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As�i�tên�i� de en���m��e� p�o��d��e�t�� an���ési��� - ci�úr�i��s ANESTESIOLOGIA FUNDAMENTOS PARA A ENFERMAGEM Diagnósticos de Enfermagem envolvidos no cuidar anestésico Domínio 4: Atividade/Repouso - classe 2 (atividade/exercício): mobilidade física prejudicada (00085) - classe 4 (resposta cardiovasculares/pulmonares): débito cardíaco diminuído (00029), padrão respiratório ineficaz (00032), ventilação espontânea prejudicada (00033) Domínio 5: Percepção/cognição - classe 4 (cognição): risco de confusão aguda (00173), conhecimento deficiente (00126) - classe 5 (comunicação): comunicação verbal prejudicada (00051) Anestesia: perda total ou parcial da sensibilidade, especialmente a tátil, paralela à perda de consciência Analgesia: perda de sensibilidade dolorosa com preservação da consciência Objetivo do enfermeiro: minimizar os riscos e tornar o procedimento seguro TIPOS DE ANESTESIA Anestesia do tipo sedação Anestesia geral: existem três tipos: - inalatória - venosa total - balanceada (inalatória + venosa total) Anestesia local: pode ser infiltrativa, do subcutâneo, tópica Anestesia regional: espinhais (peridural, raquidiana) e bloqueio de plexos nervosos Anestesia combinada: geral + regional ESCOLHA DO TIPO DO PROCESSO ANESTÉSICO A escolha da anestesia precisa ser decidida em conjunto, tanto os profissionais opinam quanto o paciente. Isso leva sempre em conta o quadro do paciente e alguns outros fatores, como: - o desejo do paciente e sua compreensão acerca dos tipos de anestesia; - presença e severidade de doenças coexistentes: cardiopulmonar, hepático, renal; - condições mentais e psicológicas do paciente; - opções de manuseio da dor pós-operatória; - tipo e duração do procedimento cirúrgico; - em quanto tempo você quer que o paciente fique consciente de novo Exemplo: se for 12h de duração da cirurgia, vai ser preciso utilizar uma anestesia geral balanceada (inalatória + venosa total) para trazer mais segurança para o paciente Exemplo: pacientes com alzheimer e/ou demência pode ser que precise de uma anestesia geral AGENTES ENVOLVIDOS NA ANESTESIA TIPO SEDAÇÃO E NA ANESTESIA GERAL Anestésicos inalatórios: - Halotano (Fluothane): interação com as catecolaminas (epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina), e a dopamine) endógenas e exógenas. Causa: arritmias ventriculares, incluindo taquicardia e fibrilação ventriculares - Enflurano (Ethrane): possui efeitos cardiovasculares intermediários entre os efeitos do halotano e do isoflurano - Isoflurano (Forane): produz menor alteração do débito cardíaco, quando comparado ao halotano e ao enflurano - Sevoflurano (Sevorane): deprime a contratilidade miocárdica em extensão semelhante do isoflurano - Desflurano (Suprane): produz diminuição dose-dependente da contratilidade miocárdica e da pressão arterial média, de maneira similar ao que ocorre com o isoflurano Resumo da ação dos agentes inalatórios: depressão circulatória; capacidade de induzir arritmias cardíacas; aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial; possibilidade de causar hepatite medicamentosa em determinados pacientes (agentes inalatórios são hepatotóxicos) Anestésicos venosos: - Benzodiazepínicos (Midazolam): efeito sedativo, ansiolítico e de amnésia. Podem eventualmente causar hipotensão, dependência e indução de delirium - Propofol: possui efeito sedativo em doses menores. Causa: cardiodepressão e vasodilatação arterial e venosa - Opióides: analgesia e previne reflexos autonômicos a dor Resumo da ação dos anestésicos venosos: deprimem a resposta do Sistema Nervoso Central e Periférico; inibem a resposta barorreceptora: receptores localizados principalmente no seio carotídeo e no arco da aorta, detectando variações bruscas da pressão arterial e transmitindo esta informação ao sistema nervoso