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17/02/2021 
1 
 
AULA - PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO E 
TIPOS DE FERIDAS 
Profa. Drª. Ádria Marcela 
 
PELE E CICATRIZAÇÃO 2 
17/02/2021 
2 
ANATOMIA DA PELE 
 Epiderme: é a camada mais externa da pele, é fina e avascular, e costuma 
regenerar-se em 4 a 6 semanas. Suas funções básicas são manter a 
integridade da pele e atuar como barreira física. 
 
Derme: oferece resistência,suporte, sangue e oxigênio à pele. Essa 
camada contém vasos sanguíneos, folículos pilosos, vasos linfáticos, 
glândulas sebáceas e sudoríparas. 
3 
ANATOMIA DA PELE 
Tecido subcutâneo: é composto pelos tecidos adiposo e conjuntivo, além 
de grandes vasos sanguíneos, nervos e vasos linfáticos. 
4 
17/02/2021 
3 
FUNÇÕES DA PELE 
Proteção 
Atua como barreira física contra microrganismo e outras substâncias 
estranhas, protegendo contra infecção e perda excessiva de líquidos. 
 
Sensibilidade 
 Fibras nervosas sensitivas são responsáveis pela sensação de calor, 
frio,dor, pressão, vibração e tato. 
 
Termorregulação 
Regula a temperatura corporal mediante vasoconstrição, vasodilatação e 
sudorese. 
 
 
 
5 
Excreção 
Ajuda na termorregulação, mediante a excreção de resíduos, como 
eletrólitos e água. 
 
Metabolismo 
A síntese de vitamina D ativa o metabolismo de cálcio e fosfato, 
minerais com influente papel na formação óssea. 
 
Imagem Corporal - Detalha a nossa aparência, identificando de modo 
único cada indivíduo. 
 
6 
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4 
CICATRIZAÇÃO NORMAL DA PELE 
1. Fase Inflamatória – edema, eritema, calor e dor 
2. Fase Proliferativa – granulação, epitelização e contração 
3. Fase de maturação e remodelagem 
 
 
 
 
7 
1. Fase Inflamatória – edema, eritema, calor e dor 
 
 Vasoconstrição: parada do sangramento (hemostasia); 
 Cascata de coagulação: presença de plaquetas, coágulos de fibrina; 
 Vasodilatação: aumenta o fluxo sanguíneo, a permeabilidade dos vasos; 
 Migração de células inflamatórias: marginação leucocitária (neutrófilos 
– destruição bacteriana; macrófagos – destroem bactérias e limpam os 
restos celulares). 
 
 
8 
Fases de cicatrização 
17/02/2021 
5 
Fases de cicatrização 
2. Fase Proliferativa – granulação, epitelização e contração 
 
Granulação: é a formação de um tecido novo, composto de novos 
capilares (angiogênese); 
Produção de colágeno: formação da força de tração e estrutura. 
Epitelização: fechamento das superfícies da ferida através da 
multiplicação das células epiteliais da borda, redução da capilarização e 
do aumento do colágeno. 
Contração: redução do tamanho da ferida (ação dos fibroblastos). 
 
 9 
Fases de cicatrização 
3. Fase de maturação e remodelagem 
 
• Processo lento que inicia com a formação de tecido de granulação e da 
reorganização das fibras de colágeno proliferado, estendendo-se por 
meses. 
• É responsável pelo aumento da força de tração e maturação da cicatriz. 
• Quelóide ou cicatriz hipertrófica (excesso de colágeno). 
 
10 
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6 
FORMAS DE CICATRIZAÇÃO 
Primeira Intenção 
• Aproximação das bordas da pele, tem um risco menor de infecção, 
envolve pouca perda tecidual. 
• Ex:. Feridas agudas ( feridas cirúrgicas) 
 
TRANS-OPERATÓRIO 
PÓS-OPERATÓRIO 
11 
Formas de cicatrização 
Segunda Intenção 
• Sem aproximação das bordas da pele, envolvem uma perda maior de 
tecido, alto risco de infecção e cicatrização mais longa. 
• Ex:. Feridas Crônicas (lesões por pressão) 
12 
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7 
 
Formas de cicatrização 
 
Terceira intenção ou primeira retardada 
• Houve infecção controlada e a ferida em seguida foi suturada. 
 
