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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
LIZIANNE MARIA CORDEIRO MOURA
O LÚDICO NA PSICOLOGIA: OS JOGOS COMO UM INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL
COCAL-PI
2024
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
LIZIANNE MARIA CORDEIRO MOURA
O LÚDICO NA PSICOLOGIA: OS JOGOS COMO UM INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado parcial à obtenção do título em pós graduação do curso de Psicopedagogia Institucional e Clínica pela Universidade de Grupo Educacional-FAVENI.
COCAL-PI
2024
 O Lúdico na Psicopedagogia: os jovens como um instrumento de desenvolvimento infantil
Autor[footnoteRef:0], (Lizianne Maria Cordeiro Moura). [0: Liziannemoura@gmail.com. ] 
 Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigação empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
 Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
Resumo – O presente contexto almeja refletir acerca dos aspectos da ludicidade e da psicopedagogia no processo de ensino-aprendizagem. Neste enfoque, a construção lúdica engloba possibilidades de criatividade, na captação da sensibilidade e busca da efetividade, propiciando que os docentes possam ter uma experiência lúdica e com manifestações corporais. A educação deve almejar uma preparação para a vida, assim, a efetividade possui destaque, pois a interação afetiva molda a compreensão e a mudança dos indivíduos. Portanto, a ludicidade está neste contexto vista como uma demanda do ser humano, em qualquer idade. Para tal, este trabalho obteve como método de pesquisa a de cunho bibliográfica, buscando por pesquisadores que se desbucharam sobre teorias em torno do tema para compreender o papel da ludicidade para o ensino-aprendizagem. Outros objetivos em específico nortearam-se em entender como o psicopedagogo pode contribuir para o ensino-aprendizagem através da ludicidade. Por fim, nas escolas devem conter espaços lúdicos, permitindo criar situações imaginárias viabilizando para as crianças ir além do real.
Palavras-chave: Psicopedagogia. Ludicidade. Educação Infantil. Ensino-aprendizagem.
1. Introdução 
 A educação deve almejar a preparação pela vida, assim a efetividade de ter um destaque, pois é a interação afetiva que molda a compreensão e a mudança dos indivíduos. A ludicidade está neste contexto vista como uma demanda do ser humano, em qualquer idade.
 Semeando valores, tanto para educadores quanto para os educandos, estando todos estes imersos em uma dinâmica de constante transformação, ao qual o ato de educar se transforma, neste enfoque, o docente eficiente transporta o conhecimento a ser aprendido para um quadro lúdico, onde o brinquedo seduz o estudante a brincar e aprender (ALVES, 2016).
 Se faz necessário que se promovam espaços as crianças, onde a educação anseie pelo desenvolvimento integral dos educandos por meio da ludicidade. Durante a realização de atividades lúdicas, o docente deverá oportunizar situações para a evolução da autonomia do participante, criando ações que facilitam as interações e as trocas (ALMEIDA, 2016).
 A criança apropria-se do ato de brincar, de nuances da realidade, e face a isto lhe remete novos significados. Assim, diante de situações lúdicas, a criança capita o significado verdadeiro da brincadeira, o que lhe permite estabelecer caminhos para atingir determinados objetivos e agir dentro destes meios, fazendo uma auto-avaliação de suas habilidades e das desvantagens no percurso de tais situações (FORTUNA, 2017).
 O “faz de conta”, por fim, permite à criança a captação de significados, de particularidades internas e exteriores ao seu contexto, ofertando maneiras para novas aquisições no seu mundo imaginário. Nas instituições escolares devem conter espaços para o lúdico permitindo sempre criar situações imaginárias, deixando a criança ir além do real.
2. Desenvolvimento 
2.1. A conceituação e a história: o lúdico e a infância 
 Desde os povos mais antigos, os jogos, brinquedos e brincadeiras sempre estiveram em lugar importante na vida de todas as crianças, exercendo um papel essencial no seu desenvolvimento. Sendo assim, em qualquer país, rico ou pobre, próximo ou distante, no campo ou cidade, está presente a atividade lúdica (KISHIMOTO, 2016).
 No Brasil, os termos jogos, brincadeiras e brinquedos ainda são empregados de maneira indistinta. Portanto, evidencia-se assim, uma diversidade em relação à funcionalidade desses termos, sendo que sua conceituação varia de acordo com o contexto em que este é empregado. Na antiguidade, a atividade lúdica não era relacionada exclusivamente à infância, mas às pessoas em geral. Mesmo assim, alguns filósofos como por exemplo Platão e Aristóteles, já refletiam o brinquedo na educação, associando-o a ideia de estudo ao prazer (WAJSKOP, 2016).
