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FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM DE 
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA 
 
 
2 
 
FACULESTE 
 
A história do Instituto Faculeste, inicia com a realização do sonho de um grupo 
de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e 
Pós-Graduação.Com isso foi criado a Faculeste, como entidade oferecendo serviços 
educacionais em nível superior. 
A Faculeste tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras 
normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo 
no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no 
atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
 
Sistematização da assistência de enfermagem em serviços de urgência e emergência: 
viabilidade de implantação ............................................................................................ 4 
RESUMO ..................................................................................................................... 4 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 
METODOLOGIA ......................................................................................................... 6 
Caracterização das competências da equipe de enfermagem desenvolvidas na instituição 
segundo a percepção dos auxiliares e técnicos. .............................................................. 8 
Caracterização das competências da equipe de enfermagem desenvolvidas na instituição 
segundo a percepção dos enfermeiros .......................................................................... 11 
Percepções dos enfermeiros sobre a SAE e sua implantação na instituição estudada .... 15 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19 
Procedimentos de Urgência e Emergência – SAE ........................................................ 20 
Sistematização da Assistência de Enfermagem: Como Utilizá-la de Forma Eficiente. . 20 
Processos de Enfermagem ........................................................................................... 21 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ................................................. 22 
Formas de Execução da Sistematização da Assistência de Enfermagem ...................... 24 
Qualidade da Assistência ............................................................................................ 24 
O que Podemos Concluir? ........................................................................................... 25 
Referências: ................................................................................................................ 25 
Conceitos e Definições da Enfermagem de Urgência e Emergência ............................. 26 
CONCEITOS E DEFINIÇÕES ................................................................................... 26 
 
 
4 
 
Caro aluno nessa disciplina você irá estudar a Sistematização da Assistência em 
Enfermagem e seus serviços de Urgência e Emergência. Para isso selecionamos textos de 
pesquisadores que lidam com esse sistema e a sua produção acadêmica. Leia com atenção 
os textos e bons estudos. 
Módulo I 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0354_10_03_2014.html - 
PORTARIA Nº 354, DE 10 DE MARÇO DE 2014Publica a proposta de Projeto de 
Resolução "Boas Práticas para Organização e Funcionamento de Serviços de Urgência 
e Emergência". 
Sistematização da assistência de enfermagem em serviços de urgência e emergência: 
viabilidade de implantação 
 
Monica Antonio MariaI; 
Fátima Alice Aguiar QuadrosII; 
Maria de Fátima Oliveira GrassiII 
IGrupo Hospitalar Conceição, Programa de Residência Integrada em Saúde. Porto 
Alegre-RS, Brasil 
IIUniversidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Unidade Universitária de 
Dourados. Dourados-MS, Brasil 
RESUMO 
Esta pesquisa objetivou analisar a viabilidade de implantação da SAE em um 
serviço de urgência e emergência hospitalar. Tratase de um estudo de campo, descritivo, 
qualitativo, estruturado pela análise de conteúdo de Bardin (2009). Foi realizado em um 
hospital especializado em atendimento de emergência. A amostra constituiu-se em oito 
técnicos de enfermagem, dois auxiliares e cinco enfermeiros, com experiência de no 
mínimo seis meses no pronto-socorro. As dificuldades referidas para a implantação da 
SAE são: complexidade nas suas etapas; desinteresse da instituição; despreparo teórico 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0354_10_03_2014.html
 
 
5 
da enfermagem; sua desvalorização por outros profissionais; dimensionamento 
inadequado de funcionários e desajuste da estrutura física. Nesse contexto, nota-se que o 
enfermeiro perde representatividade na equipe de saúde e a aplicação da SAE acaba sendo 
frequentemente subestimada. 
Descritores: Processo de enfermagem; Serviço hospitalar de emergência; Equipe 
de enfermagem. 
INTRODUÇÃO 
Como ciência, a enfermagem ainda busca a estruturação dos seus valores 
profissionais. Para que o enfermeiro possa realmente construir sua identidade no campo 
da assistência e desmistificar conceitos e posturas como os de submissão à classe médica, 
é preciso, sobretudo, que se abandone o uso de intervenções ao acaso, sem planejamento, 
justificativa científica e reflexão. 
O Processo de Enfermagem é a representação maior do método científico da 
profissão, sendo direcionado pela Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), 
através da qual ocorre o desenvolvimento e organização do trabalho da equipe pela qual 
o enfermeiro é responsável. A SAE permite detectar as prioridades de cada paciente 
quanto as suas necessidades, fornecendo assim, uma direção para as possíveis 
intervenções. 
No que se refere às necessidades humanas, a equipe de enfermagem deve ter 
sensibilidade para correlacioná-las com a realidade em que atua. Para tanto, o enfermeiro 
deve ser estimulado a desenvolver seu pensamento crítico durante sua formação, assim, 
irá tornar-se apto a elaborar e aplicar adequadamente modelos e teorias às condições em 
que a equipe trabalha. 
A importância de pesquisar sobre a aplicação da SAE torna-se evidente ao se 
constatar que nos estágios e aulas práticas a maior parte dos estudantes encontra 
dificuldade em desenvolvê-la na assistência prestada, praticamente não são utilizados 
modelos ou teorias de enfermagem para guiar o serviço e que os enfermeiros atuantes nos 
serviços também demonstram semelhantes limitações. 
 
 
6 
O trabalho do enfermeiro é regido por várias leis, entre elas, a Resolução nº 358 
do COFEN que estabelece a implantação da sistematização em todas as unidades de 
atendimento de saúde que forneçam assistência de enfermagem. Porém, o cenário 
hospitalar, não raro, é precário em recursos físicos e humanos, necessários para tal missão. 
Sabe-se que, nacionalmente, o setor de atendimento às emergências enfrenta inúmeros 
problemas na sua estrutura e fluxos 
Assim, esta pesquisa procurou analisar a viabilidade de implantação da SAE em 
um serviço de urgência e emergência hospitalar, através da caracterização das 
competências da equipe de enfermagem do hospital estudado, das dificuldades e 
facilidades identificadaspor ela no desempenho de suas atribuições e das percepções e 
conhecimentos dos trabalhadores entrevistados sobre a SAE. 
METODOLOGIA 
Este é um estudo de campo, descritivo, de abordagem qualitativa. Realizado em 
um hospital público de médio porte, referência para atendimentos de emergência da 
região sul do estado de Mato Grosso do Sul, que conta com os setores de Pronto-Socorro 
(PS) adulto e infantil, Internação, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Semi-UTI, Centro 
Cirúrgico e Ortopedia. Optou-se por desenvolver a pesquisa no pronto-socorro por supor-
se que, devido à dinâmica do seu serviço, esta seria uma das áreas mais problemáticas 
para a implantação da SAE. 
Quanto aos recursos humanos da enfermagem, atualmente o hospital emprega 
cento e vinte técnicos e auxiliares e nove enfermeiros. No pronto-socorro há, por turno, 
um enfermeiro e cinco técnicos ou auxiliares. Ocorre com freqüência remanejamento de 
funcionários entre os setores, o que contribui para que todos tenham conhecimento sobre 
as rotinas e funcionamento do hospital de forma geral. 
A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de questionário não estruturado, 
elaborado a partir dos objetivos determinados. As entrevistas foram gravadas e 
transcritas, realizadas durante os meses de agosto a outubro de 2009, em horários 
estabelecidos pelos funcionários conforme sua disponibilidade no serviço. Ocorreram 
 
