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Disciplina Estágio Supervisionado I - Teórica 
Docente: Josilene Silva Oliveira 
Discente: Andrezia Sousa Santos da Silva 
 
ESTUDO DE CASO – SAÚDE DA MULHER 
ATIVIDADE SUPERVISIONADO I 
 
1. Uma paciente compareceu a unidade para a realização do exame 
citopatológico de colo de útero, na anamnese a mesma referiu corrimento 
intenso de aspecto branco / leitoso e com grumos, queixa-se de prurido 
intenso e ardência vulvar. Realizar técnica. Diante destas informações 
diga: 
A) Qual é a síndrome? 
Candidíase vulvovaginal 
B) Qual é a abordagem sindrômica? Esta deve se dar por meio de uma 
prescrição com a devida orientação à paciente. 
Envolve o tratamento da infecção com antifúngicos. Iniciar miconazol pomada 
por 7 noites para a mulher, e também, fluconazol oral de 150 mg, dose única, ao 
casal. 
C) Cite 3 cuidados “orientações” de enfermagem que devem ser direcionadas à 
mulher, sendo que uma destas deve ser relacionada à sua prescrição. 
1) Utilizar roupas íntimas de algodão e evitar roupas apertadas para permitir a 
ventilação adequada na região genital. 2) Evitar o uso de produtos de higiene 
perfumados, que podem irritar a região genital e agravar os sintomas. 3) Orientar 
sobre a prescrição médica de antifúngicos e instruir a paciente a seguir 
corretamente o tratamento prescrito. 
2. Uma paciente compareceu a unidade para a realização do exame 
citopatológico de colo de útero, na anamnese a mesma referiu corrimento 
intenso de odor fétido há mais ou menos 1 semana, de coloração amarelo 
esverdeado, de aspecto cremoso e por vezes também bolhoso, refere 
também prurido intenso e irritação vulvar. 
A) Qual é a síndrome? 
Tricomoníase 
B) Qual é a abordagem sindrômica? Esta deve se dar por meio de uma 
prescrição com a devida orientação à paciente. 
Envolve o tratamento com metronidazol oral de 500 mg, por 7 dias, de 12 em 
12h. 
C) Cite 3 cuidados “orientações” de enfermagem que devem ser direcionadas à 
mulher, sendo que uma destas deve ser relacionada à sua prescrição. 
Os cuidados são os mesmos para os corrimentos indicativos de DSTs. 
3. Um enfermeiro observou ao exame especular em uma paciente com 35 
anos de idade, usando anovulatório oral há 5 anos, uma mácula rubra. O 
resultado da citologia cervical oncológica, normal. Descreva qual é a 
conduta diante do caso. 
A mácula rubra observada durante o exame especular é uma lesão vermelha na 
vulva da paciente. Considerando que a citologia cervical oncológica apresentou 
um resultado normal, a conduta diante desse caso seria encaminhar a paciente 
para uma consulta com um ginecologista especializado em colposcopia. 
A colposcopia é um exame realizado com o auxílio de um colposcópio, que 
possibilita uma visualização mais detalhada da vulva, vagina e colo do útero. 
Nesse exame, o médico poderá examinar a lesão de perto, identificar suas 
características, realizar biópsias (se necessário) e avaliar se há necessidade de 
tratamento adicional. 
 
