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DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
META 05 
 
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 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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SUMÁRIO 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 ..................................................................................................... 5 
1. DOS BENEFICIÁRIOS E DAS PRESTAÇÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL .................................5 
1.1 Do Regime Geral de Previdência Social – RGPS................................................................................5 
1.2. Contribuintes da Seguridade Social ................................................................................................. 12 
1.3. Dependentes para fins previdenciários .......................................................................................... 25 
1.4. Manutenção e perda da qualidade de segurado ......................................................................... 28 
1.5. Momento da perda da qualidade de segurado ............................................................................ 30 
1.6. Carência e perda da qualidade de segurado ................................................................................. 31 
1.7. Benefícios em espécie .............................................................................................................................. 33 
1.8. Cumulação de benefícios ........................................................................................................................ 85 
1.9. Revisão da vida toda ................................................................................................................................ 90 
JULGADOS ................................................................................................................................................................ 92 
QUESTÕES PROPOSTAS ................................................................................................................................... 94 
GABARITO DAS QUESTÕES ......................................................................... Erro! Indicador não definido. 
 
 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
 
TEMAS DO DIA 
[PREVIDENCIÁRIO] 
Dos beneficiários e das prestações da previdência social. Filiação e inscrição. Segurados e 
dependentes para fins previdenciários. Manutenção e perda da qualidade de segurado. 
Cumulação de benefícios. Benefícios de prestação continuada. Benefícios da Previdência Social. 
Regras constitucionais. 
 
1. DOS BENEFICIÁRIOS E DAS PRESTAÇÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
1.1 Do Regime Geral de Previdência Social – RGPS 
 
1.1.1 Disposições Iniciais – abrangência 
 
O RGPS é o grande plano previdenciário brasileiro, pois abarca a grande maioria dos 
trabalhadores, exceto os servidores públicos efetivos e militares vinculados a Regime Próprio de 
Previdência Social instituído por entidade política, tanto que muitas vezes a legislação, a doutrina, a 
Administração Pública e a jurisprudência tomam a expressão “previdência social” como sinônima de 
Regime Geral de Previdência Social.1 
No Brasil, quem exerce atividade laborativa remunerada será obrigado a se filiar ao RGPS e 
verter contribuições previdenciárias ao sistema, dever este justificado na solidariedade social e na 
miopia que assola muitas pessoas, que certamente não se vinculariam ao regime previdenciário se 
fosse apenas uma faculdade, o que traria enormes transtornos sociais em decorrência da velhice, 
doença, morte, invalidez e outros riscos sociais a serem cobertos. 
Mas não só quem trabalha poderá se filiar ao RGPS. As pessoas que não trabalham poderão 
ingressar no regime na condição de segurados facultativos, a exemplo do estagiário (este recebe 
 
1 Frederico Amado, Curso de Direito e Processo Previdenciário, 14. ed. Ver., ampl. e atual.- Salvador: Ed. Juspodivm, 
2020. 
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apenas ajuda de custo, e não remuneração) e da dona de casa, em atendimento ao Princípio da 
Universalidade de Cobertura e do Atendimento. 
A Constituição Federal dispõe que a Seguridade Social compreende um conjunto integrado 
de ações destinadas a assegurar os direitos à saúde, previdência social e assistência social (art. 195, 
CFR/88). Além disso, o art. 6º, ao tratar dos direitos sociais, prevê ser um deles a previdência social. 
Portanto, pode-se concluir que a previdência social é um direito social, de segunda geração, 
a ser efetivado por meio de políticas públicas. Ademais, é uma “parte” da seguridade social, que, 
como se viu, divide-se em três (saúde, previdência e assistência social). 
Conforme disposição constitucional, a previdência social é organizada sob a forma de regime 
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados os critérios que preservem o 
equilíbrio financeiro e atuarial (art. 201). 
 
1.1.2 Legislação de Regência 
 
As regras gerais do RGPS estão positivadas no artigo 201 da Constituição Federal de 1988, 
tendo o seu plano de custeio sido aprovado pela Lei 8.212/91 e o Plano de Benefícios pela Lei 
8.213/91, atualmente regulamentados pelo Decreto 3.048/99 (RPS - Regulamento da Previdência 
Social)2. 
Ademais, algumas regras importantes se encontram em normas esparsas, especialmente nas 
Leis 9.876/99 (criou o fator previdenciário e alterou as regras de cálculo do salário de benefício) e 
10.666/03 (trouxe inovações sobre o custeio, as aposentadorias e o auxílio-reclusão). 
No âmbito do INSS e da Receita Federal do Brasil, as principais normas de regulamentação 
do RGPS nos benefícios previdenciários e no custeio, respectivamente, são as seguintes: 
● Instrução Normativa INSS/PRES nº 77, de 21 de janeiro de 2015. 
● Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009. 
1. Cobertura 
Com o advento da Emenda 103/2019, o caput do artigo 201 da Constituição Federal passou 
a consignar por expresso o nome do RGPS: “a previdência social será organizada sob a forma do 
 
2 Após a Lei 8.213/91, o Regulamento da Previdência Social já foi aprovado pelos revogados Decretos 611/92 e 2.172/97. 
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Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados 
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial”. 
Com efeito, os eventos a serem cobertos pelo RGPS, consignados no artigo 201 da Lei Maior, 
são os seguintes: 
a) incapacidade temporária ou permanente para o trabalho (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 103 de 2019) e idade avançada; 
b) proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
c) proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
d) salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; 
e) pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e 
dependentes. 
Contudo, em desrespeito ao legislador constitucional, o desemprego involuntário não está 
coberto pelo RGPS3, não sendo o seguro-desemprego um benefício previdenciário, que é regido pela 
Lei 7.998/90 e pago pelo Ministério do Trabalho com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador 
(com a extinção do Ministério do Trabalho, desde 2019 o Ministério da Economia assumiu a área 
trabalhista, tendo sido criada uma Secretaria Especial de Previdência e Trabalho). 
Mas frise-se que a natureza jurídica do seguro-desemprego é um tema polêmico na doutrina 
previdenciária brasileira, existindo abalizadas vozes que sustentam se tratar de um benefício 
previdenciário, como a posição do colega Procurador Federal Miguel Horvath Júnior4. 
Durante a vigência da MP 905/2019, o seguro-desemprego fora citado expressamente como 
benefício previdenciário na nova redação do artigo28, §9º, letra A, da Lei 8.212/91, dando a entender 
que agora há norma expressa considerando-o benefício da previdência social. Porém, essa MP teve 
a sua vigência encerrada. Vejamos: 
 
“Art. 28. (...) 
§9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, 
exclusivamente: (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97) 
 
3 Artigo 9º, §1º, da Lei 8.213/91. 
4 Direito Previdenciário, 8ª ed., Quartier Latin, pg. 350. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art1
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a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, exceto o 
salário-maternidade e o Seguro-Desemprego concedidos na forma da Lei nº 
7.998, de 1990, e da Lei nº 10.779, de 2003; (Redação dada pela 
Medida Provisória nº 905, de 2019) (Vigência encerrada) 
a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o 
salário-maternidade; (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).” 
 
Como se trata de um plano básico, o RGPS não objetiva pagar benefícios com valores altos 
aos seus beneficiários, tendo como teto atualmente o valor de R$ 7.507,49 (conforme Portaria 
Interministerial MPS/MF nº 26/2023), cabendo aos segurados que queiram obter uma renda maior 
na inatividade contratar um plano complementar privado5. 
 
1.1.3 Características 
 
Hoje o RGPS funciona como o 1º pilar do Sistema de Proteção Social no Brasil, tendo as 
seguintes características gerais: público, contributivo, prima pelo equilíbrio financeiro e atuarial, de 
filiação obrigatória para os trabalhadores em geral, de repartição (fundo único), solidário, de gestão 
quadripartite (Poder Público, empregadores, trabalhadores e aposentados) e de custeio tripartite 
(Poder Público, trabalhadores e empresas/empregadores/equiparados). 
O RGPS é um pacto político e social intra e intergeracional, haja vista que os inativos são 
sustentados pelos ativos da atualidade, que, no futuro, serão mantidos pelas próximas gerações de 
trabalhadores. 
 
ESPÉCIES DE PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS 
As prestações previdenciárias abarcam os benefícios e os serviços devidos aos beneficiários 
do Regime Geral (segurados e seus dependentes), uma vez realizadas as hipóteses legais para a sua 
concessão. 
Enquanto os benefícios previdenciários constituem obrigações de pagar quantia certa, os 
serviços são obrigações de fazer devidas pela Previdência Social. 
 
5 Frederico Amado, Curso de Direito e Processo Previdenciário, 14. ed. Ver., ampl. e atual.- Salvador: Ed. Juspodivm, 
2020. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7998.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7998.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.779.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Congresso/adc-127-mpv905.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art1
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O plano de prestações do RGPS aprovado pela Lei 8.213/91 prevê oito benefícios 
previdenciários em prol dos segurados: aposentadoria por incapacidade permanente, 
aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria especial, auxílio-
doença (auxílio incapacidade), salário-família, salário-maternidade e auxílio-acidente. 
Mas tivemos a Reforma Previdenciária implementada pela Emenda 103/2019, que extinguiu 
a aposentadoria por tempo de contribuição sem idade mínima, assim como redesignou a 
aposentadoria por invalidez como aposentadoria por incapacidade permanente. 
Isso porque o artigo 201, inciso I, da Constituição não mais se refere a invalidez e doença, e 
sim a incapacidade temporária ou permanente para o trabalho. 
 
IMPORTANTE: 
Dessa forma, o artigo 18 da Lei 8.213/91 deve ser interpretado conforme a Emenda 
103/2019, apresentando os seguintes benefícios dos segurados: aposentadoria por incapacidade 
permanente, aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria 
especial, auxílio-doença (auxílio incapacidade), salário-família, salário-maternidade e auxílio-
acidente. 
 
De sua vez, os dependentes farão jus a dois benefícios: pensão por morte e auxílio-reclusão. 
Demais disso, existiam dois serviços devidos tanto aos segurados quanto aos seus 
dependentes: serviço social e reabilitação profissional. 
A MP 905/2019 havia revogado a alínea “b” do inciso III do caput do artigo 18 da Lei 8.213/91, 
de modo que o serviço social tinha deixado de ser prestação previdenciária. Porém, a MP teve a sua 
vigência encerrada; assim, o serviço social continua sendo uma prestação previdenciária. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS 
É possível classificar as prestações previdenciárias de acordo com vários critérios. 
Inicialmente, conforme visto, consoante a natureza da utilidade, as prestações são classificadas em: 
a) Benefícios – obrigações de pagar quantia certa; 
b) Serviços – obrigações de fazer. 
 
Com relação aos beneficiários, classificam-se as prestações em: 
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a) Dos segurados; 
b) Dos dependentes; 
c) Mistas- dos segurados e dependentes. 
 
No que concerne à programação, são divididas em: 
a) Programáveis - quando as prestações são objeto de uma prévia programação 
previdenciária, pois o evento futuro é previsível e não será adiantado por um infortúnio, a 
exemplo da aposentadoria por tempo de contribuição, que pressupõe período mínimo de 
recolhimento; 
b) Não-programáveis - são prestações previdenciárias devidas quando ocorre um infortúnio 
que enseja a sua concessão, que, apesar de possível, não integra uma programação 
específica do regime, a exemplo da aposentadoria por invalidez. 
 
Outrossim, conforme a temporariedade, as prestações podem ser divididas em: 
a) Vitalícias - não possuem prazo ou limite máximo de tempo para a sua manutenção, a 
exemplo da aposentadoria por idade; 
b) Temporárias - há uma prévia limitação de tempo pela legislação previdenciária, como o 
salário-maternidade, que, em regra, será pago durante 120 dias às seguradas. 
 
Por sua vez, no que concerne à exigência de carência (número mínimo de contribuições 
mensais prévias), classificam-se as prestações em: 
a) Sem carência – auxílio-acidente, salário-família, pensão por morte e reabilitação 
profissional; 
b) Com carência – auxílio-reclusão (Lei 13.846/2019), aposentadoria por idade e tempo de 
contribuição e aposentadoria especial; 
c) Mistas- poderão ou não ter carência, a depender dos eventos ensejadores ou do 
enquadramento dos beneficiários, como o salário-maternidade, o auxílio-doença e a 
aposentadoria por incapacidade permanente. 
 
Ainda, é possível classificar os benefícios de acordo com a sua função substitutiva ou não da 
remuneração do segurado, pois no primeiro caso não poderá ser inferior a um salário mínimo: 
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a) Substitutivos da remuneração ou do salário de contribuição – aposentadorias, auxílio-
doença, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio-reclusão; 
b) Não substitutivos – salário-família e auxílio-acidente, pois estes benefícios não irão 
substituir a renda do segurado, e sim agregar-se a ela. 
 
Com relação à submissão ao teto do Regime Geral de Previdência Social, os benefícios 
classificam-se em: 
a) Limitados ao teto – sendo a regra geral para os benefícios, que não poderão ter renda 
mensal superior ao valor máximo do salário de contribuição; 
b) Não limitados ao teto – são as exceções, ocorrendo no salário-maternidade das 
empregadas e trabalhadoras avulsas, assim como no acréscimo de 25% sobre a 
aposentadoria por incapacidade permanente se o segurado necessitar da assistência 
permanente de outra pessoa. 
 
Do seu turno,no que concerne à necessidade ou não do afastamento do trabalho para a sua 
concessão, classificam-se os benefícios em: 
a) Permissivos do trabalho concomitante - são os benefícios que podem ser acumulados 
com a remuneração do segurado, como a aposentadoria por idade e tempo de 
contribuição, o auxílio-acidente e o salário-família; 
b) Não permissivos do trabalho concomitante – nestes casos, é condição para a 
manutenção do benefício o afastamento do trabalho, a exemplo da aposentadoria por 
incapacidade permanente e o salário-maternidade. 
 
Também é possível classificar os benefícios de acordo com a possibilidade de reiteradas 
concessões ou de apenas uma única vez: 
a) Reeditáveis – poderão ser concedidos inúmeras vezes, desde que realizada a sua hipótese 
de concessão, como o salário-maternidade, o auxílio-reclusão e o auxílio-doença; 
b) Não reeditáveis – apenas serão concedidos uma única vez, a exemplo do auxílio-acidente, 
da aposentadoria por idade e tempo de contribuição e especial. 
 
Com relação à periodicidade de pagamento, os benefícios previdenciários classificam-se em: 
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a) De prestação continuada – são os atuais benefícios previstos na Lei 8.213/91, em que o 
pagamento é continuado e mensal; 
b) De prestação instantânea – são os benefícios pagos em apenas uma parcela, a exemplo do 
extinto pecúlio, que era previsto no artigo 81, da Lei 8.213/91. 
 
No caso dos planos de benefícios previdenciários, estes poderão ser classificados em6: 
a) Benefício definido - aquele cujos benefícios programados têm seu valor ou nível previamente 
estabelecidos, sendo o custeio determinado atuarialmente, de forma a assegurar sua 
concessão e manutenção; 
b) Contribuição definida - aquele cujos benefícios programados têm seu valor 
permanentemente ajustado ao saldo de conta mantido em favor do participante, inclusive na 
fase de percepção de benefícios, considerando o resultado líquido de sua aplicação, os valores 
aportados e os benefícios pagos; 
c) Contribuição variável - aquele cujos benefícios programados apresentem a conjugação das 
características das modalidades de contribuição definida e benefício definido. 
 
BENEFICIÁRIOS 
Arts. 10 a 16, Lei n° 8.213/91, e arts. 12 a 14, Lei n° 8.212/91. Dividem-se em SEGURADOS e 
DEPENDENTES. Os segurados são aquelas pessoas que contribuem diretamente para o RGPS, 
enquanto os dependentes são as pessoas que, como o próprio nome diz, dependem do segurado, e 
fazem jus a alguns benefícios, sem que contribuam diretamente para o regime. 
 
1.2. Contribuintes da Seguridade Social 
 
1) SEGURADOS 
Os SEGURADOS podem ser obrigatórios ou facultativos. Obrigatórios são aqueles que 
possuem filiação compulsória e automática, ou seja, basta que exerçam atividade remunerada para 
se filiarem. Já os facultativos são pessoas que optam por se inscreverem no sistema. 
 
 
6 De acordo com a Resolução 16, de 22.11.2005, do Conselho de Gestão da Previdência Complementar. 
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1.1) SEGURADO FACULTATIVO 
Art. 13 (Lei 8213/91). É segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos 
que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, 
desde que não incluído nas disposições do art. 11. 
 
Em que pese o dispositivo falar em 14 anos, doutrina e jurisprudência são uníssonas no 
sentido de que podem se filiar ao RGPS, de forma facultativa, os MAIORES DE 16 ANOS. Nesse 
sentido, o art. 11 do Decreto n. 3.048/99 prevê que a idade mínima para a filiação do segurado 
facultativo é de 16 anos de idade. 
 
Para que se filie como facultativo, a pessoa NÃO DEVE EXERCER ATIVIDADE 
REMUNERADA (senão entra na regra do segurado obrigatório), DEVE MANIFESTAR A VONTADE 
DE SE FILIAR (leia-se, ir ao INSS e se inscrever e recolher a primeira contribuição), E NÃO ESTAR 
VINCULADA A NENHUM OUTRO REGIME DE PREVIDÊNCIA. 
 
Quanto ao último ponto (não estar filiado a outro regime), importante destacar que se trata 
de vedação constitucional. Assim, um servidor público, filiado a regime próprio, NÃO PODE SE FILIAR 
COMO FACULTATIVO NO RGPS. 
Art. 201, §5º da CR/88: É vedada a filiação ao regime geral de previdência 
social, NA QUALIDADE DE SEGURADO FACULTATIVO, de pessoa 
participante de regime próprio de previdência. 
 
Todavia, há hipóteses em que o servidor público será filiado ao RGPS, porém como 
OBRIGATÓRIO, quais sejam: se exercer atividade remunerada vinculada ao RGPS (ex.: professor de 
faculdade privada) ou se o ente político ao qual é vinculado não possuir regime próprio (isso ocorre 
em alguns municípios ainda, mas a grande maioria dos entes possui regime próprio). 
 
OBSERVAÇÃO: O segurado facultativo filia-se à Previdência Social por sua própria vontade, 
o que só gerará efeitos a partir da INSCRIÇÃO e do PRIMEIRO RECOLHIMENTO. 
 
Este primeiro recolhimento não pode retroagir e não é possível que se pague contribuições 
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anteriores à inscrição. 
 
Há possibilidade de recolher em atraso somente se não houver perda da qualidade de 
segurado. 
 
1.2) SEGURADOS OBRIGATÓRIOS 
Os segurados obrigatórios do RGPS estão listados no artigo 12 da Lei 8.212/91, sendo 
repetidos no artigo 11 da Lei 8.213/91, com regulamentação no artigo 9º do Decreto 3.048/99 e nos 
artigos 2º usque 57 da Instrução Normativa INSS PRES 77, de 21.01.2015. 
 