 
7 
após a apresentação da proposta da pesquisa e assinatura do termo de consentimento livre 
e esclarecido pelos sujeitos participantes. 
O trabalho seguiu em conformidade com as Diretrizes e Normas de Pesquisa 
Envolvendo Seres Humanos (BRASIL, 1996), sendo primeiramente submetido à 
aprovação da diretoria administrativa responsável pelo hospital e posteriormente 
encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da Universidade Federal 
de Mato Grosso do Sul(2). 
Para garantir o anonimato das informações levantadas, os enfermeiros 
entrevistados foram identificados pela letra E, os técnicos e auxiliares pela letra T e as 
questões respondidas pela letra R, acompanhadas pela sua seqüência numérica. 
A amostra final constituiu-se em oito técnicos de enfermagem, dois auxiliares e 
cinco enfermeiros, independente do setor em que estavam designados no período de 
realização das entrevistas, porém, com o mínimo de seis meses de atuação no pronto-
socorro. Houve grande dificuldade no estabelecimento da amostra, pois a principio, a 
maioria dos funcionários da enfermagem recusou-se a participar. Após longas 
explicações sobre a conduta ética e respeito ao anonimato, alguns concordaram em 
contribuir com o estudo. 
A análise e interpretação dos dados ocorreram a partir da Análise de 
Conteúdo, proposta por Bardin. Através das etapas de pré-análise, exploração do material 
e tratamento dos resultados obtidos foi desenvolvida processos que conduziram o 
pesquisador à categorização dos documentos gerados pelas entrevistas, agrupando os 
dados de acordo com sua similaridade semântica para se proceder a sua interpretação(3). 
 RESULTADOS 
Ao fim da análise foram separadas três unidades de significação: Caracterização 
das competências da equipe de enfermagem desenvolvidas na instituição segundo a 
percepção dos auxiliares e técnicos; Caracterização das competências da equipe de 
enfermagem desenvolvidas na instituição segundo a percepção dos enfermeiros; 
Percepções dos enfermeiros sobre a SAE e sua implantação na instituição estudada. 
 
 
 
8 
Módulo II 
Caracterização das competências da equipe de enfermagem desenvolvidas na 
instituição segundo a percepção dos auxiliares e técnicos. 
Quanto às percepções dos técnicos e auxiliares sobre suas próprias competências, 
observou-se que muitos sujeitos entrevistados se vêem como meros executores 
(cuidadores), desprovidos de capacidade reflexiva e poder de decisão na assistência 
prestada. 
Retomando a Teoria das Relações Interpessoais de Peplau, lembramos que o 
comportamento e a personalidade dos indivíduos desenvolvem-se a partir de relações com 
pessoas consideradas importantes para eles, no caso da equipe de enfermagem a figura de 
maior importância seria o enfermeiro(4). 
O que se constata nas entrevistas é que, ao serem questionados sobre seu papel 
dentro da equipe, alguns entrevistados valorizam mais as determinações médicas, se 
colocando em posição de subserviência: "Minha função é [...] administrar o que o médico 
determina (T4R1)". Também acreditam que o enfermeiro deva adotar postura submissa 
ao médico: "Acho que a responsabilidade do enfermeiro é [...] auxiliar o médico (T9R4)". 
Fica subentendido que o enfermeiro nesse contexto não consegue conquistar o 
respeito e a confiança necessários para se estabelecer uma relação de trabalho adequada 
e quebrar as ideologias arraigadas historicamente dentro da própria equipe. 
Atualmente a assistência de enfermagem é baseada em conhecimento científico e 
não apenas em cuidados generalizados e subsidiados pelo pensamento médico como era 
há alguns séculos. Os enfermeiros estão buscando destruir essa visão de submissão 
através da aplicação da SAE, desenvolvendo o planejamento da sua assistência, 
garantindo responsabilidades junto aos pacientes e norteando-se na tomada de decisões 
em diversas situações vivenciadas enquanto gerente da equipe de enfermagem. Nota-se 
que tal pensamento precisa ser estruturado entre os funcionários da instituição pesquisada 
e melhor desenvolvido pelos enfermeiros(5). 
 
 
9 
Além disso, na unidade de emergência é fundamental que a equipe toda saiba 
tomar decisões de forma rápida, promovendo um atendimento sincronizado, o que exige 
contínuo treinamento específico e aperfeiçoamento técnico-científico da prática(6). 
Foi possível observar através das falas que há um grande despreparo da equipe em 
desenvolver de forma satisfatória suas atribuições, a começar pelo conhecimento escasso, 
o que é percebido pelos próprios entrevistados: "[... ] porque o que a gente vê é 
funcionários que vem pra enfermagem assim muito crus, entendeu? sem noção nenhuma, 
então isso dificulta um pouco (T4R5)". 
Nacionalmente, a capacitação, habilitação e educação continuada dos 
trabalhadores do setor de urgência e emergência ainda são fragmentadas e há baixo 
aproveitamento do processo educativo tradicional e insuficiência dos conteúdos 
curriculares dos cursos formadores de profissionais. Também se constata uma grande 
proliferação de cursos de iniciativa privada de capacitação de recursos humanos para a 
área, com grande diversidade de programas e conteúdos e cargas horárias, sem a adequada 
integração à realidade e às diretrizes do SUS(7). 
Há preocupação da equipe de enfermagem em reverter esse quadro na instituição, 
fato evidenciado quando questionados sobre as melhorias necessárias, demonstra que a 
inexperiência dos funcionários é sentida como um dos grandes problemas no desempenho 
diário da assistência: "Treinar mais os funcionários, fazer palestras educativas, 
treinamentos, melhorias pra própria equipe mesmo [... ] (T5R5)". 
Outra observação relevante é a de que as falas que representam as dificuldades 
encontradas no hospital apareceram em freqüência significativamente maior do que as 
que apontavam as facilidades no desempenhar do serviço, o que reflete o nível de estresse 
e descontentamento da equipe em relação a sua situação. Entre os principais problemas 
identificados estão: a morosidade no atendimento médico, estrutura física inadequada, 
falta de seqüência do cuidar/conscientização da equipe sobre suas funções, 
dimensionamento humano desproporcional em relação ao fluxo de pacientes, condições 
impróprias de trabalho, falta de medicação e de médicos, conhecimento deficiente da 
equipe e conhecimento insuficiente da equipe sobre a SAE. 
 
