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RESUMO DE TEP 1 PARA A AV2
Por: Wanderson Ricardo Nepomuceno
Os primeiros testes que surgiram foram os projetivos. Individuais e de caráter clínico, Depois surgiram os psicométricos voltados para o trabalho e para selecionar funções de soldados na guerra.
A Avaliação Psicológica é composta de diversos instrumentos:
Testes psicológicos (Psicométricos, Projetivos ou Expressivos).
Entrevistas
Dinâmica de grupo
Testes situacionais (Simula situações críticas do cargo ou prática a que a pessoa aspira ingressar).
Grafologia: É uma técnica, não um teste, porque não tem evidência científica.
Entrevistas:
Processo de interação social entre duas pessoas, na qual, uma delas, o entrevistador, tem por objetivo, a obtenção de informações do entrevistado. Tem por objetivo coletar dados objetivos e subjetivos. Não é um método científico, todavia pode ajudar na validade em alguns casos.
As entrevistas são classificadas em:
Não estruturadas ou Abertas: Não é bate papo, mas não direciona o sujeito, limita suas respostas ou frisa certos pontos.
Semi estruturadas ou semi abertas ou semi diretivas: Deixa a pessoa falar, mas permite que o entrevistador frise certos pontos ditos, ou seja, pode existir um roteiro de perguntas e temáticas para orientar a entrevista: “Fale mais sobre isso” ou “Vamos voltar para o ponto x”.
Entrevistas Estruturadas: Perguntas pré-estabelecidas cuja resposta pode ser “SIM” ou NÃO”: “Você é casada?”. “Viaja de avião mais de 10 vezes por ano?”.
Entrevista Situacional: Quando não há possibilidade ou viabilidade de realizar um teste situacional, o entrevistador faz perguntas sobre situações atípicas ou críticas envolvendo o cargo pretendido ou já ocupado, para verificar como o entrevistado se sairia diante daquela situação. Ex.: O detector de metais acusa que uma das pessoas está carregando metal consigo, mas este diz ter um marca-passo, mas não possui nenhum documento que ateste, como você procederia?
Contextos das entrevistas:
Entrevistas Clínicas: Conjunto de técnicas de investigação de tempo delimitado, dirigido por um entrevistador treinado que utiliza conhecimentos psicológicos em uma relação profissional, com o objetivo de descrever e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistêmicos (Indivíduo, casal, família e rede social), em um processo que visa fazer recomendações, encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção em benefício das pessoas entrevistadas. É a única técnica capaz de testar os limites de aparentes contradições e de tornar explícitas, características indicadas pelos instrumentos padronizados, dando a eles, qualidade clínica. Neste contexto, as entrevistas não estruturadas e semi estruturadas são melhores, que as estruturadas, pois permitem criar um vínculo e a pessoa se expõe mais e revela mais dados que numa entrevista estruturada.
Entrevistas Organizacionais: Trata-se de uma entrevista com os candidatos a um cargo. Como sendo apenas um instrumento de avaliação, ela pode reforçar ou ajudar a elucidar certas contradições apontadas por outros instrumentos. Nela, o candidato responderá questões que tem por objetivo identificar se o candidato reúne características de personalidade em escala adequada e se reúne as habilidades concernentes ao cargo que ele aspira. Entrevistas Não estruturadas não são boas, pois o entrevistado pode já vir com um discurso pronto: “Sou pró ativo, sou responsável, gosto de trabalhar em equipe e adoro desafios”.
Dinâmica de grupo: 
As dinâmicas são atividades simples, mas com detalhes que tornam-na complexa de ser resolvida (Pouco tempo, por exemplo). O que se busca não é a realização da tarefa, em si, mas de que modo ela será resolvida. A maneira como esta tarefa é realizada, aponta para características individuais como: Liderança, agressividade, abnegação, competitividade, insubordinação, etc.
Testes psicológicos:
	Instrumento da avaliação psicológica.
Psicométricos: Existem graças a Psicometria, que é a ciência de construir instrumentos psicológicos de avaliação quantitativa.
Testes psicométricos são quantitativos ou seja números são criadas escalas. E as respostas transformadas em números. 
Estrutura estruturada. Ou seja as respostas só podem ser aquelas pré determinadas. 
