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Conteudista: Prof.a M.a Rossana Soares
Revisão Textual: Prof.a Dra. Selma Aparecida Cesarin
 
Objetivos da Unidade:
Designar o que é Ética;
Trabalhar e compreender a Ética e suas relações com a vida profissional;
Entender a Legislação vigente;
Interpretar as resoluções e suas relações com a Legislação vigente.
˨ Material Teórico
˨ Material Complementar
˨ Referências
Leis do Âmbito Farmacêutico e Código de Ética
Introdução
As Farmácias e as Drogarias são caracterizadas como estabelecimentos extremamente específico, embora os produtos ali dispostos estejam para
venda e livre comércio. 
As Normas e a Legislação para as farmácias apresentam algumas particularidades, já que todos os produtos ali comercializados serão
administrados por pacientes, em diferentes fases de sua vida. 
Para os profissionais que atuam nesse ramo, é fundamental conhecer profundamente toda a Legislação, para que possam ter o controle de toda a
questão fiscal, conseguindo desempenhar uma boa gestão em todos os níveis do processo. 
Em se considerando as Leis voltadas ao comércio farmacêutico, elas cumprem papel significativo, pois são elas que regulamentam essa atividade
comercial relacionada à saúde. 
Como as mercadorias envolvidas não se resumem a quaisquer bens de consumo, é preciso seguir as deliberações impostas pela Justiça.
Figura 1 – Uma farmácia moderna 
Fonte: Getty Images
Estabelecimentos que funcionam fora do processo de regularização e distantes das Normas Legislativas correm um sério risco. 
1 / 3
˨ Material Teórico
Os Órgãos e as Instituições fiscalizadoras fazem supervisões periodicamente, com o objetivo de identificar e punir irregularidades de ordem
legal. Portanto, para fazer uma boa gestão de sua farmácia e evitar complicações, é imprescindível prestar atenção às questões legais.
O Farmacêutico e a Vigilância Sanitária:
De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, o Farmacêutico é um profissional com nível de conhecimento adequado para atuar frente às
responsabilidades técnicas da Vigilância Sanitária, portanto, todo e qualquer tipo de fiscalização feita por um profissional Farmacêutico é
específica da profissão e, consideradas de alto risco, já que o contato com produtos químicos e afins será imprescindível.
Figura 2 – Ícones da farmácia 
Fonte: Adaptada de Getty Images
A Vigilância Sanitária é composta por um conjunto de ações que permeiam a manutenção da saúde da Sociedade. 
São ações que visam à redução e à prevenção de quaisquer riscos que possam interferir na qualidade do meio ambiente, na produção de bens e no
fornecimento de serviços da saúde, sendo de incumbência e supervisão do Poder Público a concretização de tais ações.
Com o surgimento do SUS, as atividades da Vigilância Sanitária acabaram por transitar para um direcionamento municipal e, em meados de
1990, surge, então, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com as funções de regulamentação e controle dos produtos, desde a
produção até a comercialização, bem como dos serviços que envolvem riscos à saúde pública.  
As ações promovidas pela Anvisa minimizam os riscos de doença da população, racionalizando a utilização dos insumos financeiros, tornando-
se prioridade na gestão do Poder Público. 
Essas ações preestabelecem, também, o crescimento da qualidade de vida para toda a população, promovendo melhor aproveitamento dos
serviços públicos, objetivando o crescimento do SUS e seus benefícios. 
O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) é coordenado pela Anvisa e determina as diretrizes para o apoio técnico e financeiro aos
estados, Distrito Federal e municípios.
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ACESSE
Qualidade em Vigilância Sanitária
Existem alguns requisitos necessários para cumprir as metas preestabelecidas e dar qualidade ao processo de gestão da saúde da população, que
são:
Leitura 
Qual a importância da Legislação para as Farmácias?
Estrutura física: ambientes e meios de transporte para deslocamento;