 
10 
Todos os fatores apontados representam problemas comuns encontrados nos 
serviços de atendimento às emergências a nívelnacional, especialmente nos que fazem 
parte do SUS, de acordo com o que o Ministério da Saúde coloca no Manual de Regulação 
Médica das Urgências. Assim, este ponto da discussão torna-se muito mais complexo, 
pois falar em resolução de tais problemas exige reflexão sobre uma mobilização a âmbito 
governamental para se concretizar as mudanças essenciais rumo à prestação de 
atendimentos de qualidade, as quais perpassam pela capacitação e conscientização de 
funcionários e gestores(8). 
Em relação às competências que os sujeitos atribuíram aos enfermeiros observa-
se um predomínio das assistenciais, nas quais houve ênfase da equipe na necessidade de 
que o enfermeiro desenvolva em suas atividades a eficiência e a flexibilidade. Ou seja, a 
equipe espera ver o enfermeiro atuando junto aos demais profissionais nas intervenções 
realizadas no pronto-socorro. 
Em seguida foram citadas as competências administrativas, que destacaram como 
essenciais no perfil do enfermeiro as características de liderança, facilitador e 
organização. Por último apareceram as atribuições referentes ao ensino, ressaltando o 
papel de provedor do suporte teórico para as práticas da equipe. 
Algumas falas transmitiram o quanto é importante para os auxiliares e técnicos 
que o enfermeiro esteja sempre presente, tenha postura e saiba repassar seus 
conhecimentos científicos: "[...] o enfermeiro aqui pra nós é como se fosse um apoio né, 
ele sempre ajuda, nas decisões mais difíceis é o enfermeiro que a gente conta sempre 
(T2R4)". 
Quando o enfermeiro reflete e planeja sua função de líder na assistência está 
construindo espaço favorável para o desenvolvimento de suas atribuições básicas, tanto 
as administrativas, quanto as assistenciais e de ensino, garantindo organização adequada 
e colaboração da equipe, o que torna possível direcionar todos os esforços para a 
realização de um atendimento de qualidade(9). 
É válido lembrar que é de suma importância o enfermeiro também buscar sempre 
aperfeiçoar sua prática, evitando prender-se apenas às funções administrativas, em 
 
 
11 
especial, desenvolver os procedimentos com a equipe, oferecendo apoio e sanando suas 
dúvidas, pois a prática da enfermagem quando exercida com responsabilidade, 
preocupação e atenção proporciona segurança e excelência no cuidado prestado, 
favorecendo o estabelecimento de uma relação de confiança entre pacientes e 
profissionais(10). 
Módulo III 
Caracterização das competências da equipe de enfermagem desenvolvidas na 
instituição segundo a percepção dos enfermeiros 
Em relação às próprias competências, os enfermeiros deram um grande enfoque 
para as de cunho administrativo, dentro das quais foram citadas as relativas à organização 
e liderança: "[...] tem que tá sempre ali no pronto-socorro direcionando a equipe, os 
procedimentos, a seqüência de procedimentos (E4R1)". 
A seguir foram lembradas as atribuições de ensino, sendo que dessas houve maior 
percepção quanto ao aprendizado desenvolvido com e para a equipe de enfermagem do 
que com e para os pacientes, ressaltando o quanto consideram importante atuarem no 
processo de capacitação dos membros da equipe: "[... ] criar um processo de educação 
continuada, levar até eles o conhecimento de procedimentos, de condutas, ajudá-los a 
crescer junto com a gente (E4R6)". 
A equipe de enfermagem precisa estar preparada para demonstrar destreza, 
agilidade e habilidade, estando apta a estabelecer prioridades e intervir de forma 
consciente e segura no atendimento ao ser humano, lembrando-se de que mesmo na 
emergência o cuidado é o elo de interação/integração/relação entre profissional e 
paciente(10). 
Enquanto líder, o enfermeiro necessita compreender o processo de liderar e 
trabalhar habilidades como a comunicação, relacionamento interpessoal, tomada de 
decisão e competência clínica, tornando o gerenciamento da assistência compatível com 
as reais necessidades dos pacientes e conciliando os objetivos da instituição com os 
objetivos da equipe(9). 
 
 
12 
Com menor frequência houve referência às atividades assistenciais, nas quais há 
destaque para a necessidade da realização de um cuidado holístico, de o enfermeiro atuar 
no primeiro atendimento às emergências e trabalhar com agilidade e eficiência: "[...] você 
tem que fazer de uma forma rápida, mas ao mesmo tempo de uma forma que não deixe 
nada a desejar (E3R2)". 
Atuar na urgência e emergência significa para o enfermeiro e demais integrantes 
da equipe de saúde um dos mais difíceis e diversificados momentos de situações opostas 
de saúde e doença com situações de ambigüidades de sentimentos e emoções. As ações 
do profissional de enfermagem nesse contexto precisam ser eficientes e eficazes, contudo, 
sem esquecer-se de valorizar também a subjetividade do ser humano(10-11). 
Várias falas apontaram para a necessidade de a instituição desenvolver os 
princípios de humanização e integração das competências de todos os profissionais da 
equipe de saúde: "[... ] é uma coisa assim, que envolveria uma equipe multiprofissional 
né, aí seria a assistente social, seria a figura do enfermeiro, o apoio da administração pra 
tá fazendo toda essa abordagem aí, não só na sistematização do atendimento de 
enfermagem (E4R7)". 
E este é o grande desfio da enfermagem na emergência: trabalhar na construção 
de seu fazer considerando as dimensões éticas, subjetivas, técnicas e institucionais do 
cuidado, respeitando os valores, sentimentos e limites do ser cuidado e do ser cuidador, 
concedendo dessa forma à ciência do cuidado, o significado de conjugação de 
conhecimento, habilidades manuais, intuição, experiência e expressão da 
sensibilidade(12). 
Por isso, a tendência na formação do enfermeiro é que se desenvolva cada vez 
mais o repensar da profissão, com ênfase na articulação entre as ciências humanas e 
conteúdos clínicos, bem como na relação teórico prática que envolva a formação humana 
e ética no cuidado(11). 
As principais dificuldades apontadas pelos enfermeiros na sua rotina de serviço 
são: a quantidade insuficiente de funcionários e as condições inadequadas de trabalho: 
 