4. Cliente de 35 anos, casada, refere ter único parceiro e demonstra certa 
preocupação quanto ao surgimento de “incômodo, dor, ardência e 
formigamento em região vulvar e vaginal”. Diante do exame clínico, 
descreva a possível síndrome, período de incubação, transmissão, como a 
mesma se apresenta, diagnóstico, tratamento e orientações de 
enfermagem. 
Com base nos sintomas mencionados, a possível síndrome que a cliente pode 
estar sofrendo é a síndrome de vulvodínia. Esta é uma condição dolorosa crônica 
que afeta a região vulvar e vaginal. 
O período de incubação dessa síndrome pode variar, mas geralmente os 
sintomas começam a surgir de forma gradual ao longo do tempo. 
A transmissão da síndrome de vulvodínia não ocorre por meio de contato sexual 
ou transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A causa exata 
da síndrome ainda é desconhecida, mas fatores como lesões nos nervos, 
inflamação crônica, sensibilidade a certos produtos químicos, infecções por 
fungos e problemas hormonais podem contribuir para seu desenvolvimento. 
O diagnóstico da síndrome de vulvodínia é feito com base nos sintomas 
relatados pela cliente e em exames ginecológicos. O médico pode solicitar 
exames de laboratório para descartar outras condições, como infecções por 
fungos ou DSTs. 
O tratamento da síndrome de vulvodínia pode incluir medidas como evitar 
sabonetes e produtos químicos irritantes, usar tecidos naturais e roupas soltas, 
aplicar compressas frias na área afetada para alívio temporário e fazer uso de 
medicamentos analgésicos ou cremes tópicos. Em casos mais graves, terapias 
físicas, como fisioterapia pélvica, podem ser recomendadas. 
As orientações de enfermagem para uma paciente com síndrome de vulvodínia 
podem incluir os seguintes pontos: 
Evitar o uso de produtos químicos irritantes na região vulvar, como sabonetes 
perfumados, loções ou duchas vaginais. 
Optar por roupas íntimas e roupas soltas feitas de tecidos naturais, como 
algodão, que permitem a respiração adequada da região. 
Evitar relações sexuais quando os sintomas estiverem presentes, para não 
agravar o desconforto. 
 
5. Descreva o que é o HPV e quis são os tipos potencialmente oncogênicos, 
período de incubação, transmissão, como a mesma se apresenta (no 
homem e na mulher), diagnóstico, tratamento e orientações de 
enfermagem. Apresente imagens para o assunto. 
O HPV (papilomavírus humano) é um vírus que pode causar infecções na pele 
e nas mucosas. Dentre os tipos de HPV potencialmente oncogênicos, destacam-
se os tipos 16 e 18, que estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de 
colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus, boca e garganta. Além desses, o tipo 
6 e 11 estão associados às verrugas genitais. 
O período de incubação do HPV pode variar de algumas semanas a meses, ou 
até anos. Grande parte das pessoas infectadas pelo vírus não apresenta 
sintomas, sendo possível transmiti-lo para outras pessoas sem saber. 
A transmissão do HPV ocorre principalmente por contato direto de pele a pele 
durante a relação sexual, incluindo sexo vaginal, anal e oral. Também pode ser 
transmitido através do compartilhamento de objetos íntimos, como toalhas ou 
roupas de banho, principalmente quando há lesões visíveis. 
O HPV pode se apresentar de forma diferente em homens e mulheres. Nas 
mulheres, pode causar verrugas genitais visíveis ou infecções assintomáticas 
que podem resultar em lesões pré-cancerosas no colo do útero, por exemplo. Já 
nos homens, a infecção costuma ser assintomática, mas pode levar ao 
surgimento de verrugas genitais visíveis. 
O diagnóstico do HPV é baseado na observação de lesões características pelo 
médico e, em alguns casos, pode ser confirmado através de exames 
laboratoriais, como o teste de captura híbrida ou a colposcopia. 
O tratamento do HPV visa tratar as verrugas genitais, se presentes, e as lesões 
pré-cancerosas. Pode incluir a aplicação de medicamentos tópicos, crioterapia 
(uso de nitrogênio líquido para congelar as lesões), cirurgia para remoção das 
lesões ou ainda tratamentos a laser. 
As orientações de enfermagem para o HPV envolvem a promoção da saúde 
sexual, incentivando o uso de preservativos nas relações sexuais, a realização 
regular de exames preventivos para o câncer de colo do útero e o 
compartilhamento de informações sobre a importância da vacinação contra o 
HPV, que está disponível para adolescentes e adultos jovens. Também é 
fundamental o suporte emocional e educativo aos pacientes, fornecendo 
informações sobre a infecção, tratamento e prevenção. 
 
