Prévia do material em texto
https://www.menti.com/1n6pywfz3r Vamos retomar a Avaliação Neuropediátrica? https://www.menti.com/1n6pywfz3r Síndromes na Infância Profs. Luana Borba Fisioterapia Neurológica Síndromes na Infância Síndrome de West Síndrome de Rett Síndrome de Down SÍNDROME DE WEST ASPECTO DO EEG NA SÍNDROME DE WEST EEG com hipsarritmia EEG normal Hipsarritmia: ondas de grande amplitude, lentas, e com ritmo de base desorganizado. ETIOLOGIA- SÍNDROME DE WEST A Síndrome de West pode ser dividida em dois grupos, com relação à etiologia: 1- o criptogênico a causa é desconhecida 2- o grupo sintomático de causa conhecida MATTA; CHIACCHIO; LEYSER, 2007. ETIOLOGIA- SÍNDROME DE WEST CRIPTOGÊNICO (IDIOPÁTICO): 20%. Lactente é normal, até o início dos espasmos. Nenhuma lesão cerebral detectável GRUPO SINTOMÁTICO ou secundário: 80% dos casos A síndrome é secundária a lesões cerebrais prévias. MATTA; CHIACCHIO; LEYSER, 2007. ETIOLOGIA- SÍNDROME DE WEST BEBÊS DE RISCO – Causas: Encefalites virais, Anóxia neonatal, Traumatismo no parto, Toxoplasmose, Erros inatos do metabolismo, Esclerose tuberosa. TECKLIN, 2002. SÍNDROME DE WEST - INCIDÊNCIA Início no 1º ano de vida - 3º e 8º mês. Sexo masculino é mais afetado: 2:1 TECKLIN, 2002. SÍNDROME DE WEST - QUADRO CLÍNICO Tríade Atraso do Desenvolvimento Espasmos Infantis em flexão EEG com Hipsarritmia CAMBIER; MASSON; DEHEN, 1999. SÍNDROME DE WEST - QUADRO CLÍNICO Características das crises: flexão súbita da cabeça, adução de MMSS, flexão de MMII, acompanhados de gritos. Diariamente, podem ocorrer mais de 100 crises que duram segundos. CAMBIER; MASSON; DEHEN, 1999. SÍNDROME DE WEST - EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO As perdas dependem da precocidade de diagnóstico e do tratamento. Possibilidade de remissão total de espasmos infantis criptogênicos. Não há confirmação de remissão definitiva para os casos mais graves. TECKLIN, 2002. SÍNDROME DE WEST - EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO A criança apresenta complicações respiratórias, deformidades em MMSS e MMII, pode ocorrer subluxação do quadril. TECKLIN, 2002. SÍNDROME DE WEST - TRATAMENTO CLÍNICO Uso intensivo do Hormônio Adrenocorticotrófico- ACTH, sob monitoramento cardiopediátrico e imunológico. Dieta hipossódica e suplementação de cloreto de potássio. Anticonvulsivantes: benzodiazepínicos (clonazepan), Valproato de Sódio, fenobarbital. Fisioterapia. MATTA; CHIACCHIO; LEYSER, 2007. SUPINO PRONO SENTADO EM PÉ QUAIS OS OBJETIVOS PRIORITÁRIOS DA FISIOTERAPIA COM O PACIENTE COM SÍNDROME DE WEST??? OBJETIVOS FISIOTERAPÊUTICOS Prevenir contraturas e deformidades; Proporcionar simetria corporal; Modular tônus muscular; Estimular desenvolvimento motor (marcos motores); Estimular reações de equilíbrio; Melhorar coordenação e equilíbrio; Manter posições e alinhamento corporal adequados; Orientar familiares quanto a estimulação do lado afetado. CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS Transferência de peso, especialmente para o lado mais afetado; Rotações e dissociações de tronco e membros; Estímulos para controle da extensão da cabeça e do tronco no rolo ou bola; Estimulação precoce de posturas e posições para desenvolvimento dos marcos motores. Atividades de motricidade fina e estimulação cognitiva; Estimulação sensorial. REFERÊNCIAS 1- AGUIAR, S.M.F.; TORRES, C.P.; BORSATTO, M.C. Síndrome de West. J Bras Odontopediatr Odontol Bebê, Curitiba. V.6, n.30, p.123-126, mar./abr. 2003. 2- CAMBIER, Jean; MASSON, Maurice; DEHEN, Henri. Manual de neurologia. 9. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999. 3- MATTA, A. P. C; CHIACCHIO, S. V. B; Leyser, M. Possíveis etiologias da Síndrome de West: avaliação de 95 pacientes. Arq. Neuro-Psiquiatr, São Paulo, set. 2007. n. 3a. v. 65. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004282X200700040002 2&lang=pt. 4- PACHECCO; MACHADO; FRAGA. INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NA ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO PROGRESSIVA TIPO QUADRIPARESIA ESPÁSTICA ASSOCIADA. Rev. Técnico Científica (IFSC), v. 3, n. 1 (2012). 