 
13 
[...] temos um déficit muito grande no quadro de funcionários, então ainda os 
cuidados e a assistência ficam a desejar (E2R1); As dificuldades são encontradas tanto 
por falta de material, por falta de especialidades [...] (E2R2). 
A sobrecarga de trabalho, rodízios de horários e sistema de plantão são fontes de 
pressão no exercício das atividades, e o prolongamento da jornada de trabalho acaba 
intensificando o desgaste físico e psicológico do trabalhador, resultando em fator 
desencadeante de estresse e sofrimento mental(03). 
A falta de materiais em quantidade e qualidade suficientes para a prestação de um 
cuidado adequado, como também a imprevisibilidade desses recursos e equipamentos 
dificultam o planejamento das ações de assistência, coloca os pacientes em situação 
constrangedora e gera insatisfação para os familiares(11). 
Na emergência, é fundamental propiciar um ambiente favorável para a restauração 
fisiológica e emocional do paciente, sendo esta dimensão do cuidado também uma das 
competências da enfermagem, a qual deve assegurar conforto, aconchego, calma e 
tranqüilidade, bem como adequadas condições de higiene e limpeza do local. É preciso 
estar atento aos detalhes quanto à luminosidade, ruído, cor, odor, ventilação, temperatura, 
umidade, ou seja, o profissional precisa exercitar a observação e reflexão crítica para 
poder agir positivamente na assistência prestada, ouvindo as queixas do paciente, da 
família e demais integrantes da equipe de saúde(10). 
Em relação à visão do enfermeiro sobre a equipe de enfermagem, a maioria das 
falas mostra que eles enxergam os técnicos e auxiliares como funcionários muito 
inexperientes, revelando desapontamento e descrédito na realização do cuidado: "[...] 
meu crédito referente à equipe é bem baixo[...] precisa de bastante treinamento, bastante 
educação e capacitação do pessoal (E1R6'". 
Assim, na instituição pesquisada, o que se observa é que os enfermeiros acreditam 
que a equipe possui um baixo nível de maturidade. Se o enfermeiro não percebe um bom 
funcionamento e rendimento da sua equipe, imediatamente passa a desacreditar no seu 
potencial enquanto líder e gerente, despertando em si sensações de impotência e 
 
 
14 
frustração, o que proporciona maior desgaste físico e conseqüentemente, má 
produtividade nos cuidados(14). 
Além disso, o hospital passa por uma série de problemas relacionados com a falta 
de infraestrutura, o que dificulta muito o atendimento: 
As dificuldades são encontradas tanto por falta de material, por falta de 
especialidades ainda, faltam inúmeras especialidades pra poder tá suprindo o 
atendimento com o paciente né, num todo [...]" (E2R2); "não tem como fazer pelo espaço 
físico que tem uma dificuldade muito grande pelo espaço físico (E2R7). 
Peplau caracteriza a enfermagem como um processo interpessoal por meio do qual 
as duas partes que se relacionam obtêm crescimento e desenvolvimento pessoal, e 
propõem a realização da Enfermagem Psicodinâmica, na qual o enfermeiro deve 
reconhecer, esclarecer e construir junto com a equipe de saúde e pacientes uma 
compreensão do que acontece para que o relacionamento estabelecido seja útil para todos. 
Dessa forma, as suas ações seriam fundamentadas em dois pressupostos: 1) a postura do 
enfermeiro interfere diretamente no que o outro irá aprender durante a experiência; 2) o 
auxílio ao desenvolvimento da personalidade e ao amadurecimento é uma função da 
enfermagem que exige o uso de princípios e métodos que facilitem e orientem o processo 
de solução de problemas ou dificuldades interpessoais cotidianas(15). 
Portanto, quanto mais os enfermeiros compreendem sua própria função mais eles 
compreenderão as formas como as pessoas com quem se relacionam vivenciam as 
situações de saúde e de trabalho. Enquanto eles continuarem atribuindo à equipe de 
enfermagem a característica de incapaz e imatura e mantendo o distanciamento 
representado pelo líder que apenas determina e não dá as ferramentas que possibilitem os 
liderados desenvolverem reflexão sobre suas competências, os funcionários continuarão 
a serem despreparados para atuar(9). 
 
Módulo IV 
 
 
15 
Percepções dos enfermeiros sobre a SAE e sua implantação na instituição estudada 
A maior parte das falas dos enfermeiros atribuiu para a SAE a significação de 
realização de uma assistência de qualidade, destacando ainda que ela é uma ferramenta 
indispensável, sendo assim, importante para a profissão: "[...] com certeza a enfermagem 
tem que ter, porque é tudo né, é questão de organização, é melhora na qualidade da 
assistência pro paciente, é resultado, é menos tempo de internação (E4R5)". 
Na realização de uma assistência de enfermagem com qualidade e humanismo há 
a necessidade de o enfermeiro estar inserido na realidade concreta de forma consciente, 
competente, técnica e científica, assim, a SAE proporciona um conhecimento especifico 
e reflexão crítica sobre a organização e filosofia do trabalho da enfermagem, sendo um 
instrumento importante de gerenciamento e otimização da assistência(16). 
Através da sistematização do seu trabalho, o enfermeiro consegue detectar 
adequadamente os problemas e prioridades dos pacientes, os quais orientarão as 
prescrições e os métodos a serem utilizados nas intervenções realizadas pela sua equipe: 
"[... ] quando for implantado vai melhorar na qualidade de atendimento [... ] a qualidade 
de conhecimento dos funcionários vai ser mais bem associada (E2R4)". 
Além disso, a SAE propicia a construção de documentos com grande valor 
técnico, científico e ético-legal, fornecendo às instituições registros importantes para fins 
de faturamento, subsídios para auditoria interna e externa e instrumento de avaliação da 
qualidade do atendimento prestado(16). 
Em alguns momentos há a sugestão de que a sistematização deveria ser aplicada 
apenas em pacientes com determinadas patologias ou em condições especiais de saúde 
devido ao pouco tempo de que se dispõe no pronto-socorro para prestar o atendimento, 
fato que vai contra os princípios de integralidade e igualdade: "[... ] você pode trabalhar 
com alguns pacientes, mas com outros não seria recomendado (E3R4)". 
No entanto, deveria haver pouca relação entre a sobrecarga de trabalho/falta de 
tempo e a não aplicação da SAE, pois a sistematização trata-se de uma questão de 
prioridade e valorização no trabalho da enfermagem, sendo mais comum dificuldades 
referentes a descrença e rejeição dos próprios enfermeiros que se limitam ao modelo 
 
