Buscar

Assistência de Enfermagem em Traumas de Extremidades

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 93 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 93 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 93 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE DE ENFERMAGEM
Enfermagem do Adulto e Idoso II
Assistência de Enfermagem ao Paciente
Traumato Ortopédico
Enfª. Profª. Ana Lúcia Billig, MSc
UNIVERSIDADE FEDERAL
DE RONDÔNIA
Traumas de Extremidades
– Embora comuns nos acidentes, raramente
representam risco de morte imediato;
– Podem apresentar risco de morte quando
associado à lesão vascular (hemorragias);
– O atendimento pré hospitalar pode reduzir estes
riscos com técnicas simples de controle de
hemorragias externas e imobilização do membro
traumatizado.
– As situações com aspectos impressionantes não
devem desviar a atenção do tratamento de lesões
com risco de morte em outras áreas do corpo.
Trauma de Extremidades
Lesões vasculares
• Hemorragias.
Instabilidades ósseas
• Fraturas;
• Luxações.
Lesões de partes moles
• Distensões;
• Entorses.
Amputação
Trauma de Extremidades
• Anatomia e Fisiologia
O corpo humano adulto possui cerca de
206 ossos e mais de 700 músculos;
Um recém-nato possui 300 ossos, alguns
deles se fundirão e o bebê ficará com
206, que é a quantidade de ossos de um
adulto;
Os ossos nas crianças menores são mais
flexíveis que no adulto.
O processo de maturação óssea estende-
se até os 20 anos aproximadamente.
Trauma de Extremidades
Envolvem Vários 
Elementos Teciduais:
-Pele
-Músculos
-Nervos
-Vasos
-Ossos
Trauma de Extremidades
� Exame Primário
� Hemorragias 
� Perfusão
Exame Secundário
� Avaliar estado da perfusão
� Identificar feridas abertas, 
deformidades, fraturas, 
instabilidade
� Avaliação vascular
� Identificação movimentos 
articulares anormais
Atendimento Inicial das 
Lesões de Extremidades
� Imobilizar com talas e/ou tração
� Restaurar alinhamento do 
membros
� Tratar as feridas
� Restaurar a perfusão
Cuidados Pré Hospitalares
�Devem ser informados e
documentados
�Alterações neurovasculares
�Redução de uma fratura ou
luxação
�Fragmentos ósseos que se
perderam
�Aplicação de curativos e talas
�Procedimentos de liberação
ferragens
Trauma de Extremidades
• Definição de fraturas
É qualquer interrupção na continuidade de um
osso.
• Classificação
– Quanto a extensão:
• Completa
• Incompleta.
– Quanto ao foco:
• Fechada
• Aberta ou exposta
Trauma de Extremidades
• Fraturas
– Características:
• Deformidade 
• Dor
• Tumefação e equimose
• Impotência funcional
• Fragmento exposto
• Coloração do membro (perfusão)
• Condutas Pré Hospitalares:
– Conter as hemorragias;
– Retirar anéis, relógio, pulseiras, expondo o
membro...
– Imobilizar com talas que ultrapassem as
articulações distal e proximal, levantando o
membro segurando nas duas articulações;.
– Checar pulso distal antes e após a imobilização;
Trauma de Extremidades
• Condutas Pré Hospitalares:
- Imobilizar a articulação comprometida na posição
que seja mais adequada;
- Jamais tentar mobilizar a articulação ou tentar
colocar na posição anatômica;
- Manter a área em repouso
Trauma de Extremidades
� Lesões causadas por traumas;
� Região articular;
� Provocado por um movimento que ultrapassa a
amplitude normal da articulação em uma ou mais
direções;
� Lesão dos ligamentos.
ENTORSE
� MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
� Dor contínua e localizada, variando de leve à
intensa;
� Edema;
� Equimose;
� Impossibilidade de movimentar.
ENTORSE
� MECANISMO DE ENTORSE
ENTORSE
� Lesão dos ligamentos
do complexo lateral;
� calcaneo fibular e talo-
fibular anterior (dir.)
