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Civil IV

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Direito Civil IV – Contratos em Espécie
Profª Luciane Moas (Telefone 88663479)
11 DE JUNHO DE 2013
DOAÇÃO
Art. 538 – Conceito.
Características
Elementos
Natureza Contratual
“Animus Donandi” – Elemento Subjetivo (Peculiaridade)
Transferência de bens ou vantagens – Elemento Objetivo (Peculiaridade)
Aceitação
Liberalidade: Ação desinteressada de dar a outrem sem estar obrigado.
Ato Inter Vivos
Tudo que está “no comércio” é passível de doação.
É possível doar coisa alheia (promessa de doação). É possível a doação da esperança. (LER SOBRE)
Caio Mário defende que não deva haver promessa de doação (minoritário).
Quando há a manifestação de vontade do doador e do donatário o contrato de doação está perfeito.
Natureza Jurídica:
Gratuito (sem contraprestação do donatário)
Unilateral (se não houver encargo)
Consensual
Formal (solene) – Estabelecido em Lei
Inter Vivos
§Ú, Art. 541 – Doação Manual: Doação de bem de pequeno valor onde o contrato se perfaz com a tradição (Natureza Real). Adota-se como parâmetro o patrimônio do doador.
Aceitação:
Expressa
Quando é inequívoca (explícita)
Tácita
Verificada através do comportamento do donatário
Presumida (pela lei)
Arts. 539 e 546
Ficta
Art. 543
Modalidades de Doação
Pura
Aplicação direta do Art. 538
Modal ou c/ Encargo
“Com a obrigação de”
Art. 553
Doador pode determinar o prazo para o cumprimento do encargo, caso contrário é preciso solicitar prazo judicialmente, após cumprido o prazo é possível fazer valer o cumprimento da doação nos termos do Art. 397. Ação é personalíssima!!!
Remuneratória
Art. 540, 2ª Parte
Em razão do merecimento do donatário
Art. 540, 1ª Parte
Feita ao Nascituro
Art. 545 – Doação Sob Subvenção Periódica (pensão) só é transferida para os herdeiros se a herança for suficiente.
Presente de casamento não tem natureza jurídica de doação (é o cumprimento de um dever social).
FAZER REMISSÃO Art. 553 -> Art. 136
Doação de Ascendente para Descendente e entre cônjuges é entendida como adiantamento de legítimo (parte cabível da herança).
FAZER REMISSÃO Art. 544 -> Art. 1829
Art. 549 – Doação Inoficiosa – Pessoa que tem herdeiros necessários não tem a livre disposição de seu patrimônio. Visa preservar a legítima. No caso de doações sucessivas considera-se a inoficiosidade desde a primeira.
Art. 547 – Doação Personalíssima – Doação com cláusula de reversão. Condição Resolutiva.
Art. 551 – Doação Conjuntiva – Doação a mais de uma pessoa. §Ú: Direito de Acrescer – O que fica para o sobrevivente (doação para ambos os cônjuges – o bem fica para o que sobreviver).
Restrições Legais (Arts. que permitem a anulação da doação):
Doação Universal (Art. 548)
Doação de bens sem sobrar renda suficiente para prover o próprio sustento.
Art. 158 – Doação de insolvente, ou que fica insolvente após a doação.
Situações Específicas que ensejam a Revogação da Doação
Inexecução do Encargo
Ingratidão do Donatário (determinado pela LEI)
Elenco TAXATIVO
Arts. 557 e 558
Exceções
Art. 564
18 DE JUNHO DE 2013
LOCAÇÃO
Contrato de Locação
CC/202 – Art. 565 (Conceito)
Lei 8245/91 – Lei do Inquilinato
Lei 12112/09 – Altera alguns artigos da Lei 8245/91
Pasta 163ª – Capítulo sobre contratos do Livro do Caio Mário
O CC de 2002 altera a sistemática do CC de 1916 em relação à locação, pois o segundo ainda era baseado no Direito Romano, tratando locação de serviços e coisas como um mesmo tipo contratual e ainda tinha a empreitada, no CC de 2002 a empreitada ganhou capítulo próprio, temos um capítulo específico para prestação de serviços e a locação é apenas das coisas.
