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Introduçã� �
Terapêutic�
➢Farmacologia:
Estudo da: Obtenção, caminho dos fármacos no
organismo, ➢mecanismo de ação, efeitos
desejados e indesejados.
➢Terapêutica:
“Aplicação clínica da farmacologia” - Como e
quando administrar determinado medicamento para
tratamento e/ou prevenção de doenças “USO de
medicamentos e outros meios para prevenção,
tratamento e diagnóstico de enfermidades”Termos
empregados
➢ Farmacognosia: origem - Farmacodinâmica:
efeitos, propriedades e MA - Farmacocinética:
absorção, distribuição e eliminação
➢ Farmacoterapia: dose, tempo administração,
esquema terapêutico, agente de escolha
➢ Terapêutica: - uso medicamentos
- cirurgia
- fisioterapia
- radioterapia
- crioterapia
Obs: Posologia: é a forma de utilizar os medicamentos, ou
seja, o número de vezes e a quantidade de medicamento
a ser utilizada a cada dia
dosagem ➢ dose de ataque ➢ dose de manutenção
Vias de Administração
Medicamento necessita entrar no organismo - sítio
de ação
Escolha da via é importante
CONTENÇÃO FÍSICA
Fatores que afetam a absorção
- Soluções aquosas ou oleosas: ≠ taxas de
absorção
- Suspensão x comprimido
- pH: local aplicação
- [ ] elevada: > absorção [ ] menores: absorção na forma não ionizada (lipofílica)
> absorção no intestino
+ econômica e segura
cooperação do paciente
disponibilidade???
Via retal - Absorção errática
útil em casos de vômitos, inconsciente
50% não passam pelo fígado:
efeito de primeira passagem reduzido
absorção irregular e incompleta
irritação da mucosa retal
Via Intravenosa (IV) - Efeitos rápido
[ ] sanguínea rápida
dose pode ser ajustada de acordo com a resposta
administração de soluções irritantes
grandes volumes
risco de hemólise
administração lenta
reações desfavoráveis: altas [ ]
Via retal
útil em casos de vômitos, inconsciente
50% não passam pelo fígado:
efeito de primeira passagem reduzido
absorção irregular e incompleta
irritação da mucosa retal
Via Subcutânea (SC)
substâncias não irritantes (necrose)
absorção lenta e constante (efeito prolongado)
associados a vasoconstritores
Via Intraperitoneal (IP) - animais de laboratório
Grande superfície de absorção
“Efeito primeira passagem”
através da veia porta
risco de infecções e aderências
Via Intra Óssea (IO) - filhotes desidratados
Grande superfície de absorção
Possibilidade de aplicação de medicamentos
risco de infecções quando realizada sem assepsia
Via Tópica
Mucosas
conjuntiva, nasofaringe, orofaringe, vagina, cólon,
uretra e bexiga.
absorção rápida
Quantidade limitada? (depende da concentração)
➢ Legislação sobre medicamentos
Lista A – entorpecentes (morfina e codeína) e
psicotrópicos (anfetamina)
Notificação é amarela
Lista B – Psicotrópicos (benzodiazepínicos,
e barbitúricos)
Notificação é azul
Lista C – Medicamentos de controle especial (C1 =
clorpromazina, acepromazina, cetamina)
Receituário branco em duas vias
Fluidoterapi� � reanimaçã�
volêmic� e� pequen�� animai�
► O que é fluidoterapia? Terapia com fluidos
►Importante:
- Compreender os tipos de perdas
- Identificar os diferentes tipos de fluidos e
sua aplicação
- Vantagens e desvantagens
- Aplicação prática de como fazer
fluidoterapia
► Fluidoterapia convencional x emergencial
Qual fluido usar numa parada cardiovascular? O que
estiver em mais rápido alcance, pois a preocupação
inicial é que o paciente receba volume.