São eles: 
EMPREGADO 
EMPREGADO DOMÉSTICO 
TRABALHADOR AVULSO 
SEGURADO ESPECIAL 
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL 
 
Atenção: Este tópico exige uma leitura atenta da legislação! 
 
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes 
pessoas físicas:(Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993) 
I - como empregado:(Redação dada pela Lei nº 8.647, de 1993) 
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em 
caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, 
inclusive como diretor empregado; 
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em 
legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de 
substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário 
de serviços de outras empresas; 
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para 
trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8647.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8647.htm#art4
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exterior; 
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição 
consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a 
membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem 
residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação 
previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição 
consular; 
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos 
oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, 
ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da 
legislação vigente do país do domicílio; 
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar 
como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital 
votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; 
g) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo 
com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas 
Federais. (Incluída pela Lei nº 8.647, de 1993) 
h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que 
não vinculado a regime próprio de previdência social;(Incluída pela Lei nº 
9.506, de 1997) 
i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em 
funcionamento no Brasil, salvo quandocoberto por regime próprio de 
previdência social;(Incluída pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
 j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que 
não vinculado a regime próprio de previdência social;(Incluído pela Lei nº 
10.887, de 2004) 
II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza 
contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem 
fins lucrativos; 
III - (Revogado pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999) 
IV -(Revogado pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8647.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9506.htm#art13%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9506.htm#art13%C2%A72
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.887.htm#art12art11ij
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.887.htm#art12art11ij
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art9
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a) ;(Revogado pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999) 
b) (Revogado pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999) 
V - como contribuinte individual:(Redação dada pela Lei nº 9.876, de 
26.11.99) 
a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a 
qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 
(quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) 
módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por 
intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 9o e 10 deste 
artigo;(Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008) 
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração 
mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por 
intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a 
qualquer título, ainda que de forma não contínua; (Redação dada pela Lei nº 
9.876, de 26.11.99) 
c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida 
consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;(Redação dada pela Lei 
nº 10.403, de 8.1.2002) 
d) (Revogado pela Lei nº 9.876, de 26.11.1999) 
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial 
internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e 
contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência 
social; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o 
membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio 
solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam 
remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o 
associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou 
entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou 
administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde 
que recebam remuneração;(Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10403.htm#art11vc
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10403.htm#art11vc
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
17 
g) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a 
uma ou mais empresas, sem relação de emprego; (Incluído pela Lei nº 9.876, 
de 26.11.99) 
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de 
natureza urbana, com fins lucrativos ou não; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 
26.11.99) 
VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem 
vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no 
Regulamento; 
VII – como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou 
em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em 
regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, 
na condição de: (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008) 
a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou 
meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore 
atividade: (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
1. agropecuária em área de até 4 (quatro) módulos fiscais; (Incluído pela Lei 
nº 11.718, de 2008) 
2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exerça suas atividades nos 
termos do inciso XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 
2000, e faça dessas atividades o principal meio de vida;(Incluído pela Lei nº 
11.718, de 2008) 
b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão 
habitual ou principal meio de vida; e(Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de 
idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste 
inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar 
respectivo. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
§ 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o 
trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao 
desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
18 
condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de 
empregados permanentes.(Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008) 
§ 2º Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade 
remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é 
obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas. 
§ 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–RGPS que 
estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este 
Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito 
às contribuições de que trata a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins 
de custeio da Seguridade Social.(Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) 
§ 4º O dirigente sindical mantém, durante o exercício do mandato eletivo, o 
mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdência Social-RGPS de 
antes da investidura.(Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) 
§ 5o Aplica-se o disposto na alínea g do inciso I do caput ao ocupante de 
cargo de Ministro de Estado, de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, 
sem vínculo efetivo com a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas 
autarquias, aindaque em regime especial, e fundações. (Incluído pela Lei nº 
9.876, de 26.11.99) 
§ 6o Para serem considerados segurados especiais, o cônjuge ou 
companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes 
equiparados deverão ter participação ativa nas atividades rurais do grupo 
familiar. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
§ 7o O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por 
prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alínea g do inciso V 
do caput, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano 
civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente 
em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de 
afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença. (Redação dada 
pela Lei nº 12.873, de 2013) 
§ 8o Não descaracteriza a condição de segurado especial:(Incluído pela Lei nº 
11.718, de 2008) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9032.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art11%C2%A75
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art11%C2%A75
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
19 
I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, 
de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural cuja área total não seja 
superior a 4 (quatro) módulos fiscais, desde que outorgante e outorgado 
continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de 
economia familiar; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
II – a exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com 
hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; (Incluído pela 
Lei nº 11.718, de 2008) 
III – a participação em plano de previdência complementar instituído por 
entidade classista a que seja associado em razão da condição de trabalhador 
rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; e (Incluído pela 
Lei nº 11.718, de 2008) 
IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum 
componente que seja beneficiário de programa assistencial oficial de 
governo; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
V – a utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de 
processo de beneficiamento ou industrialização artesanal, na forma do § 11 
do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; e(Incluído pela Lei nº 
11.718, de 2008) 
VI - a associação em cooperativa agropecuária ou de crédito rural; 
e (Redação dada pela Lei nº 13.183, de 2015) 
VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o 
produto das atividades desenvolvidas nos termos do § 12.(Incluído pela Lei 
nº 12.873, de 2013) (Produção de efeito) 
§ 9o Não é segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra 
fonte de rendimento, exceto se decorrente de:(Incluído pela Lei nº 11.718, de 
2008) 
I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, cujo 
valor não supere o do menor benefício de prestação continuada da 
Previdência Social;(Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
II – benefício previdenciário pela participação em plano de previdência 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13183.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
20 
complementar instituído nos termos do inciso IV do § 8o deste artigo;(Incluído 
pela Lei nº 11.718, de 2008) 
 III - exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento 
e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 
13 do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; (Redação dada pela 
Lei nº 12.873, de 2013) 
IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de organização da 
categoria de trabalhadores rurais; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
V – exercício de mandato de vereador do Município em que desenvolve a 
atividade rural ou de dirigente de cooperativa rural constituída, 
exclusivamente, por segurados especiais, observado o disposto no § 13 do 
art. 12 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; (Incluído pela Lei nº 11.718, 
de 2008) 
VI – parceria ou meação outorgada na forma e condições estabelecidas no 
inciso I do § 8o deste artigo; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo 
respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra 
origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor 
benefício de prestação continuada da Previdência Social; e (Incluído pela Lei 
nº 11.718, de 2008) 
VIII – atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor 
benefício de prestação continuada da Previdência Social.(Incluído pela Lei nº 
11.718, de 2008) 
§ 10. O segurado especial fica excluído dessa categoria: (Incluído pela Lei 
nº 11.718, de 2008) 
I – a contar do primeiro dia do mês em que:(Incluído pela Lei nº 11.718, de 
2008) 
a) deixar de satisfazer as condições estabelecidas no inciso VII do caput deste 
artigo, sem prejuízo do disposto no art. 15 desta Lei, ou exceder qualquer dos 
limites estabelecidos no inciso I do § 8o deste artigo; (Incluído pela Lei nº 
11.718, de 2008) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art12%C2%A713
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art12%C2%A713
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
21 
b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatório do 
Regime Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, 
VII e VIII do § 9o e no § 12, sem prejuízo do disposto no art. 15;(Redação dada 
pela Lei nº 12.873, de 2013) 
c) tornar-se segurado obrigatório de outro regime previdenciário; e (Redação 
dada pela Lei nº 12.873, de 2013) 
d) participar de sociedade empresária, de sociedade simples, como 
empresário individual ou como titular de empresa individual de 
responsabilidade limitada em desacordo com as limitações impostas pelo § 
12;(Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013) (Produção de efeito) 
II – a contar do primeiro dia do mês subseqüente ao da ocorrência, quando o 
grupo familiar a que pertence exceder o limite de:(Incluído pela Lei nº 11.718, 
de 2008) 
a) utilização de terceiros na exploração da atividade a que se refere o § 
7o deste artigo;(Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do § 9o deste 
artigo; e (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do § 8o deste 
artigo. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
§ 11. Aplica-se o disposto na alínea a do inciso V do caput deste artigo ao 
cônjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por este 
explorada.(Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
§ 12. A participação do segurado especial em sociedade empresária, em 
sociedade simples, como empresário individual ou como titular de empresa 
individual de responsabilidade limitada de objeto ou âmbito agrícola, 
agroindustrial ou agroturístico, considerada microempresa nos termos da Lei 
Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, não o exclui de tal 
categoria previdenciária, desde que, mantido o exercício da sua atividade 
rural na forma do inciso VII do caput e do § 1o, a pessoa jurídica componha-
se apenas de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo Município ou 
em Município limítrofe àquele em que eles desenvolvam suas 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
22 
atividades. (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)(Produção de efeito) 
§ 13. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013) (Produção de 
efeito) 
 
Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos 
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas 
autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social 
consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de 
previdência social.(Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
§ 1° Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma 
ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, 
tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades. (Incluído 
pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
§ 2° Caso o servidor ou o militar, amparados por regime próprio de 
previdência social, sejam requisitados para outro órgão ou entidade cujo 
regime previdenciário não permita a filiação, nessa condição, permanecerão 
vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente 
estabeleça acerca de sua contribuição. 
 
É plenamente possível que uma pessoa seja filiada em mais de uma categoria na hipótese de 
desenvolvimento de atividades laborais concomitantes, a exemplo do segurado que mantém um 
vínculo empregatício (será filiado na condição de segurado empregado) e que nos fins de semana 
vende sorvete por conta própria em estádios de futebol (será filiado na condição de contribuinte 
individual) 
 
Considerações: 
1) Súmula 5 da TNU: A prestação de serviço rural por menor de 12 a 14 
anos, até o advento da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, devidamente 
comprovada, pode ser reconhecida para fins previdenciários. 
2) Lei 8.213/91: Art. 18. § 2º. O aposentado pelo RGPS que permanecer 
em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, não fará jus a prestação 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
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23 
alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, 
exceto ao salário-família e à reabilitação profissional, quando empregado. 
3) Súmula 46 da TNU: O exercício de atividade urbana intercalada não 
impede a concessão de benefício previdenciário de trabalhador rural, 
condição que deve ser analisada no caso concreto. 
4) Súmula 41 da TNU: A circunstância de um dos integrantes do núcleo 
familiar desempenhar atividade urbana não implica, por si só, a 
descaracterização do trabalhador rural como segurado especial, condição que 
deve ser analisada no caso concreto. 
5) Importante deixar aqui registrado a diferença entre FILIAÇÃO e 
INSCRIÇÃO. 
 
FILIAÇÃO: é o ato de vinculação do trabalhador ao RGPS como condição obrigatória para o 
recebimento das prestações. É automática para os segurados obrigatórios e para o empregado 
doméstico (LC 150/2015); assim, basta que a pessoa exerça atividade laborativa para que se torne 
vinculado à previdência 
A filiação do trabalhador rural contratado pelo prazo de até 2 meses, dentro de 1 ano, por 
produtor rural, para realizar atividade de natureza temporária, decorre da inclusão na GFIP (Decreto 
3.048/99, art. 20, § 2º). 
Pode, ainda, a filiação ser múltipla, o que ocorre quando o indivíduo possui mais de uma 
atividade remunerada, devendo ser filiado ao RGPS em relação a cada uma delas (art. 11, §2º, Lei 
8213/91). 
 
INSCRIÇÃO: ato pelo qual o segurado facultativo ou dependente é cadastrado no RGPS. No 
caso do facultativo, deve proceder à inscrição e recolher a primeira contribuição para que se torne 
vinculado. Trata-se de um ATO FORMAL que, normalmente, ocorre após a filiação, salvo quanto ao 
facultativo, que primeiro se inscreve para depois se filiar. 
 
EM SUMA: 
SEGURADO OBRIGATÓRIO → TRABALHOU, ESTÁ FILIADO E INSCRITO. 
SEGURADO FACULTATIVO → INSCREVE E DEPOIS FILIA. 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
24 
DEPENDENTES → DEVEM REQUERER A INSCRIÇÃOPARA FAZER JUS AOS BENEFÍCIOS (art. 
17, §1º Lei 8213/91). 
 
QUALIDADE DE SEGURADO: Qualidade de segurado é a condição para que o indivíduo faça 
jus à percepção dos benefícios do RGPS. Em regra, mantém-se enquanto forem pagas as 
contribuições, mas a lei prevê casos em que, mesmo sem recolher, ela é mantida, ou seja, ainda que 
fique algum tempo sem contribuir, o segurado continuará coberto pela previdência. Veja: 
 
Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de 
contribuições: 
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-
acidente; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que 
deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou 
estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; 
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de 
doença de segregação compulsória; 
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; 
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças 
Armadas para prestar serviço militar; 
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado 
facultativo. 
 § 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses 
se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições 
mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses 
para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo 
registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. 
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus 
direitos perante a Previdência Social. 
§ 4ºA perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento 
da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos 
prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. 
 
Em relação às prorrogações descritas nos parágrafos, necessário atentar-se para as seguintes 
orientações jurisprudenciais: 
 
Súmula 27 da TNU: A ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho não impede 
a comprovação do desemprego por outros meios admitidos em Direito. 
 
STJ: (...) 1. A Terceira Seção desta Corte, (...) pacificou o entendimento de que o registro no 
Ministério do Trabalho NÃO deve ser tido como o único meio de prova da condição de 
desempregado do segurado, especialmente considerando que, em âmbito judicial, prevalece o livre 
convencimento motivado do Juiz e não o sistema de tarifação legal de provas. Assim, o registro 
perante o MTE poderá ser suprido quando for comprovada tal situação por outras provas 
constantes dos autos, inclusive a testemunhal. 2. A ausência de anotação laboral na CTPS do autor 
não é suficiente para comprovar a sua situação de desemprego, já que não afasta a possibilidade do 
exercício de atividade remunerada na informalidade. (..) (AgRg no Ag 1182277/SP, DJe 06/12/2010). 
 
Súmula 73 da TNU: O tempo de gozo de auxílio doença ou de aposentadoria por invalidez 
não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou 
para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de 
contribuições para a previdência social. 
 
1.3. Dependentes para fins previdenciários 
 
A lei os dividiu em três classes, sendo que a percepção de benefícios por uma exclui a outra. 
Isso quer dizer que se alguém da primeira classe (ex.: filho) recebe um benefício de pensão por morte, 
os demais dependentes não receberão. 
 
Segundo entendimento jurisprudencial, trata-se de rol TAXATIVO. 
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BENEFÍCIOS: 
- pensão por morte; 
- auxílio reclusão; 
- serviço social e habilitação ou reabilitação profissional. 
 
CLASSES: 
1ª: cônjuge, companheiro (a), filho não emancipado menor de 21 anos ou inválido; 
2ª: pais; 
3ª: irmão menor de 21 anos ou inválido. 
 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição 
de dependentes do segurado: 
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de 
qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha 
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;(Redação dada pela Lei 
nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
II - os pais; 
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) 
anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência 
grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui 
do direito às prestações os das classes seguintes. 
§ 2º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante 
declaração do segurado e desde que comprovada a dependência 
econômica na forma estabelecida no Regulamento.(Redação dada pela Lei 
nº 9.528, de 1997) 
§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser 
casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo 
com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal. 
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art101
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art101
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art101
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art226%C2%A73
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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presumida e a das demais deve ser comprovada. 
§ 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início 
de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não 
superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do 
recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente 
testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso 
fortuito, conforme disposto no regulamento. (Incluído pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
§ 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par 
da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de 
prova material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos 
antes do óbito do segurado. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 7º Será excluído definitivamente da condição de dependente quem tiver 
sido condenado criminalmente por sentença com trânsito em julgado, 
como autor, coautor ou partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa 
desse crime, cometido contra a pessoa do segurado, ressalvados os 
absolutamente incapazes e os inimputáveis. (Incluído pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
 
OBSERVAÇÃO! 
1) A emancipação IMPEDE o reconhecimento da condição de dependente para filhos e irmãos. 
Porém, após a concessão do benefício, a emancipação NÃO enseja a cessação da pensão; 
2) Lei n. 8.213/91, Art. 76. § 2º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia 
pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso 
I do art. 16 desta Lei; 
3) Súmula n. 336 do STJ: A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à 
pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica 
superveniente; 
4) Lei 8.213/91,Art. 74. § 2o Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a 
companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união 
estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa; 
5) Súmula 63 da TNU: A comprovação de união estável para efeito de concessão de pensão por 
morte prescinde de início de prova material. 🡪 Superada pelas alterações do art. 16, §§ 5º e 6º, da 
Lei 8.213/91! 
§ 5º As provas de união estável e de dependência econômica exigem início 
de prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não 
superior a 24 (vinte e quatro) meses anterior à data do óbito ou do 
recolhimento à prisão do segurado, não admitida a prova exclusivamente 
testemunhal, exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso 
fortuito, conforme disposto no regulamento. (Incluído pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
§ 6º Na hipótese da alínea c do inciso V do § 2º do art. 77 desta Lei, a par 
da exigência do § 5º deste artigo, deverá ser apresentado, ainda, início de 
prova material que comprove união estável por pelo menos 2 (dois) anos 
antes do óbito do segurado. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 
6) Súmula 37 da TNU: A pensão por morte, devida ao filho até os 21 anos de idade, NÃO se prorroga 
pela pendência do curso universitário. 
7) STJ (Corte Especial. EREsp 1141788/RS, Min. Rel. João Otávio de Noronha, julgado em 
07/12/2016): Ao menor sob guarda deve ser assegurado o direito ao benefício da pensão por morte 
mesmo se o falecimento se deu após a modificação legislativa promovida pela Lei nº 9.528/97 na Lei 
nº 8.213/91. O art. 33, § 3º do ECA deve prevalecer sobre a modificação legislativa promovida na lei 
geral da Previdência Social, em homenagem ao princípio da proteção integral e preferência da criança 
e do adolescente (art. 227 da CF/88). 
8) União homoafetiva: O STJ vem entendendo ser presumida a dependência econômica daquele que 
vive em união homoafetiva com o segurado do INSS, estendendo-lhe os mesmos direitos do cônjuge 
ou companheiro, inclusive nos regimes de previdência privada. Vide PARECER 38/09 DA AGU. 
 