Conceito de locação – Art. 565 – Locação acontece quando uma pessoa concede o uso e gozo de uma coisa para outra pessoa, temporariamente, mediante pagamento.
Partes do Contrato de Locação:
Locador
Não precisa ser proprietário da coisa (Ex.: sessão e sublocação)
Obrigações
Art. 566
Senhorio
Arrendador
Locatário
Inquilino
Arrendatário
Não podemos dizer que sempre é inter personae, dependendo da análise do caso concreto
A coisa precisa ser infungível. Se a coisa for fungível NÃO temos um contrato de locação e sim um contrato de mútuo (empréstimo).
Natureza Jurídica: Contrato BILATERAL (vale regra do Art. 476); ONEROSO (sem aluguel vira comodato); NÃO SOLENE (forma livre, podendo ser escrito ou não); TRATO SUCESSIVO; CONSENSUAL.
Elementos do Contrato de Locação:
Objeto
Infungível
Carro é infungível (cada carro tem seu próprio chassi)
Exceção:
Quando se trata de bem móvel destinado à ornamentação. “Ad Pompam Et Ostentationem”.
Consentimento
Expresso
Tácito
Aluguel
Precisa ser sério (real, não pode ser fictício)
Normalmente fixado pelas partes
Pode ser arbitrado judicialmente, por exemplo.
Permite-se pagamento de forma mista: Pode ser pago parte em dinheiro e parte em bem feitorias (entre outros casos). Não havendo pagamento em dinheiro, apenas em bem feitorias e outras, vira um contrato inominado (atípico), deixando de ser locação.
Periódico
Pagamento antecipado só é permitido no aluguel por temporada (no máximo 90 dias) – Lei do Inquilinato.
Obrigação quesível (deve ser cumprida no domicílio do devedor) – Art. 327 CC/02 (Art. 23, I – Lei do Inquilinato).
Art. 568 – Fala sobre vícios redibitórios e a evicção.
A coisa pode ser alugada por inteiro ou em frações.
Cláusula de Inalienabilidade não impede o contrato de locação.
Recibo de Quitação é título executivo extrajudicial.
Hoje o locatário pode executar o aluguel vencido e não pago.
Denúncia Vazia = Denúncia Imotivada (retomada do imóvel ao fim da locação)
Na locação de imóvel residencial (com contrato escrito) com prazo igual ou superior a 30 meses é possível retomar o imóvel ao fim do prazo, sem motivar sua decisão. (Art. 46 da Lei do Inquilinato)
No caso de contratos inferiores a 30 meses a retomada é mais difícil, é necessário ter motivação (Art. 47 – Denúncia Cheia).
25 DE JUNHO DE 2013
Contrato de Empréstimo (Contrato Real)
Comodante 
Comodatário 
 Comodato -> Empréstimo de uso (bens infungíveis) 
 Mútuo -> Empréstimo de consumo ( Bens fungíveis consumíveis) 
“Comodato ad pompam et ostentationem”Art. 579 CC
Característica do Comodato: 
Gratuito 
Infungíveis 
Tradição 
No comodato, segundo o art. 584, não há obrigação para o comodante de pagar eventuais benfeitorias, exceto se “NECESSÁRIO” – N TENHO CERTEZA
Prazo Determinado – em regra
Prazo indeterminado – quando o comodato está vinculado ao fim necessário. Art. 581
Unilateral - Depende estritamente da vontade do comodante – (exceto quanto a entrega) 
* Alguns autores entendem que o contrato de empréstimo seria bilateral imperfeito. Após a celebração do contrato, a parte que não tinha obrigações, com o surgimento de eventos, a parte que não tinha obrigação, acaba por tê-las. 