 Durante a idade média, o brinquedo era um instrumento de uso coletivo indefinido, mas com a função principal de estreitar os laços sociais e de transmitir modos e costumes que deveriam ser aprendidos pelas crianças. Tais atividades surgiram como um divertimento que levam os cidadãos a participarem da comunidade e estabelecerem em relações sociais, além de contemplar o papel de cada componente do grupo (TEIXEIRA, 2017).
 Para Manson (2016), tantos gregos quanto os latinos idealizaram os primeiros pensamentos em torno do brinquedo e qual era a importância que os mesmos ocupavam na vida da criança. As brincadeiras são herdadas historicamente através dos tempos. Já Vigotski (2003), ressalta que o homem é sócio-histórico, ou seja, ele se estabelece por meio das relações e contradições existentes em seu meio.
 Por fim, para compreender o aspecto lúdico, é fundamental avaliar o mundo infantil, bem como a brincadeira da criança. Neste sentido, busca-se teorizar acerca da infância e ludicidade na antiguidade em relação ao lúdico, buscando justificar a necessidade da educação formal contemplar o jogo a brincadeira, a imaginação como um instrumento de aprendizagem na escola e, a partir daí criar novos instrumentos para a atuação psicopedagógica.
2.2. O lúdico acerca das aprendizagens 
 Dentro da educação para que se tenha um ensino mais eficaz, se faz necessário aperfeiçoar novas técnicas e didáticas diferentes e uma prática inovadora e mais prazerosa. Entre essas técnicas o lúdico se sobressai, por ser um recurso dinâmico que assegura os resultados positivos na educação, apesar de exigir um planejamento extremamente cuidadoso dentro da execução das atividades ou nas brincadeiras elaboradas (ANTUNES, 2017).
 Em suas variadas formas o jogo, auxilia no processo de aprendizagem, tanto no desenvolvimento cognitivo, psicomotor como também no desenvolvimento da motricidade fina e ampla, bem como no desenvolver da imaginação, da interpretação, da criatividade, e na obtenção e organização do pensamento, que ocorre quando se brinca e se obedece às regras (VIGOTSKI, 2003).
 A criança ao brincar e jogar de forma lúdica, se envolve tanto que se coloca na ação de brincar seus sentimentos e emoções. Pode-se afirmar assim que a atividade lúdica atua de forma integrativa entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais.
Aprendizagem é toda atividade cujo resultado é a formação de novos conhecimentos, habilidades, hábitos naquele que a executa, ou a aquisição de novas qualidades nos conhecimentos, habilidades, hábitos que possuam. O vínculo interno que existe entre a atividade e os novos conhecimentos e habilidades residem no fato de que, durante o processo da atividade, as açõescom os objetos e fenômenos formam as representações e conceitos desses objetos e fenômenos (GALPERÍN, 2016).
 A aprendizagem por meio do lúdico de fato é mais enriquecedora, pois promove as crianças um aprender divertido, sem cobranças acadêmicas que o ensino regular aplica, a atividade lúdica desenvolve as habilidades cognitivas, através de jogos as crianças aprendem a controlar os seus impulsos, a esperar, aumenta sua autoestima e independência, agindo também de forma que diminua as frustrações, pois é por meio do brincar que a criança reproduz situações vivenciadas no seu cotidiano.
Um educador que adora o que faz, que se empolga com o que ensina, que se mostra sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, que apresenta seu tema sempre em situações de desafios, estimulantes, intrigantes, sempre possui chances maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve com inevitável tédio da vida, da profissão, das relações humanas, da turma [...] (ANTUNES, 2017).
 O uso de jogos e brincadeiras no meio institucional promove para às crianças o aprimoramento de diferentes conhecimentos de todas as áreas de maneira lúdica. Em relação aos educadores, estes ficam motivados com a aprendizagem de seus educandos por meio do lúdico. Entretanto, é necessário um conhecimento mais apurado em torno do tema, para poder intervir nas brincadeiras das crianças (FREIRE, 2002).
 Contudo, existem ferramentas que auxiliam nessas aprendizagens, como os jogos educativos conjuntamente com as ações psicopedagógicas e de outros profissionais para desenvolver uma aprendizagem global do aprendente.