� CLASSIFICAÇÃO
� Grau I: Dor, com dano mínimo ao ligamento;
� Grau II: Porção maior do ligamento é danificada,
que gera uma leve frouxidão da articulação.
ENTORSE
� CLASSIFICAÇÃO
� Grau III: Ruptura completa do ligamento e a
articulação fica bastante instável.
ENTORSE
LUXAÇÃO
� Lesões em que ocorre a perda da articulação
normal;
� Deformidade evidente do formato normal da
articulação;
� É o deslocamento de um ou mais ossos para
fora da sua posição normal na articulação.
LUXAÇÃO
ATENÇÃO!
� Não fazer massagens na região, nem
tentar colocar o osso no lugar.
SILVA J. G. A. & BRITO M. N. C. Entorse, Luxação, Fraturas. Belém-Pa. 2008.
� Dor intensa;
� Deformidade grosseira no local da
lesão;
� Impossibilidade de movimentação.
� MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
LUXAÇÃO
SILVA J. G. A. & BRITO M. N. C. Entorse, Luxação, Fraturas. Belém-Pa. 2008.
� MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
LUXAÇÃO
� Caracteriza-se pela perda da integridade do osso;
� Ação brusca e violenta;
� Gera graves lesões em partes moles, como
músculos, tendões, ligamentos;
� Incapacidade de movimentar a área lesionada.
FRATURAS
� TIPOS DE FRATURAS
� Fraturas Fechadas
� Não há rompimento da pele, ficando o osso no
interior do corpo;
� Fraturas Expostas
� Há rompimento da pele;
� Simultaneamente hemorragia externa, risco
iminente de infecção.
FRATURAS
� Fratura completa
(mais grave)
� Incompleta ou fissura
� CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
FRATURAS
FRATURAS
� CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
� Fratura Completa
� Quanto a linha que a fratura
fez no osso, podendo ser
oblíqua, transversal, espiral
entre outras.
FRATURAS
� CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
� Fratura Completa
� Quanto ao número de
fragmentos, pode ser
simples, dupla, múltipla e
cominutiva.
FRATURAS
� CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
� Fratura Completa Exposta
FRATURAS
� LESÃO DA COLUNA VERTEBRAL
FRATURAS
� LESÃO DA COLUNA VERTEBRAL
FRATURAS
� MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
� Dor intensa que aumenta com o
movimento;
� Edema do ponto fraturado;
� Deformidade de contorno;
� Perda de função;
� Posição anormal do membro fraturado;
ATENDIMENTO DA VÍTIMA
� RESGATE SEGURO
� RESGATE SEGURO
ATENDIMENTO DA VÍTIMA
� Aplicar tração em membros sempre que
possível;
� Dependendo das circunstâncias fazer o
alinhamento do osso;
� Imobilizar uma articulação acima e
abaixo da fratura para evitar qualquer
movimento da parte atingida.
� FRATURAS FECHADAS
ATENDIMENTO DA VÍTIMA
� Observar a perfusão nas extremidades;
� Verificar presença de pulso distal e
sensibilidade;
� Fraturas em articulações não se deve
tracionar. Imobilizar como estiver.
� FRATURAS FECHADAS
ATENDIMENTO DA VÍTIMA
� Hemorragia, risco de contaminação,
lesões de tecido moles;
� Tentar realinhar o membro;
� Estancar a hemorragia (hemostasia);
� Não tentar colocar o osso no interior da
ferida.
� FRATURAS EXPOSTAS
ATENDIMENTO DA VÍTIMA
� Prevenir a contaminação, mediante
antissepsia local, mantendo o ferimento
coberto com gaze estéril;
� Imobilizar;
� Caso não seja possível alinhar a
fratura, imobilizá-la na posição em que
estiver.
� FRATURAS EXPOSTAS
ATENDIMENTO DA VÍTIMA
� Checar a presença de pulso distal e
sensibilidade;
� Nos casos em que há ausência de
pulso distal e/ou sensibilidade, o
transporte URGENTE ao hospital é
medida prioritária.