1.4. Manutenção e perda da qualidade de segurado 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
29 
O período de graça consiste em um período de tempo previsto em lei em que o segurado 
mantém a vinculação jurídica com a previdência social (filiação), mesmo sem verter contribuições 
previdenciárias (já que, como regra, o sistema previdenciário é contributivo). 
O termo “período de graça” não existe na lei, que fala em período de manutenção da qualidade 
de segurado. Já o Decreto nº 3.048/1999 – Regulamento da Previdência Social (RPS) utiliza, em 
certas passagens, a expressão período de graça. 
A lógica que orienta o legislador é a de que, ocorridas determinadas contingências, para evitar 
injustiças, é necessário conferir ao segurado um período de tempo para que ele possa se recolocar 
no mercado de trabalho, ou retomar o pagamento facultativo de contribuições, antes de ocorrer a 
exclusão da proteção social. 
Assim, durante os prazos de período de graça, o segurado conserva todos os seus direitos 
perante a Previdência Social (art. 15, § 3º, Plano de Benefícios da Previdência Social – PBPS). No 
entanto, findo o período de graça, a perda da qualidade de segurado importa em caducidade dos 
direitos inerentes a essa qualidade (art. 102, caput, PBPS).7 
A EC nº 103/2019 – Reforma da Previdência incluiu no art. 195 da CF/1988 o novo §14, 
segundo o qual o segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral 
de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima 
mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições. Até que entre em 
vigor lei que disponha sobre o §14 do art. 195 da Constituição Federal, observa-se a disciplina do 
art. 29 do corpo da EC nº 103/2019 – Reforma da Previdência. As contribuições efetuadas abaixo 
do salário mínimo e não complementadas ou agrupadas pelo segurado não podem, assim, ser 
consideradas para conferir qualidade de segurado (art. 15, §8o, RPS, na redação do Decreto no 
10.410/2020). 
Já decorria implicitamente da Lei nº 8.212/1991 – Plano de Custeio da Previdência Social 
(PCPS) a obrigatoriedade de recolhimento de contribuição com piso em um valor mínimo; afinal, a 
contribuição dos segurados incide, de regra, sobre o salário-de-contribuição, que possui um valor 
mínimo (art. 28, §§ 3º e 4º, da Lei no 8.212/1991). 
Muito antes da EC nº 103/2019 – Reforma da Previdência, havia sido editada 
regulamentação da contribuição mínima mensal concernente ao segurado contribuinte individual que 
 
7 MANUAL DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO - Volume único/ Phelipe Cardoso - Salvador: Editora JusPodivm, 2021. 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
30 
presta serviços à pessoa jurídica. Por força do art. 4º da Lei nº 10.666/2003, é da empresa tomadora 
de serviços a responsabilidade pela retenção e recolhimento da contribuição devida pelo contribuinte 
individual que lhe preste serviços. 
Não obstante, determina o art. 5º da Lei nº 10.666/2003 que o contribuinte individual 
contratado por pessoa jurídica obrigada a proceder à arrecadação e ao recolhimento da contribuição 
por ele devida é obrigado a complementar, diretamente, a contribuição até o valor mínimo mensal do 
salário de contribuição, quando as remunerações recebidas no mês, por serviços prestados as 
pessoas jurídicas, forem inferiores a este. As contribuições efetuadas abaixo do salário mínimo e não 
complementadas pelo segurado já não eram consideradas para conferir qualidade de segurado ao 
contribuinte individual, pois essa caracterização exige o efetivo recolhimento das respectivas 
contribuições previdenciárias (Turma Nacional de Uniformização – TNU, PUIL no 0002624-
26.2011.4.02.5050/ES). 
1.5. Momento da perda da qualidade de segurado 
 
E quando efetivamente ocorre a perda da qualidade e segurado? É no dia seguinte ao fim do 
período de graça? 
Não! 
 
Atenção! De acordo com a lei, a perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do 
término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social (Lei nº 8.212/1991) para 
recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos de 
período de graça (art. 15, § 4º, PBPS). 
 
O Plano de Custeio prevê que o prazo para o segurado recolher, por conta própria, a sua 
contribuição é o dia 15 do mês seguinte ao da competência (competência = mês trabalhado), ou o 
dia útil imediatamente posterior (art. 30, II, § 2º, I, Plano de Custeio da Previdência Social – PCPS). 
Para entender melhor: após o fim do período de graça o segurado deve, no mês subsequente, 
retomar o recolhimento das contribuições. O recolhimento da contribuição de um mês (competência) 
é sempre feito no mês seguinte. Somente depois de escoado o prazo de recolhimento é que haverá 
a perda da qualidade de segurado.8 
 
8 MANUAL DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO - Volume único/ Phelipe Cardoso - Salvador: Editora JusPodivm, 2021.PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
31 
Por exemplo: o período de graça de Nathália terminou em dezembro; ela voltou a trabalhar 
em janeiro; deve, então, recolher a contribuição previdenciária de janeiro até 15 de fevereiro; se não 
o fizer, perde a qualidade de segurada em 16 de fevereiro (ou no dia útil imediatamente posterior). 
Disso se extrai uma regra prática: a perda da qualidade de segurado ocorre no dia 16 (ou no 
primeiro dia útil seguinte) do 2º mês subsequente ao fim do período de graça. 
Essas regras estudadas sobre manutenção e perda da qualidade de segurado são irrelevantes 
para quem postula os benefícios de aposentadorias por idade urbana, por tempo de contribuição 
(atualmente, as novas aposentadorias programadas) e especial (art. 3º da Lei nº 10.666/2003). 
Por expressa previsão legal, para os segurados que buscam essas aposentadorias (ditas 
programadas), se cumpridos os respectivos requisitos, o benefício será concedido mesmo que o 
segurado não seja mais filiado ao RGPS no momento do implemento dos requisitos ou do 
requerimento administrativo. 
 
1.6. Carência e perda da qualidade de segurado 
 
A perda da qualidade de segurado é irrelevante para quem postula as antigas aposentadorias 
por idade urbana (inclusive a híbrida) e por tempo de contribuição, atualmente denominadas 
aposentadorias comuns, bem como para quem busca aposentadoria especial (art. 3º da Lei nº 
10.666/2003). Para os segurados que buscam essas aposentadorias, se cumpridos os respectivos 
requisitos, o benefício será concedido mesmo que o segurado não seja mais filiado ao RGPS no 
momento do implemento dos requisitos ou no instante do requerimento administrativo. 
Por isso, a regra legal que relaciona carência e perda da qualidade de segurado (recuperação 
ou resgate de carência) não se aplica, a partir da publicação da Medida Provisória (MP) nº 83/2002, 
que posteriormente foi convertida na Lei nº 10.666/2003, para as ditas aposentadorias programadas 
ou de carência longa (arts. 150 e 151, III, da Instrução Normativa nº 77/2015 do Instituto Nacional 
de Seguro Social – INSS). 
A recuperação ou resgate de carência diz respeito aos benefícios de auxílio-reclusão, 
aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade temporária e salário-
maternidade (quando se exigir carência nesses benefícios, obviamente). Todos são benefícios de 
 
 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
32 
carências curtas (24 contribuições – auxílio-reclusão; 12 contribuições – benefícios por incapacidade; 
e 10 contribuições – salário-maternidade). 
Conforme o art. 27-A do PBPS, no caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de 
carência para a concessão dos benefícios, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à 
Previdência Social, com metade do período previsto para o benefício pleiteado (12 contribuições para 
auxílio-reclusão; 6 contribuições para auxílio-doença e aposentadoria por invalidez; e 5 contribuições 
para salário-maternidade). Dizendo de outro modo: nos benefícios de carência curta, a recuperação 
ou resgate de carência se faz com o cumprimento de um “pedágio” de metade do prazo respectiva 
quando da refiliação. 
O art. 27-A da Lei nº 8.213/1991 foi incluído pela MP nº 739/2016, que perdeu eficácia por 
não ter sido convertida em lei, sendo reincluído pela MP nº 767/2017, convertida, com alterações, na 
Lei nº 13.457/2017; a MP nº 871/2019 tentou extinguir a recuperação ou resgate de carência 
(exigindo nova carência integral na refiliação), mas o pedágio de metade foi mantido na Lei nº 
13.856/2019, que confere a redação atual do dispositivo. 
Explicando: quando um segurado deixa de ser filiado do RGPS, ele não perde as contribuições 
pagas anteriormente. Contudo, se voltar a ser segurado, deverá pagar um “pedágio” à Previdência, 
consistente no pagamento de ao menos metade da carência do benefício almejado na refiliação. 
Atenção! A carência nunca fica reduzida aquém do mínimo. A soma do período contributivo antigo 
(anterior à perda da qualidade de segurado) com o período contributivo posterior ao reingresso deve 
ser igual ou superior à carência mínima para o benefício almejado, sendo que, no reingresso, se deve 
“pagar” ao menos metade da carência em questão. 
 
Exemplo 1: Joaquim pagou quatro contribuições e perdeu a qualidade de segurado; ao 
reingressar no regime geral, deverá pagar oito contribuições para pleitear auxílio por incapacidade 
temporária. 
Exemplo 2: Teresinha pagou 10 contribuições e perdeu a qualidade de segurada; ao 
reingressar no regime geral, deverá pagar seis contribuições para pleitear auxílio por incapacidade 
temporária. 
Antes da mudança legislativa de 2016, a regra original do Plano de Benefícios previa 
“pedágio” de um terço da carência na refiliação. E, na vigência das MPs nº 739/2016, 767/2017 e 
871/2019, as regras transitórias exigiam carência integral na refiliação. 
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Essa sucessão legislativa – mormente quando veiculada por medidas provisórias – acarreta 
problemas de direito intertemporal. Qual é o regate de carência aplicável durante a vigência das 
medidas provisórias? Segundo a Constituição, as medidas provisórias perderão eficácia, desde a 
edição, se não forem convertidas em lei no prazo próprio, devendo o Congresso Nacional disciplinar, 
por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes (art. 62, §3º, CF/1988). Não editado o 
decreto legislativo até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as 
relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-
ão por ela regidas (art. 62, § 11, CF/1988). Como não foram editados os decretos legislativos, os 
fatos geradores de prestações previdenciárias ocorridos durante a vigência das medidas provisórias 
mencionadas conservar-se-ão por elas regidos. No entanto, fica ressalvada ao beneficiário a 
possibilidade de formular novo requerimento administrativo, sob a regência da lei de conversão, 
preenchendo os novos requisitos vigentes à luz dessa lei, com início do benefício a partir do 
requerimento respectivo. 
 
1.7. Benefícios em espécie 
 
● ARTS. 18 A 93 LEI 8.213/91. 
● Nesse ponto, é importante que o aluno leia a legislação atualizada. 
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes 
prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente 
do trabalho, expressas em benefícios e serviços: 
I - quanto ao segurado: 
a) aposentadoria por invalidez; 
b) aposentadoria por idade; 
c) aposentadoria por tempo de serviço; 
c) aposentadoria por tempo de contribuição; (Redação dada pela 
Lei Complementar nº 123, de 2006) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm#art82
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm#art82
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d) aposentadoria especial; 
e) auxílio-doença; 
f) salário-família; 
g) salário-maternidade; 
h) auxílio-acidente; 
 i) abono de permanência em serviço; (Revogada pela Lei nº 
8.870, de 1994) 
II - quanto ao dependente: 
a) pensão por morte; 
b) auxílio-reclusão; 
III - quanto ao segurado e dependente: 
 a) pecúlios; (Revogada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
b) serviço social; (Revogado pela Medida Provisória nº 905, de 2019) 
(Revogada pela Medida Provisória nº 955, de 2020) Vigência 
encerrada 
b) serviço social; (Revogado pela Medida Provisória nº 905, de 2019) 
(Vigência encerrada) 
b) serviço social; 
c) reabilitação profissional. 
(...) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8870.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8870.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9032.htm#art8
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art51https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Mpv/mpv955.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Congresso/adc-113-mpv955.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Congresso/adc-113-mpv955.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art51
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Congresso/adc-127-mpv905.htm
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§ 4º Os benefícios referidos no caput deste artigo poderão ser solicitados, 
pelos interessados, aos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, que 
encaminharão, eletronicamente, requerimento e respectiva documentação 
comprobatória de seu direito para deliberação e análise do Instituto 
Nacional do Seguro Social (INSS), nos termos do 
regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 
- Para fazer jus ao pagamento dos benefícios, é necessário que o segurado 
possua um período mínimo de contribuições, chamado PERÍODO DE 
CARÊNCIA, o qual é diverso a depender do benefício. Além disso, para 
contagem do período, é necessário que as contribuições sejam pagas em dia, 
vedando-se o computo de recolhimentos em atraso para fins de carência. 
Contudo, como se verá, existem alguns benefícios que independem desse 
período. 
- No caso dos segurados especiais, o período de carência é contado em razão 
do número de meses de exercício em atividade rural, já que não contribuem 
mensalmente; 
- Contribuinte individual que recolha por conta própria e o facultativo: 
contagem se dá com o efetivo pagamento da primeira contribuição sem 
atraso. 
 
Obs.: STJ: “EMENTA PREVIDENCIÁRIO. CARÊNCIA. CONTRIBUINTE 
INDIVIDUAL. RECOLHIMENTO COM ATRASO DAS CONTRIBUIÇÕES 
POSTERIORES À PRIMEIRA. AUSÊNCIA DE PERDA DA QUALIDADE DE 
SEGURADO. POSSIBILIDADE DE CÔMPUTO DAS CONTRIBUIÇÕES 
ATRASADAS. 1. Devem ser consideradas, para efeito de carência quanto à 
obtenção do benefício de auxílio-doença, AS CONTRIBUIÇÕES 
PREVIDENCIÁRIAS RECOLHIDAS COM ATRASO, DESDE QUE 
POSTERIORES À PRIMEIRA PAGA SEM ATRASO. 2. A possibilidade do 
cômputo, para efeito de carência, dessas contribuições recolhidas em atraso 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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decorre diretamente da interpretação do disposto no art. 27, II, da Lei nº 
8.213/91. Importa, para que esse pagamento seja considerado, que não haja 
perda da qualidade de segurado. Precedente do STJ (REsp 642243/PR, Rel. 
Ministro Nilson Naves, Sexta Turma, julgado em 21/03/2006, DJ 05/06/2006 
p. 324). Incidente 200772500000920, de 21.11.2008. 
 
TNU: “As contribuições previdenciárias recolhidas com atraso devem ser 
consideradas para efeito de carência desde que posteriores à primeira paga 
sem atraso e que o atraso não importe nova perda da condição de segurado 
(PEDILEF n.º 200670950114708 PR, Rel. Juiz Fed. Élio Wanderley de 
Siqueira Filho, DJ 14 abr. 2008).- (...) Incidente de Uniformização conhecido e 
provido para reformar a sentença e o acórdão impugnados, julgando 
improcedente o pedido da autora” (PEDILEF 50389377420124047000, de 
08/03/2013). 
 
- Os arts. 24 a 27 da Lei n. 8.213/91 dispõe sobre os períodos de carência 
(ler!!) 
 
- Quadro esquemático dos prazos de carência (fonte: 
http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/informacoes-
gerais/carencia/): 
 
Benefício Carência (em meses) 
Aposentadorias (por Idade, Tempo de 
Contribuição, do Professor, Especial, por Idade ou 
Tempo de Contribuição do Portador de Deficiência) 
180 
Pensão por morte 
 
não há * 
Auxílio-doença / Aposentadoria por invalidez 12 
Salário-maternidade (Contribuinte Individual, 
Facultativo, Segurado Especial) 
10 
http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/informacoes-gerais/carencia/
http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/informacoes-gerais/carencia/
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Salário-maternidade (Trabalhadora Avulsa, 
Empregada, Empregada Doméstica) 
0 
Auxílio-reclusão 24 
 
SITUAÇÕES ESPECIAIS 
 
Aposentadorias 
 
A carência das Aposentadorias (exceto por invalidez) poderá ser menor do que 180 
contribuições, conforme está previsto no artigo 142 da Lei nº 8.213/91, mas apenas para o cidadão 
que se filiou à Previdência Social até 24/07/1991 (trabalhador urbano ou rural, exceto segurado 
especial) e começou a contagem de tempo para efeito de carência. 
 
Nesta situação, o número de meses exigidos será o do ano em que este cidadão implementou 
todas as condições necessárias para ter direito ao benefício, conforme tabela abaixo: 
 
Ano de implementação da idade mínima Meses de carência exigido 
2011 180 
2010 174 
2009 168 
2008 162 
2007 156 
2006 150 
2005 144 
2004 138 
2003 132 
2002 126 
2001 120 
2000 114 
1999 108 
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1998 102 
1997 96 
1996 90 
1995 78 
1994 72 
1993 66 
1992 60 
1991 60 
 
O exemplo mais comum de uso desta tabela é aquele em que o cidadão (homem) vem ao 
INSS hoje para requerer uma Aposentadoria por Idade, mas completou 65 anos em 1998. 
 
Primeiramente será verificado se este cidadão começou a contribuir para o INSS até 
24/07/1991. Em caso positivo e de acordo com a tabela, se em 1998 ele já tinha no mínimo 102 
meses contribuídos para efeito de carência, ele será aposentado e, caso não tenha, deverá continuar 
contribuindo até atingir a carência necessária no ano de 1998, ou seja, 102 meses. 
 
Para os casos de Aposentadoria na condição de Portador de Deficiência (por idade ou 
tempo de contribuição), criadas a partir da publicação da Lei Complementar 142/2013, não existe a 
possibilidade de aplicação desta tabela. 
 
Auxílio-doença e Aposentadoria por Invalidez: Estes benefícios poderão ser concedidos 
isentos de carência. A isenção será para os casos em que o pedido de benefício se deu em função de 
um acidente de qualquer natureza, inclusive decorrente do trabalho, bem como nos casos em que o 
cidadão, segurado, após se tornar um filiado do INSS, for acometido de alguma das doenças ou 
afecções relacionadas abaixo: 
 
 TUBERCULOSE ATIVA 
HANSENÍASE 
ALIENAÇÃO MENTAL 
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NEOPLASIA MALIGNA 
CEGUEIRA 
PARALISIA IRREVERSÍVEL E INCAPACITANTE 
CARDIOPATIA GRAVE 
DOENÇA DE PARKINSON 
ESPONDILOARTROSE ANQUILOSANTE 
NEFROPATIA GRAVE 
ESTADO AVANÇADO DA DOENÇA DE PAGET (OSTEÍTE DEFORMANTE) 
SÍNDROME DA DEFICIÊNCIA IMUNOLÓGICA ADQUIRIDA-AIDS 
CONTAMINAÇÃO POR RADIAÇÃO, COM BASE EM CONCLUSÃO DA MEDICINA 
ESPECIALIZADA 
HEPATOPATIA GRAVE 
 
Esta lista de doenças foi regulamentada pela Portaria Interministerial MPAS/MS 2.998/2001. 
 
Salário-maternidade O salário-maternidade para o Contribuinte Individual, Facultativo e 
Segurado Especial poderá ter a sua carência (10 meses) reduzida caso o parto seja antecipado. Esta 
redução está prevista no Regulamento da Previdência Social e será na quantidade de meses 
equivalente ao número de meses em que o parto teve que ser antecipado. 
 
Pensão por morte A pensão por morte poderá ser isenta de carência, após o cidadão se 
tornar um filiado do INSS, caso a origem deste benefício seja por motivo de acidente de trabalho ou 
de doença profissional ou do trabalho que resultou na morte deste cidadão. A comprovação se dará 
através da apresentação da Declaração de Óbito expedida pelo médico responsável pelo 
atendimento para fins de obtenção da certidão de óbito e desde que conste a informação da causa 
da morte como acidente ou doença profissional ou do trabalho. 
 