3. A infância em diferentes momentos históricos
 No passado e atualmente as crianças aprendiam através da imitação nas atividades cotidianas. A interação das crianças era importante, pois transmitiam as experiências compartilhadas por meio de gerações passadas, onde a aprendizagem de fato ocorria em torno do contato com a prática (ALMEIDA, 2016).
 Ainda de acordo com Almeida (2017), que ressalta que nessa cultura a educação, caracterizada pelos jogos com a representação, a aprendizagem era mais significativa, pois existiam exemplos. Neste sentido, o ato de brincar oferta a inserção dos papéis sociais, viabilizando o aprendizado das regras.
 O jogo é conhecido como apenas um instrumento para entreter as crianças. Entretanto, através da observação, pode-se notar que o jogo está presente nas diferentes culturas, representando uma peculiaridade que é natural do ser humano. Além disso até os animais brincam, dessa maneira, o jogo pode ter um sentido biológico (VIGOTSKI, 2003).
 Neste enfoque, através do jogo o aprendente vivencia suas experiências emocionais da fantasia e do lúdico, onde o jogo é a fantasia em ação. A imaginação desenvolve funções que são positivas do “faz de conta” e o jogo é o canal da fantasia, pois não exerce o sentido de realidade e constrói hábitos para a elaboração desse sentido, promovendo a fantasia.
3.1. A importância dos jogos para a psicopedagogia 
 Vale ressaltar a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento da aprendizagem humana. Mas, outras atividades como a música, e a pintura e demais que estimulem a criatividade são também ações lúdicas fundamentais para promover a aprendizagem da criança. Portanto, por meio da ludicidade a criança poderá estimular todas as suas habilidades e potencialidades, e desenvolvendo seu lado social, motor e cognitivo (AGUIAR, 2016).
 Nesse sentido, a criança brincando vai construindo sua individualidade e identidade, assim vão aprendendo os instrumentos de brincar, ou seja, os brinquedos vivenciados através de imagens significantes dele próprio, da cultura da comunidade onde está inserido (VIGOTSKI, 2003).
 Considera-se o lúdico como um fenômeno psicológico e também psicopedagógico, como um fator determinante no desenvolvimento infantil e do sujeito humano (desenvolvimento cognitivo, físico, mental e emocional), fundamental na formação de sua personalidade, como fator de comunicação e a relação com as demais crianças com os adultos e com ela mesma (VIGOTSKI, 2003).
 Uma infância bem vivida em conjunto com o lúdico traz benefícios, a longo prazo da existência do indivíduo. As inúmeras possibilidades estimuladas por meio das brincadeiras que contribuem para tornar as crianças autoconfiantes, autônomas e conscientes de seu potencial e de suas limitações (SANTOS, 2016).
 A prática de atividades lúdicas para a psicopedagogia colabora para que os estudantes possam adquirir um melhor desempenho. Mas, apenas tais atividades não resolvem o processo educativo, elas podem auxiliar positivamente na promoção de mudanças positivas (GALPERIN, 2015).
 O psicopedagogo que se utiliza dos jogos como um instrumento para a intervenção ou avaliação, almeja resgatar aspectos cognitivos, afetivo-emocional dos conteúdos ministrados em sala de aula, motivando-os em alcançar uma aprendizagem prazerosa (TEIXEIRA, 2017).
 Dentro da intervenção ou avaliação psicopedagógica, ao fazer o uso do jogo, é necessário ficar claro o porquê, para quem, quais recursos utilizar. Tal tipo de atividade lúdica pode ser considerado como uma intervenção de caráter preventivo ou curativo. Neste enfoque, é preciso identificar quais dificuldades e criar condições favoráveis para a superação (TEIXEIRA, 2017).
 Conclui-se que o psicopedagogo, ao usar os jogos tanto para levantar hipóteses diagnósticas em torno das limitações e possibilidades do aprendente se faz importante na observação das dificuldades de aprendizagem das crianças envolvendo alguns transtornos. Ressalta-se assim, que as ações lúdicas são ferramentas aplicadas de forma essencial durante as intervenções psicopedagógicas, terapeutas ou não terapêuticas.
3.2. Os jogos educativos como uma ferramenta de ação psicopedagógica
 A ludicidade é uma forma dinâmica e produtiva para se adquirir um bom aprendizado, pois os jogos e as brincadeiras possuem como principal característica instigar o ânseio de aprender. O brincar é o atuar de maneira criativa no espaço potencial para todas as possibilidades, sendo assim, o brincar não é só próprio da criança, mas também do adolescente, do jovem, e até de adultos e idosos, cada pessoa com as suas potencialidades e seus recursos de vida (WEISS, 2017).