6. O que seria o chamado “vaginose bacteriana”, descreva o período de 
incubação, transmissão, como a mesma se apresenta, diagnóstico, 
tratamento e orientações de enfermagem. Apresente imagens para o 
assunto. 
A vaginose bacteriana é uma infecção vaginal comum que ocorre devido a um 
desequilíbrio das bactérias presentes na vagina. Essa condição não é 
considerada uma DST, pois pode ocorrermesmo em mulheres que não são 
sexualmente ativas. A vaginose bacteriana pode ser causada por diferentes tipos 
de bactérias, mas a Gardnerella vaginalis é a mais comumente associada a essa 
infecção. 
Período de incubação: O período de incubação da vaginose bacteriana é 
desconhecido, pois nem sempre é possível determinar quando ocorreu a 
infecção. 
Transmissão: A vaginose bacteriana não é considerada uma infecção 
sexualmente transmissível, pois pode ocorrer em mulheres virgens. No entanto, 
a atividade sexual pode aumentar o risco de desenvolver a infecção. 
Apresentação: A vaginose bacteriana pode se apresentar com sintomas como 
odor vaginal desagradável, aumento do corrimento vaginal cinza ou branco 
acinzentado, fina e aquosa, coceira e irritação na região vaginal. No entanto, 
algumas mulheres podem não apresentar sintomas. 
Diagnóstico: O diagnóstico da vaginose bacteriana é feito através de exame 
físico e histórico clínico da paciente. Além disso, o médico pode solicitar um 
exame de pH vaginal e um teste de whiff. 
Tratamento: O tratamento da vaginose bacteriana é geralmente realizado com 
antibióticos orais ou vaginais, como metronidazol ou clindamicina. 
Orientações de enfermagem: As orientações de enfermagem para mulheres com 
vaginose bacteriana envolvem: 
1. Incentivar o uso correto dos medicamentos prescritos, ressaltando a 
importância de completar o tratamento. 
2. Recomendar a abstinência sexual até o término do tratamento, quando a 
infecção estiver curada. 
3. Instruir sobre a importância da higiene genital correta, incluindo a 
utilização de sabonetes neutros e evitar o uso de duchas vaginais. 
4. Orientar a evitar o uso de absorventes internos, pois podem contribuir 
para o desequilíbrio bacteriano na vagina. 
5. Instruir sobre a importância do uso de roupas íntimas de algodão e evitar 
roupas justas ou sintéticas, pois favorecem a proliferação bacteriana. 
7. Descreva o que é o termo DIP – Doença Inflamatória Pélvica, quais são 
as queixas mais comuns da paciente, como o enfermeiro pode estar 
identificando, como é feito o diagnóstico e quais as possíveis causas? 
Descreva os cuidados e condutas de enfermagem para este assunto. 
A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção do trato genital superior 
feminino que envolve o útero, as tubas uterinas e os órgãos adjacentes, como o 
ovário. É geralmente causada por bactérias sexualmente transmissíveis, como 
a clamídia e a gonorreia. 
As queixas mais comuns das pacientes com DIP incluem dor no baixo ventre, 
dor durante a relação sexual, corrimento vaginal anormal, febre, dor lombar e 
sangramento vaginal anormal. Além disso, elas podem apresentar sintomas 
gerais de infecção, como mal-estar, náuseas e vômitos. 
O enfermeiro pode identificar a DIP por meio da avaliação dos sintomas da 
paciente, história clínica, exame físico e exames complementares, como 
hemograma completo, cultura de secreções vaginais, ultrassonografia pélvica e 
laparoscopia. 
O diagnóstico de DIP é feito com base em critérios clínicos, laboratoriais e de 
imagem. Os critérios clínicos incluem a presença de dor pélvica aguda, sinais de 
infecção no exame ginecológico e a exclusão de outras causas de dor pélvica. 
Os critérios laboratoriais incluem a presença de leucocitose (aumento do número 
de glóbulos brancos) e elevação da proteína C reativa (um marcador de 
inflamação). A ultrassonografia pélvica e a laparoscopia podem ser utilizadas 
para confirmar o diagnóstico. 
As possíveis causas da DIP incluem a infecção por bactérias sexualmente 
transmissíveis, mas também podem ser causadas por outras bactérias 
intestinais que ascenderam para o trato genital. 
Os cuidados de enfermagem para pacientes com DIP incluem o alívio da dor, 
administração de medicamentos prescritos, monitoramento dos sinais vitais, 
orientações sobre a importância de completar o tratamento com antibióticos, 
incentivo ao repouso e cuidados pélvicos adequados. Além disso, é importante 
fornecer apoio emocional à paciente, já que a DIP pode ter um impacto 
significativo na vida sexual e reprodutiva. 
 
