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WBA0444_v1.0
ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO
APRENDIZAGEM EM FOCO
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Larissa Maria Palacio dos Santos 
Leitura crítica: Wilson Campanholi Junior
Olá aluno, tudo bem? Seja bem-vindo à disciplina de Ecossistema 
de Inovação. Você terá a oportunidade de aprender sobre 
como a cooperação entre diferentes atores pode promover um 
ambiente que favorece o desenvolvimento de inovações abertas 
e mais radicais. A disciplina está estruturada em quatro partes: 
em um primeiro momento, falaremos sobre ambientes, redes 
e ecossistema de inovação, compreendendo quais e quem são 
os diferentes atores que compõem cada um deles, e como são 
explicadas as abordagens teóricas sobre o tema; na segunda 
parte, falaremos sobre colaboração entre universidades, 
empreendedores e investidores, trazendo também a teoria da 
tríplice hélice e suas derivadas, além de abordar as formas de 
financiamentos existentes; na terceira parte, trataremos o tema 
de incubadoras e aceleradoras, fazendo as devidas distinções 
entre os dois e propiciando a compreensão das dinâmicas de cada 
um deles; por fim, mas não menos importante, a quarta parte 
aborda os modelos de maturidade em ecossistemas de inovação, 
apresentando uma percepção acerca da evolução desses 
organismos e apresentando propostas de modelos para análise. 
Todas as temáticas estão relacionadas também ao fomento ao 
empreendedorismo, ao universo de startups e aos impactos no 
desenvolvimento local como consequência do empreendedorismo 
e da inovação. Preparado? Então vamos lá!
3
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
TEMA 1
Ambientes, redes e ecossistema 
de inovação 
______________________________________________________________
Autoria: Larissa Maria Palacio dos Santos
Leitura crítica: Wilson Campanholi Junior
5
DIRETO AO PONTO
O processo de inovação, inicialmente, era pensado a partir de 
pesquisas e desenvolvimento, os quais ocorriam no ambiente 
interno da empresa. Com o passar do tempo, percebeu-se que 
diversos fatores externos poderiam impactar positivamente na 
forma e na capacidade de inovar das empresas. Este conceito 
ficou conhecido como processo de inovação aberto, o qual leva 
em consideração que empresas que estão inseridas ou que 
estabelecem relações de cooperação com outras empresas têm 
uma capacidade maior de inovar. 
Esse tipo de relacionamento entre empresas e os sucessos 
advindos dessa forma de correlação são internacionalmente 
reconhecidos e, no Brasil, passaram a ser fomentados a partir 
da promulgação da Lei da Inovação em 2004 (Lei nº 10.973) 
(BRASIL, 2004)
Para compreender a dinâmica dessas relações entre empresa, 
utilizou-se, por muitos anos, a abordagem teórica de redes. 
Atualmente, considera-se interessante analisá-las sob a ótica 
teórica de ecossistemas de inovação. 
Do ponto de vista da abordagem de redes, podemos afirmar 
que diversos fatores contribuíram para que fosse necessário 
estudar as empresas sob uma perspectiva que ultrapassasse 
suas barreiras internas, dentre elas, o fato de as mudanças 
relacionadas aos modelos de produção vigente, pautados na 
perspectiva de lean manufacturing – produção enxuta –, que 
levou a fenômenos como terceirização ou à compreensão da 
importância da cadeia de suprimentos e de sua adequada 
gestão. Além deste, podemos citar o surgimento de novas 
tecnologias que permitiram uma melhor comunicação entre 
6
empresas, o conceito de especialização flexível e até mesmo a 
política industrial. 
Em suma, a perspectiva de redes prevê que as empresas 
estabelecem relações entre si, sendo, portanto, os elementos 
da rede. A estrutura está interligada por nós e pode assumir 
diferentes formas. Dentro deste ambiente circundam fluxo de 
produtos e informações. 
Para as empresas que pertencem a uma rede, há inúmeras 
vantagens, como atratividade de público consumidor, 
possibilidade de economia e ganhos de escala, e difusão do 
conhecimento. 
A abordagem de ecossistema, por sua vez, oriunda do termo 
de ecossistema da biologia e foi utilizado pela primeira vez 
por Moore, em um trabalho com o título de Ecossistemas de 
negócios, sob a premissa da coopetição. 
O ponto focal desta abordagem é o desenvolvimento de 
inovação, embora ela também analise as relações entre 
empresas. Outra diferença reside no fato de ela estudar as 
ligações a partir de um foco central com o qual as demais 
empresas se interligam. Considera ainda que a ele acrescenta 
outros elementos não abordados na perspectiva de rede. 
Há que acrescentar que os ecossistemas de inovação levam, 
também, em conta o fenômeno de cocriação, o qual parte da 
premissa de trabalhos colaborativos para desenvolvimento 
de novos produtos e não apenas se beneficiar da profusão de 
conhecimentos. Outras diferenças estão listadas na Tabela 1 a 
seguir: 
7
Tabela 1 – Diferenças entre as abordagens de rede e de 
ecossistemas
Abordagem de redes Ecossistema de inovação
Atores independentes, beneficiam-
se das relações, mas não dependem 
delas para sobreviver.
Atores interdependentes, um depende 
do outro para continuar saudável. 
Dificuldade de delimitar fronteiras.
Possibilita a delimitação de 
fronteira a partir da escolha 
de um critério específico. 
Como propósito, busca 
compreender movimentos 
futuros de diferentes atores.
Como propósito, busca a 
formalização de processos, definindo 
as funções de cada ator e sua 
importância para o conjunto.
Fonte: elaborada pela autora.
A tabela mostra que, embora as duas abordagens apresentem 
algumas semelhanças, tais como a consideração da existência de 
conexão entre diferentes atores e a consideração da dinamicidade 
desses atores, há também diferenças no que tange à aplicação de 
cada uma das abordagens teóricas. No entanto, há que salientar que, 
de maneira geral, ambas confirmam a potencialidade dos processos 
de inovação aberta e da colaboração entre empresas e outros atores.
Referências bibliográficas
BRASIL, Legislação. Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Dispõe sobre 
incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente 
produtivo e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2004.
BRITTO, J. Cooperação interindustrial e redes de empresas. In: KUPFER, D.; 
HASENCLEVER, L. Economia industrial. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. p. 
168-230.
IKENAMI, R. K.; GARNICA, L. A.; RINGER, N. J. Ecossistemas de inovação: 
abordagem analítica da perspectiva empresarial para formulação de 
estratégias de interação. Revista de Administração, Contabilidade e 
Economia da Fundace, [S.L.], Ribeirão Preto, v. 7, n. 1, p. 1-13, 11 mar. 2016. 