⤿ Reanimação volêmica
► Fatores a serem considerados:
- Condição aguda ou crônica; existem perda
de sangue aguda (ex:trauma) ou crônica (ex:úlcera)
- Patologia (EAB; eletrólito;
hipoproteinemia);
- Co-morbidade;
Quanto um animal precisa perder de sangue para
entrar em estado de choque? 30 a 40 ml por kg
A fluidoterapia adequada em um animal adulto e
saudável é diferente em relação a um animal idoso
cardiopata, pois as funções vitais e cargas do
organismo decai com uma certa idade fazendo com
que o idoso corra risco de sofrer um edema pulmonar.
► Metas:
◦ Patência venosa; manter um acesso venoso,
auxiliando nas medicações IV
◦ Correção da desidratação;
◦ Restabelecimento do volume;
◦ Correção outros distúrbios
►Total de água corpórea (60% peso) - não é fixo,
diminui conforme a idade vai aumentando.
◦ 40% intracelular
◦ 20% extracelular
⤿ 5% plasma
⤿ 15% fluido intersticial
◦ Cão 20 Kg
⤿ 12 L de água
⤿ 8 L intracelular
⤿ 4 L extracelular
⤿ 1 L plasma
⤿ 3 L fluido intersticial
◦ Diferença
Hipovolêmicos x hipotensos x desidratados
►Avaliação da desidratação:
◦ Histórico clínico + avaliação
►Avaliação da volêmica:
◦ Pressão arterial:
⤿ PAS(risco de edema intersticial)
► SINAIS ASSOCIADOS À HIPERIDRATAÇÃO
◦ Dispneia, taquipneia
◦ Edema pulmonar e /ou Ascite
◦ Taquicardia→bradicardia→parada (sobrecarga)
◦ Poliúria
◦ Estado mental deprimido
◦ Pressão Venosa Central (PVC): > 13 cmH2O ou ↑
> que 3 cmH2O em 1 hora
► Cálculo da Fluidoterapia - Cristalóides
Cálculo do A+B+C: manutenção + perdas + vômito
e diarreia
◦ Manutenção
- 40 ml/Kg/dia idosos
- 50 ml/Kg/dia adultos
- 60 ml/Kg/dia jovens
◦ Perdas
- Desidratação 6% -12%
⤿ resultado em LITROS, lembrar de
dividir por conta da %
◦ Vômito e diarreia
- 40 – 60 ml/Kg/dia
◦ Exemplo: Equino 400 Kg, 6% desidratação
(privação de água + exposto ao sol)
◦ Manutenção:
(60 mL/Kg) = 60x400 = 24L
◦ 6% desidratação:
(6% x 400 / 100 ) = 6x400 = 24L
◦ Sem Perdas presumidas
◦ 24L+ 24L= 48L em 24 horas
⤿2 L por hora (33 mL/min) – (equipo macro 1mL =
20 gotas)
►Solução hipertônica 7,5%
⤿ É um cristalóide onde há uma concentração
maior (é o NaCl não a 0,9 e sim 7,5%)
◦ Realiza o aumento da osmolaridade plasmática
◦ Realiza a expansão plasmática em 3 – 5 vezes
◦ Dose 4ml/Kg
⤿ Nem sempre vem pronto, às vezes é preciso
diluir a 7,5% (C1V1 = C2V2)
◦ Intravenosa
obs: Ao utilizar essa solução não aumentamos o
fluido, pois sua dose é baixa. O aumento de volume
intravascular é puxado do interstício, ou seja, não é
recomendado utilizar essa solução em animais
desidratados.
→ Vantagens
◦ Pequenos volumes
◦ Início rápido dos efeitos - em 5 minutos começa a
aumentar a pressão arterial do paciente
→ Desvantagens
◦ Efeito de curta duração
◦ Aumento de Na e Cl
É ideal usar essa solução em um paciente que não
está desidratado mas teve uma grande perda
sanguínea rápida.
Ex: animal atropelado, aplico o solução hipertônica,
que vai puxar volume do interstício e aumentar
rapidamente a pressão do animal. Enquanto isso, já
se prepara outros tipos de fluidos para realizar no
paciente.