Das Causas de Extinção do Comodante: 
- Pela morte (se for personalíssimo)
- Com o fim do prazo 
- Por sentença judicial 
- Pela resolução: (inadimplemento – iniciativa do comodante, em caso de descumprimento pelo comodatário, de suas obrigações)
- Pela resilição: distrato – bilateral 
** Resilição unilateral: Notificação do comodante ao comodatária pelo fato de o comodato não ter prazo determinado e, também, não estar vinculado a realização de uma atividade.
Do mútuo: 
- Mutuante 
- Mutuário 
* Entregue o bem pelo mutuante ao mutuário, o contrato é unilateral – obrigação ao mutuário (restituir...)
*** O mútuo feneratício é o único contrato unilateral oneroso – pode-se alegar exceção de contrato não cumprido. 
Texto do Caio Mário:
Pontos Importantes:
1- Importância de Fixação do locatário do Imóvel 
2- Estabilização do Valor dos Alugueis 
Do Contrato de Prestação de Serviços: Art. 593
É Algo residual, pois grande parte dos serviços prestados dizem respeito a estatutos próprios, como ex.: CLT, CDC.
Quando tratamos de prestação de serviço, falamos de uma espécie menor porte, que não orbita a relação do CDC ou CLT. Significa dizer que está no CC o serviço prestado por profissionais liberais e autônomos,de menor porte (descaracterizando a relação de consumo). 
Art. 593
Tratamos de todo trabalho lícito que implique obrigação de fazer. 
Das Características: 
- Contrato não solene
- Oneroso (remuneração paga por quem contrata o prestador – normalmente é pecuniária - NÃO EXISTE IMPEDIMENTO PARA QUE SEJA CONSIDERADO DE OUTRA FORMA) 
- Contrato personalíssimo – art. 607
02 DE JULHO DE 2013
EMPREITADA
Diferença Entre empreitada e prestação de serviço
Natureza Jurídica
Bilateral, Consensual, Oneroso, Trato Sucessivo, Forma Livre
Espécies
De mão de obra (valor)
Mista (trabalho + fornecimento de materiais)
Empreitada propriamente dita
Empreitada sob administração (L 4591/64 – Incorporação Imobiliária)
A preço fixo ou global
A preço por medida ou por etapas
Responsabilidade do empreiteiro
Quanto aos riscos da obra (611, 612, 613)
Quanto à solidez e segurança (618)
Quanto à perfeição da obra (615)
Quanto ao custo dos materiais
Obrigações do dono da obra
09 DE JULHO DE 2013
Contrato de empreitada Art. 610 CC
Empreiteiro x Dono da obra
Empreitada é diferente de prestação de serviços – Quesitos de fiscalização, O prestador de serviço pode ser substituído, e sua remuneração pode ser modificada, etc.
Empreitada tem se uma obrigação de resultado – 
Natureza Jurídica – Contrato bilateral, oneroso, consensual, trato sucessivo, de forma livre.
Espécies de empreitada:
Quanto ao tipo
Empreitada de lavor (de mão-de-obra) – O empreiteiro entra apenas com o trabalho (obrigação de fazer);
Empreitada mista – Fornece os materiais, mistura a obrigação de FAZER com obrigação de DAR.
Classificações:
A preço fixo ou global – a obra é ajustada por preço invariável fixado antecipadamente pelas partes e insuscetível de variação para mais ou para menos. Na empreitada a preço fixa o preço engloba toda a obra;
A preço por medida ou etapas – a obra vai sendo impulsionada pelo dono, dá maior liberdade ao dono da obra, para eventuais alterações. 
Empreitada sob administração o construto se encarrega da execução de um projeto mediante remuneração fiz o percentual sobre o custo. Correndo por conta do PEGAR O RESTO DA FRASE. Alteração de valores.