Disponível em : https://www.fundace.org.br/revistaracef/index.php/racef/
article/view/232. Acesso em: 3 nov.2020. 
MOORE, J.F. Predators and prey: The new ecology of competition. Harvard 
Business Review, 1993, 71(3), 75–83. 
https://www.fundace.org.br/revistaracef/index.php/racef/article/view/232
https://www.fundace.org.br/revistaracef/index.php/racef/article/view/232
8
PARA SABER MAIS
O processo de inovação apresenta alto grau de complexidade, não 
se trata de um processo linear, mas do resultado de interações 
de diferentes naturezas, entre atores que apresentam temas e 
variações de frequência.
O que dita essa interação é o fluxo do conhecimento entre os elos 
que podem ser internos ou externos à organização. Além disso, a 
quantidade de atores e o grau de complexidade varia de acordo 
com o tipo de projeto. 
Há, portanto, diversos tipos de redes de inovação, dentre as quais 
podemos mencionar: 
• Redes de empreendedores: embora suas atividades sejam 
individuais, os empreendedores buscam suprir lacunas 
e coletar recursos necessários em extensas redes de 
relacionamentos que auxiliam seu empreendimento a obter 
sucesso. 
• Redesinternas de empreendedores: visa fomentar 
o intraempreendedorismo, tendo acesso a ideias de 
funcionários. 
• Clusters espaciais: redes caracterizadas pela localização 
geográfica aproximada. 
• Redes setoriais: redes de atores que têm uma atividade 
em comum e que podem ter por propósito o fomento da 
inovação para gerar ganhos competitivos. 
• Redes de aprendizagem: grupos que promovem 
experiências de compartilhamento de aprendizagem. 
9
• Crowdfunding: mobilização de grande grupo de pessoas 
para avaliar ideias e mobilizar mercados. 
• Redes de usuários: estimula a conexão entre usuários de 
um determinado produto ou uma tecnologia, estimulando a 
contribuição para inovação. 
Existem inúmeros outros tipos de redes que poderíamos 
considerar, aqui citamos alguns exemplos deles. Quando se 
pretende criar intencionalmente uma rede de inovação, deve-
se levar em conta todos os tipos antes de realizar a escolha do 
projeto de rede, levando em consideração o grau de inovação que 
se pretende. 
É preciso considerar, no entanto, que gerenciar uma rede de 
inovação é uma tarefa árdua, já que não há controle sobre 
esse tipo de rede e os interesses do sistema se sobrepõem aos 
interesses individuais. Outro ponto é compreender de que forma 
é possível estimular a confiança entre os membros para que eles 
compartilhem conhecimentos.
Referências bibliográficas
BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: 
Bookman, 2019.
TEORIA EM PRÁTICA
O município de Jaú (SP) é conhecido em todo o território brasileiro 
como a capital do calçado feminino. O arranjo produtivo local é 
composto essencialmente por micro e pequenas empresas, por 
isso, no município, existe até um shopping específico para atender 
atacadistas e varejistas. O setor conta com o fomento político, 
10
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Autoria: Nome do autor da disciplina
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina
com incubadora de empresas, com a Fatec como instituição de 
pesquisa, dentre outros. Considera-se, então, que há uma rede de 
empresas nesta localidade, no entanto, muitos empresários ainda 
resistem à ideia de agir de forma cooperativa, temendo que seus 
modelos sejam copiados. Você recomendaria o compartilhamento 
de informações? Se sim, quais outras ações conjuntas você 
proporia para os empresários? Como você acha que a rede 
poderia influenciar na capacidade de inovação dessas empresas e 
em sua capacidade competitiva?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
O livro aborda o contexto da inovação radical, que é aquela que 
tem maior impacto para as empresas, para a sociedade, mas que 
também é mais complexa do que os demais tipos. O capítulo 
indicado, em um primeiro momento, traz uma abordagem sobre a 
definição do termo inovação, justificativas e tipos. Em um segundo 
momento, fala acerca das plataformas de tecnologia, produtos e 
negócios e sobre os ecossistemas de inovação como promotores 
de inovações radicais. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Minha Biblioteca e 
busque pelo título da obra. 
SALERNO, M. S.; GOMES, L. A. V. Gestão da inovação radical. 1. 
ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. Cap. 2, p. 14-27.
Indicações de leitura
11
Indicação 2
O conceito de inovação aberta defende que a colaboração é uma 
forma de otimização da inovação e coloca em xeque os antigos 
modelos de inovação pautados em pesquisa e desenvolvimento, 
os quais partiam da premissa da proteção da informação. O 
capítulo 6 do livro indicado aborda este conceito, bem como os 
fatores estruturais e conjunturais que estimulam o processo de 
inovação aberta, apresenta alguns casos nacionais e internacionais 
de inovação e aborda as formas de processos para esse tipo de 
trabalho. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Minha Biblioteca e 
busque pelo título da obra. 
SCHERER, F. O.; CARLOMAGNO, M. S. Gestão da inovação na 
prática: como aplicar conceitos e ferramentas para alavancar a 
inovação. São Paulo: Atlas S.A., 2000. Cap. 6, p. 67-77. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
12
1. A inovação é um fator crucial para a competitividade das 
empresas. Sobre este assunto, assinale a alternativa correta: 
a. Sempre ocorre em ambientes internos da organização, 
envolvendo um grupo de pessoas. 
b. Sempre ocorre em ambientes externos à organização, 
envolvendo uma rede de atores.
c. O processo de inovação que coloca o consumidor como 
desenvolvedor da inovação é denominado de inovação 
fechada. 
d. A inovação ocorre de maneira natural e não deve ser 
estimulada, está relacionada à criatividade.
e. A inovação pode ocorrer dentro do ambiente interno da 
organização e de forma aberta, envolvendo diferentes atores. 
2. Ao considerarmos a inovação como sendo um processo 
aberto, estamos admitindo que diferentes atores, parceiros 
e empresas trabalham em uma relação de coopetição. Duas 
abordagens são especialmente utilizadas para estudar esses 
processos: a abordagem de ____________ considera que os 
indivíduos compõem o arranjo de inovação como seres 
independentes, mas que se beneficiam do agrupamento. Já a 
abordagem de _____________ considera que a relação entre os 
atores é imprescindível à sobrevivência das empresas e busca 
compreender o ____________ de cada um dos atores, bem como 
sua importância para o grupo.
 Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas:
a. Ecossistemas de inovação; redes; papel.
b. Redes; ecossistemas de inovação; poder.
c. Redes; ecossistemas de inovação; papel.
d. Clusters; redes; poder.
e. Clusters; ecossistemas de inovação; papel. 
13
GABARITO
Questão 1 - Resposta E
Resolução: O processo de inovação pode se dar de forma 
aberta ou fechada. O conceito de inovação fechada foi 
utilizado, inicialmente, na história da inovação, considerando 
processos de pesquisa e desenvolvimento. Na atualidade, 
sabe-se que a abertura da empresa e sua relação de 
colaboração com diferentes atores é um fator que pode 
alavancar a capacidade inovativa. Tal conceito ficou 
conhecido como inovação aberta. 
Questão 2 - Resposta C
Resolução: Ao considerarmos a inovação como sendo 
um processo aberto, estamos admitindo que diferentes 
atores, parceiros e empresas trabalham em uma relação 
de coopetição. Duas abordagens são especialmente 
utilizadas para estudar esses processos: a abordagem 
de redes considera os indivíduos que compõem o 
arranjo de inovação como seres independentes, mas 
que se beneficiam do agrupamento. Já a abordagem de 
ecossistemas de inovação considera que a relação entre 
os atores é imprescindível à sobrevivência das empresas e 
busca compreender o papel de cada um dos atores, bem 
como sua importância para o grupo. 
TEMA 2
Colaboração entre universidade, 
empreendedores e investidores 
______________________________________________________________
Autoria: Larissa Maria Palacio dos Santos 
Leitura crítica: Wilson Campanholi Junior
15
DIRETO AO PONTO
As universidades representam um importante papel dentro do 
contexto da inovação, pois é dentro delas que são criados novos 
produtos, novas tecnologias e que, muitas vezes, são geradas 
empresas de base tecnológicas. Por isso, o relacionamento entre 
empresas e universidades torna-se cada vez mais fundamental 
nas estratégias de desenvolvimento local, já que empresas são 
capazes de gerar renda, emprego e promover o desenvolvimento 
local. 
A questão do envolvimento da universidade com atividades 
típicas de mercado levantaa discussão acerca do papel desta e 
da finalidade da ciência, por isso, emergem debates acerca de 
sua neutralidade da segunda, desvio de função da primeira além 
de aspectos como reputação e outros. No entanto, com o passar 
dos anos, percebeu-se que a universidade foi passando por uma 
mudança em seu papel, a qual ficou conhecida como Segunda 
Revolução Acadêmica, caracterizada por coloca-la em um papel 
de empreendedora. Este movimento originou-se na transição da 
economia e da sociedade pautada no conhecimento. 
Esse movimento foi motivado por uma série de razões, dentre 
as quais podemos destacar o acesso das empresas às fronteiras 
científicas, a capacidade de previsão da ciência e a delegação de 
atividades de pesquisa às universidades com um fator de redução 
de custos das empresas. 
Quando falamos em ambiente de inovação e na relação 
entre os diferentes atores (universidade-governo-indústria), 
automaticamente os remetemos à mais famosa teoria de modelo 
de inovação, a teoria da tríplice hélice de Henry Etzowitz. O 
modelo é considerado um guia para o desenvolvimento e a 
16
implementação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento 
regional. Nessa teoria, os três atores têm papéis igualitários, 
conforme ilustra a Figura 1.
Figura 1 – Universidade-governo-empresa
Fonte: adaptada de Etzkowitz e Zhou (2017).
Tal modelo é mundialmente conhecido por ter sido o utilizado 
no Vale do Silício e pode ser aplicado a diferentes localidades. 
É possível considerar a dinamicidade dessas relações no 
modelo e seu grande diferencial reside no fato de ele partir 
da perspectiva de um ator que inicia o processo de inovação e 
reúne os demais atores. 
O governo, neste contexto, assume um papel de moderador 
e é considerado como um aliado potencial. A colaboração, o 
apoio e a troca de informações entre os diferentes elementos 
é capaz de potencializar a capacidade competitiva dessas redes 
e de criar uma atmosfera que propicia o desenvolvimento de 
inovações. Como consequência, temos o desenvolvimento 
econômico e social da região na qual está instalada. 
17
Das intersecções entre estes diferentes elementos, emergem as 
estruturas híbridas, as quais podem ser parques tecnológicos, 
incubadoras e firmas de capital de risco. Aliás, para que sejam 
realizados pesquisas e desenvolvimento, é necessário aporte de 
recursos, certo? Neste sentido, temos um ator adicional nessas 
relações, o investidor. 
O investimento pode ser realizado tanto por parte de estruturas 
de fomento governamentais quanto por capital privado. 
Ocorre que, em muitos casos, as empresas não estão listadas 
no mercado de valores e não conseguem obter recursos de 
outras formas de capitalização. Neste sentido, ressalta-se o 
papel do investidor de risco e sua importância para a inovação. 
O investidor de risco é aquele que está disposto a realizar 
investimentos mais ousados e, normalmente, caracteriza-se 
por ser experiente e ter conhecimentos no ramo, contribuindo, 
ainda, com a disseminação e profusão de conhecimentos, à 
medida que, por vezes, como contrapartida do investimento, ele 
atua como um consultor do negócio.
Referências bibliográficas
AUDY, J. A inovação, o desenvolvimento e o papel da Universidade. Estudos 
avançados, São Paulo, v. 31, n. 90, p. 75-87, maio/ago. 2017. Disponível em: 
scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142017000200075&script=sci_arttext. 
Acesso em: 28 jul. 2020.
ETZKOWITZ, H.; ZHOU, C. Hélice tríplice: inovação e empreendedorismo 
universidade-indústria-governo. Estudos avançados, São Paulo, v. 31, n. 90, 
p. 23-48, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ea/v31n90/0103-
4014-ea-31-90-0023.pdf. Acesso em: 29 jul. 2020. 
http://scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142017000200075&script=sci_arttext
https://www.scielo.br/pdf/ea/v31n90/0103-4014-ea-31-90-0023.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ea/v31n90/0103-4014-ea-31-90-0023.pdf
18
PARA SABER MAIS
Como vimos, os investidores tendem a preferir realizar investimentos 
em empresas que estejam em estágios de maturidade mais 
avançados, assim, para as empresas que estão em estágio inicial, é 
necessária uma atuação do setor público para apoiá-las com venture 
capital. No Brasil, temos o exemplo do Criatec.
