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ULTRASSONOGRAFIA
DA LESÃO MUSCULAR
Lesão muscular
• Provocada pelo alongamento excessivo das fibras musculares
• Acomete mais a junção entre o músculo e o tendão (parte
menos resistente)
• Pode ser funcional ou estrutural
• Crescimento anual médio de 4 %
• Média afastamento: 20 dias
• Futebol:
ꟷ Antes: 4 a 6 km por jogo
ꟷ Hoje: 10 a 12 km por jogo(40% em alta intensidade)
• Risco: Lesão prévia, idade, genética, desequilíbrio muscular,
restrição da mobilidade articular, fadiga e carga aguda
USG
• Bom detalhe da anatomia
• Modo dinâmico
• Imagens comparativas
• Interação com o paciente
Músculos mais acometidos
• Em idosos o principal local de falha é no tendão
• Na criança ou adolescente a falha ocorre mais no osso (avulsão)
• No adulto jovem a falha ocorre predominantemente no músculo e JMT
Coxa
Face Posterior
• Bíceps Femoral (84%)
• Semitendíneo
• Semimembranoso
Coxa
Face Medial
Adutores:
• Longo
• Curto
• Magno
• Pectíneo
Coxa
Face Anterior
• Reto Femoral
• Vasto Medial
• Vasto Lateral
• Vasto Intermédio
Perna
• Tríceps Sural
• Gastrocnêmio medial
• Gastrocnêmio lateral
• Sóleo
Clínica
• Anamnese: Como começou a dor, intensidade da dor e localização
• Pesquisar: Déficit funcional, equimose, gap, dor a palpação,
resistência e alongamento
Imagens de USG
O que tem que ter no laudo
• Músculo acometido
• Aspecto ecográfico
• Tamanho da lesão no longitudinal e transversal
• Área seccional (transversal)
• Localização da lesão: Tendíneo > miotendineo >
miofascial > intramuscular
Achados adicionais (hematoma, fibrose, espessamento
ou descontinuidade da fáscia, degeneração gordurosa)
Dor muscular induzida por fadiga
• Esforço excessivo > Fadiga > Glicose diminuida >
Músculo alcalino acumula produtos ácidos >
Circulacão sanguínea e oxigenio insuficiente >
Incapacidade para neutralizar substancias tóxicas
acumuladas > Dor
• Dor de mão durante a atividade, contratura e
rigidez muscular a palpação
• USG: Normal
• Repouso e gelo por 3 a 5 dias e posteriormente
alongamentos, reforço muscular e correção do
desequilíbrio muscular
Dor muscular tardia
• É um fenômeno frequente que acomete indivíduos que iniciaram uma atividade física após um
período de inatividade, reiniciaram a atividade com volume ou intensidade desproporcionais ao
condicionamento físico, ou mesmo naqueles sem o hábito de praticar esportes, que realizaram
uma carga de exercício muscular vigoroso
• O desconforto e a dor se iniciam geralmente algumas horas após o término da atividade física,
sendo mais intensos ao redor de 24 a 48 horas
• Início gradual de dor muscular, rigidez e inchaço várias horas ou dias após a atividade, seguidos
de resolução espontânea em 1 semana
• Ocorre devido liberação de mediadores inflamatórios
• USG: Aumento da ecogenicidade fibrilar
Micro Ruptura
• Clínica: Dor localizada leve e na contração contra
resistência com pouca ou nenhuma perda de força
• USG: Área hipo ou hiperecoica, 50% - secção 
transversa
• 15 especialistas se reuniram em 2012 e
proporcionaram uma terminologia clara
de classificação de lesões musculares
• Facilitar comunicação eficaz entre os
profissionais médicos e desenvolvimento
de estratégias de tratamento sistemáticos
• Foi aceita pela FIFA, UEFA e COI
• Sistema de classificação abrangente
• Lesões funcionais são diferenciadas de
lesões estruturais
0 a 4, sendo 1-4 subdividido A (Miofascial), B (Junção Miotendinosa), C (Tendão)