� FRATURAS EXPOSTAS
ATENDIMENTO DA VÍTIMA
ABC do Trauma
• A-Vias Aéreas e Controle da Coluna Cervical
B-Respiração e Ventilação
Pneumotórax
Pneumotórax
Hemotórax
Trauma por Cinto de Segurança
Lesão por Cinto de Segurança
Acidente por Serra Elétrica
Politraumatizado
Ac. Motociclístico
Politraumatizado
Arma Branca
Tipos de Fraturas:
Existem dois tipos de fraturas: 
• FECHADAS: Quando o osso se quebrou, mas a pele não
foi perfurada.
• EXPOSTAS: Quando o osso está quebrado e a pele
rompida.
Deve-se desconfiar de fratura sempre que a parte
suspeita não possua aparência ou função normais ou
quando haja dor no local atingido, incapacidade de
movimentar o membro, posição anormal do mesmo ou,
ainda, sensação de atrito no local suspeito.
Classificação das Fraturas Expostas:
Classificação das Fraturas
TRATAMENTO
•Redução manual (fechada)
•Redução aberta ou Osteossíntese(cirúrgica) 
•Imobilização
•Reabilitação
Complicações
•Choque Hipovolêmico
•Síndrome da Embolia Gordurosa
•Infecção
•Lesão de Vasos e Nervos
Adjacentes
Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem 
para um paciente com fratura
Risco para déficit do volume de líquido relacionado à
hemorragia e ao choque:
�Atentar para aspecto e quantidade das drenagens,
monitorarsinais vitais com freqüência observando se há
hipotensão, pele úmida e fria, agitação, palidez.
Troca de gases prejudicada relacionada à imobilidade
e aos potenciais êmbolos pulmonares ou
gordurosos :
�Avaliar alterações no estado mental (agitação,
confusão, irritabilidade e desorientação) pode ser sinal
de hipóxia confirmando com gasometria arterial,
incentivar exercícios respiratórios.
Risco para disfunção neurovascular periférica:
�Avaliar o membro afetado para coloração e
temperatura, ouvir as queixas do paciente para
pressão na perna, avaliar sensações de dormência
no membro, observar enchimento capilar.
Risco para lesão relacionado ao tromboembolismo:
�Avaliar circulação periférica, pulsos (comparando
com outro membro), calor e edema, administrar
anticoagulantes conforme prescrição.
Risco para infecção relacionado à fratura
aberta ou à intervenção cirúrgica:
�Monitorar aspecto da lesão e drenagens,
realizar técnica asséptica nas trocas de
curativos, administrar antibióticos profiláticos,
Risco para Síndrome por Desuso relacionado à
lesão e à imobilização:
�Estimular as mudanças de decúbito e o uso do
membro imobilizado dentro dos limites
permitidos, realizar exercícios passivos das
articulações que não estão imobilizadas.
Dor aguda relacionada com o distúrbio
musculoesquelético:
�Avaliar a dor junto ao paciente pedindo que
descreva-a, administrar analgésicos conforme a
prescrição médica, orientando o paciente para
comunicar a presença de dor e realizar
manobras que aliviem a dor, aplicar
modalidades de calor ou frio conforme a
prescrição.
APARELHO GESSADO
Dispositivo de imobilização externa rígido,
moldado aos contornos do corpo.
Imobilizar uma parte do corpo em uma
posição específica e aplicar pressão uniforme
sobre o tecido mole subjacente. Também é
utilizado especificamente para imobilizar a
fratura reduzida, corrigir deformidade ou
sustentar e estabilizar as articulações
enfraquecidas.
Tipos de Aparelho Gessado
As imobilizações podem ser feitas com tala,
aparelhos de fibra de vidro e gesso
propriamente dito.
• A. G. Curto de braço (antebraquiopalmar):
estende-se da parte inferior do cotovelo até a
dobra palmar, fixado ao redor da base do polegar.
Se o polegar for incluído, ele é conhecido como
aparelho gessado em espiga de polegar .
• A. G. longo de braço (axilopalmar) : estende-se
do nível superior da dobra axilar até a dobra
palmar proximal. Em geral, o cotovelo é
imobilizado em ângulo reto.