O BNDES, em 1996, criou a primeira estrutura de fundos fechados, 
BNDESPAR, a qual era dedicada a valores mobiliários. Foi somente 
em 1999 que ocorreu a primeira atuação em fundos de capital, 
com o intuito de fomentar startups e pequenas empresas voltadas 
à inovação, com um aporte do RSTEC (Rio Grande do Sul). 
Posteriormente surgiram outras iniciativas localizadas em diferentes 
regiões. Esses fundos foram os precursores e introdutores do 
conceito de capital de risco no campo empreendedor brasileiro. 
Assim, com o decorrer dos anos, o BNDES foi adquirindo 
experiências e conhecimentos e conseguiu implementar o Criatec. 
Este modelo ultrapassa os anteriores na medida em que não se 
restringe a uma localidade ou região, tampouco especifica setores 
para investimentos. Outra vantagem é que este modelo é capaz de 
oferecer menores riscos aos gestores e melhor remuneração. 
Os principais objetivos dos fundos do Criatec são promover a 
capitalização de micro e pequenas empresas, apoiá-las do ponto de 
vista gerencial, capacitar e desenvolver novos gestores especializados 
em empresas inovadoras, ampliar mercados em escala nacional 
e global, fomentar o mercado de capital de risco e desenvolver 
empresas tecnológicas em diferentes localidades do país. 
Algumas lições foram apreendidas pela experiência do Criatec, 
como a necessidade de reservas de recursos para novas rodadas 
19
de investimentos em determinados negócios, também chamada 
de follow-ons. Outro aprendizado foi a extensão do conceito da taxa 
de administração paga aos gestores, a qual passou a ser embasada 
na estrutura de custos de gestão da equipe. Os recursos também 
passaram a ser liberados em etapas (tranches), como uma forma 
de direciona-los às empresas com maior potencial de crescimento. 
Não menos importante, aprendeu-se que é fundamental o 
acompanhamento próximo por parte das equipes de gestão de 
fundos de capital e, por fim, a existência de comitês de análise de 
investimentos de fundo. 
Neste sentido, é possível afirmar que o Criatec, devido ao sucesso e 
às experiências dos fundos de investimentos (Criatec 1, Criatec 2 e 
Criatec 3), são capazes de atender às necessidades dessas empresas 
que se encontravam sem fonte de obtenção de recursos. 
Além disso, os investimentos do Criatec, ao fomentarem as 
empresas, estimulam o desenvolvimento dos ecossistemas de 
inovação em sua totalidade. Desta forma, incentivam outras 
empresas a adentrarem estes ambientes. 
Como consequência, além da atração de outras empresas, 
universidades e investidores passam a interessar-se por estes 
ambientes, o que, por sua vez, leva à difusão de conhecimentos por 
intermédio das ações colaborativas entre os diferentes atores.
Referências bibliográficas
SILVA, F. B. da; BIAGINI, F. L. Capital de risco e o desenvolvimento de 
empresas de base tecnológica no Brasil – a experiência dos fundos 
Criatec e perspectivas. BNDES Setorial, n. 42, p. 101-130, set. 2015. 
Disponível em: https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/9619/2/
BNDES%20Setorial%2042%20Capital%20de%20risco%20e%20o%20
desenvolvimento%20de%20empresas%20de%20base._P_BD.pdf. Acesso em: 
1 ago.2020.
https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/9619/2/BNDES%20Setorial%2042%20Capital%20de%20risco%20e%20o%20desenvolvimento%20de%20empresas%20de%20base._P_BD.pdf
https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/9619/2/BNDES%20Setorial%2042%20Capital%20de%20risco%20e%20o%20desenvolvimento%20de%20empresas%20de%20base._P_BD.pdf
https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/9619/2/BNDES%20Setorial%2042%20Capital%20de%20risco%20e%20o%20desenvolvimento%20de%20empresas%20de%20base._P_BD.pdf
20
TEORIA EM PRÁTICA
Um determinado munícipio possui algumas empresas de pequeno 
porte voltadas ao ramo de desenvolvimentode tecnologia. 
Observa-se que, neste território, existe uma potencialidade 
para a formação de um ecossistema de inovação, já que possui 
universidades e um número expressivo de empresas. No entanto, 
não há articulação entre esses atores. Sabendo que a interação 
entre eles poderia promover o desenvolvimento econômico e 
social da região, na medida em que é capaz de gerar empregos 
e promover a circulação de capital, como você acha que poderia 
iniciar-se uma estruturação para fomentar esta interação e 
estas atividades? Quais atores poderiam tomar a iniciativa para 
promover esta interação? Como isso afetaria cada um dos 
elementos (positiva ou negativamente)? 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
A presença de empresas inovadoras é capaz de promover o 
desenvolvimento local, assim, é importante fomentar a inovação. 
Neste livro, você encontrará quais são as organizações, no Brasil, 
que se dedicam ao fomento da inovação e quais são os programas 
vinculados a elas. 
Indicações de leitura
21
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Minha Biblioteca, na 
Biblioteca Virtual da Kroton, e busque pelo título da obra. 
SILVA, F. P. da et al. Gestão da inovação. Porto Alegre: Sagah, 
2018. Cap. 16, p. 207-216.
Indicação 2
As universidades desenvolvem pesquisas que podem ser a mola 
propulsora do desenvolvimento de novas tecnologias, por isso 
a cooperação entre esses dois atores tem sido fomentada e tem 
se desdobrado até mesmo em estruturas híbridas entre esses 
dois elementos distintos. Para compreender as motivações e 
barreiras dessa relação, sugere-se a leitura do tópico “Motivações 
e barreiras ao relacionamento entre universidades e empresas no 
Brasil”, no capítulo 5 do livro Gestão da inovação tecnológica. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Minha Biblioteca, na 
Biblioteca Virtual da Kroton, e busque pelo título da obra. 
REIS, D. R. dos. Gestão da inovação tecnológica. 2. ed. Barueri: 
Manole, 2008. Cap.5, p. 133-136. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
22
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. A teoria da tripla hélice desenvolveu o modelo no qual três 
elementos interagem entre si, proporcionando uma atmosfera 
de _______________. Estes elementos são compostos pelas 
empresas, pelas __________________ e ____________________, e 
estimulam o desenvolvimento de _______________ 
 Assinale a alternativa que preenche corretamente os temos 
das lacunas:
a. Aprendizagem coletiva; universidades; governo; inovações. 
b. Competição acirrada; instituições de fomento; governo; 
produtos.
c. Competitividade acirrada; universidades; banco; inovações.
d. Aprendizagem coletiva; universidades; sociedade; produtos.
e. Aprendizagem coletiva; instituições de fomento; sociedade; 
produtos. 