Estímulos concretos. Medem uma coisa de cada vez em cada item. Cada item é avaliado de cada vez. 
Perspectiva: Teoria dos tipos e traços: todos tem os mesmos traços o que muda é o grau.
Respostas estruturadas: Em uma escala que vai de sempre a nunca.
O traço ou tipo da personalidade medida costuma permanecer por um tempo, a fidedignidade pode e deve se fazer presente.
Instruções padronizadas: comparação com uma tabela. Aplicação difícil mas levantamento fácil. Porque é quantitativo, basta saber somar e subtrair. 
Projetivo e expressivos 
São semi estruturados ou livres pois são atribuídos significados a imagens ambíguas.
A Personalidade é um todo, seus aspectos não podem ser separados.
Cada indivíduo é único em personalidade.
Respostas livres, podemos responder o que quisermos de acordo com nossa interpretação.
Aplicação simples é fácil instruir. Mas o levantamento é mais complexo porque n tem medida, é qualitativo e é sujeito a maior margem de erro.
Avalia aquele momento, então não é fidedigno.
Diferença entre Testes projetivos e expressivos:
Projetivo: avaliamos a resposta. O que a pessoa percebe.
Expressivo: técnicas gráficas, com base na qualidade do que a a pessoa ´produz. Tipo o teste palográfico, que avalia a velocidade, uniformidade, distancia, firmeza e posição vertical dos traços.
Evidencias de validade:
Validade: (teste como todo) quando mede o que se propõe medir mas pra isso é preciso que ele tenha aprovação do SATEPSI com base em 5 evidencias de validade:
Evidência de validade baseada em conteúdo: foco nos itens, os itens precisam medir o que se propõe a medir. 
Evidência de validade baseada em Processo de resposta: Saber o processo mental para chegar a resposta, comum em testes cognitivos. Aqui não é importante a resposta e sim como se chegou a resposta.
Evidência de validade baseada na estrutura interna: A forma como os itens se organizam no teste. Típico de teste psicométricos. A organização dos itens, por exemplo: o 2n 5 10 avaliam um traço, o 50, 47, 21 avaliam outro traço. Basicamente é como estão organizados internamente os itens do teste.
Evidência de validade baseada em outras variáveis: Quando queremos validar um teste que construímos. Aplicamos um teste com validade já reconhecida. Os resultados do meu (a ser validado) e do instrumento já validado cientificamente (Não precisa ser um teste) tem que apontar para as mesmas coisas. 
Evidência de validade baseada em evidencias futuras: Estudo longitudinal: quando construímos o teste n podemos afirmar na hora que ele de fato atingiu o objetivo. O resultado só poderá ser constatado um bom tempo mais tarde.
Fidedignidade: Se o teste consegue manter os mesmos resultados por um longo. Aplica-se a testes psicométricos, pois estes se baseiam na teoria dos tipos e traços, logo, seus resultados permanecem por um tempo.
Preparação do ambiente para um teste psicológico:
Antes de aplicar um teste, você deve estar atento às condições nas quais o indivíduo ou o ambiente se encontram. Os fatores externos podem influenciar no resultado também (Em maior ou menor escala, dependendo do teste).
Fatores individuais: Fome, cansaço, desconforto com o lápis, com a cadeira.
Fatores ambientais: Interrupções -> É preciso dominar os instrumentos para não ficar interrompendo, e é preciso passar as informações exatamente como no manual para não perder o crivo ou contaminar o teste, ruídos (telefone, clicks de caneta, chiclete estourando), iluminação, tamanho da mesa (No caso de ser pequena para não comportar todo o instrumento do teste), sulcos da mesa que podem atrapalhar em testes expressivos tipo o palográfico.
Sobre remarcação em virtude de interferências:
Caso percebaque houve um estímulo externo que não prejudique a produção dá para manter, caso contrário assim como pode ocorrer com os fatores internos como o sono, doença, etc. Aí tem que ser remarcado. 
No caso dos fatores internos, o tempo de remarcação requer a resolução daquele problema, então não tem tempo fixo, exceto em casos expressos por algum agente da lei.
Profissões ou habilidades dos testados também influencia nos resultados. Um desenhista por exemplo teria resultados que revelariam mais sobre sua prática com o desenho que com o que o teste HTP apontaria.