2- Colóides
◦ São substâncias contendo moléculas de alto peso
molecular - não são sólidos como os cristaloides
⤿Expansão plasmática 1 : 1 - se perdi 2ml de
sangue uso 2ml de coloide
⤿Otimizam a pressão coloidosmótica
◦ Permanecem nos vasos por mais tempo (até 24h)
◦ Ex: Plasma , dextranos, hidroxietilamido
► Plasma
◦ Contém : albumina, fatores coagulação,
macroglobulinas
◦ são necessários ≈ 20 ml/Kg para aumentar 0,5g/dl
de albumina
► Hidroxietilamido
◦ Derivado do amido
◦ Diversidade de moléculas de vários pesos
moleculares
◦ Variação entre as moléculas, coeficiente de
substituição
⤿130/0,4 - 200/0,6
⤿20 ml/Kg em 30 minutos
⤿Antigamente até 40 ml/Kg dia - hoje se usa 5
ou 10 ml/Kg dia.
→ Vantagens
◦ Expansão otimizada e duradoura
◦ Menor Hemodiluição que cristaloides - pois não é
necessário utilizar volumes tão altos como nos
cristaloides.
◦ Suporto coloidosmótico ( Pt- Lenta nos primeiros 30 minutos
- Sem reação: 10 – 20 ml/kg/hora
- Cardiopatas/nefropatas: 4 ml/kg/hora
➞ Reações adversas
◦ Dose dependente:
◦ Reações: suspender imediatamente
◦ Reações leves: suspender temporariamente
O animal vai apresentar:
- prurido
- eritema
- urticária
◦ Reações intensas:
- Anafilaxia
- Drogas anti-histamínicas ou adrenérgica
(adrenalina)
- Fluidoterapia
- Corticóides (prednisolona 4 mg/kg)
- Interrupção da transfusão
➞ Considerações finais
- Crescente utilização em MV
- Facilidade doador?
- Sangue total x subprodutos
- Conhecimento do MV?
Do� � Terapi� analgésic�
O que é dor? A dor nos animais pode ser definida
como uma experiência sensitiva e emocional
adversa, uma percepção que provoca uma
resposta motora protetora que geralmente resulta
em aprendizado de fuga e em alterações do padrão
de comportamento espécie específico.
✓ Dor e Nocicepção
↳ A dor precisa de consciência, a nocicepção
não é necessário consciência, por isso o animal
anestesiado pode sentir estímulo nociceptivo, ma
não sente dor.
↳“A ausência de evidências, não evidencia a
ausência”
➢ Produção - se preconiza o bem estar, a ausência
de dor nos animais.
➢ Reconhecimento da dor; é necessário estudar o
comportamento de x espécie para identificar a dor,
estudando fisiologia, estimulando dor e analisando
a resposta.
➢ Tratamento
Conceitos básicos
➢ Anestesia X Analgesia;
- É possível fazer anestesia sem analgesia mas
não é ético.
- Analgesia - as drogas usadas têm o objetivo
apenas de aliviar ou minimizar a dor. Ou seja,
elas provocam a ausência ou o amortecimento
da dor sem perda de consciência.
- Anestesia - são usadas drogas anestésicas no
paciente para que o cérebro dele não reaja à
dor durante um procedimento cirúrgico.
➢ Dor Somática x Visceral x Neuropática
- Somática: dor no músculo esquelético
(músculos, ossos ou articulações)
- Visceral: é causada por anormalidades de
órgãos como o estômago, rim, bexiga,
vesícula biliar, intestinos ou outros e inclui
distensão, isquemia, inflamação e tração
do mesentério
- Neuropática: é um tipo de dor crônica que
ocorre quando os nervos sensitivos do
Sistema Nervoso Central e/ou periférico
são feridos ou danificados.