OBS.: Regra de transição para pessoas inscritas no RGPS até o advento da Lei 8.213/91: 
O inscrito no RGPS até 24/7/1991, mesmo que nessa data não mais apresente condição de segurado, 
caso restabeleça relação jurídica com o INSS e volte a ostentar a condição de segurado apósa Lei 
8.213/1991, tem direito à aplicação da regra de transição prevista no art. 142 do mencionado 
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40 
diploma, devendo o requisito da carência, para a concessão de aposentadoria urbana por idade, ser 
definido de acordo com O ANO EM QUE O SEGURADO IMPLEMENTOU APENAS O REQUISITO 
ETÁRIO – e não conforme o ano em que ele tenha preenchido, simultaneamente, tanto o requisito da 
carência quanto o requisito etário. STJ. 2ª Turma. REsp 1.412.566-RS, Rel. Min. Mauro Campbell 
Marques, julgado em 27/3/2014. 
 
- Atualmente, o art. 27-A da Lei nº 8.213/91 prevê que: No caso de perda da qualidade de 
segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado 
deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com METADE dos períodos previstos 
nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei. 
 
Art. 27-A Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos 
benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-
reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com 
metade dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei. (Redação 
dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 
- BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE 
1) AUXÍLIO DOENÇA: arts. 59 a 64 lei 8213/91 
Art. 59. O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, 
quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado 
para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 
(quinze) dias consecutivos. 
§ 1º Não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime 
Geral de Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada 
como causa para o benefício, exceto quando a incapacidade sobrevier por 
motivo de progressão ou agravamento da doença ou da 
lesão. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 2º Não será devido o auxílio-doença para o segurado recluso em regime 
fechado. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 3º O segurado em gozo de auxílio-doença na data do recolhimento à 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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prisão terá o benefício suspenso. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 
2019) 
§ 4º A suspensão prevista no § 3º deste artigo será de até 60 (sessenta) 
dias, contados da data do recolhimento à prisão, cessado o benefício após 
o referido prazo. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 5º Na hipótese de o segurado ser colocado em liberdade antes do prazo 
previsto no § 4º deste artigo, o benefício será restabelecido a partir da data 
da soltura. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 6º Em caso de prisão declarada ilegal, o segurado terá direito à percepção 
do benefício por todo o período devido. (Incluído pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
§ 7º O disposto nos §§ 2º, 3º, 4º, 5º e 6º deste artigo aplica-se somente aos 
benefícios dos segurados que forem recolhidos à prisão a partir da data de 
publicação desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 8º O segurado recluso em cumprimento de pena em regime aberto ou 
semiaberto terá direito ao auxílio-doença. (Incluído pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
- REQUISITOS: 
● Incapacidade para o exercício do trabalho ou atividades habituais por mais de quinze dias 
consecutivos. 
● Necessidade de perícia médica a cargo da Previdência Social. A perícia médica poderá ser feita por 
órgãos e entidades públicos ou que integrem o SUS, com coordenação e supervisão do INSS. 
● Estar na qualidade de segurado na data de início da incapacidade; 
● Cumprimento da carência mínima de contribuições, quando exigida, até o início da incapacidade. 
 
- CARÊNCIA: 
-12 contribuições mensais, exceto no caso da causa ter sido acidente de qualquer natureza ou causa 
ou nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e 
afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, 
atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento 
particularizado; doenças especificadas na lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência 
Social. 
 
- No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo exercício na atividade, 
imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício. 
 
- Salário de benefício – SB: Média aritmética simples de todos salários de contribuição 
correspondentes a 100% do período contributivo, e não mais 80% como era feito antes da Reforma 
da Previdência. 
 
- Renda mensal inicial – RMI: 91% do salário de benefício (SB). O valor do auxílio-doença não poderá 
exceder a média aritmética simples dos últimos doze salários de contribuição, inclusive no caso de 
remuneração variável, ou, se não alcançado o número de doze, a média aritmética simples dos 
salários de contribuição existentes. 
 
 Assim, para quem para quem reunir os requisitos para o Auxílio-Doença (Auxílio por 
Incapacidade Temporária) após a Reforma da Previdência (13/11/2019), vai ficar da seguinte forma: 
1. Salário de Benefício (100% da média aritmética dos seus salários); 
2. Aplica-se a alíquota de 91% do SB (por exigência da lei); 
3. O valor do auxílio é limitado a média dos 12 últimos salários de contribuição; 
4. O valor desta conta é a Renda Mensal Inicial, ou RMI (o valor inicial do Auxílio por 
Incapacidade Temporária). 
 
- Data de início do benefício – DIB: 
 
Para o empregado: a) a partir do 16º dia do afastamento, se requerido o benefício até 30 dias da data 
do afastamento; b) a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de 
entrada do requerimento decorrerem mais de 30 dias. 
 
Para os demais segurados, incluído o empregado doméstico: a) a partir da data do início da 
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incapacidade, se requerido dentro de 30 dias do início da incapacidade; b) da data da entrada do 
requerimento, se requerido após decorrerem 30 dias do início da incapacidade. 
 
- Duração do benefício: Sempre que possível, o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, 
judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício. Na ausência de 
fixação do prazo, o benefício cessará após o prazo de cento e vinte dias, contado da data de 
concessão ou de reativação do auxílio-doença, exceto se o segurado requerer a sua prorrogação 
perante o INSS, na forma do regulamento. 
 
- Suspensão do benefício: Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou 
recusar o tratamento de reabilitação profissional. 
 
- Cessaçãodo benefício 
• quando cessar a incapacidade; 
• quando transformar-se em aposentadoria por invalidez; 
• quando for concedido auxílio-acidente; 
• quando o segurado falecer. 
 
Art. 62. O segurado em gozo de auxílio-doença, insuscetível de 
recuperação para sua atividade habitual, deverá submeter-se a processo 
de reabilitação profissional para o exercício de outra 
atividade. (Redação dada pela Lei nº 13.457, de 2017) 
§ 1º. O benefício a que se refere o caput deste artigo será mantido até que 
o segurado seja considerado reabilitado para o desempenho de atividade 
que lhe garanta a subsistência ou, quando considerado não recuperável, 
seja aposentado por invalidez. (Redação dada pela Lei nº 13.846, 
de 2019) 
§ 2º A alteração das atribuições e responsabilidades do segurado 
compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou 
mental não configura desvio de cargo ou função do segurado reabilitado 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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ou que estiver em processo de reabilitação profissional a cargo do 
INSS. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 
Não pode acumular com • aposentadorias; • salário-maternidade; • auxílio-acidente quando 
a causa dos dois benefícios for a mesma; • BPC – LOAS; • Seguro-desemprego. 
 
2) AUXÍLIO-ACIDENTE 
 
- Beneficiários: Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso e segurado especial. 
 
- Natureza jurídica CARÁTER INDENIZATÓRIO por redução da capacidade para o trabalho. 
 
- Requisitos: 
- Qualidade de segurado no momento do acidente; 
- Ocorrência de acidente de qualquer natureza que implique: • redução da capacidade para o trabalho 
que habitualmente exercia; • redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia e 
que exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exercia à época do acidente; • 
impossibilidade de desempenho da atividade que exercia à época do acidente, porém que permita o 
desempenho de outra, após processo de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia 
médica do INSS. 
 
- Carência: NÃO EXIGE CARÊNCIA MÍNIMA. 
 
- Salário de benefício – SB: Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição 
correspondentes a 80% do período contributivo. 
 
-Renda mensal inicial – RMI: 50% do salário de benefício. 
 
- Data de início do benefício – DIB: Dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença; da data do 
requerimento administrativo quando não precedido de auxílio-doença. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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- Classificação em auxílio-acidente acidentário e previdenciário: 
● Acidentário = a perda parcial da capacidade laborativa, decorre de acidente do trabalho (típico, 
atípico ou por equiparação). 
● Previdenciário ou não acidentário = a perda parcial da capacidade laborativa, decorre de acidente 
de qualquer natureza. A causa não é acidente do trabalho. 
 
3) APOSENTADORIA POR IDADE 
 
- Beneficiários: Todos os segurados. Pode ser, inclusive, concedida àquele que perdeu a qualidade 
de segurado do RGPS, exigindo-se, nesse caso, o preenchimento da carência mínima de 
contribuições e idade. 
 
- Requisitos: 
● Homem: 65 anos de idade. 
● Trabalhador rural e garimpeiro em regime de economia familiar = 60 anos de idade. 
● Mulher: 60 anos de idade. 
● Trabalhadora rural e garimpeira em regime de economia familiar = 55 anos de idade. 
 
- Carência: 180 contribuições mensais. 
No caso do segurado especial, a carência é de 180 meses de efetivo exercício na atividade, 
imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício. 
 
- Salário de benefício – SB: Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição 
correspondentes a 80% do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. A aplicação 
do fator previdenciário é utilizada somente se for mais vantajoso para o segurado, se resultar numa 
renda mais elevada. 
 
-Renda mensal inicial – RMI: 70% do salário de benefício, acrescido de 1% para cada grupo de 12 
contribuições, não podendo esse acréscimo ultrapassar o total de 30%. No caso do segurado especial 
= valor de um salário mínimo. 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
46 
 
-Data de início do benefício – DIB: 
a) para o empregado, incluído o doméstico: a partir da data do desligamento do emprego, quando 
requerida até 90 dias do desligamento; a partir da data do requerimento, quando requerido após o 
90º dia do desligamento do emprego. 
b) para os demais segurados: a partir da data do requerimento da aposentadoria. 
 
-Cessação do benefício: Com a morte do segurado. 
OBS.: O professor e a professora de ensino infantil, fundamental e médio não têm redução na idade 
para esse tipo de aposentadoria. Aposenta-se com 65 anos, se homem, e com 60 anos, se mulher. 
 
• Pode o segurado retornar à atividade remunerada sem perder o benefício da aposentadoria e 
deverá contribuir em relação à nova atividade. 
• A aposentada que retornar a exercer atividade terá direito ao salário maternidade em relação à 
nova atividade. 
 
3) APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE (antiga aposentadoria por invalidez) 
 
-Beneficiários: Todos os segurados. 
 
-Requisitos: 
- Incapacidade permanente para o exercício do trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício 
de atividade que lhe garanta a subsistência. 
- Necessidade de perícia médica a cargo da Previdência Social; 
- Estar na qualidade de segurado na data de início da incapacidade; 
- Cumprimento da carência mínima de contribuições, quando exigida, até o início da incapacidade. 
 
- Carência - 12 contribuições mensais, exceto no caso da causa ter sido acidente de qualquer 
natureza ou causa ou nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma 
das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência 
Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
47 
deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento 
particularizado; doenças especificadas na lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência 
Social. 
 
No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo exercício na atividade, 
imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício. No caso da causa ter sido acidente 
de qualquer natureza ou doenças especificadas na lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da 
Previdência Social. 
 
No caso do segurado especial, a carência é de 12 meses de efetivo exercício na atividade, 
imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício. 
- Salário de benefício – SB: Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição 
correspondentes a 80% do período contributivo. 
 
-Renda mensal inicial – RMI: 100% do salário de benefício. 
- O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de 
outra pessoa será acrescido de 25% e poderá ultrapassar o valor máximo estabelecido para os 
benefícios do RGPS. 
 
ATENÇÃO! STF VEDA A EXTENSÃO DE AUXÍLIO-ACOMPANHANTE A 
TODAS AS ESPÉCIES DE APOSENTADORIA! 
O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a impossibilidade de concessão 
e extensão do “auxílio-acompanhante” para todas as espécies de 
aposentadoria. Por maioria de votos, o colegiado entendeu que, no âmbito do 
Regime Geral de Previdência Social (RGPS), benefícios e vantagens 
previdenciárias só podem ser criados ou ampliados por lei. A decisão foitomada do Recurso Extraordinário (RE) 1221446, com repercussão geral 
(Tema 1095), julgado na sessão virtual encerrada em 18/06. 
 
Benefício Assistencial 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
48 
Segundo a Lei de Benefícios da Previdência (Lei 8.213/1991, artigo 45), o 
“auxílio-acompanhante” é concedido apenas aos aposentados por invalidez 
que necessitem de assistência permanente. No entanto, decisão do Superior 
Tribunal de Justiça (STJ), sob o rito dos recursos repetitivos, havia assegurado 
sua extensão a todos os aposentados pelo RGPS que comprovassem a 
necessidade de ajuda permanente de outra pessoa, independentemente da 
modalidade de aposentadoria. Para o STJ, o benefício teria natureza 
assistencial e seria respaldado pelos princípios da dignidade da pessoa 
humana e da isonomia. 
 
Impossibilidade de benefício sem lei 
Em seu voto, o ministro Dias Toffoli, relator do recurso, afirmou a 
impossibilidade da extensão do “auxílio-acompanhante”, também chamado 
de auxílio de grande invalidez, a todos os aposentados que necessitem de 
ajuda permanente para o desempenho de atividades básicas da vida diária. 
Segundo ele, a jurisprudência do Supremo, fixada em diversos julgamentos, 
é de que o Poder Judiciário não pode criar ou ampliar benefícios 
previdenciários, porque, de acordo com a Constituição Federal, essa 
prestação social está sujeita à reserva legal, ou seja, só pode ser inovada por 
meio de lei. 
O relator afastou o argumento do STJ de que o adicional teria natureza 
assistencial e que, por isso, poderia ser concedido às demais espécies de 
aposentadoria. No seu entendimento, o deferimento dos benefícios 
assistenciais deve observar os requisitos legais, e o caráter supostamente 
assistencial do “auxílio-acompanhante” não afasta a exigência de previsão 
legal. 
Equilíbrio atuarial 
O ministro lembrou, ainda, a regra de contrapartida (artigo 195, parágrafo 5º, 
da Constituição Federal), que, visando ao equilíbrio financeiro do sistema 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
49 
previdenciário, estabelece a necessidade de que a criação ou a extensão de 
benefícios seja precedida da indicação de uma fonte de custeio. 
Toffoli salientou que o regime previdenciário brasileiro é regido pelo princípio 
da distributividade, cabendo ao legislador a escolha dos riscos sociais e dos 
segurados que serão atendidos por determinado benefício. “Sendo assim, 
compreendo ser a criação ou a extensão dos benefícios previdenciários uma 
opção política a ser exercida pelo legislador”, ressaltou. 
Boa-fé 
Por maioria de votos, o colegiado deu provimento ao recurso e acolheu a 
proposta do relator de modular os efeitos da decisão, de forma a preservar os 
direitos dos segurados que tenham tido o benefício reconhecido por decisão 
transitada em julgado até a data do julgamento. A modulação também afasta 
a necessidade de devolução (irrepetibilidade) dos valores alimentares 
recebidos de boa-fé por força de decisão judicial ou administrativa ocorrida 
até a proclamação do resultado do julgamento. 
Ficaram vencidos os ministros Marco Aurélio e Edson Fachin. O decano 
apenas divergiu do relator quanto à modulação dos efeitos da decisão. Já 
Fachin votou pelo desprovimento do recurso, ao considerar que a aplicação 
da norma apenas à aposentadoria por invalidez representa quebra de 
isonomia. 
Tese 
A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte tese de repercussão geral: 
“No âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), somente lei 
pode criar ou ampliar benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, 
por ora, previsão de extensão do auxílio da grande invalidez a todas às 
espécies de aposentadoria. 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
50 
- Data de início do benefício – DIB: 
 
- Se for concedida pela transformação do auxílio-doença: a partir do dia seguinte ao da cessação do 
auxílio-doença; 
-Se for concedida de imediato: para o empregado, exceto o doméstico: a partir do 16º dia do 
afastamento, se requerido o benefício até o 30º dia do afastamento; 
- Para os demais segurados: a partir da data do início da incapacidade, se requerido o benefício até 
o 30º dia do afastamento; para todos os segurados: a partir da data do requerimento, quando 
requerido após o 30º dia do afastamento. 
 
- STJ: É possível receber o benefício por incapacidade, concedido judicialmente, mesmo que o 
período coincida com aquele em que o segurado estava trabalhando e aguardava o deferimento 
do benefício. 
 
- Suspensão do benefício: Quando não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou 
recusar o tratamento de reabilitação profissional. 
O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a qualquer momento para avaliação das 
condições que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria, concedida judicial ou 
administrativamente. 
O aposentado por invalidez estará isento do exame médico periódico a cargo do INSS nos seguintes 
casos: 
I- após completar cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos quinze anos da 
data da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou 
II- após completar sessenta anos de idade. 
 
OBS.: A pessoa com HIV/aids é dispensada da avaliação referida. 
 
- Cessação do benefício: 
● quando cessa a incapacidade; 
● quando o segurado falece; 
● quando o segurado retorna voluntariamente à atividade. 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
51 
 
4) APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
 
- Beneficiário: todos os segurados, EXCETO: 
o os contribuintes individuais e facultativos que optaram pelo regime simplificado de 
recolhimento das contribuições (inclusão previdenciária); 
o o segurado especial que não contribui facultativamente nos moldes do contribuinte individual 
e o MEI. 
 
O benefício poderá ser concedido, inclusive, àquele que perdeu a qualidade de segurado do 
RGPS, exigindo-se, nesse caso, o preenchimento da carência mínima. 
-Requisitos: Tempo de contribuição: 
o Mulher: 30 anos de contribuição. 
o Homem: 35 anos de contribuição. 
o Professor de ensino infantil, fundamental e médio: 30 anos de contribuição, exclusivamente 
em efetivo exercício de magistério. 
o Professora de ensino infantil, fundamental e médio: 25 anos de contribuição, exclusivamente 
em efetivo exercício de magistério. 
O tempo de magistério inclui as funções de direção, coordenação e assessoramento pedagógico. 
Professores de nível superior não têm redução no tempo de contribuição. 
 
- Carência: 180 contribuições mensais. 
- Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% do período 
contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. 
Serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição do professor e da 
professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação 
infantil e no ensino fundamental e médio. 
🡪 A comprovação do tempo de serviço para os fins desta Lei, inclusive mediante justificativa 
administrativa ou judicial, só produzirá efeito quando for baseada em início de prova material 
contemporânea dos fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal, exceto na ocorrência 
de motivo de força maior ou caso fortuito, na forma prevista no regulamento. 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
52 
- SÚMULA 149, STJ: “A prova exclusivamente testemunhal não basta à comprovação da atividade 
rurícola, para efeito de da obtenção de benefício previdenciário”. 
 
-Renda mensal inicial – RMI 100% do salário de benefício. 
- Data de início do benefício – DIB: 
Para o empregado, incluído o doméstico: a partir da data do desligamento do emprego, quando 
requerida até 90 dias do desligamento; a partir da data do requerimento, quando requerido após o 
90º dia do desligamento do emprego. 
Para os demais segurados:a partir da data do requerimento da aposentadoria; 
- Cessação do benefício: Com a morte do segurado. 
- Não pode acumular com: 
 
 • auxílio-doença; 
 • auxílio-acidente; 
 • outra aposentadoria do RGPS; 
 • BPC – LOAS; 
 • Seguro-desemprego. 
 
