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1.Observar seu cotidiano de trabalho, identificando e apontando a aplicação de uma das competências nucleares da MFC. Em meu cotidiano de trabalho eu aplico muitas das competências nucleares da MFC dentre delas tento desenvolver um processo de condução da consulta focada na pessoa, estabelecendo uma relação ao longo do tempo, utilizando entre outras ferramentas uma comunicação efetiva. 2. Descrever sobre a sua relação médico-paciente. Conte-nos sobre esta comunicação e faça perguntas como: a) eu ouço meus pacientes de forma atenta? Sempre escuto meus pacientes com atenção, deixo que eles expressem todas as suas queixas e a partir daí início uma comunicação clínica mais direcionada. b) faço anotações para análise posterior? Na maioria das vezes faço anotações dos sintomas e situações que os pacientes relatam, para que no final sirvam de guia para uma melhor conduta médica. c) meus pacientes compreendem como me expresso? Procuro sempre me comunicar com palavras simples sem usar termos médicos para melhor compreensão, porém tenho algumas dificuldades devido ao meu sotaque estrangeiro, mas em geral os pacientes entendem o que foi combinado na consulta. d) eu entendo o que meus pacientes falam? São informações suficientes? Entendo o que meus pacientes falam, para mim são informações muito importantes na hora de agir, só quero acrescentar que alguns usam palavras específicas da região, que para entender preciso ser assistido por minha enfermeira ou outro membro da equipe. 3. Analisar as deficiências e pontos positivos encontrados nesta relação em termos de comunicação. Conte-nos como a relação médico-pessoa se apresenta na sua prática: a) Que impressão tenho dos meus pacientes em relação a forma como nos comunicamos? Compreendem minhas orientações? A impressão que tenho dos meus pacientes em relação a forma como nos comunicamos é a melhor forma de estabelecer uma comunicação efetiva, eu concedo espaço e confiança na consulta para que meus pacientes possam se sentir livres de falar sobre todas as suas queixas, preocupações e situações angustiantes. b) Construo planos terapêuticos em conjunto com meus pacientes, ou prescrevo tratamentos considerando somente minhas prerrogativas? Eu construo planos terapêuticos em conjunto com meus pacientes, levando em consideração suas opiniões e grão de aceitação para assim elaborar um projeto comum do manejo dos problemas. c) Tenho exemplos de pacientes que mudaram o comportamento a partir da forma como nos comunicamos? Tenho o exemplo de um paciente diabético que teve dificuldade em tomar comprimidos de metformina porque eram muito grandes e causavam desconforto gastrointestinal. Depois da nossa conversa em consulta, concordamos que a solução não era parar de tomar a medicação, mas sim procurar uma alternativa, que neste caso foi mudar para glifage xr, que tem ação prolongada e menos efeitos colaterais além de ser mais pequena, logrando uma melhor adesão ao tratamento. 4. Propor ações de melhorias baseadas nas observações que você descreveu. a) Presto atenção à comunicação não verbal entre mim e meus pacientes? Sempre presto atenção aos meus pacientes na comunicação verbal e não verbal porque os gestos expressam muitas coisas que eles não dizem com palavras, o que contribui para uma melhor comunicação, diagnóstico e tratamento. b) Como intensificar a relação médico-pessoa para aumentar a adesão ao tratamento? Escutar calmamente as queixas e inseguranças do paciente, demonstrar interesse pelo seu bem- estar diário e estar em contato direto com pacientes e seus familiares em momentos difíceis, ter um ambiente aconchegante na consulta, esclarecer sempre as dúvidas em linguagem simples, ser gentil, simpático e se colocar à disposição mesmo quando o tratamento já terminou. c) Como posso compreender melhor as mais diversas demandas dos meus pacientes no serviço em que atuo a partir da comunicação efetiva? Priorizando os interesses dos pacientes, não culpar, julgar ou estigmatizar, falar sobre os propósitos do paciente, incentivar que o paciente fale abertamente sobre seus problemas e perceber os sinais não verbais, ser empático na consulta solicitar a opinião do paciente, dar informações precisas, e usar sempre uma linguaje simples para uma melhor compreensão.