• Ex:. Feridas cirúrgicas mantidas abertas para permitir resolução de 
edema ou infecção e depois são suturadas. 
 
 
 
 
13 
FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO 
 
Fatores Locais 
Pressão – Ambiente seco – Traumatismos e edema – Necrose – Agentes 
tópicos inadequados - Infecção - Incontinência 
 
Fatores Sistêmicos 
• Idade – Biotipo – (obeso) 
• Comorbidades– (diabetes, cardiopatias, doença vascular periférica). 
• Condições Nutricionais 
• Hábitos de vida: Tabagismo – Alcoolismo 
• Uso de medicamento (corticóides, imunossupressores, anticoagulantes) 
- diminuem a resposta inflamatória. 
 
 
 
 
 
14 
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8 
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO 
 
• Infecção 
• Hemorragia 
• Deiscência 
• Evisceração 
• Fístula 
 
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FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO DE ÚLCERAS E FERIDAS 
 
16 
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9 
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS 
1. Quanto à profundidade: 
Superficiais : envolvem pele, tecido subcutâneo e músculos. 
Profundos: atingem estruturas profundas ou nobres como tendões, nervos, 
vasos calibrosos, ossos e vísceras. 
 
2. Quanto à complexidade 
Simples: sem perda tecidual, contaminação ou corpo estranho. 
Complicado: há perda tecidual. 
Ex: esmagamento, queimadura, avulsão, deslocamento de tecidos ou 
implantação de corpo estranho 
 
 
17 
Classificação de feridas 
3. Quanto à contaminação 
Limpo : sem presença de sujidade. 
Contaminado : presença de detritos, corpo estranho ou microrganismos 
patogênicos. 
 
4. Quanto à natureza do agente agressor 
Agentes físicos: 
 mecânico, elétrico, irradiante, térmico. 
Agentes químicos: 
 lesões por agentes químicos (cáusticos e álcalis) 
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Ferimentos Fechados 
Hematomas 
Ferimento Abertos 
Incisa ou cortante 
Ferimento Abertos 
cortocontusa 
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Classificação de feridas 
5. Quanto ao formato 
Ferimento Abertos 
Perfuro-incisa 
Úlcera Neurotrófica 
 
• Causa: neuropatia periférica em 
decorrência de algumas patologias 
(hanseníase, diabetes, alcoolismo). 
 
- Acometimento das glândulas sebáceas 
e sudoríparas acarretando diminuição 
da produção de secreções; 
 
TIPOS DE ÚLCERAS 
20 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://campus.fortunecity.com/aurora/496/gifs/mil5.jpg&imgrefurl=http://campus.fortunecity.com/aurora/496/fot.html&h=498&w=450&sz=36&hl=pt-BR&start=3&usg=__LSCb2tPJ_Ef4lny05ytKuu5y62o=&tbnid=bh7jtajgPGUYLM:&tbnh=130&tbnw=117&prev=/images?q=equimose&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G
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11 
Úlcera Neurotrófica 
 
• Causa básica: perda de sensibilidade protetora (térmica, dolorosa e 
tátil) ou anestesia na região plantar, por lesão do nervo tibial posterior. 
 
• Descrição: são lesões anestésicas, circulares, geralmente quentes e 
sem sinais de infecção. 
 
• Desenvolvem-se em áreas de proeminências ósseas, geralmente 
precedidas de hiperqueratose (calosidades). 
Tipos de úlceras 
21 
Tipos de úlceras 
Úlcera Venosa 
 Causa: É devida à insuficiência venosa crônica por varizes primárias, 
seqüela de trombose venosa profunda. Surge após trauma. 
• Descrição: extremidade quente, edema, presença de varizes, 
alterações cutâneas como eczema de estase, esclerose e 
hiperpigmentação. Lesão com bordas infiltradas, fundo com fibrina. 
Acompanhado de dor em pontada ou contínua. 
 Localização: região do maléolo e terço distal da perna; 
 
22 
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12 
Prevenção de úlcera venosa: 
 
• Manter repouso e a elevação dos membros inferiores. 
• Evitar ficar em pé por muito tempo e procurar repousar a perna, 
elevando-se a 30 cm acima do quadril; 
• Uso de meias de compressão com pressão entre 30 a 50 mm de Hg 
para prevenir edema; 
• Reduzir o peso corporal; 
• Caminhada e exercícios de elevar o calcanhar; 
• Realizar avaliação clínica: periódica para anemia, desnutrição, 
hipertensão e insuficiência cardíaca; 
• Evitar traumatismos de membros inferiores; 
• Tratamento de infecções bacterianas e fúngicas. 
 