➢ Nocicepção;
- fenômeno pelo qual ocorre a codificação
e o processamento dos estímulos
ambientais físicos e químicos ou
patológicos que resultam na dor
➢ Alodinia;
- é a percepção de um estímulo não nocivo
como doloroso. Na hiperalgesia, o
estímulo nocivo produz dor exagerada ou
prolongada.
➢ Hiperalgesia;
- resposta aumentada à dor a partir de um
estímulo doloroso, diferente da alodinia
que é uma sensação dolorosa a partir de
um estímulo não doloroso.
➢ Dor aguda X Dor Crônica
- a dor aguda pode ser causada por um
choque ou corte, desaparecendo quando o
corpo se recuperar, a dor crônica, por ser
indício de uma doença mais grave,
podendo perdurar por anos e até mesmo
não ser curada
► Fisiopatologia da dor
Fases da dor:
1- Transdução: identificação de um estímulo
nociceptivo que é transformado num influxo
nervoso (estímulo elétrico ou potencial de ação).
Esse estímulo vai chegar no SNC através de uma
via elétrica, uma despolarização neuronal
responsável pelas sinapses. Diversos tipos de
receptores estão presentes (mecânicos,
termorreceptores, etc) que vão identificar os
diferentes tipos de lesão que podem ocorrer.
2- Transmissão: chegada do estímulo até a
medula, geralmente através de fibras nervosas
(Abeta, Adelta ou C).
3- Modulação: na medula, dependendo da
magnitude do potencial de ação gerado no
nociceptor, bem como de processos inibitórios, o
estímulo poderá ascender ou não até o sistema
nervoso central e aí sim será interpretado como
dor.
4- Projeção
5- Percepção: chegada no córtex com percepção
final da dor.
obs: Anestesia sem analgesia: diminuição da
percepção, mas todos os outros processos estão
ocorrendo.
► Reconhecimento da Dor
➢ Pobre em medicina veterinária;
➢ Negligência X fatores econômicos X medo;
➢ Estudo comportamental; espécies são diferentes
O que fazer?
➢ Avaliação Objetiva (numérica, exata)
Analisar parâmetros como:
- Parâmetros ( f, Fc) ⇡
- Pressão arterial (PA) ⇡
- Níveis séricos: ⇡
Cortisol (1,5-2,5 μg/dL )
Catecolaminas;
B-endorfina;
obs: às vezes outros fatores, como o estresse,
podem intervir nesses valores, então nem sempre
essa avaliação é fidedigna para a dor.
➢ Avaliação Subjetiva;
- Análise comportamental;
- A sensibilidade da pessoa que está
avaliando, depende do psicológico do
avaliador.
- Experiência
- Familiaridade com a espécie;
➢ Interação com o proprietário;
- Escalas para o proprietário; ainda não
existem bem delimitadas
- Reconhecimento de dor?; às vezes tutor
não fica o dia todo com o paciente e não
percebe as alterações de comportamento.
- As vezes nem para o retorno o paciente
vem;
➢ Escalas de dor:
- Facilitam quantificação da dor - além de identificar
a dor se for analisada com o tempo é possível
saber a efetividade do tratamento.
- Existem para ESPÉCIE-ESPECÍFICAS
- Ajudam no acompanhamento do paciente;
- Tipos de escalas:
◦ Numérica;
◦ Descritiva;
◦ Visual analógica;
◦ Comportamental e interativa;
◦ Multidimensional.
◦ Facial (mais recente)
- As mais simples são as mas são completamente
subjetivas, dependem da interação do avaliador
com o animal e do seu conhecimento sobre o
comportamento do animal
- Escalas Comportamental e Interativa
◦ Colorado; avaliação até 4 pontos, poucos
parâmetros analisados.
◦ Melbourne; mais descritiva, obter parâmetros
fisiológicos, FC, FR, dilatação da pupila, resposta à
palpação na ferida, atividade, alimentação, postura,
etc.