 
16 
técnico-burocrático e muitas vezes utilizam estratégias antiéticas e inflexíveis para não 
participarem do processo, o que representa a falta de conhecimento específico e 
desatualização profissional(16). 
Ao serem questionados sobre a relação da metodologia de Avaliação com 
Acolhimento e Classificação de Risco proposta pelo Ministério da Saúde com a SAE, 
evidenciou-se que para os enfermeiros é de fundamental importância utilizar a SAE para 
se trabalhar com a humanização: "[... ] sistematização da humanização (E4R7)". 
O acolhimento como dispositivo técnico-assistencial permite refletir e mudar o 
aspecto da assistência, pois questionam as relações clínicas no atendimento, os modelos 
de atenção e gestão e as relações de acesso aos serviços(8). 
Os pacientes atendidos no pronto-socorro geralmente encontram-se bastante 
ansiosos e estressados devido a situação crítica de saúde e ao ambiente que culturalmente 
está associado a sentimentos de temor e morte, portanto, eles exigem uma maior atenção 
nos aspectos relacionados a interação e comunicação, necessitando que o profissional 
tenha empatia, sendo sensível ao sofrimento humano em relação a todo o contexto em 
que o paciente e sua família estão inseridos(11). 
A SAE neste ponto proporciona envolvimento dos profissionais em um 
atendimento individualizado, ou seja, a estruturação e aplicação de um plano de 
assistência orientado particularmente a cada paciente garante que suas peculiaridades 
sejam respeitadas, articulando os métodos terapêuticos às suas características próprias: 
[...] por conta de ser um serviço público e de às vezes as pessoas terem aquela 
mentalidade de que são às vezes tratados com diferença ou às vezes não com a devida 
importância com que deveriam ser tratadas [...] (E4R7). 
Portanto, torna-se cada vez mais importante desenvolver novas competências nos 
modos de organizar o trabalho. Pacientes em estado crítico, como a maioria dos que 
chegam ao setor de emergência, necessitam de uma estrutura organizacional especifica. 
Quanto mais comprometida às funções orgânicas do paciente, mais planejada deve ser a 
assistência, assim, a sistematização contribui apurando a técnica dos profissionais e 
 
 
17 
organizando com eficiência o atendimento fornecido, tornando o cuidado mais 
humanizado e holístico(17). 
Porém, para que a SAE seja aplicada, de modo a se refazer as formas de pensar, 
fazer, ensinar e gerenciar, as práticas de enfermagem precisam ser questionadas através 
de metodologias problematizadoras evitando que assim ela se torne um processo 
puramente normativo e legal(16). 
Sobre as dificuldades visualizadas pelos enfermeiros para a implantação da SAE 
no hospital, algumas falas demonstraram que os sujeitos consideram-na uma ferramenta 
complexa, sendo que o problema que apresentou a maior freqüência correspondeu à falta 
de interesse/apoio da instituição: "[...] nossa instituição aqui ela não vê assim, ela não vê 
viabilidade nessa implantação (E1R4)", associado a mudanças recentes na estrutura 
administrativa: "[...] inviável porque, a gente tá numa fase de, de... adequação (E4R4)". 
Lembrando que o apoio da administração do hospital é essencialjá que é ela quem 
irá viabilizar os recursos necessários para implantação e manutenção da SAE, por isso é 
pertinente que sejam realizadas discussões nas instituições sobre seus aspectos e o real 
papel do enfermeiro(18). 
Logo em seguida foi apontado como barreira para a implantação o despreparo da 
equipe de enfermagem: "[... ] a gente não consegue fazer um recrutamento de pessoas 
assim já experientes na área (E4R4)". Ressaltou-se também a desvalorização da SAE por 
outros profissionais, o que resultaria na não compreensão e colaboração no desempenho 
das atribuições do enfermeiro: "[... ] muito poucos deles sabem o que é a SAE, o que 
significa a SAE, pra que serve, qual a finalidade, quando foi criada[... ] (E1R6)". 
Ainda, o dimensionamento inadequado de funcionários em relação ao fluxo de 
pacientes e a inadequação de estrutura física. Problemas semelhantes foram identificados 
em outros estudos, associados ao desconhecimento da lei do exercício profissional, 
enfatizando que as dificuldades estão ligadas não somente a questões de ordem estrutural, 
mas principalmente, de ordem organizacional, política e cultural(14-16). 
A falta de funcionários preparados para desenvolver uma assistência de 
enfermagem adequada abrange dois pontos, o primeiro diz respeito ao interesse das 
 
 
18 
instituições em contratar um número pequeno de enfermeiros, que geralmente trabalham 
para resolver os problemas administrativos, permanecendo muito tempo, longe da 
unidade de atendimento ao paciente, o que prejudica a aplicação da SAE. O outro está 
relacionado com a contratação de funcionários sem conhecimento científico e habilidades 
práticas adequados e o não investimento em atividades de capacitação da equipe(18). 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este estudo permitiu o levantamento de vários aspectos que, de certa forma, 
impedem a implantação da SAE no hospital pesquisado. Entre eles, foi atribuída grande 
importância à não aceitação e falta de apoio da própria instituição, fato que transpareceu 
e revelou a insatisfação e desmotivação dos enfermeiros no desempenho da sua profissão. 
A equipe de enfermagem manifestou em suas falas o quanto deseja ver o 
enfermeiro mais próximo, mais atuante, ressaltando e valorizando a bagagem teórica e 
científica que esse profissional traz consigo. No entanto, hoje, sabe-se que em muitos 
hospitais as práticas ainda destoam de tais anseios. 
Apesar de alguns funcionários mostrarem-se preocupados em desenvolver uma 
assistência holística e humanista, é possível notar que o trabalho desenvolvido ainda é 
pautado pelo tecnicismo, fundamentado no modelo biomédico, o que limita a expressão 
e participação de toda a equipe nos cuidados realizados, inibindo-a da capacidade 
reflexiva sobre sua forma de trabalhar e limitando seu poder de transformação sobre o 
contexto em que se encontra. 
O enfermeiro torna-se assim, um ser invisível na representatividade da equipe de 
saúde, estando mais voltado para a administração do serviço hospitalar do que para o 
gerenciamento da assistência. Em meio a essa perda de identidade profissional, a 
aplicação da SAE acaba sendo freqüentemente subestimada. 
Assim, é imprescindível para o sucesso da implantação da SAE enfatizar a 
relevância da participação de toda a equipe de saúde em um processo de trabalho 
integrado. Atualmente, em algumas instituições a realização de discussões envolvendo 
todos os profissionais tem contribuído para o desenvolvimento de uma assistência em 
 