23 
Tipos de úlceras 
Prevenção de úlcera venosa: 
 
Membros Inferiores 
• Hidratação, massagem,exercícios e imobilização; 
• Higiene dos pés: limpeza e secagem dos espaços interdigitais e 
cortes de unhas retas; 
• Remoção de calosidades: amolecendo-as e removendo com lixa; 
• Exame diário dos pés: verificando presença de bolhas, hematomas,calosidades, pontos hiperemiados,edema e dor à palpação; 
• Uso de meias macias (algodão), evitando pontos de costura (pontos 
de pressão) – Meias ao avesso. 
24 
Tipos de úlceras 
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Tipos de úlceras 
Úlcera Arterial 
• Causa: É produzida pela destruição cutânea devido a uma insuficiência 
arterial que tem como resultado a isquemia; 
• Descrição: Apresenta extremidade fria e escura, palidez e ausência de 
estase, retardo do retorno da cor após elevação do membro, perda de 
pêlo, diminuição ou ausência das pulsações arteriais do pé e dor severa 
ao elevar as pernas. 
• Localização: localizada nos tornozelos, maléolos e extremidades 
digitais. 
25 
Prevenção de úlcera arterial: 
 
- Elevação da cabeceira da cama em 20 cm; 
- Proteção contra ferimentos térmicos, mecânicos e químicos; 
- Evitar ou recuperar atrofias musculares; 
- Cuidado com as unhas evitando paroníquias (inflamação ao redor da 
unha) e unha encravada; 
- Pesquisar e tratar micoses superficiais; 
- Reduzir e manter controle de triglicérides e colesterol; 
- Controlar hipertensão arterial e o diabetes mellitus; 
- Reduzir uso de cafeína e tabaco. 
26 
Tipos de úlceras 
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14 
Tipos de úlceras 
 
Úlcera Hipertensiva 
 
• Causa: Há um aumento da parede arteriolar, proliferação da camada 
interna, degeneração da camada média e , ocasionalmente, trombose, 
levando à produção de áreas de isquemia e necrose no terço inferior da 
perna. 
- É mais freqüente em mulheres de 50 a 60 anos; 
- O doente deve parar de fumar e o controle da hipertensão arterial é 
fundamental. Doenças associadas, como diabetes mellitus, gota e 
obesidade devem ser controladas. 
 
• Localização: na maioria das vezes, bilateral, nas faces anterior, lateral 
e posterior da perna; 
27 
Úlcera hipertensiva-isquêmica de Martorell 
28 
Descrição: pouco profunda, de base descorada e fundo necrótico. 
Exsudato escasso e dor intensa. 
Tipos de úlceras 
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Tipos de úlceras 
Lesão/Úlcera por Pressão 
 
- Área de trauma tecidual causada 
por pressão contínua e 
prolongada, excedendo a pressão 
capilar normal, aplicada à pele e 
tecidos adjacentes; 
 
- Localização: ocorre entre uma 
proeminência óssea e uma 
superfície dura. 
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Prevenção de lesão por pressão: 
 
- Limpeza freqüente e sempre que necessária,sem força e ficção; 
- Usar hidratante na pele; 
- Não deixar a pele em contato com umidade de urina, fezes ou 
secreções; 
- Proteger áreas de fricção com coberturas protetoras; 
- Usar técnicas corretas de reposicionamento e mudanças de decúbito; 
- Manter boa hidratação oral; 
- Aumentar o consumo de proteínas, carboidratos e vitaminas, 
principalmente A, C e E, conforme avaliação individual; 
- Reposicionar a cada 2 horas para pacientes acamados e a cada 1 
quando sentado. Descompressão isquiática nos paraplégicos a cada 
15 minutos; 
 
34 
Tipos de úlceras 
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Prevenção de lesão por pressão: 
 
- Utilizar almofadas, travesseiros ou coxins para reduzir a pressão nas 
proeminências ósseas (calcâneos, joelhos); 
- Não utilizar almofadas com orifício no meio (roda d’água), aumentam 
a pressão na região central; 
- Limitar o tempo que a cabeceira da cama fica elevada a mais de 30°, 
se as condições permitirem; 
- Usar o lençol móvel com duas pessoas para movimentar o paciente (ao 
invés de puxar ou arrastar); 
- Utilizar colchão especial para aliviar a pressão. 
35 
Tipos de úlceras 
COLCHÕES 
 
 
36 
Caixa de ovo 
Pneumático 
Articulado 
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CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO 
• É qualquer interrupção na solução de continuidade do tecido cutâneo-
mucoso, acarretando alterações na estrutura anatômica ou função dos 
tecidos afetados. 
 
