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* METABOLISMO ENERGÉTICO Dos CARBOIDRATOS Metabolismo do Glicogênio Profa.Dra. Karoline Sabóia Aragão karolinearagao@gmail.com SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADE INTEGRADA DO CEARÁ - FIC CURSO: NUTRIÇÃO * 30 – 40 % Regulação : Hormonal – Neural - Hepática * SÍNTESE DO GLICOGÊNIO * O fígado é rico em transportador de glicose GLUT-2 Rico em glucocinase (GK) - enzima específica para a glicose e converte esse açúcar em glicose-6-fosfato Conversão de G-6-P em glicose-1-fosfato pela enzima fosfoglucomutase Ativação da G-1-P pelo nucleotídeo açúcar uridina difosfato (UDP)-glicose pela enzima UDP-glucose pirofosforilase * Transferência da glicose para glicogênio na ligação α1 4 pela glicogênio sintase, um membro da classe de enzimas conhecidas como glicosil transferase A glicogênio sintase é uma enzima reguladora da glicogênese A UDP-glucose é utilizada na síntese de glicoproteínas, glicolipídeos e outros açucares * UDP-Glicose Forma ativa Para iniciar a síntese * Cadeia de glicogênio em crescimento * GLICOGÊNESE GLICOSE є є G-6-P G-6-Pase Glicoquinase GLUT-2 (Km elevado;100 mg/dL;ñ inibida pela G-6-P) excesso є Fosfoglicomutase G-1-P є UDP-glicose pirofosfato UTP PPi UDP-glicose Glicoproteínas Glicolipideos açúcares GLICOGÊNIO є Glicogênio Sintase 1-4 (a cada 8 -14 ocorre ramificação) є Enzima de ramificação 1-6 Hexoquinase * * *isoenzimas (Km baixo; é inibida pela G-6-P) Glicemia (ausente no músculo) Enzima reguladora - ATP - ATP 1-6 * Glicose energia oxidação Glicose Ác. Graxos Aminoácidos oxidação energia 120 g de glicose/dia 30 g de glicose/dia) Glicogênio Glicose (até 8 h de jejum) GLICOGENÓLISE GLICONEOGÊNESE Aminoácidos Lactato Glicerol Glicose (12 h de jejum) CETOGÊNESE (corpos cetônicos) ( 24h de jejum) * Variação do Conteúdo de Glicogênio Hepático * Grânulos de Glicogênio em Fígado de Rato Alimentado * Estrutura Ramificada de Glicogênio * Armazenamento Glicogênio x Triglicerídeos * * Armazenamento de Glicogênio * * Glicogênio : Glicose-6P G6-P Glicogênio : Glicose-6P ------ Glicose Glicose No Músculo a Glicose não é desfosforilada Ausênsia de Glicose-6-fosfatase * Glicose 6-fosfato é hidrolisada pela glicose 6-fosfatase, localizada na superfície luminal do retículo endoplasmático. Três transportadores estão envolvidos: um transporta glicose 6-fosfato para o lúmen, um segundo transporta Pi de volta para o citosol e um terceiro transporta glicose de volta para o citosol. * * * É o processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio. Ocorre virtualmente em todos os tecidos animais, mas é proeminente no fígado e músculos (os músculos apresentam cerca de 4 vezes mais glicogênio do que o fígado em razão de sua grande massa). O músculo armazena apenas para o consumo próprio, e só utiliza durante o exercício quando há necessidade de energia rápida O glicogênio é uma fonte imediata de glicose para os músculos quando há a diminuição da glicose sangüínea (hipoglicemia). O glicogênio fica disponível no fígado e músculos, sendo consumido totalmente cerca de 24 horas após a última refeição. Glicogênese * A glicose entra na maioria das células por intermédio da insulina um polipeptídeos de cadeia dupla liberado pelas células beta das ilhotas de Langerhans no pâncreas endócrino. Insulina é secretada no sangue após uma refeição (2hs). Se liga aos receptores específicos na membrana das células insulina dependentes e permite que o endossomos no citosol liberem as proteínas receptoras de glicose para membrana onde carrearão a glicose para o interior da células. Regulação da glicogênese O acúmulo de energia encontra-se sobre o controle da insulina * Insulina – Metabolismo dos carboidratos Reverte a ação do glucagon na fosforilação da proteínas, incluindo a atividade da glicogênio-fosforilase e ativando a glicogênio-sintase, induzindo o armazenamento da glicose. Estimula a absorção da glicose nos músculos e no tecido adiposo, facilitando a síntese e o armazenamento da glicogênio e triglicerídeos. * Crianças nascidas de mães desnutridas podem apresentar hipoglicemia Um bebê do sexo feminino, nascido com 39 semanas de gestação e filho de mãe desnutrida, apresenta-se fraco e magro ao nascimento. Com 1 hora de vida neonatal, apresenta sinais de estresse, inclusive com alta freqüência cardíaca e respiratória. A glucose sanguínea do bebê apresentava-se em 3,5 mmol/L (63mg/dL) ao nascimento, caindo rapidamente a 1,5 mmol/L (27mg/dL) por volta de 1hora, quando a criança já estava apresentando um estado comatoso e irresponsivo. O quadro do bebê apresentou uma melhora significativa com infusão de uma solução de glucose, seguida de uma dieta rica em carboidratos. A criança melhorou gradativamente nas duas semanas seguintes antes da alta hospitalar. * Durante o