• A. G. Toracobraquial: compreende a região
torácica, clavicular e o braço até a região
metacarpiana. Deve-se proceder à imobilização da
cintura escapular e úmero.
• A. G. Inguino-Maleolar: consiste da imobilização
desde a raiz da coxa até a região maleolar.
• A. G. Pelvi-hemipodálico: compreende desde a
região torácica até a plantar do membro afetado,
deixando o lado oposto totalmente livre. Usado
para imobilização das articulações coxofemorais,
bacia e fêmur, processos unilaterais.
• A. G. Pelvipodálico: consiste de imobilização da
região torácica até a plantar do membro afetado, do
lado oposto até a região distal do fêmur.
• A.G Curto de Perna : estende-se da parte
inferior do joelho até a base dos artelhos. O pé é
flexionado em ângulo reto até a posição neutra.
• A. G. Longo de Perna: estende-se da junção dos terços
superior e médio da coxa até a base dos artelhos. O
joelho pode ficar discretamente flexionado.
Diagnósticos de Enfermagem e Intervenções 
para o paciente com Aparelho Gessado
Integridade cutânea prejudicada relacionada
com lacerações e abrasões;
�Tratar as lacerações cutâneas e abrasões
para promover a cura.
Risco para disfunção neurovascular periférica
relacionada com as respostas fisiológicas à
lesão e efeito de compressão mecânica do
aparelho gessado;
�Monitorar a circulação, movimento e sensação
do membro afetado.
Déficit de conhecimento relacionado com a falta
de familiaridade com o aparelho gessado
(colocação, manutenção e retirada) evidenciado
por verbalização.
�Informar o paciente sobre o problema 
patológico e à finalidade e expectativas do 
regime de tratamento prescrito.
Material necessário para a confecção de uma 
Imobilização:
• malha tubular
• algodão ortopédico 
• luva de procedimento 
• gesso 
• faixa de crepe 
Cuidados de Enfermagem
Antes da Colocação
• Orientar o paciente;
• Observar condições de pele e existência
de lesões;
• Retirar a sujidade da área;
• Posicionar corretamente a parte a ser
engessada;
Cuidados Durante...
• Promover conforto ao paciente;
• Verificar se há consistência suficiente para
suportar as solicitações mecânicas previstas
(marcha, movimentação no leito);
• O acabamento é fundamental, dando ao
aparelho boa aparência e função. Deve ser
executado antes que ocorra o endurecimento do
gesso.
Cuidados Depois:
• Realizar e orientar o transporte do paciente com
aparelho gessado ainda úmido de forma correta,
segurando-o com as mãos espalmadas, evitando
depressões em seu interior; além disso, colocar
coxins;
• Preocupar com o ambiente, posicionamento e
complicações;
• Membros imobilizados: deverão estar sempre 
elevados;
• Região torácica e quadril: decúbito dorsal;
• Primeiras 24 horas: observar constantemente em 
relação à dor, edema, perfusão periférica, parestesia e 
ao posicionamento;
TRAÇÃO MUSCULO ESQUELÉTICA
Baseia-se na aplicação de uma
força, de modo a evitar
espasmos musculares,
imobilizar, reduzir e alinhar
fraturas. Pode-se obter a força
de tração pela força resultante
da aplicação de duas forças de
tração em diferentes direções.
Princípios da Tração Efetiva:
• Para que se obtenha uma tração efetiva, é preciso
que exista uma força de contra- tração, que
geralmente é o próprio peso do paciente;
• O enfermeiro deve orientar o paciente sobre o
procedimento, explicando seus objetivos;
• A tração deve ser contínua para ser efetiva, não deve
ser interrompida;
• Promover contra-tração com o posicionamento
correto do leito:
• Membros superiores: leito na horizontal;
• Membros inferiores: leito em Trendelemburg ;
• Deve-se evitar situações que
diminuam ou limitem a tração
(exemplo: mau posicionamento do
paciente; este deve estar alinhado
no centro do leito.);
• As cordas devem estar bem
esticadas, desobstruídas e sem nós;
• Os pesos devem pender livremente,
sem encostar no chão ou na cama.