8. Se tratando de Síndromes do Corrimento Uretral, descreva a diferença 
entre a clamídia e a gonorreia. Descreva quais as queixas mais comuns em 
ambas (no homem e na mulher), como o enfermeiro pode estar 
identificando, forma de transmissão, como é feito o diagnóstico, como a 
doença pode se apresentar, tratamento e orientações de enfermagem. 
Apresente imagens para as diferentes síndromes. 
Clamídia: 
Queixas mais comuns em homens: geralmente assintomático, mas pode 
apresentar corrimento uretral, dor ao urinar e dor nos testículos; 
Queixas mais comuns em mulheres: pode ser assintomática, mas quando 
sintomática pode apresentar corrimento vaginal anormal, dor ao urinar, dor 
abdominal baixa e sangramento entre períodos menstruais; 
Como o enfermeiro pode identificar: pode realizar entrevista clínica para 
investigar os sintomas, solicitar exames laboratoriais (PCR ou cultura) para 
detecção do agente causador; 
Forma de transmissão: através do contato sexual desprotegido (oral, anal ou 
vaginal) com uma pessoa infectada; 
Como é feito o diagnóstico: geralmente através de exames laboratoriais (PCR 
ou cultura) em amostras de secreção uretral ou vaginal; 
Como a doença pode se apresentar: pode ser assintomática em algumas 
pessoas, mas quando sintomática pode causar complicações como doença 
inflamatória pélvica (DIP) em mulheres; 
Tratamento: geralmente realizado com antibióticos, como a azitromicina ou 
doxiciclina; 
Orientações de enfermagem: fornecer educação sexual, prevenção de infecções 
e tratamento adequado, seguir o esquema de medicamentos conforme 
orientação médica. 
Gonorreia: 
Queixas mais comuns em homens: pode causar corrimento uretral purulento, dor 
e desconforto ao urinar, frequentemente acompanhado de inflamação dos 
testículos; 
Queixas mais comuns em mulheres: pode ser assintomática, mas quando 
sintomática pode apresentar corrimento vaginal amarelado ou esverdeado, dor 
ou desconforto ao urinar, sangramento entre períodos menstruais; 
Como o enfermeiro pode identificar: os sintomas podem ser semelhantes aos da 
clamídia, então a entrevista clínica e exames laboratoriais são importantes para 
o diagnóstico; 
Forma de transmissão: através do contato sexual desprotegido (oral, anal ou 
vaginal) com uma pessoa infectada; 
Como é feito o diagnóstico: através de exames laboratoriais (PCR ou cultura) em 
amostras de secreção uretral ou vaginal; 
Como a doença pode se apresentar: pode ser assintomática em algumas 
pessoas, mas quando sintomática pode causar complicações como doença 
inflamatória pélvica (DIP) em mulheres e epididimite em homens; 
Tratamento: geralmente realizado com antibióticos, como a ceftriaxona em dose 
única, seguido de azitromicina ou doxiciclina por alguns dias; 
Orientações de enfermagem: fornecer educação sexual, prevenção de infecções 
e tratamento adequado, seguir o esquema de medicamentos conforme 
orientação médica. 
 
