Resenha Filme SÓCRATES

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Resenha apresentado á disciplina de Introdução e Historia do Direito, do curso de Direito.
RESENHA DO FILME SÓCRATES
	Ao assistir o filme Sócrates do diretor Roberto Rossellin é possível perceber que o filósofo Sócrates foi considerado um louco pela sociedade na época em que viveu, pois muitas vezes manter-se tranqüilo e confiante em meio às barbáries que ocorriam como exemplo a morte de dois mil homens ocorrido no período, e por sempre se manter focado em ensinar aos atenienses.
	Sócrates se preocupava em pregar os seus ensinamentos deixando inclusive de segundo plano a sua família. Ao comentar sobre um fato ocorrido, o filósofo disse que as duas pessoas que haviam falecido eram seus discípulos e morreram porque se mantiveram em silêncio e não fizeram uso da razão. Sócrates levava as pessoas a pensar, refletir e aprender a buscar a verdade. Utilizava oratórias para o convencimento.
	A sociedade na sua época era pautada na crença aos deuses, suas leis eram de acordo com os seus mandamentos. Aquele que não seguisse ou discordasse de uma crença religiosa era considerado impuro e era severamente punido. Sócrates em um de seus ensinamentos pregava que eram as nuvens que provinham às chuvas, e não um deus, como a sociedade acreditava, que era o deus dos deuses.
	Segundo Sócrates a alma torna-se cega ao encontrar os detalhes da verdade, assim como ficamos quase cegos ao olhar diretamente para o sol, buscando vê-lo em sua totalidade. De acordo com o filósofo não conseguimos ver a perfeição dos detalhes de frente, ou seja, diretamente.
	O filósofo defende o poder do povo, do exercício da cidadania. O poder público não poderia ser escolhido por sorteio – dizia Sócrates – a política é difícil e nela deve prevalecer a justiça – dialoga ele com os atenienses. Sócrates não acreditava nas crenças religiosas. Ele propôs novas crenças, que neste sentido aplica-se no surgimento das ciências.
	Ao final do filme Sócrates é morto por eleição popular e democrática, seus ensinamentos e pregações foram considerados inúteis e incabíveis diante à sociedade.