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Transtornos do desenvolvimento cognitivo e neurológico Centro Integrado de Psicologia e Neuropsicologia - NEURON Rua Acre, 12. Sala 101/103. Vieiralves E-mail: consultorio.neuron@gmail.com Fone: (92)3184-3137 / (92)9.9909-3090 / Whatsapp (92)9.8115-1071 Dificuldades de Aprendizagem Escolar LAPUFAM Laborarório de Avaliação Psicológica Dificuldades de Aprendizagem Escolar Transtornos do desenvolvimento cognitivo e neurológico Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo, SP) Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes - CRB-8 8846 S586d Silva Filho, José Humberto da et al. Dificuldades de Aprendizagem Escolar: Transtornos do desenvolvimento cognitivo e neurológico / José Humberto da Silva Filho, Julia Akel de Oliveira Feitosa, Ana Glória Bessa da Cunha e Daniel Ribeiro Arteiro. -- 1. ed. -- Manaus, AM : NEURON – Centro Integrado de Psicologia e Neuropsicologia; São Paulo, SP : Editora NilaPress, 2023. 38 p.; figs.; fotografias; 14 x 21 cm. E-book: PDF. Inclui bibliografia. ISBN 978-85-94094-19-3. 1. Aprendizagem Escolar. 2. Desenvolvimento Cognitivo. 3. Dificuldades de Aprendizagem. 4. Transtornos de Desenvolvimento. I. Título. II. Assunto. III. Autores. CDD 370.15 CDU 37.015.3 ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO 1. Educação: Transtornos de aprendizagem. 2. Psicologia: Transtornos cognitivos LAPUFAM Laborarório de Avaliação Psicológica CRÉDITOS: Prof. Dr. José Humberto da Silva Filho (Psicólogo e Neuropsicólogo) Julia Akel de Oliveira Feitosa (Acadêmica de Psicologia) Ana Glória Bessa da Cunha (Psicóloga) Daniel Ribeiro Arteiro (Psicólogo) Centro Integrado de Psicologia e Neuropsicologia - NEURON REALIZAÇÃO: 19 PARCERIA: CRÉDITOS: Prof. Dr. José Humberto da Silva Filho (Psicólogo e Neuropsicólogo) Julia Akel de Oliveira Feitosa (Acadêmica de Psicologia) Ana Glória Bessa da Cunha (Psicóloga) Daniel Ribeiro Arteiro (Psicólogo) Centro Integrado de Psicologia e Neuropsicologia - NEURON REALIZAÇÃO: 19 PARCERIA: LAPUFAM Laborarório de Avaliação Psicológica CRÉDITOS: Prof. Dr. José Humberto da Silva Filho (Psicólogo e Neuropsicólogo) Julia Akel de Oliveira Feitosa (Acadêmica de Psicologia) Ana Glória Bessa da Cunha (Psicóloga) Daniel Ribeiro Arteiro (Psicólogo) Centro Integrado de Psicologia e Neuropsicologia - NEURON REALIZAÇÃO: 19 PARCERIA: Dificuldades de Aprendizagem Escolar 4 Nessa cartilha, os educadores encontrarão informações sobre diversos transtornos de neurodiversidade e de aprendizagem, tais como Transtorno do Espectro Autista, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Dislexia, Disgrafia, Disortografia, entre outros. Serão abordados os principais sintomas de cada um desses transtornos, para que os educadores possam identificá-los de forma precoce e adotar as estratégias mais adequadas para lidar com cada caso. Além disso, a cartilha traz orientações sobre como adaptar o ambiente e as metodologias de ensino para atender às necessidades dos alunos neurodivergentes e com transtornos de aprendizagem. São apresentadas diversas estratégias pedagógicas que podem ser utilizadas para facilitar a aprendizagem desses alunos, tais como a utilização de recursos visuais e auditivos, a adoção de uma linguagem mais clara e objetiva, o uso de jogos e atividades lúdicas, entre outras. Por fim, a cartilha traz uma reflexão sobre a importância de uma educação inclusiva e o papel dos educadores nesse processo. É fundamental que os profissionais da educação estejam dispostos a aprender e se atualizar sobre as melhores práticas pedagógicas para atender a diversidade de alunos presentes em suas salas de aula. ABERTURA ²A diversidade cognitiva refere-se às diferenças individuais no pensamento, processamento de informações, aprendizagem e habilidades cognitivas entre as pessoas. Isso inclui uma ampla variedade de diferenças, como estilos de aprendizagem, habilidades de resolução de problemas, criatividade, inteligências múltiplas e diferenças neurológicas ou neurodiversidade. Esta é uma realidade presente em todas as salas de aula, mas muitos educadores ainda não estão preparados para lidar com as particularidades dos seus alunos. É fundamental que os profissionais da educação sejam preparados para reconhecer e respeitar as diferenças individuais, para que possam oferecer uma educação inclusiva e de qualidade. 1 Afinal, cada criança importa! ABERTURA José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 5 Nessa cartilha, os educadores encontrarão informações sobre diversos transtornos de neurodiversidade e de aprendizagem, tais como Transtorno do Espectro Autista, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Dislexia, Disgrafia, Disortografia, entre outros. Serão abordados os principais sintomas de cada um desses transtornos, para que os educadores possam identificá-los de forma precoce e adotar as estratégias mais adequadas para lidar com cada caso. Além disso, a cartilha traz orientações sobre como adaptar o ambiente e as metodologias de ensino para atender às necessidades dos alunos neurodivergentes e com transtornos de aprendizagem. São apresentadas diversas estratégias pedagógicas que podem ser utilizadas para facilitar a aprendizagem desses alunos, tais como a utilização de recursos visuais e auditivos, a adoção de uma linguagem mais clara e objetiva, o uso de jogos e atividades lúdicas, entre outras. Por fim, a cartilha traz uma reflexão sobre a importância de uma educação inclusiva e o papel dos educadores nesse processo. É fundamental que os profissionais da educação estejam dispostos a aprender e se atualizar sobre as melhores práticas pedagógicas para atender a diversidade de alunos presentes em suas salas de aula. ABERTURA ²A diversidade cognitiva refere-se às diferenças individuais no pensamento, processamento de informações, aprendizagem e habilidades cognitivas entre as pessoas. Isso inclui uma ampla variedade de diferenças, como estilos de aprendizagem, habilidades de resolução de problemas, criatividade, inteligências múltiplas e diferenças neurológicas ou neurodiversidade. Esta é uma realidade presente em todas as salas de aula, mas muitos educadores ainda não estão preparados para lidar com as particularidades dos seus alunos. É fundamental que os profissionais da educação sejam preparados para reconhecer e respeitar as diferenças individuais, para que possam oferecer uma educação inclusiva e de qualidade. 1 Afinal, cada criança importa! Dificuldades de Aprendizagem Escolar 6 ¹Fase cognitiva: Durante essa etapa, os aprendizes constroem uma representação mental do problema e elaboram estratégias para resolvê-lo. O processo é lento e consciente, com muitos erros e ajustes. Fase associativa: Nessa fase, ocorre uma diminuição dos erros e uma melhora na eficiência e velocidade. O aprendiz começa a substituir o conhecimento declarativo (saber o quê) pelo conhecimento procedural (saber como). Fase autônoma: Nesta etapa, o desempenho melhora significativamente em termos de velocidade e precisão, permitindo que os indivíduos executem a tarefa de maneira quase automática. Isso também libera recursos cognitivos que podem ser usados para outras atividades simultâneas ou para continuar aprendendo e aprimorando outras habilidades. A aquisição de habilidades cognitivas ocorre em três fases principais: 1. 2. 3. As tarefas que desafiam o potencial do estudante são aquelas que exigem mais esforço e habilidades do que as tarefas comuns. Essas tarefas são projetadas para ajudar o estudante a desenvolver e aprimorar suas habilidades, permitindo que ele explore e expanda seus limites. As tarefas desafiadoras podem ser diferentes para cada aluno, dependendo de suas habilidades e interesses individuais, e podem incluir projetos de pesquisa, tarefas criativas, resolução de problemas, debates e outras atividades que incentivem o pensamento crítico e a descoberta. EDUCAÇÃOJá refletiu sobre como adquirimos conhecimento? Cada indivíduo tem um estilo único de aprendizagem: algumas pessoas conseguem aprender rapidamente e impressionam pela sua habilidade em aplicar suas experiências para resolver uma variedade de problemas do dia a dia, enquanto outras precisam se dedicar mais. Mas de onde surgem essas diferenças individuais? 