◦ Glasgow; descritiva, dividida em algumas fases:
- Escala Multidimensional
Melhor correlação com neuro-hormônios de
estresse (cortisol e epinefrina)
► Terapia Analgésica
➢ Importância;
➢ Objetivo:
✓ Manter a dor fisiológica intacta
✓ Evitar efeitos deletérios da dor
➢ Fármacos empregados;
➢ Técnicas empregadas;
Fármac�� Utilizad�� n�
terapêutic� Analgésic�
► AINES (Antiinflamatórios Não-Esteroidais)
➢ Mais utilizados em Med. Veterinária;
➢ Bom efeito analgésico (Preventiva)
⤿ funciona como nalgésico preventivo se
utilizado no pré-cirúrgico ou no pós-cirúrgico antes
do animal acordar
➢ Efeitos Adversos: nefropatía, úlceras no trato
gastrointestinal, problemas hepáticos, problemas
de coagulação.
Mecanismo de ação:
degradam o ác.
araquidônico que
estava na membrana
celular. Quando há uma
lesão através de um
estímulo a enzima
fosfolipase AA quebra o fosfolipídio de membrana e o
transforma em ácido araquidônico, desse ác
araquidônico vão se formar as citocinas inflamatórias -
relembrar mecanismo de ação
⇾ Quando o ácido araquidônico é degradado pelas
ciclooxigenases formando as prostaglandinas e
prostaciclinas.
⤿ São substâncias que estão no organismo,
fazem parte do seu efeito constitutivo e dos
processos inflamatórios.
⤿ Os antiinflamatórios bloqueiam as
ciclooxigenases (1 e 2, sendo a 1 sendo a
fisiológica) e assim impedem a inflamação.
➢ Não-Seletivos:
Flunixin Meglumine ( 1,1 mg/kg s.i.d.)
Cetoprofeno (1mg/kg s.i.d)
Fenilbutazona (2,2mg/kg-4,4mg/kg s.i.d.)
➢ Preferenciais
Bloqueiam muito mais a COX-2 e… (acho que COX-1)
Carprofeno (4mg/kg s.i.d.)
Meloxicam (0,2mg/kg ➔0,1mg/kg s.i.d.)
➢ Seletivos
Firocoxib (5mg/kg s.i.d.)
Tepoxalina (10mg/kg s.i.d.)
► Opióides
São fármacos derivados da papoula
➢ Agem através dos Receptores:
OP3 (μ) analgésico, efeitos colaterais
OP2 (k) analgésico
OP1 (σ) ???
- diminuem a transmissibilidade de estímulos
dolorosos, a migração de neurotransmissores e
aumentando o refluxo de potássio.
➢ Potentes analgésicos
- Agem em diversos pontos: modulação,
transmissão e percepção na dor, sendo uma
vantagem para utilizá-los nos pós operatórios.
➢ Dificuldade de acesso;
Médicos e médicos veterinários com CRMV
conseguem comprá-los.
➢ Efeitos adversos?!?
Vômitos
Depressão respiratória (mas é só colocar o animal
no oxigênio)
⤿ Existem efeitos adversos no uso de opióides,
mas a maioria tem soluções fáceis, então é só
utilizar modulando as doses.
► Agonistas
➢Morfina
✓ Potente Analgésico
✓ Diversas vias e baixo custo
IM, SC (0,5-1 mg/kg; 4-6h) - também pode ser feita
IV desde que de forma lenta
Epi (0,1-0,2mg/kg; 12-24h)
➢ Metadona
✓ Dor aguda e crônica (além de agir nos
receptores opióide age também no receptor
excitatório N-metil-D-aspartato)
✓ Tem se preferido metadona a morfina para
analgesia, pois tem maior tempo de analgesia, não
provoca vômito e tem ausência de dependência
0,2-0,5mg/kg IV, IM, SC (6 – 8h).