9. O que é Trichomonas vaginalis, descreva o período de incubação, 
transmissão, como a mesma se apresenta (no homem e na mulher), quais 
são as queixas mais comuns, diagnóstico, tratamento e orientações de 
enfermagem. Apresente imagens para o assunto. 
Trichomonas vaginalis é um protozoário que causa uma infecção sexualmente 
transmissível conhecida como tricomoníase. Ela afeta principalmente o trato 
genital feminino, mas pode também causar sintomas em homens. 
O período de incubação da tricomoníase varia de alguns dias a semanas, 
podendo permanecer assintomático em muitos casos. Durante esse período, a 
pessoa infectada pode transmitir a infecção para parceiros sexuais. 
A transmissão ocorre por meio do contato sexual desprotegido com uma pessoa 
infectada. A infecção pode ser transmitida tanto por relações sexuais vaginais 
como anais. O uso inadequado de objetos (como toalhas)também pode levar à 
transmissão. 
Nas mulheres, a infecção por Trichomonas vaginalis pode causar corrimento 
vaginal amarelado ou esverdeado, com odor desagradável, coceira e irritação na 
área genital, além de desconforto ao urinar ou durante as relações sexuais. Em 
alguns casos, pode ocorrer sangramento leve após o sexo. 
Nos homens, a tricomoníase costuma ser assintomática ou apresentar sintomas 
leves, como irritação na uretra, leve secreção peniana e desconforto ao urinar 
ou ejacular. 
O diagnóstico da tricomoníase é feito através da análise de amostras de 
secreção vaginal ou uretral, que podem ser obtidas por meio de exame de 
laboratório. Também é possível realizar o diagnóstico através de testes rápidos 
disponíveis em algumas unidades de saúde. 
O tratamento da tricomoníase consiste na administração de antiparasitários, 
geralmente na forma de comprimidos orais. É importante que o(a) parceiro(a) 
sexual também seja tratado, mesmo que não apresente sintomas, para evitar a 
recorrência da infecção 
As orientações de enfermagem incluem a importância do uso de preservativos 
em todas as relações sexuais, inclusive durante o tratamento da infecção. Além 
disso, é necessário orientar sobre a necessidade de informar o(s) parceiro(s) 
sexual(is) sobre a infecção e incentivá-los a buscar tratamento. Adicionalmente, 
é importante ressaltar a importância da higiene íntima adequada para prevenir a 
recorrência da infecção. 
10. Descreva o que é a sífilis, formas de transmissão, agente etiológico, 
como o enfermeiro pode estar identificando, sinais e sintomas de cada uma 
das diferentes fases, como é feito o diagnóstico, como a doença pode se 
apresentar, tratamento e orientações de enfermagem. Apresente imagens 
para as diferentes fases. 
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela bactéria 
Treponema pallidum. Pode ser transmitida através do contato sexual 
desprotegido (vaginal, anal ou oral) com uma pessoa infectada, bem como pelo 
compartilhamento de agulhas contaminadas ou de mãe para filho durante a 
gravidez. 
A identificação da sífilis pelo enfermeiro pode ocorrer durante o aconselhamento 
e a realização de exames laboratoriais de rotina, como o teste rápido de sífilis, 
que detecta a presença de anticorpos no sangue do paciente. 
A sífilis se apresenta em várias fases, cada uma com sinais e sintomas 
diferentes: 
1. Fase primária: Nesta fase, aparece uma úlcera indolor na área genital, 
conhecida como cancro duro. 
2. Fase secundária: Manifesta-se como uma erupção cutânea que pode 
surgir em qualquer parte do corpo, incluindo as palmas das mãos e as 
solas dos pés, além de febre, mal-estar, dor de garganta, dores 
musculares, gânglios linfáticos inchados. 
3. Fase latente: Nesta fase, não há sintomas visíveis, mas a bactéria ainda 
está presente no organismo. 
4. Fase terciária: Pode ocorrer anos após a infecção inicial e pode levar a 
danos graves em vários órgãos do corpo, incluindo o cérebro, o coração 
e os vasos sanguíneos. 
O diagnóstico da sífilis é feito por meio de exames de sangue, como o VDRL 
(Venereal Disease Research Laboratory) e o FTA-ABS (Fluorescent Treponemal 
Antibody Absorption Test), que identificam a presença de anticorpos contra a 
bactéria. 
O tratamento da sífilis é feito com antibióticos, geralmente penicilina benzatina, 
que é administrada por injeção intramuscular. O enfermeiro pode auxiliar no 
tratamento administrando a medicação corretamente e fornecendo orientações 
sobre a necessidade de completação do tratamento para evitar recidivas e 
complicações. 
Além disso, algumas orientações de enfermagem incluem incentivar o uso de 
preservativos durante as relações sexuais, promover a realização de exames 
regulares para detectar precocemente a doença e evitar a disseminação, 
incentivar o tratamento dos parceiros sexuais infectados e fornecer suporte 
emocional aos pacientes. 
 