 Para Weiss (2017), o espaço lúdico durante o diagnóstico promove possibilidades de um melhor entendimento da situação real e do nível de desenvolvimento do aprendente. A intervenção psicopedagógica deve explorar os jogos pedagógicos, pois o brincar é universal e rompe fronteiras existente entre o diagnóstico e o tratamento, uma vez que o próprio diagnóstico passa a ter um enfoque terapêutico.
 O uso dos jogos como uma intervenção psicopedagógica desenvolvem não apenas os aspectos cognitivos, mas também a expressão corporal e motora. Neste sentido, a aprendizagem é mais significativa para o educando, sendo mais efetiva, ou seja, que se tenha uma aprendizagem de fato (ALMEIDA, 2015).
 Por fim, algumas atividades lúdicas são instrumentos válidos para os psicopedagogos, como os jogos e as brincadeiras que propiciam aos estudantes o aprender brincando. As atividades que auxiliam no desenvolvimento da coordenação motora global, coordenação motora fina, percepção corporal e cognitiva como as atividades de seriação.
4. As atividades de coordenação motora ampla e fina
 Para Almeida (2015), a coordenação motora ampla refere-se ao desenvolvimento dos grandes músculos do corpo. As atividades que englobam estas práticas dizem respeito ao ritmo, ao desenvolvimento geral da criança, como também as suas percepções, além do desenvolvimento psicomotor.
 Estas atividades irão apurar os movimentos tanto dos membros superiores (braço, mão, cabeça) como os inferiores (pernas, pés), sendo assim construída através da coordenação motora ampla as brincadeiras, exercícios, danças entre outros. Geralmente até os 02 anos, não se dá lápis e papel, porque o objetivo é desenvolver a coordenaçãomotora ampla para que depois sejam inseridos os exercícios mais internos (ALMEIDA, 2015).
 Os jogos que ajudam no desenvolvimento da coordenação motora ampla e fina são:
● Amarelinha;
● Círculos de bambolês para as crianças pularem ao passar;
● Futebol ou outros jogos com bolas;
● Brincadeiras de roda cantada, entre outros. 
 O futebol, basquete, ou qualquer outra brincadeira que tenha que chutar, correr em várias direções, agarrar ou arremessar são ideais para desenvolver a coordenação motora ampla.
 Já o brincar de imitar os animais é uma brincadeira que é apropriada e perfeita, pois contém várias possibilidades, rolar, pular, engatinhar entre outras (PAÍN, 2015).
Figura 1 – Brincadeira com círculos de bambolês para a coordenação motora ampla 
Fonte: retirada do site https://br.pinterest.com.
Figura 2 – Jogo de bola para a coordenação motora ampla 
Fonte: retirada do site https://querobolsa.com.br. 
Figura 3 – Imitar animais para a coordenação motora ampla 
Fonte: retirada do site https://printkids.com.br. 
 A coordenação motora fina refere-se aos trabalhos mais delicados com as mãos e dedos, ou seja, a criança com essa função desenvolvida apresentará uma boa tonicidade muscular, ela pode pegar os objetos do chão, objetos delicados sem amassar, pode pintar sem usar muita força (ALMEIDA, 2015).
Figura 4 – Jogo de formação de palavras 
Fonte: retirada do site https://portalpiaget.com.br. 
5.1. As possibilidades de intervenções psicopedagógicas através do lúdico
 O papel do profissional de educação infantil ou psicopedagogos é propiciar ambientes lúdicos que desenvolvam as múltiplas inteligências e habilidades das crianças. Para isso ocorrer nada melhor que os jogos e brincadeiras para que a aprendizagem ocorra de maneira lúdica. Neste enfoque, faz-se necessário que o psicopedagogo crie situações estimulantes de aprendizagem para o tal desenvolvimento das habilidades cognitivas, psicomotoras e sócio-afetiva (ANTUNES, 2017).
 Em relação a todo o contexto até aqui apresentado compreenda-se que é primordial que a criança seja estimulada desde cedo, pois cada um tem seu tempo e forma diferente de aprender. Portanto, é importante notar as habilidades e potencialidades de cada uma, e promove intervenções dinâmicas, explorando as habilidades individuais dos estudantes (ANTUNES, 2017).
 O psicopedagogo neste sentido, assume um compromisso na área remediativa e preventiva e de orientação do ensino-aprendizagem, focando nas possibilidades e almejando ajudar na apropriação do conhecimento dentro de uma perspectiva lúdica, considerando a singularidade do educando.
