Buscar

MUNDO COLONIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade II – O mundo colonial
II.1- Antecedentes da colonização
-1500-1530 (período “pré-colonial”): o Brasil não despertava interesses em Portugal, excetuando as madeiras tintoriais, papagaios e pimenta. Período caracterizado por uma economia extrativa baseada no escambo com os índios (feitorias). 
Os portugueses inseriram novas tecnologias (idade do ferro, agricultura intensiva), plantas e animais;
Mito do índio como um homem em harmonia com a natureza (coivara – caça – floresta de pau-Brasil);
II.2- A colonização e a estrutura político-administrativa
A distribuição de terras: os Reis de Portugal, tradicionalmente, usavam o artifício da doação de terras para atingir os objetivos de povoamento dentro do Império colonial português. 
II.2.1 - Capitanias Hereditárias: terras distribuídas aos fidalgos da pequena nobreza, funcionários da burocracia, burgueses e até cristãos-novos (judeus convertidos que não interessava a Dom Manuel expulsar do Reino). Sistema adequado à política colonizadora portuguesa: “máximo de lucro e mínimo de investimento”.
-As capitanias que tiveram um projeto agrícola baseado na agromanufatura açucareira com uma diversificação paralela dos produtos (algodão e tabaco) e que garantiram a sua autonomia na produção de alimentos prosperaram (São Vicente e Pernambuco).
Documentos que regiam o sistema de capitanias: 
Carta de Doação: o documento determinava a posse do território. Os donatários tinham amplos poderes em relação à administração pública;
Carta de Foral: este documento determinava, conforme o costume medieval, o “senhorio” das moendas d’água, engenhos e sal e escravizar e vender índios. Os colonos eram obrigados a pagar os tributos. 
II.2.2 – Os Governos Gerais: a partir de 1548 o rei adota o sistema de Governos Gerais, a fim de estabelecer uma centralização político-administrativa e defender o território da colônia.
Tomé de Souza foi nomeado o primeiro governador geral do Brasil e Salvador foi escolhida como sede do governo (1549-1553). Seus objetivos eram: incentivar a formação de engenhos, aldear os índios, combater o comércio ilegal de pau-Brasil. Criou o 1º Bispado e o Colégio dos Jesuítas (catequização dos índios);
No governo de Duarte da Costa (1553-1558) foi marcado por conflitos entre colonos e índios. Os franceses invadem e estabelecem-se no Rio de Janeiro. Trouxe para o Brasil o padre José de Anchieta, que fundou o Colégio de São Paulo, que deu origem à cidade.
Mem de Sá (1558-1572) expulsa os franceses do Brasil e funda a 2ª capital do Brasil: São Sebastião do Rio de Janeiro.
II.2.3 – As Câmaras Municipais: órgãos locais de administração em que faziam parte apenas os “homens bons” (grandes proprietários de terra) que detinham o poder local e as decisões políticas. Período marcado pelos conflitos com o estado metropolitano.
II.3- O sistema econômico colonial
Séculos XVI e XVII – Exploração da Cana-de-açúcar a partir de 1532, produto de extremo valor no mercado europeu. Portugal não tinha o capital necessário e terceirizou a exploração aos holandeses que financiavam o engenho, o refino e o transporte para a Europa. Características: 
produção localizada no litoral (NE) para o mercado externo;
Plantation açucareira: latifúndio – monocultor – escravocrata – exportação;
Os índios foram escravizados durante a montagem dos engenhos coloniais;
Início da escravidão negra no Brasil (1550 até 1800); 
No interior, no entanto, destacava-se a pecuária e o plantio do tabaco, voltado para o mercado interno e por meio do trabalho livre. 
Em 1550 chegaram sudaneses, bantos e malês...negros que tornar-se-iam pés e mãos dos engenhos... Os escravos africanos trazidos ao Brasil pertenciam a uma diversidade de etnias e nações. A maior parte era originária de Angola, Congo e Moçambique. Em alguns lugares, porém, predominaram africanos da Nigéria e Daomé.
Por que a escravidão africana?
Catástrofe demográfica indígena;
“Proteção” religiosa ao indígena, diferente do africano;
Tráfico de escravos já gerava lucros; 
Mão-de-obra era especializada, diferente dos indígenas;
Capacidade produtiva muito superior ao indígena; 
Características da sociedade colonial neste período: rural, patriarcal, hierárquica. Índios e negros eram percebidos como “inferiores” pelos colonizadores (percepção ao longo do tempo).
A partir de 1654, os holandeses são expulsos do Brasil e vão plantar açúcar nas Antilhas (de melhor qualidade e mais barato). Deixou importante legado em Pernambuco. Portugal em crise busca nova fonte de riqueza.
Séculos XVIII – Ciclo da Mineração (minas de ouro são descobertas em Vila Rica em 1695). Características do período:
Interiorização do Brasil;
Desenvolvimento do mercado interno;
Crescimento populacional e forte urbanismo;
Forte fiscalismo do estado português (casas de fundição);
Tráfico de escravos do Nodeste para Minas;
Surge a classe média (filhos estudavam na Europa);
Surgem idéias de emancipação e liberdade (influência do iluminismo);
Desenvolvimento artístico (Aleijadinho recria o estilo barroco);
Dá-se a Inconfidência Mineira (1789) no momento da nova “Derrama”. A conspiração é descoberta por Portugal e fracassa;
Crescem as revoltas e o reino de Portugal pensa na transferência de uma parte do poder político para o Brasil;
Período conhecido pelas Entradas: expedições financiadas pela coroa portuguesa, com o intuito e expandir as áreas de exploração da Colônia e Bandeiras: Expedições de caráter particular, organizadas por iniciativa de colonizadores interessados em aprisionar indígenas, e procurar metais preciosos (Raposo Tavares e Borba Gato).

Outros materiais