11. Uma paciente compareceu a USF apresentando na consulta de 
enfermagem um resultado de exame citopatológico de colo de útero 
apresentando em sua conclusão: Lesão Intraepitelial de Baixo Grau. De que 
se trata? Quais as possíveis causas? O que fazer? O que orientar? Como 
conduzir este caso? 
A Lesão Intraepitelial de Baixo Grau (LIBG) é uma alteração celular identificada 
no exame citopatológico do colo do útero. Essa condição indica a presença de 
lesões pré-cancerígenas causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV). 
As possíveis causas dessa lesão incluem contato com o HPV por meio de 
relações sexuais desprotegidas, ter múltiplos parceiros sexuais, iniciar a 
atividade sexual em idade precoce, ter um sistema imunológico enfraquecido e 
fumar. 
Em casos de LIBG, a orientação é realizar uma colposcopia, que é um exame 
em que o médico utiliza um aparelho chamado colposcópio para visualizar 
detalhadamente o colo do útero. Durante esse procedimento, poderão ser 
coletadas amostras de tecido para uma biópsia, se necessário. 
Após a colposcopia, as condutas podem variar de acordo com os resultados. Se 
for encontrada alguma alteração significativa, pode ser recomendada a 
realização de uma conização, que consiste na remoção cirúrgica de parte do 
colo do útero. Caso não haja alterações significativas, poderá ser indicado 
apenas o acompanhamento regular com exames mais frequentes. 
 
É importante orientar a paciente sobre a importância do seguimento adequado e 
dos cuidados necessários para prevenir o avanço das lesões, como utilizar 
preservativo em todas as relações sexuais, realizar exames preventivos 
regularmente, evitar o tabagismo e adotar hábitos de vida saudáveis. 
Ainda, é fundamental que a paciente entenda a importância de realizar a 
vacinação contra o HPV, principalmente em casos de infecções persistentes pelo 
vírus. 
O acompanhamento adequado e o rigor no cumprimento das orientações 
médicas são fundamentais para o controle e o tratamento de condições pré-
cancerígenas como a LIBG. A paciente deve seguir as orientações do 
profissional de saúde responsável pelo seu cuidado para garantir o melhor 
prognóstico possível. 
 