0: Mialgia com RM normal
0 A (Localizada), 0 B (Generalizada), 0+N (Componente neural)
1: Lesão muscular leve ( 50%; > 15 cm)
3 A, 3 B e 3 C
4: Ruptura completa
4 (AB) e 4 C
Pollock et al. 2014
Outras classificações
Topografia das lesões 
estruturais:
Proximais (P)
Médias (M)
Distais (D)
Italiana
Mecanismo 
Localização
Grau
Recidiva
Barcelona
Controle da lesão
Fisiopatologia
• Destruição: Ruptura e necrose das fibras musculares com formação de um hematoma e liberação
de células inflamatórias originadas dos miócitos lesionados(3 dias)
• Reparação: Regeneração das fibras musculares interrompidas e a formação de uma cicatriz de
tecido conjuntivo
• Remodelamento:
ꟷ Fase mais crítica(10 dia)
ꟷ Ideal cicatrizar sem formação de cicatriz fibrosa funcionalmente incapacitante
ꟷ Muita proliferação dos fibroblastos >Tecido cicatricial > Barreira mecânica que restringe a
regeneração de fibras musculares > Fibrose
ꟷ Atividade precoce > Restauração do suprimento vascular > Boa recuperação morfológica e
funcional
Fase I Fase II Fase III Fase IV
Fase 1
• Primeira semana da lesão
• RICE: Repouso, Gelo, Compressão e Elevação
• Alongamento ativo e passivo gradual (mobilidade precoce)
• USG: Descontinuidade muscular
Fase 2
• USG: Diminuição do tamanho da lesão e formação de linhas ecogênicas na periferia da lesão
Fase 2
• Eletroterapia, hidroterapia, manutenção atividades aeróbicas,
musculação, fortalecimentos funcionais
• Treino isométrico, isotônico, concêntrico e excêntrico respeitando
a ausência de dor, processo de cura e tempo de recuperação
Fase 2
• Uso de ortobiológicos
Fase 3
• USG: Área sólida hipoecóica de tecido reparativo formada na região
já preenchendo pelos menos 80% da lesão
Fase 3
• Reabilitação funcional
para recuperar o atleta
para o esporte no
mesmo nível funcional
anterior à lesão
• Transição para corrida
e adaptação funcional
com gestual esportivo
Fase 4
• USG: Cura ecográfica
• Área da ruptura totalmente preenchida por tecido hipoecóico
reparativo com boa arquitetura e sem retração na manobra dinâmica
Fase 4
• Força e resistência
• Retorno gradual para a atividade
• Transição físico técnica específica monitorando carga em campo
Fase 4
• USG: Avaliar assimetria de volume muscular no corte transversal
para evitar desequilíbrio
Fibrose
• USG: Foco ecogênico com aspecto espiculado e com sinais de
retração de estruturas vizinhas na fase de contração
Fibrose
Fibrose
• Processo que faz parte da recuperação tecidual
• Quando é exacerbado, leva a regeneração imperfeita do tecido com atrofia, contratura e
dor comprometendo a força e flexibilidade
• Risco de recidiva
• Tratamento: EPI
EPI - Eletrólise Percutânea Intratissular
• Eletrólise: Decomposição da molécula de água por eletricidade
• Percutânea: Pequena incisão através da pele
• Intratissular: Interna ao tecido
• Aplicação de corrente galvânica de alta intensidade direcionada especificamente na
região do tecido lesado ou fibroso por punção guiada por ultrassom
Lesão da fáscia
• USG: Descontinuidade ou espessamento hipoecóico da fáscia pós lesão
• Pode evoluir com hernia devido ruptura da fáscia, formando verdadeiro "tumor"
• Caso não hajasintomatologia com dor ou alteração de função, não se mexe nela
Hematoma
• Coleção líquida organizada pós lesão
Degeneração gordurosa
• Decorrente de uma atrofia de desuso ou desordem neuro muscular

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