Regras para Riscos – Perda ou deterioração, RES PERIT DONIME,
Art 614 – Pode ter vícios redibitórios na empreitada
Art 615 – Continua a ideia de vícios redibitórias, etc
O dono é responsável solidário por danos causados a terceiros por conta da obra – Doutrinário; Jurisprudencial.
Para terceiros não vizinhos a responsabilidade é só do empreiteiro. Ex. Coisa que cai na cabeça de alguém que está passando.
DEPÓSITO Art. 627
Características: Uma parte (depositário) recebe algo de outra parte (depositante), que tem obrigação de guardar, conservar e restituir o bem.
O depósito é temporário. Objeto móvel (o deposito obrigatório legal pode ser de bem imóvel). Contrato Real (precisa de tradição). Não solene.
Deposito é oneroso por conta de ter empresas. Não é uma relação de confiança como a doutrina clássica trás. 
Função básica é guarda de coisa alheia. Quando o contrato é gratuito ele é UNILATERAL.
Art. 642 – O depositante tem que provar força maior 
Espécies
Voluntários (contratual):
Necessário:
Legal – Imposto por lei. Arts. 345 e 1233;
Miserável – Art. 647. §2° (elenco exemplificativo), situações gerais de calamidade. O depositante não escolhe o depositário nesse caso, o consentimento decorre da calamidade (dourinário);
Hospedeiro ou Hoteleiro – Art. 649 – Dep. Nec. Por equiparação (ou assimilação).
Súmula 619 do STF
Diferenças entre Empreitada e Prestação de Serviços:
1ª Quanto ao objeto: Na prestação d Serviço temos qualquer tipo de atividade, o objeto é a atividade do prestador em si; Na empreitada o objeto é a obra em si, a remuneração permanece inalterada. 
2ª Quanto a remuneração: Proporcional a atividade, remuneração proporcional ao tempo despendido. – prestação de serviço
 Proporcional ao previamente ajustado, quanto ao objeto – Empreitada. (não interessa o tempo dispendido; seja o preço global ou por etapas)
3ª Quanto à subordinação: Na prestação de serviço, o serviço realizado é fiscalizado por quem contrata o prestador de serviço; Na Empreitada a direção compete ao próprio empreiteiro. 
4ª Quanto ao risco: Na prestação de serviço, quem contrata o prestador, assume os riscos do negócio; Na empreitada, o empreiteiro é quem assume os riscos do negócio. 
Na Empreitada, temos obrigação de resultado, o que significa?
 - Tem a ver com a remuneração, pois o empreiteiro se obriga a entregar a obra pronta. É uma obrigação de resultado pois a remuneração permanece inalterada, pouco importando o lapso temporal transcorrido.
- Extingue-se a obrigação com a entrega da obra pronta. 
Quanto à Natureza Jurídica do Contrato de Empreitada: Contrato bilateral, oneroso, consensual , de trato sucessivo, forma livre e
16 DE JULHO DE 2013
Mandato
Conceito: Art. 653
Mandante é aquele que outorga os poderes
Mandatário é aquele que representa o mandante
Personalíssimo: Morte de qualquer dos dois extingue o contrato
Espécies:
Legal
Judicial
Art. 692 CC e Art. 38 CPC
Poderes, Cláusula Ad Judicia
Convencional
Ad Negotia
Características
Mandato e Representação
Capacidade:
Os representantes de absolutamente incapazes podem realizar o mandato em nome desses em instrumento particular. Já os assistentes dos relativamente incapazes só podem fazê-lo em instrumento público, esses assinam com aqueles o instrumento.