OBS.: STJ decidiu recentemente que o trabalho rural prestado por menor de 12 anos, apesar de 
ser proibido, caso seja desempenhado, deve ser computado para fins previdenciários: 
 
PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO 
ESPECIAL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. 
TRABALHADOR URBANO. CÔMPUTO DO TRABALHO RURAL 
ANTERIOR À LEI 8.213/1991 SEM O RECOLHIMENTO DAS 
CONTRIBUIÇÕES. POSSIBILIDADE DE CÔMPUTO DO TRABALHO 
RURAL ANTERIOR AOS 12 ANOS DE IDADE. INDISPENSABILIDADE DA 
MAIS AMPLA PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA ÀS CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES. POSSIBILIDADE DE SER COMPUTADO PERÍODO DE 
TRABALHO PRESTADO PELO MENOR, ANTES DE ATINGIR A IDADE 
MÍNIMA PARA INGRESSO NO MERCADO DE TRABALHO. EXCEPCIONAL 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
53 
PREVALÊNCIA DA REALIDADE FACTUAL DIANTE DE REGRAS 
POSITIVADAS PROIBITIVAS DO TRABALHO DO INFANTE. 
ENTENDIMENTO ALINHADO À ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DA 
TNU. ATIVIDADE CAMPESINA DEVIDAMENTE COMPROVADA. AGRAVO 
INTERNO DO SEGURADO PROVIDO. 
1. Cinge-se a controvérsia em reconhecer a excepcional possibilidade de 
cômputo do labor de menor de 12 anos de idade, para fins previdenciários. 
Assim, dada a natureza da questão envolvida, deve a análise juducial da 
demanda ser realizada sob a influência do pensamento garantístico, de 
modo a que o julgamento da causa reflita e espelhe o entendimento jurídico 
que confere maior proteção e mais eficaz tutela dos direitos subjetivos dos 
hipossuficientes. 
2. Abono da legislação infraconstitucional que impõe o limite mínimo de 16 
anos de idade para a inscrição no RGPS, no intuito de evitar a exploração 
do trabalho da criança e do adolescente, ancorado no art. 7o., XXXIII da 
Constituição Federal. Entretanto, essa imposição etária não inibe que se 
reconheça, em condições especiais, o tempo de serviço de trabalho rural 
efetivamente prestado pelo menor, de modo que não se lhe acrescente um 
prejuízo adicional à perda de sua infância. 
3. Nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o art. 7o., 
XXXIII, da Constituição não pode ser interpretado em prejuízo da criança 
ou adolescente que exerce atividade laboral, haja vista que a regra 
constitucional foi criada para a proteção e defesa dos Trabalhadores, não 
podendo ser utilizada para privá-los dos seus direitos (RE 537.040/SC, Rel. 
Min. DIAS TOFFOLI, DJe 9.8.2011). A interpretação de qualquer regra 
positivada deve atender aos propósitos de sua edição; no caso de regras 
protetoras de direitos de menores, a compreensão jurídica não poderá, 
jamais, contrariar a finalidade protetiva inspiradora da regra jurídica. 
4. No mesmo sentido, esta Corte já assentou a orientação de que a 
legislação, ao vedar o trabalho infantil, teve por escopo a sua proteção, 
tendo sido estabelecida a proibição em benefício do menor e não em seu 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
54 
prejuízo. Reconhecendo, assim, que os menores de idade não podem ser 
prejudicados em seus direitos trabalhistas e previdenciário, quando 
comprovado o exercício de atividade laboral na infância. 
5. Desta feita, não é admissível desconsiderar a atividade rural exercida por 
uma criança impelida a trabalhar antes mesmo dos seus 12 anos, sob pena 
de punir duplamente o Trabalhador, que teve a infância sacrificada por 
conta do trabalho na lide rural e que não poderia ter tal tempo aproveitado 
no momento da concessão de sua aposentadoria. Interpretação em sentido 
contrário seria infringente do propósito inspirador da regra de proteção. 
6. Na hipótese, o Tribunal de origem, soberano na análise do conjunto 
fático-probatório dos autos, asseverou que as provas materiais carreadas 
aliadas às testemunhas ouvidas, comprovam que o autor exerceu atividade 
campesina desde a infância até 1978, embora tenha fixado como termo 
inicial para aproveitamento de tal tempo o momento em que o autor 
implementou 14 anos de idade (1969). 
7. Há rigor, não há que se estabelecer uma idade mínima para o 
reconhecimento de labor exercido por crianças e adolescentes, impondo-
se ao julgador analisar em cada caso concreto as provas acerca da alegada 
atividade rural, estabelecendo o seu termo inicial de acordo com a realidade 
dos autos e não em um limite mínimo de idade abstratamente pré-
estabelecido. Reafirma-se que o trabalho da criança e do adolescente deve 
ser reprimido com energia inflexível, não se admitindo exceção que o 
justifique; no entanto, uma vez prestado o labor o respectivo tempo deve 
ser computado, sendo esse cômputo o mínimo que se pode fazer para 
mitigar o prejuízo sofrido pelo infante, mas isso sem exonerar o 
empregador das punições legais a que se expõe quem emprega ou explora 
o trabalho de menores. 
8. Agravo Interno do Segurado provido. 
(AgInt no AREsp 956.558/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA 
FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 02/06/2020, DJe 17/06/2020) 
5) APOSENTADORIA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
55 
 
- Beneficiários: Os segurados com deficiência, ou seja, impedimento de longo prazo de natureza 
física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com diversas barreiras, pode obstruir sua 
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 
- Tipos de aposentadorias: 
– Aposentadoria por tempo de contribuição; 
– Aposentadoria por idade. 
 
- Requisitos: 
A) Aposentadoria por tempo de contribuição: Tempo de contribuição: 
● segurado com deficiência grave: 25 anos de contribuição, se homem; 20 anos de contribuição, se 
mulher; 
● segurado com deficiência moderada: 29 anos de contribuição, se homem; 24 anos de contribuição, 
se mulher; 
● segurado com deficiência leve: 33 anos de contribuição, se homem; 28 anos de contribuição, se 
mulher. 
 
B) Aposentadoria por idade: 
● 60 anos de idade, se homem; 
● 55 anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deficiência. 
- Carência 180 contribuições mensais. 
No caso da aposentadoria por idade do segurado com deficiência a carência tem que ser cumprida 
na condição de deficiente. 
-Salário de benefício – SB: Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição 
correspondentes a 80% do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. O fator 
previdenciário somente será utilizado se resultar em renda mensal de valor mais elevado. 
-Renda mensal inicial – RMI: 100% do salário de benefício, nos casos de aposentadoria por tempo 
de contribuição; 70% do salário de benefício, acrescido de 1% para cada grupo de 12 contribuições, 
não podendo esse acréscimo ultrapassar o total de 30%, no caso de aposentadoria por idade. 
- Data de início do benefício – DIB: 
Para o empregado: (a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
56 
do desligamento; (b) a partir da data do requerimento, quando requerido após o 90º dia do 
desligamento do emprego. 
Para os demais segurados: a partir da data do requerimento da aposentadoria. 
 
-Cessação do benefício: Com a morte do segurado. 
 
-Não pode acumular com: 
• auxílio-doença; 
• auxílio-acidente; 
• outra aposentadoria do RGPS; 
• BPC – LOAS; 
• Seguro-desemprego. 
 
-Pontos importantes: 
● O grau de deficiência será atestado por perícia própria do INSS. 
● A comprovação de tempo de contribuição de segurado com deficiência em período anterior 
à entrada em vigor da Lei Complementar nº 142/13 não será admitida por meio de prova 
exclusivamente testemunhal. 
● Poderá haver conversão de tempo comum em tempo para a aposentadoria do segurado 
com deficiência na aposentadoriapor tempo de contribuição, conforme tabela prevista em lei. 
 
6) APOSENTADORIA ESPECIAL 
 
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência 
exigida nesta Lei (180 contribuições), ao segurado que tiver trabalhado 
sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme 
dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, 
consistirá numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do 
salário-de-benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
57 
2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da 
aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49. 
§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação 
pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do 
tempo de trabalho PERMANENTE, NÃO OCASIONAL NEM 
INTERMITENTE, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física, durante o período mínimo fixado. (Redação dada pela Lei 
nº 9.032, de 1995) 
§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição 
aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes 
prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao 
exigido para a concessão do benefício. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 
1995) 
§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou 
venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será 
somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em 
atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da 
Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer 
benefício. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) 
 § 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos 
provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212, 
de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou 
seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a 
serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após 
quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. 
(Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) (Vide Lei nº 9.732, de 
11.12.98) 
§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente 
sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no 
caput. (Incluído pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) 
§ 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
58 
deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite 
aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei. 
(Incluído pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) 
 
OBS.: STF 🡪 É constitucional a regra do art. 57, § 8º, da Lei 8.213/91, que proíbe o titular da 
aposentadoria especial de continuar ou voltar a trabalhar com atividades que o exponham a 
agentes nocivos: 
 
Direito Previdenciário e Constitucional. Constitucionalidade do art. 57, § 
8º, da Lei nº 8.213/91. Percepção do benefício de aposentadoria especial 
independentemente do afastamento do beneficiário das atividades 
laborais nocivas a sua saúde. Impossibilidade. Recurso extraordinário 
parcialmente provido. 1. O art. 57, § 8º, da Lei nº 8.213/91 é constitucional, 
inexistindo qualquer tipo de conflito entre ele e os arts. 5º, inciso XIII; 7º, 
inciso XXXIII; e 201, § 1º, da Lei Fundamental. A norma se presta, de forma 
razoável e proporcional, para homenagear o princípio da dignidade da 
pessoa humana, bem como os direitos à saúde, à vida, ao ambiente de 
trabalho equilibrado e à redução dos riscos inerentes ao trabalho. 2. É 
vedada a simultaneidade entre a percepção da aposentadoria especial e o 
exercício de atividade especial, seja essa última aquela que deu causa à 
aposentação precoce ou não. A concomitância entre a aposentadoria e o 
labor especial acarreta a suspensão do pagamento do benefício 
previdenciário. 3. O tema da data de início da aposentadoria especial é 
regulado pelo art. 57, § 2º, da Lei nº 8.213/91, que, por sua vez, remete ao 
art. 49 do mesmo diploma normativo. O art. 57, § 8º, da Lei de Planos e 
Benefícios da Previdência Social cuida de assunto distinto e, inexistindo 
incompatibilidade absoluta entre esse dispositivo e aqueles anteriormente 
citados, os quais também não são inconstitucionais, não há que se falar em 
fixação da DIB na data de afastamento da atividade, sob pena de violência 
à vontade e à prerrogativa do legislador, bem como de afronta à separação 
de Poderes. 4. Foi fixada a seguinte tese de repercussão geral: “(i) [é] 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
59 
constitucional a vedação de continuidade da percepção de aposentadoria 
especial se o beneficiário permanece laborando em atividade especial ou a 
ela retorna, seja essa atividade especial aquela que ensejou a aposentação 
precoce ou não; (ii) nas hipóteses em que o segurado solicitar a 
aposentadoria e continuar a exercer o labor especial, a data de início do 
benefício será a data de entrada do requerimento, remontando a esse 
marco, inclusive, os efeitos financeiros; efetivada, contudo, seja na via 
administrativa, seja na judicial, a implantação do benefício, uma vez 
verificada a continuidade ou o retorno ao labor nocivo, cessará o benefício 
previdenciário em questão. 5. Recurso extraordinário a que se dá parcial 
provimento. 
(RE 791961, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 
08/06/2020, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO 
DJe-206 DIVULG 18-08-2020 PUBLIC 19-08-2020) 
 
Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou 
associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física 
considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata 
o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. (Redação dada pela Lei 
nº 9.528, de 1997) 
 
OBS.: ESTÁ PREVISTO NO DEC 3048. ROL É EXEMPLIFICATIVO! STJ: (…) “À luz da interpretação 
sistemática, as normas regulamentadoras que estabelecem os casos de agentes e atividades 
nocivos à saúde do trabalhador são EXEMPLIFICATIVAS, podendo ser tido como distinto o labor 
que a técnica médica e a legislação correlata considerarem como prejudiciais ao obreiro, desde 
que o trabalho seja permanente. Ex.: agente de eletricidade, não está no rol, mas entende-se que 
essa atividade é nociva. 
 
§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos 
será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional 
do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do 
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação 
trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) 
§ 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar 
informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual 
que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e 
recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. 
(Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) 
§ 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos 
agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores 
ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo 
com o respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no art. 133 desta 
Lei. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) 
§ 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográficoabrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, 
quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse 
documento. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997). 
 
- 62 da TNU: O segurado contribuinte individual pode obter reconhecimento de atividade especial 
para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição a agentes nocivos à saúde ou à 
integridade física. 
- REQUISITOS: a) exercer atividade sujeita a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física, de FORMA PERMANENTE; b) NÃO OCASIONAL NEM INTERMITENTE, com a 
efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes 
prejudiciais à saúde ou à integridade física, durante 15, 20 ou 25 anos. 
 
7) SALÁRIO FAMÍLIA 
 
-Beneficiários: 
Segurados: 
• empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico; 
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• empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico em gozo de auxílio-doença ou 
aposentadoria por invalidez ou idade; 
• trabalhador rural (empregado e trabalhador avulso rurais) aposentado por idade; 
• demais aposentados, desde que empregados, empregados domésticos ou trabalhadores avulsos, 
maiores de 65 anos, se homem, e de 60 anos, se mulher. 
- NÃO HÁ CARÊNCIA MÍNIMA DE CONTRIBUIÇÕES. 
 
- Requisitos: 
• possuir baixa renda = salário de contribuição igual ou inferior ao fixado por Portaria Interministerial 
dos Ministérios do Trabalho e Previdência Social e da Fazenda. 
• ter filhos menores de 14 anos ou inválidos. 
 
- Data de início do benefício – DIB: A partir da apresentação da certidão de nascimento do filho ou 
da documentação do equiparado a filho e atestado de vacinação obrigatória para filho até 06 anos e 
frequência escolar a partir dos 7 anos de idade. 
O empregado doméstico somente deverá apresentar a certidão de nascimento do filho. No caso de 
invalidez de filho ou equiparado maior de 14 anos, deve ser feita perícia médica a cargo da 
previdência social. 
 
8) SALÁRIO-MATERNIDADE 
 
Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, 
durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) 
dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e 
condições previstas na legislação no que concerne à proteção à 
maternidade. (Redação dada pala Lei nº 10.710, de .2003) (Vide 
Lei nº 13.985, de 2020) 
 
- Beneficiárias: Todos os segurados e seguradas que preencherem os requisitos legais. 
 
- Requisitos: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.710.htm#art71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13985.htm#art5ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L13985.htm#art5ii
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• PARTO, inclusive de natimorto. 
• ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL PARA FINS DE ADOÇÃO de crianças. Nesse caso, o benefício 
poderá ser pago ao segurado ou à segurada. 
• ABORTO NÃO CRIMINOSO. 
• Falecimento de segurado ou de segurada que fazia jus ao salário maternidade. 
 
-Carência: 
• Empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos = NÃO HÁ CARÊNCIA MÍNIMA 
EXIGIDA. 
• Contribuinte individual, segurado facultativo = 10 contribuições mensais. 
• No caso do segurado especial, a carência é de 10 meses de efetivo exercício na atividade, 
imediatamente anteriores à data do requerimento do benefício. 
 
- Período de recebimento: 
• PARTO = 120 dias, podendo iniciar 28 dias antes do parto. 
• ABORTO NÃO CRIMINOSO = duas semanas. 
• ADOÇÃO OU GUARDA JUDICIAL PARA FINS DE ADOÇÃO = 120 dias, independentemente da 
idade da criança. 
• FALECIMENTO DA SEGURADA OU DO SEGURADO NO PERÍODO DA LICENÇA-MATERNIDADE 
= período restante entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário. 
 
-Renda mensal: 
• Para a empregada = valor da última remuneração, limitado ao teto do ministro do STF; 
• Para a trabalhadora avulsa = remuneração equivalente a um mês de trabalho, limitado ao teto do 
ministro do STF; 
• Para empregada doméstica = o último salário de contribuição, sujeito ao limite máximo 
correspondente; 
• Para a contribuinte individual, facultativa e desempregada = 1/12 da soma dos últimos 12 salários 
de contribuição apurados em período não superior a quinze meses, limitado o valor ao teto máximo 
do salário de contribuição. Não poderá ser pago em valor inferior ao salário mínimo, 
• Para a segurada especial = um salário mínimo. 
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• Para o cônjuge ou companheiro sobrevivente seguem-se as regras acima, considerando os salários 
de contribuição dele. 
Art. 73. Assegurado o valor de um salário-mínimo, o salário-maternidade 
para as demais seguradas, pago diretamente pela Previdência Social, 
consistirá: (Redação dada pela Lei nº 10.710, de 2003) 
I - em um valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição, para 
a segurada empregada doméstica; (Incluído pela lei nº 9.876, de 
26.11.99) 
II - em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição 
anual, para a segurada especial; (Incluído pela lei nº 9.876, de 
26.11.99) 
III - em um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-contribuição, 
apurados em um período não superior a quinze meses, para as demais 
seguradas. (Incluído pela lei nº 9.876, de 26.11.99) 
Parágrafo único. Aplica-se à segurada desempregada, desde que mantida 
a qualidade de segurada, na forma prevista no art. 15 desta Lei, o disposto 
no inciso III do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.846, 
de 2019)) 
Data de início do benefício – DIB 
• No caso de parto = 28 dias antes do parto OU a partir do dia do parto; 
• Nos casos de aborto não criminoso e adoção = a partir da data do requerimento. 
 
Pontos importantes 
• Em caso de natimorto, SERÁ PAGO SALÁRIO-MATERNIDADE. 
• Se houver nascimento de um ou mais filhos, será pago apenas um salário-maternidade. 
• Se a mãe biológica, segurada do RGPS, tiver recebido salário-maternidade, NÃO HÁ PROBLEMA 
para conceder o benefício ao segurado ou segurada adotante. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.710.htm#art73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9876.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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• O salário-maternidade não pode ser cumulado com benefício por incapacidade (auxílio-doença e 
aposentadoria por invalidez). 
• Para que o cônjuge ou companheiro tenha direito ao salário-maternidade após o falecimento do 
segurado ou da segurada, é necessário que ele seja segurado do RPGS e se afaste do trabalho ou 
das atividades desempenhadas para cuidar do filho. 
 
Cessação do benefício: 
• No caso de parto = após 120 dias do início do benefício; 
• No caso de aborto não criminoso = após duas semanas; 
• No caso de adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança = após 120 dias do início do 
benefício; 
• No caso de salário-maternidade remanescente = após último dia do término previsto para o salário-
maternidade originário. 
 
