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Fontes das obrigações no Código Civil N Vontade humana: Vontade do Estado: Os contratos, as declarações unilaterais da vontade e os atos ilícitos. De acordo com a Lei. Direitos e garantias fundamentais – artigo 5º CF/88: inciso V: “direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”; Inciso X: “a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. A CRFB/88 traz o mínimo, sendo que outros dispositivos trazem outros critérios de responsabilidade civil. Fundamentos Constitucionais Gêneros constitucionais: A proteção à vítima: Artigo 1º, inciso III a dignidade da pessoa humana como fundamento da República Federativa do Brasil Artigo 3º, inciso I CF/88: o princípio da solidariedade social. Pensamento moderno: desloca-se o foco da responsabilidade civil do agente causador do dano à vítima; o ponto central não é repressão de condutas negligentes, mas sim a reparação dos danos. ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL São elementos essenciais que devem estar presentes: Ação ou omissão do agente; Culpa; Dano; Nexo de causalidade. RESPONSABILIDADE OBJETIVA e SUBJETIVA Teoria clássica: A culpa era o fundamento da responsabilidade; Não interessa a intenção do agente. Teoria moderna: RESPONSABILIDADE OBJETIVA e SUBJETIVA Responsabilidade objetiva: Não se analisa a culpa, mas sim o dano; A lei indica as situações; Responsabilidade subjetiva: Verifica-se a culpabilidade do causador do dano – artigo 927, parágrafo único - CC. Exemplos: artigos 936, 937 e 938 do CC. RESPONSABILIDADE OBJETIVA Autor do dano: Presunção de culpa: o ônus da prova é invertido; Deve-se provar a ação ou omissão; Como resultado um dano; Não se considera a culpa do agente. Deve demonstrar alguma excludente. Pressupostos: a) ação ou omissão do agente; b) dano patrimonial ou extrapatrimonial suportado pelo credor; c) relação de causalidade entre a conduta do devedor descrita em lei e o dano do credor irrelevante o pressuposto subjetivo. negligente, imprudente, imperito ou intencional. As teorias da responsabilidade objetiva: Teoria do dano objetivo: Teoria do risco: Verifica-se com a existência de um dano, devendo ser ressarcido, independentemente da ideia de culpa; leva-se em conta a possibilidade de causar o dano por parte do agente; Teoria do risco: A atividade ou conduta do agente causou um dano; Exercício de atividade perigosa; Exercício de atividade que possa oferecer algum perigo que representa um risco; O agente ou responsável legal deve ressarcir o dano. RESPONSABILIDADE OBJETIVA Fundamento: só pode ser aplicada quando existir lei expressa; Parágrafo único, artigo 927 – CC; Não havendo tal autorização a responsabilidade será subjetiva; Exemplos: artigos 936, 937 e 938 do CC. Silvio Venosa e Carlos Roberto Gonçalves: Quem aufere os cômodos de uma situação deve também suportar os incômodos. Definição: Analisa-se todos os seus aspectos, inclusive a culpa e a intenção do agente; Artigos 186 e 927, caput – ambos CC. Pressupostos: a) ação ou omissão do agente causador do dano; b) conduta culposa (culpa simples ou dolo): chamado de pressuposto subjetivo Negligência, imprudência ou imperícia ou mesmo com a intenção (dolo). d) relação de causalidade entre a conduta culposa do devedor e o dano do credor. c) dano patrimonial ou extrapatrimonial infligido ao credor;