grosso no nível da papila ileal. O íleo se situa, em sua maior parte, no quadrante inferior direito do abdome. Funções do ID • Segmentações misturam o quimo com os sucos digestivos e colocam o alimento em contato com a túnica mucosa para absorção; a peristalse impulsiona o quimo pelo intestino delgado. • Completa a digestão de carboidratos (amidos), proteínas e lipídeos; começa e termina a digestão dos ácidos nucleicos. • Absorve aproximadamente 90% de nutrientes e água. ANATOMIA MACROSCÓPICA O intestino delgado é um tubo retorcido que vai do óstio pilórico, na região do epigástrio do abdome, até a primeira parte do intestino grosso, na região ilíaca direita. Enquanto a maior parte do duodeno, que tem a forma da letra C, é retroperitoneal, o jejuno e o íleo formam espirais suspensas na parte posterior do abdome pelo mesentério e emolduradas pelo intestino grosso. O jejuno corresponde à parte superior dessa massa intestinal espiralada, enquanto que o íleo corresponde à parte inferior direita. ANATOMIA MACROSCÓPICA Ampola hepatopancreática- bulbo na parede do duodeno dos ductos pancreático e ducto colédoco Papila maior do duodeno: pequena saliência da mucosa onde se abre a ampola hepatopancreática O suprimento arterial para o intestino delgado ocorre principalmente pela artéria mesentérica superior. As veias seguem em paralelo com as artérias e drenam normalmente na veia mesentérica superior; a partir dai, o sangue venoso rico em nutrientes drena na veia porta que o conduz para o fígado. ANATOMIA MICROSCÓPICA A parede do intestino delgado possui três modificações estruturais que amplificam enormemente a sua superfície de absorção: 1. Pregas circulares: são cristas transversas permanentes da mucosa e da submucosa. Elas têm aproximadamente 1 cm de altura. Além de aumentar a área de superfície absorvente, essas pregas forçam o quimo a se mover em espiral através da luz intestinal, retardando o seu movimento e dando tempo para a absorção completa dos nutrientes. ANATOMIA MICROSCÓPICA 2. Vilosidades: são projeções na mucosa, similares a dedos, e que conferem uma textura aveludada com 1mm de altura, são cobertas por um epitélio simples prismático feito principalmente de células absortivas, chamadas enterócitos, especializadas em absorver os nutrientes digeridos. Dentro do cerne de lâmina própria em cada vilosidade há uma rede de capilares sanguíneos e um amplo capilar linfático Dentro do cerne de cada vilosidade há uma expansão de músculo liso da muscular da mucosa que permite que a vilosidade se movimente durante a digestão ANATOMIA MICROSCÓPICA 3. Amplas Microvilosidades: estão nas superfícies apicais das células absortivas são excepcionalmente longas e densamente povoadas. Além de amplificar a superfície absorvente, a membrana plasmática dessas microvilosidades contém enzimas que completam os estágios finais da decomposição das moléculas de nutrientes. Juntas, as pregas circulares, vilosidades e microvilosidades aumentam a área de superfície do intestino em aproximadamente 200 metros quadrados ANATOMIA MICROSCÓPICA Células absortivas (enterócitos): absorção de nutrientes, transformação da gordura absorvida em quilomícrons (lipídios proteicos) para que posam entrar nos capilares linfáticos Células caliciformes: Essas células secretam sobre a superfície interna do intestino uma cobertura de muco que lubrifica o quimo e forma uma barreira protetora que impede a digestão enzimática da parede do intestino. Células enteroendócrinas: secretam vários hormônios que sinalizam a vesícula biliar para liberar a bile armazenada e o pâncreas para secretar enzimas digestórias e um suco rico em bicarbonato para neutralizar o quimo ácido que entra no duodeno.