OBS.: A Lei 13.985/2020 institui pensão especial destinada a crianças com 
Síndrome Congênita do Zika Vírus, nascidas entre 1º de janeiro de 2015 e 
31 de dezembro de 2019, beneficiárias do BPC. 
- A pensão especial será mensal, vitalícia e intransferível e terá o valor de 
um salário mínimo. 
- A pensão especial será devida a partir do dia posterior à cessação do BPCou dos benefícios referidos no § 2º deste artigo, que não poderão ser 
cumulados com a pensão. 
- A pensão especial não gerará direito a abono ou a pensão por morte. 
- O requerimento da pensão especial de que trata esta Lei será realizado 
no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 
 
9) PENSÃO POR MORTE 
 
- Beneficiários: Dependentes. 
🡪 A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais. 
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É pago aos DEPENDENTES dos segurados falecidos, devendo a condição de dependente ser 
aferida no momento do óbito daquele, tendo em vista que é com o falecimento que nasce o direito 
ao benefício. 
Esclareça-se, por oportuno, que, em obediência ao princípio do tempus regit actum, a lei em vigor na 
data da morte definirá o regime jurídico da pensão por morte, pouco importando a data de entrada 
do requerimento administrativo, já que é no momento do óbito que nasce o direito ao benefício. Sobre 
isso, veja-se súmula do STJ: 
 
Súmula 340, STJ: A lei aplicável à concessão de pensão previdenciária por morte é aquela vigente na 
data do óbito do segurado. 
🡪 Em relação aos dependentes, vale ressaltar que os da classe 1 são preferenciais aos demais e 
possuem presunção absoluta de dependência, ou seja, não necessitam de comprovação. Também 
são preferenciais, segundo doutrina e jurisprudência atuais, o parceiro homoafetivo e o companheiro 
que perceba alimentos. 
 
- Requisitos: 
● Óbito do segurado; 
● Morte presumida declarada por decisão judicial; 
● Qualidade de segurado daquele que faleceu; 
● Qualidade de dependente em relação ao segurado falecido. 
- NÃO HÁ CARÊNCIA EXIGIDA para nenhum dependente. Mesmo para cônjuge/companheiro(a) que 
tiver menos de 02 anos de casamento/união estável, o benefício poderá ser concedido. 
 
-Renda mensal inicial – RMI 
 • Quando o segurado já era aposentado = valor da aposentadoria. 
 • Quando o segurado se encontrava em atividade = 100% do valor da aposentadoria por invalidez 
a que teria direito o segurado na data do óbito. 
 
- Benefício devido a partir de: 
 • Data do óbito, quando: requerido por maior de 16 anos, até o 90º dia da data do óbito; requerido 
por menor de 16 anos, até 90 dias após completar essa idade. 
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Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do 
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: (Redação dada 
pela Lei nº 9.528, de 1997) 
I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o 
óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 
(noventa) dias após o óbito, para os demais 
dependentes; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 • Data do requerimento: quando superado o prazo acima mencionado. 
 • Data da decisão judicial: quando se tratar de morte presumida. 
 • Data da ocorrência, no caso de catástrofe, acidente ou desastre: se requerida até noventa dias 
desta. 
 
-Suspensão do benefício: 
- Quando o dependente inválido não comparecer à perícia médica ou à convocação do INSS ou não 
se submeter ao processo de reabilitação profissional quando prescrito pela previdência social. O 
pensionista inválido que completar 60 anos de idade estará isento do exame médico periódico a 
cargo do INSS. 
- Quando o filho ou irmão completar 21 anos, salvo na condição de inválido ou com deficiência; 
-Quando o dependente inválido tiver a invalidez cessada; 
- Pela morte do dependente pensionista; 
- Pelo levantamento da interdição no caso de filhos e irmãos com deficiência mental ou intelectual, 
declarado judicialmente; 
- Para o cônjuge, o companheiro ou a companheira: a) por decurso de prazo: - após 04 meses, se não 
tiver o segurado 18 contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido 
iniciados há menos de 02 anos antes do óbito/reclusão do segurado; - após 03, 06, 10, 15, 20 anos, 
conforme tabela prevista em lei, se o segurado tiver 18 ou mais contribuições e o casamento ou a 
união estável tiverem sido iniciados há, pelo menos, 02 anos da data do óbito do segurado; b) pela 
cessação da invalidez, respeitados os períodos mínimos descritos na letra “a”; 
- Pela adoção do filho que recebia pensão por morte dos pais biológicos, exceto se for adotado pelo 
cônjuge ou companheiro(a) do outro(a). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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§ 1º Perde o direito à pensão por morte o condenado criminalmente por 
sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de 
homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido contra a pessoa 
do segurado, ressalvados os absolutamente incapazes e os 
inimputáveis. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
(...) 
§ 3º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de 
dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício 
de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com 
outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito 
em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial 
em contrário. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 4º Nas ações em que o INSS for parte, este poderá proceder de ofício à 
habilitação excepcional da referida pensão, apenas para efeitos de rateio, 
descontando-se os valores referentes a esta habilitação das demais cotas, 
vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da 
respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em 
contrário. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 5º Julgada improcedente a ação prevista no § 3º ou § 4º deste artigo, o 
valor retido será corrigido pelos índices legais de reajustamento e será 
pago de forma proporcional aos demais dependentes, de acordo com as 
suas cotas e o tempo de duração de seus benefícios. (Incluído 
pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 6º Em qualquer caso, fica assegurada ao INSS a cobrança dos valores 
indevidamente pagos em função de nova habilitação. (Incluído 
pela Lei nº 13.846, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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- A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível 
dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão 
de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou habilitação. 
- Na hipótese de o segurado falecido estar, na data de seu falecimento, obrigado por 
determinação judicial a pagar alimentos temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-
companheira, a pensão por morte será devida pelo prazo remanescente na data do óbito, caso 
não incida outra hipótese de cancelamento anterior do benefício. 
- Se houver fundados indícios de autoria, coautoria ou participação de dependente, ressalvados 
os absolutamente incapazes e os inimputáveis, em homicídio, ou em tentativa desse crime, 
cometido contra a pessoa do segurado, será possível a suspensão provisória de sua parte no 
benefício de pensão por morte, mediante processo administrativo próprio,respeitados a ampla 
defesa e o contraditório, e serão devidas, em caso de absolvição, todas as parcelas corrigidas 
desde a data da suspensão, bem como a reativação imediata do benefício. 
 
10) AUXÍLIO-RECLUSÃO 
 
- Beneficiários: Dependentes. 
 
- Requisitos: 
- Recolhimento do segurado à prisão para cumprir pena em regime fechado. 
-Pode ser concedido quando a prisão for provisória. 
-Não cabe em caso de cumprimento de pena em regime aberto e de prisão civil. 
-Não pode o segurado estar recebendo auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade, 
aposentadorias, abono de permanência em serviço ou remuneração de empresa. 
- HÁ CARÊNCIA EXIGIDA de 24 contribuições mensais. 
Mesmo para cônjuge/companheiro(a) que tiver menos de 02 anos de casamento/união estável, o 
benefício poderá ser concedido. 
 
-Renda mensal = 100% do valor da aposentadoria por invalidez a que teria direito o segurado na 
data do recolhimento à prisão. 
 
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- Data de início do benefício – DIB 
 • Data do recolhimento à prisão, quando requerido até 90 dias desta; 
 • Data do requerimento: quando superado o prazo acima mencionado. 
-Suspensão do benefício 
• Em caso de fuga. 
• Em caso de recebimento de auxílio-doença pelo segurado. Nesse caso, tem que haver a 
concordância do dependente. 
• No caso de o dependente não apresentar o atestado trimestral emitido pela autoridade competente. 
• No caso de o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou para cumprir pena em regime 
aberto. 
 
- Cessação do benefício: 
• Quando o dependente perde essa qualidade de beneficiário; 
• quando o segurado passa a receber aposentadoria; 
• quando o segurado morre. Nesse caso, o valor do auxílio-reclusão se converte automaticamente 
em pensão por morte; 
• na data da soltura; 
• pelo levantamento da interdição para o filho ou o irmão com deficiência intelectual ou mental, que 
o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente (vigente na data da 
publicação do edital do INSS). 
• pela adoção do filho que recebia auxílio-reclusão dos pais biológicos, exceto se for adotado pelo 
cônjuge ou companheiro(a) do outro(a). 
• para o cônjuge, o companheiro ou a companheira: a) por decurso de prazo: – após 04 meses, se 
não tiver o segurado 18 contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido 
iniciados há menos de 02 anos da reclusão do segurado; – após 03, 06, 10, 15, 20 anos, conforme 
tabela já demonstrada, se o segurado tiver 18 ou mais contribuições e o casamento ou a união estável 
tiverem sido iniciados há, pelo menos, 02 anos da data da reclusão do segurado. Nesse caso, se 
ocorrer alguma causa de cessação do benefício antes do prazo descrito, o benefício será cessado. b) 
pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos 
descritos na letra “a” 
 
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ATENÇÃO ÀS ALTERAÇÕES RECENTES 
Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência prevista no inciso IV 
do caput do art. 25 desta Lei, será devido, nas condições da pensão por 
morte, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em 
regime fechado que não receber remuneração da empresa nem estiver em 
gozo de auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-maternidade, de 
aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. (Redação 
dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 1º O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial 
que ateste o recolhimento efetivo à prisão, e será obrigatória a 
apresentação de prova de permanência na condição de presidiário para a 
manutenção do benefício. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 2º O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo 
cadastro dos presos para obter informações sobre o recolhimento à 
prisão. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se segurado de baixa renda 
aquele que, no mês de competência de recolhimento à prisão, tenha renda, 
apurada nos termos do disposto no § 4º deste artigo, de valor igual ou 
inferior àquela prevista no art. 13 da Emenda Constitucional nº 20, de 15 
de dezembro de 1998, corrigido pelos índices de reajuste aplicados aos 
benefícios do RGPS. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado 
como de baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição 
apurados no período de 12 (doze) meses anteriores ao mês do 
recolhimento à prisão. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 5º A certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário 
poderão ser substituídas pelo acesso à base de dados, por meio eletrônico, 
a ser disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, com dados 
cadastrais que assegurem a identificação plena do segurado e da sua 
condição de presidiário. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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§ 6º Se o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade no período 
previsto no § 4º deste artigo, sua duração será contada considerando-se 
como salário de contribuição no período o salário de benefício que serviu 
de base para o cálculo da renda mensal, reajustado na mesma época e com 
a mesma base dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor 
de 1 (um) salário mínimo. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 7º O exercício de atividade remunerada do segurado recluso, em 
cumprimento de pena em regime fechado, não acarreta a perda do direito 
ao recebimento do auxílio-reclusão para seus 
dependentes. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 8º Em caso de morte de segurado recluso que tenha contribuído para a 
previdência social durante o período de reclusão, o valor da pensão por 
morte será calculado levando-se em consideração o tempo de contribuição 
adicional e os correspondentes salários de contribuição, facultada a opção 
pelo valor do auxílio-reclusão. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 
OBS.: 
1) BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE: 
 - AUXÍLIO DOENÇA (arts. 59 a 63 da Lei 8213/91) 
- APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (arts. 42 a 47 da Lei 8213/91) 
- AUXÍLIO ACIDENTE (art. 86) 
 
 
 Aposentadoria por 
Invalidez 
Auxílio-Doença Auxílio-Acidente 
Quem tem direito? Todos Todos Segurado empregado, 
trabalhador avulso e 
segurado especial 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
72 
Carência 12 contribuições, em 
regra. Há casos de 
isenção. Vide tabela 
acima* 
12 contribuições em 
regra. Há casos de 
isenção. Vide tabela 
acima* 
Isento 
Qualidade de 
Segurado 
SIM SIM SIM 
Incapacidade Total Total Parcial 
Natureza Permanente Temporária Permanente 
Data de Início 16º dia da data da 
incapacidade para o 
segurado empregado, 
se requerido em até 
30 dias; 
data da incapacidade 
para as demais 
categorias, se 
requerido até 30 dias; 
data da entrada do 
requerimento, para as 
demais situações.16º dia da data da 
incapacidade para o 
segurado empregado, 
se requerido em até 
30 dias; 
data da incapacidade 
para as demais 
categorias, se 
requerido até 30 dias; 
data da entrada do 
requerimento, para as 
demais situações. 
Data da cessação do 
auxílio-doença. 
Cessação Morte; recuperação 
da capacidade 
laborativa; 
retorno voluntário ao 
trabalho. 
Morte; 
recuperação da 
capacidade 
laborativa; 
transformação para 
outra espécie de 
benefício; 
reabilitação 
profissional. 
Morte; 
concessão de 
aposentadoria. 
Valor 100% do SB 91% do SB 50% do SB 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
73 
Obs.: 
- STJ: O segurado que deixa de contribuir para a Previdência Social, por estar 
incapacitado para o labor, não perde a qualidade de segurado. (...) (AgRg no 
REsp 1245217/SP,DJe 20/06/2012) 
- Súmula 26 da AGU: Para a concessão de benefício por incapacidade, não 
será considerada a perda da qualidade de segurado decorrente da própria 
moléstia incapacitante. 
- Súmula 53 da TNU: Não há direito a auxílio-doença ou a aposentadoria por 
invalidez quando a incapacidade para o trabalho é preexistente ao reingresso 
do segurado no Regime Geral de Previdência Social. 
- Incide contribuição sobre os primeiros 15 dias de afastamento? STJ: 1. Não 
incide Contribuição Previdenciária sobre a verba paga pelo empregador ao 
empregado durante os primeiros quinze dias de afastamento por motivo de 
doença, porquanto não constitui salário, em razão da inexistência da 
prestação de serviço no período. (AgRg no AREsp 88.704/BA, DJe 
22/05/2012) 
- Súmula 72 da TNU: É possível o recebimento de benefício por incapacidade 
durante período em que houve exercício de atividade remunerada quando 
comprovado que o segurado estava incapaz para as atividades habituais na 
época em que trabalhou. 
- Súmula 47 da TNU (= STJ): Uma vez reconhecida a incapacidade parcial 
para o trabalho, o juiz deve analisar as condições pessoais e sociais do 
segurado para a concessão de aposentadoria por invalidez. X Súmula 77 da 
TNU: O julgador não é obrigado a analisar as condições pessoais e sociais 
quando não reconhecer a incapacidade do requerente para a sua atividade 
habitual X Súmula 78 da TNU: Comprovado que o requerente de benefício é 
portador do vírus HIV, cabe ao julgador verificar as condições pessoais, 
sociais, econômicas e culturais, de forma a analisar a incapacidade em sentido 
amplo, em face da elevada estigmatização social da doença. 
- STJ: 1. A possibilidade de acumulação do auxílio-acidente com proventos 
de aposentadoria requer que a lesão incapacitante e a concessão da 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
74 
aposentadoria sejam ANTERIORES às alterações promovidas pela Lei n. 
9.528/97. Precedentes. (...) (AgRg no AREsp 411.500/RS, Rel. Ministro 
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/11/2013, DJe 
27/11/2013). 
- A jurisprudência pacífica é no sentido da possibilidade do exercício do cargo 
sem a perda do benefício. MAIS RECENTE (ENTENDIMENTO ATUAL): 
PREVIDENCIÁRIO. CUMULAÇÃO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. 
SUBSÍDIO DECORRENTE DE VEREANÇA. POSSIBILIDADE. 1. Na linha dos 
precedentes do STJ, NÃO há óbice à cumulação da aposentadoria por 
invalidez com subsídio decorrente do exercício de mandato eletivo, pois o 
agente político não mantém vínculo profissional com a Administração Pública, 
exercendo temporariamente um munus público. Logo, a incapacidade para o 
exercício da atividade profissional não significa necessariamente invalidez 
para os atos da vida política. 2. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg 
no REsp: 1307425 SC 2012/0035929-0, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, 
Data de Julgamento: 17/09/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de 
Publicação: DJe 02/10/2013). 
- Em regra é permitida a cumulação do auxílio-acidente com outro benefício 
auferido pelo acidentado. Exceções: O art. 124, V, Lei 8.213/91, veda o 
recebimento conjunto de mais de um auxílio-acidente, se o segurado fizer jus 
a um novo auxílio-acidente serão comparadas as rendas mensais dos dois 
benefícios e SERÁ MANTIDO O MAIS VANTAJOSO. Logo, o auxílio-acidente 
deixa de ser vitalício, pois passará a integrar o salário de contribuição para 
fins de cálculo do salário de benefício de qualquer aposentadoria (art. 31, Lei 
8.213/91). 
- STJ: para a concessão de auxílio acidente por perda de audição, é necessário 
que a sequela seja ocasionada por acidente de trabalho e que haja uma 
diminuição efetiva e permanente da capacidade para a atividade que o 
segurado habitualmente exercia. 
- STJ: não havendo concessão anterior de auxílio doença, bem como ausente 
o prévio requerimento administrativo de auxílio acidente, o termo a quo para 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
75 
o recebimento desse benefício é a data da citação. (3ª seção, Recurso Especial 
repetitivo 1.112.886/SP). 
 