2 José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 7 ¹Fase cognitiva: Durante essa etapa, os aprendizes constroem uma representação mental do problema e elaboram estratégias para resolvê-lo. O processo é lento e consciente, com muitos erros e ajustes. Fase associativa: Nessa fase, ocorre uma diminuição dos erros e uma melhora na eficiência e velocidade. O aprendiz começa a substituir o conhecimento declarativo (saber o quê) pelo conhecimento procedural (saber como). Fase autônoma: Nesta etapa, o desempenho melhora significativamente em termos de velocidade e precisão, permitindo que os indivíduos executem a tarefa de maneira quase automática. Isso também libera recursos cognitivos que podem ser usados para outras atividades simultâneas ou para continuar aprendendo e aprimorando outras habilidades. A aquisição de habilidades cognitivas ocorre em três fases principais: 1. 2. 3. As tarefas que desafiam o potencial do estudante são aquelas que exigem mais esforço e habilidades do que as tarefas comuns. Essas tarefas são projetadas para ajudar o estudante a desenvolver e aprimorar suas habilidades, permitindo que ele explore e expanda seus limites. As tarefas desafiadoras podem ser diferentes para cada aluno, dependendo de suas habilidades e interesses individuais, e podem incluir projetos de pesquisa, tarefas criativas, resolução de problemas, debates e outras atividades que incentivem o pensamento crítico e a descoberta. EDUCAÇÃO Já refletiu sobre como adquirimos conhecimento? Cada indivíduo tem um estilo único de aprendizagem: algumas pessoas conseguem aprender rapidamente e impressionam pela sua habilidade em aplicar suas experiências para resolver uma variedade de problemas do dia a dia, enquanto outras precisam se dedicar mais. Mas de onde surgem essas diferenças individuais? 2 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 8 Identifique os problemas de aprendizagem: O primeiro passo é identificar os alunos que estão tendo dificuldades de aprendizagem. Isso pode envolver a realização de testes de triagem, observação em sala de aula e avaliação dos trabalhos dos alunos. Comunique-se com os pais: Uma vez que um problema de aprendizagem tenha sido identificado, é importante comunicar-se com os pais dos alunos. Isso pode incluir o compartilhamento de informações sobre o problema, bem como sobre as estratégias e recursos disponíveis para ajudar a abordá-lo. Individualize o ensino: Os professores devem adaptar a sua abordagem de ensino às necessidades individuais dos alunos. Proporcione apoio adicional: Alunos com problemas de aprendizagem podem precisar de apoio adicional para ajudá-los a superar suas dificuldades. Isso pode incluir tutoria individual, recursos educacionais adicionais e serviços de suporte. Utilize tecnologia de apoio: A tecnologia pode ser uma ferramenta útil para ajudar alunos com problemas de aprendizagem. Por exemplo, softwares de leitura e escrita, jogos educativos e dispositivos de comunicação assistiva podem ser utilizados para ajudar a melhorar o desempenho do aluno. Colabore com outros profissionais: Os professores devem trabalhar em conjunto com outros profissionais, como psicólogos escolares e terapeutas, para ajudar a identificar e abordar problemas de aprendizagem. EDUCADORES ³Ao lidar com problemas de aprendizagem, é importante que os professores sejam pacientes, empáticos e flexíveis em sua abordagem de ensino. Cada aluno é único e requer uma abordagem personalizada para atender às suas necessidades individuais. Com a ajuda adequada, os alunos com problemas de aprendizagem podem superar suas dificuldades e alcançar sucesso acadêmico e pessoal. Aqui estão algumas orientações para ajudar os professores a lidar com esses desafios: 3 José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 9 Identifique os problemas de aprendizagem: O primeiro passo é identificar os alunos que estão tendo dificuldades de aprendizagem. Isso pode envolver a realização de testes de triagem, observação em sala de aula e avaliação dos trabalhos dos alunos. Comunique-se com os pais: Uma vez que um problema de aprendizagem tenha sido identificado, é importante comunicar-se com os pais dos alunos. Isso pode incluir o compartilhamento de informações sobre o problema, bem como sobre as estratégias e recursos disponíveis para ajudar a abordá-lo. Individualize o ensino: Os professores devem adaptar a sua abordagem de ensino às necessidades individuais dos alunos. Proporcione apoio adicional: Alunos com problemas de aprendizagem podem precisar de apoio adicional para ajudá-los a superar suas dificuldades. Isso pode incluir tutoria individual, recursos educacionais adicionais e serviços de suporte. Utilize tecnologia de apoio: A tecnologia pode ser uma ferramenta útil para ajudar alunos com problemas de aprendizagem. Por exemplo, softwares de leitura e escrita, jogos educativos e dispositivos de comunicação assistiva podem ser utilizados para ajudar a melhorar o desempenho do aluno. Colabore com outros profissionais: Os professores devem trabalhar em conjunto com outros profissionais, como psicólogos escolares e terapeutas, para ajudar a identificar e abordar problemas de aprendizagem. EDUCADORES ³Ao lidar com problemas de aprendizagem, é importante que os professores sejam pacientes, empáticos e flexíveis em sua abordagem de ensino. Cada aluno é único e requer uma abordagem personalizada para atender às suas necessidades individuais. Com a ajuda adequada, os alunos com problemas de aprendizagem podem superar suas dificuldades e alcançar sucesso acadêmico e pessoal. Aqui estão algumas orientações para ajudar os professores a lidar com esses desafios: 3 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 10 Essas condições geralmente se manifestam na infância e tendem a persistir durante a vida adulta. Dentro desse grupo estão os transtornos específicos da aprendizagem, que são distúrbios específicos que afetam o processo de aprendizagem de habilidades acadêmicas básicas, como leitura, escrita e matemática. São deficiências intrínsecas e persistentes no funcionamento do cérebro, que afetam a aquisição, armazenamento e recuperação de informações. Além disso, não são resultado de outros fatores, como deficiências intelectuais, déficits sensoriais, fatores emocionais, culturais ou socioeconômicos. Crianças com sensibilidade genética podem ser mais suscetíveis a reagir de forma intensa a eventos estressantes relacionados à escola, como testes, exames ou trabalhos escolares, o que pode afetar seu desempenho acadêmico e prejudicar sua capacidade de aprendizagem. Além disso, o estresse crônico pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, que podem afetar a motivação e a capacidade de aprendizagem da criança. Transtornos do desenvolvimento intelectual Transtorno do espectro autista (TEA) Dificuldade de atenção e hiperatividade (TDAH) Dificuldade de leitura e escrita (dislexia e disgrafia) Dificuldade com habilidades matemáticas (discalculia) Dificuldade em habilidades motoras (dispraxia) Dificuldade na produção dos sons da fala (dislalia) Dificuldade na articulação das palavras (disartria) Dificuldades de memória e processamento (transtornos do processamento auditivo e visual) As desordens do desenvolvimento neurológico são transtornos que afetam o comportamento e a cognição, surgindo durante o período de desenvolvimento e envolvendo desafios significativos na aquisição e realização de funções intelectuais, motoras ou sociais específicas. Alguns dos transtornos do neurodesenvolvimentomais comuns incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 4 DESORDENS DO NEURODESENVOLVIMENTO DESORDENS DO NEURODESENVOLVIMENTO José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 11 Essas condições geralmente se manifestam na infância e tendem a persistir durante a vida adulta. Dentro desse grupo estão os transtornos específicos da aprendizagem, que são distúrbios específicos que afetam o processo de aprendizagem de habilidades acadêmicas básicas, como leitura, escrita e matemática. São deficiências intrínsecas e persistentes no funcionamento do cérebro, que afetam a aquisição, armazenamento e recuperação de informações. Além disso, não são resultado de outros fatores, como deficiências intelectuais, déficits sensoriais, fatores emocionais, culturais ou socioeconômicos. Crianças com sensibilidade genética podem ser mais suscetíveis a reagir de forma intensa a eventos estressantes relacionados à escola, como testes, exames ou trabalhos escolares, o que pode afetar seu desempenho acadêmico e prejudicar sua capacidade de aprendizagem. Além disso, o estresse crônico pode levar a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, que podem afetar a motivação e a capacidade de aprendizagem da criança. Transtornos do desenvolvimento intelectual Transtorno do espectro autista (TEA) Dificuldade de atenção e hiperatividade (TDAH) Dificuldade de leitura e escrita (dislexia e disgrafia) Dificuldade com habilidades matemáticas (discalculia) Dificuldade em habilidades motoras (dispraxia) Dificuldade na produção dos sons da fala (dislalia) Dificuldade na articulação das palavras (disartria) Dificuldades de memória e processamento (transtornos do processamento auditivo e visual) As desordens do desenvolvimento neurológico são transtornos que afetam o comportamento e a cognição, surgindo durante o período de desenvolvimento e envolvendo desafios significativos na aquisição e realização de funções intelectuais, motoras ou sociais específicas. Alguns dos transtornos do neurodesenvolvimento mais comuns incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 4 DESORDENS DO NEURODESENVOLVIMENTO Dificuldades de Aprendizagem Escolar 12 Dificuldade em compreender informações complexas e em aplicar essas informações na resolução de problemas do dia a dia; Dificuldades em se comunicar com outras pessoas, como dificuldade em entender ou expressar ideias e em usar a linguagem de forma adequada; Dificuldade em desenvolver habilidades de leitura, escrita e matemática. Dificuldades em lidar com mudanças ou em seguir rotinas diárias. Necessidade de apoio em áreas como alimentação, higiene pessoal, mobilidade e cuidados médicos. Dificuldade em lidar com situações sociais complexas ou em interagir com outras pessoas de forma apropriada. Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (CID-11 6A00) é um termo utilizado para descrever um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, associado a limitações significativas em duas ou mais áreas da vida adaptativa, como habilidades sociais, habilidades práticas e habilidades de comunicação. Algumas características comuns da deficiência intelectual incluem: Entenda a deficiência: É importante que pais e professores entendam a natureza da deficiência intelectual, incluindo suas causas, sintomas e impacto no desenvolvimento cognitivo e social da criança. Comunicação: É essencial estabelecer uma comunicação clara com a criança, usando linguagem simples e direta. Também é importante ouvir a criança e fornecer um ambiente seguro para que ela se expresse. Paciência e apoio: A deficiência intelectual pode levar a dificuldades de aprendizado e comportamentais, então é importante ter paciência e fornecer suporte emocional para a criança. Estabeleça metas realistas: Defina metas realistas e adaptadas à capacidade da criança para promover seu progresso e desenvolvimento. Adaptações pedagógicas: Professores devem adaptar o ensino para atender às necessidades específicas da criança, utilizando técnicas pedagógicas diferenciadas e recursos didáticos adaptados. Trabalho em equipe: Professores e pais devem trabalhar em conjunto para apoiar a criança, compartilhando informações e desenvolvendo planos de ação. Lidar com deficiência intelectual infantil pode ser um desafio para pais e professores, mas há várias estratégias que podem ser úteis: 1. 2. 3. 4. 5. 6. TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL 5 TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 13 Dificuldade em compreender informações complexas e em aplicar essas informações na resolução de problemas do dia a dia; Dificuldades em se comunicar com outras pessoas, como dificuldade em entender ou expressar ideias e em usar a linguagem de forma adequada; Dificuldade em desenvolver habilidades de leitura, escrita e matemática. Dificuldades em lidar com mudanças ou em seguir rotinas diárias. Necessidade de apoio em áreas como alimentação, higiene pessoal, mobilidade e cuidados médicos. Dificuldade em lidar com situações sociais complexas ou em interagir com outras pessoas de forma apropriada. Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (CID-11 6A00) é um termo utilizado para descrever um funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, associado a limitações significativas em duas ou mais áreas da vida adaptativa, como habilidades sociais, habilidades práticas e habilidades de comunicação. Algumas características comuns da deficiência intelectual incluem: Entenda a deficiência: É importante que pais e professores entendam a natureza da deficiência intelectual, incluindo suas causas, sintomas e impacto no desenvolvimento cognitivo e social da criança. Comunicação: É essencial estabelecer uma comunicação clara com a criança, usando linguagem simples e direta. Também é importante ouvir a criança e fornecer um ambiente seguro para que ela se expresse. Paciência e apoio: A deficiência intelectual pode levar a dificuldades de aprendizado e comportamentais, então é importante ter paciência e fornecer suporte emocional para a criança. Estabeleça metas realistas: Defina metas realistas e adaptadas à capacidade da criança para promover seu progresso e desenvolvimento. Adaptações pedagógicas: Professores devem adaptar o ensino para atender às necessidades específicas da criança, utilizando técnicas pedagógicas diferenciadas e recursos didáticos adaptados. Trabalho em equipe: Professores e pais devem trabalhar em conjunto para apoiar a criança, compartilhando informações e desenvolvendo planos de ação. Lidar com deficiência intelectual infantil pode ser um desafio para pais e professores, mas há várias estratégias que podem ser úteis: 1. 2. 3. 4. 5. 6. TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL 5 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 14 Busque informações: É importante que pais e professores se informem sobre o TEA, incluindo suas causas, sintomas e tratamentos. Comunicação: Comunicar-se com a criança com TEA requer paciência e atenção. Use uma linguagem clara e simples e dê tempo para que a criança processe a informação. Também é importante se comunicar de forma visual, usando fotos, desenhos ou sinais, para facilitar a compreensão. Rotina e previsibilidade: As crianças com TEA muitas vezes se beneficiam de uma rotina estruturada e previsível, com atividades organizadas em horários específicos. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade e a promover a segurança e estabilidade. Adaptação do ambiente: Adaptar o ambiente para atender às necessidades da criança pode ser útil, como reduzir o ruído e a iluminação excessiva ou fornecer um espaço tranquilo para a criança se acalmar quando necessário. Estabeleça metas realistas: Estabelecer metas realistas e adaptadas às capacidades da criança pode ajudá-la a se desenvolver e progredir. É importante não colocar expectativas irrealistas, mas incentivá-la a alcançar seu potencial. Terapias especializadas:Terapias especializadas, como terapia comportamental e fonoaudiologia, podem ajudar a criança a melhorar suas habilidades sociais, de comunicação e comportamento. Lidar com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser desafiador para pais e professores, mas há várias estratégias que podem ajudar: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Dificuldade em se comunicar verbalmente e não verbalmente Dificuldade em interagir socialmente com outras pessoas Comportamentos repetitivos e estereotipados, como movimentos das mãos e braços, balançar o corpo, ou fixação em objetos Interesses restritos e específicos, como obsessão com determinados objetos ou assuntos Sensibilidade sensorial aumentada ou diminuída em relação a luz, som, texturas, sabores e cheiros. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) (CID-11 6A02) é um transtorno neurodesenvolvimental que afeta a comunicação social, comportamento e interesses de uma pessoa. Os sintomas podem variar amplamente de pessoa para pessoa e podem ser leves ou graves. Alguns sintomas comuns incluem: 1. 2. 3. 4. 5. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) 6 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 15 Busque informações: É importante que pais e professores se informem sobre o TEA, incluindo suas causas, sintomas e tratamentos. Comunicação: Comunicar-se com a criança com TEA requer paciência e atenção. Use uma linguagem clara e simples e dê tempo para que a criança processe a informação. Também é importante se comunicar de forma visual, usando fotos, desenhos ou sinais, para facilitar a compreensão. Rotina e previsibilidade: As crianças com TEA muitas vezes se beneficiam de uma rotina estruturada e previsível, com atividades organizadas em horários específicos. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade e a promover a segurança e estabilidade. Adaptação do ambiente: Adaptar o ambiente para atender às necessidades da criança pode ser útil, como reduzir o ruído e a iluminação excessiva ou fornecer um espaço tranquilo para a criança se acalmar quando necessário. Estabeleça metas realistas: Estabelecer metas realistas e adaptadas às capacidades da criança pode ajudá-la a se desenvolver e progredir. É importante não colocar expectativas irrealistas, mas incentivá-la a alcançar seu potencial. Terapias especializadas: Terapias especializadas, como terapia comportamental e fonoaudiologia, podem ajudar a criança a melhorar suas habilidades sociais, de comunicação e comportamento. Lidar com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser desafiador para pais e professores, mas há várias estratégias que podem ajudar: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Dificuldade em se comunicar verbalmente e não verbalmente Dificuldade em interagir socialmente com outras pessoas Comportamentos repetitivos e estereotipados, como movimentos das mãos e braços, balançar o corpo, ou fixação em objetos Interesses restritos e específicos, como obsessão com determinados objetos ou assuntos Sensibilidade sensorial aumentada ou diminuída em relação a luz, som, texturas, sabores e cheiros. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) (CID-11 6A02) é um transtorno neurodesenvolvimental que afeta a comunicação social, comportamento e interesses de uma pessoa. Os sintomas podem variar amplamente de pessoa para pessoa e podem ser leves ou graves. Alguns sintomas comuns incluem: 1. 2. 3. 4. 5. TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) 6 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 16 Estabeleça rotinas: Estabelecer uma rotina clara e estruturada pode ajudar a criança a gerenciar o tempo e a manter o foco nas tarefas. Seja claro e objetivo: Comunique-se de forma clara e objetiva, fornecendo instruções simples e diretas. Use reforços positivos: Reforços positivos, como elogios e recompensas, podem ajudar a criança a desenvolver hábitos e comportamentos positivos. Ofereça feedback constante: Forneça feedback constante sobre o desempenho da criança, destacando o que ela fez bem e o que precisa melhorar. Quebre as tarefas em etapas menores: Dividir as tarefas em etapas menores pode ajudar a criança a se concentrar e a ter um senso de realização. Estimule a atividade física: A atividade física pode ajudar a reduzir a hiperatividade e a melhorar o foco e o humor. O tratamento do TDAH pode envolver uma combinação de medicamentos, terapia comportamental e suporte educacional especializado. Algumas estratégias para pais e professores lidarem com o TDAH incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Dificuldade em prestar atenção em tarefas ou atividades Hiperatividade ou impulsividade excessiva Esquecimento frequente e desorganização Dificuldade em seguir instruções Dificuldade em controlar emoções e comportamentos impulsivos Problemas de sono Dificuldade em se concentrar e manter a atenção em uma única tarefa. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) (CID-11 6A05) é um transtorno neurobiológico que afeta a atenção, o comportamento e a capacidade de autocontrole. Os sintomas do TDAH podem incluir: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) 7 TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 17 Estabeleça rotinas: Estabelecer uma rotina clara e estruturada pode ajudar a criança a gerenciar o tempo e a manter o foco nas tarefas. Seja claro e objetivo: Comunique-se de forma clara e objetiva, fornecendo instruções simples e diretas. Use reforços positivos: Reforços positivos, como elogios e recompensas, podem ajudar a criança a desenvolver hábitos e comportamentos positivos. Ofereça feedback constante: Forneça feedback constante sobre o desempenho da criança, destacando o que ela fez bem e o que precisa melhorar. Quebre as tarefas em etapas menores: Dividir as tarefas em etapas menores pode ajudar a criança a se concentrar e a ter um senso de realização. Estimule a atividade física: A atividade física pode ajudar a reduzir a hiperatividade e a melhorar o foco e o humor. O tratamento do TDAH pode envolver uma combinação de medicamentos, terapia comportamental e suporte educacional especializado. Algumas estratégias para pais e professores lidarem com o TDAH incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Dificuldade em prestar atenção em tarefas ou atividades Hiperatividade ou impulsividade excessiva Esquecimento frequente e desorganização Dificuldade em seguir instruções Dificuldade em controlar emoções e comportamentos impulsivos Problemas de sono Dificuldade em se concentrar e manter a atenção em uma única tarefa. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) (CID-11 6A05) é um transtorno neurobiológico que afeta a atenção, o comportamento e a capacidade de autocontrole. Os sintomas do TDAH podem incluir: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) 7 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 18 Ofereça ajuda individualizada: trabalhe com o aluno individualmente para identificar as áreas em que eles precisam de mais apoio e adapte o ensino para atender às suas necessidades. Use materiais de leitura e escrita adequados: utilize fontes de leitura e escrita que sejam fáceis de ler, como fontes com espaçamento duplo, tamanho de letra maior e textos com figuras e gráficos que ajudem a ilustrar conceitos. Ensine técnicas de memorização: ensine ao aluno técnicas de memorização, como mnemônicos e visualização, para ajudá-los a lembrar informações importantes. Fornecer mais tempo para testes e trabalhos: muitas vezes, os alunos com dislexia precisam de mais tempo para concluir testes e trabalhos escritos. Use recursos de áudio e tecnologia: utilize tecnologias como audiobooks, aplicativos de ditado de voz e programas de leitura em voz alta para ajudar o aluno a acessar o conteúdo. Fornecer feedback positivo e incentivo: é importante fornecer feedback positivo e incentivo ao aluno, ajudando-o a desenvolver confiançae motivação. Há muitas estratégias que os professores e pais podem usar para ajudar esses alunos a terem sucesso na escola. Aqui estão algumas sugestões: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Dificuldade em reconhecer e soletrar palavras; Dificuldade em ler palavras com precisão; Dificuldade em compreender o significado das palavras; Dificuldade em seguir instruções escritas; Dificuldade em escrever palavras corretamente; Dificuldade em lembrar informações importantes. A dislexia (CID-11 6A03.1) é distúrbio de aprendizagem do desenvolvimento com deficiência na expressão escrita. Ela é causada por uma alteração no processamento cerebral das informações visuais e auditivas que afetam a maneira como o cérebro reconhece e compreende as palavras. Os sintomas da dislexia variam de pessoa para pessoa, mas podem incluir: DISLEXIA 8 DISLEXIA José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 19 Ofereça ajuda individualizada: trabalhe com o aluno individualmente para identificar as áreas em que eles precisam de mais apoio e adapte o ensino para atender às suas necessidades. Use materiais de leitura e escrita adequados: utilize fontes de leitura e escrita que sejam fáceis de ler, como fontes com espaçamento duplo, tamanho de letra maior e textos com figuras e gráficos que ajudem a ilustrar conceitos. Ensine técnicas de memorização: ensine ao aluno técnicas de memorização, como mnemônicos e visualização, para ajudá-los a lembrar informações importantes. Fornecer mais tempo para testes e trabalhos: muitas vezes, os alunos com dislexia precisam de mais tempo para concluir testes e trabalhos escritos. Use recursos de áudio e tecnologia: utilize tecnologias como audiobooks, aplicativos de ditado de voz e programas de leitura em voz alta para ajudar o aluno a acessar o conteúdo. Fornecer feedback positivo e incentivo: é importante fornecer feedback positivo e incentivo ao aluno, ajudando-o a desenvolver confiança e motivação. Há muitas estratégias que os professores e pais podem usar para ajudar esses alunos a terem sucesso na escola. Aqui estão algumas sugestões: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Dificuldade em reconhecer e soletrar palavras; Dificuldade em ler palavras com precisão; Dificuldade em compreender o significado das palavras; Dificuldade em seguir instruções escritas; Dificuldade em escrever palavras corretamente; Dificuldade em lembrar informações importantes. A dislexia (CID-11 6A03.1) é distúrbio de aprendizagem do desenvolvimento com deficiência na expressão escrita. Ela é causada por uma alteração no processamento cerebral das informações visuais e auditivas que afetam a maneira como o cérebro reconhece e compreende as palavras. Os sintomas da dislexia variam de pessoa para pessoa, mas podem incluir: DISLEXIA 8 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 20 Utilizar