5- TECKLIN, Jan Stephen. Fisioterapia pediátrica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 479 p. SÍNDROME DE RETT SOMENTE MENINAS MARCADOR GENÉTICO NÃO IDENTIFICADO 1:15000 PERDA DA FUNÇÃO DA MÃO ALTERAÇÃO DE TÔNUS - HIPOTONIA PARA HIPERTONIA RETARDO MENTAL GRAVE E PROFUNDO SINTOMAS APARECEM ENTRE OS 6 E 18 MESES MICROCEFALIA PROGRESSIVA Síndrome de Rett - Características ATAXIA CONVULSÕES ESTERIOTIPIA HIPERVENTILAÇÃO ISOLAMENTO SOCIAL Síndrome de Rett - Características 1ª ETAPA: Inicio: de 6 a 18 meses Alteração crescimento cefálico Desinteresse pelas coisas Síndrome de Rett - Evolução Síndrome de Rett - Evolução 2ª ETAPA: Inicio: de 1 a 3 anos. Etapa de progressão rápida Perda voluntária das mãos Aparecem as estereotipias Crises convulsivas. Manifestações autistas e perda da linguagem Síndrome de Rett - Evolução 3ª ETAPA: Inicio: de 2 a 10 anos. Etapa de estabilização Atraso mental severo. Crises convulsivas. Estereotipias manuais características: lavar as mãos Espasticidade, ataxia Disfunções respiratórias Síndrome de Rett - Evolução 4ª ETAPA: Inicio: Depois de 10 anos. Deterioração da capacidade motora. Escoliose, atrofia muscular, rigidez. Crises convulsivas menos severas. Alterações tróficas. QUAIS OS OBJETIVOS PRIORITÁRIOS DA FISIOTERAPIA COM O PACIENTE COM SÍNDROME DE RETT??? Síndrome de Rett - Fisioterapia PREVENÇÃO HIPOTONIA/ HIPERTONIA – inicialmente mão, e posteriormente geral ATAXIA TRATAMENTO ORTOPÉDICO - escoliose e deformidades Síndrome de Rett Fisioterapia Adequar tônus muscular - hipotonia/ hipertonia (inicialmente mão, e posteriormente geral); Melhorar equilíbrio estático e dinâmico; Prevenir alterações posturais como a escoliose; Prevenir contraturas musculares; Melhorar coordenação e equilíbrio; Melhorar a capacidade pulmonar; Reeducar ou estimular a marcha funcional e funcionalidade. Síndrome de Rett Fisioterapia Condição particularmente desafiadora: Gravidade do comprometimento motor e cognitivo Repercute no nível de independência funcional dessas pacientes (MONTEIRO et al, 2009) Síndrome de Down Síndrome de Down - Definição Trissomia 21 Anomalia cromossômica que está relacionada a um cromossomo adicional no grupo 21. Síndrome de Down - Definição Alteração genética-hereditária Não progressiva Etiologia desconhecida. Pode ser relacionada com a idade materna. Altera todo o desenvolvimento e maturação do feto. Características físicas e mentais típicas e constantes a todos os seus portadores. Síndrome de Down Incidência: OMS - 10% dos habitantes do planeta. Etiologia: idade materna, exposição a radiações, infecções ou predisposição genética a não-disjunção cromossômica. Características Físicas e Mentais GRIFFITHS, 2006, p. 534 Prega Simiesca Prega palmar e plantar transversal Síndrome de Down – Quadro Clínico Hipotonia muscular acentuada + hiperflexibilidade e baixa estatura. Hiperlassidão ligamentar Geralmente são afetuosos, carinhosos e brincalhões. Atraso no desaparecimento de alguns reflexos primitivos como o Reflexo de Moro, o Reflexo de preensão palmar e o Reflexo da marcha resulta no atraso das aquisições motoras e cognitivas. Atraso global do DNPM nas crianças menores até um retardo mental nas crianças maiores. Síndrome de Down - Problemas associados Cardiopatias congênitas; Hipotonia generalizada; Déficit de audição e de visão; Alterações na coluna cervical (instabilidade atlanto-axial); Distúrbios tireoideanos; Problemas neurológicos; Infecções respiratórias recorrentes devido a baixa deficiênciaimunológica; Obesidade; Envelhecimento precoce. Sexualidade na Síndrome de Down Portadores masculinos são sempre inférteis e seus genitais pouco desenvolvidos. Portadores femininos costumam ter puberdade tardia e menopausa precoce. Enquanto crianças demonstram grande curiosidade pelo sexo oposto, diferentemente quando adultos dedicam pouco interesse. QUAIS OS OBJETIVOS PRIORITÁRIOS DA FISIOTERAPIA COM O PACIENTE COM SÍNDROME DE DOWN??? Síndrome de Down - Fisioterapia Estimular o DNPM; Propiciar maior independência, autoconfiança e ampliação da relação com o ambiente; Promover aceleração do desenvolvimento de habilidades nos aspectos motor, cognitivo e social; Facilitar a sua integração social. Síndrome de Down - Fisioterapia ESTIMULAÇÃO TÔNICA PRODUÇÃO DE FORÇA MUSCULAR REAÇÕES POSTURAIS ESTIMULAÇÃO VISUAL, AUDITIVA E PERCEPTIVA (estimulação sensorial) INCLUSÃO SOCIAL DNPM HABILIDADES SENSÓRIO-MOTORAS EQUILÍBRIO COORDENAÇÃO MEMÓRIA COGNIÇÃO http://www.padresok.com/Imagenes/13ago_est_down1.jpg http://www.padresok.com/Imagenes/13ago_est_down1.jpg Síndrome de Down – Recursos da terapia Estimulação Precoce Integração Sensorial Equoterapia Hidroterapia Esportes CUIDADOS!! HIPERLASSIDÃO LIGAMENTAR HIPERMOBILIDADE ARTICULAR DEFORMIDADES ESCOLIOSE INSTABILIDADE ATLANTOAXIAL CARDIOPATIAS CONGÊNITAS https://www.menti.com/wm5c6wiamb OBRIGADA ÓTIMO FINAL DE SEMANA