2. O Criatec surgiu de uma iniciativa do BNDES com o intuito 
de fomentar o empreendedorismo inovador. Sobre o 
Criatec, assinale a alternativa correta: 
a. Atua apenas fomentando o desenvolvimento de 
determinadas regiões. 
b. É um programa da Bolsa de Valores que traz investimentos 
mais rentáveis. 
c. É direcionado às empresas de grande porte e que tenham 
caráter multinacional.
d. Oferece apoio financeiro e gerencial para micros e pequenas 
empresas de setores tecnológicos. 
e. É destinado a mercados tradicionais, para empresas 
consolidadas, que ofertam serviços de consultoria. 
23
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: Os elementos que compõem a tripla-hélice são 
universidade-indústria-governo, e a interação entre eles é 
capaz de criar uma atmosfera de aprendizagem coletiva, a 
qual estimula o desenvolvimento de inovações. 
Questão 2 - Resposta D
Resolução: O Criatec é a tentativa brasileira de fomentar 
a inovação, uma iniciativa do BNDES com o intuito de 
impulsionar o empreendedorismo inovador em pequenas 
empresas do ramo tecnológico. O apoio é principalmente 
o aporte financeiro, mas caracteriza-se pela existência de 
comitês de gestão que apoiam também do ponto de vista 
técnico. 
TEMA 3
Incubadoras e aceleradoras 
______________________________________________________________
Autoria: Larissa Maria Palacio dos Santos
Leitura crítica: Wilson Campanholi Junior
25
DIRETO AO PONTO
Incubadoras e aceleradoras são duas formas de fomentar o 
empreendedorismo, no entanto, os dois modelos diferem entre 
si em muitos aspectos e usá-los como expressões sinônimas é 
um erro. 
Incubadoras de empresas são instalações físicas 
compartilhadas entre diferentes empreendedores e que têm 
por objetivo oferecer apoio aos mesmos, interferindo em seu 
valor agregado, monitorando o comportamento do negócio e 
assistindo-o no que for necessário. 
Como as empresas compartilham espaços físicos, os gastos 
são reduzidos, além disso, ao receber suporte técnico, o que se 
observa é que há um aumento na expectativa de sobrevivência 
desses negócios e, muitas vezes, ampliação das taxas de 
crescimento. 
Pode-se dizer que as incubadoras apoiam os negócios sob três 
bases principais: infraestrutura, suporte comercial e acesso às 
redes. Além das reduções de custos e ganhos de economia de 
escala, os serviços ofertados permitem que os empreendedores 
se dediquem às suas atividades centrais. O suporte aos negócios 
amplia a capacidade de aprendizagem, o desenvolvimento de 
capacidades e habilidade de gestão. No que tange ao acesso às 
redes, as empresas incubadas têm uma ampliação da sua rede de 
contatos, o que lhes dá a vantagem de ter acesso a investidores, 
capital de risco e outras formas de fomento que teriam dificuldade 
de obter caso atuassem de maneira autônoma. 
Considerando os impactos do empreendedorismo como fator de 
desenvolvimento econômico, considera-se que as incubadoras 
são capazes de contribuir com o desenvolvimento local e regional, 
26
por serem capazes de gerar empregos e comercializar novas 
tecnologias. 
É bem comum que as incubadoras estejam associadas a 
universidades e que haja uma transferência de capital intelectual 
de docentes e pesquisadores para empresas. No entanto, 
considerando o seu potencial de desenvolvimento territorial, 
elas ainda podem estar associadas a outros tipos de instituições 
mantenedoras, como comunidades, institutos de pesquisas, 
consórcios, ONGs ou prefeituras. 
A seleção e os critérios de saída das empresas dão margem 
para a caracterização de diferentes tipos de incubadoras, por 
isso nenhuma é idêntica à outra, podendo haver incubadoras 
que focam em um nicho de mercado ou atividade específica e 
incubadoras mistas. Em geral, o período de incubação é de três 
anos e, após este período, as empresas são graduadas para 
garantir que haja uma rotatividade dentro das incubadoras, que 
abrirão espaço para receber novos empreendimentos. Espera-se 
que, após este período, as empresas graduadas estejam aptas a 
responder sozinhas às pressões do mercado. 
Assim como as incubadoras, as aceleradoras fomentam o 
empreendedorismo, oferecem um local de trabalho e auxiliam 
os empreendedores na construção de negócios, na identificação 
de nichos de mercado, bem como auxiliam na ampliação da 
rede de contatos e no aporte de recursos. Porém, os programas 
de aceleração duram em torno de três meses e o foco central 
são as startups – empresas com alto potencial de crescimento. 
As empresas são fomentadas com capital-semente e o objetivo 
é promover a aceleração nas interações com o mercado, desta 
forma, a empresa ou tem um amadurecimento mais rápido, ou 
falha mais rapidamente. 
27
Em geral, as aceleradorassão privadas e seus gestores são 
investidores-anjos ou capitalistas de risco que possuem amplos 
conhecimentos e experiência em empreendimentos. As empresas, 
neste caso, não são inquilinas, mas fazem parte do portfólio 
de mercado desses gestores. A Tabela 1 a seguir apresenta as 
principais diferença entre incubadoras e aceleradoras:
Tabela 1 – Incubadoras versus aceleradoras
Incubadoras Aceleradoras
Duração 1 a 5 anos. 3 meses.
Coortes Não. Sim.
Modelo de negócios Aluguel e sem fins lucrativos.
Investimentos, mas pode 
não haver fins lucrativos.
Seleção Sem competitividade. Competitiva e cíclica.
Estágio de risco Estágios iniciais ou mais tarde. Estágios iniciais.
Educação
Para fins específicos, 
recursos humanos, 
aspectos legais, 
contábeis, outros.
Seminários.
Mentoria Em nível tático e mínima. Intensa, pelo próprio gestor ou outros.
Fonte: adaptada de Cohen (2013).
Como bem ilustra a tabela, embora existam algumas semelhanças 
entre incubadoras e aceleradoras, critérios como o tempo 
do programa, o modelo de negócios, os estágios de risco do 
empreendimento, a forma como educam os empreendedores ou 
que estabelecem mentorias diferenciam um programa de outro. 
Isso porque os objetivos de ambos são distintos e os formatos 
também, embora, de maneira geral, eles sejam formas de apoio a 
empreendedores.
28
Referências bibliográficas
COHEN, S. What do accelerators do? Insights from incubators and angels. 