papéis especiais, como folhas pautadas com linhas mais grossas, quadriculadas ou com espaçamento maior entre as linhas, para ajudar a controlar a escrita e melhorar a legibilidade. Oferecer lápis ou canetas com formatos ergonômicos, com aderência melhorada ou com ponta grossa, para ajudar a controlar a pressão e melhorar a qualidade da escrita. Usar modelos de letras em cartões ou fichas para que a criança possa praticar a formação de letras com consistência e melhorar a coordenação motora fina. Utilizar recursos tecnológicos, como tablets, computadores e aplicativos de escrita, para facilitar a produção de texto e reduzir a frustração relacionada à escrita manual. Proporcionar pausas frequentes durante as atividades de escrita, para que a criança possa descansar a mão e reduzir a fadiga. Utilizar jogos e atividades lúdicas para desenvolver as habilidades motoras finas e melhorar a coordenação olho-mão, como jogos de encaixar peças, desenhar ou pintar. Algumas estratégias que podem ajudar alunos com disgrafia a melhorar a habilidade de escrever de forma legível e fluente incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Escrever de forma legível, com letras mal formadas; Escrever de forma coerente e organizada, com erros frequentes de ortografia; Seguir as regras da caligrafia; Escrever rapidamente e/ou de forma fluente; Escrever à mão e/ou com teclados, com problemas em coordenar os movimentos das mãos, braços e dedos; Expressar ideias por escrito, com problemas em estruturar textos, desenvolver argumentos e/ou sintetizar informações. A disgrafia (CID-11 6A03.0) é um transtorno de aprendizagem com prejuízo na leitura que afeta a habilidade de escrever de forma legível e fluente, mesmo que a pessoa tenha habilidades intelectuais e motoras adequadas para a idade. Algumas das dificuldades comuns da disgrafia incluem: DISGRAFIA 9 DISGRAFIA José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 21 Utilizar papéis especiais, como folhas pautadas com linhas mais grossas, quadriculadas ou com espaçamento maior entre as linhas, para ajudar a controlar a escrita e melhorar a legibilidade. Oferecer lápis ou canetas com formatos ergonômicos, com aderência melhorada ou com ponta grossa, para ajudar a controlar a pressão e melhorar a qualidade da escrita. Usar modelos de letras em cartões ou fichas para que a criança possa praticar a formação de letras com consistência e melhorar a coordenação motora fina. Utilizar recursos tecnológicos, como tablets, computadores e aplicativos de escrita, para facilitar a produção de texto e reduzir a frustração relacionada à escrita manual. Proporcionar pausas frequentes durante as atividades de escrita, para que a criança possa descansar a mão e reduzir a fadiga. Utilizar jogos e atividades lúdicas para desenvolver as habilidades motoras finas e melhorar a coordenação olho-mão, como jogos de encaixar peças, desenhar ou pintar. Algumas estratégias que podem ajudar alunos com disgrafia a melhorar a habilidade de escrever de forma legível e fluente incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Escrever de forma legível, com letras mal formadas; Escrever de forma coerente e organizada, com erros frequentes de ortografia; Seguir as regras da caligrafia; Escrever rapidamente e/ou de forma fluente; Escrever à mão e/ou com teclados, com problemas em coordenar os movimentos das mãos, braços e dedos; Expressar ideias por escrito, com problemas em estruturar textos, desenvolver argumentos e/ou sintetizar informações. A disgrafia (CID-11 6A03.0) é um transtorno de aprendizagem com prejuízo na leitura que afeta a habilidade de escrever de forma legível e fluente, mesmo que a pessoa tenha habilidades intelectuais e motoras adequadas para a idade. Algumas das dificuldades comuns da disgrafia incluem: DISGRAFIA 9 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 22 Usar materiais concretos, como blocos, peças de encaixe, jogos e quebra-cabeças, para ajudar a visualizar e manipular conceitos matemáticos. Utilizar desenhos e representações visuais, como diagramas, gráficos e tabelas, para ajudar a entender e interpretar informações matemáticas. Proporcionar tempo adicional para a resolução de problemas e atividades matemáticas, para que o aluno possa trabalhar em seu próprio ritmo e sem pressão. Utilizar a repetição e a prática regular para ajudar a memorizar fatos matemáticos básicos, como tabelas de multiplicação. Quebrar os conceitos matemáticos em etapas menores e mais simples, para ajudar a compreender as relações entre os números e as quantidades. Incentivar o uso de estratégias de resolução de problemas, como o uso de modelos, diagramas e a realização de estimativas, para ajudar a identificar e aplicar as operações corretas. Algumas estratégias que podem ajudar alunos com discalculia a melhorar a habilidade de entender e utilizar conceitos matemáticos incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Dificuldades em realizar operações aritméticas básicas, como adição, subtração, multiplicação e divisão; Dificuldades em compreender conceitos matemáticos, como números, frações, geometria e medidas; Dificuldadesem resolver problemas matemáticos; Dificuldades em memorizar fatos matemáticos básicos, como tabelas de multiplicação; Dificuldades em entender e interpretar gráficos e tabelas; Dificuldades em entender as relações entre os números e as quantidades. A discalculia (CID-11 6A03.2) é um transtorno de aprendizagem com prejuízo na matemática que afeta a habilidade de entender e utilizar conceitos aritméticos. Algumas das características comuns da discalculia incluem: DISCALCULIA 10 DISCALCULIA José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 23 Usar materiais concretos, como blocos, peças de encaixe, jogos e quebra-cabeças, para ajudar a visualizar e manipular conceitos matemáticos. Utilizar desenhos e representações visuais, como diagramas, gráficos e tabelas, para ajudar a entender e interpretar informações matemáticas. Proporcionar tempo adicional para a resolução de problemas e atividades matemáticas, para que o aluno possa trabalhar em seu próprio ritmo e sem pressão. Utilizar a repetição e a prática regular para ajudar a memorizar fatos matemáticos básicos, como tabelas de multiplicação. Quebrar os conceitos matemáticos em etapas menores e mais simples, para ajudar a compreender as relações entre os números e as quantidades. Incentivar o uso de estratégias de resolução de problemas, como o uso de modelos, diagramas e a realização de estimativas, para ajudar a identificar e aplicar as operações corretas. Algumas estratégias que podem ajudar alunos com discalculia a melhorar a habilidade de entender e utilizar conceitos matemáticos incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Dificuldades em realizar operações aritméticas básicas, como adição, subtração, multiplicação e divisão; Dificuldades em compreender conceitos matemáticos, como números, frações, geometria e medidas; Dificuldades em resolver problemas matemáticos; Dificuldades em memorizar fatos matemáticos básicos, como tabelas de multiplicação; Dificuldades em entender e interpretar gráficos e tabelas; Dificuldades em entender as relações entre os números e as quantidades. A discalculia (CID-11 6A03.2) é um transtorno de aprendizagem com prejuízo na matemática que afeta a habilidade de entender e utilizar conceitos aritméticos. Algumas das características comuns da discalculia incluem: DISCALCULIA 10 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 24 Utilizar atividades que envolvam movimentos corporais, como dança, ioga ou artes marciais, para ajudar a melhorar o controle e a coordenação do corpo. Utilizar jogos e atividades lúdicas que envolvam o uso de objetos, como quebra-cabeças, jogos de encaixe, jogos de construção e jogos de tabuleiro, para ajudar a desenvolver as habilidades motoras finas e melhorar a coordenação olho-mão. Usar modelos de letras e números em cartões ou fichas para que a pessoa possa praticar a formação de letras e números com consistência e melhorar a coordenação motora fina. Utilizar exercícios de equilíbrio e de propriocepção para ajudar a melhorar a consciência corporal e a coordenação motora. Proporcionar pausas frequentes durante as atividades físicas, para que a pessoa possa descansar e reduzir a fadiga. Usar terapia ocupacional, que pode envolver atividades específicas para desenvolver habilidades motoras, como a utilização de técnicas de treinamento motor e cognitivo. Algumas estratégias que podem ajudar alunos com dispraxia a melhorar a coordenação motora e a desenvolver habilidades motoras incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Problemas de coordenação motora ampla e fina, como dificuldade em correr, pular ou andar de bicicleta; Problemas com o planejamento de movimentos, o que pode resultar em dificuldades em seguir instruções; Dificuldades com a percepção espacial e com a orientação; Dificuldades com a linguagem, como atraso na aquisição da fala ou dificuldades em compreender e expressar ideias complexas; Dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização de tarefas. A dispraxia (CID-11 6A04) é um transtorno do desenvolvimento que afeta a coordenação motora e a habilidade de planejar e executar movimentos complexos. Algumas das características comuns da dispraxia incluem: DISPRAXIA 11 DISPRAXIA José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 25 Utilizar atividades que envolvam movimentos corporais, como dança, ioga ou artes marciais, para ajudar a melhorar o controle e a coordenação do corpo. Utilizar jogos e atividades lúdicas que envolvam o uso de objetos, como quebra-cabeças, jogos de encaixe, jogos de construção e jogos de tabuleiro, para ajudar a desenvolver as habilidades motoras finas e melhorar a coordenação olho-mão. Usar modelos de letras e números em cartões ou fichas para que a pessoa possa praticar a formação de letras e números com consistência e melhorar a coordenação motora fina. Utilizar exercícios de equilíbrio e de propriocepção para ajudar a melhorar a consciência corporal e a coordenação motora. Proporcionar pausas frequentes durante as atividades físicas, para que a pessoa possa descansar e reduzir a fadiga. Usar terapia ocupacional, que pode envolver atividades específicas para desenvolver habilidades motoras, como a utilização de técnicas de treinamento motor e cognitivo. Algumas estratégias que podem ajudar alunos com dispraxia a melhorar a coordenação motora e a desenvolver habilidades motoras incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Problemas de coordenação motora ampla e fina, como dificuldade em correr, pular ou andar de bicicleta; Problemas com o planejamento de movimentos, o que pode resultar em dificuldades em seguir instruções; Dificuldades com a percepção espacial e com a orientação; Dificuldades com a linguagem, como atraso na aquisição da fala ou dificuldades em compreender e expressar ideias complexas; Dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização de tarefas. A dispraxia (CID-11 6A04) é um transtorno do desenvolvimento que afeta a coordenação motora e a habilidade de planejar e executar movimentos complexos. Algumas das características comuns da dispraxia incluem: DISPRAXIA 11 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 26 Estimular a comunicação: Estimule a criança a falar e a se comunicar, mesmo que ela tenha dificuldade em pronunciar corretamente alguns sons. Corrigir com delicadeza: Corrija a criança com delicadeza, sem criticá-la ou desencorajá-la. Você pode repetir a palavra correta depois que a criança fala errado, mostrando o som correto. Reforçar a autoestima: Reforce a autoestima da criança, incentivando-a a praticar e elogiando seus esforços. Trabalhar a pronúncia em atividades cotidianas: Você pode trabalhar a pronúncia em atividades cotidianas, como jogos de adivinhação de palavras, leitura de histórias e conversas informais. Buscar ajuda profissional: Pais e professores devem buscar ajuda profissional para obter orientações e suporte adicional na gestão da dislalia, bem como para avaliar a necessidade de terapia fonoaudiológica. O tratamento da dislalia pode incluir terapia fonoaudiológica, que envolve exercícios de pronúncia e treinamento de músculos da fala para melhorar a articulação dos sons. Algumas estratégias que pais e professores podem adotar para ajudar as crianças com dislalia incluem: 1. 2. 3. 4. 5. Substituição de sons (por exemplo, "lã" em vez de "mãe") Omissão de sons (por exemplo, "mamei" em vez de "mamãe") Adição de sons (por exemplo, "pato" em vez de "ato") Distorção de sons (por exemplo, "trita" em vez de "frita") Dislalia (CID-11 6A01) é um transtorno do desenvolvimento da fala e da linguagem que afeta a articulação das palavras. É caracterizada por erros na pronúncia de sons individuais ou grupos de sons, que podem ser substituídos, omitidos, adicionados ou distorcidos. Esses erros na pronúncia das palavras podem dificultar a compreensão da fala e prejudicar a comunicação. Os sintomas da dislalia podem variar de acordo com a gravidade do distúrbioe os sons específicos que a criança tem dificuldade em pronunciar. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: 1. 2. 3. 4. DISLALIA 12 DISLALIA José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 27 Estimular a comunicação: Estimule a criança a falar e a se comunicar, mesmo que ela tenha dificuldade em pronunciar corretamente alguns sons. Corrigir com delicadeza: Corrija a criança com delicadeza, sem criticá-la ou desencorajá-la. Você pode repetir a palavra correta depois que a criança fala errado, mostrando o som correto. Reforçar a autoestima: Reforce a autoestima da criança, incentivando-a a praticar e elogiando seus esforços. Trabalhar a pronúncia em atividades cotidianas: Você pode trabalhar a pronúncia em atividades cotidianas, como jogos de adivinhação de palavras, leitura de histórias e conversas informais. Buscar ajuda profissional: Pais e professores devem buscar ajuda profissional para obter orientações e suporte adicional na gestão da dislalia, bem como para avaliar a necessidade de terapia fonoaudiológica. O tratamento da dislalia pode incluir terapia fonoaudiológica, que envolve exercícios de pronúncia e treinamento de músculos da fala para melhorar a articulação dos sons. Algumas estratégias que pais e professores podem adotar para ajudar as crianças com dislalia incluem: 1. 2. 3. 4. 5. Substituição de sons (por exemplo, "lã" em vez de "mãe") Omissão de sons (por exemplo, "mamei" em vez de "mamãe") Adição de sons (por exemplo, "pato" em vez de "ato") Distorção de sons (por exemplo, "trita" em vez de "frita") Dislalia (CID-11 6A01) é um transtorno do desenvolvimento da fala e da linguagem que afeta a articulação das palavras. É caracterizada por erros na pronúncia de sons individuais ou grupos de sons, que podem ser substituídos, omitidos, adicionados ou distorcidos. Esses erros na pronúncia das palavras podem dificultar a compreensão da fala e prejudicar a comunicação. Os sintomas da dislalia podem variar de acordo com a gravidade do distúrbio e os sons específicos que a criança tem dificuldade em pronunciar. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: 1. 2. 3. 4. DISLALIA 12 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 28 Dificuldade em pronunciar sons, palavras e frases com clareza Fala arrastada Articulação imprecisa de palavras Dificuldade em controlar o volume e a força da voz Dificuldade em controlar a respiração durante a fala Dificuldade em mastigar e engolir alimentos Disartria (CID-11 6B60.5) é um distúrbio da fala que afeta a capacidade de uma pessoa de articular sons e palavras devido a problemas neuromusculares que afetam os músculos utilizados na fala. Os sintomas da disartria podem variar dependendo da causa subjacente e da gravidade do distúrbio, mas podem incluir: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Falar com calma e clareza: Fale com calma e clareza, dando tempo suficiente para que a pessoa se comunique. Estimular a comunicação: Estimule a pessoa a se comunicar, utilizando linguagem simples e direta, sem pressioná-la. Proporcionar um ambiente tranquilo: Proporcione um ambiente tranquilo e livre de distrações para a pessoa se concentrar na comunicação. Encorajar o uso de recursos de comunicação alternativos: Pessoas com disartria podem se beneficiar do uso de recursos de comunicação alternativos, como pranchas de comunicação, aplicativos de comunicação assistiva ou tecnologias de fala sintetizada. Buscar ajuda profissional: Pais e professores devem buscar ajuda profissional para obter orientações e suporte adicional na gestão da disartria, bem como para avaliar a necessidade de terapia fonoaudiológica. O tratamento da disartria pode envolver terapia fonoaudiológica, que se concentra em exercícios para melhorar a coordenação neuromuscular da fala, a força muscular e a precisão da articulação. Algumas estratégias que pais e professores podem adotar para ajudar pessoas com disartria incluem: 1. 2. 3. 4. 