central; deprimem o miocárdio; reduzem a resistência vascular sistêmica Anestésicos gerais inalatórios e propofol: não têm medicamentos antagonistas. Ou seja, como eles podem causar uma parada cardiorrespiratória (a anestesia com eles interfere no sistema respiratório do paciente), eles precisam ser utilizados em conjunto com outros medicamentos que têm antagonistas (benzodiazepínicos, opióides, relaxante muscular tem antagonista), para que caso ocorra alguma necessidade de reverter a anestesia, seja possível. Os antagonistas vão bloquear a anestesia COADJUVANTES DA ANESTESIA Os coadjuvantes da anestesia são os medicamentos miorrelaxantes (relaxantes musculares - ajudam na parceria com a anestesia). Eles são usados principalmente para facilitar a intubação (ajuda a relaxar) e oferecer condições cirúrgicas ideais em planos menos profundos da anestesia geral Exemplo de relaxantes utilizados: Cisatracúrio, Atracúrio, Roncurônio e Vecurônio Principal cuidado de enfermagem: GELADEIRA! Os relaxantes musculares não podem ficar fora da geladeira por um período de tempo, isso porque eles têm uma quebra enzimática quando ficam exposto ao calor, perdendo a eficácia do medicamento Principal cuidado do anestesista: INTUBAÇÃO IMEDIATA! Ação ocorre 90 segundos após a administração ANESTESIA DO TIPO SEDAÇÃO A sedação é o ato de suprimir a consciência, mantendo as funções vitais, tais como: respiração espontânea e deglutição. Esta inconsciência é realizada através de um medicamento anestésico, utilizada por via oral, inalatória ou venosa Existem três níveis de profundidades: Na sedação o paciente não perde a capacidade de inspiração e expiração, então deprime menos o SNC. Se o paciente perder a respiração porque o anestesista botou uma dose muito alta vai precisar intubar o paciente (deixa de ser uma anestesia superficial para ser uma profunda) ANESTESIA GERAL OBJETIVO: Inconsciência - reversível Causa: - hipnose: supressão da consciência - analgesia (ausência de dor: por opióides e anti- inflamatórios) - depressão dos reflexos - relaxamento muscular (redução do tônus muscular) - homeostase ou manipulação dos sistemas e funções fisiológicas A anestesia geral gera uma NECESSIDADE DE INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL (IOT). Ou seja, na anestesia geral precisa intubar o paciente, isso porque o paciente perde a capacidade de respirar com a depressão do sistema respiratório Obtenção: - anestesia geral inalatória: administração de um agente gasoso ou volátil, através do sistema respiratório - anestesia geral endovenosa: uso de uma ou mais drogas, por via intravenosa - anestesia geral balanceada: uso concomitante, em proporções variadas, de agentes inalatórios e intravenosos O paciente precisa ter um rim bom para excretar o mais rápido possível essa anestesia Pode ter um retardo para o paciente assumir a competência respiratória dele no pós-operatório com essa anestesia PROFUNDIDADE DA ANESTESIA GERAL É determinada por sinais clínicos, sendo dividida em 4 estágios: Estágio I: representa o estágio inicial da anestesia com perda da dor evoluindo para a perda da consciência. O pulso e a respiração são irregulares - vê se o paciente perdeu a sensibilidade para a dor: estimula dor na glabella (ponto sensível que fica entre as sobrancelhas) ou bota alguma coisa no cílios do paciente (reflexo palpebral- em que qualquer paciente acordado vai piscar) Estágio II: começa com a perda da consciência e termina com o início de um padrão regular de respiração e o desaparecimento do reflexo palpebral. É caracterizado por excitação e muitas reações indesejáveis, tais como: - vômitos - laringoespasmo - parada cardíaca: podem ocorrer durante esse período (coração pode bradicardizar muito) - respiração e pulso podem continuar irregulares - pupilas estão dilatadas, mas contraem-se quando expostas à luz