 Para embasar o tema aqui explanado ressalta-se que as intervenções psicopedagógicas por meio do lúdico são instrumentos válidos para amenizar possíveis dificuldades de aprendizagem. Portanto, a seguir serão apresentadas alguns exemplos de intervenções lúdicas:
Figura 5 – Jogo com dados (raciocínio lógico)
Fonte: retirada do site https://portalpiaget.com.br. 
Figura 6 – Jogo com palavras e letras 
Fonte: retirada do site https://portalpiaget.com.br.
6. Conclusão 
 Na construção deste trabalho difundiu-se várias ideias acerca do lúdico na psicopedagogia e os jogos como um instrumento de desenvolvimento infantil, explanando a ludicidade como um grande laboratório em torno do desenvolvimento integral da criança, pois é por meio da brincadeira que a criança descobre a si mesma e ao outro. Portanto, é através do lúdico que o ser humano passa por constantes mudanças, que resultam na evolução de uma série de processos que se interagem.
 A ludicidade viabiliza uma série de aprimoramentos em diversos âmbitos dos desenvolvimentos, cognitivos, motor, social e afetivo. Por meio do lúdico a criança imagina, conhece, experimenta a criatividade, autoconfiança, autonomia, desenvolvimento da linguagem, pensamentos, atenção, adquirem habilidades e desenvolvem suas potencialidades.
 A busca por meio da discussão suscitada, possui muitas produções no âmbito da Pedagogia. Entretanto, na perspectiva da psicopedagogia e sua prática lúdica existem poucas publicações. Portal razão, acredita-se nas contribuições desse trabalho para a área voltada tanto para a psicopedagogia institucional como a clínica.
 Por fim, é evidente que a atividade lúdica fornece uma construção nas funções das habilidades cognitivas e da personalidade. Através dos jogos, a criança aprende a esperar sua vez a respeitar regras, eleva sua autoestima independente. Contudo, faz-se necessário ajudar a criança de forma sutil, para que a mesma experimente diversos tipos de brinquedos, para que se possa intervir com eficiência nas dificuldades que possam aparecer.
7. Referências
AGUIAR, Oliveira. Atividade lúdica reelaborando conceitos e ressignificando a prática na educação infantil, 2016.
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Atividade Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos, São Paulo: Loyola, 2016.
ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Vozes, 2017.
ALVES, Camila Pereira et al. Crianças atendidas por problemas de aprendizagem em psicoterapia psicanalítica. Avances em Psicologia Latinoamericana/ Bogotá (Colômbia) / Vol. 31 (2)/ pp. 2016. Disponível em: https://www.scielo.org.co/pdf/apl/v31n2/v31n2a10.pdf. Acesso em: 01 de março de 2024.
FORTUNA, Tânia Ramos. Jogos em aula: recurso permite repensar as relações de ensino-aprendizagem. Revista do Professor, Porto Alegre, v.32, n. 75, p. 32-45, set/nov, 2017.
FREIRE , J. B. Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da educação física. 4⁰ ed. São Paulo: Scipione, 2002.
GGALPEIN, P. Y. La dirección Del proceso de aprendizaje. In: ROJAS, L. Q. (Comp.). La formación de lás funciones psicológicas durante el desarrollio dele ninõ. Tlaxcala: Editora Universidad Autónoma de Tlaxcala, 2016. 
KISHIMOTO, Tizuko Morchila (org). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a educação, 4⁰ ed. São Paulo: Cortez, 2016.
MANSON, Michael. História dos Brinquedos e dos Jogos. Brincar através dos tempos. Lisboa, Portugal: Teorema, 2016.
PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2015.
SANTOS , Maria Angélica Bernardes. Psicopedagogia: um olhar diferente sobre a aprendizagem e a dificuldade de aprendizagem, 2016. Disponível em: https://espaopsicopedagogico.blogspot.com. Acesso em: 01 mar. 2024.
VIGOTSKI, Liev Seminovichi. Psicologia Pedagógica. Trad. Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2003.
WAJSHOP, Gisela. O brincar na pré-escola. São Paulo: Cortez, 2016.
TEIXEIRA, Sirlandia, Reis de Oliveira. Jogos brinquedos, brincadeiras e brinquedoteca: implicações no processo de aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Wak, 2017.
WEISS, L. M. L. Psicopedagogia Clínica: uma visão diagnosticada dos problemas de aprendizagem escolar, 10, ed. Rio de Janeiro: DP & A. 2017.
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