5. DISARTRIA 13 DISARTRIA José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 29 Dificuldade em pronunciar sons, palavras e frases com clareza Fala arrastada Articulação imprecisa de palavras Dificuldade em controlar o volume e a força da voz Dificuldade em controlar a respiração durante a fala Dificuldade em mastigar e engolir alimentos Disartria (CID-11 6B60.5) é um distúrbio da fala que afeta a capacidade de uma pessoa de articular sons e palavras devido a problemas neuromusculares que afetam os músculos utilizados na fala. Os sintomas da disartria podem variar dependendo da causa subjacente e da gravidade do distúrbio, mas podem incluir: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Falar com calma e clareza: Fale com calma e clareza, dando tempo suficiente para que a pessoa se comunique. Estimular a comunicação: Estimule a pessoa a se comunicar, utilizando linguagem simples e direta, sem pressioná-la. Proporcionar um ambiente tranquilo: Proporcione um ambiente tranquilo e livre de distrações para a pessoa se concentrar na comunicação. Encorajar o uso de recursos de comunicação alternativos: Pessoas com disartria podem se beneficiar do uso de recursos de comunicação alternativos, como pranchas de comunicação, aplicativos de comunicação assistiva ou tecnologias de fala sintetizada. Buscar ajuda profissional: Pais e professores devem buscar ajuda profissional para obter orientações e suporte adicional na gestão da disartria, bem como para avaliar a necessidade de terapia fonoaudiológica. O tratamento da disartria pode envolver terapia fonoaudiológica, que se concentra em exercícios para melhorar a coordenação neuromuscular da fala, a força muscular e a precisão da articulação. Algumas estratégias que pais e professores podem adotar para ajudar pessoas com disartria incluem: 1. 2. 3. 4. 5. DISARTRIA 13 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 30 O Transtorno do Processamento Auditivo (TPA) (CID-11 AB5Y) e o Transtorno do Processamento Visual (TPV) (CID-11 9D7Y) são condições que afetam a capacidade de uma pessoa em processar informações auditivas ou visuais de forma eficiente. O TPA é caracterizado por dificuldade em compreender e interpretar informações auditivas, mesmo que a audição esteja normal. Isso pode levar a problemas em áreas como a compreensão da fala, habilidades de leitura e escrita e habilidades sociais. O TPV é caracterizado por dificuldade em compreender e interpretar informações visuais, mesmo que a visão esteja normal. Isso pode levar a problemas em áreas como a percepção espacial, habilidades motoras finas e visuoconstrução. Fornecer ambientes adequados: Forneça ambientes adequados para a criança, reduzindo ruídos e distrações que possam interferir no processamento de informações auditivas ou visuais. Ser claro e direto: Comunique-se de forma clara e direta, utilizando frases simples e instruções claras e objetivas. Fornecer feedback frequente: Forneça feedback frequente sobre o desempenho da criança, destacando o que ela fez bem e o que precisa melhorar. Utilizar recursos de apoio: Utilize recursos de apoio, como livros com imagens, diagramas e gráficos, para ajudar a criança a compreender informações visuais. Utilizar jogos e atividades lúdicas: Utilize jogos e atividades lúdicas para estimular o processamento auditivo e visual da criança. Buscar ajuda profissional: Pais e professores devem buscar ajuda profissional para obter orientações e suporte adicional na gestão do TPA e TPV. O tratamento para o TPA e o TPV pode incluir terapia fonoaudiológica ou ocupacional, respectivamente, que visa melhorar a capacidade da pessoa em processar informações auditivas ou visuais. Algumas estratégias que pais e professores podem adotar para ajudar crianças com TPA e TPV incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO E VISUAL 14 TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO E VISUAL José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro31 O Transtorno do Processamento Auditivo (TPA) (CID-11 AB5Y) e o Transtorno do Processamento Visual (TPV) (CID-11 9D7Y) são condições que afetam a capacidade de uma pessoa em processar informações auditivas ou visuais de forma eficiente. O TPA é caracterizado por dificuldade em compreender e interpretar informações auditivas, mesmo que a audição esteja normal. Isso pode levar a problemas em áreas como a compreensão da fala, habilidades de leitura e escrita e habilidades sociais. O TPV é caracterizado por dificuldade em compreender e interpretar informações visuais, mesmo que a visão esteja normal. Isso pode levar a problemas em áreas como a percepção espacial, habilidades motoras finas e visuoconstrução. Fornecer ambientes adequados: Forneça ambientes adequados para a criança, reduzindo ruídos e distrações que possam interferir no processamento de informações auditivas ou visuais. Ser claro e direto: Comunique-se de forma clara e direta, utilizando frases simples e instruções claras e objetivas. Fornecer feedback frequente: Forneça feedback frequente sobre o desempenho da criança, destacando o que ela fez bem e o que precisa melhorar. Utilizar recursos de apoio: Utilize recursos de apoio, como livros com imagens, diagramas e gráficos, para ajudar a criança a compreender informações visuais. Utilizar jogos e atividades lúdicas: Utilize jogos e atividades lúdicas para estimular o processamento auditivo e visual da criança. Buscar ajuda profissional: Pais e professores devem buscar ajuda profissional para obter orientações e suporte adicional na gestão do TPA e TPV. O tratamento para o TPA e o TPV pode incluir terapia fonoaudiológica ou ocupacional, respectivamente, que visa melhorar a capacidade da pessoa em processar informações auditivas ou visuais. Algumas estratégias que pais e professores podem adotar para ajudar crianças com TPA e TPV incluem: 1. 2. 3. 4. 5. 6. TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO E VISUAL 14 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 32 ⁵A avaliação neuropsicológica é fundamental para o diagnóstico e tratamento dos transtornos do neurodesenvolvimento, pois permite avaliar o funcionamento cognitivo e comportamental da criança em áreas como nível intelectual, atenção, memória, linguagem, habilidades motoras, emocionais e sociais. A avaliação neuropsicológica é conduzida por um profissional especializado em neuropsicologia, como um neuropsicólogo, ou por uma equipe de profissionais que investigam o funcionamento cerebral e seu impacto no comportamento do indivíduo. Essa avaliação envolve uma variedade de testes e medidas para avaliar as funções cognitivas e comportamentais, com o objetivo de identificar possíveis dificuldades ou disfunções neurológicas. Os transtornos do neurodesenvolvimento, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno de Aprendizagem, têm um impacto significativo na vida das crianças e suas famílias. A avaliação neuropsicológica ajuda a identificar as dificuldades específicas da criança e a desenvolver um plano de tratamento individualizado para atender às suas necessidades. Além disso, a avaliação neuropsicológica pode ajudar a diferenciar transtornos do neurodesenvolvimento de outras condições, como deficiência intelectual, transtornos emocionais e neurológicos, que podem ter sintomas semelhantes. A avaliação neuropsicológica pode incluir entrevistas com pais e professores, testes psicológicos padronizados, observação clínica e avaliação de habilidades cognitivas específicas. Os resultados da avaliação neuropsicológica podem ser usados para desenvolver um plano de tratamento individualizado, incluindo intervenções comportamentais, terapia ocupacional, terapia fonoaudiológica e medicação. Em resumo, a avaliação neuropsicológica é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e tratamento de transtornos do neurodesenvolvimento, ajudando a identificar as necessidades específicas da criança e a desenvolver um plano de tratamento individualizado. IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA 15 IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 33 ⁵A avaliação neuropsicológica é fundamental para o diagnóstico e tratamento dos transtornos do neurodesenvolvimento, pois permite avaliar o funcionamento cognitivo e comportamental da criança em áreas como nível intelectual, atenção, memória, linguagem, habilidades motoras, emocionais e sociais. A avaliação neuropsicológica é conduzida por um profissional especializado em neuropsicologia, como um neuropsicólogo, ou por uma equipe de profissionais que investigam o funcionamento cerebral e seu impacto no comportamento do indivíduo. Essa avaliação envolve uma variedade de testes e medidas para avaliar as funções cognitivas e comportamentais, com o objetivo de identificar possíveis dificuldades ou disfunções neurológicas. Os transtornos do