Por conta dessas reações indesejáveis que podem acontecer, é importante lateralizar a cabeça do paciente para que ele não sofra broncoaspiração Nesse estágio que ocorre a intubação, pois o paciente está em apnéia, bradicardico, hipotenso. Caso não tenha sucesso na intubação, precisa botar uma cânula de guedel para que haja a entrada de oxigênio nos pulmões enquanto vai tentandointubar outras vezes. Não usa oxigenoterapia porque a língua do paciente abaixa rapidamente, impedindo a passagem de ar via nasal Estágio III: é também chamado de anestesia cirúrgica - RESPIRAÇÃO é regular - PULSAÇÃO tem ritmo quase normal e bom volume - PELE está rosada ou levemente enrubescida Com a administração adequada do anestésico, esse estágio pode ser mantido por várias horas (nesse estágio que a anestesia precisa ser mantida ao longo de toda a cirurgia). As cirurgias são executadas nesse estágio de anestesia Paciente já está intubado, porque já não está mais respirando Estágio IV: é um estágio que não deve ser alcançado - paralisia BULBAR (as células nervosas responsáveis pelo movimento são afetadas) - acentuada depressão dos centros respiratórios até a insuficiência do sistema circulatório - pulso é filiforme e fraco - desenvolve-se cianose gradualmente Quando se chega a esse estágio: suspende-se o anestésico imediatamente, faz-se respiração artificial tenta-se utilizar antagonistas, se houver dosagem excessiva de anestésicos e realizar manobras de ressuscitação cardiorespiratória, caso necessário Os estágios são um ciclo: vai do 1 para o 2 para o 3 para o 4, e vice- versa, vai do 3 para o 2 para o 1. Ou seja, não há uma divisão definida entre os vários estágios, o paciente passa gradualmente de um estágio ao outro BIS (Índice Bispectral): faz a leitura eletroencefálica do paciente durante a cirurgia, para analisar se a anestesia está ficando superficial (voltando do estágio 3 para o 2) Observação cuidadosa dos sinais evidentes: - condições das pupilas; - pressão sanguínea; - batimento cardíaco; - ritmo Respiratório REGRESSÃO DA ANESTESIA Estágios clínicos da regressão da anestesia (ocorrendo a superficialização da anestesia): - estágio 1: o paciente responde a estímulo doloroso - estágio 2: ocorre abertura dos olhos ao comando verbal - estágio 3: o paciente responde a perguntas simples - estágio 4: o paciente apresenta boa orientação no tempo e no espaço Porque fazer perguntas ao paciente? A audição é uma das primeiras sensações a retornar após a anestesia. "Você tem dor?", "pode respirar com facilidade?". Ordens simples, como "abra os olhos!", "respire profundamente!" ou "tussa!". Podem proporcionar ao paciente a oportunidade de demonstrar o retorno da consciência Antagonistas mais usados: - Neostigmina (Prostigmine): para reverter o efeito de relaxantes musculares (cisatracúrio e atracúrio) antagonista seletivo de bloqueio neuromuscular com Rocurônio e Vecurônio - Sugamadex Sódico (Bridion®) - Naloxona (Narcan) antagonista para os efeitos de opiáceos (Morfina) como a depressão respiratória - Flumazenil (Lanexat) para reverter os efeitos dos benzodiazepínicos (Diazepam) HIPERTERMIA MALIGNA Afecção hereditária (ver histórico se alguém na família teve problema em cirurgia) Exposição a anestésicos inalatórios e/ou ao relaxante muscular: succinilcolina (relaxante muscular anestésico) resulta em liberação do cálcio do retículo sarcoplasmático da musculatura esquelética para a corrente sanguínea. Isso causa rigidez muscular e hipermetabolismo, resultando em produção excessiva de calor (45° С). Dantrolene é o antagonista utilizado para hipertermia maligna Pacientes com HM desenvolvem rapidamente rigidez muscular e aumento da temperatura Pode evoluir para choque irreversível e morte A sobrevivência: diagnóstico rápido e intervenção precoce. O uso do Dantrolene colaborou com a diminuição do índice de