- Utilizada no tratamento de dores crônicas
➢ Fentanil:
✓ 250x mais potente que morfina;
✓ Rápida absorção
✓ Efeito curto (20 min)
Dose: 2,5-5 ug/kg
Infusão Contínua: 10-20 ug/kg/h
Adesivos (longa ação)
➞ Agonista Parcial
Tramadol:
✓ Opioide atípico; age da mesma forma que
opióide, mas o efeito opióide é muito fraco e
precisa ser metabolizado para ser ativado. Nem
todas as espécies conseguem metabolizá-lo bem,
como gato e cachorro.
⤿ Pode ser usado em gatos e cães mas ele não
vai ter um efeito muito bom como opióide, vai ter
efeito por meio da inibição da recaptação
serotonina por exemplo.
✓ Agonista parcial;
✓ Mais utilizado na clínica;
2- 6 mg/kg; 6-8 horas; IV, IM, PO
➞ Agonistas-Antagonistas
Butorfanol
✓ Agonista k e Antagonista u;
✓ Analgesia mais leve em comparação aos
agonista totais mas possui efeitos colaterais
mínimos;
⤿ Não é utilizado em casos grave de dor e sim
em casos moderados
✓ Aves e equinos;
0,1-0,4mg/ kg Sc, IV, IM; 3-5h
► Anestésicos Locais
- Bloqueio na transmissão da dor
✓ São indispensável em cirurgias traumáticas;
✓ Pós-operatório - utiliza-se se o animal tiver com
muita dor
✓ Vias ADM?? pele, neural, lidocaína sem vaso
vaso pode ser feita IV
A despolarização ocorre no canal de sódio e
potássio: o sódio de fora vai pra dentro do interior
da célula e potássio de dentro vai pra fora
Quando há uma lesão ocorre uma alternância do
pH do tecido.
O anestésico local precisa estar na sua forma
molecular para passar pela membrana e entrar no
canal de sódio se ionizar e bloquear o canal.
Por que não adianta diluir anestésico local? pois
ele ioniza antes de entrar no canal de sódio e
potássio, assim não consegue entrar e fazer seu
efeito.
Lidocaína
- 7mg/kg s/epinefrina (até 45 min)
- 9mg/kg c/epinefrina (vasoconstritor) - (até
90 min) ⤍ pode causar necrose se usada
em extremidades.
Bupivacaína
- 1mg/kg s/epinefrina (até 4 horas)
- 2mg/kg c/epinefrina (até 8 horas)
Levobupivacaína
Ropivacaína
► ANALGESIA ADJUVANTE
➙ Conceitos
➢ Analgésicos X Adjuvantes;
Analgésico é o componente principal que vai
realizar o tratamento. O adjuvante complementa o
analgésico, ou seja, na maioria das vezes não é
utilizado sozinho
“Adjuvante farmacêutico, m. Substância
adicionada ao medicamento com a finalidade de
prevenir alterações, corrigir e/ou melhorar as
características organolépticas, biofarmacotécnicas
e tecnológicas do medicamento”
➢ Adjuvantes não farmacológicos;
➢ Vias de administração;
Quando utilizar os Adjuvantes ???
● Dor não responsiva à agentes tradicionais;
tentativa de analgesia só com opioide e
antiinflamatório não deu resultado: entrar com
adjuvante
● Redução de doses;
● Diminuir efeitos colaterais;
1- AGONISTAS α2
- sedativos
✓ agem nos receptores centrais;
✓ utilizado principalmente por visceral em equinos
➢ Xilazina:
IM: 0,5- 1mg/kg
Ep: 0,1-02 mg/kg
➢ Dexmedetomidina
IC (infusão contínua): 0,5-3ug/kg/h
- são usados geralmente para analgesia visceral,
não funciona para cirurgias ortopédicas por
exemplo.
2- Antagonistas NMDA(N-Metil-D-Aspartato)
➢ Cetamina e amantadina;
➢ Bloqueio de receptores NMDA;
➢ Doses sub anestésicas (Analgesia somática);
funcionam bem mesmo em sub dosagem, não
promove sedação ou analgesia mas promove
analgesia.