DISPOSIÇÕES COMUNS A TODOS OS BENEFÍCIOS E/OU 
RECENTEMENTE ALTERADAS (LEI 8.213/91): 
 
Art. 101. O segurado em gozo de auxílio por incapacidade temporária, 
auxílio-acidente ou aposentadoria por incapacidade permanente e o 
pensionista inválido, cujos benefícios tenham sido concedidos judicial ou 
administrativamente, estão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, 
a submeter-se a: (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.113, de 
2022) 
 
I - exame médico a cargo da Previdência Social para avaliação das condições 
que ensejaram sua concessão ou manutenção; (Incluído pela Medida 
Provisória nº 1.113, de 2022) 
 
II - processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado; e 
(Incluído pela Medida Provisória nº 1.113, de 2022) 
 
III - tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão 
de sangue, que são facultativos. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.113, 
de 2022) 
 
§ 1o O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham 
retornado à atividade estarão isentos do exame de que trata o caput deste 
artigo: (Redação dada pela lei nº 13.457, de 2017) 
I - após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando 
decorridos quinze anos da data da concessão da aposentadoria por 
invalidez ou do auxílio-doença que a precedeu; ou (Incluído pela 
lei nº 13.457, de 2017) (Vide Medida Provisória nº 871, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv871.htm#art33
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
76 
II - após completarem sessenta anos de idade. (Incluído pela lei nº 
13.457, de 2017) 
 § 2o A isenção de que trata o § 1o não se aplica quando o exame tem as 
seguintes finalidades: (Incluído pela Lei nº 13.063, de 2014) 
 I - verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa para a 
concessão do acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor do 
benefício, conforme dispõe o art. 45; (Incluído pela Lei nº 13.063, de 
2014) 
 II - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante solicitação 
do aposentado ou pensionista que se julgar apto; (Incluído pela Lei nº 
13.063, de 2014) 
 III - subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela, conforme dispõe 
o art. 110. (Incluído pela Lei nº 13.063, de 2014) 
§ 3o (VETADO). (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017) 
§ 4o A perícia de que trata este artigo terá acesso aos prontuários médicos 
do periciado no Sistema Único de Saúde (SUS), desde que haja a prévia 
anuência do periciado e seja garantido o sigilo sobre os dados 
dele. (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017) 
§ 5o Éassegurado o atendimento domiciliar e hospitalar pela perícia 
médica e social do INSS ao segurado com dificuldades de locomoção, 
quando seu deslocamento, em razão de sua limitação funcional e de 
condições de acessibilidade, imponha-lhe ônus desproporcional e indevido, 
nos termos do regulamento. (Incluído pela lei nº 13.457, de 
2017) 
§ 6º O segurado poderá recorrer do resultado da avaliação decorrente do 
exame médico de que trata o caput, no prazo de trinta dias, nos termos do 
disposto no art. 126-A. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.113, de 
2022) 
 
Art. 105. A apresentação de documentação incompleta não constitui motivo 
para recusa do requerimento de benefício. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
77 
 
Art. 106. A comprovação do exercício de atividade rural será feita, 
complementarmente à autodeclaração de que trata o § 2º e ao cadastro de 
que trata o § 1º, ambos do art. 38-B desta Lei, por meio de, entre 
outros: (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
I – contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência 
Social; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008) 
II – contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; (Redação 
dada pela Lei nº 11.718, de 2008) 
III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
IV - Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar, de que trata o inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 
12.188, de 11 de janeiro de 2010, ou por documento que a 
substitua; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
V – bloco de notas do produtor rural; (Redação dada pela Lei nº 11.718, 
de 2008) 
VI – notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 7o do art. 30 da 
Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, emitidas pela empresa adquirente da 
produção, com indicação do nome do segurado como 
vendedor; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
VII – documentos fiscais relativos a entrega de produção rural à cooperativa 
agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como 
vendedor ou consignante; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art38
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm#art2ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm#art2ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
about:blank
about:blank
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
78 
VIII – comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social 
decorrentes da comercialização da produção; (Incluído pela Lei nº 
11.718, de 2008) 
IX – cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda 
proveniente da comercialização de produção rural; ou (Incluído pela 
Lei nº 11.718, de 2008) 
X – licença de ocupação ou permissão outorgada pelo Incra. (Incluído 
pela Lei nº 11.718, de 2008) 
Art. 109. O benefício será pago diretamente ao beneficiário, salvo em caso 
de ausência, moléstia contagiosa ou impossibilidade de locomoção, quando 
será pago a procurador, cujo mandato não terá prazo superior a doze meses, 
podendo ser renovado. (Redação dada pela Lei nº 8.870, de 1994) 
Parágrafo único. A impressão digital do beneficiário incapaz de assinar, 
aposta na presença de servidor da Previdência Social, vale como assinatura 
para quitação de pagamento de benefício. 
Art. 110-A. No ato de requerimento de benefícios operacionalizados pelo 
INSS, não será exigida apresentação de termo de curatela de titular ou de 
beneficiário com deficiência, observados os procedimentos a serem 
estabelecidos em regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) 
Art. 115. Podem ser descontados dos benefícios: 
I - contribuições devidas pelo segurado à Previdência Social; 
II - pagamento administrativo ou judicial de benefício previdenciário ou 
assistencial indevido, ou além do devido, inclusive na hipótese de cessação 
do benefício pela revogação de decisão judicial, em valor que não exceda 
30% (trinta por cento) da sua importância, nos termos do 
regulamento; (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8870.htm#art109
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art101
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
79 
III - Imposto de Renda retido na fonte; 
IV - pensão de alimentos decretada em sentença judicial; 
V - mensalidades de associações e demais entidades de aposentados 
legalmente reconhecidas, desde que autorizadas por seus filiados. 
VI - pagamento de empréstimos, financiamentos e operações de 
arrendamento mercantil concedidos por instituições financeiras e sociedades 
de arrendamento mercantil, ou por entidades fechadas ou abertas de 
previdência complementar, públicas e privadas, quando expressamente 
autorizado pelo beneficiário, até o limite de 45% (quarenta e cinco por cento) 
do valor do benefício, sendo 35% (trinta e cinco por cento) destinados 
exclusivamente a empréstimos, financiamentos e arrendamentos mercantis, 
5% (cinco por cento) destinados exclusivamente à amortização de despesas 
contraídas por meio de cartão de crédito consignado ou à utilização com a 
finalidade de saque por meio de cartão de crédito consignado e 5% (cinco por 
cento) destinados exclusivamente à amortização de despesas contraídas por 
meio de cartão consignado de benefício ou à utilização com a finalidade de 
saque por meio de cartão consignado de benefício. (Redação dada pela Lei 
nº 14.431, de 2022) 
a) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 14.431, de 2022) 
b) (revogada). (Redação dada pelaLei nº 14.431, de 2022) 
§ 1o Na hipótese do inciso II, o desconto será feito em parcelas, conforme 
dispuser o regulamento, salvo má-fé. (Renumerado do Parágrafo 
único pela Lei nº 10.820, de 17.12.2003) 
§ 2o Na hipótese dos incisos II e VI, haverá prevalência do desconto do inciso 
II. (Incluído pela Lei nº 10.820, de 17.12.2003) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.820.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.820.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.820.htm#art7
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
80 
§ 3º Serão inscritos em dívida ativa pela Procuradoria-Geral Federal os 
créditos constituídos pelo INSS em decorrência de benefício previdenciário 
ou assistencial pago indevidamente ou além do devido, inclusive na 
hipótese de cessação do benefício pela revogação de decisão judicial, nos 
termos da Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para a execução 
judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 4º Será objeto de inscrição em dívida ativa, para os fins do disposto no § 
3º deste artigo, em conjunto ou separadamente, o terceiro beneficiado que 
sabia ou deveria saber da origem do benefício pago indevidamente em 
razão de fraude, de dolo ou de coação, desde que devidamente identificado 
em procedimento administrativo de responsabilização. (Redação 
dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 5º O procedimento de que trata o § 4º deste artigo será disciplinado em 
regulamento, nos termos da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e 
no art. 27 do Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 
1942. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 6º Na hipótese prevista no inciso V do caput deste artigo, a autorização 
do desconto deverá ser revalidada a cada 3 (três) anos, a partir de 31 de 
dezembro de 2022, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 1 (um) 
ano, por meio de ato do Presidente do INSS. (Redação dada pela Lei 
nº 14.131, de 2021) 
 
Art. 116. Será fornecido ao beneficiário demonstrativo minucioso das 
importâncias pagas, discriminando-se o valor da mensalidade, as 
diferenças eventualmente pagas com o período a que se referem e os 
descontos efetuados. 
 
Art. 117. Empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência 
complementar poderão, mediante celebração de acordo de cooperação 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6830.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9784.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del4657.htm#art27
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del4657.htm#art27
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
81 
técnica com o INSS, encarregar-se, relativamente a seus empregados, 
associados ou beneficiários, de requerer benefícios previdenciários por 
meio eletrônico, preparando-os e instruindo-os nos termos do acordo. 
(Redação dada pela Lei nº 14.020, de 2020) 
 
Art. 117-A. Empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência 
complementar poderão realizar o pagamento integral dos benefícios 
previdenciários devidos a seus beneficiários, mediante celebração de 
contrato com o INSS, dispensada a licitação. (Incluído pela Lei nº 14.020, 
de 2020) 
§ 1º Os contratos referidos no caput deste artigo deverão prever as 
mesmas obrigações, condições e valores devidos pelas instituições 
financeiras responsáveis pelo pagamento dos benefícios pelo 
INSS. (Incluído pela Lei nº 14.020, de 2020) 
§ 2º As obrigações, condições e valores referidos no § 1º deste artigo serão 
definidos em ato próprio do INSS. (Incluído pela Lei nº 14.020, de 2020) 
Art. 120. A Previdência Social ajuizará ação regressiva contra os 
responsáveis nos casos de: (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 
2019) 
I - negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do 
trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva; (Incluído 
pela Lei nº 13.846, de 2019) 
II - violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da Lei nº 
11.340, de 7 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
Art. 121. O pagamento de prestações pela Previdência Social em 
decorrência dos casos previstos nos incisos I e II do caput do art. 120 desta 
Lei não exclui a responsabilidade civil da empresa, no caso do inciso I, 
ou do responsável pela violência doméstica e 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14020.htm#art31
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14020.htm#art31
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14020.htm#art31
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2020/Lei/L14020.htm#art31
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
82 
familiar, no caso do inciso II. (Redação dada pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
Art. 124-A O INSS implementará e manterá processo administrativo 
eletrônico para requerimento de benefícios e serviços e disponibilizará 
canais eletrônicos de atendimento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 
2019) 
§ 1º O INSS facilitará o atendimento, o requerimento, a concessão, a 
manutenção e a revisão de benefícios por meio eletrônico e implementará 
procedimentos automatizados, de atendimento e prestação de serviços por 
meio de atendimento telefônico ou de canais remotos. (Incluído 
pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 2º Poderão ser celebrados acordos de cooperação, na modalidade de 
adesão, com órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, para a recepção de documentos e o apoio administrativo 
às atividades do INSS que demandem serviços 
presenciais. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 3º A implementação de serviços eletrônicos preverá mecanismos de 
controle preventivos de fraude e de identificação segura do 
cidadão. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 4º As ligações telefônicas realizadas de telefone fixo ou móvel que visem 
à solicitação dos serviços referidos no § 1º deste artigo deverão ser 
gratuitas e serão consideradas de utilidade pública. (Incluído pela Lei 
nº 14.199, de 2021) 
Art. 124-B O INSS, para o exercício de suas competências, observado o 
disposto nos incisos XI e XII do art. 5º da Constituição Federal e na Lei nº 
13.709, de 14 de agosto de 2018, terá acesso aos dados necessários para 
a análise, a concessão, a revisão e a manutenção de benefícios por ele 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
83 
administrados, em especial aos dados: (Incluído pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
I – (VETADO); (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
II - dos registros e dos prontuários eletrônicos do Sistema Único de Saúde 
(SUS), administrados pelo Ministério da Saúde; (Incluído pela 
Lei nº 13.846, de 2019) 
III - dos documentos médicos mantidos por entidades públicas e privadas, 
sendo necessária, no caso destas últimas, a celebração de convênio para 
garantir o acesso; e (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
IV - de movimentação das contas do Fundo de Garantia por Tempo de 
Serviço (FGTS), instituído pela Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966, 
mantidas pela Caixa Econômica Federal. (Incluído pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
§ 1º Para fins do cumprimento do disposto no caput deste artigo, serão 
preservados a integridade e o sigilo dos dados acessados pelo INSS, 
eventualmente existentes, e o acesso aos dados dos prontuários 
eletrônicos do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos documentos médicos 
mantidos por entidades públicas e privadas será exclusivamente 
franqueado aos peritos médicos federais designados pelo 
INSS. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 2º O Ministério da Economia terá acesso às bases de dados geridas ou 
administradas pelo INSS, incluída a folha de pagamento de benefícios com 
o detalhamento dos pagamentos. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 
2019) 
§ 3º As bases de dados e as informações de que tratam o caput e o § 1º 
deste artigo poderão ser compartilhadas com os regimes próprios de 
previdência social, para estrita utilização em suas atribuições relacionadas 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
84 
à recepção, à análise, à concessão, à revisão e à manutenção de benefícios 
por eles administrados, preservados a integridade dos dados e o sigilo 
eventualmente existente, na forma disciplinada conjuntamente pela 
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e 
pelo gestor dos dados. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
§ 4º Fica dispensada a celebração de convênio, de acordo de cooperação 
técnica ou de instrumentos congêneres para a efetivação do acesso aos 
dados de que trata o caput deste artigo, quando se tratar de dados 
hospedados por órgãos da administração pública federal, e caberá ao INSS 
a responsabilidade de arcar com os custos envolvidos, quando houver, no 
acesso ou na extração dos dados, exceto quando estabelecido de forma 
diversa entre os órgãos envolvidos. (Incluído pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
§ 5º As solicitações de acesso a dados hospedados por entidades privadas 
possuem característica de requisição, dispensados a celebração de 
convênio, acordo de cooperação técnica ou instrumentos congêneres para 
a efetivação do acesso aos dados de que trata o caput deste artigo e o 
ressarcimento de eventuais custos, vedado o compartilhamento dos dados 
com demais entidades de direito privado. (Incluído pela Lei nº 
13.846, de 2019) 
§ 6º Excetua-se da vedação de que trata o § 5º deste artigo a autorização 
para compartilhamento com as entidades de previdência complementar 
das informações sobre o óbito de beneficiários dos planos de previdência 
por elas administrados. (Incluído dada pela Lei nº 14.131, de 2021) 
Art. 124-C O servidor responsável pela análise dos pedidos dos benefícios 
previstos nesta Lei motivará suas decisões ou opiniões técnicas e 
responderá pessoalmente apenas na hipótese de dolo ou erro 
grosseiro. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
85 
Art. 124-D A administração pública federal desenvolverá ações de 
segurança da informação e comunicações, incluídas as de segurança 
cibernética, de segurança das infraestruturas, de qualidade dos dados e de 
segurança de interoperabilidade de bases governamentais, e efetuará a sua 
integração, inclusive com as bases de dados e informações dos Estados, 
dos Municípios e do Distrito Federal, com o objetivo de atenuar riscos e 
inconformidades em pagamentos de benefícios 
sociais. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) 
 
1.8. Cumulação de benefícios 
 
A regra geral no ordenamento jurídico é a possibilidade de se acumular benefícios 
previdenciários, isto é, de recebê-los conjuntamente, desde que sejam preenchidos os requisitos de 
cada um e não haja vedação legal. 
Proíbe-se a acumulação somente por força de lei expressa ou em razão de um 
posicionamento jurisprudencial. A existência de vedação legal se aplica a partir da vigência da lei que 
criou a proibição, não havendo, de regra, efeito retroativo. Por isso, eventual lei nova que institua 
vedação não prejudica direitos adquiridos no passado. 9 
A EC nº 103/2019 – Reforma da Previdência inseriu um §15 ao art. 201 da Constituição 
Federal prevendo que, no regime geral de previdência social, lei complementar estabelecerá 
vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários. 
Além disso, o art. 24 da EC nº 103/2019 – Reforma da Previdência (dispositivo integrante 
do bloco de constitucionalidade) introduziu novas regras de acumulação de pensões e de pensões 
com aposentadorias válidas tanto para RGPS quanto para o regime próprio. Foram resguardados os 
direitos adquiridos dos beneficiários anteriores (art. 24, §4º). As novas regras sobre acumulação 
previstas na EC nº 103/2019, por expressa autorização do constituinte reformador, poderão ser 
alteradas por leis futuras, na forma do § 6º do art. 40 (lei ordinária) e do § 15 do art. 201 da 
Constituição Federal (lei complementar) (art. 24, §5º). 
 
9 MANUAL DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO - Volume único/ Phelipe Cardoso - Salvador: Editora JusPodivm, 2021. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
86 
Nas hipóteses de acumulações admitidas, é assegurada a percepção do valor integral do 
benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada 
cumulativamente de acordo com as seguintes faixas (art. 24, §2º): 
(i) 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário mínimo, até o limite de 
2 (dois) salários mínimos; 
(ii) 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários mínimos, até o limite 
de 3 (três) salários mínimos; 
(iii) 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários mínimos,até o limite de 4 
(quatro) salários mínimos; e 
(iv) 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários mínimos. 
O cálculo da acumulação poderá ser revisto a qualquer tempo, a pedido do interessado, em 
razão de alteração de algum dos benefícios (art. 24, §3º). 
 
ACUMULAÇÃO DOS BENEFÍCIOS 
 
A regra geral no ordenamento jurídico é a possibilidade de se acumular 
benefícios previdenciários; proíbe-se a acumulação somente por força de lei 
expressa ou em razão de um posicionamento jurisprudencial, respeitados os 
direitos adquiridos no passado. A Reforma da Previdência criou regra 
constitucional sobre acumulação de pensões e de pensões com 
aposentadorias válidas para o RGPS e para o regime próprio. É vedada a 
acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou 
companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social, 
ressalvadas as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de 
cargos acumuláveis na forma da Constituição Federal. Por outro lado, 
admite-se a acumulação de (art. 24, §1º): (i) pensão por morte deixada por 
cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com pensão 
por morte concedida por outro regime de previdência social (inclusive 
pensões decorrentes das atividades militares); (ii) pensão por morte 
(inclusive decorrente das atividades militares) deixada por cônjuge ou 
companheiro de um regime de previdência social com aposentadoria 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
87 
concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime 
próprio de previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes 
das atividades militares. Nas hipóteses de acumulações admitidas, é 
assegurada a percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de 
uma parte de cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de 
acordo com as seguintes faixas (art. 24, §2º): (i) 60% do valor que exceder 1 
salário mínimo, até o limite de 2 salários mínimos; (ii) 40% do valor que 
exceder 2 salários mínimos, até o limite de 3 (três) salários mínimos; (iii) 20% 
do valor que exceder 3 salários mínimos, até o limite de 4 salários mínimos; 
e (iv) 10% do valor que exceder 4 salários mínimos. A Reforma da 
Previdência previu que, no RGPS, lei complementar estabelecerá vedações, 
regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários; logo, o 
dispositivo do PBPS que trata de acumulações foi recepcionado pela 
Emenda com força de lei complementar. De acordo com o artigo 124 do 
PBPS, salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento 
conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social: (i) aposentadoria e 
auxílio-doença; (ii) mais de uma aposentadoria no RGPS; (iii) aposentadoria 
e abono de permanência em serviço; (iv) salário¬-maternidade e auxílio-
doença (quando ocorrer incapacidade em concomitância com o período de 
pagamento do salário-maternidade, suspende-se ou posterga-se o 
benefício por incapacidade até o fim do salário-maternidade); (v) mais de 
uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de 
opção pela mais vantajosa; (vi) seguro-desemprego com benefício de 
prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou 
auxílio-acidente. Sobre o auxílio-acidente, é vedado acumular: (i) mais de um 
auxílio-acidente; (ii) auxílio-acidente com aposentadoria; (iii) auxílio-acidente 
com auxílio doença pelo mesmo fato. O auxílio-reclusão não pode ser 
cumulado com remuneração da empresa, auxílio-doença, de pensão por 
morte, salário-maternidade, aposentadoria ou abono de permanência em 
serviço. 
 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
88 
Benefício de prestação continuada 
 