 
19 
saúde de qualidade, favorecendo para que cada profissional tenha suas atribuições 
específicas concretizadas e respeitadas dentro da equipe. 
 REFERÊNCIAS 
1. Conselho Federal de Enfermagem (Brasil) Resolução Nº 358, de 15 de outubro de 
2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação 
do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o 
cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. [citado 26 set 2010]. 
Disponível em: [ Links ]. 
2. Conselho Nacional de Saúde (Brasil) Resolução nº 196 de 10 de outubro de 1996. 
Estabelece os requisitos para realização de pesquisa clínica de produtos para saúde 
utilizando seres humanos. Diário Oficial da União 10 out 1996; Seção 1 [ Links ] 
3. Bardin L. Análise de Conteúdo. 5.ed. Lisboa: Ed 70; 2009. [ Links ] 
4. Almeida VCF, Lopes MVO, Damasceno MMC. Teoria das relações interpessoais de 
Peplau: análise fundamentada em Barnaum. Rev Esc Enferm USP 2005;39(2):202-
10. [ Links ] 
5. Andrade AC. A enfermagem não é mais um profissão submissa. Rev Bras Enferm 
2007;60(1):96-8. [ Links ] 
6. Wehbe G, Galvão CM. Aplicação da liderança situacional em enfermagem de 
emergência. Rev Bras Enferm 2005;58(1):33-8. [ Links ] 
7. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria 2.048 de 05 de novembro de 2002. 
Aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência. 
Diário Oficial da União 12 nov 2002; Seção 1. [ Links ] 
8. Ministério da Saúde. Regulação médica das urgências. Brasília: Ministério da Saúde; 
2006. [ Links ] 
9. Wehbe G, Galvão CM. O enfermeiro de unidade de emergência de hospital privado: 
algumas considerações. Rev Latinoam Enferm 2001;9(2):86-90. [ Links ] 
10. Baggio MA, Callegaro GD, Erdmann AL. Compreendendo as dimensões de cuidado 
em uma unidade de emergência hospitalar. Rev Bras Enferm 2008;61(5):552-
7. [ Links ] 
11. Andrade LM, Martins EC, Caetano JA, Soares E, Beserra EP. Atendimento 
humanizado nos serviços de emergência hospitalar na percepção do acompanhante. Rev 
Eletrônica Enferm 2009;11(1):151-7. [ Links ] 
http://site.portalcofen.gov.br/node/4384
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20 
12. Dal Pai D, Lautert L. Suporte humanizado em Pronto Socorro: um desafio para a 
enfermagem. Rev Bras Enferm 2005;58(2):231-4. [ Links ] 
13. Pinho PS, Araújo TM. Trabalho de enfermagem em uma unidade de emergência 
hospitalar e transtornos mentais. Rev Enferm UERJ 2007;15(3):329-36. [ Links ] 
14. Andrade JS, Vieira MJ. Prática assistencial de enfermagem: problemas, perspectivas 
e necessidade de sistematização. Rev Bras Enferm 2005;58(3):261-5. [ Links ] 
15. Almeida VCF, Lopes MVO, Damasceno MMC. Teoria das relações interpessoais de 
Peplau: análise fundamentada em Barnum. Rev Esc Enferm USP 2005;39(2):202-
10. [ Links ] 
16. Backes DS, Esperança MP. Sistematização da assistência de enfermagem: 
percepção dos enfermeiros de um hospital filantrópico. Acta Sci Health Sci 
2005;27(1):25-9. [ Links ] 
17. Bittar DB, Pereira LV, Lemos RCA. Sistematização da assistência de enfermagem 
ao paciente crítico: proposta de instrumento de coleta de dados. Texto & Contexto 
Enferm 2006;15(4):617-28. [ Links ] 
18. Hermida PMV, Araújo IEM. Sistematização da Assistência de Enfermagem: 
subsídios para implantação. Rev Bras Enferm 2006;59(5):675-9. 
 
Módulo V 
Procedimentos de Urgência e Emergência – SAE 
http://www.cursosaprendiz.com.br/artigo/1/sistematizacao-da-assistencia-de-
enfermagem-como-utiliza-la-de-forma-eficiente-acessoem05/07/2016 - Texto da 
Enfermeira Chefe Déborah Aldin Fontalva 
Sistematização da Assistência de Enfermagem: Como Utilizá-la de Forma Eficiente. 
Quando tratamos de uma assistência de enfermagem de 
qualidade, com um planejamento sobre as ações e procedimentos, onde 
todos os profissionais possuem sua participação, percebemos que existe 
todo um universo de estudo com base nas ações diárias que ocorrem no ambiente de 
trabalho. Para que todas estas ações sejam concretizadas, utilizamos a Sistematização da 
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http://www.cursosaprendiz.com.br/artigo/1/sistematizacao-da-assistencia-de-enfermagem-como-utiliza-la-de-forma-eficiente-acessoem05/07/2016
http://www.cursosaprendiz.com.br/artigo/1/sistematizacao-da-assistencia-de-enfermagem-como-utiliza-la-de-forma-eficiente-acessoem05/07/2016
 
 
21 
Assistência de Enfermagem (SAE), onde a enfermeira irá acompanhar o paciente desde 
o momento que houver o primeiro contato, até a sua alta e em alguns casos, continuando 
o acompanhamento em domicílio. A Lei n° 272 de 2002 garante à enfermagem brasileira 
a elaboração e execução da SAE pelos profissionais em seu ambiente laboral. Contudo, 
outorga como atividade privativa do enfermeiro a responsabilidade de executá-la, pois é 
necessário conhecimento científico para a identificação das ações de saúde e doença, além 
do planejamento das ações nos níveis de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação 
da saúde do indivíduo. 
Processos de Enfermagem 
Em seu livro, Wanda Horta (1979) define que as ações realizadas pelo enfermeiro 
podem ser executadas através do Processo de Enfermagem, onde a autora define em seis 
passos inter-relacionados. Todos se vinculam com o indivíduo, a família e a comunidade: 
1 - Histórico de Enfermagem; 
2 - Diagnóstico de Enfermagem; 
3 - Plano Assistencial; 
4 - Plano de Cuidados ou Prescrição de Enfermagem; 
5 - Evolução; 
6 - Prognóstico. 
Ainda se tratando do processo descrito por Horta, o primeiro passo (histórico de 
enfermagem) se baseia em levantamento de dados através de um roteiro sistematizado 
com o objetivo de identificar os problemas. 
Através destes dados devidamente analisados, vamos para o segundo passo 
(diagnóstico de enfermagem) que é a identificação das necessidades dos pacientes.¹ 
Entendendo estas necessidades passamos para o terceiro passo (plano 
assistencial), onde encontramos a observação, encaminhamentos e cuidados. 
Então caminhamos ao quarto passo, no qual o enfermeiro irá prescrever as ações 
que serão realizadas, onde irá ser implementado o plano assistencial. 
 