Ativa
Passiva
Requisitos
Art. 654, §1º
Substabelecimento (Art. 655) – Necessita autorização do Mandante
Com reserva de Poderes
Substabelecente continua a utilizar os poderes substabelecidos
Sem reserva de Poderes – Art. 659
Substabelecente sai da relação contratual, passando o substabelecido a ter todos os poderes de mandatário
Total
Quando o mandatário (substabelecente) outorga a outrem todos os poderes
Pode ser COM reserva ou SEM Reserva
Parcial
Quando o mandatário (substabelecente) outorga alguns poderes para determinada pessoa
Pode ser COM reserva ou SEM reserva (obriga a outorga a pelo menos duas pessoas diferentes)
Espécies de Mandato
Quanto à Forma
Art. 656
Escrito (público ou particular)
Tácito (só é admissível quando a lei não exige forma escrita)
Art. 1324
Art. 1643, I
Art. 658
Mandato gratuito ou remunerado
Quanto à finalidade para a qual o mandatário aceita o encargo
Judicial e Extrajudicial (todo aquele que não implica em atividade postulatória)
Obrigações do Mandatário
Arts. 667 a 674
Obrigações do Mandante
Arts. 675 a 681
Culpa “in eligendo” – Art. 667, §1º
Extinção do mandato:
Por revogação ou por renúncia.
Efeito ex nunc
Até o momento da extinção a remuneração é devida
Pela morte ou interdição de uma das partes.
É um contrato personalíssimo
Pela mudança de estado (nesse caso estado civil)
Pelo término do prazo ou a conclusão do negócio
Art. 687: Revogação Tácita
Art. 657 – Princípio da Atração da Forma
Mandato é um contrato, é bilateral e só se perfaz com a aceitação do mandatário. A procuração é ato unilateral de oferta, e é sempre por escrito, podendo ser por instrumento público ou particular. Procuração é parte do mandato, o mandante outorga a procuração, quando o mandatário aceita o contrato de mandato encontra-se perfeito.
REMISSÃO Art. 682, II para Art. 689
23 DE JULHO DE 2013
Contrato de Comissão
Contrato Intuitu Personae – É celebrado de acordo com a posição do comissário. Tem caráter muito mais de direito empresarial do que de direito civil.
É uma relação entre comitente e comissário onde este, de acordo com instruções daquele, celebra contratos com terceiros.
É um contrato BILATERAL, ONEROSO, CONSENSUAL e NÃO SOLENE. Dada a sua natureza jurídica só admite como objetos bens móveis (já que a venda bens imóveis possuem forma solene). É residual.
Art. 698 – Cláusula “Del Credere”
Contrato de Agência e Distribuição
Não são exatamente contratos distintos.
O Agente atuacomo promotor de negócios em favor de uma ou mais pessoas em determinadas praças. Fomenta o negócio do agenciado, mas não o representa, nem com ele possui vínculo empregatício. Pode até intermediar o negócio e fazer jus a comissões, mas tal circunstância não o transforma em corretor ou mandatário. (Carlos Roberto Gonçalves)
Mesma natureza jurídica do Contrato de Comissão.
Lei 4886/65 trata da representação comercial autônoma.
Obs.: Distribuição: O código civil trata conjuntamente o contrato de agência e o de distribuição, uma vez que, a rigor, não são distintos, mas o mesmo contrato de agência no qual se pode atribuir maior ou menor soma de funções ao agente. É importante destacar que a distribuição não é a revenda feita pelo agente, pois este nunca compra a mercadoria, agindo como depositário, de maneira que ao concluir o negócio promove a entrega ao comprador. Não age em nome próprio, mas por conta da pessoa que representa.
A distribuição é praticamente a representação comercial.
Contrato de Corretagem
Corretor é uma espécie de intermediário. Não é neutro.
Corretagem é um CONTRATO ACESSÓRIO.
Implica obrigação de resultado.
É também um contrato autônomo.
Corretores podem ser:
Livres
Não tem nomeação oficial, exercem com o sem exclusividade a atividade de intermediação de negócios em caráter contínuo ou intermitente.
Oficiais
São todos aqueles que ao realizar a atividade de corretagem possui fé pública.