mortalidade de 70% para menos de 5% (diagnóstico precoce + Dantrolene) ANESTESIA LOCAL Procedimentos menores nos quais o local cirúrgico é infiltrado com um anestésico local ou administrado na superfície da mucosa. Dependendo do local de administração, pode ser: - tópica em pele ou mucosa: spray (lidocaína em spray) e gel - infiltrativa: aplicação de agentes no meio intra e/ou extravascular, atingindo seu objetivo de chegar nas terminações nervosas AGENTES ANESTÉSICOS LOCAIS (quanto ao início da ação dos fármacos): - início rápido: lidocaína, mepivacaína, prilocaína e etidocaína - início intermediário: bupivacaína, levobupivacaína e ropivacaína - início lento: procaína e tetracaína ANESTESIAS REGIONAIS Perda reversível da sensação quando um anestésico local é injetado para bloquear ou anestesiar as fibras nervosas Técnicas comuns de anestesia regional incluem: - espinhais: raquidiana, intradural, bloqueio subaracnóide ou raquianestesia; - espinhais: epidural, peridural ou extradural; - bloqueio de plexos nervosos Medula espinhal: é parte do Sistema Nervoso Central, ocupando o canal vertebral da coluna Emergem quase todos os nervos responsáveis pela nossa sensibilidade (tátil, térmica, dolorosa) e pela motricidade voluntária (movimentos). E, são importantes para que possamos entender como são realizadas as anestesias espinhais (regionais) e as diferenças entre elas Meninges: é formada por três tipos de tecido conjuntivo: - pia máter: que está em contato mais íntimo com a medula - aracnóide máter (subaracnóideo): localizada entre a pia-máter e a dura-máter, responsável pela produção e absorção do líquor - dura máter: mais externa e mais espessa Anestesia regional espinhal raquidiana (Raquianestesia): ocorre a deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnóideo. O anestesiologista localiza este espaço ao observar saída de líquor através da agulha de raqui (anestesia é injetada no líquor) São perfuradas duas meninges para se realizar esta técnica: a dura máter (mais externa) e a aracnóide (um pouco mais interna) Líquido que faz a lubrificação entre as camadas da medula: líquor (fica depois da barreira da aracnóide e está presente no cérebro também) OBS: Assim que puncionar até o líquor e fazer o retorno da primeira gota dele, não pode deixar escorrer muito porque pode dar uma cefaleia pós raqui (cefaleia que não responde a analgésico). Isso porque aumenta a pressão intracraniana quando se perde o líquido no cérebro. Por isso, quando se faz uma anestesia raquidiana ou uma punção lombar (procedimentos que mexem com o líquor) o paciente sai da cirurgia a 0° graus (sem travesseiro nem nada) para que o licor chegue com mais facilidade na cabeça Cefaleia pós-raqui: o tratamento é dar líquidos para esse paciente, para repôr o líquor perdido e diminuir a pressão intracraniana Se o líquor subir pela medula com a anestesia ele vai para a região cervical, onde tem as terminações do pulmão e do coração, causando uma parada cardiorespiratória. Para quem tem tatuagem nas costas: em anestesia ou punção lombar, o líquor vai levar os metais para a região cervical e pode causar micro inflamações Cefaléia Pós - Raquianestesia: - extravasamento do líquor para o espaço medular - redução da pressão do fluido ao redor do cérebro e da medula espinhal - hipotensão liquórica, que provoca: dor de cabeça, fraqueza, tonturas, náuseas Cada vez menos frequentes, apesar de ainda acometer cerca de 10% dos pacientes. Surge cerca de 12-72 horas após o procedimento. COMPONENTE POSTURAL É ESSENCIAL AO DIAGNÓSTICO Anestesia regional espinhal epidural (Peridural): ocorre injetando uma solução de anestésico local no espaço epidural (antes da aracnóide). É perfurada uma meninge só, a dura máter. É uma anestesia que dura até 6h, porque tem uma distribuição menor da medicação pela ausência do líquor, sendo a principal