Tecnologias: todo e qualquer equipamento informatizado que vise à promoção da saúde;
Aparato laboratorial: rede analítica para promoção da saúde;
Recursos humanos: equipe multifuncional em regime de dedicação exclusiva;
Financiamento: recursos vinculados provenientes de várias esferas do governo;
Garantia de autonomia técnico-pessoal;
https://blog.oriontec.com.br/quais-os-principais-aspectos-de-controle-e-legislacao-para-farmacias/
A Importância do Farmacêutico na Equipe de Vigilância
Sanitária
A VISA deixa claro que tem por finalidade a promoção e a proteção da saúde da população, por meio do manejo sanitário adequado, da fabricação
e da comercialização de produtos e serviços que estejam direta ou indiretamente submetidos à Vigilância Sanitária. 
Figura 3 – Símbolos da Saúde no Brasil 
Fonte: Getty Images
Transparência dos resultados da gestão;
Realização de ações preventivas e educativas comunitárias;
Valorização das equipes de trabalho;
Estabelecimento de parcerias com outros que auxiliem nos processos de fiscalização;
Inserção das ações da vigilância no contexto da Rede de Atenção à Saúde.
Insumos, tecnologias e controle de ambientes como portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegários, todo esse extenso conjunto de
atribuições da vigilância exigem a capacitação técnica de quem as executa. 
O Farmacêutico, por ter fundamentada formação acadêmica, derivada da existência das diversas vertentes atribuídas à sua formação, e possuidor
de amplo e diversificado conhecimento científico e preparação técnica, além do amparo legal, vindo de todo processo regularizador ao qual
precisa ser submetido diante dos Conselhos, torna-se um profissional insubstituível para conduzir quaisquer uma dessas funções.  
A verificação de riscos sanitários associados à fabricação, à manipulação, ao transporte, ao armazenamento e à distribuição de produtos, como
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e outros para a saúde também são atribuições dos Farmacêuticos frente à Vigilância Sanitária.
Os dados a seguir refletem a relevância da inserção do Farmacêutico no universo de Instituições que se destinem à fiscalização sanitária. 
A seguir, as Tabelas 1 e 2, que se referem ao total de estabelecimentos Farmacêuticos inscritos no Conselho Federal de Farmácia, até dezembro de
2016:
Tabela 1
Estabelecimentos inscritos no CFF
- Capital Interior Total
Estabelecimentos cuja fiscalização é privativa do farmacêutico
Farmácias sem manipulação (Drogaria) 11.811 41.619 53.430
Farmácias com manipulação 7.387 21.783 29.170
Farmácias Públicas 1.284 9.458 10.742 
Farmácias Hospitalares 1.878 4.811 6.689 
Distribuidoras de medicamentos 1.531 2.616 4.147 
Importadora/Exportadora de medicamentos 37 23 60
Indústrias de medicamentos 173 283 456 
Total de estabelecimentos de fiscalização privativa do farmacêutico 24.101 80. 593 104.694 
Fonte: Adaptada de CFF, 2017
Tabela 2
Estabelecimentos inscritos no CFF
Estabelecimentos inscritos no CFF
- Capital Interior Total
Outros estabelecimentos inscritos no CFF
Laboratórios de Análises Clínicas 1.279 8.337 9.616
Posto de coleta 415 1.581 1.996
Desinsetizadoras 51 137 188 
Distribuidoras de Correlatos 1.893 1.621 3.514 
Indústria de cosméticos/Produtos de higiene 115 388 503 
Importadora/Exportadora/Distribuidora de correlatos 164 88 252 
Outras Indústrias (Saneantes/Alimentos) 269 818 1.087 
Outros Laboratórios (Bromatologia/Toxicologia/C.Qualidade) 112 178 290 
Outros estabelecimentos 2.117 4.614 6.731 
Total de outros estabelecimentos 6.415 17.762 24.177
Total de estabelecimentos de fiscalização privativa do farmacêutico 24.101 80.593 104.694 
Total de estabelecimentos inscritos no CFF 30.516 98.355 128.871 
Fonte: Adaptada de CFF, 2017
A inserção do profissional Farmacêutico na Equipe Multiprofissional dos integrantes da Vigilância Sanitária é de suma importância para a
preservação da saúde pública e do direito impreterível à vida, pois somente esse profissional tem conhecimento técnico e
científico suficiente,