desenvolvimento intra-uterino, o feto obtém a glucose de maneira exógena, a partir da circulação placentária. Mas, após o nascimento, a criança depende primariamente da gluconeogênese para a manutenção de seus níveis de glucose sanguínea. Em razão do estado de desnutrição da mãe, a criança nasceu com reservas hepáticas insignificantes de glicogênio e, desta forma, não conseguiria manter uma homeostase da glucose sanguínea pós-parto, entretanto rapidamente em hipoglicemia, com uma resposta ao estresse. Mesmo sobrevivendo à hipoglicemia transitória, a criança provavelmente ainda não terá uma massa muscular adequada para um suprimento suficiente de aminoácidos visando a gluco-neogênese. A infusão de glucose, seguida de uma dieta rica em carboidratos, pode corrigir danos mais graves resultantes de uma desnutrição prolongada durante o desenvolvimento fetal. * DEGRADAÇÃO DO GLICOGÊNIO * Glicogênio Função de armazenar a Glicose Imediatamente após a refeição a síntese de glicogênio é acelerada Glicogênio hepático é suficiente para suprir o corpo por um período de meio dia * Usos Metabólicos da glicose A G6P pode ser convertida em glicose para ser exportada para os tecidos A G6P é derivada da glicose livre por meio da ação da hexoquinase Produto da clivagem do glicogênio ou da gliconeogênese A G6P pode ser usada para sintetizar o glicogênio A G6P pode ser catabolizada via glicólise para produzir ATP e Acetil-CoA Pode ser desviada pela via das pentoses-fosfato para gerar NADPH e/ou ribose-5-fosfato * Glicogenólise A Glicogênio-fosforilase catalisa a fosforólise de Glicogênio Reguladora da clivagem do glicogênio A fosfoglucomutase converte G1P em G6P A Glicose-6-Fosfatase produz glicose no fígado Os músculos não possuem G6Pase e retêm a sua G6P * * Ponto de ramificação α 1-6 4 3 2 1 Ação da fosforilase Especifica para α 1-4 Essa enzima somente libera uma unidade de glicose se esta estiver com 5 unidades de um ponto de ramificação * A enzima de desramificação do glicogênio remove as ramificações do glicogênio, tornando, assim, mais resíduos de glicose acessíveis à glicogênio-fosforilase. * * GLICOGENÓLISE 1-6 є Fosforilase do glicogênio GLICOGÊNIO + G-1-P є Fosfoglicomutase G-6-P G-1,6di-P Glicólise є H2O Glicose TECIDOS Via das pentoses G-6-P Glucagon Epinefrina - 1 GLICOSE Enzima reguladora Enzimas desramificantes * CONTROLE DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO * Fígado AMPc Ca2+ Glicogenólise Glicose GLUT2 Glicogênese Receptor de glucagon Glucagon Epinefrina GLUT2 hiperglicemia Glicose Glicogênio O metabolismo do glicogênio no fígado é controlado pelo glucagon Quando a estimulação hormonal de AMPc níveis de fosforilação e a desfosforilação de muitas enzimas A glicogênio fosforilase está ativa e a glicogênio sintase está inativa * Glucagon O Glucagon é liberado quando a [] de glicose está baixa como acontece durante o exercício físico. As células do músculo não respondem ao glucagon porque não tem o receptor apropriado A ligação de epinefrina a receptores β-adrenérgicos em células do fígado e dos músculos de [AMPc] promovendo a degradação do glicogênio a G6P para a glicólise no músculo ou à glicose para exportação no fígado. A ligação de epinefrina a receptores α-adrenérgicos em células do fígado leva a um da [Ca2+] promovendo a degradação do glicogênio. Glicose é abundante a insulina estimula a síntese de glicogênio nas células do músculo. O fígado responde diretamente ao de glicose pelo da síntese de glicogênio * Muscular AMPc Glicogenólise Glicogênese Epinefrina Insulina Receptor GLicose GLUT4 Glicólise Glicogênio Glicose 6P Glicose G6P (Glicose 6 fosfatase) ausente no músculo * PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS DE GLICOSE Difusão facilitada * GLUT 1 : cérebro, hemácias e todos os tecidos (Km = 1mmol/L) captação basal de glicose (mesmo em baixas de glicose) GLUT 2 : fígado, intestinos e rim (Km = 15-20 mmol/L) age na hiperglicemia o que impede a captação hepática de glicose durante o estado basal ou no jejum GLUT 3 : neurônios e todos os tecidos (Km < 1mmol/L) GLUT 4 : músculos e adipócitos (Km = 2,5 –5 mmol/L) Dependente de insulina GLUT 5: jejuno, fígado e espermatozóides (Km = 6mmol/L) AS GLUTs Isoformas * * * São enzimas necessárias para a conversão de glicose em glicose 6 fosfato. A glicose que entra na célula e que será convertida em glicogênio penetra pelo GLUT (transportador de glicose) na forma não fosforilada, devendo sofrer fosforilação para manter baixa a concentração de glicose intracelular * * * * * * * * * * * * * * * * * * se dá devido a presença de carboidratos e aminoácidos no intestino delgado Essa insulina é liberada cerca de 2h após uma refeição rica em carboidratos * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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