12.Células atípicas de origem indefinida, possivelmente não neoplásicas 
ou atipia celular. De que se trata? Quais as possíveis causas? O que fazer? 
O que orientar? Como conduzir este caso? 
Células atípicas de origem indefinida referem-se a células que apresentam 
características anormais ou anômalas, mas cuja origem não pode ser 
determinada com certeza. Existem várias possíveis causas para essa condição, 
incluindo infecções virais, inflamação crônica, alterações celulares benignas, 
traumas ou lesões. 
Para determinar a natureza dessas células atípicas e tomar decisões sobre o 
tratamento adequado, é necessário realizar uma avaliação mais aprofundada. 
Isso pode envolver a realização de exames adicionais, como biópsias, análises 
de sangue ou outros testes diagnósticos específicos, dependendo do caso. 
O tratamento e a orientação para o paciente também dependerão dos resultados 
desses exames e da avaliação clínica individual. Em alguns casos, pode ser 
necessário realizar um acompanhamento regular para monitorar a progressão 
ou regressão das células atípicas. Em outros casos, pode ser necessário iniciar 
um tratamento específico para a causa subjacente dessas células atípicas. 
 
 
13. Atipia celular glandular possivelmente de significado indeterminado, 
possivelmente não neoplásica. De que se trata? Quais as possíveis 
causas? O que fazer? O que orientar? Como conduzir este caso? 
A atipia celular glandular possivelmente de significado indeterminado refere-se 
a uma alteração celular observada em um exame citológico ou histológico 
(biópsia) que sugere uma possível anormalidade nas células glandulares, mas 
sem confirmação definitiva de ser neoplásica (cancerígena). 
Existem várias causas possíveis para a presença de atipias celulares 
glandulares, incluindo infecções, inflamações, alteraçõeshormonais, lesões pré-
cancerosas (como a neoplasia intraepitelial cervical), condições benignas e, em 
alguns casos, câncer. 
Para conduzir esse caso, é importante avaliar todos os resultados anteriores de 
exames e qualquer histórico clínico relevante do paciente. O próximo passo seria 
discutir com o médico responsável pelo paciente para determinar se é necessário 
realizar exames adicionais, como uma biópsia ou uma nova citologia, para 
confirmar a natureza dessa atipia. 
Com base nos resultados e numa avaliação global do paciente, o médico poderá 
sugerir uma conduta adequada. Isso pode variar desde aconselhamento e 
monitorização regular, tratamento de infecções ou inflamações subjacentes, ou 
mesmo a realização de tratamento específico, dependendo da causa suspeita e 
da gravidade do quadro. 
 
14. Uma paciente compareceu a USF apresentando na consulta de 
enfermagem um resultado de exame citopatológico de colo de útero 
apresentando epitélio escamoso, glandular metaplásico. De que se trata? 
Quais as possíveis causas? O que fazer? O que orientar? Como conduzir 
este caso? 
O resultado do exame citopatológico indica a presença do epitélio escamoso 
glandular metaplásico no colo do útero. Isso geralmente é considerado um 
achado benigno, mas é importante que seja avaliado por um profissional de 
saúde para confirmar o diagnóstico. 
As possíveis causas dessa alteração podem incluir infecções do trato genital, 
alterações hormonais, trauma cervical ou até mesmo uso de contraceptivos 
hormonais. No entanto, apenas um médico poderá determinar a causa 
específica com base no histórico médico da paciente e em exames adicionais. 
Nesse caso, é recomendado que a paciente seja encaminhada a um 
ginecologista para uma avaliação mais detalhada e, se necessário, a realização 
de uma colposcopia. A colposcopia permite uma visualização mais ampliada do 
colo do útero e pode ajudar a identificar qualquer alteração ou lesão significativa. 
Além disso, é importante orientar a paciente a manter uma boa higiene genital, 
evitar relações sexuais desprotegidas e fazer exames de rotina regulares, 
conforme orientado pelo médico. 
A condução desse caso dependerá da avaliação e diagnóstico do ginecologista. 
Em alguns casos, nenhuma intervenção adicional pode ser necessária, e a 
paciente pode apenas precisar de acompanhamento regular para monitorar 
quaisquer alterações. No entanto, se houver alguma suspeita de lesão cervical 
significativa, podem ser necessários tratamentos adicionais, como a remoção de 
áreas anormais do colo do útero. A decisão final dependerá do médico 
especialista.

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