com plena capacitação técnica e legal para definir potencial risco sanitário que possa estar sendo estabelecido em um processo de fabricação,
manipulação, armazenamento e distribuição de medicamentos ou qualquer tipo de insumo que esteja relacionado. 
As áreas fiscalizadas pelo farmacêutico, de forma privativa, em consonância com a Legislação vigente, foram recentemente definidas como de
alto grau de risco sanitário, pela RDC nº 153, de 27 de abril de 2017, da Anvisa, não sendo possível seu licenciamento sem a prévia fiscalização
(CFF, 2017).
As Leis Federais n° 13.021/14, e 3.820/1960 e o Decreto Federal nº 85.878/1981 definem como atos de responsabilidade privativa do
Farmacêutico:
O Farmacêutico além de um Profissional da Saúde, também tem importância decisiva nas ações de fiscalização dentro da Vigilância Sanitária,
pois tem capacidade de fiscalização de uma grande variedade de produtos e serviços, como os apresentados a seguir:
- CFF, 2017
Matérias-primas e insumos farmacêuticos;
Cosméticos e medicamentos;
Salão de beleza;
Medicamentos industrializados ou manipulados;
Estabelecimentos de dispensação de medicamentos e outros produtos;
Acupuntura;
Imunobiológicos;
Consultórios;
Tatuagem;
Antineoplásicos;
Clínicas médicas, odontológicas, estéticas e hospitais;
Cemitérios;
Radiofármacos;
Laboratórios de análises clínicas;
Necrotérios e funerárias;
Gases medicinais;
Toxicológicas;
Restaurantes;
Cosméticos;
“A fiscalização profissional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas, produtos, processos e
métodos Farmacêuticos ou de natureza farmacêutica” (artigo 1º, inciso III) e “a elaboração de laudos técnicos e a realização
de perícias técnico-legais relacionados com atividades, produtos, fórmulas, processos e métodos Farmacêuticos ou de
natureza farmacêutica.”
Legislação do Exercício Profissional do Farmacêutico em Vigilância Sanitária
Citopatológicas;
Lanchonetes;
Saneantes;
Tratamento e controle da qualidade da água e efluentes;
Casas noturnas;
Domissanitários;
Controle de pragas;
Escolas;
Produtos para saúde/Correlatos;
Agrotóxicos;
Creches;
Fitoterápicos;
Distribuição;
Orfanatos;
Alimentos;
Transporte e armazenamento de produtos de interesse à saúde;
Instituições de longa permanencia para idosos (ILPI);
Nutrição parenteral e enteral;
Sangue e hemoderivado;
Indústria e comércio de alimentos;
Comunidades terapêutica;
Hotéis;
Motéis e similares;
Óticas;
Laboratórios de ótica e eventos de grande massa.
Figura 4 – Produtos de comercialização nas farmácias 
Fonte: Getty Images
BRASIL. Lei nº 3.820, 11 de novembro de 1960: somente aos membros inscritos nos Conselhos
Regionais de Farmácia será permitido o exercício de atividades profissionais farmacêuticas no
País;
BRASIL. Decreto nº 85.878, de 07 de abril de 1981: é a atribuição privativa do Farmacêutico, a
fiscalização profissional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores, fórmulas,
produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica. (Art. 1º, inciso III);
Conselho Federal de Farmácia (BRASIL). Resolução nº 539, de 22 de outubro de 2010: o
Farmacêutico com exercício nos órgãos de Vigilância Sanitária deve estar inscrito no Conselho
Regional de Farmácia da sua respectiva jurisdição (Art. 1º).
A fiscalização profissional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores,
fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica, é de
responsabilidade privativa do Farmacêutico, devendo-se manter supervisão direta, não se
permitindo delegação (Art. 2º).
Lei 5.991/73: dispõe sobre controle Sanitário do Comércio de Drogas, Insumos farmacêuticos e Correlatos.
A lei 5.991/1973 foi estabelecida com o propósito de regularizar o controle sanitário de todos aqueles estabelecimentos que são responsáveis pela
comercialização de medicamentos, outros produtos ou quaisquer outros produtos farmacêuticos. 
A lei diferencia as responsabilidades para Farmácias e Drogarias frente à comercialização de medicamentos, outros produtos ou quaisquer outros
produtos Farmacêuticos:
É privativa do Farmacêutico a fiscalização profissional, técnica e sanitária no tocante a (Art.
3º): 
 