Lei 6530/78 – Limita o exercício da atividade de corretor no território nacional (especificamente o corretor de imóveis – apenas para aqueles que possuem o registro no CRECI).
Mesmo sem CRECI aquele que realiza a atividade tem direito à remuneração.
Para que haja arrependimento o contrato precisa ter sido celebrado, já a desistência só pode ocorrer antes da celebração do contrato.
Art. 726 – Opção de venda é exclusivdade.
Diferença entre Comissão e Corretagem: O corretor não passa de um intermediário que aproxima as pessoas. A sua função é obter resultado útil de determinado negócio. A obrigação assumida é de resultado, tendo direito à comissão (remuneração) se a aproximação entre as partes resultar na efetivação de um negócio jurídico. Porém, o corretor não celebra o contrato como parte, não assumindo o risco do negócio, que não é seu. O comissário, ao contrário, é uma das partes da operação negocial e age como se fosse o dono do negócio.
Em alguns livros aparece que o Contrato de Corretagem é um contrato aleatório (para o corretor), pois o corretor só recebe a remuneração se realizar a venda.
13 DE AGOSTO DE 2013
SEGURO
Contrato de seguro é aleatório pelo fato de a obrigação do segurador estar sobre fato indeterminado, vinculado à ocorrência de fato imprevisível.
É bilateral (ou sinalagmático), oneroso, aleatório, de adesão.
Bilhete de seguro é sinônimo de apólice.
Risco é o perigo de ocorrência de um dano.
Ilícitos especiais (Art. 778, Art. 781 e Art. 782) - 
Art. 783 se aplica muito mais para a situação que a doutrina fala de cláusula de rateio, no caso de diminuição do valor do bem.
REMISSÃO Art. 766 -> Art. 773
Princípio da Mutalidade do contrato de seguro. Idéia de que a seguradora age como uma espécie de intermediária, ou seja, ela recolhe os prêmios, os quais são utilizados para pagar os sinistros.
A empresa seguradora privada nada mais é do que uma intermediária que recolher os prêmios pagos pelas segurados e os utiliza para pagar as indenizações pelos sinistros ocorridos. Dessa forma, são os próprios segurados que pagam as indenizações devidas. Os prêmios são fixados de antemão com base em cálculos atuariais que se apóiam na análise das probabilidades.
Seguro de Pessoa não tem caráter indenitário e tem por objetivo preservar a vida e as faculdades humanas. Sem limite de valor, varia de acordo com a vontade e as condições econômicas do segurado, que pode fazer tantos seguros quantos desejar. Doutrina chama de seguro de valores futuros. É uma espécie de segurança financeira para o futuro, da própria pessoa ou dos beneficiários.
Tipos de Seguro de Vida
Propriamente Dito
Pagamento de certa quantia a determinados beneficiários indicados pelo segurado após seu falecimento na constância da vigência contratual.
Seguro de Sobrevivência ou Dotal
Quando se estipula que o pagamento será feito ao próprio contratante ou a terceiro se o segurado chegar vivo a certa idade.
Misto
Quando em um mesmo contrato há os dois primeiros
Quando há um seguro e há um beneficiário há uma autêntica estipulação em favor de terceiro. Não tem qualquer natureza jurídica de herança.
Por conta do Art. 795 podemos dizer que o Seguro de Vida possui caráter privado e alimentar.
Art. 798 – No período de 2 anos a seguradora só não pagará na hipótese de suicídio se fizer prova da premeditação. (STJ)
Há autores que dizem que a aplicação do Art. 768 se dá por comportamento doloso do segurado.
Art. 763 – A seguradora tem que aceitar o pagamento da última parcela em mora caso tenha havido mora da última parcela e haja um sinistro nesse ínterim, no caso de ter havido o inadimplemento de parcelas anteriores com o aceite da seguradora, baseado também no adimplemento substancial.