➢ Ausência de efeito analgésico isolado;
Doses:
Ep: 1-2 mg/kg
IC: 1,0 mg/kg bolus + 10ug/kg/min
3- Dipirona
➢ Analgésico e Antitérmico; é um antiinflamatório
muito fraco, funciona mais com analgésico e
antitérmico. Geralmente é associado com outro
antiinflamatório.
➢ Mecanismos centrais e periféricos;
➢ Ainda pouco utilizada: cresceu o uso nos últimos
anos
Desconhecimento x Polêmica - teorias de problema
de coagulaçao - nada comprovado
➢ Fácil acesso;
➢ Uso em associações analgésicas;
➢ Dose: 25mg/Kg t.i.d.
➞ Outros Fármacos
Tramadol e Lidocaína
Antiespasmódicos;
Amitriptilina e Gabapentina;
Corticosteróides; podem ajudar a diminuir
inflamação
► Terapia Analgésica Adjuvante Não
Farmacológica
Acupuntura;
TENS (Eletroestimulação)
Fisioterapia - auxilia na reabilitação do animal
depois de cirurgias.
Pequenos Animais
Dor Leve (quedas, entorses, mordidas)
Dor Moderada (laceração, cirurgias)
Dor severa (fraturas, tórax)
⬇
Grandes Animais:
Agonistas a2 + AINES;
Dipirona;
Bloqueios Locais;
Cetamina (epidural);
Butorfanol;
Morfina (epidural);
Considerações Finais:
Importância no controle da dor;
Reconhecimento da dor;
Terapêutica analgésica;
Acompanhamento do paciente;Morfina
✓ Potente Analgésico
✓ Diversas vias e baixo custo
IM, SC (0,5-1 mg/kg; 4-6h) - também pode ser feita
IV desde que de forma lenta
Epi (0,1-0,2mg/kg; 12-24h)
➢ Metadona
✓ Dor aguda e crônica (além de agir nos
receptores opióide age também no receptor
excitatório N-metil-D-aspartato)
✓ Tem se preferido metadona a morfina para
analgesia, pois tem maior tempo de analgesia, não
provoca vômito e tem ausência de dependência
0,2-0,5mg/kg IV, IM, SC (6 – 8h).
- Utilizada no tratamento de dores crônicas
➢ Fentanil:
✓ 250x mais potente que morfina;
✓ Rápida absorção
✓ Efeito curto (20 min)
Dose: 2,5-5 ug/kg
Infusão Contínua: 10-20 ug/kg/h
Adesivos (longa ação)
➞ Agonista Parcial
Tramadol:
✓ Opioide atípico; age da mesma forma que
opióide, mas o efeito opióide é muito fraco e
precisa ser metabolizado para ser ativado. Nem
todas as espécies conseguem metabolizá-lo bem,
como gato e cachorro.
⤿ Pode ser usado em gatos e cães mas ele não
vai ter um efeito muito bom como opióide, vai ter
efeito por meio da inibição da recaptação
serotonina por exemplo.
✓ Agonista parcial;
✓ Mais utilizado na clínica;
2- 6 mg/kg; 6-8 horas; IV, IM, PO
➞ Agonistas-Antagonistas
Butorfanol
✓ Agonista k e Antagonista u;
✓ Analgesia mais leve em comparação aos
agonista totais mas possui efeitos colaterais
mínimos;
⤿ Não é utilizado em casos grave de dor e sim
em casos moderados
✓ Aves e equinos;
0,1-0,4mg/ kg Sc, IV, IM; 3-5h
► Anestésicos Locais
- Bloqueio na transmissão da dor
✓ São indispensável em cirurgias traumáticas;
✓ Pós-operatório - utiliza-se se o animal tiver com
muita dor
✓ Vias ADM?? pele, neural, lidocaína sem vaso
vaso pode ser feita IV
A despolarização ocorre no canal de sódio e
potássio: o sódio de fora vai pra dentro do interior
da célula e potássio de dentro vai pra fora
Quando há uma lesão ocorre uma alternância do
pH do tecido.