a) Dispensação, fracionamento e manipulação de medicamentos magistrais, fórmulas
magistrais e farmacopeicas; 
 
b) Manipulação e o fabrico dos medicamentos galênicos e das especialidades farmacêuticas; 
 
c) Estabelecimentos industriais farmacêuticos em que se fabriquem produtos que tenham
indicações e/ou ações terapêuticas, anestésicos ou auxiliares de diagnóstico, ou capazes de
criar dependência física ou psíquica; 
 
d) Órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se executem
controle e/ou inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e análise fiscal de
produtos que tenham destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou capazes
de determinar dependência física ou psíquica; 
 
e) Órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se pratiquem
extração, purificação, controle de qualidade, inspeção de qualidade, análise prévia, análise de
controle e análise fiscal de insumos farmacêuticos de origem vegetal, animal e mineral; 
 
f) Depósitos de produtos farmacêuticos de qualquer natureza, de empresas, estabelecimentos,
setores, fórmulas, produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica; 
 
g) Elaboração de laudos técnicos e a realização de perícias técnico-legais relacionados a
atividades, produtos, fórmulas, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza
farmacêutica; 
 
h) Estabelecimentos que distribuam e/ou transportem medicamentos e demais produtos
Farmacêuticos, incluindo empresas de transportes terrestres, aéreos, ferroviários ou fluviais
(embarcações, aviões, portos e aeroportos), que transportam produtos farmacêuticos,
substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
Drogarias: trabalham com o comércio e distribuição de drogas, medicamentos e afins;
Farmácias: além de realizarem as mesmas funções de uma Drogaria, também atuam de
maneira mais ampla – podem manipular fórmulas e atender hospitais de modo privativo.
A Lei também determina ações bem mais importantes, como a obrigatoriedade do profissional Farmacêutico no SUS.
Decreto nº 74.170 de 10 de junho de 1974: regulamenta a Lei número 5.991, de 17 de dezembro
de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos;
Lei 6.318, de 23/12/1975: altera Par. Único do Art. 25 – Essa Lei dispõe sobre a revalidação da
licença para o funcionamento das farmácias. "Art. 25. Parágrafo único. A revalidação de licença
deverá ser requerida nos primeiros 120 (cento e vinte) dias de cada exercício.";
Lei 9.069, de 29/06/1995: altera Arts. 4 e 19 – “Art. 19. Não dependerão de assistência técnica e
responsabilidade profissional o posto de medicamentos, a unidade volante e o supermercado, o
armazém e o empório, a loja de conveniência e a 'drugstore'";
Lei 11.951, de 24/06/2009: altera o Art. 36 – Altera o Art. 36 da Lei no 5.991, de 17 de dezembro
de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, para proibir a captação de receitas contendo prescrições magistrais
e oficinais por outros estabelecimentos de comércio de medicamentos que não as farmácias e
vedar a intermediação de outros estabelecimentos. 
 
Art. 1º O art. 36 da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, passa a vigorar com a seguinte
redação: 
"Art. 36. ....
§ 1º É vedada a captação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais em drogarias, ervanárias e postos de
medicamentos, ainda que em filiais da mesma empresa, bem como a intermediação entre empresas.
§ 2º É vedada às farmácias que possuem filiais a centralização total da manipulação em apenas 1 (um) dos estabelecimentos."
(NR).
Figura 5 – Aparatos farmacêuticos 
Fonte: Getty Images
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ACESSE
Código de Ética Farmacêutico e Atuação na Farmácia
Comercial
O CFF tem diversas legislações que controlam e fiscalizam as práticas farmacêuticas.
Site 
Legislação Federal e Resoluções – Anvisa
https://farmaceuticodigital.com/leis-resolucoes-e-portarias#google_vignette.
O Conselho, então, definiu pela unificação das três resoluções anteriores em uma única Resolução CFF Nº 596/2014: dispõe sobre o Código de
Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares.
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ACESSE
Em 25 de março de 2014, com a publicação no Diário Oficial da União da Res. CFF nº 596 de 21/02/2014, entrou em vigor o atual Código de Ética
Farmacêutica (Anexo I), o Código de Processo Ético (Anexo II) e as Regras de aplicação das sanções disciplinares (Anexo III). 
Tal publicação condensou três regulamentos:
Leitura 
Código de Ética Farmacêutico e Atuação na Farmácia Comercial
Anexo I: Código de Ética farmacêutica: identifica o Farmacêutico como um profissional da saúde e tem por obrigação respeitar
e salvaguardar o indivíduo e, consequentemente, a Sociedade: 
 