neurodesenvolvimento, como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno de Aprendizagem, têm um impacto significativo na vida das crianças e suas famílias. A avaliação neuropsicológica ajuda a identificar as dificuldades específicas da criança e a desenvolver um plano de tratamento individualizado para atender às suas necessidades. Além disso, a avaliação neuropsicológica pode ajudar a diferenciar transtornos do neurodesenvolvimento de outras condições, como deficiência intelectual, transtornos emocionais e neurológicos, que podem ter sintomas semelhantes. A avaliação neuropsicológica pode incluir entrevistas com pais e professores, testes psicológicos padronizados, observação clínica e avaliação de habilidades cognitivas específicas. Os resultados da avaliação neuropsicológica podem ser usados para desenvolver um plano de tratamento individualizado, incluindo intervenções comportamentais, terapia ocupacional, terapia fonoaudiológica e medicação. Em resumo, a avaliação neuropsicológica é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e tratamento de transtornos do neurodesenvolvimento, ajudando a identificar as necessidades específicas da criança e a desenvolver um plano de tratamento individualizado. IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA 15 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 34 ⁴A educação inclusiva é um direito de todos os alunos, independentemente de suas diferenças e particularidades. Ela se baseia na ideia de que a escola deve ser um espaço acolhedor e acessível para todos, sem discriminação ou exclusão. Nesse contexto, o papel dos educadores é fundamental, pois são eles que têm o poder de criar um ambiente de aprendizagem seguro, respeitoso e inclusivo. Os educadores geralmente estão comprometidos em garantir que todos os alunos tenham acesso às mesmas oportunidades de aprendizagem, independentemente de suas diferenças ou limitações. Isso requer um entendimento profundo das necessidades de cada aluno, assim como o desenvolvimento de estratégias pedagógicas diferenciadas, que levem em conta as diferentes formas de aprender e de se expressar. Além disso, os educadores geralmente estão abertos a aprender e a se atualizar constantemente sobre as melhores práticas pedagógicas para atender a diversidade de alunos presentes em suas salas de aula. Eles geralmente estão dispostos a adaptar o ambiente e as metodologias de ensino, para que todos os alunos se sintam confortáveis e acolhidos. A educação inclusiva não é apenas uma questão de justiça social, mas também de efetividade pedagógica. Estudos mostram que turmas inclusivas tendem a ter um clima mais positivo, com menos bullying e violência, e com uma maior motivação e engajamento dos alunos. Isso resulta em uma aprendizagem mais significativa, mais humanizada e duradoura para todos os envolvidos. Portanto, é fundamental que os educadores assumam um papel proativo na promoção de uma educação inclusiva e de qualidade para todos os alunos. É importante queestejam comprometidos em criar um ambiente de aprendizagem inclusivo e acolhedor, que respeite as diferenças individuais e que permita que todos os alunos alcancem seu potencial máximo. IMPORTÂNCIA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 16 IMPORTÂNCIA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA José Humberto da Silva Filho • Julia Akel de Oliveira Feitosa • Ana Glória Bessa da Cunha • Daniel Ribeiro Arteiro 35 ⁴A educação inclusiva é um direito de todos os alunos, independentemente de suas diferenças e particularidades. Ela se baseia na ideia de que a escola deve ser um espaço acolhedor e acessível para todos, sem discriminação ou exclusão. Nesse contexto, o papel dos educadores é fundamental, pois são eles que têm o poder de criar um ambiente de aprendizagem seguro, respeitoso e inclusivo. Os educadores geralmente estão comprometidos em garantir que todos os alunos tenham acesso às mesmas oportunidades de aprendizagem, independentemente de suas diferenças ou limitações. Isso requer um entendimento profundo das necessidades de cada aluno, assim como o desenvolvimento de estratégias pedagógicas diferenciadas, que levem em conta as diferentes formas de aprender e de se expressar. Além disso, os educadores geralmente estão abertos a aprender e a se atualizar constantemente sobre as melhores práticas pedagógicas para atender a diversidade de alunos presentes em suas salas de aula. Eles geralmente estão dispostos a adaptar o ambiente e as metodologias de ensino, para que todos os alunos se sintam confortáveis e acolhidos. A educação inclusiva não é apenas uma questão de justiça social, mas também de efetividade pedagógica. Estudos mostram que turmas inclusivas tendem a ter um clima mais positivo, com menos bullying e violência, e com uma maior motivação e engajamento dos alunos. Isso resulta em uma aprendizagem mais significativa, mais humanizada e duradoura para todos os envolvidos. Portanto, é fundamental que os educadores assumam um papel proativo na promoção de uma educação inclusiva e de qualidade para todos os alunos. É importante que estejam comprometidos em criar um ambiente de aprendizagem inclusivo e acolhedor, que respeite as diferenças individuais e que permita que todos os alunos alcancem seu potencial máximo. IMPORTÂNCIA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 16 36 Se você perceber que seu aluno apresenta algum sintoma de transtorno do neurodesenvolvimento, como atraso na fala, dificuldade de aprendizagem, comportamento hiperativo ou dificuldades sociais, pode ser importante incentivar a família para agendar uma visita em uma clínica de avaliação neuropsicológica. Nossa equipe de profissionais altamente qualificados realiza avaliações neuropsicológicas para diagnosticar transtornos do neurodesenvolvimento e desenvolver planos de tratamento personalizados para atender às necessidades individuais de cada criança. Não deixe que seu aluno seja prejudicado por transtornos do neurodesenvolvimento - incentive a família a agendar uma visita em uma clínica e ajude-o a alcançar todo o seu potencial. Em Manaus/AM, procure: Centro Integrado de Psicologia e Neuropsicologia - NEURON Rua Acre, 12. Sala 101/103. Vieiralves E-mail: consultorio.neuron@gmail.com Fone: (92)3184-3137 Whatsapp (92)9.8115-1071 Alcielle Libório Caranha Psicóloga Infantojuvenil / Ludoterapia Mestrado em Psicologia (UFAM) Especialização em Avaliação Psicológica CRP 20/05.730 Ana Glória Bessa da Cunha Psicóloga Psicologia Clínica Avaliação Neuropsicológica CRP 20/12.120 Samuel Reis Psicólogo Mestrado em Psicologia (UFAM) Especialização em Neuropsicologia CRP 20/06.197 Daniel Ribeiro Arteiro Psicólogo Psicologia Clínica Avaliação Neuropsicológica CRP 20/11.827 17 37 Se você perceber que seu aluno apresenta algum sintoma de transtorno do neurodesenvolvimento, como atraso na fala, dificuldade de aprendizagem, comportamento hiperativo ou dificuldades sociais, pode ser importante incentivar a família para agendar uma visita em uma clínica de avaliação neuropsicológica. Nossa equipe de profissionais altamente qualificados realiza avaliações neuropsicológicas para diagnosticar transtornos do neurodesenvolvimento e desenvolver planos de tratamento personalizados para atender às necessidades individuais de cada criança. Não deixe que seu aluno seja prejudicado por transtornos do neurodesenvolvimento - incentive a família a agendar uma visita em uma clínica e ajude-o a alcançar todo o seu potencial. Em Manaus/AM, procure: Centro Integrado de Psicologia e Neuropsicologia - NEURON Rua Acre, 12. Sala 101/103. Vieiralves E-mail: consultorio.neuron@gmail.com Fone: (92)3184-3137 Whatsapp (92)9.8115-1071 Alcielle Libório Caranha Psicóloga Infantojuvenil / Ludoterapia Mestrado em Psicologia (UFAM) Especialização em Avaliação Psicológica CRP 20/05.730 Ana Glória Bessa da Cunha Psicóloga Psicologia Clínica Avaliação Neuropsicológica CRP 20/12.120 Samuel Reis Psicólogo Mestrado em Psicologia (UFAM) Especialização em Neuropsicologia CRP 20/06.197 Daniel Ribeiro Arteiro Psicólogo Psicologia Clínica Avaliação Neuropsicológica CRP 20/11.827 17 Dificuldades de Aprendizagem Escolar 38 Referências: • ¹Anderson, J. R. (1982). Acquisition of cognitive skill. Psychological Review, 89(4), 369–406. https://doi.org/10.1037/0033-295X.89.4.369 • ²Armstrong, T. (2011). The Power of Neurodiversity: Unleashing the Advantages of Your Differently Wired Brain. Da Capo Lifelong Books. • ³Fletcher, J. M., Lyon, G. R., Fuchs, L. S., & Barnes, M. A. (2007). Learning Disabilities: From Identification to Intervention. 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