20 DE AGOSTO DE 2013
Fiança
Conceito de Caução
Garantia Real
Penhor, Hipoteca
Garantia Pessoal
Fidejussória
Natureza Jurídica
Acessória e Subsidiária
Espécies de Fiança
Convencional
Resulta do acordo de vontades e precisa, necessariamente, ser feita na forma escrita.
Legal
Imposta pela Lei.
Ex.: Art. 1400, §Ú.
Judicial
Requisitos Subjetivos e Objetivos
Efeitos da Fiança
È um contrato solene (formal) e pode ser oneroso, porém em regra é gratuito.
Ela não se presume e a interpretação dos artigos que tratam da Fiança não pode ser extensiva.
Pessoa casada em regime diferente do da separação absoluta só pode prestar fiança mediante autorização do cônjuge. É anulável (Art. 1649).
Algumas pessoas são impedidas em razão da atividade.
A relação é entre Fiador e Credor.
A obrigação do fiador é transmitida aos herdeiros (nos limites das forças da herança).
Benefício de Ordem – Art. 827. É o que garante a subsidiariedade da fiança.
Constituição de Renda (EM DESUSO)
Onerosa
Partes: Instituidor / Rendeiro (Censuário) / Beneficiário (Terceiro)
O rendeiro tem que passar determinada quantia ao Instituidor ou ao Beneficiário, após receber do instituidor determinado patrimônio para que a administre.
Contrato Solene.
Matéria da 2ª Prova – A partir de COMISSÃO em diante.
27 DE AGOSTO DE 2013
Transação
Conceito
Art. 840 CC
Prevenir o litígio é abrir mão de litigar
Acordo -> Manifestação bilateral de vontade
É preciso que ambas as partes abram mão de parte de seus direitos
Necessário a existência do ânimo de colocar fim a uma controvérsia
Idéia de que entre os transatores exista um espírito conciliador
Elementos Constitutivos
1) Existência de relações jurídicas controvertidas (Art. 850 CC)
2) A intenção de prevenir (ou de terminar) o litígio
3) Acordo de vontades
Só é ressalvada a questão sobre a capacidade das partes, ou seja, é preciso que os transatores sejam maiores e capazes. É preciso ainda que os transatores sejam legitimados para abrir mão do(s) direito(s) em pauta.
Concessões recíprocas
Natureza Jurídica
Contrato
No momento da celebração é um contrato
Modo extintivo de obrigação
No que diz respeito a seus efeitos aproxima-se desse de uma espécie de cumprimento da obrigação
Espécies
Judicial
Pessoas terminando um litígio
Extrajudicial
Pessoas prevenindo um litígio
Características
Indivisibilidade (Art. 848 CC)
Exceção (Art. 848, §Ú) – Quando os direitos contestados sejam independentes entre si
Interpretada de forma restritiva (Art. 843, primeira parte)
Transação é um negócio jurídico declaratório (Art. 843, segunda parte) – Declaração de direitos pré-existentes
Objeto
Direitos patrimoniais (Art. 841)
Está fora qualquer coisa que integre a noção de ordem pública
É um contrato FORMAL (Art. 842) quando a obrigação assim exigir 
Atos Unilaterais
Promessa deRecompensa
Gestão de Negócios
Pagamento Indevido
Enriquecimento sem causa
Matéria da Prova:
Comissão
Agência e Distribuição
Corretagem
Transporte
Seguro
Fiança
Constituição de Renda
Transação
Perguntas:
Aponte os requisitos para que a promessa de recompensa se torne obrigatória.
O que dispõe o C.C. sobre a exigibilidade da recompensa.
No que consiste a gestão de negócios e quais os seus pressupostos.
Quais as espécies de pagamento indevido?
Quais as exceções a regra que assegura o direito a repetição a quem efetua o pagamento indevido voluntariamente e por erro.
Quais os princípios básicos que proíbem o enriquecimento sem causa nos termos do C.C.de 2002.

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