Innovations: Technology, Governance, Globalization, [s.l.], v. 8, n. 3-4, 
p. 19-25, 2013. Disponível em: https://www.mitpressjournals.org/doi/
pdf/10.1162/INOV_a_00184. Acesso em: 8 ago. 2020. 
RATINHO, T. Are they helping? An examination of business incubators’ impact 
on tenant firms. 2011. Tese (Doutorado em Administração) – Universidade 
de Twente, Enschede, 2011. Disponível em: http://doc.utwente.nl/78235/1/
thesis_T_Ratinho.pdf. Acesso em: 12 out. 2020. 
PARA SABER MAIS
Além das semelhanças com as incubadoras, as aceleradoras 
se assemelham também e são, por vezes, confundidas com 
investidores-anjo. Como semelhanças entre aceleradoras 
e investidores-anjos, temos o fato de que ambos investem 
capital-semente, ou seja, em negócios-nascentes, e chamam 
os empreendimentos de portfólio de empresas, além do fato 
de ambos serem investidores que estão focados em auxiliar a 
expansão de negócios. 
Para os investidores-anjo, há vantagens em adotar o formato de 
acelerador, como a possibilidade de conhecer melhor as ideias 
dos empreendimentos e auxiliar a modificação no curso deles.
Existem três pontos principais que diferenciam aceleradoras 
e investidores-anjo: duração, seleção, educação (mentoria). A 
duração da aceleração amplia o tempo do contato entre investidor 
e empreendedor, o trabalho conjunto em tempo integral 
permite interferir com maior veemência no direcionamento dos 
empreendimentos. Por ter duração limitada, também é possível 
que os investidores consigam ter acesso a uma ampla gama de 
empreendimentos. Acerca da seleção, o formato de aceleradora 
auxilia a combinar fundos de diferentes investimentos, 
assim, ao diversificar o portfólio, os riscos são diluídos e, 
consequentemente, minimizados. Por ter maior conhecimento dos 
https://www.mitpressjournals.org/doi/pdf/10.1162/INOV_a_00184
https://www.mitpressjournals.org/doi/pdf/10.1162/INOV_a_00184
http://doc.utwente.nl/78235/1/thesis_T_Ratinho.pdf
http://doc.utwente.nl/78235/1/thesis_T_Ratinho.pdf
29
negócios, há também maior segurança para realizar investimentos 
mais altos e certeiros. No que tange à educação e mentoria, há 
a vantagem de poder dedicar-se mais a auxiliar e atuar como 
mentor das empresas. O programa de aceleração permite, então, 
fornecer maior apoio educacional e de aconselhamento aos 
empreendedores.
Referências bibliográficas
OHEN, S. What do accelerators do? Insights from incubators and angels. 
Innovations: Technology, Governance, Globalization, [s.l.], v. 8, n. 3-4, 
p. 19-25, 2013. Disponível em: https://www.mitpressjournals.org/doi/
pdf/10.1162/INOV_a_00184. Acesso em: 8 ago. 2020.
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: um desenvolvedor de software 
tem a ideia de desenvolver um aplicativo para esportes que é 
capaz de ligar personal trainers a pessoas que queiram praticar 
exercícios, pagando por rodadas avulsas em um sistema análogo 
ao Uber ou outros aplicativos de prestação de serviços. O 
desenvolvedor já realizou um protótipo e testou gratuitamente 
por um período, verificando que há público consumidor para 
seu produto, no entanto, ele precisa de dinheiro para alavancar 
seu negócio e ajuda para desenvolver suas ideias e aprimorar 
o modelo de empreendimento. Como esse empresário pode 
obter recursos financeiros? De que forma ele pode obter auxílio 
para desenvolver conhecimentos e habilidades enquanto 
empreendedor? Seria o caso de procurar por uma incubadora ou 
aceleradora? Qual seria o mais indicado? 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
https://www.mitpressjournals.org/doi/pdf/10.1162/INOV_a_00184
https://www.mitpressjournals.org/doi/pdf/10.1162/INOV_a_00184
30
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
As startups são relativamente novas no Brasil, mas têm crescido 
expressivamente e seus impactos positivos na economia e no 
desenvolvimento já são visíveis, prova disso é o fato de que, 
em 2019, o Brasil instituiu o Marco Legal das Startups, pela Lei 
Complementar nº 167/2019 e criou um Comitê Nacional de 
Apoio a Startups. A ideia de tais dispositivos legais é respaldar 
juridicamente esses empreendimentos e auxiliar na facilidade de 
acesso às informações sobre programas de apoio. Para saber mais 
sobre o tema, sugere-se a leitura do capítulo 9 do livro Startups e 
inovação: direito no empreendedorismo. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Minha Biblioteca, na 
Biblioteca Virtual da Kroton, e busque pelo título da obra. 
TEIXEIRA, T.; LOPES, A. M. (Org.). Startups e inovação: direito no 
empreendedorismo. 2. ed. Barueri: Manole, 2020. p. 112-114.
Indicação 2
Quando uma startup decide iniciar seu negócio, já tendo sua ideia 
solidificada e decidido qual formato de investimento almeja, é 
hora de ela apresentar sua ideia ao mercado, atrair e convencer 
os investidores. Isso é feito utilizando a ferramenta Pitch, que 
consegue apresentar de forma sucinta os principais elementos do 
negócio. Para entender mais sobre Pitch, sugere-se a leitura das 
páginas 77 a 87 do livro Startups nos mares dos dragões. 
Indicações de leitura
31
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual 3.0_
Pearson, na Biblioteca Virtual da Kroton, e busque pelo título da obra.
MICELI, A. L.; SALVADOR, D. O. Startups nos mares dos dragões. 
Rio de Janeiro: Brasport, 2019. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Leia o trecho a seguir: 
 “[....] surgem como mecanismo que tem ‘o objetivo de 
melhorar o ambiente competitivo das empresas’ (VEDOVELLO; 
FIGUEIREDO, 2005, p. 3) e de garantir maior sobrevida para 
empresas inovadoras, por meio de capacitação gerencial dos 
empresários” (DE FRANÇA BARBOSA; HOFFMAN, 2013, p. 208).
 (BARBOSA, Loyce Graycielle de França; HOFFMANN, Valmir 
Emil. Incubadora de Empresas de Base Tecnológica: percepção 
dos empresários quanto aos apoios recebidos. Review Of 
Administration And Innovation - Rai, [S.L.], v. 10, n. 3, p. 