O farmacêutico é um profissional da saúde, cumprindo-lhe executar todas as atividades inerentes ao âmbito profissional
farmacêutico, de modo a contribuir para a salvaguarda da saúde e, ainda, todas as ações de educação dirigidas à coletividade na
promoção da saúde.
O Código de Ética Farmacêutica (Anexo I da Res. nº 596/2014) foi estruturado conforme apresentado a seguir: 
 
Título I – Do Exercício Profissional
Capítulo I – Dos Princípios Fundamentais
Capítulo II – Dos Direitos
Capítulo III – Dos Deveres
Capítulo IV – Das Proibições
Capítulo V – Da Publicidade e dos Trabalhos Científicos
Título II – Das Relações Profissionais
Título III – Das Relações com os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia
Título IV – Das Infrações e Sanções Disciplinares
https://www.sanarsaude.com/portal/concursos/artigos-noticias/codigo-de-etica-e-farmacia-comercial
Tabela 4 – Tabela de punições
Graduação
1ª falta 2ª falta 3ª falta
Reincidências
subsequentes
Pena 
Leve 
(Art. 7º)
Advertência
Advertência
com emprego
da palavra
“censura"
Multa de 1
a 3
salários
mínimos
regionais
Multa em
dobro
Título V – Das Disposições GeraisAnexo II: Código do Processo Ético: aborda todo trâmite do processo,
desde a apuração da eventual falta de ética até a execução da decisão proferida.
A apuração da infração obedece oito fases e deve garantir o cumprimento do Devido Processo
Legal: 
 
Art. 4º – A apuração ética obedecerá cronologicamente para sua tramitação os seguintes
passos:
I – Recebimento da denúncia
II – Instauração ou arquivamento
III – Montagem do processo ético-disciplinar
IV – Instalação dos trabalhos
V – Conclusão da Comissão de Ética
VI – Julgamento
VII – Recursos e revisões
VIII – Execução
Anexo III: Estabelece as infrações e regras da aplicação das sanções disciplinares: 
 