O anestésico local precisa estar na sua forma
molecular para passar pela membrana e entrar no
canal de sódio se ionizar e bloquear o canal.
Por que não adianta diluir anestésico local? pois
ele ioniza antes de entrar no canal de sódio e
potássio, assim não consegue entrar e fazer seu
efeito.
Lidocaína
- 7mg/kg s/epinefrina (até 45 min)
- 9mg/kg c/epinefrina (vasoconstritor) - (até
90 min) ⤍ pode causar necrose se usada
em extremidades.
Bupivacaína
- 1mg/kg s/epinefrina (até 4 horas)
- 2mg/kg c/epinefrina (até 8 horas)
Levobupivacaína
Ropivacaína
► ANALGESIA ADJUVANTE
➙ Conceitos
➢ Analgésicos X Adjuvantes;
Analgésico é o componente principal que vai
realizar o tratamento. O adjuvante complementa o
analgésico, ou seja, na maioria das vezes não é
utilizado sozinho
“Adjuvante farmacêutico, m. Substância
adicionada ao medicamento com a finalidade de
prevenir alterações, corrigir e/ou melhorar as
características organolépticas, biofarmacotécnicas
e tecnológicas do medicamento”
➢ Adjuvantes não farmacológicos;
➢ Vias de administração;
Quando utilizar os Adjuvantes ???
● Dor não responsiva à agentes tradicionais;
tentativa de analgesia só com opioide e
antiinflamatório não deu resultado: entrar com
adjuvante
● Redução de doses;
● Diminuir efeitos colaterais;
1- AGONISTAS α2
- sedativos
✓ agem nos receptores centrais;
✓ utilizado principalmente por visceral em equinos
➢ Xilazina:
IM: 0,5- 1mg/kg
Ep: 0,1-02 mg/kg
➢ Dexmedetomidina
IC (infusão contínua): 0,5-3ug/kg/h
- são usados geralmente para analgesia visceral,
não funciona para cirurgias ortopédicas por
exemplo.
2- Antagonistas NMDA(N-Metil-D-Aspartato)
➢ Cetamina e amantadina;
➢ Bloqueio de receptores NMDA;
➢ Doses sub anestésicas (Analgesia somática);
funcionam bem mesmo em sub dosagem, não
promove sedação ou analgesia mas promove
analgesia.
➢ Ausência de efeito analgésico isolado;
Doses:
Ep: 1-2 mg/kg
IC: 1,0 mg/kg bolus + 10ug/kg/min
3- Dipirona
➢ Analgésico e Antitérmico; é um antiinflamatório
muito fraco, funciona mais com analgésico e
antitérmico. Geralmente é associado com outro
antiinflamatório.
➢ Mecanismos centrais e periféricos;
➢ Ainda pouco utilizada: cresceu o uso nos últimos
anos
Desconhecimento x Polêmica - teorias de problema
de coagulaçao - nada comprovado
➢ Fácil acesso;
➢ Uso em associações analgésicas;
➢ Dose: 25mg/Kg t.i.d.
➞ Outros Fármacos
Tramadol e Lidocaína
Antiespasmódicos;
Amitriptilina e Gabapentina;
Corticosteróides; podem ajudar a diminuir
inflamação
► Terapia Analgésica Adjuvante Não
Farmacológica
Acupuntura;
TENS (Eletroestimulação)
Fisioterapia - auxilia na reabilitação do animal
depois de cirurgias.
Pequenos Animais
Dor Leve (quedas, entorses, mordidas)
Dor Moderada (laceração, cirurgias)
Dor severa (fraturas, tórax)
⬇
Grandes Animais:
Agonistas a2 + AINES;
Dipirona;
Bloqueios Locais;
Cetamina (epidural);
Butorfanol;
Morfina (epidural);
Considerações Finais:
Importância no controle da dor;
Reconhecimento da dor;
Terapêutica analgésica;
Acompanhamento do paciente;

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