206-229, 1 out. 2013. Faculdade de Economia, Administracao 
e Contabilidade. http://dx.doi.org/10.5773/rai.v10i3.973. 
http://dx.doi.org/10.5773/rai.v10i3.973
32Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/
pii/S1809203916302662. Acesso em: 04 nov. 2020.
 O trecho refere-se a:. 
a. Aceleradoras de empresas.
b. Incubadoras de empresas.
c. Investidores-anjo.
d. Seminários.
e. Parques tecnológicos. 
2. Leia o trecho a seguir: 
 “Trata-se de um regime especial simplificado que concede 
às iniciativas empresariais de caráter incremental 
ou disruptivo, que se autodeclarem como startups 
ou empresas de inovação, tratamento diferenciado 
com vistas a estimular sua criação, formalização, 
desenvolvimento e consolidação como agentes indutores 
de avanços tecnológicos e da geração de emprego e 
renda” (TEIXEIRA; LOPES, 2020, p. 113).
 (TEIXEIRA, T.; LOPES, A. M. (Org.). Startups e inovação: 
direito no empreendedorismo. 2. ed. Barueri: Manole, 
2020. p. 113.) 
 O trecho destacado trata: 
a. Do Inova Simples.
b. Da Lei Geral de Proteção de Dados.
c. Do Marco Civil da Internet.
d. Da Lei de Incentivo à Inovação.
e. Da Lei do MEI. 
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1809203916302662
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1809203916302662
33
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: Incubadoras de empresas têm por objetivo 
aumentar a sobrevida destas na medida em que lhes fornece 
apoio, gerenciamento e outras vantagens. 
Questão 2 - Resposta A
Resolução: O Marco Legal das Startups criou o Inova Simples, 
descrito no trecho destacado, e que, além disso, fixa ritos 
sumários para abertura e fechamento de empresas de forma 
simplificada e automática no Redesim, e outras facilidades. 
TEMA 4
Modelo de maturidade de 
ecossistema de inovação 
______________________________________________________________
Autoria: Larissa Maria Palacio dos Santos 
Leitura crítica: Wilson Campanholi Junior
35
DIRETO AO PONTO
Os ecossistemas de inovação não são estáticos, pelo contrário, 
eles evoluem com o tempo, passando por transformações. O 
estudo desses modelos evolutivos, classificados por fases, é 
interessante para a compreensão da dinâmica deles e para a 
formulação de estratégias de fomento ao empreendedorismo 
e à inovação em diferentes localidades. Os modelos para 
compreensão são chamados de modelos de maturidade. Podem 
existir inúmeros modelos de maturidade de ecossistemas, sendo 
que as classificações de fases podem apresentar distinções entre 
si. Aqui destacamos dois modelos, o de Moore e o de Cukier. 
Moore foi o primeiro a estudar os ambientes de inovação como 
ecossistemas e, a partir de seu estudo, inúmeros desdobramentos 
surgiram. Para Moore, os ecossistemas de inovação sofrem 
impactos externos que podem levá-los a colapsar ou a estabelecer 
profundas modificações em sua estrutura, tendo que se reinventar 
para novamente atingir o equilíbrio. É papel da liderança do 
ecossistema ditar os caminhos que garantirão sua sobrevivência e 
competitividade com outros ecossistemas. 
De acordo com Moore (1993), os ecossistemas de inovação são 
classificados em quatro fases distintas, conforme a Figura 1 a seguir:
Figura 1 – Ecossistemas de negócios
Fonte: elaborada pela autora.
36
Por óbvio, as fases não têm datas específicas para iniciar ou 
encerrar, tendo elementos de transição entre elas. Na fase de 
nascimento, a preocupação é de definir o plano de negócios, 
especificando produtos ou serviços a serem desenvolvidos 
e melhores formas de realização. Aqui é importante para as 
empresas estabelecerem parcerias para ampliar sua capacidade 
competitiva pela combinação de competências e habilidades. 
No segundo estágio de expansão é a fase em que ecossistemas 
buscam novos territórios ou mercado. Na terceira fase de 
liderança, há uma disputa por poder e posições de liderança 
dentro do ecossistema, emergindo um poder de barganha entre 
os elementos. Na quarta fase, há uma ameaça externa, há um 
ecossistema já amadurecido; esta ameaça, se concretizada, pode 
levar um ecossistema ao declínio, ou, ainda, gerar a necessidade 
de reestruturação (a autorrenovação) dos ecossistemas para 
conseguirem permanecer com suas fatias de mercado. 
Já o modelo de maturidade de Cukier e Kon é embasado em 
ecossistemas de startups e propõe as seguintes fases: 
1. Nascente.
2. Em evolução.
3. Maduros.
4. Autossustentáveis.
A fase 1 caracteriza-se por ser um ecossistema já reconhecido 
como um hub de inicialização, tendo algumas startups e acordos 
de investimentos. Na fase 2, de evolução, algumas empresas já 
atingiram o sucesso e conseguem impactar o desenvolvimento 
local. Na fase 3, temos o estágio de maturidade, em que o 
ecossistema já possui centenas de startups e empresas com 
impactos internacionais, além disso, há uma primeira geração de 
empreendedores agora focados em desenvolver o ecossistema, 
direcionando-os a serem autossustentáveis. A quarta e última 
37
fase é a de autossustentabilidade, em que milhares de startups e 
aceleradoras compõem o ecossistema, deve haver uma segunda 
geração de empreendedores que retornam ao ecossistema, 
atuando como mentores das empresas em estágios iniciais, 
também ocorrem muitos eventos, os quais fortalecem os vínculos 
e ampliam a rede de contatos dos empreendedores.
Referências bibliográficas
CUKIER, D.; KON, F. A maturity model for software startup ecosystems. 
Journal of Innovation and Entrepreneurship, [s.l.], v. 7, n. 1, p. 14, 2018. 
Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1186/s13731-018-0091-6. 
Acesso em: 15 ago. 2020.
MOORE, J. F. Predators and prey: a new ecology of competition. 
Harvard Business Review, Boston v. 71, n. 3, p. 75-86, 1993. 
Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/James_Moore29/
publication/13172133_Predators_and_Prey_A_New_Ecology_of_Competition/
links/59a9ad2d0f7e9bdd114ac690/Predators-and-Prey-A-New-Ecology-of-
Competition.pdf. Acesso em: 15 ago. 2020. 
PARA SABER MAIS
Os ecossistemas de inovação favorecem o desenvolvimento de 
inovações mais radicais por promover a cocriação. Uma empresa, 
no entanto, pode pertencer a dois ecossistemas distintos e 
isso não é raro de ocorrer na prática. Para alguns negócios em 
específico, a depender do segmento, a empresa precisa criar 
um ecossistema de inovação para garantir a sustentabilidade de 
seu negócio. Para gerar inovações mais radicais, utiliza-se o que 
chamamos de hipercubo da inovação.