Garantia de um salário mínimo mensal, em caráter temporário ou 
permanente, para o idoso ou o deficiente que comprovem não possuir meios 
de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família. O 
benefício é pessoal/intransferível, não está sujeito a desconto de qualquer 
contribuição e não gera pensão nem direito ao pagamento de abono anual. 
Requisitos: (i) ser idoso (65 anos de idade ou mais) ou deficiente; (ii) não 
possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua 
família (miserabilidade). Requisitos formais: inscrições no CPF e no 
CadÚnico. A criança vítima de microcefalia decorrente de doenças 
transmitidas pelo Aedes aegypti possui direito de receber, pelo prazo de três 
anos, o benefício de prestação continuada (presunção de deficiência; 
necessário provar a miserabilidade). Deficiente: considera-se deficiente a 
pessoa que tem impedimentos de longo prazo (superior a dois anos) de 
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com 
uma ou mais barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (art. 20, § 2º, 
LOAS). Família: composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os 
pais e, na ausência de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos 
solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que 
vivam sob o mesmo teto. O benefício poderá ser concedido a mais de um 
membro da mesma família desde que atendidos os requisitos. A condição 
de acolhimento em instituições de longa permanência não prejudica o direito 
do idoso ou da pessoa com deficiência ao benefício de prestação continuada. 
Impossibilidade de sustento (miserabilidade): considera-se miserável a 
pessoa que não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la 
provida por sua família. Para tanto, há um critério legal objetivo para 
identificar a impossibilidade de sustento, cuja disciplina foi alvo de 
sucessivas mudanças legislativas recentes. A Lei nº 8.742/1993 – LOAS, na 
redação original e na redação dada pela Lei nº 12.470/2011 considerava 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
89 
incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a 
família cuja renda mensal per capita fosse inferior a ¼ de salário mínimo. A 
Lei nº 13.981/2020 passou a considerar miserável a família cuja renda 
mensal per capita fosse inferior a ½ salário mínimo. Atualmente, a Lei nº 
13.982/2020 considera, até 31/12/2020, incapaz de prover a manutenção 
da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per capita 
seja igual ou inferior a ¼ de salário mínimo; o critério legal deve continuar 
sendo aplicado analogicamente mesmo depois de 31/12/2020; caso 
contrário, haverá falta de parâmetro legislativo quanto à miserabilidade. O 
critério de renda mensal per capita igual ou inferior a ¼ salário mínimo gera 
presunção absoluta de miserabilidade; contudo, é inconstitucional (STF) 
considerá-lo como critério único de aferição da miserabilidade, razão pela 
qual, mesmo que a renda mensal per capita seja igual ou superior a esse 
patamar, é possível a utilização outros meios de prova ao alcance de 
administrador e do juiz para provar no caso concreto a impossibilidade de 
sustento. Rendas excluídas da apuração da miserabilidade: não serão 
computados como renda mensal bruta familiar: benefícios e auxílios 
assistenciais de natureza eventual e temporária; valores oriundos de 
programas sociais de transferência de renda; bolsas de estágio 
supervisionado; pensão especial de natureza indenizatória e benefícios de 
assistência médica (são os únicos benefícios expressamente acumuláveis 
com o BPC/LOAS); rendas de natureza eventual ou sazonal, a serem 
regulamentadas em ato conjunto do Ministério do Desenvolvimento Social e 
Combate à Fome e do INSS; e rendimentos decorrentes de contrato de 
aprendizagem; valor do BPC recebido por idoso ou deficiente e o valor do 
benefício previdenciário de valor mínimo recebido por outro idoso ou 
deficiente integrante do núcleo familiar. Cumulação: o benefício não pode 
ser acumulado pelo beneficiário com qualquer outro no âmbitoda 
Seguridade Social ou de outro regime, salvo os de assistência médica e de 
pensão especial de natureza indenizatória. Cessação, revisão e nova 
concessão: o benefício deve ser revisto a cada dois anos; o INSS pode 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
90 
suspender ou cancelar administrativamente o BPC concedido judicialmente 
(não se aplica o princípio do paralelismo das formas); o pagamento do 
benefício cessa quando superados os pressupostos de concessão, mas, 
readquirida a condição necessária à prestação, pode ser requerido e 
concedido novo benefício. Peculiaridades do benefício concedido ao 
deficiente: o desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou 
educacionais e a realização de atividades não remuneradas de habilitação e 
reabilitação não constituem motivo de suspensão ou cessação do benefício 
da pessoa com deficiência. O benefício será suspenso quando a pessoa com 
deficiência exercer atividade remunerada, inclusive na condição de 
microempreendedor individual. Extinta a relação trabalhista ou a atividade 
empreendedora e, quando for o caso, encerrado o prazo de pagamento do 
seguro-desemprego e não tendo o beneficiário adquirido direito a qualquer 
benefício previdenciário, poderá ser requerida a continuidade do pagamento 
do benefício suspenso, sem necessidade de realização de perícia médica ou 
reavaliação. A contratação de pessoa com deficiência como aprendiz não 
acarreta a suspensão do benefício de prestação continuada, limitado a dois 
anos o recebimento concomitante da remuneração e do benefício. 
 
1.9. Revisão da vida toda 
 
O STF, em sede de repercussão geral, decidiu em dezembro de 2022 a favor da “revisão da 
vida toda” do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Assim, os aposentados e pensionistas terão 
o direito de usar toda a sua “vida contributiva” para recalcular o valor do benefício, e não somente os 
salários posteriores a julho de 1994, como acontece atualmente. 
 
Visto que, com base nas diretrizes da Lei nº 9.876/99, as aposentadorias concedidas hoje 
desconsideravam contribuições anteriores a 1994. Desse modo, a partir da criação do Plano Real, a 
média salarial das aposentadorias era calculada, então, com base nas 80% maiores contribuições do 
trabalhador para o INSS. 
 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
91 
Isto posto, para os beneficiários solicitarem essa revisão da vida toda deverá cumprir os 
seguintes requisitos: 
1. Ter contribuído para a Previdência antes de julho de 1994 (antes do Plano Real); 
2. Ter se aposentado nos últimos 10 anos (ou seja, a partir de 2012); 
3. A aposentadoria ter sido concedida antes da última reforma da Previdência (até 
13/11/2019); 
4. Ter começado a receber a aposentadoria a partir dezembro de 2012; 
5. Em caso de pensão por morte, a aposentadoria que gerou o benefício deve ter sido 
concedida nos últimos 10 anos, em razão da decadência decenal. 
 
Desta forma, caso o beneficiário cumpra todos esses requisitos poderá usar as contribuições 
anteriores a julho de 1994 para recalcular o seu benefício. 
 
Recentemente, o STF decidiu acerca da constitucionalidade da “revisão da vida toda”: 
 
“O segurado que implementou as condições para o benefício 
previdenciário após a vigência da Lei 9.876, de 26.11.1999, e antes da 
vigência das novas regras constitucionais, introduzidas pela EC 103/2019, 
tem o direito de optar pela regra definitiva, caso esta lhe seja mais 
favorável”. É possível a aplicação da regra mais vantajosa à revisão da 
aposentadoria de segurados que tenham ingressado no Regime Geral de 
Previdência Social (RGPS) até o dia anterior à publicação da Lei 
9.876/1999, que criou o fator previdenciário e alterou a forma de apuração 
dos salários de contribuição para efeitos do cálculo de benefício, dele 
excluindo as contribuições anteriores a julho de 1994. 
A intenção do legislador, ao desconsiderar as contribuições prévias ao 
período de lançamento do “Plano Real”, foi preservar o valor das 
aposentadorias dos efeitos deletérios dos altos índices de inflação daquela 
época e, com isso, beneficiar principalmente os segmentos de trabalhadores 
de menor renda. 
Essa regra transitória é mais benéfica àqueles que tiveram suas 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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remunerações aumentadas no período mais próximo da aposentadoria em 
virtude da percepção de renda salarial mais elevada, com o consequente 
aumento no valor das contribuições. No entanto, não é a realidade do 
segmento dos trabalhadores com menor escolaridade, que têm a trajetória 
salarial decrescente quando se aproxima o momento de sua aposentadoria. 
Nesse contexto, negar a opção pela regra definitiva, tornando a norma 
transitória obrigatória aos que ser filiaram ao RGPS antes de 1999, é medida 
que desconsidera todo o histórico contributivo do segurado e lhe causa grave 
prejuízo, de modo a subverter a própria finalidade da norma de transição. 
Portanto, o contribuinte tem o direito de escolher o critério de cálculo que lhe 
proporcione a maior renda mensal possível, a partir de seu histórico das 
contribuições. Ademais, admitir que a norma transitória importe ao segurado 
mais antigo tratamento mais gravoso em comparação ao novo é prática que 
contraria o princípio da isonomia. 
(RE 1276977/DF, relator Ministro Marco Aurélio, redator do acórdão Ministro 
Alexandre de Moraes, julgamento finalizado em 1º.12.2022. INFORMATIVO 
1078) 
 
JULGADOS 
 
A atividade de guarda-mirim tem caráter socioeducativo e visa à aprendizagem profissional para 
futura inserção no mercado de trabalho. Logo, em regra, não é considerada como uma relação 
empregatícia e, portanto, em regra, não deve ser reconhecida para fins previdenciários. 
A atividade de guarda-mirim pode ser desvirtuada, configurando, em determinados casos, relação 
assemelhada à de natureza empregatícia, nos termos do art. 3º da CLT. Se houver esse 
desvirtuamento da atividade, o guarda-mirim poderá ser enquadrado como segurado obrigatório da 
Previdência Social, na qualidade de empregado, como dispõe o art. 11, I, “a”, da Lei nº 8.213/91. STJ. 
1ª Turma. AREsp 1921941-SP, Rel. Min. Manoel Erhardt, julgado em 15/02/2022 (Info 725). 
 
Caso concreto: João requereu administrativamente a aposentadoria. O INSS indeferiu o pedido. Como 
não teve direito ao benefício, João continuou trabalhando. Ele, no entanto, ajuizou ação pedindo a 
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concessão da aposentadoria. O Poder Judiciário reconheceu que deveria ter recebido a aposentadoria 
e concedeu o benefício determinando o pagamento retroativo das parcelas desde o requerimento 
administrativo. Ocorre que João havia sido demitido sem justa causa e estava recebendo seguro-
desemprego. Assim, durante alguns meses João receberia seguro-desemprego mais aposentadoria. 
Isso é possível? Não. Há vedação no art. 124, parágrafo único, da Lei nº 8.213/91: 
Art. 124 (...) Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer 
benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-
acidente. 
O que fazer nesse caso? 
Deverão ser pagos os valores atrasados da aposentadoria, abatendo-se os valores já recebidos a 
título de seguro-desemprego do montante devido. Ex: se ele tinha R$ 10 mil para receber de 
aposentadoria atrasada, mas recebeu R$ 2 mil de seguro-desemprego, ficará com R$ 8 mil. 
STJ. 1ª Turma.REsp 1982937-SP, Rel. Min. Manoel Erhardt (Desembargador convocado do TRF5), 
julgado em 05/04/2022 (Info 733). 
 
Após o advento da Lei nº 9.876/99, e para fins de cálculo do benefício de aposentadoria, no caso do 
exercício de atividades concomitantes pelo segurado, o salário-de-contribuição deverá ser composto 
da soma de todas as contribuições previdenciárias por ele vertidas ao sistema, respeitado o teto 
previdenciário. 
STJ. 1ª Seção.REsp1870793-RS, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 11/05/2022 (Recurso 
Repetitivo – Tema 1070) (Info 736). 
 
A possibilidade de cumulação do auxílio-acidente com proventos de aposentadoria pressupõe que a 
eclosão da lesão incapacitante, ensejadora do direito ao auxílio-acidente, e a concessão da 
aposentadoria sejam anteriores à alteração do art. 86, §§ 2º e 3º, da Lei n. 8.213/1991, promovida 
em 11/11/1997 pela Medida Provisória n. 1.596-14/1997, posteriormente convertida na Lei n. 
9.528/1997, sendo irrelevante a data do termo inicial do benefício. 
STJ. 1ª Turma. AgInt no REsp 1907861-RJ, Rel. Min. Gurgel de Faria, Rel. Acd. Min. Regina Helena 
Costa, julgado em 22/03/2022 (Info 731). 
Obs: existe uma súmula aprovada em 26/03/2014, que diz isso: 
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Súmula 507-STJ: A acumulação de auxílio-acidente com aposentadoria pressupõe que a lesão 
incapacitante e a aposentadoria sejam anteriores a 11/11/1997, observado o critério do artigo 23 da 
Lei 8.213/91 para definição do momento da lesão nos casos de doença profissional ou do trabalho. 
 
QUESTÕES PROPOSTAS 
 
01 - AOCP - 2004 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Juiz do Trabalho - 1ª Prova - 2ª Etapa 
Considere as assertivas a seguir sobre os dependentes do segurado habilitado perante a Previdência 
Social: 
 
I.As classes de dependentes são as seguintes: 1 - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho 
não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido; 2 - os 
ascendentes em qualquer grau; 3 - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 
(vinte e um) anos ou inválido; 4 - o colateral até o segundo grau. 
II. A existência de dependentes de uma das classes citadas na afirmativa anterior não exclui do direito 
às prestações os das classes seguintes. 
III. A dependência econômica de quaisquer dependente, requer sempre comprovação. 
IV. companheiro ou companheira, na forma da legislação previdenciária, é a pessoa que, sem ser 
casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do artigo 
226 da Constituição Federal. 
V. o enteado e o menor tutelado não podem ser, em hipótese alguma, equiparados a filho para efeito 
de dependência perante a Previdência Social. 
Marque a alternativa correta: 
 
A) somente a proposição I está correta 
B) somente a proposição III está incorreta 
C) somente a proposição IV está correta 
D) todas as proposições estão corretas 
E) todas as proposições estão incorretas. 
 
COMENTÁRIOS 
Item I. ERRADO. Não existe a 4ª classe. 
Os dependentes do segurado, considerados beneficiários do Regime Geral da Previdência Social 
(RGPS), são: 
1ª classe - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer 
condição, menor de 21 anos ou inválido; 
2ª classe - os pais; ou 
3ª classe - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido. 
 
Item II. ERRADO. Os dependentes de uma mesma classe concorrem entre si em igualdade de 
condições, sendo que a existência de dependentes, respeitada a sequência das classes, exclui do 
direito às prestações os dependentes das classes seguintes. 
 
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DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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Item III. ERRADO. A dependência econômica das pessoas integrantes da 1ª classe (Cônjuge ou 
Companheiro e Filhos) é presumida e a das demais deve ser comprovada. Ela pode ser parcial ou 
total, devendo, no entanto, ser permanente. 
 
Item IV. CERTO. Lei 8.213/1991, Art. 16. § 3.º Considera-se companheira ou companheiro a 
pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo 
com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal. 
 
Item V. ERRADO. Lei 8.213/1991, Art. 16. § 2.º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho 
mediante declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma 
estabelecida no Regulamento. 
 
GABARITO C 
 
02 - TRT 15R - 2008 - TRT - 15ª Região - Juiz do Trabalho - Prova 1 
Aponte a alternativa incorreta quanto àquele que pode ser beneficiário do Regime Geral de 
Previdência Social, na condição de dependente do segurado: 
 
A) o companheiro; 
B) o irmão emancipado, dependente economicamente; 
C) o irmão inválido; 
D) os pais, desde que não haja companheiro indicado; 
E) o enteado, se comprovada a dependência econômica. 
 
COMENTÁRIOS 
LEI 8213/91 
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do 
segurado: 
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, 
menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou 
deficiência grave; 
II - os pais; 
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou 
que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave 
 
GABARITO B 
 
03 - TRT 2R (SP) - 2012 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Juiz do Trabalho 
Considere que, após a morte de Cláudio, seus familiares tenham procurado a Previdência Social para 
promoverem a inscrição como dependentes do “de cujus” a fim de requererem os benefícios a que 
tem direito. Nessa situação, é exigida prova de dependência econômica para a inscrição de: 
 
A) Filho inválido com mais de 21 anos. 
B) Enteado menor de 21 anos. 
C) Companheira que mantinha união estável com o segurado.. 
D) Filho menor de 21 anos. 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
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E) Cônjuge. 
COMENTÁRIOS 
ART. 16 DA LEI 8213 
 
§ 2º .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do segurado e desde 
que comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento. 
 
GABARITO B 
 
04. IBADE - 2023 - RBPREV - AC - Analista Previdenciário (qualquer área de formação) 
A perda da condição de segurado do Regime Próprio da Previdência Social ocorrerá: 
Alternativas 
A) nas hipóteses de morte, exoneração, demissão, cassação da aposentadoria, transcurso do tempo 
de duração ou demais condições da pensão por morte previstas em lei do ente federativo ou em 
razão de decisão judicial. 
B) em razão de decisão administrativa. 
C) nas hipóteses de morte, demissão, cassação da aposentadoria, transcurso do tempo de duração 
ou demais condições da pensão por morte previstas em lei do ente federativo ou em razão de decisão 
administrativa. 
D) apenas em caso de morte, exoneração, demissão e cassação da aposentadoria. 
E) apenas em razão de decisão judicial, sem que haja necessidade de trânsito em julgado. 
 
COMENTÁRIOS 
EC 103/19 
 
"Art. 23. A pensão por morte concedida a dependente de segurado do Regime Geral de 
Previdência Social ou de servidor público federal será equivalente a uma cota familiar de 50% 
(cinquenta por cento) do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou servidor ou daquela a 
que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de 
cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente, até o máximo de 100% (cem por cento)." 
 
GABARITO E 
 
05 - FCC - 2014 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho Substituto 
Diana está aposentada pelo Regime Geral de Previdência Social e voltou a exercer atividade 
assalariada, portanto sujeita a esse regime. Ocorre que, em razão de doença comum que a 
incapacitou para o trabalho, afastou-se por cento e vinte dias consecutivos e engravidou. Nessa 
situação, não havendo direito adquirido e considerando a legislação previdenciária, Diana 
 
A) poderá acumular os benefícios de aposentadoria e auxílio-doença. 
B) não poderá acumular nenhum tipo de benefício previdenciário. 
C) poderá acumular os benefícios de aposentadoria, auxílio doença e salário-maternidade. 
D) não poderá acumular os benefícios de auxílio-doença e aposentadoria, mas poderá acumular 
esse último com salário-maternidade. 
E) poderá acumular os benefícios de auxílio-doença com salário-maternidade. 
F) 
 PRÉ EDITAL AFT 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO – META 05 
 
97 
COMENTÁRIOS 
Art. 124.Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes 
benefícios da Previdência Social: 
I - aposentadoria e auxílio-doença; 
(...) 
 IV - salário-maternidade e auxílio-doença; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
 
É possível, entretanto, acumular salário-maternidade com a aposentadoria. 
 
GABARITO D 
 
06 - TRT 2R (SP) - 2015 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Juiz do Trabalho Substituto 
A Previdência Social foi organizada sob a forma de regime geral. Segundo a legislação vigente que 
instituiu as regras deste regime, beneficia-se do Regime Geral de Previdência Social, na condição de 
dependente do segurado, EXCETO: 
 
A) O seu pai com comprovada dependência econômica. 
B) O seu irmao inválido, que conta com 25 anos de idade, se comprovada dependência 
econômica. 
C) O enteado menor que não dependa economicamente do segurado. 
D) O companheiro que mantém união estável com o segurado. 
E) O seu irmão não emancipado menor de 21 anos com comprovada dependência econômica. 
 
COMENTÁRIOS 
Art. 16, § 2º da Lei 8.213/91: O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante 
declaração do segurado e desde que comprovada a dependência econômica na forma 
estabelecida no Regulamento. 
 
GABARITO C

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