 
22 
A todo este planejamento, vamos ao quinto passo (evolução), que cabe ao 
enfermeiro observar como o paciente está reagindo perante as ações implementadas, esta 
é uma ação que deve ser diária e dependendo pode-se realizar a avaliação varias vezes ao 
dia. 
Finalmente alcançamos o sexto e último passo (prognóstico) que é onde o paciente 
irá nos mostrar se ele irá conseguir voltar a realizar suas atividades diárias básicas e de 
que forma ele irá conseguir. 
O Processo de Enfermagem é visto por vários enfermeiros como uma ação falha, 
irreal e que dificilmente poderá ser executada com exatidão; essa descrença se acentua 
quando tratamos dos técnicos e auxiliares de enfermagem onde facilmente encontramos 
os comentários de que só realizam a SAE quando possuem tempo, pois a rotina de 
trabalho é sempre estressante, que a instituição não apóia como deveria e que não são 
estimulados a cumprir a SAE. 
Para que não ocorra o desperdício de tempo na realização do processo e para que 
não haja dúvidas sobre sua utilidade, podemos sugerir que o enfermeiro use de sua 
criatividade na elaboração e execução do processo. 
¹Atualmente no Brasil está sendo utilizado os Diagnósticos de Enfermagem da 
North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), porém algumas instituições 
adotam o Nursing Diagnoses de Lynda Juall Carpenito-Moyet. Não existe 
obrigatoriedade no qual usar, depende da instituição. 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) 
O Processo de Enfermagem descrito por Wanda Horta, nos dias de hoje, é muito 
considerado como uma ferramenta importante para a realização da assistência. Através 
da sua utilização, com um processo de trabalho sistematizado, nós temos a Sistematização 
da Assistência de Enfermagem. 
A SAE possui um papel importante no dia a dia do enfermeiro, é uma ferramenta 
utilizada para direcionar as ações, planejar o cuidado e entender os problemas e a 
evolução do enfermeiro de forma organizada, clara, embasada legalmente e que atende as 
 
 
23 
necessidades da comunidade atendendo a todos as práticas assistenciais como modelo de 
trabalho. 
A Lei 272/2002 diz que a implementação da SAE constitui de melhoria para a 
qualidade da assistência, e incumbem todas suas etapas ao enfermeiro, devido ao seu 
conhecimento técnico e científico. Privativamente cabe ao enfermeiro: 
• Consulta de Enfermagem – entrevista (histórico), exame físico, diagnóstico, 
prescrição e evolução de enfermagem. 
Para a implementação da assistência de enfermagem, é necessário seguir alguns 
passos para a realização da SAE: 
• Histórico – consiste no levantamento dos problemas apresentados pelo paciente, 
inclui investigação social, rituais e costumes dos pacientes, entender a história pregressa 
da doença presente (quando, como, onde, o que já foi realizado, procurou outros 
serviços?); 
• Exame Físico – consiste no exame físico céfalo-podal do paciente, observando 
todos os locais, não apenas onde possui queixas. Este é um procedimento exclusivo do 
enfermeiro; 
• Diagnóstico de Enfermagem – outro procedimento exclusivo do enfermeiro; 
devem ser apontados aqui todos os problemas que foram levantados através do histórico 
e do exame físico através de um julgamento clínico; 
• Prescrição da Assistência de Enfermagem – após o levantamento dos problemas, 
o enfermeiro deverá dispor à forma em que deverá ser realizado a assistência, dirigindo e 
orientando a equipe de enfermagem quanto aos cuidados que deverão ser prestados; 
• Evolução da Assistência de Enfermagem – após a realização de todas as etapas 
anteriores, o enfermeiro deverá relatar através da evolução de enfermagem, tudo o que 
foi levantado, observado e ocorrido durante o planejamento e processo de cuidado, todas 
as reavaliações, maneiras que o paciente reagiu com o tratamento disposto e novos 
problemas apresentados, deve ser realizado a cada vinte e quatro horas, porém pode ser 
atualizada sempre que necessário; 
 
 
24 
• Relatório de Enfermagem – esta etapa do processo pode ser realizada por todos 
da equipe de enfermagem (técnicos e auxiliares), aqui se deve descrever todos os cuidados 
que foram realizados ao paciente. 
Existe ainda por parte da equipe de enfermagem, certa confusão sobre quem deve 
realizar os passos da SAE, mas para que fique claro, o enfermeiro, por possui 
conhecimento técnico e científico, é incumbido do planejamento e execução da SAE, isto 
é: o enfermeiro é quem colhe os dados, realiza o exame físico, faz os diagnósticos, 
prescreve a assistência e realiza a evolução. 
Cabe aos técnicos e auxiliares de enfermagem ser orientados pelo enfermeiro 
sobre quais medidas serão adotadas e realizar o relatório de enfermagem (porém devem-
se atentar quanto ao uso de alguns termos, pois podem ser confundidos com o exame 
físico). 
Formas de Execução da Sistematização da Assistência de Enfermagem 
Primeiramente, devemos ressaltar que a SAE deve ser toda relatada e descrita em 
forma de documento, é necessário que haja um impresso próprio. O enfermeiro tem 
autonomia para formular este impresso tão importante. 
Pode ser utilizado escalas de mensuração de dor, coma, risco de úlceras, risco de 
quedas, e várias outra inúmeras escalas que existem nos dias de hoje. Apenas devemos 
utilizar a que está melhor relacionada com o perfil da unidade em que será submetida. 
Para a agilidade na execução da SAE, podemos utilizar meios mais práticos como 
o uso de check list, uso da tecnologia como palm, pads, computadores, etc. Existem hoje 
programas específicos para a enfermagem que no dia a dia faz uma enorme diferença em 
relação ao tempo de trabalho que é gasto escrevendo. 
Qualidade da Assistência 
Todos nós concordamos que para qualquer projeto obter sucesso é necessário que 
haja um planejamento por trás, isso incluipossuir conhecimento, respeitar e filtrar 
opiniões diferentes, aceitar críticas, etc. 
 
 
25 
Na realização da assistência de enfermagem não é diferente. Para que haja 
qualidade no cuidar, é necessário todo um planejamento; realizar atividades com a equipe 
a fim de motivar, sanar suas dúvidas, criar um ambiente em que os profissionais se sintam 
impulsionados a procurar novos conhecimentos e promover atualização constante dos 
procedimentos através de educação continuada. 
Gerir a qualidade pode ser conceituado como a forma que se administra a 
qualidade. É necessário levar em consideração vários aspectos como: a opinião dos 
clientes que estão sendo atendidos, a opinião da equipe sobre a forma de trabalho que está 
sendo adotada, desenvolvimento de estratégias, manter os propósitos constantes. Estes 
aspectos podem nortear onde está sendo necessária maior observação, onde está 
merecendo mudanças e onde as metas já foram alcançadas. 
O que Podemos Concluir? 
Não podemos deixar passar em branco que desde os primórdios da enfermagem 
sempre houve repressão de várias outras classes profissionais e da sociedade em cima de 
nossa profissão. 
Porém, quando nós passamos a estudar, organizar a assistência de nossa unidade 
de trabalho, passamos a mostrar que nossa profissão está muito evoluída. Hoje já 
trabalhamos com autonomia, possuímos leis que nos respaldam e uma equipe em que 
podemos nos apoiar. 
A SAE é um grande avanço em nossa área, com ela podemos realizar os cuidados 
necessários aos pacientes de forma organizada e padronizada. Com uma equipe bem 
treinada, é possível que a qualidade da assistência melhore significativamente, e que com 
isso, o serviço é valorizado. 
A eficiência das nossas ações cabe a nós mesmo. 
Referências: 
RESOLUÇÃO COFEN - 272/2002 - Revogada pela Resolução COFEN nº 358/2009. 
Processo de Enfermagem - Wanda de Aguiar Horta - São Paulo : EPU 1979. 
 