 
Quanto à profundidade: 
Grau I: ocorre um comprometimento da epiderme; a pele se encontra 
integra, mas apresenta sinais de hiperemia, descoloração ou endurecimento. 
Grau II: ocorre perda parcial de tecido envolvendo a epiderme e 
hipoderme ( tecido subcutâneo). 
Grau III: existe comprometimento da epiderme, derme e hipoderme. 
Grau IV: comprometimento da epiderme, derme, hipoderme e tecidos 
mais profundos. 
37 
38 
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 ÚLCERA GRAU Ⅰ 
 ÚLCERA GRAU Ⅱ 
 ÚLCERA GRAU Ⅲ 
 ÚLCERA GRAU Ⅳ 
40 
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Lesão por pressão Não 
Classificável/estadiável: Perda 
da pele em sua espessura total 
e perda tissular não visível; 
 
 
41 
Lesão por pressão Tissular 
Profunda: área localizada de pele 
intacta de coloração púrpura ou 
castanha ou bolha sanguinolenta. 
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM ÚLCERAS 42 
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AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM ÚLCERAS 
História do doente 
- Queixa principal 
- Fatores de cicatrização 
- Data de início da úlcera 
- Causa 
- Se é a primeira ou recorrente 
- Presença de dor 
- Tratamentos já utilizados 
 
Autocuidado 
- Realizar o curativo 
- Adaptação às atividades 
diárias 
 
 
 
Exame Físico 
-Verificar peso e altura 
- Localização da úlcera 
- Condições da pele 
-Presença de calosidades, edema, 
pulsos, alterações de sensibilidade e 
sinais de inflamação. 
43 
 Características da úlcera e da pele ao seu redor 
- Alterações na pele como hiperemia, calor, edema, dor, maceração, 
ressecamento, descamação, eczema, hiperpigmentação. 
 
44 
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM ÚLCERAS 
Aparência da Úlcera 
O tipo de tecido presente indica a 
fase do processo de cicatrização em 
que a úlcera se encontra: 
- Tecido Fibrinoso; 
- Tecido de Granulação; 
- Tecido de epitelização. 
- Tecido Necrótico* indesejado 
Características do exsudato 
- Presença ou não de exsudato; 
- Fluidos serosos e 
sanguinolentos são 
considerados normais; 
- Purulento indica infecção; 
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APARÊNCIA DA ÚLCERA 
TECIDO FIBRINOSO 
-Apresenta cor amarela, de 
consistência cremosa, devido a 
quantidade de degradação celular; 
- A fibrina pode recobrir toda extensão 
da úlcera ou se apresentar como 
pontos de fibrina recobrindo 
parcialmente a lesão; 
45 
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM ÚLCERAS 
APARÊNCIA DA ÚLCERA 
TECIDO DE GRANULAÇÃO 
- Tem aspecto vermelho, brilhante e 
úmido. 
- O tecido doente tem aspecto pálido-
escuro, podendo sangrar 
espontaneamente e com aparência 
friável ( que se parte facilmente), 
indicando infecção em andamento. 46 
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM ÚLCERAS 
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APARÊNCIA DA ÚLCERA 
TECIDO DE EPITELIZAÇÃO 
-Tem aspecto branco rosado, que migra a partir da margem para o centro 
da úlcera. 
47 
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM ÚLCERAS 
APARÊNCIA DA ÚLCERA 
TECIDO NECRÓTICO 
-Varia de coloração desde a cor preta, cinza, 
esbranquiçada, marrom até esverdeada. 
- Corresponde ao tecido morto, desidratado, 
podendo estar presente pus e material 
fibroso. 
- A crosta é um tipo de tecido desvitalizado, 
devido a sua exposição ao ar, ocasionado 
pelo ressecamento e desidratação. 
 
48 
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM ÚLCERAS 
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25 
Mensuração da úlcera 
Permite acompanhar a evolução do processo de cicatrização. 
 