O hipercubo de inovação é um framework ou modelo que 
articula grupos de blocos que correspondem a fatores de 
https://link.springer.com/article/10.1186/s13731-018-0091-6
https://www.researchgate.net/profile/James_Moore29/publication/13172133_Predators_and_Prey_A_New_Eco
https://www.researchgate.net/profile/James_Moore29/publication/13172133_Predators_and_Prey_A_New_Eco
https://www.researchgate.net/profile/James_Moore29/publication/13172133_Predators_and_Prey_A_New_Eco
https://www.researchgate.net/profile/James_Moore29/publication/13172133_Predators_and_Prey_A_New_Eco
38
desenvolvimento de inovações mais radicais. Alguns dos fatores 
variáveis dos blocos são os tipos de projetos e grau de inovação 
e que estes variam de graus de inovação que se pretende atingir 
(mas incrementais ou mais radicais) cada um desses representa 
um grau diferente de incerteza que, consequentemente, 
demandará níveis distintos em graus de complexidade para 
gerenciá-los. Cada tipo de inovação gerada demanda um tipo de 
estrutura de sistema de gestão distinto, combinando pessoas, 
estruturas, gestão de processos, projetos, estratégias e modelos 
de negócios.
Assim, os blocos são:
 1. Estratégia de modelo de negócios: devem ser adequados 
aos graus de inovação que se pretendem atingir. 
 2. Organização e pessoas: para inovação mais radical, as 
pessoas são consideradas como investimento. A forma 
como o capital intelectual será gerido também poderá 
impactar o grau de inovação gerado. A combinação de 
interações entre diferentes atores, sejam eles clientes, 
pesquisadores de universidades e/ou fornecedores, é capaz 
de promover a difusão de conhecimentos e inovações 
mais radicais. Quantomais radical for o grau de inovação 
pretendido, menos formais são as estruturas de organização 
de pessoas. 
 3. Gestão, processos e projetos: para gerar inovações mais 
radicais, é essencial adotar modelos de gestão de projetos 
que a favoreçam. Neste sentido destacam-se ferramentas 
como Design Thinking, jornada do cliente, proposta de valor 
e outras.
 4. Ecossistema de inovação: articular a rede de atores do 
ecossistema de inovação é um fator promotor de geração 
de valor e competitividade. Trata-se de um requisito 
39
fundamental para o desenvolvimento de produtos e 
processos com graus de inovação mais radicais. 
Em suma, o que se conclui é que é preciso criar sistemas de gestão 
que tornem a empresa capaz de resistir às mudanças e oscilações, 
resistindo às incertezas e criando valor a partir delas.
Referências bibliográficas
SALERNO, M. S.; GOMES, L. A. V. Gestão da inovação radical. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2018.
TEORIA EM PRÁTICA
Uma cidade X do estado do Paraná abriga uma série de empresas 
inovadoras, também possui universidades apoiando as empresas 
em estrutura de difusão de conhecimento. A maioria delas 
já possui bem definido o escopo do seu plano de negócios e 
o ecossistema em si está destinado à produção de produtos 
esportivos de alta tecnologia, por isso, podem ser consideradas 
bem-sucedidas. O ecossistema caminha para agora conquistar 
novos mercados, disputando com outro ecossistema. Desta forma, 
em qual fase do modelo de maturidade você considera que este 
se enquadra? Como ele deve proceder para conseguir sucesso e 
aumentar sua maturidade garantindo a sustentabilidade? Quais 
são os desafios de cooperação e competitivos enfrentados? 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
40
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este artigo tem por objetivo mostrar os problemas relacionados à 
orquestração de recursos em redes de inovação aberta. O artigo 
amplia o escopo da revisão da literatura sobre estratégia baseada 
e gestão de portfólio para os limites externos à organização. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma EbscoHOST, na 
Biblioteca Virtual da Kroton, e busque pelo título da obra.
DA SILVA, S. B. A capacidade dinâmica de “orquestração de redes 
de inovação” no modelo de inovação aberta. Revista Alcance, [s. 
l.], v. 23, n. 1, p. 19-33, 2016.
Indicação 2
As inovações mais radicais são capazes de criar negócios que 
geram maior valor aos consumidores finais. Normalmente, 
elas emergem de plataformas de tecnologia de produtos e de 
negócios. Também têm por base a composição de um ecossistema 
de inovação. Para compreender melhor o assunto, realize a leitura 
do capítulo 2 – “Inovação, inovações...”. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Minha Biblioteca, na 
Biblioteca Virtual da Kroton, e busque pelo título da obra.
SALERNO, M. S.; GOMES, L. A. V. Gestão da inovação radical. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2018. Cap. 2, p.14-27. 
Indicações de leitura
41
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Moore foi o primeiro a abordar o conjunto de empresas e 
outros atores de negócios com a nomenclatura ecossistema, 
fazendo analogia aos ecossistemas biológicos. De acordo com 
o autor, os ecossistemas de negócios evoluem em quatro fases 
distintas. A quarta fase denomina-se: 
a. Inicialização. 
b. Autossustentável.
c. Autorrenovação ou morte.
d. Expansão.
e. Maduros. 
2. De acordo com Cukier e Kon, um ecossistema de startups 
evolui e passa por inúmeras transformações. Quando 
o ecossistema já conta com milhares de startups, 
com a promoção de muitos eventos que favorecem o 
estreitamento dos laços entre os atores, e já possui 
42
inúmeras aceleradoras e mentores, pode-se dizer que ele 
está na fase:
a. Nascente.
b. Em evolução.
c. Maduro.
d. Autossustentável. 
e. De liderança. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: De acordo com Moore, a quarta fase é o estágio 
final de um ecossistema de negócios; nela, o ecossistema já 
amadurecido enfrenta uma oscilação drástica externa, para 
tanto, ou ele se adapta e consegue absorver as mudanças 
de forma a gerar valor, ou ele colapsa e acaba perdendo 
mercado para um ecossistema concorrente. 
Questão 2 - Resposta D
Resolução: No modelo de Cukier e Kon, os ecossistemas 
autossustentáveis contam com uma série de elementos, 
tais como milhares de startups, empresas com alto grau 
de integração, uma segunda geração de empreendedores 
atuando como mentores, inúmeras aceleradoras. 
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	TEMA 4
	Direto ao ponto
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