diferença entre as duas anestesias espinhais, em que vai ser difundido e absorvido muito mais rápido na raqui porque o líquor está ali para disseminar) Complicações dos anestésicos regionais espinhais: - injeção subaracnóidea acidental - sobredose de anestésico local - cefaleia pós-punção - injeção intravascular (punção acidental de vaso- ocorre por erro na punção na medula, em que o anestesiologista pode pegar um vaso sanguíneo, dando uma hipotensão, bradicardia e hipoventilação no paciente) - hipotensão, bradicardia, náuseas e vômitos - injúria espinhal direta - reações de hipersensibilidade Anestesia regional bloqueio de plexos nervosos (Bloqueio plexo) Objetivo:anestesiar uma região delimitada por um plexo ou nervo específico O anestésico local é injetado na saída das raízes nervosas ou do tronco nervoso, interrompendo o impulso nervoso. Exemplos: Bloqueio do Plexo Braquial, cervical, de nervo ciático poplíteo Risco: ao invés de injetar no plexo pode pegar uma veia ou artéria (para evitar faz uma ultrassom durante a colocação do anestésico, ou seja, durante a perfuração) TIPOS DE AGENTES: ANESTESIAS LOCAIS E REGIONAIS As anestesias locais e os bloqueios utilizam agentes: - que em concentrações apropriadas bloqueiam, de forma totalmente reversível, a geração e a propagação de impulsos elétricos periféricos Complicações previsíveis: perfusão da medula, risco de não voltar da anestesia e outros APÓS A INCISÃO CIRÚRGICA É preciso: - atentar para as necessidades da instrumentadora, equipe cirúrgica e anestésica; - fazer controle das perdas sanguíneas, diurese e secreção gástrica (quando o paciente estiver com sonda nasogástrica aberta) durante o ato cirúrgico; - identificar peça anatômica e encaminhar para o serviço anatomopatológico; - manter a família informada sobre o andamento da cirurgia; - preservar a segurança e emocional do paciente Após a recepção do paciente na URPA (Unidade de Recuperação Pós Cirúrgica), o enfermeiro deve: - informar a família sobre a permanência do cliente no setor; - o estado geral do paciente e tirar dúvidas O pós operatório divide-se em: - URPA: até a alta para unidade de origem (2 a 3 horas) - imediato (POI - Período Pós-Operatório Imediato): primeiras 24h (Enfermaria cirúrgica) - mediato: após as 24h até a alta do paciente ou mesmo no domicílio (Enfermaria cirúrgica) Na URPA o paciente não fica mais de 3h após a cirurgia porque isso vai impactar na movimentação do centro cirúrgico, então é utilizado a escala de Aldrete e Kroulik para saber se o paciente tem segurança para receber alta da unidade pós anestésica ESCALA DE ALDRETE E KROULIK Funciona através da pontuação por sistemas Índice Aldrete e Kroulik tem como proposta, a avaliação dos sistemas cardiovascular, respiratório, nervoso central e muscular dos pacientes submetidos à ação das fármacos e técnicas anestésicas, por parâmetros clínicos de fácil verificação, como frequência respiratória, pressão arterial, atividade muscular, consciência e saturação periférica de oxigênio mediante oximetria de pulso Tem um total de 10 pontos, para que o paciente tenha alta ele precisa atingir pelo menos 8 pontos AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE: - 2 pontos: movimento voluntário de todas as extremidades - 1 ponto: movimento voluntário de duas extremidades apenas - 0: incapacidade de se mover AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO: - 2: respiração profunda e tosse - 1: dispnéias, hipoventilação - 0: apnéia AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO: - 2: PA normal ou até 20% menor que no pré-anestésico - 1: PA em 20 a 50% menor que no pré-anestésico - 0: PA igual ou inferior a 50% dos valores pré-anestésicos AVALIAÇÃO DA SATURAÇÃO: - 2: capaz de manter em ar ambiente SaO2 > 92% - 1: necessidade de suplementação de oxigênio para manter SaO2 > 92% - 0: SaO2