 Medida simples: 
-Com uma régua, medir em centímetros a região de maior comprimento 
e largura; 
- A profundidade pode ser verificada com uma pinça, cotonete estéril ou 
sonda uretral fina, que deve ser inserido no ponto mais profundo da 
úlcera. 
- Ao utilizar esse tipo de medida deve ser feita a descrição da úlcera; 
 
49 
Mensuração da úlcera 
 
 
Decalque: 
- Consiste em traçar a forma da úlcera em material transparente (acetato – 
parte transparente da embalagem das coberturas); 
 
 Fotografia: 
- Proporciona uma evidência visual da aparência de uma úlcera, no entanto, 
não detecta a profundidade da mesma; 
 
 
50 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://i270.photobucket.com/albums/jj92/zoobizarro/regua.jpg&imgrefurl=http://zoobizarro.blogspot.com/2008/02/rgua-da-sorte.html&h=400&w=400&sz=35&hl=pt-BR&start=41&usg=__MifC-65ZVffZJ6ezF11P1C4ToME=&tbnid=TGaHvJM5eJwhfM:&tbnh=124&tbnw=124&prev=/images?q=r%C3%A9gua&start=36&gbv=2&ndsp=18&hl=pt-BR&sa=Nhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://i270.photobucket.com/albums/jj92/zoobizarro/regua.jpg&imgrefurl=http://zoobizarro.blogspot.com/2008/02/rgua-da-sorte.html&h=400&w=400&sz=35&hl=pt-BR&start=41&usg=__MifC-65ZVffZJ6ezF11P1C4ToME=&tbnid=TGaHvJM5eJwhfM:&tbnh=124&tbnw=124&prev=/images?q=r%C3%A9gua&start=36&gbv=2&ndsp=18&hl=pt-BR&sa=N
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26 
FINALIDADES DOS CURATIVOS 
 Ser impermeável à água e outros fluidos permitindo as trocas gasosas; 
 Ser de fácil aplicação e remoção, sem causar traumas; 
 Auxiliar na hemostasia; 
 Proteger contra traumas mecânicos e infecções; 
 Limitar o movimento dos tecidos ao redor da ferida; 
 Promover um ambiente úmido; 
 Absorver secreções; 
 Promover o desbridamento e aliviar a dor; 
 Proporcionar condições favoráveis às atividades diárias. 
51 
 DESBRIDAMENTO 
• Consiste na remoção de tecido não viável da úlcera, como tecidos 
necrosados, desvitalizados e corpos ou partículas estranhas. 
 
 Desbridamento cirúrgico 
É o método mais rápido e agressivo, realizado com instrumental cirúrgico 
como pinças, tesoura ou bisturi; pode ser efetivo quando realizado por 
profissional qualificado. 
Podem ocorrer hemorragias, lesão dos tecidos moles, como artérias, 
nervos e tendões. 
52 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fotosdahora.com.br/clipart/cliparts_imagens/05Diversos/curativo.jpg&imgrefurl=http://www.fotosdahora.com.br/clipart/cliparts_path/4690/apressado_10/&h=133&w=131&sz=5&hl=pt-BR&start=21&usg=__wQ0Z0RKzr8qRoP8-0vTBvgy_JFg=&tbnid=3Eu3gp1QdwOAmM:&tbnh=92&tbnw=91&prev=/images?q=curativo&start=18&gbv=2&ndsp=18&hl=pt-BR&sa=N
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27 
Desbridamento mecânico 
Consiste na remoção do tecido aplicando-se uma força mecânica ao 
esfregar a úlcera. Este procedimento pode prejudicar o tecido de 
granulação ou de epitelização, além de causar dor. 
 
Desbridamento enzimático 
uso de enzimas para dissolver o tecido necrótico. Aplica-se topicamente a 
enzima apenas nas áreas com tecido necrótico. 
 
Desbridamento autolítico 
Produtos que ativam as enzimas do próprio corpo para a destruição de 
tecido desvitalizado. É uma forma de desbridamento que requer um tempo 
maior para a remoção de tecido desvitalizado. 
 
 Desbridamento 
53 
Referências 
• POTTER, P.A; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 8. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2013. 
• Feridas. Fundamentos e Atualizações em Enfermagem. 2011. 
 
 
54 
OBRIGADA!

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