As infrações podem ser classificadas em leves, medianas e graves, prevendo, ainda, a
reincidência, que poderá interferir na punição a ser aplicada (Tabela 4).
Graduação
1ª falta 2ª falta 3ª falta
Reincidências
subsequentes
Pena 
Mediana 
(Art. 8º)
Multa de 1 a 3 salários mínimos regionais
Multa em
dobro ou
suspensão
Grave 
(Art. 9º)
Suspensão de 3 meses 
Suspensão de
6 meses 
Suspensão
de 12
meses 
Eliminação
(Art. 12)
Fonte: Adaptada de CFF
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ACESSE
Leitura 
Novo Código de Ética Farmacêutica
Em Síntese 
A Agência de Vigilância Sanitária é um dos órgãos responsáveis pela manutenção da saúde da população e,
para tanto, depende de um Quadro multifuncional para que todas as ações relacionadas à saúde da
população sejam atendidas.  
O Farmacêutico, por ter fundamentada a sua formação acadêmica, derivada da existência das diversas
vertentes atribuídas à sua formação, e possuidor de amplo e diversificado conhecimento científico e
preparação técnica, além do amparo legal, vindo de todo processo regularizador pelo qual precisa ser
submetido diante dos Conselhos, torna-se um profissional insubstituível para conduzir quaisquer uma das
funções preestabelecidas pela Anvisa.   
Por isso, a inserção desse profissional na Anvisa tem importância decisiva nas ações de fiscalização dentro
da Vigilância Sanitária, pois tem capacidade de fiscalização de uma grande variedade de produtos e
serviços. 
Em se tratando do cumprimento das leis, a Lei 5.991 foi estabelecida com o propósito de regularizar o
https://www.crfpb.org.br/2021/08/12/novo-codigo-de-etica-farmaceutica/
controle sanitário de todos aqueles estabelecimentos que são responsáveis pela comercialização de
medicamentos, outros produtos ou quaisquer outros produtos farmacêuticos.  
Em 25 de março de 2014, com a publicação, no Diário Oficial da União, da Res. CFF nº 596, de 21/02/2014,
entraram em vigor o atual Código de Ética Farmacêutica (Anexo I), o Código de Processo Ético (Anexo II) e
as Regras de Aplicação das Sanções Disciplinares (Anexo III).
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
  Vídeos  
Responsabilidade Técnica x Legislação Vigente 
Uma descrição sobre as leis e suas responsabilidades, seguindo a Legislação vigente.
CRF PA: Legislação Farmacêutica 
Uma aula sobre Legislação Farmacêutica para o CRF.
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˨ Material Complementar
Responsabilidade Técnica x Legislação vigente Farmácias
CRF PA: Legislação Farmacêutica
https://www.youtube.com/watch?v=NWM2Q_wKOFU
https://www.youtube.com/watch?v=tx-1Z1z6ArQ
  Leitura  
Legislação de Interesse do Farmacêutico 
Toda Legislação que se associa de alguma forma ao profissional Farmacêutico.
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ACESSE
Os Principais Aspectos de Controle e Legislação para Farmácias 
A Legislação Farmacêutica e suas particularidades.
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ACESSE
Por que o Farmacêutico é Estratégico na Vigilância Sanitária 
Uma descrição sobre a importância do Farmacêutico e sua formação profissional diante das funções exercidas na Vigilância Sanitária.
Clique no botão para conferir o conteúdo.
ACESSE
https://crfce.org.br/legislacao/legislacao-farmaceutica/
https://blog.oriontec.com.br/quais-os-principais-aspectos-de-controle-e-legislacao-para-farmacias/
https://secad.artmed.com.br/blog/farmacia/farmaceutico-vigilancia-sanitaria/
BISSON, M. P. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. 2. ed. Barueri: Manole, 2007. 
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 6, de 19 de outubro de 2017. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
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https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/19363913/do1-2017-10-20-resolucao-n-6-de-19-de-
outubro-de-2017-19363904 Acesso em 29/09/2022.
________. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 17, de 16 de
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CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Cartilha, o farmacêutico na vigilância sanitária. 2017. Disponível em
. Acesso em: 29/09/2022.
CFF – CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 596, de 21 de fevereiro de 2014. Disponível em:
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CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO MATO GROSSO DO SUL. O farmacêutico é imprescindível para vigilância sanitária. 2021. Disponível em:
https://www.crfms.org.br/noticias/farmaceutico/5090-farmaceutico-e-profissional-imprescindivel-para-a-vigilancia-sanitaria. Acesso em:
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EDUARDO, M. B. P. Vigilância sanitária. Fundação Petrópolis Ltda. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo,1998. v. 8.
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es/etica-profissional/ Acesso em 29/09/2022.
LUCCHESE, G. Globalização e regulação sanitária: os rumos da Vigilância Sanitária no Brasil. 2001. Tese (Doutorado em Saúde Pública) –
ENSP/FIOCRUZ. São Paulo, 2001.
LUCCHESE, P. T. R. et al. Políticas públicas em saúde pública. São Paulo: BIREME/ OPAS/OMS, 2004.
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3 / 3
˨ Referências
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TIERLING, H. S. M. Municipalização da Vigilância Sanitária. In: PIMENTA, A. L. Saúde e humanização: a experiência de Chapecó. São Paulo:
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Site Visitado
WIKIPEDIA. 04/01/2022. Disponível em: . Acesso em: 28/04/2022.

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