 
26 
 
Módulo VI 
Caro aluno para esse módulo sugerimos a leitura dos documentos oficiais da ANS 
sobre os procedimentos em Saúde, Leia o texto em PDF, através do link abaixo e depois 
leia o texto básico sugerido. 
Conceitos e Definições da Enfermagem de Urgência e Emergência 
Disponível em: 
http://www.ufmt.br/ufmt/site/userfiles/UTIadulto.pdf-acessoem05/07/2016 - 
Manual de Procedimentos SAE – MT 
http://www.coren-df.gov.br/site/wp-content/uploads/2014/02/manualrt.pdf-
acessoem05/07/2016 
CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
Grau de dependência – é o nível de atenção quanti-qualitativa requerida pela 
situação de saúde em que o cliente se encontra, exigindo demandas de cuidados mínimos, 
intermediários, semi-intensivos e intensivos. 
Indicadores – instrumentos que permitem quantificar e qualificar os resultados das 
ações. São indicadores que devem nortear o dimensionamento de pessoal do hospital 
quanto a: número de leitos, número de atendimentos, taxa de ocupação, média de 
permanência, paciente/dia, relação empregado/leito, entre outros. 
Indicadores de qualidade – instrumentos que permitem a avaliação da assistência 
de enfermagem, tais como: sistematização da assistência de enfermagem; taxa de 
ocorrência de incidentes (iatrogenias); anotações de enfermagem quanto à frequência e 
qualidade; taxa de absenteísmo; existência de normas e padrões da assistência de 
enfermagem, entre outros. 
Índice de segurança técnica – é um valor percentual que se destina a cobertura das 
taxas de absenteísmo e de ausências de benefícios. 
http://www.ufmt.br/ufmt/site/userfiles/UTIadulto.pdf-acessoem05/07/2016
http://www.coren-df.gov.br/site/wp-content/uploads/2014/02/manualrt.pdf-acessoem05/07/2016
http://www.coren-df.gov.br/site/wp-content/uploads/2014/02/manualrt.pdf-acessoem05/07/2016
 
 
27 
Manual de enfermagem – instrumento que reúne, de forma sistematizada, normas, 
rotinas, procedimentos e outras informações necessárias para a execução das ações de 
enfermagem. 
Normas – conjunto de regras ou instruções para fixar procedimentos, métodos, 
organização, que são utilizados no desenvolvimento das atividades. Ex: todos os 
funcionários de enfermagem deverão estar na unidade onde trabalham, devida- mente 
uniformizados, até às 7 horas. 
Paciente de cuidado mínimo (PCM)/auto-cuidado – cliente/paciente estável sob o 
ponto de vista clínico e de enfermagem e fisicamente autossuficiente quanto ao 
atendimento das necessidades humanas básicas. 
Paciente de cuidados intermediários (PCI) – cliente/ paciente estável sob o ponto 
de vista clínico e de enfermagem, requerendo avaliações médicas e de enfermagem, com 
parcial dependência dos profissionais de enfermagem para o atendimento das 
necessidades humanas básicas. 
Paciente de cuidados semi-intensivos (PCSI) – cliente/ paciente recuperável, sem 
risco iminente de morte, passíveis de instabilidade das funções vitais, requerendo 
assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. 
Paciente de cuidados intensivos (PCIT) – cliente/ paciente grave e recuperável, 
com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidade das funções vitais, requerendo 
assistência de enfermagem e médica permanente e especializada. 
Procedimento – descrição detalhada e sequencial de como uma atividade deve ser 
realizada. É sinônimo de técnica. Geralmente é uniforme para toda a organização, pois 
está baseado em princípios científicos e, assim, não se modificam, independentemente de 
quem o realiza. Ex: lavagem das mãos. 
Regimento – ato normativo, aprovado pela administração superior da organização 
de saúde, de caráter flexível, e que contém diretrizes básicas para o funcionamento do 
serviço de enfermagem. Dispõe sobre filosofia e objetivos do serviço, posição do serviço 
na estrutura da organização e descrição das linhas hierárquicas, atividades a serem 
 
 
28 
desenvolvidas, competência de cada membro da equipe de enfermagem, entre outras 
disposições. 
Rotatividade de pessoal (turn over) – é a relação entre as admissões e os 
desligamentos de profissionais ocorridos de forma voluntária ou involuntária, em um 
determinado período. 
Rotina – compreende a descrição sistematizada dos passos dados para a realização 
de uma atividade ou operação, envolvendo, geralmente, mais de um agente. Favorece o 
planejamento e racionalização da atividade; evitam improvisações, pois definem com 
antecedência os agentes que serão envolvidos, propiciando-lhes treinar suas ações e, 
dessa forma, eliminam ou minimizam os erros. Permite a continuidade das ações 
desenvolvidas, além de fornecer subsídios para a avaliação de cada uma em particular. 
As rotinas são peculiares a cada local. Ex: realização de curativo pelo enfermeiro no 
período diurno, banhos no leito dos leitos pares no período noturno. 
Segurança do paciente – conjunto de ações voltadas à proteção do paciente contra 
riscos, eventos adversos e danos desnecessários durante a atenção prestada nos serviços 
de saúde. 
Sistema de classificação de pacientes (SCP) – categorias de pacientes por 
complexidade assistencial (adaptado de fugulin, f.m. et. alli). Sistema de classificação de 
pacientes (por complexidade assistencial) é um método para determinar, validar e 
monitorar o cuidado individualizado do paciente, objetivando o alcance dos padrões de 
qualidade assistencial. (de groot, h.a-j. nurs. adm. v.19, n.7, p.24-30, 1989). 
Taxa de absenteísmo - são ausências não programadas ao trabalho, em um 
determinado período (mês). 
Taxa de ausências de benefícios – são ausências programadas do trabalho, em um 
determinado período (férias, licença prêmio, etc). 
Taxa de ocupação (TO) – expressa a razão entre a média do número de leitos 
ocupados por clientes e o número de leitos disponíveis, em um determinado período. 
 
 
29 
Total de horas de enfermagem (THE) – é o somatório das horas necessárias para 
assistir os clientes com demanda de cuidados mínimos, intermediários, semi-intensivos e 
intensivos.

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