A tração é usada principalmente como uma
intervenção de curto prazo até que sejam
possíveis outras modalidades, como a fixação
externa ou interna. Isso reduz o risco da
síndrome do desuso e minimiza a duração da
hospitalização, permitindo freqüentemente que o
paciente seja cuidado no ambiente domiciliar.
Tipos de Tração
• Tração Manual
• Tração Cutânea
• Tração Esquelética
Tração cutânea
Tração Transesquelética
Fixador Externo
Diagnóstico e Intervenções de 
Enfermagem para o paciente com tração:
Déficit de conhecimento relacionado com o regime
de tratamento.
�O paciente deve obter esclarecimentos sobre
tratamento e seus objetivos, para assim, melhor seguir
as orientações médicas e de enfermagem.
Mobilidade física prejudicada relacionada com o
distúrbio musculoesquelético e a tração.
�O paciente deve ser estimulado a se movimentar
dentro das suas possibilidades, utilizando o trapézio e
realizar atividades com fisioterapeuta.
Ansiedade relacionada com o estado de saúde e o
aparelho de tração.
�O paciente submetido ao tratamento com tração,
por ter seus movimentos e suas atividades
limitadas, depende da equipe de enfermagem e de
seus familiares para se movimentar, tomar banho,
vestir-se, etc; pode ficar ansioso ou até se deprimir.
Por isso, o enfermeiro tem papel essencial, para
amparar o paciente, encorajar seu enfrentamento,
encorajar sua família a promover atividades de
distração e divertimento.
Dor aguda relacionada com o distúrbio
musculoesquelético.
�O enfermeiro deve adotar todas as medidas de
prevenção do aparecimento de úlceras de pressão;
ajudar o paciente a se posicionar no leito; observar
sinais de dor; administraranalgesia prescrita.
Déficit de autocuidado, como alimentação,
banho/higiene, vestir-se/arrumar-se e/ou higiene
intima, relacionado com a tração.
�A equipe de enfermagem deve realizar e/ou auxiliar
o paciente nas suas atividades de auto cuidado,
como banhar-se( banho no leito, na maioria das
vezes), vestir-se; deixar seus objetos próximos ou
alcançá-los, mas sem interferir na sua autonomia.
COMPLICAÇÕES POTENCIAIS:
• Úlcera de pressão;
• Pneumonia;
• Constipação;
• Anorexia;
• Estase e infecção urinária;
• Estase venosa com TVP.
Monitorando e Prevenindo 
Complicações 
•O enfermeiro deve inspecionar a pele do local da
tração, para assim detectar reações alérgicas à
fita adesiva e lesões; palpar para detectar
presença de dor; estimular o paciente a se
movimentar utilizando o trapézio, prevenindo o
aparecimento de úlceras de pressão; deve ser
fornecido um colchão piramidal também.
•É preciso muita atenção para o aspecto do
local de inserção dos pinos; inspecionar se
estão presentes sinais de infecção e secreções.
•O enfermeiro deve auscultar os pulmões do
paciente, estimular exercícios respiratórios e de
tosse, para evitar complicações respiratórias.
• O paciente deve adotar uma dieta rica em
fibras e ingerir bastante líquidos para evitar
problemas de motilidade intestinal.
• A quantidade de líquidos ingeridos deve ser
monitorada e comparada com a quantidade
eliminada, pois, devido a posição de decúbito
dorsal constante, o paciente pode apresentar
estase e infecção urinária.
• Deve-se evitar também a pressão sobre os
nervos periféricos; avaliar regularmente a
sensibilidade local e estimular os movimentos.
Relatar imediatamente qualquer alteração.
• A realização do exame circulatório é essencial
(pulso periférico, coloração da pele,
enchimento capilar e temperatura da pele)
para detectar indicadores de trombose venosa
profunda.
• Atentar para queixas do paciente de
formigamento, dormência.
“A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria”
(Gandhi)
Obrigado pela Atenção!!!!!!
FACULDADE DE ENFERMAGEM
Enfª. Profª. Ana Lúcia Billig, MSc
anabillig@gmail.com
UNIVERSIDADE FEDERAL
DE RONDÔNIA

Outros materiais